segunda-feira, 6 de julho de 2020

Miyuki Ishikawa, a exterminadora que mudou o Japão !

Em 15 de agosto de 1945, o Japão se rendeu aos Aliados e colocou um fim na Segunda Guerra Mundial. A partir disso, o país experimentou o início das consequências arrasadoras do conflito, como a destruição causada pela bomba atômica e o declínio econômico. Em adição a isso, para desespero do governo, ocorreu um enorme aumento na taxa de natalidade.
Na época, o Japão tinha uma população de 72,2 milhões de pessoas, depois de perder 2,3 milhões de militares em conflitos que aconteceram entre 1930 e 1940. Com a volta dos homens que sobreviveram à guerra, o desejo de constituir uma família e seguir a vida resultou no nascimento de 2,6 milhões de bebês entre 1947 e 1949.
O governo pós-guerra teve que recorrer ao controle de natalidade para retardar o crescimento populacional o mais rápido possível, visto que já havia se tornado um problema de ordem pública. A Lei Farmacêutica só foi homologada em 1949, e o Conselho de Ministros desenvolveu políticas fundamentais para popularizar o controle de natalidade em todo o país apenas em 29 de outubro de 1951.
Nesse ínterim, à sombra desse fenômeno social, alguém se viu forçado a fazer o controle de natalidade com as próprias mãos, antes que fosse tarde demais para a já devastada Terra do Sol Nascente.

Miyuki, a parteira

(Fonte: Toronto Sun/Reprodução)
(Fonte: Toronto Sun/Reprodução)
Em meados de 1897, Miyuki Ishikawa nasceu na pequena cidade de Kunitomi, localizada na província de Miyazaki, no sul japonês. Ela se formou na Universidade de Tóquio e se casou com Takeshi Ishikawa, com quem nunca teve filhos. Por anos, ela dirigiu uma das alas do Hospital Maternidade Kobotuki e era conhecida por ser uma excelente parteira, além de muito experiente.
Fora esses detalhes básicos, quase nada se sabe sobre a vida pregressa ou íntima de Ishikawa, somente as suas convicções. Ela não se considerava uma mulher ruim, apenas uma cidadã que fez o que era necessário para o bem da nação, apesar de tudo. A mulher via o que acontecia todos os dias em seu trabalho, com cada vez mais mulheres dando à luz em uma realidade socioeconômica catastrófica. Ela sabia que, se o país continuasse naquele compasso, não haveria lugar ou comida suficiente para milhares de pessoas em alguns anos, tampouco para as gerações futuras.
De acordo com Ishikawa, ironicamente, os casais sabiam que não teriam dinheiro para alimentar os próprios filhos, porém era maior a necessidade de estabelecer laços que afastassem os fantasmas do pós-guerra. Sem nenhum serviço social ou de caridade para reverter aquela situação, ela chegou à conclusão de que a solução era assassinar os recém-nascidos, visto que a perda deles seria irrelevante e contribuiria para que ninguém vivesse em miséria, doença e sofrimento.

O esquema assassino

(Fonte: Aventuras na História/Reprodução)
(Fonte: Aventuras na História/Reprodução)
Naquela época, abortos eram ilegais nos país, e qualquer atitude para tentar interromper uma gravidez era punida com severidade, apesar disso, o "negócio" que Ishikawa fundou não era muito secreto; inclusive, muitas parteiras acabaram se demitindo por não concordarem com a nova política. Ainda assim, ninguém fez nada para detê-la.
Foi persuadindo os pais pobres e desesperados que chegavam aos seus cuidados que a mulher começou a implementar as práticas. Ishikawa chamou o marido para cuidar da parte financeira, pois ela cobrava uma fortuna para realizar o trabalho, alegando que o casal gastaria mais com despesas de longo prazo se tivesse o filho. O médico Shiro Nakayama também entrou no negócio, e ficou responsável pela falsificação de certidões de óbito dos recém-nascidos.
A mulher deixaria que as crianças morressem de fome ou de tanto chorar para que a palavra assassinato passasse longe da causa da morte se algum legista curioso quisesse inspecionar.

A mudança de uma nação

(Fonte: Horda de Hostis/Reprodução)
(Fonte: Horda de Hostis/Reprodução)
Em 12 de janeiro de 1948, policiais de Waseda encontraram os restos mortais de cinco bebês. A autópsia não conseguiu definir a causa da morte, porém as circunstâncias nas quais foram encontrados não apontava uma morte natural. Em uma investigação mais aprofundada, foram encontrados na casa de um agente funerário mais 40 cadáveres. Mais tarde, outros 30 corpos foram escavados do terreno de um templo.
Através de testemunhas e declarações de alguns casais que as autoridades conseguiram rastrear, Miyuki Ishikawa foi presa com seus comparsas em 15 de janeiro daquele ano. A mulher culpou os pais pela morte das crianças e teve o total apoio da opinião pública, muito embora a fala fosse discriminatória. O Tribunal Distrital de Tóquio a acusou de crime de omissão em vez de assassinato, e ela foi condenada a apenas 8 anos de prisão, enquanto os cúmplices receberam 4 anos cada.
Em 1952, o casal recorreu da decisão, e o Supremo Tribunal de Tóquio revogou a sentença original e condenou Miyuki a 4 anos de encarceramento e Takeshi, a 2 anos.
O caso levou o governo japonês a encarar o aborto como uma questão de saúde pública, principalmente para mulheres em situação de risco e pobreza, por isso a prática foi legalizada em 24 de junho de 1949. 
A Lei Farmacêutica ajudou a embasar essa decisão não apenas através da distribuição de preservativos mas também do preparo de profissionais de saúde (parteiras e enfermeiras) para educar homens e mulheres sobre as práticas de contracepção, fundamentais para o controle de natalidade. Com ajuda do governo central e de autoridades locais, seminários de instrutores, visitas periódicas e aconselhamento matrimonial foram realizados em todas as esferas sociais.
Apesar de não ter pagado pelos seus crimes de uma maneira justa devido ao contexto judicial no qual a sua história foi inserida, Ishikawa ainda é considerada a mais prolífica assassina em série da história do Japão.
 
https://www.megacurioso.com.br/misterios/115070-miyuki-ishikawa-a-exterminadora-que-mudou-o-japao.htm

Mudanças climáticas ameaçam 60% das espécies de peixes do mundo !

Uma nova investigação levada a cabo por cientistas do Instituto Alfred Wegener, na Alemanha, sugere que as mudanças climáticas podem destruir mais espécies de peixes do que se pensavam anteriormente.
Se as temperaturas globais subirem cinco graus Celsius, um cenário muito negro para o aquecimento global, 60% de todas as espécies de peixes podiam ser extintas até 2100, de acordo com o novo estudo, cujos resultados foram publicados na revista científica Science.
Se o Homem conseguir manter o objetivo definido no Acordo de Paris de manter o aquecimento em torno do 1,5 graus Celsius, ficariam em risco cerca de 10% dos peixes.
“Podemos dizer que 1,5 graus Celsius não é o paraíso, mas haverá mudanças” para a vida marinha, começou por dizer Hans-Otto Pörtner, do instituo alemão.
Contudo, a Humanidade ainda pode travar esta tendência. “Podemos limitar estas mudanças se conseguirmos travar as alterações climáticas. Os peixes são tão importantes para a nutrição humana e, por isso, o estudo é um forte argumento para proteger os nosso ecossistema e ambientes naturais”.
Tal como frisa o portal New Scientist, estes números não são animadores, uma vez que investigações anteriores concluíam que os peixes são resilientes às alterações climáticas.
O novo estudo, importa frisar, coloca na equação as larvas, embriões e outros estados iniciais no ciclo de vida dos peixes, fase em que estes animais são muito mais vulneráveis a temperaturas altas. “[O estudo] lança luz sobre uma fase da vida [dos peixes] que tem sido amplamente ignorada”, rematou Hans-Otto Pörtner.
 
https://zap.aeiou.pt/mudancas-climaticas-ameacam-60-das-esp-333240

Homem morre nos Estados Unidos depois de receber mais de 50 choques taser na sua detenção !

Dos agentes da polícia da cidade de Wilson, no estado norte-americano do Oklahoma, foram nesta quarta-feira acusados de homicídio em segundo grau pela morte de um homem durante a sua detenção.
De acordo com o The New York Times, o caso remonta a 4 de julho de 2019.
Os agentes Joshua Taylor e Brandon Dingman, 25 e 34 anos, respetivamente,  responderam a uma queixa de conduta desordeira contra Jared Lakey, 28 anos.
Durante a detenção, o homem parou de respirar e foi levado para um hospital, onde acabou por morrer dois dias depois da ação policial.
De acordo com documentos judiciais do estado do Oklahoma a que o jornal norte-americano teve acesso, a morte foi causada pelo facto de os dois policiais terem disparado sobre Lakey mais de 50 choques elétricos recorrendo a armas taser.
O uso, pode ler-se nos documentos, “excedeu em muito aquilo que seria necessário ou justificado pelas circunstância do caso, afirma a procuradoria dos EUA. “O uso do taser, tão perigoso e desnecessário, [foi] um fator substancial” na morte.
Nunca vi um vídeo tão perturbador“, disse o advogado Spencer Bryan, que representa os pais do homem de 28 anos. “Depois de visualizá-lo, não consigo entender como é que a cidade permitiu que os oficiais que cometeram tamanha imprudência, que resultou na morte de um homem, continuassem a trabalhar”, lamentou.
Na quinta-feira, Taylor e Dingman foram detido mas acabaram por ser rapidamente libertados sob uma fiança de 250.000 dólares. Agora, vão a julgamento e enfrentam penas de prisão efetiva que vão desde os 10 anos até à perpétua.
https://zap.aeiou.pt/homem-morre-nos-estados-unidos-receber-50-choques-eletricos-na-detencao-333212

Laboratório de Wuhan “esconde” vírus semelhante ao novo coronavírus desde 2012 !

