segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Assombrosas "PROFECIAS" de Nostradamus e outros Médiuns para 2021!
Apocalipse Maia - Em 21 de dezembro haverá uma 'Grande Conjunção' de Planetas !
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
Mais um desastre no Mediterrâneo - 74 corpos de migrantes encontrados numa praia da Líbia !
De acordo com a agência de migração da ONU, mais de 70 pessoas foram encontradas na praia de al-Khums, no oeste da Líbia, depois de mais um naufrágio devastador no Mediterrâneo.
O barco transportava mais de 120 pessoas, incluindo mulheres e crianças. 47 sobreviventes foram trazidos à costa pelas autoridades, mas pelo menos 74 pessoas morreram no naufrágio.
Esta é a última de uma série de tragédias que envolveram pelo menos três naufrágios no espaço de dois dias, e que causaram cerca de 90 óbitos, incluindo uma criança de seis meses que morreu na quarta-feira, diz o The Guardian.
‘‘Apesar do enorme esforço de nossa equipa médica, um bebé de seis meses acaba de morrer. Solicitamos evacuação urgente para outras pessoas em estado grave, mas ele não sobreviveu. Que dor e que tristeza!” escreveu a organização não governamental espanhola Open Arms no Twitter.
“Quando as nossas equipas de resgate chegaram viram um cenário dramático”, revelou Riccardo Gatti, presidente da Open Arms Itália.
“Fizemos todos os possível para resgatar os que estavam a bordo”, disse a equipe médica da ONG Italian Emergency, que opera a bordo do Open Arms. “Tudo isso aconteceu a poucos quilômetros de uma Europa indiferente. Em vez de preparar um sistema estruturado de busca e resgate, continuam a enterrar a cabeça na areia, fingindo não ver o cemitério em que o mar Mediterrâneo se tornou”, refere a organização.
‘‘A mudança é necessária agora, mais do que nunca, para garantir um resgate eficaz no mar e evitar novas tragédias ’’, disse Flavio Di Giacomo, porta-voz da Organização Internacional de Migração (OIM). Só em 2020, “mais de 10.300 migrantes foram intercetados no mar e enviados de volta para a Líbia”, recordou Di Giacomo.
Segundo os dados da OIM, desde o início de outubro, pelo menos 30 migrantes morreram no mar enquanto tentavam chegar a Itália. Desde o início de 2020, cerca de 575 pessoas morreram no Mediterrâneo central, mas o número real estimado pode ser consideravelmente maior, diz a organização.
O Open Arms é atualmente o único barco de resgate de ONGs que opera no Mediterrâneo central. Muitos outros barcos de resgate estão bloqueados em portos italianos porque as autoridades recusam-se a autorizar a sua partida.
https://zap.aeiou.pt/desastre-migrantes-praia-libia-359253
Manila parcialmente submersa após passagem de tufão !
Numerosos bairros de Manila, a capital das Filipinas, encontram-se submersos após a passagem do tufão Vamco, o terceiro a atingir o país em poucas semanas e que causou pelo menos dois mortos noutras partes do arquipélago.
O tufão fez-se acompanhar por ventos de 155 quilómetros por hora quando tocou terra na quarta-feira à noite no leste da ilha de Luzon. Deixou esta quinta-feira o arquipélago por oeste, continuando o seu curso pelo mar do sul da China.
As autoridades alertaram para o risco de deslizamentos de terras e de ondas altas no litoral. Na capital filipina, com 12 milhões de habitantes, a precipitação intensa transformou algumas ruas em rios.
Num dos bairros mais afetados, Marikina City, elementos da Cruz Vermelha das Filipinas utilizaram barcos para socorrer pessoas presas nas suas casas. A água em algumas ruas atingia a altura da cintura, segundo a agência France Presse.
Pelo menos duas pessoas morreram e quatro estão desaparecidas na província de Camarines Norte, segundo o balanço da Proteção Civil divulgado esta quinta-feira.
Oito pessoas ficaram feridas.
As escolas, fechadas desde o início da pandemia do novo coronavírus em março, e os ginásios servem de centros de abrigo de emergência e receberam cerca de 180.000 pessoas, indicou o mesmo serviço.
Uma média de 20 tempestades e tufões atingem as Filipinas anualmente, devastando colheitas e infraestruturas e contribuindo para manter milhões de pessoas na pobreza.
https://zap.aeiou.pt/manila-parcialmente-submersa-apos-passagem-tufao-359137
Mulher foi baleada e esfaqueada nos olhos por ter um emprego !
De acordo com a agência noticiosa Reuters, Khatera trabalhava há três meses como polícia na província de Ghazni quando o incidente, que a deixou cega, ocorreu.
As autoridades locais e a própria Khatera alegam que os talibãs foram os responsáveis pelo ataque levado a cabo por três homens numa mota. Um porta-voz do movimento nega, contudo, o envolvimento dos talibãs, dizendo que se tratou de uma questão familiar.
Segundo o jornal The Independent, o pai de Khatera, que terá desaprovado o facto de a sua filha ter aceitado o emprego, foi levado pelas autoridades policiais sob custódia.
“Muitas vezes, quando estava de serviço, vi o meu pai a seguir-me (…) começou a contactar os talibãs nas proximidades e pediu para que me impedissem de ir para o meu trabalho”, disse, afirmando ainda que o seu pai deu uma cópia do seu documento de identificação a membros locais do movimento fundamentalista islâmico.
Khatera, que se encontra escondida com alguns dos seus familiares em Cabul, espera um dia voltar a recuperar a visão e voltar a servir na polícia.
Nos últimos meses, várias mulheres têm sido atacadas no Afeganistão, incluindo Saba Sahar, uma das primeiras cineastas do país e Fawzia Koofi, uma política que está envolvida nas negociações do Governo com os talibãs em em Doha, no Qatar.
