quinta-feira, 16 de abril de 2015

África do Sul a braços com nova onda de violência contra imigrantes

Pelo menos quatro mortos e milhares de pessoas refugiadas em acampamento improvisados.

Presidente Jacob Zuma diz que os ataques "violam todos os valores que a África do Sul defende".
Alex Marcus nasceu há 24 anos na Etiópia, mas foi na África do Sul que encontrou uma oportunidade para escapar à pobreza extrema. O irmão, Tescma, dois anos mais novo, juntou-se a ele há quatro meses, para ajudar a gerir uma pequena loja de conveniência instalada num contentor nos arredores da cidade portuária de Durban, onde nas últimas semanas se têm multiplicado os ataques contra imigrantes. Alex e Tescma são agora duas dessas vítimas.

Na sexta-feira passada, os dois irmãos foram atacados por um grupo de sul-africanos, que pegaram fogo ao contentor com eles lá dentro. Tescma ainda foi levado para o hospital com vida, mas morreu pouco depois, com queimaduras de 3.º grau; ainda sem saber da morte do irmão, Alex descreveu ao jornal sul-africano The Times o inferno por que ambos tinham passado: "Chorei dentro do contentor enquanto estava a ser queimado. Ficámos lá fechados durante quase uma hora. O meu corpo ainda está a arder."

Nas últimas três semanas foram mortas pelo menos quatro pessoas na região de Durban, em casos directamente relacionados com violência contra imigrantes de outros países africanos e asiáticos.

Temendo a repetição da onda de violência de 2008, que fez pelo menos 62 mortos, o Presidente Jacob Zuma foi nesta quinta-feira ao Parlamento condenar os ataques das últimas semanas, que ameaçam alastrar-se a Joanesburgo.

"Nenhum grau de frustração ou de fúria justifica estes ataques", disse Zuma, dirigindo-se aos sul-africanos que acusam os imigrantes de estarem a contribuir para o aumento do desemprego no país – as estimativas da Organização Mundial do Trabalho para 2015 apontam para 25% no total e 52,5% entre os mais jovens, o que equivale à 8.ª maior taxa de desemprego em todo o mundo.

O Presidente da África do Sul condenou "da forma mais vigorosa possível" os ataques contra pessoas que nasceram noutros países, e que podem ou não ter adquirido a nacionalidade sul-africana, afirmando que "violam todos os valores que a África do Sul defende" – o país que se libertou do apartheid há duas décadas, frisou Zuma, rejeita "o racismo, a xenofobia, a homofobia e o sexismo".

Ainda assim, o Presidente sul-africano sublinhou que é preciso discutir e contrariar a percepção de que os imigrantes representam uma ameaça, com o anúncio de um reforço do controlo nas fronteiras. Muitos deles estão no país de forma legal, e outros são refugiados, "em fuga de conflitos ou de guerras", à imagem do que muitos sul-africanos fizeram durante o apartheid.

Também a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma (ex-mulher do Presidente Jacob Zuma), condenou o clima de hostilidade contra os imigrantes. "Os desafios da África do Sul, a pobreza e o desemprego, são desafios de todos os países do continente, e nós temos de trabalhar em conjunto para combatê-los e para construir um futuro melhor para todos os africanos", disse a responsável pelo órgão executivo da União Africana.

Manifestações contra e a favor
Quase ao mesmo tempo que Jacob Zuma discursava perante os deputados do país, a sua mulher, Thobeka Madiba-Zuma, marcava presença numa manifestação contra a xenofobia em Durban, que contou com "centenas de pessoas", segundo o relato da agência Reuters, ou com "cerca de 10.000", de acordo com o jornal sul-africano The Times.

Mas, num sinal de que o barril de pólvora pode explodir a qualquer momento, durante a marcha contra a xenofobia registaram-se novos confrontos entre cidadãos nascidos na África do Sul e naturais de outros países, segundo a agência Reuters.

Mais a Norte, em Joanesburgo, muitos comerciantes fecharam as suas lojas, com receio de que a violência chegasse à cidade, a maior da África do Sul. Afinal, foi aqui que começaram os motins de Maio de 2008 contra imigrantes de Moçambique, Zimbabwe e Malawi, que se alastraram depois a outras cidades.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, veio já condenar os "actos de xenofobia no país irmão", dizendo que acompanha o clima de tensão "com grande preocupação e angústia".

"Perante as vítimas e as suas respectivas famílias no país quero manifestar a determinação do meu Governo de tudo fazer para mitigar o sofrimento desses nossos irmãos, prestando toda assistência necessária", disse Filipe Nyusi, citado pela Agência de Informação de Moçambique.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Oldemiro Baloi, disse à mesma agência que pelo menos 100 moçambicanos já fizeram saber que pretendem regressar ao país – outras centenas de moçambicanos, e imigrantes de outras nacionalidades, refugiaram-se nos últimos dias em acampamentos improvisados na região de Durban.

Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/africa-do-sul-a-bracos-com-nova-onda-de-violencia-contra-imigrantes-1692632






quarta-feira, 15 de abril de 2015

Aviões norte-americanos podem estar vulneráveis a ataques de hackers durante voos

 Foto: Kirby Lee / ReutersCompanhias aéreas comerciais norte-americanas poderiam ser hackeadas a bordo por passageiros que eventualmente utilizassem o sistema de entretenimento sem fio de um avião para acessar seus controles de voo, alertou uma agência de fiscalização federal dos Estados Unidos nesta terça-feira.

Um novo relatório do órgão responsável pelas avaliações e investigações do Congresso norte-americano (GAO) identificou o perigo como uma das várias deficiências de segurança cibernética emergentes que a Administração de Aviação Federal (FAA) precisa resolver, à medida que os sistemas de controle de tráfego aéreo migram para uma próxima geração tecnológica.

"A conectividade com a Internet na cabine deve ser considerada uma ligação direta entre a aeronave e o mundo exterior, que inclui potenciais atores mal-intencionados", afirmou o relatório.

O administrador da FAA, Michael Huerta, concordou com as conclusões do GAO e disse que o regulador da aviação começou a trabalhar com especialistas de segurança do governo, incluindo a Agência de Segurança Nacional (NSA), para identificar as mudanças necessárias.

"Esta ameaça continuará a evoluir e é algo que precisa estar na vanguarda do nosso pensamento", ele disse a um painel de supervisão do Senado.

Investigadores do GAO conversaram com especialistas em segurança cibernética, que disseram que firewalls a bordo destinados a proteger aviônicos de hackers poderiam ser violados se os sistemas de controle de voo e de entretenimento utilizarem a mesma rede.

