Nos Estados Unidos, as companhias aéreas receiam o “caos” devido a interferências com os instrumentos usados nos aviões.
Preocupados com a “crise catastrófica” que a nova tecnologia pode causar, os líderes das principais companhias aéreas norte-americanas lançaram um alerta relacionado com a expansão do 5G.
Segundo a BBC, os responsáveis defendem que o início dos serviços de 5G da Verizon e da AT&T, planeados para esta quarta-feira, vai causar uma “calamidade económica completamente evitável“.
As empresas temem que os sinais de 5G em banda C perturbem os sistemas de navegação dos aviões, nomeadamente aqueles que costumam ser utilizados em situações de mau tempo.
O alerta surge numa carta enviada à Casa Branca e às entidades reguladoras norte-americanas, assinada pelos presidentes executivos das companhias American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines, Southwest Airlines e Jet Blue, para além dos serviços de transportes UPS e FedEx,
A nova tecnologia 5G, explicam, pode interferir com instrumentos como os altímetros, que medem a distância a que um avião está do solo e que são essenciais para facilitar aterragens quando as condições atmosféricas são mais difíceis, se for usada com as frequências adotadas nos Estados Unidos.
O problema está no facto de ter sido atribuída à tecnologia 5G no país uma frequência muito próxima da usada pelos aviões em instrumentos como os altímetros.
Para evitar estes problemas, os responsáveis defendem ser necessário suspender uma grande quantidade de voos, o que poderia causar a uma “crise catastrófica” no setor, já penalizado pela pandemia de covid-19.
“Num dia como o de ontem, mais de 1100 voos e 100 mil passageiros ficariam sujeitos a cancelamentos, desvios ou atrasos”, exemplificam na carta, citada pelo jornal Público.
O problema não tem sido colocado na Europa e em países asiático, pelo facto de a frequência atribuída estar mais distante das utilizadas pelo setor aéreo. Tal reduz fortemente o potencial de ocorrência de interferências.
Ao Observador, fonte oficial da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) confirmou que as interferências é um problema que não se põe em Portugal.
O regulador nacional também salientou que a EASA (regulador europeu da aviação) já desenvolveu um estudo sobre o tema, tendo concluído que não há interferência das redes europeias 5G nos radio-altímetros.
No entanto, publicou um aviso dirigido aos operadores autorizados a voar para os Estados Unidos, entre os quais a TAP, para chamar à atenção dos eventuais problemas e das normas vigentes.
https://zap.aeiou.pt/companhias-aereas-eua-perigos-5g-458042
Preocupados com a “crise catastrófica” que a nova tecnologia pode causar, os líderes das principais companhias aéreas norte-americanas lançaram um alerta relacionado com a expansão do 5G.
Segundo a BBC, os responsáveis defendem que o início dos serviços de 5G da Verizon e da AT&T, planeados para esta quarta-feira, vai causar uma “calamidade económica completamente evitável“.
As empresas temem que os sinais de 5G em banda C perturbem os sistemas de navegação dos aviões, nomeadamente aqueles que costumam ser utilizados em situações de mau tempo.
O alerta surge numa carta enviada à Casa Branca e às entidades reguladoras norte-americanas, assinada pelos presidentes executivos das companhias American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines, Southwest Airlines e Jet Blue, para além dos serviços de transportes UPS e FedEx,
A nova tecnologia 5G, explicam, pode interferir com instrumentos como os altímetros, que medem a distância a que um avião está do solo e que são essenciais para facilitar aterragens quando as condições atmosféricas são mais difíceis, se for usada com as frequências adotadas nos Estados Unidos.
O problema está no facto de ter sido atribuída à tecnologia 5G no país uma frequência muito próxima da usada pelos aviões em instrumentos como os altímetros.
Para evitar estes problemas, os responsáveis defendem ser necessário suspender uma grande quantidade de voos, o que poderia causar a uma “crise catastrófica” no setor, já penalizado pela pandemia de covid-19.
“Num dia como o de ontem, mais de 1100 voos e 100 mil passageiros ficariam sujeitos a cancelamentos, desvios ou atrasos”, exemplificam na carta, citada pelo jornal Público.
O problema não tem sido colocado na Europa e em países asiático, pelo facto de a frequência atribuída estar mais distante das utilizadas pelo setor aéreo. Tal reduz fortemente o potencial de ocorrência de interferências.
Ao Observador, fonte oficial da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) confirmou que as interferências é um problema que não se põe em Portugal.
O regulador nacional também salientou que a EASA (regulador europeu da aviação) já desenvolveu um estudo sobre o tema, tendo concluído que não há interferência das redes europeias 5G nos radio-altímetros.
No entanto, publicou um aviso dirigido aos operadores autorizados a voar para os Estados Unidos, entre os quais a TAP, para chamar à atenção dos eventuais problemas e das normas vigentes.
https://zap.aeiou.pt/companhias-aereas-eua-perigos-5g-458042
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