O laboratório de virologia de Wuhan armazena há quase oito anos um vírus “muito parecido” com aquele que originou a pandemia de covid-19. Esse vírus foi descoberto em 2012 numa antiga mina de cobre em Tongguan, região de Mojiang, no sudoeste da China.
De acordo com a investigação do jornal britânico Sunday Times, uma pequena equipa de cientistas viajou até ao sudoeste da China para investigar uma mina de cobre abandonada em Tongguan, na região de Mojiang. Equipados com fatos de proteção e respiradores, foram investigar a mina onde tinham entrado seis homens que viriam a adoecer com uma pneumonia grave. Três morreram.
Desses seis homens, quatro foram sujeitos a testes que confirmaram infeção por algum tipo de coronavírus. Os outros dois morreram antes de poderem ser sujeitos ao teste.
Os cientistas recolheram amostras de fezes no chão e viajaram mais de 1.500 quilómetros até ao laboratório de Wuhan, um dos mais avançados da China. Aí, foi encontrado um patógeno cujo código genético é 96% idêntico ao do novo coronavírus.
Apesar das semelhanças, o governo chinês não está a divulgar detalhes sobre esse vírus trazido para Wuhan em 2012, que foi batizado como RaBtCoV/4991.
Fontes do laboratório, ouvidas pelo jornal, falam num “blackout” de informações, mas falaram sobre uma tese de mestrado de um jovem médico cujo orientador tinha trabalhado nas urgências do hospital onde foram tratados os homens infetados na mina de cobre. Nesse trabalho, é possível encontrar alguns dados sobre o caso.
A investigação é revelada numa altura em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestes a entrar na China para identificar a fonte da pandemia, uma investigação que foi solicitada por vários países. Uma das questões que vão investigar é se o vírus poderia ter escapado do Instituto de Virologia de Wuhan.
Em declarações ao jornal britânico Sky News, Sir Richard Dearlove, antigo alto dirigente dos serviços de espionagem britânicos, defende essa mesmo a teoria. “Estou simplesmente a dizer que a pandemia é o resultado de um acidente com o vírus que estava a ser estudado em Wuhan, algo que não acho particularmente sinistro”, apontou. “Existem várias provas e isso é algo que deve ser discutido abertamente na comunidade científica”.
Apesar da opinião do especialista, a visão amplamente difundida entre os cientistas é que o novo coronavírus ocorreu naturalmente, fruto de mutações genéticas que ocorreram em animais.
A fácil transmissão do vírus entre humanos é um dos motivos que leva Sir Richard Dearlove a acreditar que possa ter sido modificado geneticamente e, depois, libertado acidentalmente. A existência em Wuhan de dois laboratórios que realizaram pesquisas sobre coronavírus em morcegos também é vista como uma prova essencial.
Por outro lado, a China, que vai ser agora alvo de investigações por parte da OMS, aponta o dedo a Espanha. “A China é apenas um elo na cadeia de transmissão do vírus e a OMS tem que ir a mais países, como Espanha que relatou a existência do coronavírus em amostras de águas residuais recolhida em março de 2019, para uma investigação mais abrangente da origem do vírus”, escreveu o jornal chinês Global Times.
A pandemia de covid-19 já infetou mais de 11 milhões de pessoas e matou mais de 530 mil em todo o mundo.
https://zap.aeiou.pt/ao-novo-coronavirus-desde-2012-333552

“É como uma guerra” - Ucrânia desconfinou e agora tem os hospitais cheios !

A Ucrânia começou a desconfinar com a reabertura dos transportes públicos, parques, cafés e cabeleireiros. Agora, os hospitais estão cheios e os profissionais de saúde estão a lutar contra os novos casos de covid-19
A 26 de junho, as autoridades locais da Ucrânia avisaram que poderiam ter de voltar a aplicar medidas mais apertadas para “achatar” a curva, após terem sido registados 1.109 casos de covid-19 num só dia.
O governo tinha decretado o confinamento até 22 de junho com uma flexibilização gradual que começou em 22 de maio com o levantamento de algumas restrições. No entanto, foi prolongado a 17 de junho até 31 de julho devido ao aumento de casos.
De acordo com a agência de notícias AFP, citada pelo jornal britânico The Guardian, em meados de junho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) listou a Ucrânia entre duas dezenas de países europeus que registaram uma segunda onda do vírus.
“Estamos sobrecarregados. Nas últimas 24 horas, admitimos 18 pacientes com suspeitas de coronavírus”, afirma Marta Saiko, chefe de cuidados de saúde primários no hospital de Lviv. “É como uma guerra, é muito difícil”.
O hospital tem 50 camas para suspeitos de covid-19, mas ficou cheio em três dias. “O estado médico deles é moderadamente sério ou quase grave. Um paciente morreu”, contou Saiko.
Nataliya Matolinets, chefe da unidade de cuidados intensivos, disse que o hospital começou a tratar pacientes com coronavírus porque a cidade precisa de mais camas. “Tanto a carga psicológica como a física aumentaram significativamente para os médicos e toda a equipa”, disse.
Nataliya Timko, uma das principais epidemiologistas do departamento regional de saúde de Lviv, disse que a região esperava ter mais casos na primeira onda, mas evitou essa situação graças às rígidas regras de bloqueio. No entanto, agora, “algumas pessoas esqueceram-se do bloqueio” e o vírus está a espalhar-se porque alguns estão a descartar o uso de máscaras e outras medidas de proteção.
A Ucrânia, com uma população de quase 42 milhões de pessoas, tem mais de 49 mil casos confirmados e cerca de 1.200 mortes por covid-19. Neste domingo registou 823 novos casos e 22 mortes.

https://zap.aeiou.pt/guerra-ucrania-desconfinou-hospitais-cheios-333564

Cidade chinesa de Bayannur emite alerta após detetar caso suspeito de peste negra !

Uma cidade do norte da China emitiu esta segunda-feira o alerta de saúde de nível 3, o segundo mais baixo, na escala do pais asiático, depois de ter sido diagnosticado um possível caso de peste bubónica, informou a imprensa oficial.
A Comissão Municipal de Saúde da cidade de Bayannur, na região autónoma da Mongólia Interior, revelou que um pastor foi internado num hospital local, onde foi diagnosticado com a doença. O doente permanece isolado e em condição “estável”.
O alerta de nível 3 permanecerá em vigor, até ao final deste ano, para prevenir e controlar possíveis surtos de peste bubónica. A escala em causa vai de 1 a 4, o nível um é o mais alto e o quatro o mais baixo.
Também conhecida como peste negra, a doença foi a pandemia mais devastadora registada na história da humanidade, dizimando cerca de metade da população europeia, segundo algumas estimativas.
Em comunicado, o executivo municipal pediu aos cidadãos que fossem mais cautelosos na prevenção do contágio entre seres humanos e exigiu que não consumissem animais que possam causar infeções pela doença.
As autoridades apelaram ainda que sejam relatados casos de pacientes que apresentem febre alta sem motivo aparente ou que morram repentinamente.
A Comissão Municipal de Saúde também pediu aos cidadãos que informem se encontrarem marmotas ou outros animais doentes ou mortos, e lembrou que a caça de animais que podem transportar a doença está proibida. A menção específica de marmotas pode estar relacionada a dois casos confirmados de peste bubónica na Mongólia, na semana passada.
Nesse caso, dois irmãos foram hospitalizados com a doença, após terem comido carne de marmota. Estes animais e outros pequenos mamíferos carregam pulgas infetadas com a bactéria yersinia pestis, que causa a peste bubónica e pneumónica.
No caso da peste bubónica, os sintomas geralmente aparecem após um período de um a sete dias e, sem tratamento com antibióticos, a doença apresenta uma taxa de letalidade entre 30% e 60%. Os três países mais afetados, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são o Madagáscar, República Democrática do Congo e Peru.

https://zap.aeiou.pt/cidade-chinesa-bayannur-emite-alerta-apos-detetar-caso-suspeito-peste-negra-333525

Na Indonésia, são os recém-licenciados quem mais vai sofrer com o impacto económico da covid-19