Um especialista em segurança cibernética afirmou aos investigadores que "um vírus ou malware" plantado em sites visitados pelos passageiros poderia constituir uma oportunidade para um ataque malicioso.

Parlamentares pediram que a FAA tome providências.

"Este relatório expôs uma ameaça real e séria: ciberataques numa aeronave em voo", afirmou o deputado Peter DeFazio, líder democrata na Comissão de Transportes e Infraestrutura da Câmara.

"A FAA precisa focar em padrões de certificação de aeronaves que possam impedir um terrorista com um laptop na cabine ou no solo de assumir o controle de um avião de passageiros por meio do sistema de rede sem fio." 

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/avioes-nos-eua-podem-estar-vulneraveis-a-ataques-de-hackers-durante-voos,1d6a258937abc410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html

Apresentadora ameaçada de morte por causa de "Top Gear"

A apresentadora britânica Sue Perkins, dada como preferida para substituir Jeremy Clarkson no programa "Top Gear", desistiu de ter um perfil nas redes sociais depois de ter recebido ameaças de morte.
Peter Nicholls/REUTERS
Jeremy Clarkson no centro da polémica com o programa mais visto da BBC2

"A minha timeline está cheia de pessoas que desejam ver-me morta... Esta manhã alguém sugeriu que gostava de me ver arder até à morte". Foi esta explicação dada por Sue Perkins, apresentadora britânica de Great British Bake Off, para o seu afastamento do Twitter. As ameaças que recebeu através desta rede social surgiram depois de o seu nome ter sido avançado como um dos preferidos para substituir Jeremy Clarkson à frente de Top Gear. "Estarei ausente do Twitter durante uns tempos", acrescentou a apresentadora no seu último tweet, publicado esta terça-feira, dia 14.

"Sim, não estou à altura do trabalho, mas não conseguia imaginar nada pior do que fazê-lo. Vão chatear outro", escreveu ainda Perkins, para quem grande parte dos comentadores negativos são de homens que não querem ver uma mulher a apresentar o magazine dedicado ao universo automobilístico.

Recorde-se que Jeremy Clarkson foi despedido de Top Gear depois de ter agredido um produtor do programa que apresentava desde 2002.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Media/Interior.aspx?content_id=4512184

terça-feira, 14 de abril de 2015

Ataque dos terroristas do al-Shabab faz 10 mortos na Somália

O alvo foram dois ministérios em Mogadishu. Os sete jihadistas acabaram por ser mortos pelas forças de segurança.

Um ataque terrorista fez pelo menos 10 mortos na capital da Somália, esta terça-feira. Duas explosões abalaram as redondezas dos ministérios da Educação Superior e do Petróleo e Minerais. De seguida sete jihadistas tentaram ocupar os edifícios.

Um porta-voz do Governo afirmou que 10 pessoas morreram por causa do ataque, oito civis e dois militares, incluindo um das forças da União Africana que apoiam o Governo na sua luta contra o al-Shabab, o grupo fundamentalista islâmico que reivindicou o ataque e que, há duas semanas, mataram 148 estudantes numa universidade no Quénia.

Outras fontes apontam para 15 mortos e mais de 20 feridos devido ao atentado. Os sete terroristas que levaram a cabo o ataque acabaram por ser mortos.

O al-Shabab defende a criação de um regime islâmico radical na Somália. O grupo chegou a controlar grande parte do país mas uma intervenção internacional, primeiro a título individual da Etiópia e mais tarde da União Africana, expulsou-o de Mogadishu, permitindo o estabelecimento de um Governo nacional.

Apesar de ter perdido muito terreno, o al-Shabab continua a provar que tem capacidade de manobra para atingir alvos tanto na capital da Somália como nos países vizinhos.

Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=184261

Naufrágio no Mediterrâneo com 400 migrantes desaparecidos

Guarda costeira italiana conseguiu resgatar 144 pessoas. Há nove mortos e 400 desaparecidos, num desastre que ameaça ser maior do que do de Lampedusa, em 2013. 

Cerca de 400 migrantes desapareceram, domingo, no naufrágio de uma embarcação improvisada no Mediterrâneo, revelaram sobreviventes que desembarcaram em Itália na segunda-feira.  

A guarda costeira italiana, que detectou 42 barcos que transportavam um total de 6.500 migrantes, anunciou segunda-feira ter resgatado 144 pessoas e recuperado nove corpos, após o naufrágio de uma das embarcações. Mas cerca de 400 pessoas continuam desaparecidas, num desastre que ameaça ser pior do que o de Lampedusa, em 2013, que vitimou 360 pessoas. 

Os primeiros relatos indicam a presença de 500 a 550 pessoas a bordo do barco que se virou.

"Segundo depoimentos recolhidos nas últimas horas entre os 150 sobreviventes que desembarcaram em Reggio Calabria, entre os quais estão alguns menores, existem cerca de 400 vítimas do naufrágio ocorrido 24 horas após a partida do barco da costa da Líbia", afirma a "Save the Children" num comunicado, assinalando que, entre as vítimas, "estarão muitos jovens rapazes, provavelmente menores".

Representantes da Organização Internacional para as Migrações também começaram a reunir-se com os sobreviventes em Reggio Calábria, disse à AFP Flavio Di Giacomo, porta-voz da organização em Itália, segundo o qual "ainda está a decorrer a investigação para entender a dinâmica do naufrágio".

A "Save the Children" alertou que, entre 11 e 13 de Abril, chegaram à costa italiana "mais de 5.100 imigrantes", que foram socorridos pelas autoridades italianas nas regiões de Lampedusa, Sicília, Calábria e Apúlia, contando-se entre eles "cerca de 450 crianças, 317 dos quais viajavam sozinhos". 

"Muitos deles tinham vivido experiências de violência atroz, perderam amigos, familiares e os pais, inclusive nos últimos naufrágios", lamentou o director general da organização, Valerio Neri, segundo quem "a situação na Líbia está fora de controlo" e a "violências nas ruas é inaudita". 

"É fundamental garantir um acolhimento adequado e oferecer o apoio necessário, nomeadamente psicológico, especialmente aos mais vulneráveis", acrescentou. 

Em comunicado, a organização sublinhou que "o crescente número de mortes no mar (Mediterrâneo), exige, não só à Itália como a toda a União Europeia e aos seus membros, o dever de responder com um dispositivo de busca e salvamento capaz de lidar com a situação". 

