sexta-feira, 22 de maio de 2015

5 descobertas arqueológicas macabras que intrigam especialistas

Nos filmes, o passado parece um lugar bonito, cheio de castelos e vestidos pomposos, embora com um toque de preconceito e guerra por todos os lados. Mas a realidade é que pode ser muito pior, como essas descobertas arqueológicas mostram.

5. Os bébés Ychsma mortos

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Em 2012, arqueólogos descobriram uma pequena câmara de sepultamento no antigo sítio peruano de Pachacamac, com ossadas de 3.000 anos de idade do povo pré-inca Ychsma. Havia pelo menos 80 múmias ali.
A câmara oval era separada em duas seções aninhadas, com os esqueletos em posição fetal e acompanhados de máscaras bisonhas de madeira. Além disso, cerca de 12 bebês mortos estavam dispostos em um círculo em torno das múmias. Sério.
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Os Ychsma não são um povo bem conhecido, por isso os pesquisadores não têm certeza qual foi o propósito de tudo isso.
Seu melhor palpite é que as pessoas sepultadas lá dentro sofriam de doenças, e foram atraídas para o local com promessas de uma cura milagrosa. Quando isso não funcionou e eles morreram, foram dispostos nesta configuração peculiar. Ainda não está claro se os bebês também foram vítimas da doença, ou se fizeram parte de algum tipo de sacrifício para facilitar a passagem das múmias para a vida após a morte.

4. Enterros zumbis e vampirescos

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Nossos antepassados europeus eram ainda mais preocupados com mortos-vivos do que nós. Na Irlanda, em particular, quando alguém suspeitava de um possível “zumbi”, se certificava de que seu esqueleto ficasse muito bem enterrado.
A foto acima mostra o que aconteceu a cavalheiros do século 8 cujos restos mortais foram recentemente descobertos em Kilteasheen. Eles foram encontrados enterrados lado a lado com grandes pedras pretas enfiadas em suas bocas. A evidência deixa claro que eles não estavam enterrados juntos inicialmente – foram transferidos de diferentes locais e colocados juntos de propósito. Esta forma de sepultamento é chamada de “enterro desviante”, e foi provavelmente feita em pessoas consideradas uma ameaça à sociedade, como estupradores, assassinos, vítimas de assassinos (o que parece um pouco injusto) e pessoas que morriam de doenças inexplicáveis.
Por quê? Bem, estas eram as pessoas mais propensas a virar um zumbi depois da morte. A pedra garantia que os seres reanimados não mordessem seu caminho através da sepultura.
Mais para frente, quando a moda zumbi passou, as pessoas começaram a crer que vampiros ressurgiriam de seus túmulos, e passaram a colocar uma estaca no coração dos suspeitos, post-mortem (ou assim esperamos).
descobertas arqueologicas macabras 4
O esqueleto acima, da Bulgária, foi sepultado como um “vampiro”. Os restos são de um homem em seus 40 e poucos anos com uma ponta de metal no coração. Sua perna esquerda também foi amputada e colocada ao seu lado, presumivelmente porque Drácula é consideravelmente menos assustador quando vem para cima de você mancando.
Abaixo, você confere outro “vampiro” enterrado, desta vez decapitado. Sua cabeça decepada foi colocada entre as suas pernas, condenando-o a uma eternidade que só pode ser considerada miseravelmente desconfortável.
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3. O mistério do massacre de Forte de Sandby

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Arqueólogos estavam desenterrando peças antigas de argila em uma ilha ao largo da costa da Suécia, quando tropeçaram em uma cena saída de um filme de terror: um antigo forte circular do século 5 repleto de corpos, quase todos em posições que sugeriam que morreram de repente.
O local, conhecido formalmente como Forte de Sandby, é estranhamente similar às ruínas de Pompeia: a cena inteira parece congelada no tempo, com tudo deixado exatamente do jeito que era no dia em que seja-lá-o-que-for aconteceu.
E como a Suécia não é particularmente conhecida por seus vulcões, os pesquisadores suspeitam de que foram nossos antepassados escandinavos que causaram o massacre que preservou as dezenas de mortos. O que sobrou foi uma cena de um crime muito macabro.
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A partir das evidências recolhidas, os cientistas acreditam que os moradores da cidade na época foram tomados inteiramente de surpresa, e mal tiveram tempo de piscar antes de serem derrubados onde estavam. Alguns corpos foram encontrados na porta de sua cabana, mortos tentando fugir. Um homem mais velho foi cortado no meio de um corredor. Um adulto e uma criança pequena foram brutalmente assassinados e seus esqueletos caíram ou foram atirados em uma lareira a lenha.
Os arqueólogos também encontraram diversos artefatos valiosos (caixas de joias, pérolas, broches dourados etc) que parecem indicar que as pessoas do forte eram ricas, ou pelo menos especializadas em fazer joias.
Por que alguém iria organizar um ataque supereficiente em uma cidade fortificada e não levar todo o tesouro consigo? Será que a cidade escondia um tesouro ainda maior, e os atacantes não conseguiram levar tudo? E porque ninguém que passou por ali depois levou quaisquer dos objetos de valor após a poeira baixar?
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As perguntas são infinitas. Os pesquisadores nem sequer sabem quem foi o vilão histórico por trás do ataque (algum escandinavo pré-Viking ainda pior que o povo que o sucedeu?), mas estão certamente usando todo seu poder CSI para descobrir exatamente o que aconteceu nesse forte misterioso. Quando eu também ficar sabendo, pode deixar que te conto.

2. Mulheres decapitadas de Shaanxi

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A maioria das expedições arqueológicas encontra um monte de potes e alguns ossos, mas às vezes você dá sorte (ou azar) e acaba cruzando com 80 cabeças decapitadas.
Foi o que uma equipe descobriu na província de Shaanxi, na China: o local de um massacre de 4.300 anos de idade. Eles escavaram dezenas cabeças de dois poços separados e espalhados por uma parede antiga. Todas pertenciam a mulheres jovens, presumivelmente capturadas durante violência étnica ou tribal, e utilizadas como sacrifício humano. Esta teoria é apoiada pelo fato de que os cientistas não foram capazes de localizar os corpos das referidas decepadas.
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A maioria dos crânios mostrava sinais de incêndio e trauma contundente, o que sugere que as mulheres foram atingidas na cabeça e queimadas antes de serem enterradas. Estas decapitações em massa provavelmente fizeram parte de uma cerimônia para abençoar a fundação do muro, construído para proteger os habitantes da cidade neolítica de Shimao.
Shimao, aliás, foi construída durante a dinastia Xia e acabou abandonada apenas cerca de 300 anos depois. Vamos arriscar um palpite de que este abandono rápido teve algo a ver com o fato de que eles enterraram 80 crânios de seus inimigos nos muros da cidade.

1. O “alien” do Atacama

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O deserto do Atacama é inóspito ao ponto da NASA usá-lo para testar seus equipamentos destinados a Marte. Para você ter uma noção do quanto, a pouca água da região vem com arsênico. Por mais inabitável que a região pareça, no entanto, é um bom campo de pesquisa para arqueólogos.
O deserto é uma verdadeira mina de ouro para a profissão, uma vez que suas condições são ótimas para preservar pessoas mortas antigas. Mas só pessoas, certo? Não aliens.
Ainda assim, um foi (aparentemente) descoberto no Atacama:
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Se eu sou arqueólogo e me deparo com isso, tenho certeza de que é uma pegadinha. Um souvenir de parque temático foi colocado ali por um colega que quer me ver em pânico. Mas esse não foi o caso. A foto é de uma múmia real, e nada alienígena.
Nosso amiguinho, chamado pelos pesquisadores de “Ata” (de “Atacama”), tem uma aparência estranha (a mandíbula e face subdesenvolvida, os 15 centímetros de comprimento e o fato de que tem apenas 10 costelas em vez de 12), mas é totalmente humano.
Os cientistas acreditam que o pobre Ata não é nem antigo – uma análise mostra que provavelmente morreu apenas algumas décadas atrás. A razão por trás de sua aparência pouco convencional ainda está em debate: alguns dizem que é um feto abortado, severamente malformado. Há também evidências de que ele pode ter tido 6 a 8 anos de idade no momento da sua morte, e sofria de uma forma extrema de nanismo, progeria ou outra doença que pode ter sido responsável pelo seu aspecto. De qualquer maneira, estamos quase certos de que você não vai acordar à noite com um indivíduo pequeno como esse escalando seu travesseiro com uma sonda.

Fonte: http://hypescience.com/5-descobertas-arqueologicas-macabras-que-tem-intrigado-especialistas/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Estados Unidos lança avião espacial para nova missão com objetivos desconhecidos

EUA lançam avião espacial para nova missão com objetivos desconhecidos
A Força Aérea dos Estados Unidos lançou hoje a quarta missão do avião espacial não tripulado x-37B, que vai orbitar a Terra com objetivos não revelados pelas autoridades norte-americanas. 
O X-37B foi lançado hoje de Cabo Canaveral (Florida) às 15:05, segundo uma emissão da televisão da agência espacial norte-americana (NASA). 
A maior parte da informação sobre o avião espacial não tripulado é reservada e os objetivos e duração da missão são desconhecidos. 
Em dezembro de 2010, o avião espacial completou com êxito a sua primeira missão ao regressar à Terra depois de mais de sete meses de provas no espaço. 
A Força Aérea não revelou a trajetória orbital do avião desenvolvido em conjunto com a Boeing, nem as experiências que realiza no espaço. 
Alguns peritos têm salientado que aquele avião espacial poderá ser utilizado no futuro para espionagem.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=773826

Bullying leva pais a tirarem vítima da escola

Os pais acusam a escola de não terem tomado medidas para proteger criança de dez anos. O presumível agressor, apurou o PÚBLICO, foi sinalizado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Seixal por "comportamentos graves com risco para terceiros".
 
Miguel Manso/Arquivo 

Uma menina de dez anos de idade a frequentar o 5.º ano de escolaridade deixou de ir às aulas a 4 de Maio, por decisão dos pais, que acusam a direcção do agrupamento de Escolas de Vale de Milhaços, em Corroios, de “não ter tomado qualquer medida para proteger” a filha de “agressões físicas e psicológicas” praticadas ao longo de meses por um colega. Ao que o PÚBLICO apurou, trata-se de um rapaz três anos mais velho, sinalizado na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Seixal por “comportamentos graves com risco para terceiros”.

De acordo com Teresa Braz, mãe de F., a criança que alegadamente foi vítima de agressões, desde o início do ano lectivo que se registaram problemas entre o aluno mais velho e outros colegas, que deram origem a queixas pontuais de encarregados de educação. Até que, em Janeiro, “a maior parte dos pais das crianças da turma” subscreveu uma carta em que alertava formalmente a direcção da escola para as agressões reiteradas e apelava para que fossem tomadas medidas para evitar que a situação se mantivesse. No mesmo mês, Teresa Braz apresentou queixa na PSP e pediu o envio do processo para o Tribunal do Seixal (onde viria a ser ouvida, em Abril).

Segundo diz, apesar dos apelos “a escola não salvaguardou a segurança da filha e dos restantes alunos e as agressões continuaram”. “O D. deu-lhe bofetadas, pontapés, torceu-lhe um braço, empurrou-a, fazendo-a cair numa estrutura de cimento circular de onde tiveram de ser os colegas a tirá-la…”, enumera.

Conta que foi apenas depois de várias tentativas para resolver o problema – falando pessoalmente com o director de turma, com vários professores, com uma adjunta da direcção e com o próprio rapaz (a quem disse ter pedido que parasse de agredir a filha) – e após a décima agressão física e novas ameaças a F., a 29 de Abril que ela e o marido decidiram tirar a menina da escola.

