Segundo o site Defense One,
uma empresa chamada Ziyan está a comercializar um modelo de drone, do
género de um helicóptero, chamado Blowfish A3, armado com uma
metralhadora, para compradores internacionais, além de estar a negociar a
venda do seu modelo Blowfish A2 para os governos da Arábia Saudita e do Paquistão.
O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, falou sobre o
assunto numa Conferência da Comissão de Segurança Nacional sobre
Inteligência Artificial no último dia 4 de novembro.
“Enquanto conversamos aqui, o governo chinês já está a
exportar alguns dos seus drones aéreos militares mais avançados para o
Médio Oriente, enquanto se prepara para exportar VANTs (veículos aéreos
não tripulados) furtivos de próxima geração quando eles ficarem online.
Além disso, os fabricantes chineses de armas estão a vender drones
anunciados como capazes de total autonomia, incluindo a capacidade de realizar ataques letais direcionados”, disse.
Recentemente, o Defense Innovation Board, uma organização cujo
objetivo é trazer a inovação tecnológica e as melhores práticas do
Silicon Valley para as Forças Armadas dos EUA, apresentou uma lista de
princípios de Inteligência Artificial que as forças americanas deveriam
seguir. Nesta lista, ainda de acordo com o Defense One, o controlo humano era crucial.
Esper, que apoiou o documento, disse ainda que era “preocupante” que empresas e corporações multinacionais fornecessem “inadvertidamente ou tacitamente” tecnologia ou investigação por trás do “uso antiético de Inteligência Artificial da China”.
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