Até ao passado dia 31 de Outubro, a Itália tinha a funcionar ao largo do Mediterrâneo o programa "Mare Nostrum", através do qual resgatava imigrantes em situação de risco das águas do Canal da Sicília. 

A iniciativa, foco de críticas, principalmente da oposição, que acusava o Governo de gastar dinheiro do país naquele e não noutros assuntos, foi substituída em Novembro pelo "Tritão", um dispositivo comunitário que patrulha as fronteiras mediterrânicas. 

A operação europeia "Tritão", com um orçamento de 2,9 milhões de euros mensais, tem menos recursos que a "Mare Nostrum", que custava 9,3 milhões ao mês

Fonte: http://www.ionline.pt/artigos/mundo/naufragio-no-mediterraneo-400-migrantes-desaparecidos/pag/-1

O terramoto que destruiu Lisboa em 1755

Uma simulação computadorizada do terramoto que destruiu Lisboa em 1755 é um dos mais recentes fenómenos virais da Internet portuguesa

Divulgada em novembro de 2014 pelo canal norte-americano Smithsonian Channel, a simulação que agora circula entre os internautas portugueses insere-se numa série de episódios intitulada 

"Tempestade Perfeita: A Ira da Deus" e explica a devastação do dia 1 de novembro de 1755.

Nesse Dia de Todos os Santos, milhares de pessoas foram mortas em Lisboa, na sequência de um terramoto de 8,5 na escala de Richter, seguido por um maremoto e um grande fogo.

O vídeo salienta o sismo desfez os edifícios da cidade, o que levou dezenas de milhares de pessoas a fugirem para a beira-rio, onde um tsunami as matou. Para culminar esta "tempestade perfeita", a velas que tinham sido acesas nas igrejas lisboetas para assinalar o dia tombaram com o movimento da terra e provocaram um gigante incêndio na cidade.

Tudo isto tornou as ruas de Lisboa "infernais" e as igrejas em "armadilhas mortais", "ajoelhando a capital de um império global", afirma o canal na apresentação da simulação que mostra imagens virtuais do que seria a capital portuguesa no século XVIII.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4510773

Putin antecipa-se a possível levantamento de sanções ao regime de Teerão e pode abrir uma nova frente de conflito internacional.

O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou esta segunda-feira um decreto que abre a porta à venda de mísseis terra-ar para o Irão. 

O antigo chefe de Estado russo Dmitri Medvedev tinha proibido, em 2010, o fornecimento de mísseis S-300 ao Irão, em aplicação da resolução 1929 da ONU que sancionava Teerão pelo programa nuclear.

A presidência russa não adiantou nada sobre a venda ou a possibilidade imediata de entregar mísseis S-300, mas, em teoria, o decreto presidencial permite fornecimentos por via marítima, terrestre e aérea.

Em 2007, a Rússia e o Irão assinaram um acordo para o fornecimento de equipamentos capazes de interceptar em voo aviões ou mísseis, no montante de 800 milhões de dólares.

Depois da proibição de entregar os S-300, Teerão recorreu ao Tribunal Internacional de Arbitragem em Genebra, na Suíça, para exigir a Moscovo quatro mil milhões de dólares de indemnização.

No início do ano, Moscovo e Teerão assinaram um protocolo de reforço da "cooperação militar bilateral devido a interesses comuns", por ocasião da visita à capital iraniana do ministro da Defesa russo, Serguei Choigu. A Rússia propôs ao Irão o fornecimento de mísseis Antei-2500, uma nova versão dos S-300.

O Irão e a Rússia foram visados por sanções económicas dos Estados Unidos e dos países europeus, no caso de Teerão devido ao programa nuclear, e Moscovo por causa do envolvimento na crise ucraniana. Os dois países, que se aproximaram mais nos últimos anos no domínio económico, apoiam o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.

As relações com a Rússia, durante muito tempo o principal fornecedor de armamento à República Islâmica, foram marcadas por várias disputas, desde o início da crise diplomática internacional em torno do programa nuclear iraniano.

A 2 de Abril, após meses de negociações, o Irão e o grupo dos 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia - e a Alemanha) concordaram sobre as grandes linhas de um acordo para impor controlos mais restritos ao programa nuclear iraniano. Em contrapartida, Teerão exigiu o levantamento das sanções internacionais.

Os negociadores estabeleceram um prazo até ao fim de Junho para tentar resolver as questões técnicas e jurídicas complexas para chegar a um acordo definitivo e pôr fim a 12 anos de crise diplomática internacional sobre o programa nuclear do Irão.

Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=184153

Cancro pode matar 3 milhões de pessoas na China em 5 anos

O câncer de pulmão continua sendo o "mais mortífero", já que faz até 530 mil vítimas por ano no país

 Foto: iStockOs casos de câncer continuam aumentando na China e a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer prevê que até três milhões de pessoas vão morrer por este motivo nos próximos cinco anos no país. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13). 

Na última década, os diagnósticos "aumentaram significativamente" e continuarão crescendo durante os próximos 20 anos, assinala um relatório do Registro Central Nacional de Câncer, comentado pela Rádio Internacional da China. 

De acordo com os dados mais recentes, em torno de 3,3 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença em 2011 na China, das quais dois terços morreram. O câncer de pulmão continua sendo o "mais mortífero", já que faz até 530 mil vítimas por ano, indica o relatório. 

"Em geral, o tabaco continua sendo a principal causa (de morte). O número de fumantes na China é muito alto. A contaminação do ar é outro fator. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a contaminação no Grupo 1 de cancerígenos", assinalou Chen Wanqing, subdiretor do Escritório Nacional de Pesquisa, Controle e Prevenção do Câncer. 

Calcula-se que entre 350 mil e 500 mil pessoas morrem prematuramente a cada ano como resultado da poluição na China, segundo revelou este ano o ex-ministro de Saúde Chen Zhu em uma revista estrangeira, a primeira vez que um alto oficial citou o custo humano deste problema. 

Fonte: http://saude.terra.com.br/tres-milhoes-de-pessoas-morrerao-de-cancer-na-china-nos-proximos-5-anos,d0805c9c590bc410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html

Policia de 73 anos confunde arma de eletrochoques com revólver e mata suspeito em fuga

Resultado de imagem para Policial de 73 anos confunde arma de eletrochoques com revólver e mata suspeito em fuga nos EUAA polícia do Estado americano de Oklahoma divulgou um vídeo que mostra o momento em que um policial persegue um suspeito e atira nele após imobilizá-lo.