Ambas as mulheres sobreviveram às tentativas de assassinato em agosto.
“Embora a situação das mulheres afegãs em funções políticas sempre tenha sido perigosa, o recente aumento da violência em todo o país tornou as coisas piores“, disse Samira Hamidi, ativista da Amnistia Internacional no Afeganistão, comentando alguns ataques perpetrados no país relacionados com o género.
“Os grandes avanços feitos nos direitos das mulheres no Afeganistão ao longo de mais de uma década não devem torar-se numaa vítima de qualquer acordo de paz com os talibãs”.
https://zap.aeiou.pt/khatera-baleada-esfaqueada-nos-olhos-ter-um-emprego-358923
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Pedofilia na Igreja Católica tem sido “varrida para debaixo do tapete” !
De acordo com um relatório de inquérito condenatório, a Igreja Católica tem deixado de lado o seu propósito moral de proteger crianças sexualmente abusadas, para priorizar a reputação dos seus membros que muitas das vezes são tidos como agressores.
O relatório sublinha que “a negligência da igreja com o bem-estar físico, emocional e espiritual de crianças e jovens em favor de proteger a sua reputação, está em conflito com a missão de amor e cuidado pelos inocentes e vulneráveis”.
Entre 1970 e 2015, a igreja recebeu mais de 900 denúncias que dizem respeito a mais de 3000 casos de abuso sexual infantil contra mais de 900 indivíduos, incluindo padres, monges e voluntários. Nesse período, foram iniciados 177 processos que resultaram em 133 condenações.
Segundo o relatório, o abuso sexual de crianças envolveu casos de “masturbação, sexo oral, penetração vaginal e anal”. Em certos momentos, diz o inquérito, estas práticas foram acompanhadas por “espancamentos sádicos motivados”, bem como por “comportamentos profundamente manipuladores por aqueles que se encontravam em posições de confiança”.
Um indivíduo, que revelou a sua história como forma de contributo para o documento, confessou que foi abusado durante quatro anos (entre os seus 11 e 15 anos de idade) centenas de vezes por um padre.
“Depois de cada violação, o jovem era obrigado a se confessar, e o padre em questão deixou claro que o lugar de sua irmã numa escola do convento local dependia de sua obediência”, acrescenta o relatório.
O relatório destaca que quando as denúncias foram feitas, a igreja invariavelmente falhou no apoio às vítimas e sobreviventes, mas tomou medidas para proteger os supostos perpetradores, transferindo-os para uma paróquia diferente. “O abuso sexual infantil”, diz o documento, “foi varrido para debaixo do tapete”.
O documento cita estudos nos Estados Unidos e na Austrália, onde se estima que 4% e 7% dos padres, respetivamente, executam este tipo de crimes.
Uma vítima que não se quis identificar referiu que “as conclusões do relatório do IICSA sobre a Igreja Católica, mais uma vez lançam luzes sobre as falhas da Igreja. Esta precisa de uma mudança sísmica na cultura. Se houver alguma esperança de mudança, isso exigirá uma renúncia ao poder de alguns membros e uma vontade de tratar as vítimas como seres humanos”.
O advogado David Enright, representou 20 vítimas de abusos sexuais e referiu que “a igreja teve muitas oportunidades de erradicar o abuso infantil e falhou. “O único curso de ação seguro é tirar a proteção das crianças das mãos da Igreja Católica e colocá-la nas mãos de outros profissionais”, remata em declarações ao The Guardian.
https://zap.aeiou.pt/pedofilia-igreja-varrida-debaixo-tapete-358678
Corpos dos soldados da I Guerra Mundial foram transformados e abusados para garantir a vitória !
Durante a Primeira Guerra Mundial, o corpo dos soldados britânicos foi levado ao limite numa tentativa desesperada de vencer o conflito. Muitos deles não eram os mesmo quando voltaram a casa, enquanto outros nem voltaram de todo.
Entre 1914 e 1918, o Império Britânico reuniu uma força de quase nove milhões de homens para ir à guerra. Voraz na sua necessidade de colocar soldados em campo, o diminuto exército britânico profissional logo foi aumentado por forças de reserva, recrutas e voluntários civis.
A maioria não tinha experiência militar e muitos homens que serviram na guerra não eram os mesmos quando voltaram a casa. A Primeira Guerra Mundial representou um ponto de fratura na história pessoal dos soldados. Como o jovem tenente Godfrey escreveu para a sua mãe em 1914, foi uma “existência diferente” da qual ninguém escapou inalterado.
O novo livro “War Bodies”, escrito pelo historiador Simon Harold Walker, foca-se diretamente nesta experiência de mudança de vida para os homens britânicos. Concentra-se também no impacto imediato e duradouro da guerra sobre os corpos dos soldados, construindo um mosaico da experiência física da batalha através dos testemunhos de quem a presenciou.
O livro ilustra até que ponto os seus corpos foram controlados, transformados e abusados pela liderança do exército para garantir a vitória.
Corpos debilitados
Veja-se o soldado Silver, um recruta pré-Primeira Guerra Mundial cujo diário começa com a sua alegria com o seu brilhante uniforme vermelho. Um dos eventos aos quais ele dedica um espaço significativo é a injustiça da punição repetida por pé de trincheira em 1915.
Pé de trincheira é uma situação patológica devida à prolongada permanência dos pés em água fria. Caracteriza-se por vasoconstrição arterial, com arrefecimento e cianose dos pés, que podem levar à ulceração e gangrena.
“Eu disse-lhe [ao sargento da companhia] que não tinha tempo para limpar a lama das minhas roupas e os meus pés eram mais importantes, então ele sentenciou-me a sete dias de punição, o que significava que eu tinha que fazer trabalhos mais perigosos e sujos do que os outros rapazes, incluindo ir à terra de ninguém, colocar arame farpado e limpar latrina”, lê-se no diário.
