terça-feira, 9 de março de 2021

Novas evidências apontam eventual localização dos destroços do MH370 - Jornalista sugere que foi abatido !

O chefe da busca fracassada pelo voo MH370 da Malaysia Airlines está a pedir um novo inquérito com base em novas evidências que podem finalmente resolver o mistério do desaparecimento da aeronave há sete anos.


De acordo com o jornal britânico The Times, Peter Foley, que liderou a busca pelo avião MH370 da companhia aérea Malaysian Airlines, disse que concordava com uma nova análise produzida por oceanógrafos e especialistas em voo, sugerindo que os destroços podem estar no fundo do Oceano Índico, a 1.930 quilómetros da Austrália.

O voo noturno de Kuala Lumpur para Pequim desapareceu há exatamente sete anos, no dia 8 de março de 2014, com 239 passageiros e tripulantes. Tinha misteriosamente invertido o curso e voado para o sul até ficar sem combustível.

Duas buscas não encontraram vestígios da aeronave, mas 33 pedaços de destroços – confirmados ou classificados como altamente prováveis ​​de pertencerem ao MH370 – foram descobertos nas Ilhas Maurícias, Madagáscar, Tanzânia e África do Sul.

A pressão por uma nova busca surgiu após a análise do último pedaço de destroços, parte de um spoiler de uma asa encontrado na África do Sul em agosto.

Um relatório divulgado por um grupo independente de especialistas revelou, este domingo, que os danos indicavam que aquela peça tinha sido arrancada da aeronave num mergulho descontrolado em alta velocidade.

Esta descoberta contesta teorias alternativas. A análise da deriva do oceano e uma revisão de uma rota de voo divulgada no ano passado concordaram que o MH370 provavelmente caiu cerca de 1.930 quilómetros a oeste de Cape Leeuwin, Austrália Ocidental, numa área notória pelos seus profundos desfiladeiros no fundo do oceano e montanhas subaquáticas.

Foley, que supervisionou a maior busca de sonar de alta resolução do mundo, cobrindo quase 80.400 quilómetros quadrados do fundo do oceano, afirmou que uma nova investigação deve inspecionar o fundo do mar 70 milhas náuticas de cada lado da área alvo. “Grandes extensões não foram totalmente revistas”, disse.

Blaine Gibson, que dedicou grande parte da sua vida nos últimos anos à procura dos destroços, apoiou uma terceira busca. O advogado norte-americano, de 63 anos, disse que o modelo atualizado de Charitha Pattiaratchi, oceanógrafa da University of Western Australia, é um forte argumento para outra análise. A especialista previu onde estariam os destroços um ano antes de a primeira peça ser encontrada.

MH370 pode ter sido abatido

De acordo com a Euronews, num livro publicado na semana passada e intitulado “La Disparition” (“O Desaparecimento”, em tradução livre), a jornalista Florence de Changy, correspondente em Hong Kong para o jornal francês Le Monde e a RFI, sugere que o avião terá sido abatido –  intencional ou acidentalmente – e que os registos da ocorrência terão sido posteriormente abafados.

“A versão oficial é uma justaposição de zonas cinzentas: da quebra dos meios de comunicação do avião à queda no oceano Índico, passando por uma suposta inversão de marcha improvável num Boeing 777. Os dados de radar no sobrevoo da Malásia são totalmente incompatíveis com um aparelho destes”, garantiu, em entrevista à Euronews.

A autora acrescenta ainda os dados que dão conta de que o voo MH370 atravessou “sete espaços aéreos onde o avião não foi visto nem é conhecido“. “Nenhum destes países é capaz de apresentar provas de que o avião tenha passado pelo respetivo espaço aéreo e ainda temos todos os navios e aviões americanos que vigiam aquela zona em permanência. Nada”, sublinhou.

O MH370 desapareceu a 8 de março de 2014, na rota de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo. Em 2015, um fragmento da asa do avião foi descoberto a leste de Madagáscar, na ilha francesa de Reunião, e confirmado como proveniente do Boeing 777.

Enquanto que, em julho de 2018, investigadores malaios emitiram um longo relatório, dizendo que o Boeing terá sido provavelmente desviado da rota de propósito, mas não conseguiram encontrar o responsável.

O programa australiano “60 Minutos” reuniu um painel de especialistas que acredita ter desfeito o mistério do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines. Os especialistas revelaram que a tese mais plausível seria a de que o piloto do voo MH370, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos terá sido o responsável pelo desaparecimento da aeronave num ato “planeado, deliberado”.

A teoria a que estes especialistas chegaram agora aponta então para o suicídio do piloto, antecedido por um ato premeditado de homicídio em massa. Para isso, Zaharie terá provocado a despressurização da cabine, deixando todos os ocupantes inconscientes, à exceção do próprio piloto que usaria uma máscara de oxigénio. De acordo com a teoria, o piloto desligou o sistema de comunicação deliberadamente.

Após vários anos de tentativas infrutíferas de localizar os restos do avião, o Governo da Malásia concluiu a busca em maio do ano passado, admitindo não saber o que aconteceu com a aeronave. O governo da Malásia disse que precisaria de novas evidências convincentes antes de montar uma nova busca.

https://zap.aeiou.pt/novas-evidencias-apontam-possivel-local-onde-jazem-386021

 

 

França colhe o que plantou - Poeira do Sahara leva radiação dos testes nucleares de 1960 para o país !

A ACRO, uma organização-não governamental francesa, detetou uma nuvem de poeira radioativa, com origem em França, que está a voltar para o país.


A poeira do deserto do Sahara alcançou França e trouxe com ela níveis anormais de radiação, cuja origem é o próprio país europeu. A ACRO avança que os níveis observados não são considerados perigosos para a saúde humana, mas o facto não deixa de ser uma grande ironia. No fundo, França está a colher o que plantou.

De acordo com o Interesting Engineering, a radiação é o resultado de testes nucleares realizados pela França no deserto da Argélia no início da década de 1960, quando o país do Norte de África era território ultramarino francês.

Na poeira trazida pelo vento foi detetada a presença de césio-137, um produto da fissão nuclear criada em explosões nucleares. A organização não-governamental chegou a esta conclusão depois de ter realizado testes com a poeira do Sahara que recolheu, no dia 6 de fevereiro, na área de Jura, perto da fronteira francesa com a Suíça.

“Esta contaminação radioativa, que vem de longe, 60 anos depois das explosões nucleares, lembra-nos a contaminação radioativa perene no Sahara, pela qual França é responsável”, referiu a ONG, em comunicado.

Pedro Salazar Carballo, cientista da Universidade de Laguna, em Tenerife, disse à Euronews que os níveis detetados são seguros e não representam qualquer perigo. Aliás, o especialista afirmou nunca ter encontrado níveis alarmantes trazidos por tempestades – mesmo tendo analisado os incidentes de Chernobyl e Fukushima.

A 13 de fevereiro de 1960, França realizou o seu primeiro teste nuclear no Sahara, na região de Reggane, Argélia, quando explodiu a bomba nuclear Gerboise Bleue, expondo os seus próprios soldados e a população local à radiação.

https://zap.aeiou.pt/poeira-sahara-radiacao-franca-385857

 

Politólogos temem que Bolsonaro possa estar a preparar guerra civil !

Politólogos ouvidos pelo DN temem que o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, possa estar a preparar uma guerra civil. “Deseja armar a população, confia em poderes paralelos e estimula a indisciplina dos escalões mais baixos da Polícia Militar”, argumentam.


A troca de acusações entre o Jair Bolsonaro e 19 dos 27 governadores estaduais do Brasil pode ser o gatilho para uma guerra civil. O Presidente brasileiro responsabiliza-os pelos caos no combate à pandemia de covid-19, enquanto estes o acusam de mentir, de matar e de desprezar o povo.

Desde o início da pandemia, o Brasil conta com mais de 11 milhões de infeções e mais de 265 mil mortes. A taxa de incidência da doença em território brasileiro é agora de 126 mortes e 5.244 casos por 100 mil habitantes. O Brasil é dos países do mundo mais afetados pela pandemia de covid-19 juntamente com os Estados Unidos da América e a Índia.

“Bolsonaro traz a novidade à política do Brasil de querer entrar sempre em conflito com tudo e com todos mas ele, nas entrelinhas, parece ter um objetivo macabro: provocar uma guerra civil no país”, diz Vinícius Vieira, professor da Fundação Getúlio Vargas e da Fundação Armando Álvares Penteado, em declarações ao Diário de Notícias.