Eric Harris, um homem negro de 44 anos, era acusado de tentar vender ilegalmente uma arma a um policial à paisana durante uma operação.

Ele fugia dos policiais quando foi capturado. No vídeo, é possível ouvir um dos policiais pedindo pelo taser, uma arma de eletrochoques usada para imobilizar pessoas.

Em seguida, ouve-se um tiro e um homem diz "atirei nele, sinto muito".
Autoridades identificaram o homem como o policial de reserva Robert Bates, de 73 anos, e afirmaram que ele usou a arma por engano, por confundi-la com um taser.

Promotores ainda não decidiram se vão acusá-lo formalmente pela morte de Harris. O vídeo foi divulgado a pedido da família.

O incidente acontece em meio a uma série de casos de homens negros mortos por policiais brancos em circunstâncias controversas nos EUA.

Na semana passada, Walter Scott, de 50 anos, foi morto com tiros nas costas ao correr quando foi parado por suspeita de uma infração de trânsito.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/04/150413_video_policia_tulsa_cc

segunda-feira, 13 de abril de 2015

No coração da tragédia alemã


O paradoxo é que Günter Grass encarnou o combate pela memória dos crimes nazis, mas mentiu durante 60 anos.
 Foi um alemão do seu tempo. O passado não cessa de atormentar e a memória nunca chega a ser apaziguada. Não se trata de confundir o homem e a obra mas de sublinhar que ambos são atravessados pela teia de tensões da tragédia do nazismo. Adolescente fascinado pela propaganda hitleriana passa, depois da guerra, a ser perseguido pelo sentimento da vergonha. Bate-se para que a Alemanha reconheça o seu passado e rompa com a hipocrisia, a mentira e a má consciência. O seu primeiro romance, O Tambor de Lata, chocou os alemães ao mostrar o entusiasmo popular perante o nazismo. Como intelectual, tornou-se na “consciência crítica” da Alemanha e figura tutelar da esquerda. Em 1970, acompanhou Willy Brandt na dramática cerimónia em que este se ajoelhou perante o memorial da revolta do gueto de Varsóvia.

Depois da reunificação de 1990, que denunciou como uma “anexação” da antiga RDA, Grass passa a designar os alemães não apenas como culpados mas também como vítimas. Em 2006 (na véspera da publicação da sua autobiografia, Descascando a Cebola), provoca um choque ao revelar que combateu numa divisão das Waffen SS — a força de elite nazi. Observou um dos seus biógrafos, o historiador Thomas Serrier: “O paradoxo é que ele encarnou o combate para libertar a palavra sobre o III Reich, encerrando-se ele próprio na mentira durante 60 anos. E esta contradição entre os discurso e os actos obriga a repensar a complexidade da memória do nazismo na Alemanha.” A direita alemã não escondeu a sua alegria ao afirmar que o Nobel da Literatura perdia toda a autoridade moral. O semanário Der Spiegel titulou: “A queda de um moralista.”

Ainda aqui Grass foi um homem do seu tempo. “Toda a história da República Federal Alemã foi feita por homens que apagaram uma parte do seu passado, que trabalharam com um curriculum vitae incompleto ou que assumiram até uma nova identidade. A continuidade das elites não é uma palavra vã. Chegou a haver 100 mil alemães do Oeste a viver sob um falso nome” — escreveu o historiador Jean-Marc Dreyfus.

A justificação

Numa entrevista de 2011 ao historiador israelita Tom Segev, disse Grass a propósito do episódio das SS: “Este debate é muito penoso para mim porque se foca em duas páginas e meia em que contei o meu serviço nas Waffen SS. O que me magoa é que haja pessoas a dizer que me alistei como voluntário. A verdade é que fui mobilizado como milhares de jovens da minha idade. (...) A revelação sobre o meu serviço nas Waffen SS é apenas um detalhe no livro e não é o mais importante.” Um detalhe? Grass faz uma confissão num ponto simbolicamente importante. Mas imediatamente o relativiza.

Justifica-se: “Globalmente, a história central neste livro não é a minha mas diz respeito a toda a Alemanha. Como é que um país ilustrado como a Alemanha pôde ser atraído para o nazismo? É a questão que me obceca desde O Tambor de Lata, o meu primeiro livro.”

Porque não falou antes? “Porque tinha vergonha. Fui um estúpido jovem nazi. Só tive consciência disso depois da guerra e sinto vergonha por isso. Hoje continuo a ter vergonha. (...) Que seja claro. Eu não decidi revelar um segredo. Atingi aquele ponto em que decidi confrontar-me com o facto de ainda muito jovem ter acreditado no nazismo. O meu livro é sobre isso.”

Seis décadas depois do fim da II Guerra Mundial, muitos alemães ficaram furiosos com Grass. Uns por ele ter encoberto o passado. Outros por ele o ter revelado.

Alemanha vítima

Após a reunificação a Alemanha quer ser um “país normal”. Não se trata de apagar o passado. Poucos povos foram forçados a fazer um trabalho de memória como os alemães. Mas, para parafrasear um historiador francês, “é um passado que não passa”. Não passa, mas pode ser “corrigido”. A preocupação do segundo Grass responde a uma expectativa das novas gerações.

Não se trata de negar a culpa mas de fazer entra na História o sofrimento dos alemães e, assim, os redimir. Declara na mesma entrevista: “O mal e o crime não se exprimiram apenas no Holocausto e não cessaram com o fim da guerra. Dos oito milhões de soldados alemães capturados pelos russos, talvez dois milhões tenham sobrevivido e os outros foram liquidados. Houve cerca de 14 milhões de refugiados na Alemanha; metade do país passou da tirania nazi para a tirania comunista. Não digo isto para diminuir o crime contra os judeus, mas o Holocausto não foi o único crime. Carregamos a responsabilidade pelos crimes nazis. Mas esses crimes resultaram em terríveis desastres para os alemães que, por sua vez, também se tornaram vítimas.”

Foi duramente criticado por historiadores como o alemão Peter Jahn: “Relativizar o extermínio de seis milhões de judeus comparando-o com a fantasiosa liquidação de seis milhões de prisioneiros de guerra alemães é algo que, do ponto de vista moral, exige uma explicação.”

Grass é uma testemunha das tragédias alemãs que, ao longo da vida e em diferentes registos, sempre tentou exorcizar.