Preocupado com o tratamento recebido, Silver protestou contra a impossibilidade de cuidados sanitários adequados, enquanto estava mergulhado até aos joelhos na lama e água gelada. Nenhuma quantidade de óleo de baleia poderia recuperar os seus pés ensanguentados, ironicamente agravados a cada punição.
O ciclo continuou até que Silver estava efetivamente incapacitado. Apenas quando a sua habilidade de combate foi claramente prejudicada o ciclo foi quebrado, a sua situação foi reconhecida e as punições substituídas por cuidados médicos.
O caso de Silver ilustra um problema significativo para muitos soldados, em que o dano que o seu corpo sofreu não teve nada a ver com a luta contra o inimigo. Foram as forças armadas às quais ele jurou lealdade que continuaram a causar-lhe danos.
À medida que os recrutas aprendiam a lutar, eles tornavam-se mais fortes e mais aptos, mas muito disso foi desfeito assim que chegaram ao campo de batalha e foram feridos, mutilados ou mortos.
Enquanto os homens lutavam contra o inimigo durante a guerra, eles também lutavam contra os ambientes que habitavam, as suas próprias necessidades e desejos físicos e o estabelecimento militar que os escolheu, treinou e colocou em campo.
Objeção e resistência
A batalha pelo controlo do corpo de combate britânico era frequentemente feia, agravada pela necessidade de criar soldados a partir de voluntários civis e recrutas. Muitos desses homens entraram em serviço com expectativas e objeções ao controlo militar tradicional, o que não acontecia com os recrutas militares padrão.
Os casos de resistência foram numerosos, incluindo a história do soldado Roberts que liderou um pequeno motim em 1915 contra o comando militar por causa do estado deplorável da comida ou a rebelião de um batalhão de treino de mineiros galeses que se recusou a combater devido a um oficial fisicamente abusivo. Noutro caso, vários homens escaparam por uma janela em 1916 para evitar vacinações indesejadas aplicadas pelo seu comandante.
A eficiência física do soldado em batalha significou uma interferência nos corpos dos soldados britânicos por parte dos militares. O soldado Roberts contou como testemunhar um homem encorajado a enforcar-se devido à sua fraqueza física foi mais tarde útil quando ele trabalhou com o Corpo Médico do Exército Real.
Virilidade e habilidade física estavam entrelaçadas à medida que as demonstrações de “masculinidade” e autoestima fixavam-se na capacidade do corpo de combater.
Os impactos dessas crenças podem ser tragicamente fatais, como no caso do veterano ferido Harry Green, que acreditava que os seus ferimentos o tornavam um fardo para o Estado e, por isso, pôs um fim à sua própria vida depois de voltar a casa em 1917.
Poucos terminaram a Primeira Guerra Mundial ilesos. Nas experiências dos milhões que lutaram, há vários exemplos da batalha pelo corpo, à medida que os militares britânicos exigiam cada vez mais dos seus homens para garantir a vitória.
Pesado e medido, treinado e transformado, quebrado e enterrado, a guerra viu o corpo humano ser empurrado além da resistência à medida que soldados britânicos combateram em campanhas intermináveis em condições intoleráveis e clima terrível. Muitos voltaram para casa mutilados, em estado de choque, mudos ou gravemente incapacitados, e alguns nem voltaram. É por meio destas histórias de experiências físicas que os historiadores podem tentar compreender como era realmente a existência para os soldados da Primeira Guerra Mundial.https://zap.aeiou.pt/soldados-guerra-abusados-vitoria-358659
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Dezenas de pessoas decapitadas e desmembradas em “ritos de iniciação” no norte de Moçambique !
A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continua a ferro e fogo, com um novo massacre que terá sido levado a cabo por radicais islâmicos. Mais de 50 pessoas terão sido decapitadas e desmembradas. Enquanto isso, há jornalistas locais escondidos na mata e um número crescente de deslocados.
Os corpos de cerca de 50 homens foram encontrados espalhados pela floresta, depois de, alegadamente, terem sido decapitados e desmembrados num campo de futebol no distrito de Muidumbe.
O site moçambicano VOA Português fala na morte de “20 homens e adolescentes” que estariam a participar numa “cerimónia de iniciação masculina” e que terão sido decapitados por “suspeitos militantes” islâmicos.
“A polícia soube do massacre cometido pelos insurgentes, por meio de relatos de pessoas que encontraram cadáveres na floresta“, relata um oficial de polícia à Associated France Press (AFP), conforme cita o VOA Português.
“Foi possível contar 20 corpos espalhados por uma área de cerca de 500 metros”, refere a mesma fonte.
Contudo, a BBC aponta para mais de 50 mortes.
“Eles queimaram as casas e depois foram atrás da população que tinha fugido para a mata e começaram com as suas acções macabras”, contou o comandante-geral da Polícia Nacional moçambicana, Bernardino Rafael, numa conferência de imprensa, conforme citação do Público.
Os alegados jihadistas também terão raptado várias mulheres e crianças nas aldeias que destruíram.
“Situação é grave” e está descontrolada
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas descrevem como “grave” a situação em Cabo Delgado, assinalando que o porto e o aeroporto de Mocímboa da Praia continuam nas mãos dos grupos armados, conforme refere um relatório parlamentar a que a Lusa teve acesso.
O Comando Conjunto das FDS fez a descrição da situação num encontro com a Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade (CACDHL) da Assembleia da República (AR) de Moçambique, no âmbito da investigação que se realizou sobre o impacto da violência armada na região que é rica em gás natural.
No relatório da “averiguação” entregue à presidente da AR, Esperança Bias, aquela entidade refere que o Comando Conjunto das FDS deu conta de uma “situação grave” nos distritos afectados pela acção de grupos armados.