A covid-19 continua a desacelerar a economia na Indonésia e pode causar graves impactos nos recém-licenciados que entram no mercado de trabalho pela primeira vez.
Na Indonésia, o crescimento económico diminuiu para 2,97% durante o primeiro trimestre e muitas empresas deixaram de recrutar novos funcionários já em março. Os dados apontam que a taxa de desemprego do país pode atingir o nível mais alto em mais de uma década, subindo para 9,2% – ou quase 13 milhões de pessoas – até ao final de 2020.
Mesmo antes da pandemia, a taxa de desemprego entre os jovens era uma das mais altas do Sudeste Asiático. Agora, pode piorar: a covid-19 trouxe com ela maiores barreiras à entrada no mercado de trabalho, salários mais baixos e agravamento das condições de trabalho.
De acordo com um artigo publicado no The Conversation, os baixos níveis de educação e a falta de avanços digitais são fatores que contribuem para os altos níveis de desemprego. Muhammad Adi Rahman, investigador no Instituto SMERU, disse que a pandemia só irá piorar a situação e dificultar a integração de recém-licenciados no mercado de trabalho.
A competição será muito mais acesa. Os jovens terão de lutar não apenas com outros jovens candidatos, mas também com candidatos a emprego que foram demitidos por causa da crise”, explicou.
No entanto, no caso dos jovens que consigam um emprego durante a pandemia, as perdas financeiras duradouras, em comparação com aqueles que conseguem um emprego em condições económicas normais, vão prejudicá-los de forma acentuada.
Hizkia Polimpung, investigador da Universidade Bhayangkara, em Jacarta, alerta ainda que a recessão também pode afetar negativamente as condições de trabalho. O impacto será pior para os jovens candidatos, dado que terão uma “reserva salarial” reduzida em comparação com os trabalhadores experientes.
“O resultado final não é apenas a possibilidade de desemprego, mas também as condições abusivas”, que podem forçar alguns jovens “desesperados” a aceitar empregos para os quais são superqualificados e cujas oportunidades de crescimento são mínimas.
Muhammad Adi Rahman defende que, perante este cenário, é muito importante estimular a economia com subsídios e incentivos financeiros – especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs) – para que consigam enfrentar os choques do mercado do trabalho causados pela pandemia de covid-19.
https://zap.aeiou.pt/indonesia-recem-formados-covid-19-333245

domingo, 5 de julho de 2020

Grã Bretanha mobilizou caças devido aproximação de aviões russos !

Avião antissubmarino Tu-142Três aviões antissubmarino russos Tu-142 realizaram um voo sobre águas neutras dos mares da Noruega e de Barents e do nordeste do Atlântico, informou o serviço de imprensa da Frota do Norte da Rússia.

"Em 3 de julho de 2020, três aviões antissubmarino Tu-142 da Frota do Norte efetuaram um voo programado sobre águas neutras dos mares da Noruega e de Barents e do nordeste do Atlântico", lê-se no comunicado.
Durante o voo, que durou mais de 12 horas, as aeronaves percorreram uma distância de 7.000 quilômetros.
Caças Typhoon da Força Aérea Real britânica (RAF, na sigla em inglês), decolaram da base aérea de Lossiemouth, na Escócia, para acompanhar aviões russos. No entanto, de acordo com a entidade militar britânica, as aeronaves Tu-142 não entraram na área de informação de voo situada ao norte da costa da Escócia, por isso "não foi necessário interceptá-los".

Following its arrival at @RAFBrizeNorton, the VIP Voyager has made its operational debut.

It was supporting Typhoons launched from @RAFLossiemouth on a Quick Reaction Alert, responding to Russian aircraft approaching UK Airspace.

Find out more here https://t.co/2d8mmyTEyH pic.twitter.com/tFIDRNPQsK

— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) July 3, 2020
 
​Após sua chegada ao aeródromo Brize Northon o VIP Voyager realizou sua primeira operação. Ele apoiou caças Typhoon da base aérea de Lossiemouth acionados em Alerta de Reação Rápida em resposta a aeronaves russas se aproximando do espaço aéreo do Reino Unido.
Além disso, em algumas partes do trajeto os Tu-142 foram acompanhados por caças F-16 e F-35 da Força Aérea da Noruega.
O Ministério da Defesa russo tem reiteradamente afirmado que os voos das aeronaves russas decorrem em estrita conformidade com as normas internacionais de uso do espaço aéreo, sem violar as fronteiras de quaisquer Estados.
 
https://br.sputniknews.com

Síria prepara-se para o confronto militar com a Turquia no nordeste do país !

O Exército Sírio pró Rússia e as Forças de Defesa Nacional colocaram suas forças em alerta máximo, em resposta à nova rodada de ações agressivas do Exército Turco e seus representantes no nordeste da Síria.
Vários comboios de forças do governo, incluindo vários tanques de batalha T-62M e vários caminhões equipados com metralhadoras pesadas, foram enviados para o interior de Ayn Issa após intensos ataques de artilharia turca em posições das Forças Democráticas Sírias lideradas pelo curdo e pelo exército próximo al-Nuyhat no norte de al-Hasakah e Hushanah no norte de Raqqah. Outro grupo de tropas do governo destacou-se perto da cidade de Tell Tamr.
Segundo fontes locais, os recentes ataques turcos não resultaram em baixas entre civis ou militares. No entanto, ataques regulares turcos nessas áreas de fato transformaram grande parte do território localizado relativamente perto da área ocupada pelos turcos em terra de ninguém. A mídia estatal síria também informou que a Turquia montou um novo campo de treinamento para seus representantes a noroeste de Tell Tamr.
Embora as chances de um confronto militar em grande escala aberto no nordeste da Síria entre a Turquia e o Exército Sírio permaneçam baixas, o impasse militar com violações regulares do cessar-fogo claramente não contribui para nenhum tipo de processo de paz.
Enquanto isso, as tropas dos EUA, que o governo Trump supostamente havia retirado da Síria há algum tempo, estão expandindo sua infraestrutura militar lá. Recentemente, eles montaram um novo aeródromo a aproximadamente 8 km ao sul da cidade de al-Ya'rubiyah, na província de al-Hasakah. Fontes locais relatam que as forças americanas estão implantando ativamente novos equipamentos e materiais lá, construindo quartéis e erguendo barreiras de concreto. Unidades das Forças Democráticas Sírias também estão supostamente envolvidas na segurança do perímetro do aeroporto.
Pelo menos um soldado foi morto e três outros ficaram feridos em um ataque de pistoleiros em um posto de controle na cidade de Talfita, na parte oeste da região de Qalamun, perto da fronteira com o Líbano. Após o ataque, o exército e as forças de segurança enviaram unidades adicionais para a área, a fim de encontrar e neutralizar os atacantes. O Hezbollah também está envolvido.
Tais ataques no oeste de Qalamun são um desenvolvimento incomum devido às rígidas medidas de segurança empregadas. Um incidente notável desse tipo aconteceu em dezembro de 2019, quando homens armados invadiram um posto de controle do exército na cidade de Rankos, no leste de Qalamun. Todos os atacantes foram rastreados e neutralizados em uma série de operações poucas semanas após o incidente.

https://southfront.org/syria-prepares-for-confrontation-with-turkey/

A guerra comercial China-Índia - Boicote indiano a produtos chineses !

O nível do boicote econômico da Índia às importações chinesas dependerá de como os dois países resolverão seus conflitos de fronteira e se a indústria indiana será capaz de compensar a escassez de mercadorias chinesas que entram no país. Embora o apelo para parar de negociar com a China seja forte na Índia, parece que o primeiro-ministro Narendra Modi não está tão entusiasmado por conhecer as limitações da indústria indiana.
Embora Modi não esteja tão entusiasmado quanto outros em seu país em parar de negociar com a China, alguns já foram adiante sem nenhuma diretiva do governo. A Associação de Proprietários de Hotéis e Restaurantes de Nova Délhi proibiu seus membros de trabalharem com convidados chineses. A proibição se aplica a 75.000 quartos em hotéis de três e quatro estrelas. A associação também pediu a redução do uso de produtos chineses. Sabe-se que as atividades comerciais de hotéis e restaurantes na capital indiana foram seriamente afetadas pela quarentena de coronavírus. A recuperação do turismo ainda está por ser verificada. Portanto, não permitir visitantes chineses em seus hotéis e empresas é apenas uma tentativa barata de populismo depois que vários soldados indianos foram mortos em confrontos com os militares chineses na região fronteiriça disputada entre os dois países.
Cada nova crise nas relações sino-indianas resultou em um aumento no apelo ao boicote aos produtos chineses na Índia. Geralmente, isso se deve ao déficit maciço, já que uma grande proporção de mercadorias que entram na Índia vem da China, enquanto muito pouco entra na China. As forças nacionalistas na Índia continuam a condenar e criticar os produtos chineses, bem como as lojas e empresas chinesas que operam na Índia. Como a Índia foi humilhada na disputa de fronteira do mês passado, estão sendo feitos esforços para atacar a atividade econômica chinesa na Índia. Recusar-se a servir hóspedes chineses em hotéis é um ato de inexprimibilidade econômica, especialmente em um momento em que a indústria do turismo internacional foi dizimada pela pandemia.
A cooperação com a China promove a industrialização e o emprego na Índia, algo que está atrasado, apesar de ser muito mais infraestruturalmente desenvolvido em comparação com a China, quando alcançou a independência dos britânicos. Ações de boicote são suicídio econômico que destrói o ambiente de negócios na Índia, em um momento em que não há apenas uma pandemia, mas também dificuldades na economia mundial e agitação política internacional.
Portanto, essas ações são determinadas apenas pelo populismo político e realmente prejudicam a Índia. Isso é especialmente aparente quando apenas recentemente a mídia indiana informou que um partidário do Partido Bharatiya Janata (BJP), ao qual Modi pertence, ameaçou quebrar as pernas de qualquer um que comprasse produtos chineses em Mumbai. No entanto, o apelo ao boicote não é apoiado pelo governo central e é apoiado por partidos e indivíduos que tentam obter pontos políticos. Isso significa que o apelo ao boicote aos produtos chineses é uma iniciativa local. Mesmo uma iniciativa local pode ter um impacto poderoso, especialmente quando os índios se identificam como nacionalistas na casa das centenas de milhões e podem seguir chamadas para boicotar.
A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos é uma grande oportunidade para a Índia entrar no mercado chinês para substituir produtos fabricados nos Estados Unidos. Estima-se que o déficit comercial da Índia com a China tenha diminuído para US $ 48,7 bilhões no último ano financeiro - o menor em cinco anos - em comparação com US $ 53,6 bilhões no ano anterior, já que as importações do outro lado da fronteira caíram mais de 7%, para US $ 65 bilhões em 2019-20 , informou o Times of India. Mas tais pedidos de boicote apenas enfraquecem as oportunidades da Índia de reduzir ainda mais o déficit comercial com a China. Do ponto de vista do governo central, a Índia está interessada em aumentar o comércio com a China - portanto, esse comércio é o mais controlado possível.
Se a questão da fronteira for resolvida, as hostilidades inevitavelmente diminuirão e o boicote gradualmente se tornará inútil. Um boicote bem-sucedido depende de quão bem a indústria indiana pode preencher a lacuna no mercado criada pela falta de produtos chineses. A realidade inevitável é que a Índia precisa de produtos chineses, pois não pode atender a toda essa demanda. Ele também precisa de materiais chineses para produzir bens e a Índia está interessada em investimentos chineses. Portanto, qualquer restrição à cooperação com a China é um conflito claro com os interesses nacionais da Índia.

