Um norte-americano do Novo México enfrenta uma acusação federal por supostamente ameaçar matar o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, e outras pessoas, através de mensagens de texto.
Nas mensagens, John Benjamin Thornton terá indicado que assumia “a liderança do Exército revolucionário denominado de 3%”. Segundo a CNN, essa denominação é uma referência ao “The Three Percenters”, um movimento de milícia que tem como objetivo derrubar o Governo dos EUA.
Conforme relatado na denúncia, Thornton – que já tinha cadastro – também se descreveu como um “general de guerra revolucionário” e enviou uma mensagem a indicar: “5 estrelas depois de executar Joe Biden por traição”. Os investigadores não revelaram os destinatários das mensagens, nem se tinham contacto anterior com o acusado.
Thornton, que está detido sem possibilidade de fiança, tem sido alvo de queixas desde 11 de novembro de 2020, por ter enviado mensagens “perturbadoras ou ameaçadoras”. Nas mensagens de texto supostamente enviadas por Thornton, este terá ainda escrito: “A minha ex-mulher é uma traidora e provavelmente será executada pelo meu novo governo”.
O acusado negou todas as acusações. “É muito cedo, mas assim que os fatos se confirmarem, o quadro será completamente diferente”, indicou a advogada de Thornton, Bernadette Sedillo, acrescentando que as mensagens foram “tiradas do contexto”.
Outras ameaças foram feitas ao atual Presidente: um homem da Carolina do Norte foi preso por dizer que pretendia prejudicar Biden. Acredita-se que tenha contactado diretamente a Casa Branca. Outro, de Maryland, foi acusado por ameaçar Biden e a vice-presidente, Kamala Harris.
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