O
primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, descreveu hoje a crise
migratória na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, a fronteira
oriental da União Europeia (UE), como “a maior tentativa de
desestabilizar a Europa” desde a Guerra Fria.
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, “lançou uma guerra híbrida contra a UE”, escreveu Morawiecki hoje numa mensagem publicada na rede social Twitter.
“É a maior tentativa de desestabilizar a Europa em 30 anos. A Polónia não cederá à chantagem e fará de tudo para defender as fronteiras da UE”, afirmou.
“O que parece uma crise de migração comum à distância é, na verdade, uma guerra híbrida” contra a UE e Lukashenko tem “o apoio de Vladimir Putin”, declarou Morawiecki, que está num périplo pelos países bálticos, num comunicado publicado posteriormente.
O primeiro país neste périplo de Morawiecki foi a Estónia, onde recebeu o apoio da primeira-ministra, Kaja Kallas.
“Estamos muito gratos à Polónia por defender as fronteiras da UE e da NATO. Não vamos sucumbir à chantagem do regime de Lukaschenko”, disse hoje Kallas.
Morawiecki, no comunicado, argumentou que toda a Europa já sofre as repercussões da crise com os aumentos dos preços da energia.
“A crise já está a afetar toda a Europa porque cada um de nós sente o aumento dos preços da energia em função da redução drástica do fornecimento de gás aos países europeus. Isso é só o começo, os ditadores não vão parar”, declarou o responsável polaco.
“Apelo a todas as pessoas do mundo livre: Polónia, Lituânia e Letónia precisam da sua solidariedade”, acrescentou, referindo-se aos outros dois países diretamente afetados pela crise.
Milhares de refugiados continuam a tentar entrar na Polónia vindos da Bielorrússia, depois de chegarem ao país com vistos de turista, numa operação que se acredita ter sido orquestrada pelo regime de Lukaschenko.
Kallas, por sua vez, disse que um dos objetivos do regime de Lukaschenko, além de desestabilizar a UE, é desviar a atenção da repressão e das violações dos direitos humanos na Bielorrússia.
O encontro de Morawiecki com Kallas é o primeiro de uma série de encontros entre o primeiro-ministro polaco e os líderes dos países bálticos.
Desde o início do ano, o serviço de fronteiras polaco registou mais de 34.000 tentativas de cruzar a fronteira ilegalmente.
https://zap.aeiou.pt/polonia-diz-que-crise-e-a-maior-tentativa-de-desestabilizar-a-europa-desde-a-guerra-fria-446079
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, “lançou uma guerra híbrida contra a UE”, escreveu Morawiecki hoje numa mensagem publicada na rede social Twitter.
“É a maior tentativa de desestabilizar a Europa em 30 anos. A Polónia não cederá à chantagem e fará de tudo para defender as fronteiras da UE”, afirmou.
“O que parece uma crise de migração comum à distância é, na verdade, uma guerra híbrida” contra a UE e Lukashenko tem “o apoio de Vladimir Putin”, declarou Morawiecki, que está num périplo pelos países bálticos, num comunicado publicado posteriormente.
O primeiro país neste périplo de Morawiecki foi a Estónia, onde recebeu o apoio da primeira-ministra, Kaja Kallas.
“Estamos muito gratos à Polónia por defender as fronteiras da UE e da NATO. Não vamos sucumbir à chantagem do regime de Lukaschenko”, disse hoje Kallas.
Morawiecki, no comunicado, argumentou que toda a Europa já sofre as repercussões da crise com os aumentos dos preços da energia.
“A crise já está a afetar toda a Europa porque cada um de nós sente o aumento dos preços da energia em função da redução drástica do fornecimento de gás aos países europeus. Isso é só o começo, os ditadores não vão parar”, declarou o responsável polaco.
“Apelo a todas as pessoas do mundo livre: Polónia, Lituânia e Letónia precisam da sua solidariedade”, acrescentou, referindo-se aos outros dois países diretamente afetados pela crise.
Milhares de refugiados continuam a tentar entrar na Polónia vindos da Bielorrússia, depois de chegarem ao país com vistos de turista, numa operação que se acredita ter sido orquestrada pelo regime de Lukaschenko.
Kallas, por sua vez, disse que um dos objetivos do regime de Lukaschenko, além de desestabilizar a UE, é desviar a atenção da repressão e das violações dos direitos humanos na Bielorrússia.
O encontro de Morawiecki com Kallas é o primeiro de uma série de encontros entre o primeiro-ministro polaco e os líderes dos países bálticos.
Desde o início do ano, o serviço de fronteiras polaco registou mais de 34.000 tentativas de cruzar a fronteira ilegalmente.
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