Fonte: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/no-coracao-da-tragedia-alema-1692300

domingo, 12 de abril de 2015

Mulher mata três filhos e fere marido em França

Uma mulher foi detida por suspeita de ter assassinado três dos seus quatro filhos e ferido o marido com uma arma branca. As crianças tinham dez, seis e dois anos.

Os crimes ocorreram na noite de sábado, em casa da família, situada em Schlierbach, uma aldeia da região da Alsácia. Segundo a imprensa francesa, foram os vizinhos que se aperceberam de que algo se estava a passar no local e alertaram as autoridades.
Ao chegar ao local, a polícia disse ter encontrado um cenário "insuportável". Descobriram os três corpos das crianças e o pai esfaqueado que, entretanto, foi submetido a uma cirurgia.

A filha de nove anos do casal sobreviveu, está fora de perigo e a ser acompanhada por psicólogos, disse fonte próxima da investigação à "France Info".

A mãe, única suspeita dos crimes, está sob custódia policial.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4506693

Tiros levaram ao encerramento do Congresso dos EUA

O edifício do Congresso norte-americano, em Washington, foi encerrado, sábado, depois de terem sido ouvidos tiros nas imediações.
Segundo a polícia, o homem, com um cartaz de protesto por "justiça social", abriu fogo contra si próprio no lado oeste do edifício.
Tiros levaram ao encerramento do Congresso dos EUA
O chefe da polícia do Capitólio, Kim Dine, que afirmou que os agentes não dispararam, indicou que a polícia investigava o conteúdo da mochila que o homem tinha na sua posse e uma mala, antes de reabrir o edifício legislativo e o centro de visitantes.

Os disparos foram ouvidos pouco depois da 13.00 horas (18.00 horas de sábado em Portugal continental), tendo o bloqueio ao local terminado cerca de três horas depois.

Uma porta-voz da polícia indicou à agência AFP que a "ameaça" tinha sido "neutralizada", mas só horas depois se soube que se tratara de um caso de suicídio.

Por medida de precaução, o edifício do Congresso e o centro de acolhimento dos visitantes foram encerrados e os acessos interditos.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4505907

Mais de 600 mortos e 1200 ataques aéreos ao Iémen em apenas 17 dias

Rebeldes xiitas do IémenSegundo dados divulgados hoje pelo ministério da defesa da Arábia Saudita, mais de 600 rebeldes xiitas do Iémen foram mortos. Os árabes sauditas reivindicam ainda 1.200 ataques aéreos, em apenas 17 dias.

O porta-voz da coligação árabe, Ahmad Asiri afirmou que em média tem havido 70 ataques diários, com um máximo de 120 num único dia.

As Nações Unidas dizem que o conflito já provocou pelo menos 600 mortos, 2.200 feridos e cerca de 100.000 desalojados. A ONU pediu na sexta-feira uma «pausa humanitária imediata» de pelo menos «algumas horas» diárias no Iémen, de forma a poder encaminhar ajuda para o país.

Fonte: http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=542339

sábado, 11 de abril de 2015

Homens armados assassinaram 20 pessoas

Homens armados disparam sobre 20 pessoasHomens armados mataram 20 trabalhadores na província do Balochistão, no sudoeste do Paquistão, informaram hoje as autoridades.

«Homens armados invadiram um acampamento de trabalhadores na zona de Gokh Don na noite de sexta-feira e mataram 20 deles», disse Tariq Khilji, da polícia local. O incidente foi confirmado por Akbar Hussain Durrani, alto funcionário da administração da província.

Fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=542225

Estado Islâmico decapita 25 membros de tribo no Iraque

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) decapitou mais 25 pessoas de uma mesma tribo em Ramadi, capital da região iraquiana de Al-Anbar, nesta sexta-feira (10), informou a emissora "Arabiya".

As informações dão conta que as mortes foram causadas porque os membros da tribo se recusaram a entregar suas armas e a se unir com os extremistas para lutar contra o governo de Bashar al-Assad.

Segundo a rede televisiva, Ramadi está sofrendo uma contra-ofensiva dos jihadistas após o governo central anunciar que iria tentar recuperar as áreas de Al-Anbar. Com isso, as forças militares - apoiadas pelos Estados Unidos - deixam de operar contra Mosul, a autoproclamada capital do Estado Islâmico. 

Fonte:  http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2015/04/11/Mundo/Estado-Islamico-decapita-25-membros-de-tribo-no-Iraque.shtml

Grande Satã com intenções diabólicas para com o Irão ?

Ayatollah Khamenei acusa Casa Branca de mentir,ser decepcionante e tendo intenções diabólicas

Presidente Obama está longe de ser o tomador de decisão real no Irã e isso é o aiatolá Khamenei, o líder supremo  que o faz. Enquanto outras autoridades iranianas de negociação com as potências ocidentais sobre o programa nuclear dos mulás, o feedback de Khamenei é o único que realmente importa. É por este motivo que Obama  começou escrevendo diretamente a Khamenei no início de sua presidência.

KhameneiHoje cedo, Khamenei quebrou seu silêncio sobre a suposta "estrutura" da administração Obama tem-se alardeando como a base para um acordo nuclear. Discurso  de Khamenei puxou o tapete de debaixo da administração.

Acusa Khamenei a administração Obama de "mentir" sobre os termos propostos, sendo "enganoso" e "Tendo intenções diabólicas", segundo vários relatos publicados de seu discurso, bem como posts em seu Twitter oficial.

Também Khamenei contestou os termos-chave. disseram funcionários do governo Obama que  foram acordados em princípio. As sanções econômicas "não serão retiraas sem antes que o Irã seja" verificado ", De acordo com o aiatolá. Em vez disso, Khamenei disse que, se os EUA querem um acordo, então  "sanções devem todas ser suspensas  tão logo o acordo seja finalizado. Também Khamenei colocou limites estritos sobre o alcance dos inspetores que serão encarregados deste processo de verificação em primeiro lugar.

Começando no início deste mês e nos dias desde então, Obama e seus assessores tentaram retratar as negociações como importante passo em frente. Durante uma aparição no Rose Garden em 2 de abril, Obama disse que os EUA e seus aliados "chegaram a um entendimento histórico com o Irã."Não Khamenei não concorda. "Não havia nenhuma necessidade de tomar uma posição" sobre o suposto negócio antes de hoje, disse Khamenei. "As autoridades estão dizendo que nada foi feito ainda e nada é obrigatório. Eu não concordo nem discordo [com qualquer negócio]. ""O que foi feito até agora não garante  um acordo, nem o seu conteúdo, nem mesmo que as negociações vão continuar até o fim", Khamenei adverte."Eu nem apoio nem me oponho a ela",  diz Khamenei do acordo proposto. "Tudo está nos detalhes, pois isso pode ser que o enganador outro lado quer nos restringir nos detalhes."Ele fica muito pior.