“No Brasil sempre tivemos uma dependência dos poderes regionais face ao poder nacional e vice-versa, num equilíbrio muito delicado, mas não me lembro de haver um precedente na história de uma rebelião de governadores estaduais tão alargada”, acrescenta o cientista político.

Vinícius Vieira não garante que vá acontecer uma guerra civil, mas sugere que seja “uma conclusão inevitável”, visto que Bolsonaro “deseja armar a população, confia em poderes paralelos, como as milícias, e estimula a indisciplina dos escalões mais baixos da Polícia Militar”.

Em janeiro, aliados do Governo apresentaram no Congresso Nacional um projeto que restringe o poder de governadores sobre a Polícia Militar.

“Talvez ele ambicione gerar, não algo organizado, longe disso, mas uma grande confusão, esticando a instabilidade gerada pela pandemia ao limite, para depois surgir como salvador da pátria, apoiado por Milícias, no sentido estrito e também no sentido de cidadãos comuns armados”, disse ainda o politólogo ouvido pelo DN.

Fernando Abrucio, coordenador da área de Educação do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Faculdade Getúlio Vargas, salienta que “desde o início do governo, o presidente já havia pensado num novo tipo de federalismo”.

“Na cabeça do Bolsonaro, entretanto, o modelo sempre foi o da polarização e não o do compartilhamento (…) um modelo muito parecido com o do (ex-presidente norte-americano Donald) Trump, que parte de uma ideia de dar mais autonomia aos estados para, na verdade, desresponsabilizar o governo central”, disse Abrucio. “O Brasil, desse jeito, vai para o modelo de guerra civil federativa”.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-preparar-guerra-civil-385831

 

Biólogo defende que pandemia pode ter nascido de “erro honesto” em laboratório chinês !

Professor de Princeton defende que não é possível descartar a possibilidade de que a pandemia tenha começado com uma fuga acidental num laboratório de virologia de Wuhan.


A origem da pandemia de Covid-19 continua por apurar um ano depois e na comunidade científica ganha força a exigência de uma investigação à possibilidade de um acidente laboratorial, posição sustentada também pelo biólogo norte-americano Bret Weinstein.

Em entrevista à agência Lusa, o professor convidado da universidade de Princeton, comunicador e podcaster defende não é possível descartar a possibilidade de que a pandemia tenha começado com uma fuga acidental num laboratório de virologia de Wuhan, sustentando que o comportamento do vírus assim o sugere.

Nos últimos meses, um número crescente de artigos pede mais transparência na investigação das origens da pandemia, quer em revistas científicas como a Nature, quer na imprensa internacional, com um editorial de fevereiro no jornal norte-americano Washington Post a questionar: “O que é que a China está a tentar esconder sobre as origens da pandemia e porquê?”

Num artigo de opinião publicado em janeiro no Wall Street Journal, a bióloga molecular Alina Chan, do Instituto Broad, associado ao MIT, defendia que “o mundo precisa de uma investigação que admita não só uma origem natural, mas a possibilidade de o vírus que provoca a Covid-19, ter escapado de um laboratório”.

Especializado em morcegos e em biologia evolutiva, Weinstein afirma que há várias características no comportamento do SARS-CoV-2 que sugerem que a sua capacidade de infetar mais de 100 milhões em todo o mundo em menos de um ano pode não ter tido origem num processo natural de transmissão entre espécies.

“O vírus comportou-se de uma forma inesperada desde o princípio”, afirma Bret Weinstein apontando que é altamente transmissível entre indivíduos e foi capaz de descobrir modos de infetar vários tecidos diferentes nos seres humanos, “mesmo aqueles que não contribuem para a sua capacidade de se transmitir entre portadores”.

Weinstein admite que a discussão da hipótese tenha sido, de certa forma, “envenenada” pela convicção manifestada pelo antigo Presidente norte-americano Donald Trump, e pela sua administração, de que o vírus teria tido origem num laboratório de Wuhan.

“Por razões difíceis de explicar, há quem, especialmente nos Estados Unidos, mas na realidade no Ocidente inteiro, visse tudo o que Donald Trump dissesse como falso à partida. E isso é, obviamente, absurdo, e dá-lhe demasiado poder, o poder de matar uma ideia simplesmente por a dizer”, afirma Weinstein.

Erro honesto, mas um erro grave

Bret Weinstein salienta que “se a pandemia foi desencadeada por uma fuga laboratorial, parece evidente que se tratou de um erro honesto, um erro grave, mas que resultou de pessoas honradas a tentarem fazer um trabalho que acreditavam ser necessário”.

Contudo, quando as portas do laboratório se fecharam à investigação externa e quando os peritos da OMS se limitam a aceitar que os responsáveis desse laboratório lhes digam que nada tiveram a ver com o início da pandemia, Weinstein já hesita em falar de “um erro inocente”.

“Eu não afirmo que isto começou no laboratório de Wuhan. Nós não sabemos. No entanto, o que afirmo é que o que sabemos até agora é completamente consistente com essa possibilidade e não com qualquer outra”, salienta. “O facto de este vírus, desde que apareceu, causar uma doença grave e ser incrivelmente sofisticado na sua capacidade de saltar de pessoa para pessoa é notável e significa que não tivemos um período em que nos poderíamos ter adiantado ao vírus, algo que seria expectável se olharmos para outras pandemias zoonóticas”, ou seja, de origem animal, assinala o cientista

“É possível que haja alguma história na qual o vírus emergiu inicialmente da natureza e que depois evoluiu e aprendeu esses ‘truques’ antes de chegar a Wuhan. Mas após um ano a procurá-la, ninguém encontrou provas de que isso tenha acontecido, o que em si é muito invulgar”, sugere.

Foi em fevereiro de 2020 que Weinstein, acabado de regressar de uma expedição científica na América do Sul com a sua mulher, a bióloga Heather Heying — com quem partilha o podcast semanal Darkhorse —, tomou consciência da existência do novo coronavírus e, como estudioso dos morcegos, considerou plausível que tivesse tido origem direta nesses mamíferos.

No entanto, os seus seguidores na rede social Twitter apontaram-lhe a existência em Wuhan do Instituto de Virologia onde são estudados coronavírus oriundos de morcegos e que segue o protocolo de segurança mais alto para riscos biológicos.

“É uma grande coincidência e eu penso que todas as pessoas que lidaram com isto de uma forma cientificamente responsável também se deram conta do nível de coincidência. Não é impossível que tenha sucedido naturalmente e tenha aparecido em Wuhan primeiro, mas é muito, muito improvável”, argumenta.

O caminho que Bret Weinstein aponta como possível é que a investigação em laboratório do vírus tenha seguido um método chamado “ganho de função”, uma área que tem tido “rápida expansão” nos últimos anos. Nesse método, os vírus recolhidos na natureza são artificialmente reforçados com técnicas moleculares ou através de um processo de evolução manipulado e tornados mais virulentos, infecciosos e perigosos para se perceber como se comportariam num cenário de pandemia.

Entre as pistas que o comportamento do vírus deixa está o facto de infetar com grande eficácia animais da classe dos mustelídeos, como martas, ferrões ou doninhas, “o que poderá indicar que o vírus foi transmitido em série num laboratório entre esses animais”, argumenta. Apesar de considerar que chegar ao fundo da origem do vírus não é “a bala de prata” que vai conseguir uma cura e acabar com a ameaça, Bret Weinstein sustenta que a urgência de o compreender e aprender a controlá-lo é espetacularmente alta”.

“Eu colocaria em segundo plano qualquer outra preocupação em favor dessa. A descoberta de qual possa ter sido a origem do SARS-CoV-2 é também a chave de evitar que isto alguma vez volte a acontecer”, avisa Weinstein.

Respostas da OMS são “difíceis de engolir”

O biólogo diz também que há “aspetos difíceis de engolir” nas respostas da missão de peritos que se deslocou a Wuhan, China, para averiguar as origens da pandemia e aponta o dedo ao que considera uma falha essencial: “A equipa da OMS disse especificamente que não estava mandatada para investigar no laboratório [do Instituto de Virologia de Wuhan] e que não estava equipada para o fazer.”

No Instituto de Virologia de Wuhan, cidade do centro da China onde foram detetados os primeiros casos de infeção, realiza-se um tipo de investigação designado por “ganho de função”, em que se aceleram capacidades de vírus recolhidos na natureza, aumentando a sua capacidade de se transferir entre espécies ou de contagiar mais facilmente.

Uma carta aberta subscrita por 24 cientistas internacionais divulgada na passada quinta-feira aponta como “essencial que todas as hipóteses sobre as origens da pandemia sejam examinadas e haja acesso total a todos os recursos sem olhar a sensibilidades políticas ou outras”. Uma das hipóteses que defendem, a mesma que Weinstein e outros cientistas sustentam há vários meses que seja considerada é, na expressão usada na carta aberta, “um acidente relacionado com investigação” científica.