Foram à CPCJ sinalizar que a criança iria deixar de frequentar as aulas, mas que continuaria a estudar e a deslocar-se ao estabelecimento de ensino para fazer os testes de avaliação, pelo que não se tratava de uma situação de abandono da escolaridade de obrigatória, mas de uma medida de protecção. Na mesma altura apresentaram nova queixa PSP e enviaram cartas para o Ministério da Educação e Ciência, para a directora do agrupamento, para o director de turma e para todos os professores, dando conta da decisão tomada. Terão informado ainda a direcção de que não arranjariam “um atestado médico falso para justificar as faltas, que irão explicar, oficialmente, como resultando da necessidade de protecção”.

Depois disso, Teresa Braz e o marido ainda chegaram a reunir-se, no dia 15 de Maio, com a directora do agrupamento, que, segundo contam, tentou convencê-los a levar a filha à escola, algo que recusaram, “por falta de garantias de que a situação se modificaria”. Afirmam que na altura já tinham conhecimento informal de que o rapaz teria deixado de frequentar a escola, por iniciativa própria, depois da publicação de uma notícia sobre as agressões publicada no diário Correio da Manhã, a 7 de Maio. Algo que não lhes oferecia qualquer segurança, dizem, na medida em que “ele poderia regressar a qualquer momento”.

“Tenho conhecimento de que aquele menino de 13 anos tem problemas, está a ser acompanhado por uma pedopsiquiatra e causa problemas desde que entrou no 1.º ano. Acho muito bem que o protejam e lhe dêem oportunidades, como disse a directora, mas não podem deixar de proteger igualmente as restantes crianças”, afirma.

Ao que o PÚBLICO apurou, a criança de 13 anos esteve sinalizada na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Seixal por “comportamentos graves com risco para terceiros”. O processo que corria foi, no entanto, arquivado por “incumprimento reiterado” por parte da família – do jovem ou dos pais – e remetido ao Tribunal do Seixal em 26 de Junho de 2014. Não foi possível obter informações sobre o processo junto do tribunal, por ser este um processo judicial relativo a um menor.

“O processo de promoção e protecção foi remetido a tribunal por incumprimento reiterado do acordo de promoção, sendo que neste momento a CPCJ desconhece a situação actual do processo”, disse ao PÚBLICO a presidente da CPCJ Carla Silva que informou, por outro lado, que a CPCJ do Seixal não tem situações sinalizadas por bullying.

Segundo Teresa Braz, o MEC remeteu o caso para a Direcção de Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo, que nesta quinta-feira a notificou de que estava a acompanhar o processo e que havia sido dado um prazo de dez dias à directora do agrupamento de escolas para se pronunciar sobre o assunto.

O PÚBLICO tentou falar com a directora do agrupamento, Ana Sofia Dias, e com a adjunta da direcção que terá acompanhado o caso, Glória Martins, mas estas fizeram saber que não estavam disponíveis para prestar declarações.

A Inspecção Geral da Educação e Ciência tem em curso um processo de averiguações.

Fonte: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/bullying-leva-pais-a-tirarem-vitima-da-escola-1696437

Polícia britânica recebeu queixas de abuso sexual contra 261 figuras públicas

A polícia britânica disse na quarta-feira ter recebido queixas relativas a abuso sexual de menores contra 261 figuras públicas, incluindo 76 políticos, desde o escândalo Jimmy Savile, quando o falecido apresentador da BBC foi denunciado por pedofilia.
Uma revisão das investigações pelas forças policiais identificou 1.433 suspeitos -- todos homens -- em casos de alegado abuso sexual por parte de proeminentes figuras públicas ou pessoas em instituições como escolas e hospitais.
Das 261 figuras públicas, 135 são do mundo da televisão, cinema ou rádio, 76 são políticos locais e nacionais, 43 da indústria musical e sete do desporto.
As investigações referem-se a 357 diferentes instituições, incluindo 154 escolas, 75 casas de crianças, 40 instituições religiosas e 14 estabelecimentos médicos, segundo o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia.
No geral, houve um aumento de 71 por cento de queixas de abuso sexual de crianças desde 2012, quando o falecido Jimmy Savile, famoso apresentador da BBC foi exposto como pedófilo e predador.
Savile, que morreu em 2011 com 84 anos, é suspeito de ter abusado de crianças a partir dos oito anos durante mais de cinquenta anos, muitas vezes, em instituições como escolas e hospitais, onde trabalhou como voluntário.
"Estes números são gritantes. Eles indicam a escala de abusos de crianças com que a polícia está a lidar", disse Simon Bailey, que está a liderar a avaliação do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia.
"Muitas vítimas têm agora confiança para denunciar abusos, sabendo que vamos trata-lo com sensibilidade, respeito e ouvi-los", acrescentou.
O Governo anunciou o ano passado que foi aberto um inquérito independente para analisar a forma como as instituições e os organismos públicos trataram crianças nas últimas décadas. 

Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=830329&tm=7&layout=121&visual=49

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Google é acusado de permitir piadas sobre pedofilia em serviço para crianças

Pela segunda vez o Google terá de se explicar acerca do YouTube Kids, versão do site de vídeos que tem o público infantil como público-alvo.

 

Google é acusado de permitir piadas sobre pedofilia em serviço para criançasGrupos de defesa da infância e dos consumidores contactaram a comissão federal do comércio americana (FTC, na sigla em inglês) para reclamar que o Kids está repleto de conteúdo considerado inadequado para os pequenos, conforme relata o Wall Street Journal.

Entre os exemplos apresentados pela Campaign for a Commercial-Free Childhood e pela Center for Digital Democracy contam desenhos com linguagem explicitamente sexual, piadas sobre pedofilia e uso de drogas; actividades como malabarismos com facas, experiências que envolvem ácidos de bateria; além de discussões adultas sobre violência familiar, pornografia e suicídio infantil.

Tudo isso foi exemplificado através de um vídeo levado à justiça. Nele, aparecem apenas imagens encontradas a 5 de Maio.

A FTC confirmou ao WSJ ter recebido as reclamações, mas informou que as investigações serão realizadas de forma privada.

No mês passado, o serviço infantil do Google esteve envolvido noutra polêmica: grupos similares aos que reclamam agora acusaram a companhia de usar o YouTube Kids para promover propagandas desleais e enganosas.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=773543

O Islão - Esse grande medo

Ahmed Abbadi, investigador e secretário-geral da Liga dos Ulemas

Carolyn Kaster

O historiador Jaime Nogueira Pinto entrevistou, nas vésperas do lançamento do seu novo livro "O Islão e o Ocidente", Ahmed Abbadi, líder islâmico e secretário-geral da Liga dos Ulemas. A entrevista, publicada originalmente na Revista do Expresso, passa a estar disponível também na sua edição online.

Foi lançado na passada sexta-feira o livro do historiador Jaime Nogueira Pinto que aborda, sem preconceitos e sem clichés, o assunto do Isão e do Ocidente. Esse é mesmo o título da obra - a que se acrescenta o subtítulo A Grande Discórdia - que a editora Dom Queixou publicou e onde se pretende responder à pergunta: como é que uma religião monoteísta, que produziu uma civilização próspera, culta e tolerante, está hoje “reduzida no imaginário ocidental” a uma ideia de fanatismo e intolerância.

Foi assim que Ricardo Costa, diretor do Expresso, sugeriu o livro no Expresso Curto desta quarta-feira, onde remete o leitor para a entrevista publicada na Revista E de sábado passado e que aqui agora também se apresenta, ao investigador Ahmed Abbadi, secretário-geral da Liga dos Ulemas, feita pelo próprio Jaime Nogueira Pinto para o Expresso.

A conversa teve lugar no passado mês de abril, em Marrocos. O professor Ahmed Abbadi é doutorado em Estudos Islâmicos pela Universidade Qaddi Ayyad de Marraquexe, onde leciona Religiões Comparadas e História do Pensamento Islâmico. Integra, desde 1995, um programa de cooperação com a DePaul University de Chicago como professor de Sociologia Norte-Africana. Em 2004, foi nomeado pelo rei Mohammed VI diretor dos Negócios Islâmicos e é, desde 2006, secretário-geral da Liga dos Ulemas de Marrocos.

Professor Abbadi, acha que há uma guerra de civilizações entre o Islão e o Ocidente? É um perigo real, é um cliché? E se é um cliché, será verdadeiro ou falso?

Há pessoas a quem esta guerra beneficia, por isso deitam achas para a fogueira. Mas o princípio comum ao Cristianismo e ao Islão, ou à civilização judaico-cristã e à civilização islâmica, é o do reconhecimento mútuo. É esse o registo em que se inscreve o Corão.

Portanto, na sua opinião, haverá pessoas que ganham com a ‘guerra de civilizações’ e que por isso fazem o possível para que se instale essa visão de confronto.

Absolutamente. Estão a atear e a alimentar a fogueira, apesar de o espírito ser mais o do reconhecimento mútuo, da aproximação, da complementaridade. Há momentos históricos, como durante o califado de Córdova, em que se viveu muito esse espírito. E foi um dos períodos mais ricos da história comum das nossas civilizações. Os seres humanos, por viverem experiências diferentes e enfrentarem diversos desafios, ganham outras capacidades, que não deixam de ser complementares. Não podemos, contudo, tirar partido dessa diversidade e complementaridade se não chegarmos ao reconhecimento mútuo, se não nos reencontrarmos, se não tivermos a humildade construtiva de nos aproximarmos uns dos outros para podermos usufruir das experiências acumuladas ao longo dos séculos. Esta seria, idealmente, a natureza das coisas... Mas há um veneno, uma toxina, que é o medo, que se instala nos nossos corações e os corrói, assim como corrói as civilizações e gera reações negativas. Daí assistirmos a excessos e à legitimação desses excessos. Se, por exemplo, perguntarmos ao Ocidente as razões da colonização, dir-nos-ão que era de uma missão civilizacional que se tratava...

É como em toda a ação humana, uma mistura de idealismo, de egoísmo, de religião, de saque... É sempre uma mistura.

O facto de se encontrarem todas essas justificações vai gerar, do nosso lado, uma série de reações. E as nossas brutalidades são depois também legitimadas pela vontade de nos libertarmos, de nos descolonizarmos, de conquistarmos uma independência mais afirmativa, mais condizente com o nosso orgulho. Vão sempre encontrar-se razões para justificar as brutalidades de parte a parte. Mas acho que já é tempo de pôr em marcha um movimento de equidade e reconciliação intercivilizacional, para que possamos sarar as feridas do passado — que são recíprocas e se vão sedimentando nos respetivos subconscientes. Temos que fazer esse exorcismo, essa reconciliação; sair da tensão em que vivemos e voltar à interdependência e ao reconhecimento mútuo.

Não acha que a reconstituição desse diálogo antigo de que fala seria mais fácil entre pessoas com algum sentido da fé e do sagrado? No caso do “Charlie Hebdo”, os caricaturistas praticavam sistematicamente agressões às crenças de um grande número de pessoas, justificando-as com a liberdade de expressão aquilo a que nos EUA se chama hate crime. Faziam-no não só com os muçulmanos, mas também com os católicos. E nem todos estarão dispostos a “dar a outra face”...

