Algumas das maiores mentes do planeta, como o físico teórico Stephen Hawking ou o empresário e CEO da Teslas Elon Musk, já levaram preocupações quanto à Inteligência Artifical (IA), considerando que os avanços neste campo podem ameaçar os seres humanos e pôr mesmo em risco a Humanidade.
No entanto, noticia a emissora britânica BBC citando um novo livro sobre o tema, os humanos não devem temer uma revolta de robôs auto-conscientes contra os seus “mestres”, isto é, contra os próprios humanos.
O grande problema, sustenta a publicação, reside antes no facto de as máquinas se tornarem tão boas a alcançar os objetivos estabelecidos pelos humanos, sejam estas ordem certas ou erradas.
Na prática, o livro sustenta que os robôs poderão acabar a Humanidade por acidente. Não se tratará de uma revolta espontânea contra os “criadores”, mas antes de um erro.
Stuart Russell, professor da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é o autor do livro que se intitula “Compatibilidade Humana: Inteligência Artificial e o Problema de Controlo”, que versa sobre os mecanismos de aprendizagem das máquinas.
“O mote dos filmes de Hollywood é sempre de que a máquina espontaneamente se torna consciente. Depois, decide que odeia os seres humanos e quer matá-los a todos”, explicou.
Explica o autor que os robôs não terão sentimentos humanos e, por isso, o cenário acima citado é “errado”. “Não há realmente [nas máquinas) uma consciência má. Há sim é uma competência com a qual temos de nos preocupar, a competência para atingir um objetivo que nós especificamos de forma errada“.
A maquina executará a tarefa sem fazer qualquer julgamento moral sobre as suas ações, uma vez que não tem consciência, visando apenas atingir o objetivo final.
Segundo Russell, é aqui que está o problema que poderá vir a condenar a Humanidade.
O cientista deu um exemplo para clarificar a situação: o Homem tem um poderoso sistema de IA capaz de controlar o clima do planeta e quer usá-lo para diminuir os níveis de dióxido de carbono na atmosfera para os valores pré-industriais.
“O sistema descobre que a forma mais fácil de o fazer é ao livrar-se de todos os seres humanos, porque estes estão a produzir grandes quantidades de dióxido de carbono. Podemos pensar:
No entanto, noticia a emissora britânica BBC citando um novo livro sobre o tema, os humanos não devem temer uma revolta de robôs auto-conscientes contra os seus “mestres”, isto é, contra os próprios humanos.
O grande problema, sustenta a publicação, reside antes no facto de as máquinas se tornarem tão boas a alcançar os objetivos estabelecidos pelos humanos, sejam estas ordem certas ou erradas.
Na prática, o livro sustenta que os robôs poderão acabar a Humanidade por acidente. Não se tratará de uma revolta espontânea contra os “criadores”, mas antes de um erro.
Stuart Russell, professor da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é o autor do livro que se intitula “Compatibilidade Humana: Inteligência Artificial e o Problema de Controlo”, que versa sobre os mecanismos de aprendizagem das máquinas.
“O mote dos filmes de Hollywood é sempre de que a máquina espontaneamente se torna consciente. Depois, decide que odeia os seres humanos e quer matá-los a todos”, explicou.
Explica o autor que os robôs não terão sentimentos humanos e, por isso, o cenário acima citado é “errado”. “Não há realmente [nas máquinas) uma consciência má. Há sim é uma competência com a qual temos de nos preocupar, a competência para atingir um objetivo que nós especificamos de forma errada“.
A maquina executará a tarefa sem fazer qualquer julgamento moral sobre as suas ações, uma vez que não tem consciência, visando apenas atingir o objetivo final.
Segundo Russell, é aqui que está o problema que poderá vir a condenar a Humanidade.
O cientista deu um exemplo para clarificar a situação: o Homem tem um poderoso sistema de IA capaz de controlar o clima do planeta e quer usá-lo para diminuir os níveis de dióxido de carbono na atmosfera para os valores pré-industriais.
“O sistema descobre que a forma mais fácil de o fazer é ao livrar-se de todos os seres humanos, porque estes estão a produzir grandes quantidades de dióxido de carbono. Podemos pensar:
Fonte: https://zap.aeiou.pt/ia-artificial-podera-acabar-humanidade-nao-da-forma-pensamos-289216
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