Essa hipótese foi descartada pela missão da OMS — constituída por especialistas de 10 países, incluindo EUA, Reino Unido, Alemanha e Rússia – numa conferência de imprensa em Wuhan, em fevereiro. Contudo, o diretor-geral da OMS viria a retificar a situação, afirmando que “todas as hipóteses permaneciam em cima da mesa” para explicar a origem da pandemia, e anunciou que o relatório final seria divulgado em 15 de março.

Em vez disso, propuseram uma hipótese que Pequim também avançou, a de o vírus poder ter chegado a Wuhan em carne congelada de furões-texugo (animais próximos das doninhas que são criados e caçados para comer) oriunda da China ou noutro país asiático. “Essa história é difícil de engolir, porque se há algo que podemos dizer é que não temos provas de transmissão de carne congelada a seres humanos”, sublinhou Bret Weinstein.

Segundo o biólogo, este vírus parece, sim, excelente a transmitir-se através de gotículas e partículas em aerossol. “Portanto, esta história é, no mínimo, uma hipótese que precisa de provas e, no pior dos cenários, uma distração para nos impedir de investigar a possibilidade óbvia de este vírus estar em Wuhan porque estava presente no Instituto de Virologia”, argumenta.

“Acho que nesta altura, este trabalho [em ganho de função] não devia estar a ser feito. É demasiado perigoso e é muito mais provável que desencadeemos uma pandemia do que a evitemos”, considera. “Neste caso, a probabilidade é que o vírus tenha sido melhorado para conseguir infetar melhor tecidos humanos e transmitir-se entre indivíduos para poder ser um modelo de epidemia zoonótica”, admite.

https://zap.aeiou.pt/biologo-defende-pandemia-pode-ter-nascido-erro-honesto-laboratorio-chines-385819

 

segunda-feira, 8 de março de 2021

Pensamentos suicidas e a cor da pele do filho - Revelações de Meghan e Harry abalam família real britânica !

A aguardada entrevista do duque e da duquesa de Sussex, conduzida por Oprah Winfrey, foi transmitida este domingo e pôs a família real em xeque. O casal, que deu a primeira entrevista desde que renunciou aos deveres reais, falou sobre pensamentos suicidas, a cor de pele do filho e do sentimento de “deceção”.


Na entrevista, a duquesa de Sussex revelou ter sido “quase impossível de sobreviver” na família real britânica e que teve pensamentos suicidas. No entanto, e apesar dos repetidos pedidos, não recebeu qualquer apoio psicológico.

“Eu simplesmente já não queria viver mais. E esses foram pensamentos constantes, aterradores, reais e muito claros”, disse Meghan Markle à apresentadora de televisão Oprah Winfrey durante uma entrevista à CBS, culpando a cobertura agressiva dos media britânicos pelo seu estado psicológico.

A norte-americana salientou que se dirigiu aos membros da instituição real para pedir ajuda e discutiu a possibilidade de tratamento médico: “Foi-me dito que não podia, que não seria bom para a instituição“.

“Quão escura” seria a pele de Archie

A antiga atriz, que é mestiça, também destacou que os membros da família real tinham demonstrado preocupação sobre quão escura podia ser a cor da pele do filho Archie quando nascesse.

A duquesa de Sussex disse que, nos meses que antecederam o nascimento do seu filho, o Palácio de Buckingham se recusou a conceder proteção à criança e que os membros da instituição consideraram que Archie não devia receber um título de nobreza, embora seja essa a tradição.

De acordo com o jornal britânico Independent, Meghan, de 39 anos, denunciou uma “verdadeira campanha de difamação” por parte da instituição real, mas não quis revelar quem fez esses comentários porque “isso seria muito prejudicial para eles”.

Já o duque de Sussex, Harry, lamentou que a família real não tivesse tomado uma posição pública contra o que ele via como cobertura racista por parte de alguma imprensa britânica.

Harry está desapontado com o pai

Mas Harry foi mais longe, admitindo que se sentiu “realmente dececionado” com o pai, o príncipe Carlos, durante um período difícil. “Ele tinha passado por algo semelhante. Ele sabe o que é a dor“, sublinhou.

Além disso, o duque de Sussex contou a Winfrey que se sentiu “preso” como membro da família real britânica. “Eu não via uma saída. Estava preso, mas não sabia que estava preso”, disse Harry, citado pela mesma publicação.

“Preso dentro do sistema, como o resto da minha família está”, continuou o príncipe Harry, acrescentando que o seu pai, o príncipe Carlos, e o irmão, o príncipe William, também estão presos.

“Eles não podem ir embora. E eu tenho uma grande compaixão por isso“, disse.

Casal à espera de uma menina

Os duques de Sussex anunciaram também que estão à espera de uma menina, cujo nascimento está previsto para este verão, e revelaram que estavam secretamente casados três dias antes da data oficial do casamento, em maio de 2018.

Durante a entrevista a Oprah Winfrey, na qual falaram sobre a sua experiência antes de se afastarem da monarquia britânica, o duque e a duquesa, que vivem na Califórnia há quase um ano, disseram que o bebé deve nascer este verão e não tencionam ter mais filhos.

Inicialmente instalados no Canadá, depois no estado norte-americano da Califórnia, em Montecito, desde março, o casal tem capitalizado a imagem de casal moderno, misto e humanitário, num país onde a opinião lhes é muito mais favorável do que em Inglaterra.

Desde a mudança, o casal criou uma fundação, Archewell, e comprometeram-se a produzir programas para a Netflix, por 100 milhões de dólares (84 milhões de euros), de acordo com vários meios de comunicação social norte-americanos, bem como podcasts para o Spotify.

Além disso, foi anunciada uma parceria com a plataforma Apple TV+, em colaboração com a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey.

Segundo o Wall Street Journal, a venda da entrevista à CBS rendeu sete a nove milhões de dólares (5,8 e 7,6 milhões de euros) ao canal “Oprah”, mantendo os direitos internacionais, uma fonte de receitas sognificativa, porque uma boa parte do planeta aguardava por este evento televisivo.

A entrevista com Oprah Winfrey foi a primeira do casal desde que ambos renunciaram aos deveres reais.

Isabel II apela à amizade e à união

Este domingo, horas antes da entrevista ser transmitida, a rainha de Inglaterra, a avó de Harry, dirigiu-se à nação, durante as habituais celebrações do Dia da Commonweatlh. A data ficou marcada pela mensagem de Isabel II, gravada a partir do Castelo de Windsor.

“Na próxima semana, ao celebrarmos a amizade, o espírito de união e as conquistas da Commonweatlh, teremos a oportunidade de refletir sobre um momento diferente de todos os outros”, afirmou a rainha, no início do seu discurso comemorativo, transmitido durante uma edição especial da BBC One.

“Os momentos de provação vividos por tantos levaram-nos a uma apreciação mais profunda do apoio mútuo e do sustento espiritual que recebemos por estarmos ligados uns aos outros”, continuou Isabel II, citada pelo Observador.

“Espero que possamos manter este renovado sentido de proximidade e comunidade”, referiu ainda.

Entrevista põe família real em xeque

A entrevista concedida à televisão norte-americana caiu como uma bomba no Reino Unido, abalando a monarquia com pesadas acusações de racismo, insensibilidade e relações familiares tensas.

Para o jornal The Times, “o que quer que a família real esperasse da entrevista, foi pior”.

“Meghan sofreu de tendências suicidas. Ela estava preocupada com seu bem-estar mental. Chorou durante um compromisso oficial. E a família real não ajudou”, acrescentou o diário, evocando “denúncias nocivas”.

“A imagem que surgiu é a de um casal vulnerável, que se sentia preso no seu papel [na família real] e que se sentia desprotegido pela instituição”, continua o jornal.

Para o Daily Telegraph, não chegava à família real “esconder-se atrás do sofá”. Era de um “colete à prova de balas” que precisava perante a entrevista, que continha “munições suficientes para afundar uma frota” e, “possivelmente, como alguns temem, infligir os mesmos estragos à monarquia britânica”.

“É justo dizer que esta entrevista indiscreta de duas horas é o pior cenário possível para o que o casal tem repetidamente referido como a Firma”, uma alcunha dada à monarquia, acrescenta o diário conservador, destacando os comentários racistas de que, segundo Meghan e Harry, o filho Archie foi alvo antes mesmo de nascer.