Acho que nada, absolutamente nada, legitima a violência e a brutalidade. Aquilo que nos devia preocupar é o laxismo educativo, formativo e mediático... Devíamos estar atentos a estas tendências que vão crescendo, não só no Ocidente, mas também no Oriente. Começam de uma forma que pode parecer inofensiva, mas pouco a pouco avolumam-se e transformam-se numa avalancha. Por isso, em primeiro lugar, temos de aprender a estar atentos a estes fenómenos que crescem e que, se não forem detetados de início, podem gerar atos abomináveis. Gostava de sublinhar que a exclusão piora muito estas situações, favorece o crescimento destas gangrenas. Por isso, precisamos de acompanhar estes fenómenos para os podermos cortar pela raiz, para podermos intervir no momento certo, de modo a que não cheguem a desenvolver-se. O que se passou em Paris não é mais do que uma amostra do que se passa diariamente no Médio Oriente ou nos Estados Unidos ou na Ásia. De um lado e de outro. Na Birmânia, por exemplo, assistimos a uma eliminação sistemática dos muçulmanos. A mesma coisa na África Central, na Bósnia, no Kosovo... No Paquistão, na Nigéria e no Quénia vemos, ao invés, atos de violência praticados contra não-muçulmanos. E isto tem que ver com o facto de não nos conhecermos, de não conhecermos o outro, de nos faltar a noção da realidade internacional, da necessidade de vivermos juntos. A verdade é que precisamos uns dos outros para nos completarmos. A atitude de confronto só reforça o veneno do medo, a toxina do medo, que é o que temos que erradicar para podermos assegurar um futuro mais radioso.

Em novembro de 2014, contaram-se mais ou menos 5000 vítimas do terrorismo jiadista. Praticamente todas muçulmanas, na sua maioria da Nigéria ou do Médio Oriente, mas morreram também muitos cristãos. O Ocidente só quase reage quando os massacres se passam aqui à porta. Alguns media exploram uma dialética arriscada, que consiste em apresentar sempre o ‘outro religioso’ como o inimigo, o perigoso, o subdesenvolvido. Hoje, no Ocidente, a ideia que a comunicação social passa do Islão e dos muçulmanos é que são todos fanáticos, que professam uma religião que prega o ódio aos não-crentes e aos crentes de outros credos. Não penso que seja assim, julgo que os muçulmanos responsáveis por estas ações e massacres usam a religião como um instrumento de manipulação política, ao serviço de uma estratégia política e mesmo geopolítica.

Há um versículo comum na Tora e no Corão que diz: “Quem mata uma alma, mata todas as almas humanas. E quem salva uma alma salva-as a todas.” Uma alma, quer seja muçulmana, cristã, ateia ou de qualquer outra confissão, é sempre uma alma. Quem a mata, fá-lo a todas as almas da espécie humana. O que aconteceu nos últimos anos é que houve mutações. Numa primeira fase, o discurso extremista exigia e proclamava a pureza. Era um discurso que pretendia que as coisas regressassem à fonte, às origens, à tradição profética e aos textos corânicos. Depois, houve uma primeira mutação, com a Al-Qaeda, um grupo que se apropriava da voz coletiva dos muçulmanos. Os membros deste grupo autoproclamavam-se defensores das liberdades e dos direitos e afirmavam que iriam retificar todas as afrontas feitas aos muçulmanos: o colonialismo; Israel; aquilo a que chamam a “conspiração para destruir a unidade islâmica”; o haver sempre dois pesos e duas medidas; a delapidação das fortunas mineiras e petrolíferas; a humilhação nos media, nos filmes, etc.; a infiltração ocidental em termos de valores; e, por último, este cocktail ‘iraquiano-afegão-centro-africano’... Assim, nesta primeira mutação, apropriaram-se da voz coletiva dos muçulmanos, autoproclamando-se porta-vozes de toda uma civilização. Agora, assistimos a uma segunda fase: uma nova mutação que oferece um sonho a uma massa de jovens desempregados, quase analfabetos, revoltados, que se regem pelo ódio e que não estão casados. Vêm oferecer-lhes um sonho que tem duas vertentes: a primeira é um sonho de dignidade: “Tu, que não estás casado, vem comigo e eu caso-te com a mais bela e mais crente das mulheres. Tu, que não tens trabalho, vem comigo e eu ofereço-te um cargo de ministro da defesa no Daesh (Estado Islâmico). Tu, que não fizeste os teus estudos como terias desejado, vem comigo e farei de ti um dos maiores sábios do Islão. Tu, que te sentes explorado, vem comigo e farei de ti uma pedra angular deste país que é o Daesh.” É um sonho de dignidade. A outra vertente do sonho é a unidade, que responde precisamente à causa que sempre encontramos na retórica dos extremistas, quando afirmam que há uma conspiração para destruir a unidade dos muçulmanos. Então: “Vem a mim e vamos construir essa unidade. Farei de ti um dos atores principais do futuro califado. Um califado que vai estender-se de Jacarta a Tânger.” São coisas muito cativantes, e não se pode responder a um sonho com uma lengalenga. Responde-se a um sonho com outro sonho, mais forte e mais atraente. E é aqui que devia entrar a criatividade dos nossos intelectuais, pondo em marcha um movimento global de equidade e de reconciliação intercivilizacional.

Estou inteiramente de acordo. E isso é particularmente importante porque assistimos a uma espécie de render da guarda jiadista, quando a Al-Qaeda parece eclipsar-se e o Estado Islâmico, que se constrói com base na destruição de alguns países do Médio Oriente, faz a sua aparição. O Ocidente, sobretudo os EUA, contribuíram muito para este tipo de fragmentação. Agora temos um movimento com um território. Antes, se os jovens muçulmanos fanáticos quisessem juntar-se à Al-Qaeda, era mais complicado, porque era de um movimento clandestino que se tratava. Agora, basta passarem a fronteira turca, entrar na Síria, e já estão no Estado Islâmico. Como é que se pode combater aquilo que tem um lado de sonho, mas que simultaneamente faz uma propaganda extraordinária e altamente agressiva?

O ponto fulcral é hoje a instauração do estado de terror, o state of fear. O estado de medo tem um efeito anestesiante. Não conseguimos refletir nem agir como devíamos, estamos sob o efeito da anestesia do medo. Mas é uma anestesia que não dura para sempre. Uma vez passado o efeito, vai gerar reações ainda mais brutais. Aquilo que estamos a testemunhar mostra que a ferramenta informática utilizada, a ferramenta cibernética, tem um efeito de atração, um efeito fator X que faz com que aquelas grandes produções sejam visionadas e seguidas. Há milhões de cliques nessas cenas violentas e brutais, o que prova que a verdadeira arena hoje não é geográfica — não é o Iraque, a Síria ou o Curdistão; a verdadeira arena, a primordial, é a arena dos intelectos, da mente, das fibras informáticas. Por isso, é preciso preparar outras mais poderosas, mais cativantes. E isso requer muita criatividade. Há estatísticas que referem que no Médio Oriente um rapaz ou rapariga de 18 anos terá já assistido, em média, a mais de 40 mil crimes, factual ou virtualmente — nos telejornais, mas também nos filmes e videojogos. Se não nos empenharmos em criar uma cultura alternativa, mais construtiva, com menos violência e brutalidade, se não nos preocuparmos com o enquadramento dos nossos filhos para que cresçam serenamente, se não prestarmos atenção aos valores veiculados por esses meios e não produzirmos contravalores, não podemos aspirar a ganhar esta guerra. Temos, portanto, a verdadeira arena de hoje: as fibras informáticas, a internet, os meios de comunicação social, os jogos de vídeo, as produções artísticas, todos eles veículos de violência e brutalidade. É como um pântano emocional. É certo que é necessária uma ofensiva securitária mas é também urgente, paralelamente, uma ofensiva educativa, mediática, artística, de reposição de valores. Porque eles não ultrapassam as 30 mil! É uma pequena aldeia…

Sim, mas, apesar de tudo, dominam sete ou oito milhões de pessoas…

É uma aldeia que poderíamos enfrentar, mas de forma inteligente, identificando os lugares onde vivem ou se escondem, que não são apenas factuais, mas também virtuais. Teríamos de rebater todos esses discursos atraentes do Daesh. Os do Estado Islâmico anunciam aos rapazes, por exemplo, que lhes vão arranjar miúdas jiadistas — “jihadist babes”. E às raparigas dizem que têm para elas garanhões jiadistas — “jihadist stallions”. Isto tem um enorme efeito de atração que age no subconsciente. Se não detetarmos esse fator X e não produzirmos um outro fator X, não podemos ganhar esta guerra.

É curioso isso que diz, porque li há pouco tempo um artigo no “Foreign Affairs” que ao comparar a Al-Qaeda com o Daesh, diz que o “Daesh é sexy” e Al-Qaeda nem tanto. A Al-Qaeda são uns senhores mais velhos, sábios, que vinham dizer umas coisas sobre a pureza, a religião, a teologia... Estes são mais brutais.

Mas eles são sofisticados, eles sabem muito bem o que fazem. Porque, como eu dizia, oferecem um sonho duplo à juventude, não apenas da região, mas à juventude internacional. Um sonho de unidade, um sonho de dignidade. E esses jovens contam com o facto de eles existirem no terreno, contam que eles lhes ofereçam coisas tangíveis, não apenas palavras ou slogans, mas coisas concretas, palpáveis. E isso para os jovens é muito atraente. Além disso, conseguiram renovar o discurso, dar-lhe uma imagem jovem. Não é a cara do Bin Laden ou de alguém semelhante. São jovens que estão ali, jovens em boa forma física.

Parecem ninjas saídos de um filme de ação ou de uma BD pós-moderna…

E jogam também com a cor, com o som, com os cenários...

O hino do Estado Islâmico tem uma toada épica, de apelo militar...

Sim... Jogam com os cenários, com a cor — laranja e negro — dominam a arte, são competentes... Mas a verdadeira proeza é terem conseguido dar uma imagem nova ao discurso e trazerem os jovens para a linha da frente. E os jovens, depois da primavera árabe de 2011, estão francamente fartos de serem mandados por velhos, não querem saber de uma chefia de cinquentões. Precisam de agarrar as coisas com as próprias mãos. Acham que foram traídos vezes sem conta por governos e governantes que não souberam estar à altura, que não mostraram coragem, bravura, a atitude cavalheiresca de acompanhar as massas em vez de as venderem. Dizem que é mais do mesmo. Têm também a astúcia de fingir que não têm conteúdo intelectual... Mas têm. Se formos ao site do Estado Islâmico na internet...

A revista “Dabiq” é tecnicamente muito bem feita...

Sim. Se virmos o spot que lançaram nos meios de comunicação social, vemos que há ali uma forte vertente religiosa. É um discurso que se centra na dimensão jurisprudencial do Islão. Querem, por essa via, proclamar-se guardiães do templo, os verdadeiros fiéis, os que fundamentam nos textos toda a ação. Inscrevem-se nesse registo jurisprudencial, reunindo provas que justifiquem e legitimem todos os seus passos e iniciativas. Há, de facto, um pensamento — nada é gratuito. E se seguirmos atentamente o discurso, se o desconstruirmos, percebemos que há ali muito orgulho. Circula por aí um livro, “Le Resumé de la Quête de la Science Noble”, de um tal Abdel Kader ben Abdel Aziz, que advoga a violência e a exclusão e que se gaba de apresentar o Fiqh e a legislação islâmica na sua forma mais “genuína”.

Mas, qual é a forma genuína ou a mais genuína? Porque aí é que está o grande problema da interpretação dos textos...

Lá está, é a interpretação porque, uma vez mais, a arena não é apenas uma arena geográfica, topográfica. É a arena das fibras informáticas, da internet, dos intelectos, do subconsciente, mas também do texto, da compreensão do texto. Porque estes homens apresentam-se como os verdadeiros sábios, autoproclamam-se os únicos que possuem as credenciais escolásticas, os mais habilitados para interpretar o texto. Dizem que os outros sábios são funcionários dos Estados, são pagos pelos Estados e que por isso não nos podem inspirar confiança e nunca nos poderão transmitir o pensamento puro. Temos que ter consciência desta dimensão agressiva do discurso do Daesh e só a podemos combater com um discurso alternativo.

E no Islão há uma dificuldade acrescida, que não existe ou que só existe em menor grau, por exemplo, na Igreja Católica, onde é a própria Igreja que faz a interpretação e a atualização da palavra. No Islão não há esse tipo de autoridade central...

