A organização não-governamental precisou que, dos 350 mortos, pelo
menos 48 morreram em atentados suicidas por eles cometidos com cintos de
explosivos ou veículos armadilhados.
Os jihadistas recrutam os menores através de escritórios especiais que abriram nos territórios que controlam na Síria.
Depois de registados, as crianças e os adolescentes são submetidos a treino e em seguida enviados para o campo de batalha.
Segundo
o observatório, a última "campanha" de "cachorros do califado", como os
'jihadistas' chamam aos menores que recrutam, juntou-se às suas
fileiras este mês.
A mesma fonte precisou que se trata de um grupo
de 175 menores, alguns dos quais foram enviados para a frente de
batalha do norte da província de Al-Raqa, no nordeste do país, onde os
radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma coligação
armada curdo-árabe que recebe apoio dos Estados Unidos.
Outros
foram enviados para a província de Alepo (noroeste), onde o EI combate
as FSA perto do rio Eufrates e as forças do regime sírio e organizações
rebeldes no norte da região.
O grupo extremista também destacou
menores para zonas que controla no Iraque e, desta última "campanha de
cachorros", pelo menos três morreram no Iraque, tendo o EI comunicado às
respetivas famílias que perderam a vida combatendo "os ateus e
infiéis", segundo a ONG.
O observatório indicou que pôde verificar a morte de mais 12 menores em combates no norte de Al-Raqa e Alepo.
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