As alegorias militares também foram invocadas pelo canal de televisão ITV: “O casal na prática carregou um bombardeiro B-52, voou sobre o Palácio de Buckingham e descarregou o arsenal todo em cima”.

Para a BBC, esta “é uma entrevista devastadora” que revela “as terríveis pressões dentro do palácio” e esboça “a imagem de indivíduos insensíveis perdidos numa instituição indiferente”.

O tabloide Daily Mirror insiste na “imensa tristeza” do príncipe herdeiro Carlos, pai de Harry, e do irmão mais velho William, enquanto o Daily Express denuncia “uma conversa televisionada com Oprah que serve os próprios interesses” do casal, exilado nos Estados Unidos desde o afastamento da monarquia, na primavera de 2020.

https://zap.aeiou.pt/meghan-harry-abalam-familia-real-385852

Myanmar - Exército dispara munições reais contra manifestantes !

O exército birmanês disparou este domingo contra vários manifestantes com munições reais em Bagan, a cidade histórica na área central de Myanmar, causando um ferido leve, segundo os organizadores do protesto.


Milhares de birmaneses voltaram às ruas para protestar contra a junta militar em várias cidades, como Mandalay e Rangum, onde as forças de segurança dispararam gás lacrimogéneo.

Vestidos com capacetes de plástico e escudos de metal, os manifestantes tentavam impedir o avanço da polícia e dos militares com barricadas nas ruas, apesar da dura repressão. Fontes da Liga Nacional para a Democracia, partido do líder de facto Aung San Suu Kyi, relataram na rede social Facebook que um de seus representantes em Rangum, a maior cidade do país, morreu após ser preso no dia anterior. As mesmas fontes não especificaram o motivo da morte.

Pelo menos 54 manifestantes, incluindo cinco menores, morreram e centenas ficaram feridos devido a tiros de polícias e soldados durante os protestos, contra o golpe de 01 de fevereiro, que se repetem diariamente em todo o país. Além disso, mais de 1.500 pessoas, incluindo políticos, ativistas, jornalistas e monges, foram detidas desde o golpe militar e mais de 1.200 continuam presas, incluindo Suu Kyi, de 75 anos, que está incomunicável em prisão domiciliária.

A junta militar continua com uma campanha de desinformação nos media oficiais, na qual insiste que houve fraude eleitoral nas eleições de novembro passado, embora estas tenham sido validadas por observadores internacionais, e no desempenho correto das forças de segurança.

Os militares cortaram o acesso à Internet todas as noites durante semanas, como parte das medidas repressivas contra a população, que lançaram um movimento de desobediência civil contra o golpe.

Dias depois do levante militar, durante o qual parte do Governo eleito de Suu Kyi foi preso, a junta militar cortou o acesso a redes sociais como Facebook e Twitter para impedir que os cidadãos organizassem e compartilhassem vídeos, mas muitos contornam o bloqueio por meio de VPN.

Os manifestantes exigem que o exército liberte os presos, permita o retorno à democracia e reconheça o resultado das eleições de novembro passado, nas quais a Liga Nacional para a Democracia foi a vencedora.

Austrália suspende cooperação militar

A Austrália anunciou a suspensão da cooperação militar com Myanmar, em resposta ao golpe de Estado de 01 de fevereiro e à repressão dos protestos que causou mais de 50 mortos.

O Governo australiano apelou ainda à libertação da líder deposta, Aung San Suu Kyi, e do seu conselheiro australiano.

A ministra australiana dos Negócios Estrangeiros, Marise Payne, afirmou em comunicado, no domingo, que a cooperação militar com Myanmar era “limitada” e abrangia “áreas que não são de combate, como a formação em língua inglesa”.

A ministra informou também que o programa de desenvolvimento australiano será canalizado para as organizações não-governamentais (ONG), excluindo as agências governamentais, para dar prioridade à entrega de ajuda humanitária às pessoas mais vulneráveis, incluindo os mais pobres e a minoria étnica dos rohingya.

Payne disse também que o Governo cambojano irá rever o seu regime de sanções contra Myanmar, que já inclui um embargo à venda de armas e sanções contra a junta militar que tomou o poder.

A ministra insistiu na “libertação imediata” de Suu Kyi, que foi detida pelos militares no início de fevereiro, bem como do seu conselheiro para os assuntos económicos, o australiano Sean Turnell.

“O professor australiano Sean Turnell [diretor do Instituto de Desenvolvimento de Myanmar desde 2017] foi detido com acesso consular limitado durante mais de 30 dias”, especificou o ministro, condenando o uso de violência letal contra civis.

ONG denuncia ocupação de hospitais pela força

Os militares birmaneses, que assumiram o controlo de Myanmar após o golpe de Estado, ocuparam à força pelo menos seis hospitais, denunciou uma organização não-governamental (ONG).

A ONG Médicos para os Direitos Humanos alega que os soldados invadiram meia dúzia de hospitais em Rangum e ocuparam outros centros de saúde em Mandalay, Monywa e Taunggyi.

A ocupação de hospitais é uma violação do direito internacional e “apenas serve para minar ainda mais um sistema de saúde já sitiado pela pandemia da covid-19”, escreveu a ONG em comunicado.

“Embora o pessoal médico tenha deixado os seus postos para iniciar o movimento de desobediência civil, muitos voltaram aos hospitais em resposta à escalada da violência contra manifestantes pacíficos”, disse uma epidemiologista do Centro de Saúde Pública e Direitos Humanos da Universidade Johns Hopkins, Sandra Mon.

“Este cerco aos hospitais segue-se a vários dias de baixas e ferimentos em civis, significativos, e pode ser interpretado como uma tentativa direta de impedir as pessoas de aceder aos cuidados médicos. É também uma ameaça para os médicos deixarem de tratar os manifestantes feridos”, acrescentou.

https://zap.aeiou.pt/myanmar-exercito-dispara-municoes-385784

 

Polícia filipina matou nove pessoas associadas a “grupos terroristas comunistas” !

A polícia filipina apoiada por militares matou nove pessoas durante o fim de semana numa série de operações contra suspeitos de insurreição comunista, tendo as autoridades dito que os suspeitos dispararam primeiro, críticos dizem que eram ativistas desarmados.


A polícia disse esta segunda-feira que todos os mortos estavam associados a “grupos terroristas comunistas” e tinham disparado primeiro contra elementos das forças de segurança que cumpriam mandados de busca. Os suspeitos morreram enquanto eram levados para os hospitais, acrescentou a força de segurança.

A polícia cumpriu pelo menos 24 mandados de busca, a maioria por armas de fogo e explosivos ilegais, em vários locais nas províncias de Cavite, Laguna, Batangas e Rizal durante o fim de semana. As autoridades disseram ainda que mais seis suspeitos foram detidos e que nove escaparam.

Os assassínios foram imediatamente condenados por grupos de direitos humanos e ligados à esquerda, que exigiram uma investigação independente sobre o que alguns descreveram como execuções de ativistas sob o pretexto de uma repressão contra os rebeldes.

Cristina Palabay, do grupo de direitos humanos Karapatan, disse que muitos dos mortos pertenciam a grupos políticos e de trabalhadores, acrescentando que um casal morto que liderou um grupo de pescadores foi abatido a tiro pela polícia enquanto o filho de dez anos observava, escondido debaixo de uma cama.

O chefe da polícia nacional, general Debold Sinas, negou que os suspeitos tivessem sido vítimas de execuções extrajudiciais.

“Eram operações legítimas porque estavam cobertas por mandados de busca”, disse Sinas aos jornalistas.

Renato Reyes, da aliança de esquerda Bayan, disse que o Supremo Tribunal deveria investigar o que definiu como um padrão alarmante por parte das autoridades que fornecem detalhes questionáveis ou forjados sobre suspeitos de crimes aos juízes, que depois emitem mandados de busca.

Palabay culpou o Presidente, Rodrigo Duterte, que, segundo ela, encorajou o pessoal militar e policial com as suas regulares ameaças televisivas de matar rebeldes e traficantes de droga.

A ativista acusou um general do exército, Antonio Parlade Jr., que lidera as forças militares na região onde acontece a maior parte dos ataques de fim de semana, de estabelecer falsas ligações de muitos ativistas a grupos comunistas armados. Parlade negou as acusações.

No mês passado, o secretário da Defesa, Delfin Lorenzana, demitiu o vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas por ter este divulgado publicamente uma lista errada de guerrilheiros comunistas. A “negligência do chefe dos serviços secretos mostra apenas uma atitude despropositada em relação ao seu trabalho, resultando em confusão e prejuízo para a reputação”, justificou Lorenzana.