Após o ataque a Mocímboa da Praia, os grupos armados realizaram incursões nos distritos de Muidumbe, Macomia, Quissanga, Nangade e Ibo, referiu ainda o Comando Conjunto no encontro com os deputados, assinalando que os seis distritos atingidos ficaram sem energia eléctrica, na sequência da destruição da subestação de Awasse.
“Guerra não é motivada por questões religiosas”
Enquanto isso, as forças governamentais estão a ser acusadas de alegadas violações de direitos humanos, mas o Comando Conjunto acusou os grupos armados de “falsificação de vídeos através da sofisticação de tecnologias de informação e comunicação“, mostrando membros das FDS a infligir abusos a civis nas áreas de conflito.
A 1ª Comissão manteve também encontros com agências humanitárias, que manifestaram a sua preocupação com a situação das populações afectadas pela violência e a necessidade de mobilização e intensificação de apoio humanitário.
Entretanto, há milhares de deslocados, com muitos a fugirem das suas casas com medo dos ataques. O primeiro-ministro moçambicano referiu, há dias, que seriam “mais de 435 mil”.
“Os centros de acolhimento não possuem condições materiais e de higiene sanitária para responder à demanda das populações afectadas”, alerta também o relatório.
A comissão diz que constatou uma “violação grave e gritante” dos direitos humanos, acusando os “terroristas de assassinarem de forma hedionda e queimarem as casas das populações”, criando “pânico, desespero, dor e trauma”, frisa ainda o relatório.
A CACDHL manteve um encontro com o Conselho Islâmico de Moçambique que “lamentou que não se tenha tomado em consideração, tempestivamente, as denúncias populares, especialmente dos líderes religiosos, dirigidas às autoridades governamentais sobre a ocorrência de práticas radicais e estranhas ao Islão“.
“A guerra que existe em Cabo Delgado não é motivada por questões religiosas ou étnico-culturais, como se vem propalando em diversos órgãos de comunicação social”, alega o Conselho Islâmico, como cita o relatório, defendendo que para entender as razões por detrás da violência é preciso fazer estudos profundos.
A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Teresa Ribeiro, já defendeu que a província moçambicana precisa rapidamente de encontrar alternativas, nomeadamente de emprego, para os jovens para prevenir a sua radicalização.
Há jornalistas comunitários escondidos nas matas
O Fórum Nacional de Rádios Comunitárias (Forcom) manifestou-se preocupado com a situação de um grupo de jornalistas comunitários em Cabo Delgado, que estão escondidos há 10 dias nas matas, devido à violência armada.
“Estão incomunicáveis e a sobreviverem em condições humanamente deploráveis e de insegurança”, lê-se num comunicado da entidade.
Segundo o Forcom, no dia 31 de Outubro, os alegados rebeldes islâmicos ocuparam a Igreja Paroquial do Sagrado Coração de Jesus, no distrito de Muidumbe, onde está localizada a Rádio Comunitária São Francisco de Assis, e, pelo menos, nove jornalistas foram obrigados a fugir para as matas com as suas respectivas famílias.
As instalações da rádio foram destruídas, estando ainda os insurgentes naquele distrito, segundo o Forcom.
O grupo de jornalistas tenta agora sair da região atacada em direcção a distritos considerados seguros, havendo também entre eles, pelo menos, um caso de um repórter que perdeu um parente na sequência dos ataques.
“Meu pai foi decapitado. Estamos a morrer de sede e fome, três dias sem comer nada e eu estou com os meus sobrinhos. Assim, estamos a pedir socorro”, relatou um dos jornalistas numa mensagem telefónica citada pelo Forcom.
“Face à situação, o Forcom está a envidar todos os mecanismos por forma a garantir todo o apoio necessário aos jornalistas que se encontram nas matas, para salvaguardar a sua integridade física e segurança. O Forcom entende que o Estado deve garantir a segurança dos cidadãos”, acrescenta o documento.
A província de Cabo Delgado é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas e que se intensificaram este ano.
Há diferentes estimativas para o número de mortos, que vão de 1.000 a 2.000 vítimas.
https://zap.aeiou.pt/dezenas-pessoas-decapitadas-desmembradas-ritos-iniciacao-norte-mocambique-ferro-fogo-358606
General do Exército Britânico alerta sobre ameaça de uma Terceira Guerra Mundial !
O chefe da defesa britânica, general Nick Carter, disse que a instabilidade política global e a crise econômica devido à pandemia do coronavírus podem levar a uma Terceira Guerra Mundial.
Ele fez suas declarações em entrevista no domingo, 8 de novembro, relata a Reuters.
Carter disse:
Em resposta à pergunta se a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial é uma real possibilidade, o general disse:
Ele também pediu para lembrar as vítimas de confrontos globais anteriores, a fim de prevenir esta recorrência.
https://www.ovnihoje.com/2020/11/10/general-do-exercito-britanico-alerta-sobre-ameaca-de-uma-3a-guerra-mundial/
Casos de doença que corrói o cérebro aumentam no Japão, e poderá em breve, tornar-se um problema em muitas outras partes do mundo !
Os casos de uma doença rara que corrói o cérebro têm aumentado no Japão. Os cientistas defendem que a tendência poderá, em breve, tornar-se um problema em muitas outras partes do mundo.
Uma equipa de cientistas japoneses reportou, num recente estudo publicado no Scientific Reports, um aumento de casos da doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), uma condição cerebral degenerativa que leva a demência e morte.
No período de 2005 a 2014, a taxa anual de crescimento da doença foi de cerca de 6,4%. A condição é causada por um prião, uma proteína infecciosa capaz de corromper e modificar proteínas comuns. Ao contrário dos vírus, esta proteína não possui ADN ou ARN (ácido ribonucleico).