Não, mas isso pode até ser uma vantagem, porque como há várias interpretações, aquela que reunir o maior número de provas é a que é aceite. As interpretações do Daesh não estão tão bem ancoradas na palavra como eles querem fazer crer. Então, a produção de contraexemplos e contraprovas é possível e acessível.

Isso lembra-me a velha controvérsia sobre o “verdadeiro Marx”. A propósito do marxismo e da revolução comunista, muita gente dizia que Marx não queria nada daquilo — o socialismo real, o partido único, o Estado policial, a opressão. Mas o que é facto é que era uma leitura possível. Faço-lhe a mesma pergunta para o Islão: claro que não é a única leitura, nem talvez a verdadeira leitura, mas é ou não possível esta interpretação que o Estado Islâmico faz do Corão?

Não. É uma interpretação completamente falsa. Porque qualquer leitura, em qualquer religião, não pode ser feita sem ter em consideração a cosmologia geral dessa religião. É, como dizem os alemães, a Weltanschauung. Esta Weltanschauung é, de certa maneira, a imagem holística que permite encaixar as peças do puzzle, cada uma no seu lugar apropriado. Precisamos dessa cosmologia, dessa visão de conjunto. E é precisamente aqui que eles perdem o comboio. Porque os sábios do Islão sempre sublinharam esta visão de conjunto. Basta pegar no exemplo de Abu Hanifa, um dos grandes sábios do Islão, que tem o seu próprio rito islâmico, ou do imã Malik, do imã Shafii, do imã Ahmad ibn Hanbal, todos estes imãs ilustres fazem a articulação entre rito e visão do mundo, destacando as dimensões do “reconhecimento mútuo” e da “beleza de religiosidade” e sublinham esta Weltanschauung. Ou seja, esta legislação, esta grande legislação que preside ou deve presidir a toda a jurisprudência. Assim, os textos jurisprudenciais são meros detalhes, semelhantes às peças do puzzle que devemos encaixar no lugar para que possam compor essa imagem global, essa visão de conjunto, essa Weltanschauung. Se não tivermos isso presente, podemos pegar numa qualquer peça, colocá-la num qualquer lugar e afirmar que se trata de uma nova perspetiva, de uma nova imagem. Não podemos defender que a erva é azul só porque pegámos nas peças que estão no cimo do puzzle e que representam o céu ou o mar e as mudámos de lugar. E não podemos dizer que o céu é verde e defender que é uma leitura possível. A leitura só é possível no contexto da Weltanschauung, de uma determinada cosmologia. Fora desse contexto, não podemos afirmar que existam leituras possíveis. A primeira condição é que a peça encaixe na imagem que é global. Se a peça não estiver no sítio certo, temos que tirá-la e fazer um esforço para descobrir o local apropriado para a voltar a pôr. Há uma ciência que se chama Usul al-fiqh, isto é, o estudo das fontes da jurisprudência. E essa ciência gerou uma outra, que é a compreensão da finalidade da sharia. Se estivermos conscientes da finalidade da sharia, temos uma perspetiva global. É a diferença entre o construtor e o arquiteto. O construtor segue o projeto ao pormenor e no pormenor; não pode deslocar uma tomada elétrica, porque o projeto de pormenor indica que a tomada tem que ficar rigorosamente a 30 cm do chão. O arquiteto tem outra flexibilidade, precisamente porque tem uma visão de conjunto, porque imagina a casa numa perspetiva global e, por isso, tem em conta vários parâmetros: de estética, funcionalidade, acessibilidade, segurança... Pode mudar a posição da tomada em função de todos estes aspetos. É precisamente nisto que podemos combater o pensamento extremista, que não toma em consideração a Weltanschauung. Os extremistas afirmam-se detentores da verdade, quando afinal se baseiam em pormenores, e o que acontece é que essas ‘peças’ de pensamento não têm uma lógica harmoniosa que as junte de forma a que correspondam e comuniquem a visão global. Mas isto deveria ser divulgado de forma mais audível e eficaz. Há pessoas que não perceberam ainda isto, e dizem que é uma leitura possível — quando o não é. Gostava de voltar à multiplicidade de perspetivas, pois nem todas são lícitas. Uma interpretação não pode basear-se na mera vontade pessoal, tem que assentar na dedução, numa argumentação que deveria ser mais forte do que aquela ou aquelas que tenta rebater. Se essa argumentação for ‘quebrável’, então que se abandone; se se aguentar, que seja bem-vinda. É uma questão de prova contra prova e não apenas de vontade contra vontade.

Na base de muitas argumentações jiadistas está o facto de darem o mesmo valor a um hadith [relatos de episódios da vida do profeta Maomé compilados a partir da tradição oral] do que ao próprio texto original do Corão. Não lhe parece que essa sobrevalorização dos hadith é manipulada por interesses políticos?
Claro que sim. Um hadith não pode ser tirado do contexto em que foi pronunciado. É precisamente a contextualização de um hadith que nos ajuda a compreendê-lo. Não o podemos ler como se tivesse caído do céu de paraquedas, como que vindo do nada.

E acha que não há aquilo a que chamamos, por exemplo, a propósito do direito justiniano, interpolações, adendas cuja intenção possa ser a de salvaguardar, a de permitir, uma determinada coisa que eu queira fazer?

Claro que há manipulações, é precisamente a isso que assistimos agora: uma manipulação da interpretação, que, retirando os hadith e os versículos corânicos do contexto, reivindica a posse da verdade e da realidade. A tarefa dos sábios do Islão é, justamente, mostrar esse embuste, denunciar essa descontextualização e manipulação dos hadith. Mas para isso é necessário ter credibilidade, e daí a necessidade de reforçar as capacidades dos que o possam fazer. Criar novos ícones, reforçar o poder dos sábios do Islão, dar-lhes uma maior visibilidade, amplificar a sua voz para que possam ser ouvidos. Precisamos de ícones.

Há o risco de as pessoas no Ocidente — laicos, cristãos, ateus — começarem a tentar ensinar aos muçulmanos como é que devem viver a sua religião. O que não deixa de ser ridículo. É preciso que sejam os próprios muçulmanos a fazer este tip de reflexão.

Claro, mas nenhum sábio dirá que não a um conselho, venha ele de onde vier. Um conselho é sempre bem-vindo. Mas sim, estou de acordo consigo, do ponto de vista da responsabilidade principal. É, em primeiro lugar, aos muçulmanos que cabe enfrentar estes embustes de interpretação e de execução. Mas toda a ajuda, se a houver, não pode deixar de ser bem-vinda.

O ano de 1979 foi o ano da tomada do poder no Irão por Khomeini, do ataque à grande mesquita de Meca e da invasão soviética do Afeganistão. Foi um ano de viragem; este tipo de nova vaga ideológica islâmica começou aqui. A Al-Qaeda começou com ‘A Base’ no Afeganistão; depois do assalto a Meca, alguns dirigentes sauditas tiveram medo e por isso encorajaram ou financiaram os mais radicais dos movimentos radicais; e houve também o Irão, que difundiu uma imagem violenta e sectária do Islão, uma imagem primitiva... Concorda?

Bem, o que acabou de enumerar é uma amálgama infeliz, precisamente uma viragem histórica, já que em 1979 houve no Irão a instauração do Estado Islâmico baseado nos preceitos xiitas, que defendem uma interpretação específica dos textos do Islão fundamentada na narração da família do profeta, da descendência do profeta. Depois houve também um despertar dos fantasmas do passado, trabalhados por alguns historiadores e peritos, tal como o conceito de al-Mahdi, isto é, o imã esperado, que viria para trazer à terra a justiça depois de a terra ter sucumbido à injustiça e ao caos. Há quem acredite nisso e quem tenham querido e queira infiltrar o reino islâmico por essa porta, afirmando-se soldados de al-Mahdi. Devo salientar aqui que esta crença é partilhada por xiitas e sunitas. Mas o que as pessoas esquecem é que, na Suna, o al-Mahdi não pode anunciar-se como tal, não pode revelar-se. Só poderemos saber quem era, só poderemos identificá-lo depois de ter partido. Assim, ninguém, a não ser os profetas, pode anunciar a chegada do al-Mahdi, do redentor. Nada nem ninguém. É uma coisa que foi bem vincada pelos sábios do Islão. Houve um crescimento desse fosso de parte a parte. Uns proclamavam-se descendentes do profeta, outros justiceiros de Deus, outros cavaleiros de Deus.

Alguém que vem para anunciar o fim dos tempos, para nos salvar...

Precisamente. O cordeiro de Deus, o enviado, os três magos do século XXI... Todos nos lembramos do que se passou na Guiana com Jim Jones, em Waco com David Koresh...

Para terminar, sobre a questão da guerra de civilizações: no passado, os cristãos e os muçulmanos lutavam regularmente, mas hoje, com o tipo de armas que temos, se entrarmos num confronto de civilizações, talvez no fim não sobre nada. É o grande perigo de tudo isto.

Eu tenho confiança em nós, homo sapiens; acho que somos mais inteligentes do que isso. Penso, sinceramente, que não somos os imbecis que nos tentam convencer que somos. Acho que somos seres sublimes, bons, inteligentes, realistas, que vamos superar este desafio e vamos conseguir escrever as páginas de uma nova história comum.

Fonte: http://expresso.sapo.pt/cultura/2015-05-20-O-Islao-esse-grande-medo

Busca por termos racistas no Google Maps dá Casa Branca como resultado

Busca por 'nigger house' no Google Maps exibe como resultado a Casa Branca, sede do governo norte-americano. (Foto: Reprodução/Google Maps)
Busca por 'nigger house' no Google Maps exibe como resultado a Casa Branca, sede do governo norte-americano. (Foto: Reprodução/Google Maps) 

Pesquisas que usam termos racistas realizadas na plataforma de mapas do Google exibem como resultado a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, onde trabalha o presidente Barack Obama, o primeiro negro na história do país a ocupar o posto, revelou uma reportagem do jornal “Washington Post” publicada nesta quarta-feira (20).
Os termos usados são “nigger house” (algo como “casa de preto”, em tradução livre) e “nigger king” (“rei preto”). Apesar de não soarem tão agressivas em português, os termos são muito pejorativos em inglês e remetem aos tempos da escravidão nos EUA.
“Alguns resultados inapropriados que não deveriam aparecer estão aparecendo no Google Maps, e nós nos desculpamos por qualquer ofensa que isso possa ter causado”, afirmou um porta-voz do Google ao jornal. “Nossos times estão trabalhando para consertar esse assunto rapidamente.”
Buscar no Maps pelas duas expressões e, na manhã desta quarta, elas ainda davam como resultado a sede administrativa norte-americana.
O resultado da busca é mais um de uma série de inconsistências que o Google Maps tem apresentado. Em uma delas, Edward Snowden, o ex-analista da CIA que revelou os programas de monitoramento cibernético dos EUA, foi “colocado” dentro da Casa Branca.
Em outra, uma imagem em que o robô símbolo do sistema operacional do Google, o Android, aparecia urinando na maçã mordida, ícone da Apple, foi incluída na região do Paquistão.
As brincadeiras, que agora se tornam ofensivas, ocorreram após o Google liberar um recurso para programadores criarem aplicativos interativos baseados no sistema de mapas e coletarem dados geográficos.
Na terça-feira (12) passada, a empresa voltou atrás e desabilitou a ferramenta. Aparentemente, porém, algumas alterações permaneceram.
“Nós estamos considerando todas as opções que nos ajudarão a liberar novamente as edições o mais rápido possível”, afirmou a gerente de produto do Google Map Maker, Pavithra Kanakarajan, em comunicado. A empresa prometeu para a próxima quarta-feira (27) uma atualização sobre a suspensão da ferramenta.
O presidente dos EUA, Barack Obama (Foto: Pablo Martinez Monsivais/A)
O Presidente dos EUA, Barack Obama (Foto: Pablo Martinez Monsivais/A)
 
Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/05/busca-por-termos-racistas-no-google-maps-da-casa-branca-como-resultado.html

Casos mediáticos de violência juvenil são apenas a parte visível da realidade

Conclusões do grupo de trabalho sobre indisciplina escolar da comissão parlamentar de Educação serão apresentadas nesta quarta-feira, no Parlamento, em Lisboa.