Os militares intensificaram a campanha contra os guerrilheiros do Novo Exército Popular e os seus apoiantes, quando Duterte termina a sua presidência de seis anos. As forças armadas querem acabar com a insurreição, uma das mais longas do mundo, antes do fim do mandato de Duterte, em junho de 2022.

Duterte iniciou conversações de paz mediadas pela Noruega quando tomou posse em meados de 2016 e nomeou líderes ativistas de esquerda para cargos no Gabinete, a fim de promover as negociações. Mas as conversações desmoronaram-se depois de cada lado ter acusado o outro de contínuos ataques, enquanto se envidavam esforços para pôr fim à rebelião de base rural.

https://zap.aeiou.pt/policia-filipina-matou-pessoas-385789

 

Pelo menos 17 mortos e 400 feridos em explosões na Guiné Equatorial !

Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 400 ficaram feridas após várias explosões registadas, este domingo, num quartel militar na cidade de Bata, na Guiné Equatorial, informaram as autoridades.


De acordo com dados do Ministério da Saúde e Bem Estar Social da Guiné Equatorial, até ao momento registaram-se 17 mortes nos hospitais da cidade, enquanto o número de feridos ascende a 400.

Os feridos estão distribuídos por três hospitais da cidade: 70 no Hospital la Paz, 150 no Hospital Geral de Bata e 200 no Hospital Nuevo Inseso.

O quartel fica situado numa zona habitacional e durante a tarde imagens transmitidas pela TVGE mostravam casas completamente destruídas e dezenas de pessoas a fugir do local, muitas delas feridas, além de uma espessa coluna de fumo.

Num comunicado oficial, lido na televisão pública TVGE, o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, disse que a cidade de Bata foi “vítima de um acidente causado por negligência e descuido da unidade responsável pela guarda e proteção dos depósitos de dinamite e explosivos anexos ao quartel militar de Nkuantoma”.

De acordo com a nota, foram queimadas em terrenos das proximidades que alastraram aos paióis e causaram as explosões, mas Teodoro Obiang informou ter ordenado a abertura de uma investigação exaustiva às causas do acidente.

O chefe de Estado explicou que das explosões resultaram pelo menos 15 mortos e mais de 500 feridos, embora o Ministério da Saúde e Bem Estar Social tenha avançado durante a tarde que pelo menos 17 pessoas morreram e informação divulgada pela televisão pública TVGE fale em pelo menos 20 mortos. Entre os mortos haverá várias crianças.

Teodoro Obiang apresentou condolências aos familiares das vítimas, desejou as melhoras aos feridos e apelou para o apoio da comunidade internacional, acrescentando que o acidente acontece numa altura em que o país atravessa uma crise económica provocada pela quebra dos preços do petróleo e uma crise sanitária resultante da pandemia de covid-19.

O Presidente estimou que devido à “grandeza dos danos causados nas infraestruturas públicas e privadas”, a Guiné Equatorial necessitará do apoio internacional e dos parceiros privados no país para conseguir os volumes financeiros necessários para a recuperação.

“O impacto da explosão causou danos em quase todas as casas e edifícios em Bata”, disse.

Com o objetivo de fazer o mesmo apelo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Simeon Oyono Esono Angue, reuniu-se com o corpo diplomático acreditado em Malabo para pedir a ajuda dos parceiros internacionais.

A situação é catastrófica e neste momento o povo da Guiné Equatorial está totalmente devastado”, afirmou Simeon Oyono Esono Angue.

“É importante para nós pedirmos aos nossos países irmãos a sua ajuda nesta lamentável situação, uma vez que temos uma emergência de saúde (devido à covid-19) e à tragédia em Bata”, frisou.

A Guiné Equatorial integra a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2014.

https://zap.aeiou.pt/17-mortos-explosoes-guine-equatorial-385794

 

“Honjok” é o nome do movimento sul-coreano que reivindica a solidão !

A solidão tornou-se um tema recorrente devido à pandemia de covid-19. Na Coreia do Sul, existe um movimento chamado “honjok”, que promove um estilo de vida solitário.


O isolamento imposto pela pandemia de covid-19 está a provocar uma autêntica “epidemia da solidão”, mas estar só não é necessariamente mau. Francie Healey, uma psicoterapeuta norte-americana, começou a estudar o fenómeno “honjok” um ano antes de o vírus invisível ter virado o mundo ao contrário.

Honjok” (“tribos de um só”) é um movimento sul-coreano que nasceu da contracultura. A BBC explica que muitos jovens, especialmente mulheres, decidiram criar a sua própria “tribo”, rejeitando os valores coletivistas da sociedade e abraçando o individualismo emergente para formar “famílias” de uma pessoa só.

Foi assim que surgiu o “honjok”, “um convite ao desfrutar da solidão e à reflexão sobre quem realmente somos, para além das normas sociais e culturais estabelecidas”, explicou a psicoterapeuta, autora do livro Honjok: The Art of Living Alone.

Em entrevista à emissora britânica, a especialista explicou que viver sozinho é uma arte, como indica o título do seu livro. Quando se escolhe a solidão, não se está a escolher necessariamente algo negativo – pode até tornar-se um prazer, defendeu.

Esta filosofia de vida começou nas pessoas que tomaram “a decisão consciente de viver sozinhas e de passar o tempo a desfrutar de atividades solitárias”. “Eles são, digamos, solitários de sucesso.”

Em 2017, o movimento, liderado por jovens sul-coreanos, deu o primeiro passo com a disseminação da hasghtag #honjok, usada para definir um estilo de vida que desafia as pressões sociais historicamente estabelecidas e as normas que os levam a casar e a constituir família.

“Estas normas sociais determinam que os homens tenham empregos bem-sucedidos em empresas de prestígio que lhes permitam sustentar uma família; e que as mulheres priorizem a família, mesmo que tenham um alto nível de formação académica ou uma carreira”, explicou Healey.

Em resposta à frustração que estas pressões sociais e culturais causavam nos jovens sul-coreanos, nasceu o “honjok”. O princípio deste estilo de vida, em que os jovens escolhem viver sozinhos e encontram assim a liberdade, é priorizar o mundo interior, transformando a solidão num espaço seguro para quem decide viver desta forma.

O isolamento social, imposto pela pandemia, traduziu-se num aumento dos transtornos depressivos, ansiedade e outras doenças relacionadas com a saúde mental. Mas, de acordo com a autora, sentir-se sozinho não é o mesmo que estar sozinho.

Para uns, “estar sozinho é uma oportunidade para refletir”, enquanto que para os outros “estar sozinho equivale a não ser digno de companhia”.

Segundo Francie Healey, “estar sozinho é uma escolha; a solidão, não“.

https://zap.aeiou.pt/honjok-movimento-sul-coreano-385503

 

domingo, 7 de março de 2021

Igreja cipriota pede que a música “demoníaca” da Eurovisão seja cancelada, mas Governo rejeita !

El Diablo foi a canção escolhida para representar o Chipre no festival da Eurovisão, que terá lugar em Roterdão, em maio.

A música cipriota da Eurovisão está a causar polémica. A Igreja Ortodoxa do Chipre pediu, na passada terça-feira, que o país cancele a sua participação no festival com a canção El Diablo, acusando o tema de ridicularizar internacionalmente os fundamentos morais do país ao defender “a nossa rendição ao diabo e promover a sua adoração”.

O Santo Sínodo, o mais alto órgão de tomada de decisões da Igreja, referiu, em comunicado, que a canção “elogia a submissão fatalista dos humanos à autoridade do diabo” e exortou a emissora estatal, a CyBC, a substituí-la por outra que “expresse a nossa história, cultura, tradições e reivindicações”.

Segundo a Associated Press, a música, interpretada pela grega Elena Tsagrinou e escrita por Jimmy Joker, causou uma agitação muito grande e há quem considere que o tema está cheio de conotações satânicas.

A CyBC tem também recebido algumas ameaças, incluindo um telefonema que insinuava que o edifício do canal iria ser incendiado. Um homem foi também detido pelas autoridades depois de ter forçado a entrada na sede gritando frases intimidatórias contra a canção que, na sua opinião, é uma afronta ao Cristianismo.

Na quarta-feira, um porta-voz do Governo do Chipre disse que o Executivo respeita as preocupações do Santo Sínodo, mas também a liberdade artística.

“Respeitamos as opiniões do Santo Sínodo e de outros que discordam do título da música que representará o Chipre no concurso Eurovisão deste ano”, disse Victoras Papadopoulos, diretor da assessoria de imprensa do Presidente Nicos Anastasiades, citado pelo Cyprus Mail.

