Foi há 19 anos que os EUA acordaram com a pior notícia que o
país podia receber: as Torres Gémeas do World Trade Center foram
atacadas por terroristas da Al-Qaeda. O atentado veio mudar a conduta interna dos EUA daí em diante.
Faltava um quarto para as nove quando dois aviões comerciais
colidiram intencionalmente contra o World Trade Center. Ambos os prédios
desmoronaram-se em apenas duas horas após o impacto. Morreram quase 3000 pessoas,
entres os quais passageiros e tripulação dos aviões, trabalhadores dos
escritórios, bombeiros e até pessoas que passavam perto do local do
atentado e tentaram ajudar.
O mundo parou para ver as imagens do trágico momento e, desde então, há um inevitável “antes e depois” que assinala as transformações e consequências que o terrível ataque terrorista trouxe.
A Al-Qaeda, liderada por Bin Laden, alegou que os
principais motivos para os ataques de 11 de setembro basearam-se na
presença americana na Arábia Saudita, no apoio que os americanos davam a
Israel, e as sanções que os EUA aplicaram contra o Iraque.
Na altura, o país era presidido por George W. Bush, que descreveu os ataques como uma “tragédia nacional”.
Foram tomadas medidas que viriam a mudar para sempre a conduta dos EUA,
tal como a criação de um Departamento de Segurança Interna, o reforço
da vigilância – através de instituições como o FBI – , restrições à
imigração, e alterações às regras para voos comerciais. Estas foram
apenas algumas das medidas que mais marcaram os americanos.
A verdade é que desde o 11 de Setembro que não voltou a existir nenhum ataque terrorista de grande-escala em solo americano, num aparente sinal de que as medidas de segurança aplicadas em 2001 funcionaram e desencorajaram qualquer outro tipo de ataques estrangeiros nos EUA.
Passados quase vinte anos do acontecimento que mudou o mundo, os EUA
encontram-se agora muito perto das eleições presidenciais que vão
definir a liderança do país nos próximos 4 anos. Trump e Biden,
os candidatos à corrida presidencial de 2020, visitaram hoje o memorial
ao voo 93, em Shanksville, na Pensilvânia, em homenagem às vítimas
mortais.
Trump usou o Twitter para lembrar que os Estados Unidos estão a honrar o compromisso feito em 2001:nunca esquecer os “inocentes que foram mortos sem sentido”.
Biden, que também esteve presente no memorial ao voo 93,
também marcou presença no memorial do 11 de setembro em Nova Iorque,
onde este ano não se repetiu a tradição de ler os nomes das vítimas do
ataque às Torres Gémeas, no âmbito das restrições da cerimónia por causa
da pandemia de covid-19.
Há 19 anos, os ataques de 11 de Setembro mudaram muito mais do que a
paisagem de Nova Iorque. Mudaram o mundo de forma de forma trágica.
https://zap.aeiou.pt/11-setembro-ja-passaram-19-anos-mundo-acordou-nunca-mesmo-346175
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