Quando Obama anunciou que um "quadro " para o acordo estava em vigor no início deste mês, o governo lançou uma folha de fato supostamente mostrando o acordado em "parâmetros." 

A Casa Branca disse que os termos descritos na ficha "refletem o progresso significativo que tem sido feito nos debates entre o P5 + 1, a União Europeia, e do Irã. "Khamenei iria discordar."A Casa Branca divulgou um comunicado apenas algumas horas depois de nossos negociadores terminar suas conversas ... esta declaração, que eles chamaram de uma" folha de fato ', estava errado sobre a maioria das questões ", disse Khamenei, segundo a Reuters. Khamenei Acrescentou que a folha de fato, o que não corresponde à compreensão do Irã, expõe intenções "diabólicos" da América.Equipe de mídia social de Khamenei enfatizou muitos desses pontos em seu Twitter oficial alimentação, que publicou citações de seu discurso. Um Tweet lê-se: "É tudo sobre os detalhes. O lado desleal pode querer esfaquear #Iran na parte de trás sobre os detalhes; É muito cedo para felicitar. #IranTalks ".

Um tweet segundo lê-se: "O que tem sido feito até agora protege nem o principal negócio nem o seu conteúdo nem é ainda claro se #talks dará frutos e levar a um acordo."

Em um terceiro tweet, o aiatolá põe em causa a integridade da administração Obama. A folha de fato era, supostamente, um exemplo de "mentir." Twitter feed de Khamenei da Casa Branca contém esse post: "Eu confio em nossos negociadores, mas estou muito preocupado, porque do outro lado está a mentir e violar promessas; um exemplo era folha de fato da Casa Branca. "

Uma quarta Tweet reitera o ponto: "horas após a #talks, os americanos ofereceu uma folha fato de que a maior parte era ao contrário do que foi acordado. Eles sempre enganar e quebrar promessas. "

Depois, há a questão das sanções alívio. Presidente Obama e outras autoridades do governo têm enfatizado que as sanções económicas só vão ser levantadas  após o cumprimento do Irã com os termos do acordo foi verificado por inspetores internacionais.

Durante o seu discurso em 2 de abril, Obama disse que as sanções "alívio será faseada como Irã toma medidas para aderir ao negócio. Se o Irã viola o acordo, as sanções podem ser encaixados de volta no lugar. "Outros" sanções americanas contra o Irã por seu apoio ao terrorismo, suas violações dos direitos humanos, o seu programa de mísseis balísticos, continuará a ser plenamente aplicada ".

Khamenei está tendo nada disso.

O líder supremo disse que as sanções ". Devem ser suprimidos todos juntos no mesmo dia do acordo, e não seis meses ou um ano mais tarde" Retoricamente, ele perguntou: "Se levantamento das sanções deve ser conectado a um processo, então por que podemos negociar? "

Mais uma vez, Twitter feed de Khamenei enfatizou o ponto: "Todos os #sanctions deve ser removido apenas quando o acordo for alcançado. Se a remoção de sanções depende de outro processo, por que a gente começou a conversar? "

Da mesma forma, o presidente iraniano, Hassan Rouhani disse hoje que as sanções devem ser levantadas no "primeiro dia" o negócio é implementada.

O fosso entre a retórica do governo sobre as sanções suspensas  e a posição iraniana é de surpreender. Mesmo antes de o governo anunciou o suposto quadro de um acordo no início deste mês, Khamenei deixou claro que todas as sanções necessárias para ser encerrado no início de qualquer negócio.

Durante um discurso em 23 de março, Khamenei disse que a abordagem gradual para o fim das sanções era americano Khamenei explicou "trapaça.": "Isso é inaceitável, porque o levantamento das sanções é parte das negociações e não o resultado das negociações. Portanto, como o presidente estimado [Rouhani] deixou claro, as sanções devem ser levantadas imediatamente após se chegar a um acordo. "

Em seu discurso  Khamenei também chamou limites sobre alcance hipotético dos inspetores dentro do Irã. "Sem a inspeção não-convencional que iria colocar o Irã sob vigilância especial é aceitável. Monitoramento dos Negócios Estrangeiros sobre a segurança do # Irã não é permitido ", sua equipe de mídia social citou como dizendo.

Khamenei chamou linhas vermelhas em torno de instalações militares do Irã, que estão no centro da disputa sobre o programa nuclear do regime. "As autoridades militares do país não são permitidas todos para permitir que os estrangeiros de cruzar essas fronteiras ... ou a parar o desenvolvimento defensivo do país sob o pretexto de supervisão e fiscalização", disse Khamenei.

Funcionários da administração Obama, incluindo o presidente, disseram que tinha trabalho a fazer para concluir um acordo. Mas o próprio Obama apresentou o "quadro" como um "entendimento histórico" entre os dois lados.

Não há nenhuma evidência na retórica de Khamenei que isso é verdade.

Thomas Joscelyn é um membro sênior da Fundação para a Defesa das Democracias.

Fonte: http://www.weeklystandard.com

FBI prende jovem que em nome do Estado Islâmico pretendia explodir base militar

O americano John T. Booker Jr, de 20 anos, finalizava os preparativos para atacar com um carro-bomba a base de Fort Riley, em Manhattan
Base militar de Fort Riley no Kansas, EUA
Base militar de Fort Riley no Kansas, EUA(First Infantry Division U.S. Army/Divulgação)

O FBI anunciou nesta sexta-feira a prisão de um jovem americano de 20 anos que pretendia cometer um atentado terrorista contra a base militar de Fort Riley, em Manhattan, Estado do Kansas. John T. Booker Jr estava na fase final de preparação de um carro-bomba que seria usado no ataque, de acordo com a polícia federal dos Estados Unidos. As autoridades acreditam que Booker reivindicaria o atentado em nome do Estado Islâmico (EI).

Embora o planejamento do ataque estivesse em estágio avançado, o FBI informou que os funcionários da base militar não estiveram em perigo em momento algum. Booker, que também respondia pelo nome de Mohammed Abdullah Hassan, tentou se alistar no Exército americano por diversas vezes, mas teve os pedidos negados por ter feito comentários em prol do jihadismo na internet. Segundo a rede BBC, ele teria "formulado uma série de planos" para quando fosse aceito pelos militares, incluindo disparos contra soldados e o sequestro de um oficial de alta patente.