Silenciosas, estas proteínas destroem o cérebro de dentro para fora, transformando-o numa “esponja” cheia de buracos. Os priões deformados podem tornar-se infecciosos e espalhar-se entre seres humanos e animais.
De acordo com o IFL Science, a doença rara causa sintomas como problemas de memória, mudanças de comportamento, problemas visuais, depressão, falta de coordenação motora e pode até ser letal.
“Apesar de ser uma doença rara, o fenómeno do envelhecimento da população pode desencadear um aumento na sua incidência e, portanto, no ónus socioeconómico e de saúde da doença de Creutzfeldt-Jakob”, defendem os cientistas, salientando que, em 2030, um em cada três japoneses terá 65 anos ou mais.
“O nosso objetivo foi analisar as tendências, num esforço para espalhar a consciência e estimular novas estratégias de tratamento. A doença de Creutzfeldt-Jakob, embora rara, será mais prevalente nos próximos 5 a 10 anos“, disse Yoshito Nishimura, autor do estudo, em comunicado.
O investigador explicou ainda que, “ao contrário de outros tipos de demência, que progridem de forma relativamente lenta, os pacientes com esta condição sofrem de uma forma que avança rapidamente“. “É urgente encontrar estratégias eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir a sobrecarga dos cuidadores.”
https://zap.aeiou.pt/doenca-corroi-cerebro-japao-358406
sábado, 7 de novembro de 2020
Segunda vaga da pandemia COVID 19 deixa o mundo em emergência sanitária !
A segunda vaga de Covid-19 já deixou muitos países em emergência sanitária ou com importantes restrições à mobilidade, com máximos diários de novos casos, mas com menos mortes, e com hospitais à beira do colapso.
De quinta para sexta-feira, segundo a AFP, o mundo registou um máximo de 600 mil novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença da Covid-19, e elevou para mais de 1,24 milhões o número de mortes desde que foram relatados os primeiros casos em dezembro de 2019.
Desde o início da pandemia, quase 50 milhões de infeções foram oficialmente confirmadas com o novo coronavírus, havendo também o registo de cerca de 32 milhões de casos considerados já curados.
O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.
Segue-se um ponto de situação nos países mais afetados, bem como as respetivas medidas restritivas, entretanto novamente impostas depois do confinamento quase total a que o mundo se viu obrigado a viver na primavera.
EUA
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com mais de 235 mil óbitos para 9,6 milhões de infeções. Quase 3,8 milhões foram declaradas curadas.
A pandemia está longe de ser controlada e o país registou, de quinta para sexta-feira, mais de 120.000 novos casos confirmados.
Apesar de estar em curso o desenvolvimento de várias vacinas experimentais, ainda não se obteve qualquer resultado eficaz.
A estratégia norte-americana para combater a covid-19 é muito difusa, situação agravada com a campanha para as eleições presidenciais de 03 de novembro, em que o uso de máscara foi frequentemente respeitado. No entanto, quem trata das questões relacionadas com as questões de saúde são as autoridades estaduais. Os hospitais norte-americanos ainda não entraram em rotura.
Brasil
Tal como nos Estados Unidos, o Brasil também procura desenvolver, ainda sem resultados, uma vacina para evitar a propagação de uma doença que já matou quase 162 mil infetados entre os mais de 5,6 milhões de casos no país.
Depois de um confinamento quase total, o Brasil, o terceiro país com maior número de casos, após a Índia (quase 8,5 milhões), já vai na sétima fase de flexibilização das regras de distanciamento social definidas em abril para travar a disseminação da covid-19, apesar de continuar a registar uma média alta de novos casos e de óbitos.
Índia
A Índia é o segundo país com maior número de casos, quase 8,5 milhões, e o terceiro de óbitos, cerca de 125 mil.
O deficiente sistema sanitário a nível nacional não está a ter capacidade para conter a média das mais de 600 mortes diárias e de quase 50.000 casos por dia, números que, porém, mostram sinais de diminuição.
No entanto, a capital, Nova Deli, sofre atualmente a pior vaga da doença na cidade desde março, numa altura em que o balanço diário a nível do país tem vindo a descer.
O Ministério da Saúde indiano atribuiu o aumento de casos na capital à temporada de festivais religiosos, alertando que a situação pode agravar-se devido ao aumento da poluição.
México
O México é o quarto país do mundo com maior número de mortes e o décimo com mais infeções (cerca de 94 mil óbitos entre os cerca de 950 mil casos).
A covid-19 já é a quarta causa de morte no país, atrás de doenças cardíacas, diabetes e tumores malignos, de acordo com dados oficiais locais.
Os confinamentos locais e regionais, bem como as regras de distanciamento social e o encerramento de bares e restaurantes, bem como parte do comércio local, têm sido mantidos, com o sistema de saúde já à beira do colapso.
Reino Unido
Com cerca de 48 mil óbitos registados oficialmente em 1,2 milhões de infeções, o Reino Unido é o país europeu com o maior número de mortes de covid-19 e o quinto a nível mundial.
Desde quarta-feira que está a viver um segundo confinamento nacional, que vai durar quatro semanas e que determina o encerramento de todo o comércio não essencial e atividades como ginásios e cabeleireiros, enquanto que bares restaurantes só podem vender para fora.
As pessoas serão obrigadas a ficar em casa, exceto para trabalhar, exercício e compras essenciais e só podem socializar com no máximo uma pessoa de outro agregado familiar ao ar livre num espaço público.
Após o fim do confinamento, em 02 de dezembro, o Governo britânico pretende regressar ao sistema gradual de restrições aplicadas em certas áreas de país de acordo com o nível de infeções.
França
A França, em confinamento há oito dias, registou já quase 40 mil mortes entre os mais de 1,6 milhões de infeções, com 28.426 pessoas hospitalizadas, incluindo 4.230 em unidades de cuidados intensivos.
