Uma
mulher morreu na sequência de um incêndio durante uma cirurgia na
Roménia, no último domingo. A causa do incêndio foi o uso de bisturis
elétricos por parte dos cirurgiões, em contacto com o álcool presente no
desinfetante usado durante os procedimentos.
A
vítima de 66 anos, que sofria de um cancro do pâncreas, ficou com 40%
do corpo da paciente queimado e acabou por morrer. Uma enfermeira ainda
atirou um balde de água para cima da vítima, mas o esforço não deu deu
resultado. O caso está a ser investigado pelas autoridades do país.
O
governo romeno garante que tomará medidas e o deputado Emanuel
Ungureanu revelou que a vítima se "incendiou como uma tocha", citando as
declarações dos médicos do hospital de Floreasca, em Bucareste.
O
vice-ministro Horatiu Moldovan lembrou que é proibido o uso de qualquer
substância que contenha álcool durante cirurgias, principalmente quando
aparelhos elétricos estão a ser usados. Disse ainda que os cirurgiões
estavam obrigados a conhecer essa informação.
Apesar
de o sistema de saúde ter melhorado nos últimos tempos na Roménia,
devido a um aumento do investimento na área, existe ainda equipamento
precário e escassez de médicos, sendo estas as razões aparentes para
episódios que se têm sucedido no país.
O
mais grave ocorreu em 2015, quando, depois de um incêndio numa
discoteca, parte das vítimas (no total morreram 64 pessoas) não recebeu
assistência médica conveniente no sistema de saúde local. O ministro da
Saúde da altura está em tribunal, por ter impedido ou atrasado a
transferência de alguns doentes para outros países. 26 pessoas morreram
na discoteca e 38 morreram já depois de terem sido retiradas do local.
Fonte: https://www.jn.pt/mundo/mundo-insolito/medicos-pegam-fogo-sem-querer-a-mulher-que-estavam-a-operar-11661493.html
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