Em 1972, removeram parte do cérebro a Cecil Clayton, depois de
um acidente de trabalho. Ficou com perturbações e, em 1996, matou um
polícia. Ontem, foi executado por injeção, no Missouri. Uma hora antes, o
Supremo Tribunal dos EUA rejeitou três apelos. O governador também se
recusou a comutar a pena.
A história da execução de Cecil Clayton, no Missouri, fez relançar a polémica sobre a pena de morte nos Estados Unidos.
O prisioneiro, de 74 anos, fora condenado pelo homicídio de um polícia.
Uma hora antes dos serviços prisionais cumprirem a sentença, o Supremo
Tribunal negou três apelos que defendiam a inimputabilidade do homem.
De
acordo com os advogados Elizabeth Carlyle e Pete Carter, Clayton sofria
de graves perturbações mentais desde que sofreu um acidente de
trabalho, em 1972.
Na altura, os cirurgiões tiveram de remover um
quinto do lóbulo frontal, numa delicada intervenção cirúrgica ao
cérebro, depois de um pedaço de madeira ter atravessado o crânio.
Desde
que lhe removeram parte do cérebro, continuaram os advogados, Cecil
Clayton passou a manifestar uma série de transtornos mentais e
intelectuais, sofrendo alucinações, ataques de depressão e esquizofrenia
e episódios de violência.
Foi durante uma dessas crises, em 1996,
que o homem terá disparado contra a polícia, que respondia a uma
chamada de violência doméstica, matando um agente.
Mas nem o
Supremo Tribunal, nem o governador do Missouri tiveram piedade para com o
septuagenário, executado ontem por injeção letal.
“Agora que a sentença do assassino foi executada esta noite, peço aos
habitantes do Missouri que honrem o agente [Christopher] Castetter, que
deu sua vida a serviço de nosso estado”, declarou o governador Jay
Nixon, depois de consumada a execução.
Fonte: http://www.ptjornal.com/clipping/2015/03/18/executado-no-missouri-um-septuagenario-sem-parte-do-cerebro-com-video.html
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