http://infobrics.org/post/31273/

Novo incêndio misterioso atinge instalação iraniana

O incêndio na usina de Ahwaz, no sábado, 4 de julho, foi o mais recente de uma série de "acidentes" que provocaram um aviso iraniano a Israel e aos EUA de retaliação, caso se encontrasse "prova" do envolvimento desses. Enquanto isso, autoridades iranianas minimizam ativamente os danos em seus locais de produção de mísseis e nucleares causados ​​pelos incidentes que se acumulam desde o final de junho.
O incêndio, que danificou a grande usina na cidade de Ahvaz, no sudoeste do Irã, em Khuzistão, foi atribuído ao "superaquecimento" e "isolado rapidamente antes que se espalhe mais". Horas depois, um vazamento de gás cloro na planta petroquímica de Karoon na mesma região enviou 70 trabalhadores para o hospital, embora a maioria tenha sido liberada.
O Khuzistão, cujos habitantes são na maioria árabes muçulmanos sunitas, tem um histórico de violência anti-regime. Também possui os maiores campos de petróleo do Irã.
A retaliação contra "países hostis" foi mencionada pela primeira vez na quinta-feira, 2 de julho, pelo chefe de defesa civil do Irã após uma explosão em Natanz, o maior centro de enriquecimento de urânio do país, foi atribuída por uma autoridade iraniana a um "ataque cibernético de Israel". Enquanto o porta-voz iraniano subestimou o alvo como um "galpão industrial" inacabado, mais tarde foi identificado como uma instalação para a produção de centrífugas mais avançadas para acelerar o enriquecimento de urânio em Natanz para a próxima etapa do programa nuclear. Em novembro passado, Teerã anunciou que dobrou o número de centrífugas avançadas em operação em Natanz. Ontem, essa instalação sofreu um ataque substancial com a explosão.
A explosão de Natanz ocorreu dois dias depois que 19 pessoas foram mortas em uma explosão em uma clínica médica ao norte da capital Teerã, outro acidente oficialmente identificado como causado por um vazamento de gás.
Em 26 de junho, ocorreram duas explosões - uma em uma usina elétrica em Shiraz e a mais prejudicial e poderosa perto da base militar de Parchin, a leste de Teerã, que acreditava abrigar um grande sistema de túneis subterrâneos e instalações de produção de mísseis. Este, que abalou a capital, também foi atribuído a um vazamento em uma instalação de armazenamento de gás nas proximidades.
O Irã lançou uma guerra cibernética contra Israel em maio, com um ataque para interromper sua infraestrutura de abastecimento de água rural. Israel retaliou em 11 de maio invadindo servidores de computadores e causando estragos no principal porto de Shaid Rajaee do Irã, no Golfo Pérsico.
Israel não confirmou nem negou envolvimento em nenhum desses ataques cibernéticos sem precedentes. O Irã também não nomeou oficialmente os culpados, embora prometendo retaliação uma vez que as investigações dos "países hostis" envolvidos sejam comprovadas.
As fontes do DEBKAfile conjecturam dos alvos selecionados que uma operação conjunta Israel-EUA-Arábia Saudita provavelmente está em andamento contra o Irã, uma vez que nem sanções severas dos EUA nem um surto mortal de coronavírus foram capazes de restringir a República Islâmica de seu intenso esforço para armar seu programa nuclear e de mísseis , embora no sábado, o rial iraniano tenha caído para uma nova baixa de 215.500 em relação ao dólar, comparado a 208.200 na sexta-feira. A série de golpes punitivos infligidos nas últimas semanas é calculada por alguns como tendo sustentado os planos do Irã por cerca de dois meses. Portanto, é de se esperar uma resposta  iraniana.
 
https://www.debka.com

sábado, 4 de julho de 2020

Tensão no Mar do Sul. China em manobras militares - EUA enviam dois porta-aviões nucleares e provoca temores de Terceira Guerra Mundial...!

Os porta-aviões da classe “Nimitz” USS John C. Stennis e USS Ronald Reagan, da 7ª Frota de Ataque da U.S.Navy

Os Estados Unidos enviaram os super-porta-aviões nucleares USS Ronald Reagan e USS Nimitz para o Mar do Sul da China, região onde forças navais chinesas estão a realizar exercícios militares.
“O nosso objetivo é enviar um sinal inequívoco aos nossos parceiros e aliados que estamos comprometidos com a segurança e estabilidade da região“, afirmou o almirante George M. Wikoff, comandante da frota de ataque liderada pelo USS Ronald Reagan, citado pelo The Wall Street Journal.
A frota de ataque vai realizar a partir deste sábado manobras militares na região, uma das mais tensas do planeta, numa altura em que a China está também em exercícios militares no local. A mobilização naval norte-americana é uma das maiores dos últimos anos no Mar do Sul da China.
Segundo o jornal nova-iorquino, com o envio da força militar liderada pelos dois porta-aviões nucleares para o Mar do Sul da China, a diplomacia norte-americana pretende enviar um sinal claro de que “não aprecia a recente escalada da presença militar chinesa na região”.
O USS Ronald Reagan e o USS Nimitz são 2 dos 10 super-porta-aviões classe Nimitz da Marinha dos Estados Unidos. Movidos a energia nuclear e capazes de transportar até 90 aeronaves de combate, são os maiores navios de guerra da atualidade.
Segundo o WSJ, é muito raro forças navais dos Estados Unidos e da China realizarem manobras militares na mesma região, ao mesmo tempo.
Esta sexta-feira, o Departamento de Defesa dos EUA expressou preocupação pela decisão chinesa de realizar manobras militares junto à ilhas Paracel, no mar do Sul da China, numa área que “abrange águas e territórios em disputa“. As manobras militares chinesas decorrem de 1 a 5 de julho.
O Pentágono sustenta que as manobras chinesas desestabilizam ainda mais a situação na região e violam um pacto internacional que visa evitar a escalada das disputas de soberania nas águas do Mar do Sul da China. Há vários anos que Pequim mantém com diversos países uma acesa disputa sobre as ilhas da região.
Na plataforma continental destas ilhas foram descobertas importantes reservas de gás natural e outros hidrocarbonetos. Os EUA não têm direito ou interesse direto na disputa, mas não reconhecem as reivindicações chinesas sobre o território, e insistem na manutenção da “liberdade de navegação“.
As tensões no centro do Mar da China Meridional têm aumentado desde que Pequim passou a alegar que praticamente todo o mar faz parte das suas águas territoriais. A reinvindicação é vigorosamente contestada pelo Vietname, Filipinas, Malásia, Taiwan e Brunei, que disputam com a China a posse de várias ilhas na região.
Localização dos territórios em disputa no Mar da ChinMeridional

O Mar do Sul da China, ou Mar da China Meridional, é alvo antigo de disputas entre diversos países da região: China, Taiwan, Malásia, Indonésia, Brunei, Vietname e Filipinas. Estima-se que a enorme área, que inclui mar e ilhas, seja rica em petróleo e gás.
Apesar da sua importância estratégica, é um mar marginal que faz parte do oceano Pacífico, compreendendo a área que vai desde Singapura até ao estreito de Taiwan, num total de cerca de 3 500 000 km². As ilhas formam um arquipélago de centenas de minúsculas ilhotas.

https://zap.aeiou.pt/mar-do-sul-da-china-chineses-em-manobras-militares-eua-enviam-2-porta-avioes-333365

Covid alastra na América - EUA bate recorde diário com mais de 60 mil infectados !