Ciente do posicionamento extremista de Booker, o FBI fez com que um agente disfarçado se aproximasse do jovem para obter detalhes sobre seus planos. Booker chegou a viajar com o policial para uma região próxima à base de Fort Riley. Ele gravou um vídeo no local jurando lealdade ao terrorista Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do Estado Islâmico, e se definindo como um mártir.

Booker é o mais recente americano a ser preso por tentar agir em nome do EI. No fim de março, dois homens foram levados sob custódia em Chicago por fornecer ajuda à organização radical. No início deste mês, duas mulheres também foram presas em Nova York sob a suspeita de planejar um ataque terrorista. Booker responderá criminalmente por tentativa de usar uma arma de destruição em massa, tentativa de provocar danos e destruir uma propriedade do governo americano e tentativa de fornecer material de apoio a terroristas.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/fbi-prende-jovem-que-pretendia-explodir-base-militar-em-nome-do-ei

Preso em UberLândia suspeito de pedofilia que seduzia vítimas pelo Facebook

Homem ameaçava e tentava extorquir vítimas em troca de fotos sensuais.

Ele também é suspeito de abuso sexual contra menor com deficiência.
Delegada de Uberlândia, Gabriela Damasceno (Foto: Caroline Aleixo/G1)
Delegada de Uberlândia recebeu denúncias das
vítimas (Foto: Caroline Aleixo/G1)

Um homem de 31 anos foi preso nesta quinta-feira (9) no Bairro Patrimônio, em Uberlândia, suspeito de pedofilia por armazenar e compartilhar fotos de conteúdo pornográfico. Segundo informações da Delegacia Especializada no Atendimento e Orientação do Adolescente, ele utilizava o Facebook para pedir fotos das vítimas.

A delegada responsável pelo caso, Gabriela Garcia Damasceno, disse que o homem usava perfis falsos para cometer os crimes e chantagear as meninas.

Posteriormente, utilizava outros perfis com o nome verdadeiro para se mostrar solidário a elas em relação ao caso. “Não temos dúvidas que se trata da mesma pessoa e que ele agia sozinho. Apreendemos o computador dele e flagramos várias imagens de mulheres nuas, a maioria menor de idade”, contou.

A Polícia Civil apura casos envolvendo três adolescentes de 12, 15 e 17 anos e uma jovem de 19 anos. A hipótese de haver outras vítimas não é descartada. Após receber as denúncias e ouvir algumas vítimas, o homem foi preso em um lava-jato onde trabalhava.

Abordagem e ameaças

As investigações da polícia deram conta de que o suspeito, por meio de perfis fakes no Facebook, iniciava a conversa com as vítimas e pedia as fotografias sem roupa, geralmente em poses sensuais. 

Depois que as meninas enviavam, ele começava a chantageá-las e, caso não enviassem mais, divulgaria as fotos na internet e contaria para as famílias. “Ao invés das fotos, em troca ele também pedia dinheiro e créditos para o celular. Para uma chegou a pedir R$ 2 mil e, em outro caso, ameaçou violentar a irmã da vítima”, contou a delegada.

Gabriela ainda comentou que verificou uma dívida do suspeito no mesmo valor que foi pedido à menor.  Algumas fotos chegaram a ser compartilhadas e pelo menos duas vítimas mudaram da cidade por causa da divulgação.

"O importante é a gente alertar as adolescentes e jovens para não divulgarem fotos íntimas nem para namorado ou pessoa de confiança, porque uma vez jogadas na rede, o estrago psicológico e de convívio social não tem como voltar atrás", alertou.

Homem é suspeito de abuso contra menor com deficiência

Contra o homem, tramita no Judiciário de Uberlândia um inquérito de abuso sexual cometido no ano passado. Ele é acusado pela polícia de abusar sexualmente de uma adolescente com deficiência. O crime teria ocorrido em uma escola de educação especial no mesmo bairro onde mora. Ainda não há previsão para o julgamento.

No novo caso, ele será indiciado por crimes específicos de pedofilia e provavelmente extorsão. Com a prisão preventiva decretada, o homem foi encaminhado ao Presídio Professor Jacy de Assis.

Fonte:http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2015/04/preso-suspeito-de-pedofilia-que-fazia-vitimas-pelo-facebook-em-uberlandia.html

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Barata e alucinógena, droga 'flakka' preocupa autoridades nos EUA

Estimulante sintético vendido a US$ 5 nas ruas da Flórida faz usuário ver 'furacões' e causou dezenas de mortes. 
A flakka é uma versão mais viciante e poderosa de drogas já conhecidas pelas autoridades (Foto: DEA/BBC)
A flakka é uma versão mais viciante e poderosa de drogas já conhecidas pelas autoridades (Foto: DEA/BBC)

Policiais de uma delegacia no Estado americano da Flórida perceberam que alguma coisa estava muito errada quando um homem tentou derrubar a porta de vidro na entrada do prédio, dizendo estar fugindo de furacões.

Naquela mesma semana, em outros pontos do Estado, situações semelhantes ocorreram: numa delas, um homem acabou empalado por uma grade enquanto tentava escapar de assassinos.

Todos imaginários, assim como os furacões. Os dois homens tinham consumido flakka, o nome dado a uma série de drogas sintéticas alucinógenas que está se popularizando nas ruas do Estado.

Ela é uma versão sintética da catinona, um estimulante similar à anfetamina, que causa excitação e euforia.

A flakka pode ser injetada, inalada, ingerida ou fumada. Alguns usuários a combinam com outras drogas, como a maconha, ou produtos farmacêuticos.

"Trata-se de um poderoso estimulante que se vende nas ruas por apenas US$ 5 a dose", explica James Hall, pesquisador da Universidade de Nova Southeastern, na Flórida.

E uma pequena dose já causa alterações nos batimentos cardíacos e mudanças comportamentais como agressividade e psicose. Em alguns casos, a droga pode até matar. De acordo com o DEA, a agência antidrogas americana, 132 pessoas morreram em 2013 no Estado em casos relacionados ao consumo de flakka.

Em 31 deles, a droga foi considerada a causa direta da morte.

Delírios
Pesquisadores temem que a droga tenha 'contaminado' substâncias mais populares, como o MDMA (Foto: DEA/BBC)
Pesquisadores temem que a droga tenha 'contaminado' substâncias mais populares, como o MDMA (Foto: DEA/BBC)
 
Histórias de alucinações como as descritas anteriormente são cada vez mais frequentes, de acordo com as autoridades americanas. Há preocupação especial com os efeitos do consumo da flakka no corpo do usuário.

