Um fuzileiro naval dos Estados Unidos, no ativo, foi detido na semana passada por ter participado na invasão ao Capitólio. É acusado de agredir vários agentes policiais dentro e fora do edifício.
Christopher Warnagiris, um oficial da Marinha norte-americana, foi detido na passada quinta-feira, 13 de maio, por ter participado na invasão ao Capitólio, a sede do Congresso dos Estados Unidos, a 6 de janeiro.
Segundo a CNN, Warnagiris é acusado de usar violência contra a polícia durante o protesto, levado a cabo por manifestantes que apoiavam o então Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A informação foi divulgada pelo Departamento de Justiça dos EUA.
O oficial é o primeiro integrante do ativo das Forças Armadas norte-americanas a ser acusado de estar envolvido no episódio. Documentos judiciais revelam que, depois de Warnagiris ter entrado no Capitólio, se posicionou no canto da porta e usou o seu corpo para manter a entrada aberta.
O Departamento de Justiça refere ainda que Warnagiris resistiu quando um oficial da Polícia do Capitólio tentou fechar as portas.
O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos confirmou que Warnagiris é um fuzileiro naval ativo e disse, em comunicado, que condena o “ódio racial ou o extremismo no Corpo de Fuzileiros Navais”.
“Intolerância e extremismo racial vão contra os nossos valores centrais“, lê-se na nota. “A participação com ódio ou grupos extremistas de qualquer tipo é diretamente contraditória com os valores fundamentais de honra, coragem e compromisso que defendemos como fuzileiros navais e não é tolerada pelo Corpo de Fuzileiros.”
Se condenado a pena máxima, Warnagiris pode passar 20 anos na prisão. De acordo com a CNBC, o caso será julgado por um tribunal federal em Washington, Estados Unidos.
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