“Ao mesmo tempo, no entanto, o Governo respeita totalmente a liberdade intelectual e artística criativa, que não pode ser mal interpretada ou limitada devido ao título de uma música”, acrescentou.

https://zap.aeiou.pt/igreja-cipriota-musica-eurovisao-384953

 

Brasil a braços com uma tragédia anunciada !

No Brasil, o número diário de mortes já ultrapassou o dos Estados Unidos. Alemanha, Suíça e Polónia estão a disponibilizar os seus hospitais para receber casos graves de covid-19 da República Checa.


Em relação a número de novos casos e de óbitos, o Brasil continua a bater recordes. Os hospitais e as unidades de cuidados intensivos estão a entrar em sobrelotação e, segundo especialistas e funcionários do Ministério da Saúde citados pelo Expresso, as mortes podem mesmo disparar para 3 mil diárias nas próximas semanas.

Recentemente, o Presidente brasileiro voltou a fazer comentários infelizes que desencadearam uma onda de indignação no estado de Goiás, onde mais de 9 mil pessoas já morreram devido à infeção.

“Parem de reclamar e de fazer esta agitação toda. Por quanto tempo vão continuar a choramingar?”, questionou Jair Bolsonaro aos apoiantes em Goiás, na quinta-feira. Devido a estes comentários, o Presidente foi chamado de “coveiro do Brasil” por Ciro Gomes, seu rival de esquerda.

No Twitter publicou: “Impeachment e cadeia para este criminoso!”.

Na mesma rede social, o compositor Zeca Baleiro também fez saber que “um Presidente que diz ‘pare de choramingar’ no momento mais crítico, doloroso e comovente que o povo brasileiro tem enfrentado desde o início da pandemia não é apenas um político desastrado, é um homem mau e um idiota. Ele é um sociopata incurável”.

Esta sexta-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a situação no Brasil é “muito preocupante” e instou o Governo a tomar medidas “agressivas”. “O Brasil deve levar esta luta muito a sério”, disse.

Numa conferência de imprensa a partir de Genebra e na resposta a uma pergunta sobre o aumento no Brasil de internamentos em cuidados intensivos de pessoas jovens, vários responsáveis da OMS afirmaram-se preocupados com a situação no país e o diretor-geral eferiu que está também preocupado com os estados vizinhos.

“Se o Brasil não agir de forma forte vai afetar todos os vizinhos e além da América Latina. Medidas de saúde sérias são muito importantes”, disse, referindo o “aumento contínuo” de casos em fevereiro, mas também do número de mortes. ,“Muitos países baixaram [o número de casos] mas o Brasil piorou”, salientou.

Maria Van Kerkhove, infeciologista chefe da OMS, disse que o aumento de pessoas jovens em unidades de cuidados intensivos acontece noutros países, nomeadamente quando os mais jovens começam a sair para, por exemplo, ir trabalhar, e que tal acontece quando há aumento do número de casos de transmissão.

Michael Ryan, do programa de Emergências em Saúde da OMS, assinalou que o aparecimento das vacinas poderá ter levado as pessoas a ficarem mais tranquilas e a adotar outros comportamentos, mas a avisou que este “não é o momento de baixar a guarda” porque o vírus continua a espalhar-se.

É preciso apoiar as comunidades, não criticá-las”, disse também o responsável, afirmando que tal se aplica a todos os continentes.

Soumya Swaminathan, cientista chefe da OMS, acrescentou ainda que a obesidade é um dos principais fatores de risco para a covid-19, para dizer depois que a América Latina tem uma percentagem considerável de população obesa.

https://zap.aeiou.pt/brasil-republica-checa-385656

 

Putin diz que Internet pode destruir a sociedade se não for regida pela moral !

Internet pode destruir a sociedade a partir se não não for regida por valores e leis da moral, considerou Vladimir Putin.

 

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, advertiu que a Internet pode destruir a sociedade a partir do seu interior caso não seja regida por valores e leis da moral.

“A internet já penetrou em todas as esferas da nossa vida e em definitivo deve submeter-se não apenas às leis, às normas jurídicas formais, mas também às leis morais da sociedade em que vivemos. Caso contrário, esta sociedade será destruída a partir de dentro”, disse o líder do Kremlin, na quinta-feira.

Putin fez estas observações no decurso de uma reunião com membros da organização de voluntariado My Vmeste (Estamos Juntos), transmitida pela cadeia televisiva estatal Rossia-24.

“Lamentavelmente registamos não apenas apelos vindos da rua para atividades não autorizadas (…). Na internet encontramos pornografia e prostituição infantil, com tráfico de drogas, e dirigidos ao público infantil e aos adolescentes”, acrescentou.

O chefe de Estado russo denunciou “os que ocupam a rua para cometer ilegalidades e lutar com a polícia, para depois se esconderem por detrás das crianças”.

Referiu ainda, citado pela agência EFE, que os menores podem ser utilizados na Internet como instrumentos para obter lucro, “inclusive, por estranho que pareça, quando incitam crianças e adolescentes ao suicídio”.

Putin designou de “monstros” os incitadores ao suicídio, e referiu que quando são detidos pela polícia “não dá pena vê-los a serem presos como a um bicho”.

https://zap.aeiou.pt/putin-internet-destruir-sociedade-385660

 

Estudo revela que pessoas com sangue tipo A têm mais possibilidades de contrair covid !

Um novo estudo publicado na revista Blood Advances na quarta-feira (3) pode ser preocupante para muitas pessoas: segundo os cientistas, o coronavírus SARS-CoV-2 se sente mais atraído pelo antígeno do grupo sanguíneo tipo A presente nas células das vias respiratórias.

Essa preferência por pessoas com sangue tipo A, em detrimento daquelas com tipo B ou O, pode explicar o motivo pelo qual, durante a pandemia, as pessoas com sangue A contraíram mais covid-19, além de desenvolver sintomas mais graves do que os outros tipos de sangue.

Conforme a pesquisa, o foco de sua investigação foi uma proteína existente na superfície do vírus SARS-CoV-2 chamada domínio de ligação ao receptor (RBD), que é uma espécie de chave para a ligação do vírus às células humanas e sua infecção. 

Dessa forma, a equipe de pesquisadores avaliou em laboratório que o RBD, que se liga às células para iniciar a infecção, também se “cola” em moléculas características do sangue tipo A. Conhecidas como antígenos, essas moléculas aparecem no trato respiratório, inclusive nos pulmões.

Por que o coronavírus prefere o sangue tipo A?

Fonte: Shang-Chuen Wu et al./Divulgação

Fonte: Shang-Chuen Wu et al./Divulgação

A princípio, seria de se supor que a ligação do vírus com esses antígenos facilitariam a sua entrada nas células das vias aéreas, porém isto ainda não está provado. Para um dos autores do estudo, Dr. Sean Stowell, esta questão permanece em aberto. 

Ao site Live Science, Stowell afirmou que, enquanto tentavam atinar os motivos da predileção do vírus SARS-CoV-2 para o sangue do tipo A em vez dos tipos B e O, ficaram analisando diferentes partes dele, e acabaram percebendo que o seu RBD é muito parecido com um conhecido grupo de proteínas chamadas galectinas.

Essas galectinas são encontradas em todos os animais multicelulares e se ligam a certos tipos de açúcares conhecidos como glicanos. Nos seres humanos, as galectinas estão presentes em todo o corpo, participando de processos como desenvolvimento muscular e comportamento das células imunológicas, explicou Stowell.

Segundo a Cruz Vermelha americana, os antígenos vêm em dois “sabores”, A e B, ou o O, que não tem “sabor” algum. Assim, da mesma forma que as galectinas, o RBD do coronavírus têm um apetite aos antígenos presentes no grupo sanguíneo A e, de alguma forma, influenciam a probabilidade de a infecção se espalhar.

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117848-pessoas-com-sangue-a-tem-mais-chances-de-contrair-covid-diz-estudo.htm

 

sábado, 6 de março de 2021

Seis cenários do Juízo Final - O que podemos esperar !

Desde que a vida humana ganhou um pé na Terra somos obcecados com as previsões do fim do mundo. Cenários apocalípticos têm surgido e desaparecido suas datas foram adiadas e seus cenários revisados.

O ano de 2012 chegou e passou e conseguimos evitar a destruição principalmente porque a profecia maia foi interpretada como factual apesar de ser vaga. Vamos examinar algumas das previsões do juízo final existentes que o futuro pode nos trazer.