Os novos casos detetados têm aumentado de forma exponencial diariamente.
O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, já disse que a segunda vaga em França é violenta e que a situação nos hospitais é tensa, tendo já havido necessidade de transferir 61 pacientes entre diferentes hospitais no país.
O Governo quer que o segundo confinamento, que começou há oito dias a nível nacional e vigorará até 01 de dezembro, seja cumprido por todos, argumentando que se o vírus continuar a circular como até agora “a segunda vaga será mais longa do que a primeira” e só estabilizará a meio de dezembro.
Espanha
A Espanha contabiliza mais de 1,3 milhões de infeções e quase 39 mil mortes, estando ainda “folgada” no sistema de saúde, com uma taxa de ocupação de camas hospitalares de 16% e nas das unidades de cuidados intensivos de 29%.
A maior parte das regiões espanholas, que têm autonomia em matéria de política de saúde, decidiu nas últimas semanas confinar os seus territórios em toda a comunidade autónoma e, em muitos casos, a nível dos municípios, autorizando deslocações apenas em casos de necessidade (trabalho e saúde, entre outros).
A região de Madrid está desde sexta-feira em confinamento, medida que estará em vigor nos próximos quatro dias para impedir a deslocação da população durante o fim de semana prolongado (segunda-feira, 09 de novembro, é feriado regional da Nossa Senhora de Almodena, padroeira da cidade).
O executivo regional onde está a capital espanhola tem seguido uma estratégia diferente da maioria das comunidades autónomas, preferindo não confinar toda a região por períodos prolongados.
Itália
Nos últimos dias, o elevado número de testes de despistagem ao novo coronavírus (média superior a 200 mil por dia) tem levado a Itália a bater máximos de novos casos diários e de óbitos, com o total acumulado de quase 830 mil infeções e mais de 40 mil óbitos.
Desde as 00:00 de sexta-feira, e até 03 de dezembro, está em vigor o recolher obrigatório em todo o país entre as 22:00 e as 05:00 locais para tentar travar a propagação do novo coronavírus.
Ao mesmo tempo, entrará em vigor um sistema que divide o país em três zonas de risco e que isola e confina as regiões mais afetadas – Lombardia, Piamonte e Vale d’Aosta.
A Calábria também ficará em isolamento, não por causa do número de casos, mas pelo deficiente sistema de saúde.
A maior parte das regiões de Itália, como Lácio, onde se situa Roma, a capital, estão classificadas como “risco moderado”, aplicando-se também o recolher obrigatório, o encerramento de cinemas, teatros, museus e ginásios.
Os bares e restaurantes, por seu lado, têm de encerrar até às 18:00 locais.
Rússia
A Rússia tem vindo a registar nos últimos dias novos máximos de infeções com uma média diária de quase 20.000 casos positivos.
Desde o início da pandemia na Rússia, foram detetados mais de 1,7 milhões de casos, em que o total de mortes associadas à doença subiu para quase 30 mil.
O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobianin, salientou que a situação na capital russa voltou a agravar-se na última semana, mas evitou fechar novamente a atividade económica ou decretar confinamentos como fez na primavera, optando por recomendar aos maiores de 65 anos e doentes crónicos que fiquem em casa.
A Rússia está também à procura de desenvolver uma vacina, mas ainda sem efeitos práticos.
Também impôs o uso obrigatório de máscara em todos os locais públicos.
Alemanha
A Alemanha tem vindo a registar nos últimos dias novos máximos de infeções, com uma média diária de quase 20.000 casos confirmados.
O total de casos positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 597.583, com 10.930 óbitos. Cerca de 391.600 pessoas recuperaram da doença.
A Alemanha iniciou na segunda-feira um confinamento parcial decretado pelo governo para tentar conter o aumento diário de novo casos de covid-19, que quase atingiu, na semana passada, os 20 mil.
O Governo alemão optou por fechar desde segunda-feira, e durante um mês, bares, cafés, cinemas, teatros, museus e outros estabelecimentos.
Bélgica
A Bélgica, com 479.341 infeções e 12.520 mortes desde o início da pandemia, poderá ter chegado ao pico da segunda vaga, registando nos últimos dias mais um recuo do número de novos casos, com as autoridades locais a indicarem que, aparentemente, a estratégia de combate poderá estar agora a dar frutos.
No final de outubro, a Bélgica reforçou as medidas de confinamento, que vigorarão até 13 de dezembro, com o encerramento do comércio – à exceção de alimentação, farmácias e livrarias –, o regresso ao teletrabalho como norma e a imposição de recolher obrigatório, entre outras medidas.
Suécia
A Suécia, adepta de uma estratégia menos rígida face à pandemia, já contabilizou 147.000 infeções e mais de seis mil mortes, estando há dois dias a bater o recorde diário de novos casos, com números superiores a quatro mil.
A Suécia tem seguido uma estratégia diferente de muitos outros países para enfrentar a pandemia, baseada em recomendações, sem confinamento e quase sem medidas coercivas.
Após uma primeira vaga com um balanço pesado (mais de 5.000 mortos), o país registou bons resultados entre julho e meados de outubro, mas o número de casos voltou depois a subir e os mortos também aumentaram nos últimos dias.
Face à situação, as autoridades de saúde fizeram novas recomendações regionais mais rigorosas, pedindo para se limitar contactos e evitar locais fechados. Metade das 21 regiões suecas devem respeitar estas instruções.
O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, que se confinou por precaução com a mulher após ter estado exposto a um caso de contacto com o coronavírus, qualificou a situação como grave.
Irão
O Irão é, no Médio Oriente, o país mais afetado pela pandemia de covid-19, tendo nos últimos dias batido sucessivamente os máximos de mortes e de novos casos.
Desde o início da pandemia, o Irão já acumulou mais de 36 mil mortes entre as também mais de 630 mil infeções.