"O corpo entra em estado de hipertermia, e alcança temperaturas extremas de mais de 40 graus. O indivíduo fica psicótico e na maioria das vezes rasga as roupas. Corre por toda parte e atua violentamente por causa das alucinações", explica Hall.

"Essas pessoas desenvolvem grande força por causa da adrenalina, e precisam ser controladas por quatro ou cinco policiais. Uma vez controlados há grande risco de morte, e por isso precisam de atenção médica imediata".

Hall alerta que outro grande risco é a falta de informações sobre a droga, sobre sua dosagem ou mesmo sua combinação com outras drogas, como o MDMA, também conhecido como ecstasy.

"É muito perigoso. Estamos falando de uma droga de doses muito específicas e muitas vezes nem o vendedor nem o consumidor sabem o quanto estão consumindo. Às vezes a flakka é vendida como se fosse MDMA".

Também preocupa o fato de a flakka ser um tipo de estimulante mais poderoso e viciante que outras drogas.

"O vício é ótimo para o negócio (do tráfico). E a flakka é de uso compulsivo", explica Hall.

E apesar de haver diversas estatísticas sobre a presença da flakka na Flórida, o especialista acredita que sua difusão geográfica é muito mais ampla.

Segundo ele, autoridades europeias recentemente confiscaram um carregamento de mais de uma tonelada da droga.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/04/barata-e-alucinogena-droga-flakka-preocupa-autoridades-nos-eua.html

Hackers apagam emissões do TV5 Monde em nome do Estado Islâmico

Canais, site e contas nas redes sociais ficaram nas mãos do grupo CiberCalifado. Grau de sofisticação leva Governo francês a reunir-se com outros grupos de media.
 A mensagem onde se tentam justificar os ataques de Janeiro em Paris AFP

O grupo francês TV5Monde foi alvo de um ataque informático sem precedentes na história dos meios de comunicação social. Na noite de quarta para quinta-feira, de um momento para o outro, os seus 11 canais ficaram sem emissão e as contas nas redes sociais caíram nas mãos de um grupo que diz ter ligações ao autoproclamado Estado Islâmico. 

Ainda é cedo para perceber quem são os verdadeiros responsáveis pelo ataque, mas o autodenominado CyberCaliphate (CiberCalifado), que se tem revelado particularmente activo desde o início do ano, deixou a sua marca por todo o lado: a bandeira negra e branca usada pelos jihadistas, vídeos de propaganda e ameaças contra os militares franceses.

Os responsáveis revelaram documentos que dizem ser os bilhetes de identidade de familiares de soldados. E deixaram uma ameaça: "Militares de França afastem-se do Estado Islâmico! Têm a oportunidade de salvar as vossas famílias, aproveitem-na", lia-se numa das mensagens publicadas na conta no Facebook do TV5Monde. "Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso, o CiberCalifado continua a realizar a sua ciberjihad contra os inimigos do Estado Islâmico."

Uma mensagem em particular acusava o Presidente François Hollande de ter cometido "um erro imperdoável" quando se envolveu "numa guerra que não serve para nada": a coligação internacional que bombardeia desde o Verão passado posições jihadistas no Iraque e na Síria. "É por isso", disseram os responsáveis pelo ataque, que os franceses receberam "os presentes de Janeiro" – uma referência ao massacre no jornal satírico Charlie Hebdo e numa mercearia kosher em Paris, em Janeiro.

"Je suIS IS"

Durante o ataque, a imagem principal da página do TV5Monde no Facebook continha a frase "Je suIS IS", um jogo de palavras entre a frase de protesto "Je suis Charlie" e a sigla ISIS (do inglês Islamic State of Iraq and the Levant, que o autoproclamado Estado Islâmico deixou de usar no ano passado).

O ataque foi lançado por volta das 22h (21h em Portugal continental) e deixou os canais completamente às escuras nas horas seguintes. Aos poucos, foi possível "começar a emitir programas em algumas zonas", mas os "sistemas ficaram extremamente deteriorados neste ataque, que teve uma força inédita", disse o director-geral do TV5Monde, Yves Bigot. O regresso à normalidade pode "demorar horas, talvez dias".

"Quando trabalhamos em televisão, e de repente ficamos a saber que os nossos 11 canais estão com os ecrãs negros, é evidentemente uma das coisas mais violentas que nos pode acontecer", disse o director-geral do grupo. "E é claro que quando descobrimos o conteúdo das mensagens que aparecem no conjunto das nossas redes sociais e dos nossos sites, isso permite-nos, por um lado, compreender o que se está a passar, mas deixa-nos ainda mais inquietos."

A escala e a sofisticação do ataque deixaram o Governo francês em alerta. A ministra da Cultura, Fleur Pellerin, anunciou uma reunião com os responsáveis pelas maiores estações de televisão e jornais do país nesta sexta-feira, para perceber se há mais vulnerabilidades, e de que forma poderão ser evitados futuros ataques semelhantes.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, lembrou que as autoridades francesas já tinham elevado o nível de alerta contra possíveis ataques informáticos depois do massacre de Janeiro em Paris – e é também por isso que a operação do autodenominado CiberCalifado causou mais estupefacção. O primeiro-ministro, Manuel Valls, classificou-o mesmo como "um insulto inaceitável às liberdades de informação e de expressão", já que deixou às escuras os 11 canais de um grupo que chega a mais de 200 países, em oito línguas.

É difícil perceber se o ataque contra o TV5Monde foi mesmo organizado pelo grupo CiberCalifado – tão difícil como perceber se esse grupo é de facto constituído por militantes do Estado Islâmico, por hackers pagos pelo Estado Islâmico, por uma mistura das duas coisas, ou por qualquer outro grupo de hackers, com as mais variadas intenções.

O que ninguém pode negar é o grau de devastação e sofisticação do ataque – a agência Reuters avança que o sistema do grupo francês só voltará a ser o que era "dentro de meses", apesar de as transmissões terem sido retomadas ao final da tarde de quinta-feira.

O grupo que se apresenta como CiberCalifado começou a mostrar-se no início do ano, e os seus ataques têm provocado cada vez mais estragos – um possível indicador de que os responsáveis estão a conseguir recrutar cada vez mais hackers, cada vez mais capazes.

Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/tv5-monde-pirateado-por-jihadistas-ligados-ao-estado-islamico-1691816
 

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