Enormes explosões solares

A magnetosfera da Terra é uma estrutura que devemos agradecer todos os dias. Ele nos protege de partículas carregadas nos ventos solares, também desviando os raios cósmicos que destruiriam a atmosfera do nosso planeta em um curto período de tempo. É preciso dizer que todas as formas de vida, exceto alguns microorganismos resistentes, morreriam.

Recentemente, houve um aumento na magnitude e na frequência das explosões solares. Durante uma explosão solar, o Sol lança grandes quantidades de raios gama e raios-X em nossa direção, mas felizmente nossa atmosfera absorve a maioria desses rios de alta energia.

Mas outro evento solar chamado de ejeção de massa coronal (CME) tem o potencial de infligir danos mais sérios. Durante os CMEs, o campo magnético do Sol flutua e faz com que uma grande parte da superfície de nossa estrela se expanda rapidamente e ejete bilhões de toneladas de partículas.

Essas partículas passam por uma onda de choque magnética que tem o potencial de interromper o campo magnético do próprio planeta. Nesse cenário todos os grandes condutores da Terra poderiam ser carregados com eletricidade. Isso significaria essencialmente uma abundância de curtos-circuitos que fritariam as redes elétricas em todo o mundo.

Embora pequenos aparelhos eletrônicos possam sobreviver, eles seriam inúteis sem energia. As redes elétricas operam quase com capacidade total na maioria dos países desenvolvidos e não seria necessário muito para incapacitá-las. No caso de um CME atingir a Terra levaria meses para fazer uma tentativa de recuperação e os danos estimados seriam da ordem de trilhões de dólares apenas nos Estados Unidos.

Sem comunicações, sem energia, sem transporte e um sistema médico com equipamento medieval por meses. Tudo isso e muito mais acontecendo em uma sociedade onde os seres humanos se atropelam na Black Friday.

Se isso parece assustador, deveria. Se parece improvável, bem já aconteceu antes ainda em 1859. As luzes do norte podiam ser vistas tão ao sul quanto no Caribe e faíscas caíam dos postes telegráficos, causando vários incêndios. Comparando a dependência tecnológica atual com a de 1800  pode-se supor com segurança que se o sol nos lançar uma bola curva, estaremos ferrados.

O Armagedon

Não vamos entrar em detalhes dessa guerra bíblica do fim dos tempos porque ela foi interpretada de todas as maneiras possíveis. Desnecessário dizer que, se isso acontecer, todos nós passaremos por maus momentos. Mesmo que as sete últimas pragas sejam apenas metafóricas, não consigo imaginar um único cenário em que gafanhotos pungentes e cavaleiros sobrenaturais assassinos em massa sejam agradáveis.

Apesar do livro do Apocalipse afirmar que ninguém sabe quando esse dia chegará, as pessoas têm adicionado os números ao longo da história e, até agora, o Apocalipse tem nos levantado repetidamente.

O Papa Silvestre II previu que ocorreria no primeiro dia do ano 1000 Martinho Lutero disse que o fim do mundo viria o mais tardar no ano 1600. De acordo com Nostradamus, o “Rei dos Terrores” desceria dos céus em “1999 e sete meses.” O Y2K veio e foi junto com todos os seus laços com a anarquia e o Anticristo.

A próxima data amplamente aceita para o Armagedom é 2239, de acordo com uma opinião sobre o Talmud no Judaísmo Ortodoxo. Afirma que quando 6000 anos desde a criação de Adão se passaram estamos em grandes apuros. Visto que as Escrituras dizem que este dia viria “como um ladrão”, podemos também descartar essas datas e ficar apavorados todos os dias, como seres humanos normais.

O Apocalipse do Robô

Saímos do reino das crenças pseudo-religiosas e entramos no reino pseudo-científico. A revolução cibernética ou levante de robôs é um cenário envolvendo inteligência artificial senciente que um dia decidirá que os humanos estão no caminho de sua evolução.

A raça robótica então começaria a exterminar a vida humana já que não seríamos nada mais do que sacos de carne inferiores para eles. Neste super-caso de criação se revoltando contra o criador, acabaríamos na ponta estranguladora de um aperto robótico e frio.

Este fenômeno deu origem a alguns bons livros e filmes, mas é realmente possível? Em um passado não tão distante os robôs mais avançados podiam ser eliminados com um simples empurrão lateral ou introduzindo-os em escadas.

Momentos como esses logo se tornarão memórias distantes porque a indústria da robótica está crescendo continuamente. A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) tem projetado e testado constantemente robôs que parecem cada vez mais ameaçadores.

Nos anos seguintes, a comunidade científica espera um avanço no poder da computação, como redes neurais artificiais avançadas ou computadores quânticos. Há pesquisas constantes na área de metamateriais e não há dúvida de que na (s) década (s) seguinte (s) a tecnologia poderá desenvolver novas gerações de inteligência robótica avançada.

Em algum ponto essa tecnologia pode se tornar comum o suficiente para ter os recursos para uma aquisição. Se os futuros engenheiros descobrirem uma maneira de replicar a mente humana e aprimorá-la com todos os benefícios da inteligência artificial ela pode se tornar senciente e nos ultrapassar instantaneamente. Tecnicamente isso pode se tornar uma possibilidade no próximo século desde que não nos eliminemos nesse ínterim.

Portanto os robôs maiores e mais inteligentes podem nos superar. Excelente. Mas e quanto aos pequeninos com impulsos sexuais violentos?

A hipótese do Grey Goo

A nanotecnologia também está evoluindo portanto no futuro poderemos ver os nanobots fazendo mágica. Do lado de fora com certeza pareceria mágica de qualquer maneira. Dispositivos que funcionam em níveis tão pequenos podem erradicar doenças bacterianas. Eles poderiam reparar o tecido. Eles poderiam reorganizar os átomos.

Eles poderiam ser projetados para se auto-replicar, já que não consigo imaginar que fabricá-los seria um passeio no parque. E se essa replicação sair do controle, poderemos ter problemas. Se o número de nanorrobôs se replicando incontrolavelmente fosse grande o suficiente mesmo em uma velocidade lenta seu número aumentaria em uma progressão geométrica.

Seu número dependeria da disponibilidade de recursos mas se eles tivessem o poder de manipular átomos individuais, eles poderiam consumir o planeta inteiro. Caramba, por que parar aí? Todo o sistema solar pode estar em jogo. Dada a chance de evoluir, as pequenas criaturas podem, um dia inumeráveis ​​a partir de agora consumir todo o universo. É tão louco que pode funcionar.

Nosso Próprio Sol se Volta Contra Nós

Nada dura para sempre. Em cerca de 3,5 milhões de anos nosso Sol se tornará 40% mais brilhante do que hoje. As calotas polares derreterão os oceanos ferverão e nosso planeta perderá umidade tornando-se uma Vênus seca e quente.

Vênus

Dois bilhões e meio de anos depois, o núcleo do Sol gastou seu combustível de hidrogênio e o hélio resultante começou a entrar em colapso sobre si mesmo. Este processo fará com que ele aqueça e fique mais denso.

O sol vai inchar 150 vezes o seu diâmetro, o que significa que pode consumir o que resta da Terra nessa altura. Isso não é uma especulação, é uma certeza científica. Mas esperamos ter tempo suficiente para colonizar outros sistemas solares até lá.

Calor Morte do Universo

Este é o cenário do juízo final e tem a ver com o equilíbrio termodinâmico. Em algum ponto o universo terá se esgotado.

Os limites infinitos do espaço às vezes eram atravessados ​​por fótons e léptons perdidos. O menor dos pequenos e raro também.

Isso significa que não haverá mais troca de calor e o universo e eventualmente tudo irá paralisar. Bem para que algo assim ocorra teríamos que esperar uns googol anos ou 10100 anos se você preferir. Se você tiver problemas para imaginar isso talvez isso ajude

http://ufosonline.blogspot.com/

 

Olhos postos no Senegal - Violentos protestos contra a prisão do opositor do Governo

Os confrontos no Senegal, os piores dos últimos anos, foram desencadeados pela detenção do líder da oposição Ousmane Sonko.


Os confrontos eclodiram em Dakar, na quinta-feira, depois de o principal líder da oposição, Ousmane Sonko, ter sido detido no dia anterior. Esta sexta-feira, a capital do Senegal foi alvo de violentos confrontos de rua e pilhagens de lojas, com a polícia a lançar gás lacrimogéneo.

Centenas de jovens invadiram as ruas, dois dias depois da detenção do principal opositor do Governo. No distrito de Médina, grupos de jovens atiravam pedras contra brigadas antimotim das forças policiais enquanto o som de granadas sonoras ecoava pelas ruas.