A maioria das mortes aconteceu na capital, Teerão, que também é a cidade mais populosa do Irão, pelo que as autoridades municipais propuseram um confinamento de duas semanas.
O chefe do departamento de virologia do Hospital Masih Daneshvari em Teerão, Alireza Naji, já alertou que o Irão poderá chegar a 900 mortes diárias causadas pelo coronavírus se não forem impostas mais restrições à circulação e a reuniões.
Nas últimas três semanas, o Irão proibiu casamentos e funerais e fechou universidades e escolas, bem como bibliotecas, mesquitas, cinemas, museus e cabeleireiros, para tentar conter a propagação do vírus em Teerão.
Quarta-feira passada, Teerão estendeu, por pelo menos mais uma semana, as medidas restritivas que já estão a ser aplicadas na capital a 25 capitais provinciais e 46 condados de todo o país.
O Irão não impôs qualquer confinamento desde o início da epidemia no país, em fevereiro, porque, segundo o Presidente Hassan Rohani a economia iraniana, já restringida por sanções internacionais, não teria como sobreviver.
Chile
O Chile, um dos países sul-americanos mais afetados, conta atualmente com quase 15.000 mortes entre os quase 519 mil casos.
Depois de vários confinamentos, o Chile começa agora a aliviar algumas restrições, depois de ter baixado a taxa de contaminação para cerca de 4%, abaixo dos 5% que a Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza para um país ter uma margem de segurança sanitária.
Peru
O Peru, o segundo país sul-americano com maior número de infeções, com mais de 900 mil e mais de 2.600 óbitos, continua como o 11.º Estado com maior total de contaminações.
Com a chegada do verão austral, as autoridades locais começaram a aliviar as medidas de restrição em vigor desde a primavera, embora a média de novos casos diários continue alta (mais de 2.000).
China
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente pouco mais de 86.151 casos, incluindo 4.634 mortes e 81.081 pessoas já curadas.
No país onde a doença foi detetada no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e depois de ter liderado durante meses o total de infeções, os novos casos são agora, oficialmente, residuais, sendo, na maioria deles, importados.
https://zap.aeiou.pt/segunda-vaga-da-pandemia-mundo-emergencia-sanitaria-358179
Polícia canadiano condenado por espancar jovem negro - Vítima perdeu um olho !
Michael Theriault, um agente da polícia de Toronto, no Canadá, foi condenado a nove meses de prisão efetiva por ter espancado um jovem negro, que acabou por perder um olho na sequência das agressões.
O caso remonta a 2016, altura em que a vítima, Dafonte Miller, tinha 19 anos.
Foi a 28 de dezembro de 2016, que o polícia Michael Theriault, que estava de folga, e o seu irmão Christian, perseguiram Dafonte Miller até o ter encurralado entre duas casas. Depois, agrediram-no ao ponto de o jovem ficar sem o olho esquerdo.
Além dos nove meses de prisão, Michael Theriault foi também condenado a 12 meses de liberdade condicional, depois de cumprir a pena, ficando ainda sujeito a uma proibição de porte e uso de arma durante cinco anos, escreve o jornal britânico The Guardian.
“O contexto racial em que o crime aconteceu não pode ser ignorado”, disse o juiz responsável pelo processo durante a leitura da sentença.
Através de uma carta, lida na mesma sessão, Miller disse que as agressões de que foi alvo alteraram “para sempre a visão que tinha da polícia”, mencionando ainda um abuso de poder que “nunca tinha sentido”. “Ninguém me questionou. Só eu era digno de suspeita… Por causa da cor da minha pele“, escreveu.
https://zap.aeiou.pt/policia-canadiano-detido-espancar-jovem-negro-358045
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
Presidente do Kosovo demite-se para enfrentar acusações de crimes contra a Humanidade
O Presidente do Kosovo, líder guerrilheiro durante a guerra pela independência em relação à Sérvia, nos anos 90, demitiu-se, esta quinta-feira, para enfrentar acusações de crimes de guerra e contra a Humanidade num tribunal especial em Haia.
Hashim Thaci anunciou a sua renúncia ao cargo numa conferência de imprensa realizada, esta quinta-feira, em Pristina, capital do Kosovo.
“Não vou comparecer em tribunal como Presidente e, por isso, renuncio hoje para proteger a integridade do Estado”, disse o chefe de Estado aos jornalistas.
Segundo adiantou Thaci, irá a Haia, sede do Tribunal Especial para o Kosovo, para se entregar voluntariamente e defender a sua inocência.
No Kosovo, muitos consideram que o Tribunal Especial, estabelecido através de uma emenda na Constituição do Kosovo, é uma instituição injusta pelo facto de as forças sérvias terem também efetuado massacres durante o conflito, que terão provocado cerca de 10 mil mortos. Mais de 1600 pessoas permanecem desaparecidas.
A intervenção do exército da Sérvia no Kosovo, para combater os pró-independentistas armados albaneses, motivou o envolvimento da NATO através de intensos ataques aéreos contra a Sérvia, e ainda no Montenegro, entre março e junho de 1999, quando foi assinado um acordo de tréguas em Kumanovo, cidade da Macedónia do Norte.
Na sequência desde acordo, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução 1244 que confirmava a integridade territorial da Sérvia. Ao basear-se nesta decisão, Belgrado recusou reconhecer a independência da sua antiga província, declarada de forma unilateral em 2008 e de imediato legitimada por diversos países ocidentais, com destaque para os Estados Unidos.
https://zap.aeiou.pt/presidente-kosovo-demite-se-357804
Assustador - 8 decorações de Halloween que foram longe demais !
Tradição em países como os Estados Unidos, o Halloween é uma noite para celebrar as fantasias e decorações assustadoras. Muitas vezes, o clima de terror da festa é levado para o lado da diversão ou da cultura pop.
