O conflito no Mar do Sul da China não é o único sinal da crescente tensão nas relações entre a China e os EUA Há outros sinais que sugerem que a guerra entre estas duas potências poderia se tornar realidade.
Tanto a China quanto os EUA continuam aumentando os seus orçamentos militares, os mais altos domundo. O portal “End Of The American Dream” apresenta uma lista de evidências que sugerem que os dois poderes estão se preparando para um confronto.
O conflito no Mar da China Meridional
A China se esforça para fortalecer suas posições na região das ilhas Spratly. Enquanto Pequim diz que a criação de ilhas artificiais na região tem fins científicos, a inteligência dos EUA insiste que a China planeja estabelecer bases militares na área disputada. Como uma superpotência, os EUA tentam contrariar o desejo de Pequim de dominar o Mar do Sul da China. De acordo com vários analistas, a expansão artificial das ilhas por parte da China é percebida em Washington como uma tentativa de inclinar unilateralmente a balança em seu favor, por isso do seu enérgico protesto.
Os EUA realizam manobras destinadas a imitar um conflito com a China
Autoridades militares norte-americanas começaram a se preparar para os exercícios Cobra Gold de 2016, que será realizado na Tailândia, informa a AP. É realizado anualmente na região da Ásia-Pacífico um dos maiores exercícios militares mundo, em sete países (EUA, Singapura, Japão, Coreia do Sul, Indonésia, Tailândia e Malásia), além de alguns observadores participarem.
Roubo por hackers de dados de 14 milhões de funcionários federais norte-americanos
Os EUA acreditam que este ataque foi "um ato militar" e culpa a China. Além disso, os EUA aumenta suas chances de defesa cibernéticas e até mesmo criar suas próprias cibertropas.
Milhares de navios mercantes chineses estão adaptados para participar em operações militares
De acordo com o jornal estatal China Daily, este plano "permitirá a China converter o potencial considerável de seu poder naval da frota mercante, enquanto melhora as capacidades de projeção estratégicas e de apoio marítimo do Exército Popular de Libertação."
A China aumentou o número de ogivas nucleares e agora é capaz de instalá-las em mísseis de longo alcance, especialmente no DF-41.
Pequim construiu novos foguetes supersônicos que alcançam ultra velocidades e não podem ser detectados.
As novas armas hipersônicos da China têm o potencial de neutralizar a defesa estratégica dos Estados Unidos devido à sua capacidade de manobra insuperável em altas velocidades, de acordo com o especialista militar Franz-Stefan Gady.
A China concebeu submarinos de mísseis balísticos capazes de destruir todos os estados dos EUA mediante lançamentos táticos debaixo das águas do Oceano Pacífico na região do Havaí.
Pequim tem feito mísseis 'assassinos' para resistir aos ataques dos porta aviões norte-americanos.
Enquanto os EUA tentam reduzir os gastos militares, o orçamento de defesa chinês cresce anualmente de forma significativa. No entanto, a China gasta atualmente em suas forças armadas 132,000 bilhões, valor bem abaixo dos 600 bilhões de dólares norte-americanos que se destina-se as despesas militares nos EUA.
Fonte: http://www.ultimosacontecimentos.com.br/guerras/os-sinais-de-uma-possivel-guerra-entre-a-china-e-os-eua.html
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