Formação de professores e pessoal não docente para prevenirem conflitos será uma das propostas dos deputados. Raquel  

Os casos na Figueira da Foz e Leiria, de dois rapazes de 17 e 12 anos agredidos por colegas da escola, são exemplos de violência e bullying conhecidos porque foram divulgados através das redes sociais e da comunicação social. “Estes são os que conhecemos graças à democratização das tecnologias da informação. E os outros?”, interroga-se Rui Pedro Duarte, deputado do PS e coordenador do grupo de trabalho sobre indisciplina escolar, criado pela comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.
Criado no ano passado para responder a um fenómeno presente, e que estará a aumentar, o grupo de deputados terminou os seus trabalhos. Algumas das conclusões serão apresentadas esta quarta-feira numa conferência no auditório do edifício novo da Assembleia da República em que também são oradores, além dos representantes dos grupos parlamentares, o presidente do Conselho Nacional de Educação, David Justino, o director de um agrupamento escolar de Vila Nova de Gaia, Filinto Lima, e o professor da Universidade do Minho João Lopes.
Na sua audição parlamentar em Outubro, o académico expôs dados dos estudos que coordenou sobre o tema numa altura em que, disse, a indisciplina está a aumentar na sala de aula: cerca de 15% dos professores perdem mais de 40% do seu tempo a tentar disciplinar os alunos e 60% não tiveram até hoje qualquer formação específica para lidar com o problema.
Para quem pensou na criação do grupo de trabalho como ponto de partida para possíveis alterações legislativas, “este timing pode não ser o melhor”, admite Rui Pedro Duarte, uma vez que a publicação do relatório final será já perto do fim da legislatura. Mas diz: “Também admito que o trabalho feito dá uma base de maior consistência para que, no futuro, grupos parlamentares ou governos possam legislar sobre isso, e criar novos instrumentos.” O importante, sustenta, é que o interesse não saia da esfera política, agora que dois episódios mediáticos colocaram este assunto na agenda.
Na Figueira da Foz, um jovem que à altura dos factos tinha 16 anos foi alvo de socos e estaladas, durante pelo menos dez minutos. O episódio ocorreu fora da escola, foi filmado e alguém o divulgou nas redes sociais um ano depois de acontecer. “Quantos mais casos destes aconteceram, depois deste, sem nós sabermos?”, interroga-se o deputado para quem o que é conhecido (e discutido) é apenas uma parte da realidade, uma espécie de ponta do icebergue.
Em Leiria, onde um miúdo de 12 anos foi violentamente agredido por colegas, nenhum vídeo foi colocado na Internet. A violência correspondia a um padrão. A última agressão, na quinta-feira, foi a mais violenta, tendo o jovem de ser levado para o hospital. A situação, que durava há vários meses, tornou-se então pública. O colégio agiu há algum tempo, mas as agressões continuaram e agravar-se, passando a ocorrer não no colégio mas no interior do autocarro escolar.
A visibilidade dada pela comunicação social e as redes sociais a casos como estes é, para a deputada do PSD, Maria da Conceição Caldeira, aquilo que explica a percepção de que a violência na escola aumentou muito. “Aumentou, mas não na proporção daquilo que nos é mostrado”, diz a deputada do mesmo grupo de trabalho, para quem é preciso distinguir “a indisciplina que acontece com naturalidade em espaços com centenas de alunos” da violência e da indisciplina e violência que se transformam em bullying. “A actuação tem de ser diferente” consoante a situação.
A deputada de um dos partidos que sustentam o Governo reconhece que a solução passa, entre outras coisas, por formar professores e pessoal não docente, para melhor prevenirem e lidarem com situações de conflito, mas também por “dotar as escolas com os meios necessários para fazerem face a este problema”. E isso não tem acontecido, aponta Rui Pedro Duarte que lembra os cortes de 700 milhões de euros, impostos no Orçamento do Estado para este ano, ao Básico e Secundário. "São estes cortes compatíveis com o combate à indisciplina e violência em meio escolar?", questiona.
A deputada Diana Ferreira do PCP apresenta como “factor incontornável” desta presença da indisciplina “a situação económica e social das famílias portuguesas”. “Eu não diria que são as causas” de uma maior violência e indisciplina nas escolas, “mas um factor” que as explica. “Uma criança que não tem luz em casa ou um sítio para estudar, ou sem acompanhamento familiar, porque os pais trabalham por turnos, terá mais tendência a ter comportamentos de indisciplina e a ter insucesso e abandono escolar”, expõe. E conclui: “Indisciplina, insucesso e violência encontram-se muitas vezes associados e não podem ser dissociados daquela que é a realidade social e económica do país.” O PÚBLICO tentou ouvir os deputados do BE e do CDS, mas não obteve resposta.
Rui Pedro Duarte, que se apoia no aumento das ocorrências de natureza criminal em meio escolar expresso no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), relativo a 2014, considera que este é um problema a que a tutela não pode ficar alheia. “O ministro podia começar por ouvir as escolas, comentar este aumento da violência e dialogar com as forças de segurança”.
Entre as “dimensões para uma solução” que Rui Pedro Duarte apresentará na conferência estão o compromisso dos pais com a escola, a formação de professores e pessoal não docente para a gestão de conflitos e uma autonomia de gestão da escola que permita estabilizar professores e funcionários.
Mas também: uma maior dotação de recursos para, entre outras coisas, pôr fim a um ambiente de precariedade geral nas escolas. E, por fim, a revisão do Estatuto do Aluno para que este seja “um instrumento de valorização e de co-responsabilização do aluno” e não de punição. “Não se conhece um caso em que tenham sido aplicadas multas aos pais. Esta dimensão punitiva não funcionou, pelo menos até hoje.”

Fonte: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/casos-conhecidos-de-violencia-entre-colegas-sao-apenas-a-parte-visivel-da-realidade-1696126?page=-1