Para outras pessoas, no entanto, o clima assustador é levado a sério até demais. O artista Steven Novak, de Dallas, é um exemplo disso. Ele recriou uma cena de chacina na entrada de casa de forma tão sangrenta que os policiais foram chamados duas vezes.
“Eu sempre fiz truques como fantasmas voadores ou esculturas de neve de mais de dois metros de altura, então se eu fosse fazer o Halloween, era óbvio que deveria ser hiperreal”, explicou Novak ao The Dallas Observer.
Mesmo com a repercussão que a cena teve na Internet e o choque dos vizinhos, o artista ainda não encontrou seu limite. “Honestamente, porém, acho que poderia ter usado mais [de sangue e aspectos assustadores]”, contou ele ao jornal. “[Meus planos] estavam muito piores no papel. No próximo ano, quem sabe”.
Novak não é o único que se empolga com as ambientações realistas da data. O Bored Panda reuniu algumas imagens que podem assustar qualquer um à primeira vista. Fica o aviso: são bem sangrentas!
1. A cena de crime criada por Novak passou dos limites na vizinhança
2. Mas esta casa do Michael Myers, dos filmes Halloween, também não ficou para trás
3. Esta cena deu um ar perturbador para a rua inteira
4. Os tipos de morte também são variados
5. Uma cena de crime inteira pode ser recriada
6. Algumas até assustadoramente medievais
7. E até os bombeiros podem ser chamados
8. Mas para o alívio da polícia (e dos vizinhos) tudo faz parte de um senso de humor um pouco sombrio demais
https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116672-8-decoracoes-de-halloween-que-foram-longe-demais.htm
China condena ex-presidente do Hengfeng Bank à pena de morte por corrupção
O banqueiro chinês Cai Guohua, ex-presidente do banco Hengfeng Bank, foi hoje condenado à pena de morte, com suspensão de dois anos, por desvio de fundos, abuso de poder, corrupção e por receber subornos e empréstimos ilegais.
O Tribunal Popular Intermédio da cidade de Dongying, na província de Shandong, nordeste da China, explicou num comunicado divulgado na rede social Weibo que se Cai não cometer mais crimes, nos próximos dois anos, a sua sentença será comutada para prisão perpétua.
O tribunal acrescentou que os seus direitos políticos foram anulados e os seus bens confiscados. A sentença indicou que Cai aproveitou-se da sua posição para “ocupar ilegalmente propriedades do bancos em benefício próprio”.
Segundo o jornal oficial Global Times, Cai é “um dos banqueiros mais corruptos da História” e terá recebido quantias superiores a 10,3 mil milhões de yuan (1.134 milhões de euros).
Com sede em Shandong, o Hengfeng Bank iniciou um processo de reestruturação em 2017, quando os reguladores chineses lançaram uma campanha para conter os riscos financeiros no setor bancário, acrescentou a publicação chinesa Caixin.
No ano passado, o antecessor de Cai no Hengfeng Bank, Jiang Yunxi, também foi condenado à morte com uma suspensão de dois anos.
https://zap.aeiou.pt/china-condena-ex-presidente-do-hengfeng-bank-pena-morte-corrupcao-357922
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
OMS revela que Pandemia COVID 19 acelerou na Europa e tem metade dos novos casos no mundo !
Embora as mortes também tenham aumentado no continente americano, a taxa de aumento foi de apenas 2%.
Na Europa, França, Itália e Reino Unido relataram o maior número de novos casos, enquanto Andorra, a República Checa e a Bélgica relataram a maior taxa per capita.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.635 pessoas dos 149.443 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/pandemia-acelerou-na-europa-e-tem-metade-dos-novos-casos-no-mundo-diz-oms/ar-BB1aGC71?li=BBoPWjC
Estados Unidos saem formalmente do acordo de Paris !
Os Estados Unidos deixaram formalmente, esta quarta-feira, o acordo de Paris, um pacto global firmado há cinco anos com o objetivo de travar a ameaça de uma mudança climática catastrófica.
A medida, há muito anunciada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, e desencadeada pela sua Administração há um ano, isola ainda mais Washington do mundo, mas não tem impacto imediato nos esforços internacionais para conter o aquecimento global.
Existem 189 países que permanecem comprometidos com o acordo de Paris de 2015, que visa manter o aumento das temperaturas médias mundiais “bem abaixo” dos dois graus celsius, idealmente menos de 1,5 graus celsius, em comparação com os níveis pré-industriais. Outros seis países assinaram, mas não ratificaram o pacto.
Os cientistas dizem que qualquer aumento acima de dois graus celsius pode ter um impacto devastador em grandes partes do mundo, elevando o nível do mar, provocando tempestades tropicais e agravando secas e inundações.
Os EUA são o segundo maior emissor do mundo, depois da China, de gases que retêm calor, como o dióxido de carbono, e a sua contribuição para a redução de emissões é considerada importante.
Nas últimas semanas, China, Japão e Coreia do Sul juntaram-se à União Europeia (UE) e vários outros países no estabelecimento de prazos nacionais para parar de lançar mais gases de efeito estufa na atmosfera.
O candidato democrata às Presidenciais nos Estados Unidos, Joe Biden, disse que é a favor de assinar o acordo de Paris.
O Governo alemão disse que é “lamentável” que os EUA tenham abandonado o pacto. “É ainda mais importante que a Europa, União Europeia e Alemanha deem o exemplo“, afirmou o porta-voz do Executivo, Steffen Seibert, citando o objetivo da UE de se tornar no primeiro continente com impacto neutro para o clima até 2050.
Embora a Administração Trump tenha evitado medidas federais para reduzir as emissões, Seibert observou que algumas cidades e empresas dos Estados Unidos avançaram com os seus próprios esforços.
https://zap.aeiou.pt/eua-saem-formalmente-acordo-paris-357636