A detenção de Sonko, terceiro nas eleições presidenciais de 2019 e visto como um dos principais concorrentes das eleições presidenciais de 2024, desencadeou também o saque e pilhagem de lojas. De acordo com o presidente da empresa Auchan, Edgard Bonte, 14 supermercados da empresa foram “atacados” na quinta-feira.

Além de ter provocado a ira dos seus apoiantes, os senegaleses assinalam que a detenção de Sonko foi o clímax da revolta no país, cuja população enfrenta dificuldades há mais de um ano, agravadas pela pandemia de covid-19.

Na avenida Blaise Diagne, uma das principais artérias de Dakar, dezenas de jovens que pediam a libertação de Sonko conseguiram, ainda que temporariamente, afastar a polícia, apesar da forte presença de gás lacrimogéneo. Já em Mbao, nos subúrbios da capital, a existência de pilhagens foi também observada por um jornalista da AFP.

No distrito de Plateau, que integra importantes edifícios, como a residência do Presidente do país, vários ministérios, e a sede do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), o trânsito era quase nulo.

Pelo menos quatro pessoas morreram na sequência de confrontos entre a polícia e manifestantes, anunciou o executivo, que garantiu “restaurar a ordem” por todos “os meios necessários”.

“O Governo lamenta a perda de quatro vidas humanas”, durante uma ocorrência que o executivo considerou estar “relacionada com o crime organizado e a insurreição”, disse o ministro do Interior, Antoine Félix Abdoulaye Diome, durante uma declaração transmitida pela televisão, citada pela France-Presse (AFP).

Sonko foi formalmente detido sob a acusação de perturbação da ordem pública, quando se dirigia ao tribunal onde foi intimado a responder a acusações de violação.

O opositor é alvo de uma queixa por violação e ameaças de morte, apresentadas no início de fevereiro por uma funcionária de um salão de beleza, onde o político recebia massagens para, segundo o próprio, aliviar dores de costas.

Personalidade com um perfil antissistema e discurso impetuoso, o deputado refuta as acusações e diz-se vítima de uma conspiração patrocinada pelo Presidente, Macky Sall, com o objetivo de o manter fora das próximas eleições presidenciais em 2024. Sall negou estas insinuações no final de fevereiro, mas desde então tem mantido silêncio sobre o caso.

Guterres “muito preocupado”

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, está “muito preocupado” com a recente violência verificada na capital senegalesa que se seguiu à detenção do opositor Ousmane Sonko.

“[O secretário-geral da ONU] apela a todas as partes no Senegal para que evitem uma escalada da situação”, acrescentou o porta-voz, Stéphane Dujarric, na conferência de imprensa diária após ter sido questionado sobre a violência hoje registada na capital senegalesa, Dakar.

“As manifestações devem permanecer pacíficas e as forças de segurança e policiais devem agir sempre em conformidade com os direitos humanos internacionais”, em particular “permitir que os manifestantes expressem a sua opinião e vontade”, disse o porta-voz, citado pela agência France-Presse.

https://zap.aeiou.pt/senegal-violentos-protestos-385637

 

“Oxigénio tornou-se ouro” - Criminosos lucram com a sua escassez no México !

A pandemia de covid-19 deixou a Cidade do México a atravessar uma grande escassez de oxigénio médico. Criminosos estão a aproveitar para lucrar com a situação.


A capital mexicana registou um pico de infeções e hospitalizações no início do ano, que agravou seriamente a situação. O Governo local até criou dois pontos para encher gratuitamente os tanques de oxigénio para os pacientes com covid-19 que recuperam em casa.

Ainda assim, não é suficiente. Várias pessoas, desesperadas por tanques para manter vivos os seus entes queridos infetados com covid-19, estão a procurar o mercado negro para comprar oxigénio.

A cada dia que passa, Alberto Escobar nunca sabe se vai voltar vivo para casa. Apesar da semelhança do nome como o infame Pablo Escobar, não é nenhum narcotraficante. Alberto é um camionista que transporta oxigénio médico para os pacientes de covid-19. Nos últimos tempos, já foi atacado, baleado, raptado e abandonado numa mina.

Só em janeiro, criminosos roubaram 14 camiões que carregavam oxigénio em todo o México. Alguns roubaram tanques de oxigénio de hospitais, muitos deles à mão armada.

De acordo com a VICE, cada tanque é vendido no mercado negro a 40.000 pesos (cerca de 1.600 euros) – dez vezes mais do que o preço habitual.

“O oxigénio tornou-se como ouro para as organizações criminosas. Há sempre aquele medo de que eles me apanhem de novo, matem-me e deixem o meu corpo nalgum lugar porque isso já aconteceu em muitos casos. Muitos”, disse Escobar.

A situação no México é precária. O país é o terceiro com o maior número de mortes devido ao novo coronavírus e os hospitais estão a transbordar. O paramédico Angel Palafox diz que às vezes tem de andar às voltas na ambulância com um paciente durante três horas até encontrar uma cama num hospital.

Quando o seu pai foi infetado, Palafox teve dificuldades em encontrar oxigénio, mesmo ele sendo paramédico: “Eu sentia-me impotente porque trabalho com saúde e não pude salvá-lo”. O seu pai acabaria por morrer para a doença.

O problema tem abriu a porta a burlas. Maribel Mendoza Alvarez pagou cerca de 500 euros por uma máquina que supostamente transformava ar em oxigénio médico. Em vez de ajudar o seu familiar, apenas o deixou pior. Mas Alvarez não é um caso isolado. Vários grupos do Facebook surgiram com centenas de publicações a contarem histórias muito semelhantes às de Alvarez.

Carlos e Elizabeth Pineda vão todos os dias, à vez, esperar na fila de um dos pontos de reabastecimento de oxigénio da cidade. Têm de esperar até quatro horas para reabastecer os seus tanques.

Muitos mexicanos atribuíram a culpa pela falta de oxigénio à resposta do Governo à pandemia. No entanto, Ricardo Sheffield, chefe da agência de proteção ao consumidor do México (PROFECO), argumenta que a culpa é dos próprios mexicanos.

“Muitas pessoas guardam [tanques de oxigénio] nas suas casas e não os usam. E agora a procura está tão alta que todos os cilindros deviam voltar ao mercado”, disse Sheffield.

https://zap.aeiou.pt/criminosos-lucram-escassez-oxigenio-385275

 

Governador de Nova Iorque “reescreveu relatório” para esconder mortes em lares

Assistentes do governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, terão reescrito um relatório das autoridades de saúde locais, no verão de 2020, que apontava para um número de mortes por covid-19 nos lares de idosos muito superior ao oficial naquela altura.


Segundo revelou o New York Times, citado esta sexta-feira pelo Público, o relatório do Departamento de Saúde de Nova Iorque – que terá sofrido a intervenção da equipa do governador – foi concluído em julho de 2020 e seria publicado quatro dias antes de Cuomo anunciar que estava a escrever um livro sobre a sua gestão da pandemia.

O jornal avançou que, em junho, o número de mortes por covid-19 nos lares de idosos do estado de Nova Iorque ultrapassava os 9000, muito acima de qualquer outro estado norte-americano. “Os assistentes de Cuomo reescreveram o relatório para retirar esse número”, indicou o jornal norte-americano.

O New York Times escreveu que essa intervenção é um reflexo “dos extremos a que Cuomo chegou, no meio de uma pandemia, para controlar a publicação de informação, desvalorizar os conselhos dos especialistas em saúde pública e reforçar a sua posição como líder nacional na luta contra o coronavírus”.

No início da pandemia, Cuomo decretou que os lares de idosos tinham de receber de volta os utentes com testes positivos, decisão criticada na altura. Contudo, o relatório da procuradoria-geral, de janeiro, não encontrou provas de que o número de mortes nos lares tenha subido por causa dessa decisão, que obedecia a uma diretiva federal.

No entanto, ao contrário do que aconteceu noutros estados, Nova Iorque contabilizou como mortes nos hospitais os óbitos de idosos infetados nos lares.

Embora governador tenha afirmado que a decisão de não divulgar de imediato os números ao pormenor deveu-se ao receio de que a Administração Trump usasse os dados para abrir uma investigação com motivações políticas, a cronologia dos acontecimentos noticiada pelo New York Times mostrou que a sua equipa começou a “esconder os números” meses antes dos primeiros pedidos de divulgação por parte do Departamento de Justiça dos EUA.

Na última semana, três mulheres – incluindo duas das suas ex-assistentes – acusaram Cuomo de assédio sexual e de perseguição no local de trabalho.

https://zap.aeiou.pt/governador-nova-iorque-relatorio-mortes-lares-385539

 

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