terça-feira, 19 de maio de 2015

Última arma de massiva destruição - "Possuir o tempo" para uso militar

Observações introdutórias do autor:Técnicas de modificação ambiental (ENMOD) Constituir para uso militar, no presente contexto da guerra global, a derradeira arma de destruição em massa. 
Raramente reconhecido no debate sobre a mudança climática global, o clima do mundo agora pode ser modificado, como parte de uma nova geração de armas eletromagnéticas sofisticados. 
Tanto os EUA e a Rússia têm desenvolvido capacidades para manipular o clima para uso militar.Técnicas de modificação ambiental são aplicadas pelos militares dos EUA por mais de meio século.  
Matemático norte-americano John von Neumann, em articulação com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, começou sua pesquisa sobre a modificação do tempo no final de 1940, no auge da Guerra Fria e previu "formas de guerra climática ainda não imaginadas". 
Durante a guerra do Vietnã, foram utilizadas técnicas de cloud-semeadura, a partir de 1967 sob o Projeto Popeye, cujo objetivo foi o de prolongar a estação das monções e inimigos bloco rotas de abastecimento ao longo da trilha Ho Chi Minh.O Exército dos EUA tem desenvolvido recursos avançados que lhe permitem seletivamente alterar os padrões climáticos.  
A tecnologia, que foi desenvolvido sob o Programa de Pesquisa de Aurora Ativa de alta-frequência(HAARP), é um apêndice da Iniciativa de Defesa Estratégica - 'Star Wars'.
Do ponto de vista militar, HAARP é uma arma de destruição em massa é, operando a partir da atmosfera exterior e capaz de desestabilizar os sistemas agrícolas e ecológicas em todo o mundo. 
A modificação do Clima, de acordo com o documento funcional da  AF Força Aérea dos EUA Relatório Final 2025.'Ofertas ao combatente uma ampla gama de opções possíveis para derrotar ou coagir um adversário', capacidades, diz, estender-se ao desencadeamento de inundações, furacões, secas e terremotos: "modificação do tempo vai se tornar uma parte da segurança nacional e internacional e poderia ser feito de forma unilateral ... Ele poderia ter aplicações ofensivas e defensivas e até mesmo ser usado para efeitos de dissuasão.  
A capacidade de gerar precipitação, nevoeiro e tempestades na terra ou para modificar o clima espacial ... e produção de tempo artificial todos são uma parte de um conjunto integrado de tecnologias [militares] ".Em 1977, uma convenção internacional foi ratificado pela Assembleia Geral da ONU que proibiu Definiu 'técnicas de modificação ambiental »como« qualquer técnica para mudar' uso hostil militar ou outra das técnicas de modificação ambiental ter generalizado, de longa duração ou de efeitos graves. "- através da manipulação deliberada de processos naturais -. a dinâmica, composição ou estrutura da Terra, incluindo a sua biota, litosfera, hidrosfera e atmosfera, ou do espaço exterior ' 
De acordo com a Convenção sobre a Proibição do militar ou qualquer outro uso hostil de Técnicas de Modificação do Ambiente:O termo "técnicas de modificação ambiental" 
Refere-se a qualquer técnica para mudar - por meio da manipulação deliberada de processos naturais - a dinâmica, composição ou estrutura da Terra, incluindo a sua biota, litosfera, hidrosfera e atmosfera, ou do espaço exterior. (Convenção sobre a Proibição do militar ou qualquer outro uso hostil de Técnicas de Modificação do Ambiente, Nações Unidas, Genebra: 18 de maio de 1977)Enquanto a substância da Convenção de 1977 foi reafirmada na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), assinado na Cimeira da Terra de 1992 no Rio, o debate sobre a modificação do tempo para uso militar tornou-se um tabu científico.Analistas e cientistas militares são mudos sobre o assunto.  
Os meteorologistas não estão investigando o assunto e ambientalistas estão focados nas emissões de gases com efeito de estufa no âmbito do Protocolo de Quioto. 
Nem é a possibilidade de manipulações climáticas ou ambientais como parte de uma agenda militar e de inteligência, enquanto tacitamente reconhecido, parte do debate mais amplo sobre as alterações climáticas sob os auspícios da ONU.Enquanto a discussão das aplicações militares pós-Guerra Fria de guerra clima é um tabu, a Força Aérea dos Estados Unidos, no entanto, reconheceu a importância estratégica de técnicas ENMOD no campo de batalha moderno de guerra e Intel ops não convencionais, incluindo a condução, sem o conhecimento do inimigo , das operações de modificação do tempo "secretas".Nesta conjuntura em nossa história, as forças dos EUA-NATO são implantados em todo o mundo.Os EUA e seus aliados estão travando uma guerra contra o Iraque e visando a Síria e o Irã e Coréia do Norte. Eles são tambpem estão ameaçando a Rússia e a China.O Pentágono Formulou os contornos de uma agenda militar global, uma "longa guerra", uma guerra sem fronteiras."Guerra de Tempo" é a  ADM final com o potencial de desestabilizar ecossistema de um inimigo, destruindo a sua agricultura, impossibilitando redes de comunicações. Em outras palavras, as técnicas ENMOD pode minar toda uma economia nacional, empobrecer milhões de pessoas e "matar uma nação", sem o envio de tropas e equipamento militar. 
Na sequência do texto, com excepção de algumas pequenas edições foi publicado em setembro de 2004. 
O artigo de 2004 foi um follow-up em um estudo anterior pelo autor intitulada New World Order Armas de Washington têm a capacidade de provocar a mudança climática, Third World Resurgence , janeiro de 2001 http://www.globalresearch.ca/articles/CHO201A.htmlEnquanto The Ecologist publicado em 2007 na versão mais curta do estudo acima referido, a questão da manipulação climática para uso militar tem ignorado pelos ambientalistas Já esteve.
A URL do artigo original é: http://globalresearch.ca/articles/CHO409F.html.Este ensaio é dedicado à memória da Dr. Rosalie Bertell, que, desde o início revelou a natureza diabólica do projeto HAARP, como parte de um programa de armas não-convencionais integrada:"Ela está relacionada com cinqüenta anos de programas intensivos e cada vez mais destrutivos para compreender e controlar a atmosfera superior. ... HAARP é uma parte integrante de uma longa história de pesquisa e desenvolvimento de natureza militar deliberada espaço.  
As implicações militares de combinar estes projetos é alarmante. ... A capacidade da combinação / Spacelab / foguete HAARP para entregar grandes quantidades de energia, comparável a uma bomba nuclear, em qualquer lugar na Terra através de raios laser e partículas, são assustadores.  
O projecto é susceptível de ser "vendido" ao público como um escudo espacial contra as armas recebidas, ou, para as mais crédulas opiniões , um dispositivo para reparar a camada de ozônio. 
"É minha sincera esperança de que este artigo vai renovar o debate sobre os perigos da guerra tempo e irá contribuir para o objectivo mais amplo de paz mundial que requer a implacável "desarmar" do aparato militar EUA-NATO. 
Oficialmente, o programa HAARP foi fechado para baixo em sua localização no Alasca. A tecnologia de modificação do tempo envolta em segredo, no entanto, prevalece.
Michel Chossudovsky, 18 de maio de 2015Tempo de GuerraA expansão significativa do arsenal de guerra clima da América, que é uma prioridade do Departamento de Defesa não é um assunto para debate ou discussão.  
Enquanto, os ambientalistas culpam a administração Bush por não ter assinado o protocolo de Kyoto, a questão da "guerra do tempo", ou seja, a manipulação dos padrões climáticos para uso militar nunca é mencionado.A Força Aérea dos Estados Unidos tem a capacidade de manipular o clima, quer para fins de teste ou para uso militar e de inteligência sem rodeios.  
Esses recursos estender para o desencadeamento de inundações, furacões, secas e terremotos. Nos últimos anos, grandes quantias de dinheiro sono stati alocados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para promover Top desenvolver e aperfeiçoar essas capacidades.Modificação do tempo vai se tornar uma parte da segurança nacional e internacional e poderia ser feito de forma unilateral ... 
Ele poderia ter aplicações ofensivas e defensivas e até mesmo ser usado para efeitos de dissuasão. A capacidade de gerar precipitação, nevoeiro e tempestades na terra ou para modificar o clima espacial ... e produção de tempo artificial todos são uma parte de um conjunto integrado de tecnologias que podem proporcionar Lojas aumento substancial nos EUA, ou capacidade degradada em um adversário, para alcançar a consciência global, alcance e poder. (Força Aérea dos EUA, ênfase acrescentada. 
Air University da Força Aérea dos EUA, AF 2025 Relatório Final, http://www.au.af.mil/au/2025/ grifo nosso)Embora não haja nenhuma evidência firme de que a Força Aérea dos EUA em suas intenções de guerra do tempo sejam deliberadamente aplicadas para modificar os padrões climáticos, seria de esperar que, se esses recursos estão sendo desenvolvidos para uso militar, eles teriam, pelo menos, ser objeto de testes de rotina, tanto em da mesma forma que o ensaio de novos sistemas de armas convencionais e estratégicos.Escusado será dizer que o assunto é um tabu científico. 
A possibilidade de manipulações climáticas ou ambientais como parte de uma agenda militar e de inteligência, enquanto tacitamente reconhecido, não é considerado como relevante. Analistas militares são mudos sobre o assunto.  
Os meteorologistas não estão investigando o assunto, e os ambientalistas são amarrados sobre o aquecimento global e do Protocolo de Quioto.Ironicamente, o Pentágono, reconhecendo ao mesmo tempo a sua capacidade de modificar o clima do mundo para uso militar, juntou-se ao consenso aquecimento global.  
Em um importante estudo (pdf), o Pentágono analisou em detalhe as implicações de vários cenários de aquecimento global.O documento do Pentágono constitui uma conveniente cover-up.  
Nem uma palavra é mencionado sobre o seu principal programa de guerra do tempo: A alta freqüência Ativo Programa de Pesquisa de Aurora (HAARP), com base em Gokona, Alaska -jointly gerido pela Força Aérea dos EUA e da Marinha dos EUA.Há várias explicações convencionais sobre o clima e as alterações climáticas, nenhum dos que explica totalmente, no âmbito das respectivas dos termos de referência, as ocorrências meteorológicas altamente incomuns e irregulares, para não mencionar o custo humano e devastação, o que levou à desestabilização de toda agrícultura e eco-sistemas. 
Escusado será dizer que Estas explicações não abordam a questão da manipulação do clima para uso militar.Manipulação climática segundo o Exército dos EUA: O Programa HAARPO  Programa de Pesquisa de Aurora Ativa em Alta ALtitude (HAARP), com base em Gokona, Alaska, já existe desde 1992.
É parte de uma nova geração de armamentos sofisticados sob a Iniciativa de Defesa Estratégica dos EUA (SDI). Operado por Veículos Espaciais Direcção do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea, HAARP constitui um sistema de antenas poderosas capazes de criar "modificações locais controlados da ionosfera" [camada superior da atmosfera]:"[HAARP será usado] para induzir uma mudança pequena, localizada na temperatura ionospheric reações físicas resultantes de modo que pode ser estudado por outros instrumentos localizados quer na ou perto do local de HAARP". (Site HAARP)Nicholas Begich -ativamente envolvido na campanha pública contra HAARP - Descreve HAARP como: "A tecnologia  super-radiante de radiowave poderosa que eleva áreas da ionosfera, concentrando-se um feixe e aquecendo essas áreas.  
As ondas eletromagnéticas em seguida, saltam de volta para terra e penetram em tudo -. Vivos e mortos "(Para mais detalhes ver Michel Chossudovsky, http://www.globalresearch.ca/articles/CHO201A.html)Mundo renomado cientista Dr. Rosalie Bertell descreve HAARP como "um aquecedor gigantesca que pode causar grandes perturbações na ionosfera, criando não apenas buracos, mas incisões longas na camada protetora que mantém radiação mortal de bombardear o planeta." (Citado em Chossudovsky, op cit.)De acordo com Richard Williams, um físico e consultor do laboratório David Sarnoff em Princeton HAARP constitui "um ato irresponsável de vandalismo global."Ele e outros temem uma segunda etapa secreta onde HAARP seria "feixe de muito mais energia na ionosfera. Isso poderia produzir uma grave ruptura de camada superior da atmosfera em um local que pode produzir efeitos que se espalham rapidamente ao redor da Terra durante anos "(Citado em Scott Gilbert, Guerra Ambiental e Política Externa dos EUA:. The Ultimate Weapon of Mass Destruction, http://www.globalresearch.ca/articles/GIL401A.html)HAARP foi apresentado à opinião pública como um programa de pesquisa científica e acadêmica. 
Documentos militares dos EUA parecem sugerir, no entanto, que o principal objetivo de HAARP é "explorar a ionosfera do Departamento de Defesa fins." (Citado em Chossudovsky, op cit). 
Sem explicitamente referindo-se ao programa HAARP, um estudo Força Aérea dos EUA aponta para o uso de "modificações ionosféricas induzidas" como um meio de alterar os padrões climáticos, bem como interromper as comunicações inimigas e radar. (Ibid) HAARP tem a capacidade de desencadear blecautes e interrompendo o sistema de alimentação de energia elétrica de regiões inteiras.
Uma análise das declarações dos pontos da Força Aérea dos EUA para o impensável: a manipulação secreta dos padrões meteorológicos, sistemas de comunicações e energia elétrica como uma arma de guerra global, permitindo que os EUA a interromper e dominar regiões inteiras do mundo.Tempo de Guerra: A Bonanza CorporativaHAARP está operacional desde o início dos anos 1990.  
Seu sistema de antenas no Gakona, Alaska, foi inicialmente baseado em uma tecnologia patenteada pela Advanced Power Technologies Inc. (APTI), uma subsidiária da Atlantic Ritchfield Corporation (ARCO).A primeira fase do HAARP Ionosférico Instrumento de Pesquisa (IRI) foi completado por APTI.  
O sistema de antenas IRI foi instalado pela primeira vez em 1992 por uma subsidiária da British Aerospace Systems (BAES), utilizando a patente APTI. Um feixe de antenas para dentro da atmosfera exterior usando um conjunto de transmissores de alta freqüência sem fio.Em 1994, ARCO vendeu sua subsidiária APTI, incluindo as patentes e do contrato de construção a segunda fase E-Systems, um equipamento de alta tecnologia militar secreta com ligações à CIA (http://www.crystalinks.com/haarp.html).E-Systems é especializada na produção de equipamentos eletrônicos de guerra, navegação e máquinas de reconhecimento, incluindo "altamente sofisticados dispositivos de espionagem":
"[E]-Systems é um dos maiores empreiteiros de inteligência do mundo, fazendo um trabalho para a CIA, organizações de inteligência de defesa, e outros. US $ 1,8 bilhão de suas vendas anuais são para estas organizações, com US $ 800 milhões para projetos preto-projectos tão secreto que até mesmo o Congresso dos Estados Unidos não é contada como o dinheiro está sendo gasto.(Http://www.earthpulse.com/haarp/vandalism.html)"A empresa equipou tais projetos militares como o Plano de Doomsday (o sistema que permite que o Presidente gerenciar uma guerra nuclear) e Operação Tempestade no Deserto".(Princeton Review, http://www.princetonreview.com/cte/profiles/internshipGenInfo.asp?internshipID=998)Com a compra da APTI, E-Systems adquiriu a tecnologia de guerra tempo e patentes direitos estratégicas, incluindo a de Bernard J. Eastlund US Patent No: 4.686.605 intitulada "Método e aparelho para alterar uma Região na atmosfera da Terra, Ionosfera e / ou magnetosfera". 
Vale a pena mencionar que as patentes Eastlund / APTI eram baseadas na pesquisa de cientista Jugoslava Nicola Tesla (muitos cujas idéias foram roubados por empresas norte-americanas). (Veja Scott Gilbert, Guerra Ambiental e Política Externa dos EUA: The Ultimate Weapon of Mass Destruction, http://www.globalresearch.ca/articles/GIL401A.html)Eastlund descrito esta tecnologia mortal como capaz de:"Causando ... interrupção total das comunicações sobre uma grande parte da Terra ... destruição de mísseis ou aviões, deflexão ou confusão ... modificação do tempo ..." (http://www.wealth4freedom.com/truth/12/HAARP.htm)Não surpreendentemente, a patente tinha sido selada anteriormente sob um segredo governamental  a order.Barely um ano após a compra pela E-Systems da tecnologia de guerra de  tempo da APTI, E-Systems foi comprada pela Raytheon, o quarto maior fornecedor militar dos EUA.  
Através desta aquisição  e dinheiro girando, Raytheon se tornou a maior "eletrônica de defesa" firme na World.Meanwhile, ARCO, que tinha vendido APTI a E-Systems, tinha sido adquirida pelo consórcio petrolífero BP-Amoco, a Desse modo integrando a maior companhia de petróleo no mundo (BP).Raytheon através de sua subsidiária E-Systems possui agora as patentes usadas para desenvolver a instalação de guerra climática  HAARP em Gakona Alaska. 
Raytheon está também envolvida em outras áreas de pesquisa meteorológica para uso militar, incluindo as atividades de sua controlada na Antártica,  a Raytheon Serviços polares."Possuir o Tempo": Rumo ao Estágio Final ExpandidoA matriz e transmissores da  antena HAARP foram programadas para ser construídas em várias fases distintas http://www.haarp.alaska.edu/haarp/phases.htmlDevelopmental Prototype (DP) (Veja http://www.haarp.alaska.edu/haarp/dp.html)DP cheia (FDP),IRI Limited (LIRI)Tamanho completo ou final IRI (firi) .SEE http://www.haarp.alaska.edu/haarp/fdp.htmlDurante a administração Clinton, o "Desenvolvimento Protótipo Completo" (FDP), ou seja, um sistema composto de um conjunto de 48 elementos de antena ativa com transmissores sem fio conectados, foi instalado e concluído na instalação HAARP em 1994. (Veja a Figura 1 abaixo)  
Sob o desenvolvimento inicial Prototype (DP), apenas 18 dos 48 transmissores foram conectados.Bernard Eastlund em uma entrevista de 1997 descreveu essa disposição de antena em seu estágio preenchido DP como "o maior aquecedor ionosférico já construída".Este sistema de 48 antenas, no entanto, ao mesmo tempo plenamente operacional, não estava de acordo com Eastlund funcional, poderoso o suficiente (em 1997) "para trazer as idéias em suas patentes à fruição":."Mas eles estão chegando lá", disse ele. "Este é um dispositivo muito poderoso.  
Especialmente se eles vão para o estágio expandido. "(Citado em Scott Gilbert, op cit, ver também http://www.emagazine.com/january-february_1997/0197currhaarp.html)Esta «fase expandido final" imaginado por Eastlund, que irá fornecer Lojas capacidade máxima para manipular os padrões climáticos do mundo, foi agora reached.Under a administração Bush, o principal parceiro da Raytheon (que detém as patentes) na construção e desenvolvimento de estágios o arranjo de antenas HAARP, é a British Aerospace Systems (BAES), que tinha sido envolvido na instalação inicial da matriz de antena no início 1990s.The multimilionário contrato dólar foi concedida pelo Instituto de Pesquisa Naval para BAES em 2003 através de sua EUA subsidiária BAE Systems Avançada Technologies Inc. 
O contrato foi assinado apenas dois meses antes da invasão anglo-americana do Iraque.Usando a tecnologia de Raytheon, BAES era desenvolver o Instrumento de Pesquisa Ionospheric HAARP (IRI) às suas capacidades máximas de "tamanho normal ou IRI final (firi)".Em abril de 2003, a BAE Systems Technologies avançadas terceirizado a produção e instalação das antenas para Phazar Corp (http://www.phazar.com/), uma empresa especializada em antenas sem fio avançadas para uso militar. (Phazar possui Antenna Products Corporation of Mineral Wells, Texas http://www.antennaproducts.com/). Phazar foi confiada com a produção e instalação de 132 antenas dipolo cruzadas itens para a instalação de HAARP. (Http://www.antennaproducts.com/News%20Release%2004-18-03.pdf)Um ano depois, em abril de 2004, a fase final na expansão das instalações HAARP foi lançado. (Departamento de Defesa, 19 de Abril de 2004). 
Esta fase consistiu em equipar todas as 180 antenas com transmissores de alta freqüência. BAE Systems foi premiado com um outro contrato lucrativo, desta vez por US $ 35 milhões.Em julho de 2004, Phazar tinha entregue e instalado 132 antenas dipolo cruzadas, incluindo as estruturas de suporte de antena e itens da tela terra na instalação HAARP, elevando o número de antenas de 48 sob o estágio FDP a 180 (ver Tabela 2). 
Enquanto isso, a BAE Systems tinha contratado com a empresa de electrónica de defesa com base Jersey DRS Technologies, Inc em um arranjo 11,5 milhões dólares outsourcing, produção e instalação das de alta freqüência (HF) transmissores de rádio para o arranjo de antenas HAARP. (Veja http://www.drs.com/press/archivelist.cfm?PRESS_RELEASE_ID=1529&preview=1 e Business Wire, 15 de Junho de 2004). DRS Especialista em uma variedade de produtos de vanguarda para as agências militares e de inteligência dos EUA. (Http://www.drs.com/corporateinfo/index.cfm).
No âmbito do seu contrato com a BAE Systems Sistemas de Informação e Guerra Eletrônica, em Washington, DC, DRS é fabricar e instalar "mais de 60 D616G Modelo 10 quilowatts dupla Transmissores" para ser usado com o sistema de antenas HAARP. (Não está claro a partir das declarações da empresa Se todas as 180 antenas será equipado com um transmissor, trazendo o sistema até capacidades IRI completos).Entregas e instalação são para ser concluída até julho de 2006. Embora HAARP é descrito como um "projecto de investigação", a produção dos transmissores foi confiada a DRS "C41" Comando, Controle, Comunicações, Computadores e Inteligência (C4I) Grupo "O diagrama e imagens abaixo descrevem a facilidade de HAARP Alaska em 1997.. Layout de FDP
Figura 1: A matriz de 48 elementos de antena com os Abrigos Transmissor (estágio FDP)

