As
forças de segurança polacas prenderam uma centena de migrantes que
cruzaram a fronteira com a Bielorrússia durante a noite, anunciou o
Ministério da Defesa da Polónia.
“Um grupo de cerca de uma centena de migrantes foi preso pelos serviços polacos”, indicou o ministério, acusando a Bielorrússia de ter “forçado os migrantes a lançar pedras contra os soldados polacos para desviar a atenção”.
O incidente ocorreu poucas horas depois de o regime de Minsk ter anunciado “negociações” com Bruxelas para solucionar a “crise migratória”, em curso nas fronteiras com países da União Europeia.
Os Estados Unidos e a União Europeia acusam a Bielorrússia de organizar o fluxo de pessoas, respondendo desta forma às sanções económicas impostas depois das eleições presidenciais de 2020.
Na quarta-feira, o ministro da Defesa polaco advertiu que a crise migratória na fronteira da Bielorrússia poderá durar “meses, ou mesmo anos”.
“A situação na fronteira Polónia-Bielorrússia não será resolvida rapidamente. Temos de nos preparar durante meses, ou mesmo anos”, disse Mariusz Blaszczak à rádio pública polaca PR1, citado pela agência de notícias France-Presse.
O Ocidente acusa a Bielorrússia de atrair pessoas para a fronteira com falsas promessas de uma entrada fácil na UE, mas o regime de Lukashenko rejeita tais acusações e exige que a UE deixe entrar os milhares de migrantes concentrados junto à fronteira.
Na terça-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) apelou para o fim da instrumentalização de migrantes e refugiados “nas disputas entre países”, na fronteira entre Bielorrússia e Polónia, e disse que as agências humanitárias estão “prontas e disponíveis” para darem apoio no terreno.
https://zap.aeiou.pt/drama-migratorio-migrantes-detidos-445374
“Um grupo de cerca de uma centena de migrantes foi preso pelos serviços polacos”, indicou o ministério, acusando a Bielorrússia de ter “forçado os migrantes a lançar pedras contra os soldados polacos para desviar a atenção”.
O incidente ocorreu poucas horas depois de o regime de Minsk ter anunciado “negociações” com Bruxelas para solucionar a “crise migratória”, em curso nas fronteiras com países da União Europeia.
Os Estados Unidos e a União Europeia acusam a Bielorrússia de organizar o fluxo de pessoas, respondendo desta forma às sanções económicas impostas depois das eleições presidenciais de 2020.
Na quarta-feira, o ministro da Defesa polaco advertiu que a crise migratória na fronteira da Bielorrússia poderá durar “meses, ou mesmo anos”.
“A situação na fronteira Polónia-Bielorrússia não será resolvida rapidamente. Temos de nos preparar durante meses, ou mesmo anos”, disse Mariusz Blaszczak à rádio pública polaca PR1, citado pela agência de notícias France-Presse.
O Ocidente acusa a Bielorrússia de atrair pessoas para a fronteira com falsas promessas de uma entrada fácil na UE, mas o regime de Lukashenko rejeita tais acusações e exige que a UE deixe entrar os milhares de migrantes concentrados junto à fronteira.
Na terça-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) apelou para o fim da instrumentalização de migrantes e refugiados “nas disputas entre países”, na fronteira entre Bielorrússia e Polónia, e disse que as agências humanitárias estão “prontas e disponíveis” para darem apoio no terreno.
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