A organização de escotismo Boy Scouts of America vai ter de
responder pelas 10.000 acusações de abuso sexual de crianças a seu
cargo.

De acordo com o Expresso,
o comité de representantes dos queixosos esperava ter 7.000 queixas
entregues até novembro do ano passado. No entanto, James Stang, da firma
de advogados que os representa – Pachulski Stang & Jones LLP,
forneceu o número atualizado para 10.000 durante uma audiência do tribunal.
A Boy Scouts of America é um dos vários grupos sem fins lucrativos a
abrirem falência nos anos mais recentes por terem negligenciado as
acusações de abusos sexuais de que eram acusados. Estão em causa também
as transferências de bens, que terão entretanto sido feitas de forma
pouco clara e que, segundo o processo, privam as vítimas de abuso de virem a receber compensação monetária.
No início deste ano, Roger Mosby, chefe executivo da organização,
afirmou que o grupo “se preocupa profundamente com todas as vítimas de
abuso e desculpa-se com sinceridade perante qualquer pessoa que tenha
sido abusada durante o tempo que passou no escutismo”.
Apesar disso, acrescentou que o processo de insolvência vai distribuir compensação equitável por todas as vítimas, mantendo a missão da organização.
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