A matriz  de 48 antenas é suportada por abrigos transmissor, cada um deles contendo seis armários transmissor. (Veja imagem de abrigo abaixo)Cada gabinete contém dois transmissores. (Imagem do gabinete abaixo)Os recém-instaladas 132 antenas dipolo fornecidos pela Phazar imensamente Aumente o tamanho da instalação Alaska HAARP; os novos transmissores são fornecidos e instalados pela DRS
Imagem 1: Foto aérea do Alasca HAARP do SiteFonte: http://www.haarp.alaska.edu/haarp/ohd.html 
Imagem 2: HAARP agrupamento de antenasFonte: http://www.haarp.alaska.edu/haarp/HaarpSite.html
Imagem 3 Transmissor Shelterhttp://www.haarp.alaska.edu/haarp/images/trans/transtr.jpgShelter transmissor contendo Seis Transmissor armários. Cada gabinete contém dois transmissores 
Imagem 4: Inside the Shelter Transmissorhttp://www.haarp.alaska.edu/haarp/images/trans/shelter.jpgImagem 5. Dois Transmissores que compõem um Gabinete Transmissorhttp://www.haarp.alaska.edu/haarp/imagesTestes de Equipamentos de HAARP (2003- 2004)Vale a pena notar que a expansão da matriz de antena (por exemplo, durante 2003-2004) exigido, como parte dos contratos firmados com a BAE Systems e as suas várias sub-contratados, o teste de rotina do equipamento de guerra clima instalado. 
Um estágios intermediários limitada IRI (Liri), poderia estar em funcionamento até 2004. 
Após a conclusão da matriz 180 antena no âmbito do contrato Phazar e enquanto se aguarda a entrega final dos restantes transmissores de rádio HF.A este respeito, um relatório publicado pelo parlamento russo (Duma), em 2002. Isso sugere que o Exército dos EUA tinha planos de testar suas técnicas de modificação do tempo em sua fábrica de Alaska, bem como em dois outros sites:"Os comitês relataram que os EUA estão planejando para testar três instalações deste tipo. 
Um deles está localizado no campo de testes militares no Alasca e seus testes em grande escala começaram no início de 2003. A segunda é na Groenlândia e uma terceira na Noruega."Quando estas instalações são lançadas ao espaço da Noruega, Alasca e Groenlândia, um contorno fechado será criado com um verdadeiramente fantástico potencial integral para influenciar o meio perto da Terra", disse a Duma.
Os EUA planejam realizar experimentos científicos em larga escala no âmbito do programa HAARP, e não controlados pela comunidade global, irá criar armas capazes de quebrar linhas e equipamentos instalados em naves espaciais e foguetes de comunicação de rádio, provocar graves acidentes em redes de electricidade e em óleo e gasodutos e ter um impacto negativo sobre a saúde mental das pessoas que povoam regiões inteiras, disseram os deputados. (Agência de Notícias Interfax, da Rússia, Monitoramento BBC original, 08 de agosto de 2002, ênfase acrescentada)Se este relatório pela Duma russa em testes ", começando no início de 2003" é correta ou não, o governo dos EUA deve ser enfrentada a nível nacional e internacional, no plano político e diplomático, na ONU e ao Congresso dos EUA, pela comunidade científica internacional , por ambientalistas e do movimento anti-guerra. O futuro da humanidade está ameaçada pela utilização de técnicas de modificação do tempo. 
Além disso, para travar uma campanha eficaz, é essencial que corroborando investigação científica das ocorrências meteorológicas incomuns observada nos últimos anos (e particularmente desde o início de 2003) ser realizada. 
Esta investigação deve ser de grande alcance, a recolha de dados relevantes, correlacionando ocorrências meteorológicas específicas para a atividade antena gravado no local do Alaska, bem como nos dois outros sites, etc. 
O tamanho total estágios Ionospheric Research Instrument firi, descrito como "um tamanho máximo de 180 elementos de antena, dispostas em 15 colunas por 12 linhas" está programado para ser concluído até meados de 2006 (assumindo que a instalação dos restantes transmissores dupla), quale alla vez que o programa HAARP terá firi atingiu sua capacidade máxima, ou seja, a capacidade de modificar seletivamente, para uso militar, os padrões climáticos em qualquer lugar do mundo."O IRI é atualmente [Junho de 2004] composto por 48 elementos de antena e tem uma potência instalada de 960 mil watts.  
Quando instalado, os 132 transmissores adicionais dará HAARP uma capacidade de 3,6 mega-watt [ver Tabela 2 abaixo]. O HAARP build-out é co-financiado pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha dos EUA e da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA). (Business Wire, 10 de Junho de 2004) 
Tabela 2: Comparação das Fases IRIDPFDPLIRIFiriNúmero de elementos de antena Ativa

  18
  48
  108
  180

  
Total de Transmissor de Potência (kW)

  
360
  
960
  
2160
  
3600

  
Máximo Ganho da antena (dB)

  
19
  
24
  
29
  
31

  
Max irradiada efetiva Pwr (dBW)

  
74
  
84
  
92
  
96

  
Min Antena Padrão Largura (graus)