Os Estados Unidos registaram 754 mortos e 60.383 infetados (um novo recorde) por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes. Esta sexta-feira, os Estados Unidos bateram mesmo o record de casos confirmados de covid-19 em 24 horas, que é agora de 60.383.
Os norte-americanos registam agora 129.405 óbitos e 2.793.022 casos desde o início da pandemia, segundo o balanço realizado às 20:00 de sexta-feira (01:00 de hoje em Lisboa), pela agência de notícias Efe.
Os números diários no país cresceram significativamente como resultado do surto de infeções nos estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte e Carolina do Sul.
Nova Iorque continua a ser o estado mais fortemente afetado pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 395.872 casos confirmados e 32.081 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido e Itália. Só na cidade de Nova Iorque, morreram 23.140 pessoas.
Nova Iorque é seguida pela vizinha Nova Jersey, com 15.164 mortos, Massachusetts, com 8.149, e Illinois, com 7.005. Outros estados com um grande número de mortes são a Pensilvânia (6.746), Michigan (6.215), Califórnia (6.278), Connecticut (4.335).
Em termos de infeções, a Califórnia está atrás apenas de Nova Iorque, com 250.514 casos. O Texas, com 185.244 infetados, e a Florida, com 178.594, ocupam o terceiro e o quarto lugar na estatística de casos confirmados.
Os Estados Unidos são o país no mundo com mais mortos e mais casos de infeção confirmados. O Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegue a outubro com cerca de 175 mil mortes.

México supera 245 mil casos e perto de 30 mil mortos

O México está perto de atingir as 30 mil mortos devido à covid-19 e excedeu os 245 mil infetados, ao somar 654 óbitos e 6.740 contágios nas últimas 24 horas, informaram as autoridades. O país contabiliza agora 29.843 óbitos e um total de 245.251 infeções.
Nas últimas 24 horas, 6.740 casos foram confirmados, o que representa um aumento de 2,8% em relação ao dia anterior”, afirmou o diretor de Epidemiologia do Governo mexicano, José Luis Alomía.
Alomía acrescentou que 60% das pessoas infetadas recuperaram com sucesso e que 2.169 das mortes são consideradas suspeitas e as autoridades aguardam os resultados de testes laboratoriais para confirmar a causa do óbito, com a taxa global de mortalidade a atingir atualmente os 4,8%.
O mesmo responsável destacou que os estados que concentram o maior número de casos ativos são Cidade do México, Estado do México, Guanajuato, Nuevo León e Puebla, enquanto aqueles com maior número de mortes são Cidade e Estado do México, Baja California, Veracruz e Puebla.
O México está na quinta semana da etapa chamada “novo normal”, que opera com base num semáforo epidemiológico que marca o risco de contágio.
Este semáforo é um instrumento que gera o alerta para que a população conheça o risco de contrair esta doença e varia do nível máximo (vermelho) ao alto (laranja), médio (amarelo) e baixo (verde).
O diretor geral de Promoção da Saúde, Ricardo Cortés, informou que, para a semana de 6 a 12 de julho, 15 dos 32 estados do México estarão na cor vermelha do semáforo epidemiológico e os outros 17 vão adotar a cor laranja.
Sob o sinal vermelho, os hotéis podem ter 25% de ocupação, os restaurantes só podem vender comida para fora, e os salões de beleza, barbearias e cabeleireiros só funcionam com hora marcada, enquanto os parques abrem para 25% da capacidade.
Nos semáforos laranja, os hotéis aumentam a capacidade para 50%, bem como a ocupação em restaurantes, parques, cabeleireiros e centros comerciais.

Brasil ultrapassa 1,5 milhões de casos

O Brasil ultrapassou hoje a barreira de 1,5 milhões de pessoas diagnosticadas com covid-19, totalizando ainda 63.174 mortos devido ao novo coronavírus desde o início da pandemia, informou o executivo.
Os dados fazem parte do último boletim do Ministério da Saúde, que indicou que nas últimas 24 horas foram registados 1.290 óbitos e 42.223 novos infetados pelo novo coronavírus.
A taxa de letalidade da doença no país mantém-se hoje nos 4,1%, momento em que se encontra ainda sob investigação uma eventual relação de 3.968 vítimas mortais com a covid-19. De acordo com o executivo, 488 das 1.290 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje.
No país sul-americano, dos 1.539.081 casos confirmados, 868.372 pacientes já recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus e 607.535 infetados continuam sob acompanhamento.
Além da segunda posição na lista de países com mais mortos e infetados pela pandemia, o Brasil é também a segunda nação com maior número de doentes recuperados da covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América.
Geograficamente, o foco da pandemia no país está em São Paulo, estado que tem hoje 310.702 pessoas diagnosticadas e 15.694 óbitos, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que acumula 118.956 casos de infeção e 10.500 vítimas mortais.
O Brasil, com uma população estimada de 210 milhões de pessoas, tem hoje uma incidência de 30,1 mortes e 732,4 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
O diretor do programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial de Saúde, OMS, Michael Ryan, afirmou que há alguns sinais de estabilização do contágio no Brasil. “Os números estabilizaram-se nos últimos dias. A esperança é de que não voltem a aumentar”, disse Ryan esta sexta-feira, numa conferência de imprensa em Genebra, Suíça.
O Brasil continua a ser um dos países que menos testa a população, numa média de 15,4 mil testes por cada 100 mil habitantes. Em termos de comparação, Portugal testou 118,2 mil cidadãos em cada 100 mil habitantes, de acordo com o portal Worldometer.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde brasileiro, Elcio Franco, a “diferença entre o número de pessoas infetadas é seis vezes maior do que o número de casos notificados” no país, tendo em conta um estudo apresentado na quinta-feira, que dá conta de que o Brasil terá pelo menos oitos milhões de casos confirmados.

Rússia ultrapassa ‘barreira’ dos 10.000 mortos

O número de vítimas mortais da covid-19 na Rússia ultrapassou hoje a ‘barreira’ dos 10.000 óbitos, após a morte de 168 infetados elevar o total para 10.027, informaram as autoridades sanitárias do país. 9.986 pacientes foram dados como curados nas últimas 24 horas, o que eleva o total de recuperados para 446.879.
Nas últimas 24 horas, Moscovo detetou 6.632 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, em 84 regiões, dos quais 1.960 (29,6%) são assintomáticos, aumentando o total de casos no país para 674.515. Na capital, o principal foco de covid-19 no país, foram detetados 680 novos casos, 25 mortes e 1.620 curados.
A Rússia ocupa atualmente o terceiro lugar na lista de países com mais contágios de covid-19, superada apenas pelos Estados Unidos e pelo Brasil.

11 milhões de casos no mundo

A pandemia do novo coronavírus provocou pelo menos 526.663 mortos em todo o mundo e ultrapassou os 11 milhões de casos desde o início da pandemia, segundo um balanço feito pela agência France Presse, a partir de fontes oficiais.
Segundo o balanço mundial, que reflete a situação epidemiológica da covid-19 às (12:00 em Portugal, foram contabilizados 11.103.630 casos confirmados do novo coronavírus, em que pelo menos 5.715.100 deles são considerados curados.
Os números, porém, alerta a France Press, refletem apenas uma fração do total real de contaminações, dado que vários países só realizam testes em casos graves, outros como prioridade para ações de despistagem e outros ainda, os mais desfavorecidos e pobres, têm capacidade limitada de testagens.
Os Estados Unidos, que registaram o primeiro óbito associado à covid-19 no início de fevereiro, continuam a ser o país mais afetado, quer no número de casos quer no de mortes — 2.795.163 infetados e 129.437 óbitos. Pelo menos 790.404 pessoas são consideradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, o país mais afetado é o Brasil, com 63.174 mortes em 1.539.081 casos de infeção, seguido pelo Reino Unido (44.131 mortes em 284.276 casos), Itália (34.833 — 241.184) e França (29.893 — 203.367).
A China, sem os territórios de Hong Kong e de Macau, contabilizou oficialmente um total de 83.545 casos de infeção, 4.634 óbitos e 78.509 curados.
A Europa totaliza hoje 198.878 mortes em 2.706.195 casos, os Estados Unidos e Canadá 138.147 óbitos em 2.900.189, a América Latina e as Caraíbas 124.327 mortes (2.804.894), a Ásia 36.998 mortes (1.431.419), o Médio Oriente 17.289 mortes (801.681), a África 10.891 mortes (449.376) e Oceânia 133 mortes (9.882 casos).
Em Portugal, morreram 1.598 pessoas das 43.156 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. O balanço da agência noticiosa francesa é realizado com base nos dados recolhidos junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.
 
https://zap.aeiou.pt/covid-alastra-na-america-eua-bate-recorde-diario-60-mil-infetados-333323

Cidade do México enterrou os rios para prevenir doenças, mas a covid-19 resiste e prospera !

