Os piratas informáticos publicaram dados como endereços,
números de documentos e telefones pessoais tanto de Jair Bolsonaro como
de familiares e ministros.
O Presidente do Brasil, três filhos seus e ministros que fazem parte
do Governo brasileiro tiveram dados pessoais divulgados no Twitter pelo grupo de hackers Anonymous Brasil, nesta madrugada.
Segundo informações publicadas pelos meios de comunicação locais, os
hackers publicaram dados cadastrais, como endereços, números de
documentos e telefones pessoais dos atingidos em links, entretanto
apagados pela rede social Além de Jair Bolsonaro, foram alvo do ataque
os seus filhos envolvidos na atividade política, Flávio, Eduardo e
Carlos Bolsonaro.
Também tiveram informações pessoais divulgadas os ministros da
Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e Direitos Humanos,
Damares Alves, além de outros apoiantes conhecidos do Presidente
brasileiro como o empresário Luciano Hang.
O Partido dos Trabalhadores (PT), que faz oposição ao Governo,
destacou esta manhã, também no Twitter, uma reportagem de um site de
notícias, chamado Diário do Centro do Mundo, sobre uma alegada tentativa de filiação
ocorrida no seu sistema interno que usou o nome, dados e documentos do
Presidente brasileiro, atualmente sem partido, e de seu filho Carlos
Bolsonaro, filiado no partido Republicanos.
Juntamente com a reportagem, o PT informou que os pedidos de filiação foram indeferidos.
Na sua conta no Twitter, Carlos Bolsonaro confirmou a divulgação das
suas informações pessoais. “A turma ‘pró-democracia’ vazou meus dados
pessoais e de outros na Internet. Após vermos violações do direito à
livre expressão, agora ferem a privacidade. Sob a desculpa de ‘combater o
mal’, justificam seus crimes e fazem justamente aquilo que nos acusam, mas nunca provam!”, escreveu.
Segundo informações publicadas pelo portal de notícias brasileiro
UOL, o Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil vai
investigar o caso.
Um general que ocupa o cargo de diretor do Departamento de Segurança
da Informação (DSI), Antônio Carlos de Oliveira Freitas, disse ao portal
que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) está a averiguar o
incidente, mas a investigação para saber quem divulgou as informações
requer participação da polícia.
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