  
9
  
8
  
5

  
Alcance De Frequência

  
2,8-10 MHz

  
Tipos de modulação

  CW / AM / FM / AM
   
Fonte http://www.haarp.alaska.edu/haarp/phases.htmlEste avançado fases de sua capacidade total (firi) corresponde ao que a Força Aérea dos Estados Unidos chamado de "Possuir o Tempo":Forças aeroespaciais dos EUA [vai] 'possui o tempo "por Capitalizando sobre tecnologias emergentes e focando o desenvolvimento dessas tecnologias para aplicações de combate ... 
A partir de incremento da atuação amigáveis ​​ou interromper as do inimigo por meio de alfaiataria em pequena escala de padrões naturais de tempo para completar dominância de comunicações globais e controle counterspace, tempo-modificação oferece ao combatente uma ampla gama de opções possíveis para derrotar ou coagir um adversário ... 
Nos Estados Unidos, o tempo-modificação provavelmente vai se tornar uma parte da política de segurança nacional com tanto nacionais como internacionais aplicações. 
Nosso governo vai perseguido como tal política, dependendo de seus interesses, em vários níveis. (Força Aérea dos EUA, ênfase acrescentada. Air University da Força Aérea dos EUA, AF 2025 Relatório Final, http://www.au.af.mil/au / 2025 /)Tempo de Guerra contra "Estados vilões"As ocorrências climáticas incomuns nos EUA e na Europa Ocidental foram amplamente documentadas. 
No entanto, o que a mídia não foi capaz de sublinhar é que uma série de mudanças climáticas incomuns e dramáticas ocorreram nos últimos anos nos países em que são identificados como possíveis alvos sob doutrina de guerra preventiva de Administração os EUA.Padrões climáticos na Coreia do Norte, por exemplo, foram marcados desde meados da década de 1990 por uma sucessão de secas, seguidas de enchentes.  
O resultado foi a destruição de todo um sistema agrícola. Em Cuba, o padrão é muito semelhante ao observado na Coreia do Norte. (Ver Tabela 3)No Iraque, o Irã e a Síria, uma seca devastadora ocorreu em 1999. 
No Afeganistão, quatro anos de seca nos anos anteriores a invasão liderada  pelos EUA em 2001 levaram à destruição da economia camponesa, levando a fome generalizada. 
Enquanto não há nenhuma prova de que essas ocorrências meteorológicas são o resultado da guerra climática, Phillips Geofísica Lab, que é um parceiro no projeto HAARP oferece um curso para o pessoal militar na Base da Força Aérea Hanscom em Maryland, em "Técnicas de Modificação do Tempo". 
O plano do curso contempla explicitamente o desencadeamento de tempestades, furacões, etc. para uso militar. (Ver sua apresentação de slides no PowerPoint http://www.dtc.army.mil/tts/1997/proceed/abarnes/ apresentação aberto em http://www.dtc.army.mil/tts/tts97/abarnes.zip)A manipulação do tempo é a arma por excelência preventiva.  
Ele pode ser dirigida contra países inimigos ou mesmo "nações amigas", sem o seu conhecimento. Tempo de guerra constitui uma forma dissimulada de guerra preventiva.  
A manipulação do clima pode ser usado para desestabilizar um inimigo da economia, ecossistema e da agricultura (por exemplo, a Coreia do Norte ou Cuba).  
Escusado será dizer que ele pode provocar estragos nos mercados financeiros e de commodities e, potencialmente, pode ser usado como um instrumento de "comércio insider" para ganhos financeiros. Ele tem a capacidade de desestabilizar as instituições de um país.  
Ao mesmo tempo, o rompimento na agricultura Cria uma maior dependência da ajuda alimentar e grampos de grãos importados de os EUA e outros países ocidentais. 
A administração Bush declarou que se reserva o direito de atacar preventivamente Estes países, com vista a garantir a segurança do território americano.Washington - como parte da sua postura nuclear Revivida ameaça vários países, incluindo China e Rússia, com ataques nucleares preventivos.  
Isso é de se supor a mesma segmentação de Estados párias existe no que respeita à utilização de técnicas de modificação do tempo ".Enquanto não há nenhuma evidência do uso da guerra tempo contra estados párias, as orientações políticas sobre "técnicas de intervenção de tempo" já foram estabelecidos e que a tecnologia é totalmente operacional. 
Tabela 3: Ocorrências meteorológicos anormais: Coréia do Norte, Cuba, Afeganistão e Iraque Coreia Do Norte Inundações recorrentes e seca 
Muitas vezes, no mesmo ano atingiu a Coréia do Norte desde 1995, 220.000 pessoas morreram de fome que se seguiu, segundo dados próprios Funcional de Pyongyang.  
Números dos EUA colocam o número de mortes resultantes de fome em 2 milhões.A primeira grande enchente ocorreu em 1995.Houve inundações e secas em 1999. 
A grave escassez de água resultante da seca 1999 foi propício para a destruição das culturas."A temperatura da água em campos de arroz vai além de 40 graus e as plantas de arroz altas do arroz mudas recentes e camas estão murchando.  
Em particular, quase toda a pós-colheita de mudas e sementes de milho estão perecendo ", acrescentou.Em 2001, em junho, houve uma extensa seca com chuvas apenas 10% dos níveis normais, o que serviu para minar as culturas agrícolas.  
E depois de alguns meses mais tarde, em outubro, houve inundações extensas que levam ao further destruição de colheitas de arroz e uma situação de crise na distribuição de alimentos."Funcionários na província de Kangwon - uma área que já sofre a escassez de alimentos - dizem que o impacto da chuva torrencial e inundações foi devastador.  
A precipitação considerada normal para outubro deve ser em torno 20 milímetros. Mas nas áreas mais afetadas 400 milímetros (18 polegadas) de chuva caiu em apenas 12 horas. "Foi a pior enchente que tivemos desde que os registros começaram em 1910", disse Kim  Song Hwan, chefe do governo Flood Damage Comitê de Reabilitação para a região. (BBC, 23 de outubro de 2001 http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/asia-pacific/1614981.stm) Cuba.
Durante vários anos, Cuba foi afetada por secas recorrentes. Em 1998, as chuvas no leste de Cuba estava em seu nível mais baixo desde 1941.
Uma equipe da ONU estimou 539 mil pessoas, 280 mil deles agricultores, foram diretamente afetados pela menor disponibilidade de alimentos ou de redução de renda através de perdas de produção. 
Alguns efeitos relatados são: a fome em áreas; uma perda de até 14% da safra de cana-de-açúcar plantada no ano passado e uma redução em culturas plantadas desta Primavera, uma vez que as chuvas não foram suficientes para algumas sementes a germinar (o que irá reduzir a colheita do próximo ano); tanto quanto 42% de perdas em alimentos básicos, como vegetais de raiz, feijão, banana e arroz nas cinco províncias orientais; e as perdas de gado, aves, e de produção de ovos(Socorro das Nações Unidas, http://www.reliefweb.int/w/rwb.nsf/0/2975570e60ff2a7685256680005a8e2d?OpenDocument)
Em 2003, uma seca devastadora atingiu a parte ocidental de Cuba.
Em 2004 maio-junho, o país é atingido pela pior seca de sua história:
"Uma seca severa envolvendo leste de Cuba corroeu 40 por cento da terra cultivada, milhares de cabeças de gado faminto e tem perto de 4 milhões de pessoas contando cada gota de água que consomem." A seca é descrito como o pior em 40 anos.
"A seca tem roubado os níveis de água subterrâneas de alguns 10 pés ao longo dos últimos 10 anos, deixando mais de 5.000 poços em toda a província seca", disse Leandro Bermudez, um geólogo e o segundo homem no Instituto Nacional de Recursos Hidráulicos de Cuba. (MSNBC, 21 de junho de 2004 http://msnbc.msn.com/id/5262324
As cidades estão ficando sem água. De acordo com o Independent ", Seca está trazendo Cuba de joelhos
Despercebido pelo mundo, o período seco mais longo de décadas trouxe muito de Cuba de joelhos. Esta poderia ser a crise que finalmente destrói a revolução de Fidel?
"Em todo central e leste de Cuba, agricultores, pecuaristas, os moradores da cidade e funcionários do governo estão se esforçando para lidar com uma seca castigando, que começou há uma década e se intensificou nos últimos dois anos.
Embora tradicionalmente árido, as províncias de Holguín, Camagüey e Las Tunas realizar algumas das melhores pastagens e campos agrícolas de Cuba e têm sido cruciais para laticínios, carne desta nação comunista e as indústrias agrícolas.
Mais de 12.500 bovinos morreram em Holguin só em 2004 e a produção de leite caiu 20 por cento. O preço do feijão, banana, batata doce e outros alimentos básicos aumentou nos mercados privados.
A seca causou milhões de dólares em perdas e funcionários estão gastando milhões mais cavando poços, construção de um gasoduto de água e tomando outras medidas para tentar aliviar a crise - somas enormes em um país empobrecido lutando através de tempos econômicos difíceis e uma batalha com os Estados Membros.
As autoridades também mudaram milhares de cabeças de gado para áreas mais férteis e estão trabalhando furiosamente para terminar um gasoduto de 32 milhas que vai tirar água para a cidade de Holguin do maior rio de Cuba, o Cauto. O gasoduto 5 milhões dólares pôde ser concluída no próximo mês. (Chicago Tribune, 29 de julho de 2004, http://www.thestate.com/mld/thestate/news/world/9271316.htm)
A data do relatório acima a setembro de 2004, foi publicado antes, os furacões atingiram a costa cubana seguido de chuvas torrenciais.
Afeganistão e as antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central
A pior seca da história do Afeganistão ocorreu nos três anos consecutivos antes do ataque de os EUA levou invasão, de 1999 a 2001. A recuperação agrícola da década de 1990, na sequência da guerra soviético-afegã foi trazido a um impasse.
Na esteira da invasão de 2001 pelos EUA, os Estados Unidos forneceram ao Afeganistão com o trigo geneticamente modificado e tipos apropriados de fertilizantes para serem utilizados com o trigo GM, o que foi dito ser resistente a altas secas e rendimento. A doação de trigo GM, no entanto, também levou a desestabilizar a pequena economia camponesa, porque as variedades de trigo GM não poderia reproduzido localmente. Em 2002, fomes que foram mal relatados pela mídia, varreu o país.
Similares, embora menos severas condições prevaleceram nas antigas repúblicas soviéticas do Cazaquistão, Quirguizistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão.
Assim como o Afeganistão, Tajiquistão teve sua infraestrutura arruinada pela guerra civil prolongada com fundamentalistas muçulmanos. Desde então, o pior seca na região em 74 anos destruiu culturas alimentares ao longo de uma grande parte da nação, tornando quase metade dos 6,2 milhões de pessoas no país vulnerável à ameaça de fome e doença, passando de 3.000.000 no ano passado. Sobre a única parte da economia que tem sido afetada é o tráfico de drogas. O Tajiquistão é a rota de trânsito para 65 a 85 por cento da heroína contrabandeada para fora do Afeganistão, o maior produtor do mundo. (http://www.americanfreepress.net/Mideast/Drought__Desperation_Breed_Vio/drought__desperation_breed_vio.html ]
Desencadeada pela menor precipitação (2001) de que há memória, vastas extensões de Irã, Uzbequistão, Paquistão e Tajiquistão estão sendo reduzidos a desertar como as pias de mesa água, poços de longa estabelecidos secar e rebanhos de gado perecem.
A crise parece cumprir previsões de alterações climáticas alarmantes sugerindo que os estados ao longo da antiga Rota da Seda vai experimentar aumentos mais acentuados na temperatura do que qualquer outra região do planeta. Até o final do século será 5C mais quente em uma área que vê regularmente o termômetro subir acima de 40C.
O estudo, publicado no ano passado pelo Centro Tyndall para Pesquisas sobre Mudanças Climáticas da Universidade de East Anglia, previu que os países asiáticos de Cazaquistão para a Arábia Saudita irá aquecer mais do que o dobro do que os outros. "Vários estados", acrescentou o relatório, "incluindo o Usbequistão, Tajiquistão, Afeganistão e Irã, [estão enfrentando] fome."
No Tadjiquistão, a ONU apelou à ajuda para evitar um desastre. "Ajuda externa substancial é necessária ou então haverá uma fome em grande escala", disse Matthew Kahane, coordenador de ajuda humanitária da ONU, falando da capital, Dushanbe.
"O país teve a sua menor precipitação por 75 anos. As famílias que sobreviveram no ano passado com a venda de suas vacas e galinhas agora não têm outros meios de enfrentamento. Algumas famílias já venderam o vidro para fora de suas janelas e as vigas de madeira de seus telhados para arrecadar dinheiro para comida. "
(The Guardian, 30 0ct de 2001, http://www.guardian.co.uk/famine/story/0,12128,736902,00.html)
Iraque
Em 1999, o Iraque sofreu sua pior seca do século, com o efeito de desencadear uma dependência ainda maior em grão importado ao abrigo do programa petróleo por comida. Houve uma queda de até 70 por cento nos rendimentos no mercado interno de trigo, cevada e outros cereais, que serviram para enfraquecer ainda mais a economia do país, aleijado por sanções econômicas e do bombardeio por aviões aliados rotina nas zonas de exclusão aérea.
A (embora menos grave) Situação semelhante ocorreu na Síria e no Irã, marcada por quedas significativas na produção agrícola.

Fonte: http://www.globalresearch.ca/the-ultimate-weapon-of-mass-destruction-owning-the-weather-for-military-use-2/5306386

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