Na tentativa de evitar a disseminação de doenças como a malária e a cólera, a Cidade do México enterrou os seus rios. Agora, como consequência, criou inadvertidamente as condições necessárias para a covid-19 prosperar.
A Cidade do México é uma bacia de poeira, uma megametrópole poluída onde respirar é difícil. Mesmo antes da pandemia do covid-19 começar a invadir a capital mexicana, os moradores usavam máscaras regularmente durante as frequentes emergências de qualidade do ar.
Agora, a séria poluição do ar da Cidade do México – que contribui para altas taxas de doenças respiratórias e cardiovasculares – está a tornar os 21 milhões de habitantes da região metropolitana mais vulneráveis ao coronavírus.
A Cidade do México nem sempre foi um desastre ecológico e sanitário. Como o centro do império asteca, era verdejante e diversificada. No final do século XX, 45 rios corriam pela capital mexicana.
A decisão de enterrar e pavimentar os seus rios, criando a metrópole árida de hoje, foi um plano do século XX destinado a proteger os moradores de doenças – especificamente cólera, malária e outras doenças transmitidas pela água, causadas por inundações frequentes.
A relação entre a sua geografia, história e situação sanitária é relevante hoje, enquanto a cidade luta com o seu mais recente surto de doença. A cidade foi construída no meio da água através de “chinampas” – pequenas parcelas de lago cheias de detritos, cerâmica e solo para criar terra sólida, com canais a fluírem ao seu redor.
Tal como Veneza, a cidade tinha os mesmo problemas de saúde, incluindo água contaminada, mosquitos e cheiros desagradáveis. No entanto, os astecas geriram bem a cidade e evitavam inundações.
Esta boa gestão urbana terminou com a conquista espanhola em 1521. Tenochtitlán (o antigo nome da Cidade do México) foi destruída, com os seus palácios e calçadas a transformaram-se em escombros no fundo do lago. Os espanhóis não entendiam a ecologia da área, nem entendiam ou respeitavam a engenharia asteca. Para reconstruir a sua capital, eles drenaram o lago.
Essa estratégia levou a tremendas inundações. Em 1629, a pior enchente da história da Cidade do México durou cinco anos e matou mais de 30.000 pessoas devido a afogamentos e doenças.
A estação chuvosa transformou partes da cidade em fossas, fazendo com que doenças como cólera, meningite e malária proliferassem. As doenças gastrointestinais também surgiram, uma vez que os moradores usaram os rios da Cidade do México para despejar lixo e esgoto.
O México conquistou a independência da Espanha em 1810. Para lidar de uma vez por todas com os seus problemas de inundações, os líderes da cidade decidiram, na década de 1890, canalizar chuvas, inundações e esgotos para fora da cidade através de um canal de drenagem.
Já em meados do século XX, para evitar inundações, doenças e morte, a Cidade do México decidiu enterrar os seus rios poluídos. Hoje, esses rios são visíveis apenas nos nomes das ruas que correm sobre eles: Avenida Rio Mixcoac, Avenida Rio Churubusco, entre e outras.
No entanto, sem os seus rios, a Cidade do México secou e ficou empoeirada. E por causa da sua geografia, a poeira não conseguiu escapar.
A partir da década de 80, o número de carros cresceu para milhões, aumentando ainda mais a poluição. Hoje, a Cidade do México é conhecida pela sua poluição atmosférica e pelas terríveis consequências para a saúde trazidas pela poluição, incluindo asma e doenças cardíacas.
O surto de coronavírus não foi causado pelo ar poluído, mas a má qualidade do ar da cidade – juntamente com a sobrelotação e outros fatores relacionados com a pobreza – cria as condições para que a covid-19 faça adoecer e mate mais pessoas.
Ao tentar eliminar doenças transmitidas pela água, a capital mexicana acabou por ajudar um vírus transmitido por via aérea a encontrar mais hospedeiros.

https://zap.aeiou.pt/cidade-mexico-covid-19-prospera-333261

Agora são 3 incidentes misteriosos, com 2 explosões no Irão !

Agora são 3 incidentes misteriosos, com 2 explosões no IrãPois acontece que agora o The Jerusalem Post publicou mais notícias de outros incidentes no Irão, os quais apoiam aquilo que eu havia escrito: o governo do Irã realmente mentiu e continua mentindo! Agora são três incidentes, com pelo menos duas explosões!

Como reportado por aquele veículo de imprensa:
Três incidentes misteriosos, ligados por explosões – pelo menos dois deles em instalações secretas de armas e nucleares – abalaram o Irã na semana passada. Todos os três foram relatados pela mídia iraniana com várias desculpas sobre como eles são menos graves do que pareciam, que estão sendo investigados e que não há uma história importante para contar.

Um resumo dos incidentes por lá são reportados da seguinte forma:
Em 25 de junho, uma explosão maciça, vista a muitos quilômetros de distância em Teerã, incendiou uma encosta perto de um complexo de mísseis em Khojir. Em 30 de junho, um centro médico sofreu um incêndio em Teerã, matando pelo menos 18 pessoas. E em 2 de julho, um incidente na instalação de enriquecimento de urânio de Natanz do Irã foi mencionado pela mídia oficial do país, sem elaboração. As autoridades alegaram que apenas um galpão foi danificado. Em cada caso, as autoridades pareciam tentar se antecipar à história, ofuscando a seriedade do incidente ou porque ocorreu em uma instalação sensível.

Isso leva a perguntas importantes sobre porque tantas explosões ou incidentes afetaram aspectos importantes do complexo industrial militar do Irã. Os boatos publicados nas mídias sociais e em outros lugares online sugeriram não apenas um acobertamento, mas também alegações de um ataque cibernético ou outras preocupações sobre como esses incidentes se desenrolaram. O Irã alegou que um ataque cibernético prejudicou o porto de Shahid Rajaee em maio, após um ataque cibernético iraniano a Israel.
Assim, é mais do que óbvio que aquele governo está realmente acobertando essas incidentes impactantes. Mas a questão que fica é: o que ou quem está causando esses incidentes?
Já que estamos falando aqui de explosões perto instalações de enriquecimento de urânio, sendo que o Irã pode estar a um passo de conseguir seu próprio armamento nuclear.

Como nesses dias parece que o mundo está ficando fora de controle, se um conflito nuclear ocorrer, sem dúvida teremos que contar com nossos “visitantes” para intervir na loucura humana, como “eles” já demonstraram ter feito algumas vezes, segundo algumas testemunhas militares.

https://www.ovnihoje.com/2020/07/03/agora-sao-3-incidentes-misteriosos-com-2-explosoes-no-ira/

A anexação do desastre !

Os agricultores palestinos conseguiram recuperar parte de suas terras no vale do Jordão, mas agora se preocupam com seu destino.
Os agricultores palestinos que vivem no vale do Jordão ocupado dizem estar preocupados com o que o futuro reserva com a anexação iminente de Israel do território, que pode começar já na quarta-feira.
Preocupações abundam, a anexação os impedirá de acessar suas terras e serão cortados do resto da Cisjordânia, destruindo seus negócios de exportação e única fonte de renda.
O estratégico e fértil vale do Jordão é conhecido como "celeiro" para os palestinos, constituindo metade da área agrícola total que fornece comida para os palestinos na Cisjordânia.
"Se a anexação prosseguir, será um desastre para nós, agricultores do Vale do Jordão", disse à Al Jazeera Muneer Nasasri, 52 anos, da vila de Jiffly, 30 km ao sul de Jericó.
"Estamos cansados da questão da anexação. Estamos com muito medo do que o futuro reserva. Estamos todos assustados e esperamos que algo aconteça em 1º de julho ou 10 de julho ou 15 de julho. O que poderia acontecer?" Nasasri disse.

Explore uma coleção abrangente de mapas históricos e atuais da Palestina e Israel
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu deve começar a anexação de assentamentos judeus ilegais na Cisjordânia ocupada, incluindo partes do estratégico Vale do Jordão, a partir de 1º de julho, cumprindo uma promessa de campanha eleitoral.
O plano de anexar até um terço da Cisjordânia ocupada foi impulsionado pela inauguração do presidente dos EUA, Donald Trump, no final de janeiro, do chamado "plano do Oriente Médio", com Netanyahu ao seu lado.
Mas detalhes sobre como Israel planeja prosseguir com a anexação, bem como o calendário, ainda não estão claros.
As autoridades americanas disseram que nenhuma decisão final sobre os próximos passos para a implementação do plano Trump foi tomada.
Enquanto isso, oficiais militares e de inteligência de Israel alertaram contra a medida, pois ela representa um risco à segurança, uma vez que pode provocar uma revolta na Cisjordânia.
Israel's Jordan Valley

Anexo explicado

'Precisa recuperar nossa terra'
Ainda assim, se a anexação começa em 1º de julho ou mais tarde, os agricultores palestinos dizem que a mudança é esperada há algum tempo.
Ao longo dos anos, eles testemunharam as autoridades israelenses aumentando as ordens de evacuação e colocando restrições no acesso dos agricultores a suas terras e águas férteis.
Devido às restrições israelenses, apenas 50.000 dunums (12.000 acres) de terra palestina - um oitavo da terra sob controle palestino adequada para agricultura - estão em cultivo, segundo a ONG israelense B'Tselem.
É por isso que, ao longo dos anos e com a ajuda da União Palestina de Comitês de Trabalho Agrícola (UAWC), os agricultores do Vale do Jordão se organizaram para resistir à mudança, recuperando o máximo possível de suas terras.
Financiado principalmente por doações, o sindicato ajudou os agricultores palestinos a construir estradas para acessar suas terras e a implantar máquinas pesadas para ajudar a cultivar terras que, de outra forma, seriam difíceis de nivelar.
De acordo com Fuad Abu Saif, chefe da UWAC, a organização recuperou cerca de 12.000 dunas (1.200 hectares) de terra desde 2013 na área C do vale do Jordão e na Cisjordânia, que permanece sob controle israelense.
Desde 1995, os agricultores palestinos plantaram cerca de 700.000 árvores produtivas, incluindo amêndoa, oliveira e uva.
Israeli soldiers stand guard

Com a iminente anexação, Abu Saif disse que seus esforços dobraram no vale do Jordão, uma vez que a terra vazia se torna fácil para os israelenses reivindicarem.
"Revisitamos nosso plano de focar na área entre Belém e Hebron - e o restante no vale do Jordão", disse Abu Saif.
"Precisamos mudar os fatos no terreno. Precisamos ter soberania sobre nossos recursos. Nos últimos cinco, seis anos [os israelenses] aceleraram seu programa de roubar terras palestinas de maneiras diferentes. Precisamos recuperar nossas terras ... Pelo menos podemos atrasar os confiscos. "
"Perca-o para sempre"
Ibrahim Sawafta, 48, de Bardala, uma vila no norte do vale do Jordão que deve ser anexada, disse à Al Jazeera que Israel tenta reduzir o número de palestinos na região há anos.
Um pedaço de terra perto de sua casa estava fechado sob ordem militar israelense desde 1967, e os agricultores locais não conseguiram regá-lo até que o sindicato fornecesse o equipamento há quatro anos.
No começo, os israelenses tentaram evitá-los, mas os agricultores levaram o caso a quatro tribunais e, no final, conseguiram recuperar a terra, disse Sawafta.
Desde então, ele e 15 outros agricultores usaram os 600 hectares para cultivar melancia e melão.
"Temos milhares de acres que não conseguimos alcançar. [Os israelenses] dizem que não podemos usar essas terras por razões de segurança. Se eles aplicarem a anexação, a perderemos para sempre", disse Sawafta.
"Anexar significa que Israel terá controle em toda a terra. Eles aplicarão a lei israelense em nossas terras; estaremos à mercê deles ... sofreremos muito se a anexação acontecer". 
A vida como agricultor palestino já é difícil no atual status quo, explicou Sawafta.
Ele disse que dos 2.500 metros cúbicos / hora (88.000 pés cúbicos) de água produzida pelos dois poços locais, 2.000 metros cúbicos são desviados para os assentamentos ilegais na área, com apenas 120 metros cúbicos (4.200 pés cúbicos) fornecidos a Bardala e pequenas quantidades semelhantes a outras aldeias palestinas.
"Se não tivermos água, não teremos vida aqui", disse Sawafta.
"Eles querem dificultar a vida dos agricultores palestinos, então eles partem. É uma transferência silenciosa porque eles querem esta área; é uma área muito estratégica para eles".
Abu Saif alertou que os agricultores perderiam toda a capacidade de sustentar a subsistência se a anexação prosseguir. "A vida no vale do Jordão será impossível", disse ele.
Os palestinos que vivem na área C também vivem com a ameaça de demolição de casas, uma vez que lhes são sistematicamente negadas as permissões de construção pelas autoridades israelenses.
Abu Saif observou de 2007 a 2019 que Israel demoliu 800 casas no vale do Jordão. Desde 1967, 50.000 palestinos foram evacuados da área.
Cerca de 60.000 palestinos permanecem, juntamente com 11.000 colonos judeus.
'American Road' to
Os fazendeiros palestinos que vivem fora do vale do Jordão também estão preocupados, pois suas terras não serão isentas da invasão da anexação.
Hani Hamamdi, da vila de Yata, nas colinas de Hebron do Sul, disse à Al Jazeera que sua terra está na fronteira da área de anexação esperada.
Ao longo dos anos, as autoridades israelenses arrancaram algumas plantações de sua família, incluindo 100 oliveiras, alegando que a terra pertencia ao estado.
Eles também demoliram a barraca em que a família vive várias vezes - com tanta frequência que o pai finalmente cavou um buraco semelhante a uma caverna na montanha como um lar para a família.
Sua morada na caverna agora também está sob a ameaça de demolição.
"Estou muito, muito preocupado. Se perdermos a terra, é um grande problema; não temos outro recurso para viver", disse Hamamdi.
Rima Mustafa contribuiu para este relatório
Palestina e Israel: um estado ou dois?

https://www.aljazeera.com

Nada de bom por trás de números de uma propalada recuperação económica

A economia dos EUA está começando a se recuperar da crise maciça causada pelos bloqueios por coronavírus?

Alguns novos números de empregos foram divulgados na quinta-feira e foram muito interessantes.

Muitos estão declarando corajosamente que esses novos números são notícias fantásticas para a economia dos EUA, mas isso é uma questão extremamente simplificadora.

Até agora, em 2020, dezenas de milhões de americanos perderam seus empregos, e sabíamos que milhões desses empregos acabariam voltando à medida que as restrições do COVID-19 fossem suspensas.

E na quinta-feira, recebemos a confirmação de que milhões desses empregos realmente estão voltando…

As folhas de pagamento não agrícolas subiram 4,8 milhões em junho e a taxa de desemprego caiu para 11,1%, enquanto os EUA continuavam reabrindo da pandemia de coronavírus, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Sem dúvida, são boas notícias. Mas também parece que os números não são totalmente precisos, e discutiremos isso daqui a pouco.

Mas, primeiro, eu queria ressaltar que a principal razão pela qual as folhas de pagamento aumentaram em 4,8 milhões foi porque o número de americanos classificados como demitidos temporariamente diminuiu em 4,8 milhões no mês passado. Ao mesmo tempo, o número de perdas permanentes de emprego no mês passado aumentou mais de meio milhão em comparação com o mês anterior…

Outro grande contribuinte para o declínio da taxa de desemprego foi a queda nos que estão demitidos temporariamente. Esse total caiu 4,8 milhões em junho para 10,6 milhões após uma queda de 2,7 milhões em maio. O nível de desemprego de curto prazo caiu de 1 milhão para 2,8 milhões.

No entanto, os que relataram perdas permanentes de emprego também aumentaram, aumentando em 588.000 para 2.883 milhões, o nível mais alto em mais de seis anos.

Esta é claramente uma má notícia. Esperava-se que milhões daqueles que foram demitidos temporariamente voltassem a seus empregos antigos, mas o que não esperávamos era um grande aumento no número de perdas permanentes de empregos.

E agora vamos à parte "feia" dos números.

Na quinta-feira, soubemos que mais 1,427 milhão de americanos entraram com novos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada, e o número de trabalhadores desempregados que registram reivindicações contínuas aumentou ...

De fato, novas reivindicações de desemprego permaneceram teimosamente altas na semana passada, com outros 1.427 milhões de americanos entrando, acima da estimativa de 1,38 milhão, disse o Departamento do Trabalho em um relatório separado na quinta-feira. As reivindicações contínuas aumentaram de 59.000 para 19,3 milhões, destacando o problema do desemprego provavelmente exacerbado pela presença contínua do vírus e seu impacto econômico.

Não é assim que se parece uma economia em "recuperação".

De fato, esses números são absolutamente abismais.

Lembro aos meus leitores que, antes deste ano, o recorde histórico de novos pedidos de desemprego foi estabelecido em 1982, quando 695.000 americanos entraram em uma única semana. O número da semana passada foi mais que o dobro do recorde anterior, e agora mais do que duplicamos esse registro antigo por 15 semanas seguidas.

Alguém aí pode me explicar como a economia está possivelmente "se recuperando" quando os americanos continuam a pedir desemprego em níveis que vão muito além de tudo o que já vimos antes em toda a história dos EUA?
No geral, mais de 48 milhões de americanos já entraram com novos pedidos de subsídio de desemprego nas últimas 15 semanas.
Mas o Bureau of Labor Statistics nos faria acreditar que apenas 17,75 milhões de americanos estão atualmente desempregados, embora o número de americanos que estão entrando com pedidos contínuos de desemprego seja muito maior que isso. Este ponto foi brilhantemente apresentado por Zero Hedge hoje cedo ...
Por sua própria definição, o desemprego segurado é um subconjunto de todos os americanos que estão desempregados. Em um diagrama de Venn, o círculo de reivindicações contínuas caberia inteiramente dentro do círculo “Desempregados”, que também inclui reivindicações iniciais, reivindicações contínuas e inúmeros outros americanos desempregados que não são mais elegíveis a nenhum benefício.
Infelizmente, a partir deste momento, o círculo definidamente menor é maior que o círculo "maior" e, como o DOL informou hoje, havia 19,29 milhões de trabalhadores recebendo seguro-desemprego. E, no entanto, de alguma forma, ao mesmo tempo, o BLS também representava que o número total de trabalhadores desempregados é de 17,75 milhões de trabalhadores.
Se você disse que isso não faz sentido e apontou que o número do seguro-desemprego precisa ser menor que o número total de desempregados, então você está certo. E, de fato, por 50 anos de dados, esse foi precisamente o caso.
Ao divulgar números tão absurdos, o BLS começa a perder qualquer credibilidade que restou, e isso é incrivelmente triste.
Enquanto isso, o medo do coronavírus está fazendo com que alguns estados comecem a instituir novas restrições, e parece que isso está causando a desaceleração da atividade econômica dos EUA mais uma vez…
Dados de alta frequência reunidos por funcionários do Federal Reserve, economistas, empresas de rastreamento de celulares e empresas de gerenciamento de tempo de funcionários sugerem que a atividade desacelerou nos últimos dias, obscurecendo um forte relatório de emprego nos EUA que pode provar ter sido impulsionado por um início exuberante do mês, conforme os estados reabertos.
Em outras palavras, devemos esperar que os números econômicos de julho sejam bastante sombrios.
No momento, uma nova onda de medo está se espalhando por todo o país. O número de casos confirmados de COVID-19 aumentou dramaticamente nos últimos dias e, segundo Gallup, mais americanos do que nunca acreditam que a pandemia está "piorando" ...
Como as infecções por coronavírus estão aumentando nos estados dos EUA que anteriormente não haviam sido atingidos, um novo recorde de 65% dos adultos nos EUA diz que a situação do coronavírus está piorando. A porcentagem de americanos que acreditam que a situação está piorando aumentou de 48% na semana anterior e de 37% duas semanas antes.
O que isto significa é que a atividade econômica permanecerá em níveis muito deprimidos no futuro próximo.
Sem receita suficiente, mais empresas em falência e mais trabalhadores perdem seus empregos. Sem emprego, muitos americanos não serão capazes de pagar suas contas, e isso pressionará imensamente as instituições financeiras.
A verdade é que as perspectivas econômicas não melhoraram nem um pouco. Na verdade, deteriorou-se nas últimas duas semanas.
O medo do COVID-19 mergulhou-nos em uma nova depressão econômica, e parece que o medo do COVID-19 nos manterá em um pelo resto de 2020 e além.
 
http://theeconomiccollapseblog.com/archives/the-good-the-bad-and-the-ugly-from-the-latest-u-s-employment-numbers

sexta-feira, 3 de julho de 2020

A caminho do mundo sem dinheiro !

A escassez de moedas nos Estados Unidos está se tornando bastante severa, e muitas pessoas estão profundamente preocupadas com o que isso pode nos levar.
Mas se você não administra uma empresa ou lida com moedas regularmente, talvez nem saiba que isso está acontecendo.
Na segunda-feira, minha esposa me disse que muitas pessoas no Facebook estavam conversando sobre essa escassez de moedas em todo o país e, na terça-feira, Ricky Scaparo postou algumas notícias sobre isso, então decidi que seria melhor começar a investigar isso.
Porque se essa escassez de moedas for usada para nos levar a uma sociedade sem dinheiro, isso será realmente um grande negócio.
O que eu descobri é que essa escassez de moedas realmente se intensifica há algumas semanas e, em 11 de junho, o Federal Reserve emitiu uma declaração na qual eles anunciaram que o racionamento de moedas começaria em 15 de junho…
 
Consequentemente, a partir de segunda-feira, 15 de junho, os bancos de reserva e os locais de distribuição de moedas do Federal Reserve começaram a alocar estoques de moedas. Para garantir uma distribuição justa e equitativa do estoque de moedas existente para todas as instituições depositárias, a partir de 15 de junho, os bancos do Federal Reserve e seus locais de distribuição de moedas começaram a alocar suprimentos disponíveis de moedas de um centavo, centavos, moedas de dez centavos e quartos para as instituições depositárias como uma medida temporária . A metodologia de alocação temporária de moedas baseia-se no volume histórico de pedidos, por denominação da moeda e ponto final da instituição depositária e pelos níveis atuais de produção da Casa da Moeda dos EUA. Os limites de pedidos são exclusivos por denominação de moeda e são os mesmos em todos os locais de distribuição de moedas do Federal Reserve. Os limites serão revisados ​​e potencialmente revisados ​​com base nos níveis nacionais de recebimento, inventários e produção de hortelã.
Acontece que o racionamento tem sido muito mais rigoroso do que muitas pessoas originalmente previam. Um pequeno banco no Tennessee que normalmente usaria "400 a 500 rolos de centavos por semana" agora recebe apenas 100 rolos por semana ...
"Foi apenas uma surpresa", disse Gay Dempsey, que dirige o Banco do Condado de Lincoln, no Tennessee, quando soube da ordem de racionamento. "Ninguém esperava por isso."
O banco de Dempsey normalmente distribui de 400 a 500 rolos de centavos por semana. Sob a ordem de racionamento, seu lote foi reduzido para apenas 100 rolos, com cortes semelhantes em níquel, centavo e moedas.
Empresas de todos os tipos dependem de seus bancos para fornecer as mudanças necessárias para seus clientes, e agora muitas dessas empresas estão sendo forçadas a fazer grandes mudanças devido à escassez de moedas.
De fato, está sendo relatado que algumas empresas em todo o país estão começando a colocar cartazes pedindo que seus clientes paguem com troco exato ou com um cartão…
Os primeiros foram máscaras, depois papel higiênico e agora há uma escassez nacional de moedas. O 7-Eleven na Oakwood Ave. tem uma placa pedindo que os clientes paguem o troco exato ou com cartão.
De acordo com o First News Now Facebook, vários moradores do condado de Tioga, na Pensilvânia, mencionaram que há uma escassez de moedas em toda a área.
Algumas empresas, como Lowes, em Mansfield, Pensilvânia, publicaram cartazes em suas lojas para informar seus clientes antes de fazer suas compras.
E fiquei surpreso ao saber que o dinheiro foi "temporariamente" banido em todas as faixas de auto-pagamento da Meijer ...
O dinheiro temporariamente não será aceito nas faixas de auto-pagamento da Meijer devido a uma escassez nacional de moedas.
Os clientes que quiserem pagar com contas terão que visitar as pistas de check-out com equipe de Meijer por enquanto, de acordo com um comunicado da empresa. A mudança está em vigor na maioria dos 250 supercentros da gigante do varejo de Grand Rapids.
Esperamos que essa escassez de moedas comece a diminuir quando essa pandemia de coronavírus começar a desaparecer, mas no momento não há indicações de que essa pandemia vá desaparecer tão cedo. A grande mídia continua nos dizendo que a pandemia está piorando e o número de novos casos relatados em todo o mundo vem aumentando nas últimas semanas.
Desde o início desta pandemia, fomos informados de que o uso de dinheiro é potencialmente "perigoso", pois poderia espalhar o vírus. O seguinte vem de um artigo de Claudio Grass…
Mesmo nos estágios iniciais da pandemia, quando essencialmente nada se sabia concretamente sobre o próprio vírus ou sua transmissão, as sementes de novos medos já foram plantadas por reportagens sensacionais da mídia e figuras políticas e institucionais que geram medo. A idéia insidiosa de que "você pode pegar o Covid por meio de dinheiro" pode ter sido disseminada prematuramente, mas ficou na mente da maioria das pessoas. É claro que isso é compreensível, dados os níveis extremamente altos de incerteza e ansiedade do público em geral. Desejar eliminar ameaças em potencial era um instinto natural e também o desejo de retomar pelo menos algum controle sobre nossas vidas, depois que elas foram repentinamente lançadas no caos total após o congelamento econômico global.
Outro fator que ajudou concretamente a mudança do dinheiro físico foi inteiramente prático. Dadas as medidas de bloqueio e as novas diretivas de "distanciamento social" aplicadas em todo o mundo, tornou-se difícil usar dinheiro, mesmo se você realmente quisesse ou não tivesse outro meio de transação, como é o caso de bilhões de pessoas . Com as lojas físicas sendo forçadas a fechar e com mais e mais lojas on-line oferecendo entrega sem contato (como opção ou como requisito de serviço), a necessidade de dinheiro rapidamente deu lugar a pagamentos digitais.
É claro que os bancos centrais em todo o mundo vêm incentivando o uso de pagamentos digitais há muito tempo, e essa pandemia lhes deu uma oportunidade de ouro para acelerar essa agenda.
Aqui nos EUA, sempre houve muita resistência à idéia de um sistema sem dinheiro, mas alguns países da Europa, como a Suécia, quase eliminaram totalmente o dinheiro neste momento, e a China está mudando na direção de um sistema sem dinheiro. sociedade em um ritmo de tirar o fôlego.
Muitas pessoas gostam da velocidade e da eficiência dos pagamentos sem dinheiro, mas o que as pessoas precisam entender é que um sistema totalmente sem dinheiro permitiria que governos e instituições financeiras nos monitorassem, nos seguissem e nos controlassem como nunca antes.
Tem sido dito frequentemente que "dinheiro significa liberdade", e a abolição total do dinheiro físico seria um grande golpe para todos que ainda amam a liberdade.
Infelizmente, o mundo inteiro vem se movendo constantemente em uma direção sem dinheiro há muitos anos, e essa pandemia deu aos oponentes do dinheiro uma janela de oportunidade para nos empurrar por esse caminho ainda mais rápido.

http://theeconomiccollapseblog.com/archives/is-the-nationwide-coin-shortage-being-used-to-push-us-toward-a-cashless-society

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