Alerta é feito por especialista da ONU, que calcula que país tem 15 áreas sitiadas; Hilal Elver afirma que pausa nas hostilidades é essencial para permitir que comboios humanitários alcancem população.
A especialista da ONU em direitos humanos Hilal Elver alerta que 400 mil pessoas estão vivendo em 15 áreas cercadas na Síria. Nesta terça-feira, ela divulgou uma nota onde afirma que os civis vivem em "circunstâncias desesperadoras e precisam de assistência urgente".
A relatora pede "uma pausa imediata e incondicional nas hostilidades", permitindo que ajuda humanitária e alimentos cheguem a todos na Síria. Elver lembrou que "o conflito brutal continua no país" e agora a fome é mais um peso na vida dos que já enfrentam constante medo da morte.
Crime de Guerra
Segundo ela, os lados em confronto continuam a restringir o acesso a itens essenciais à população. Hilal Elver é relatora da ONU para o direito à alimentação.
A especialista destaca que deixar os civis passarem fome durante um conflito é um crime de guerra e pode até ser considerado crime contra humanidade, caso seja provado que a proibição do acesso aos alimentos seja uma ação proposital para causar sofrimento aos civis.
Hilal Elver explica que muitas famílias sírias estão sitiadas e a comida está escassa e cara. Assim, a "fome é uma grave ameaça que afeta mais de 4 milhões de sírios" vivendo em áreas onde o acesso é difícil. Com o inverno, a situação só tende a piorar.
Desnutrição
A relatora nota que sem receber comida, as comunidades que vivem sob cerco passam por enorme sofrimento. Segundo relatos, na cidade de Madaya, 23 pessoas já morreram de fome, incluindo crianças. Outras sofrem de desnutrição aguda.
Elver teme que o risco de passar fome é real para 42 mil habitantes de Madaya. Ela pede a todos os lados em conflito na Síria para garantirem que civis e prisioneiros de guerra tenham acesso à comida e à água e autorizem a entrada de mais comboios humanitários.
Agências da ONU com o Crescente Vermelho Árabe e a Cruz Vermelha conseguiram entregar ajuda na manhã desta terça-feira nas cidades de Foua, Kafraya, Zabadani e Madaya. As organizações levaram combustível, comida e medicamentos.
A especialista da ONU em direitos humanos Hilal Elver alerta que 400 mil pessoas estão vivendo em 15 áreas cercadas na Síria. Nesta terça-feira, ela divulgou uma nota onde afirma que os civis vivem em "circunstâncias desesperadoras e precisam de assistência urgente".
A relatora pede "uma pausa imediata e incondicional nas hostilidades", permitindo que ajuda humanitária e alimentos cheguem a todos na Síria. Elver lembrou que "o conflito brutal continua no país" e agora a fome é mais um peso na vida dos que já enfrentam constante medo da morte.
Crime de Guerra
Segundo ela, os lados em confronto continuam a restringir o acesso a itens essenciais à população. Hilal Elver é relatora da ONU para o direito à alimentação.
A especialista destaca que deixar os civis passarem fome durante um conflito é um crime de guerra e pode até ser considerado crime contra humanidade, caso seja provado que a proibição do acesso aos alimentos seja uma ação proposital para causar sofrimento aos civis.
Hilal Elver explica que muitas famílias sírias estão sitiadas e a comida está escassa e cara. Assim, a "fome é uma grave ameaça que afeta mais de 4 milhões de sírios" vivendo em áreas onde o acesso é difícil. Com o inverno, a situação só tende a piorar.
Desnutrição
A relatora nota que sem receber comida, as comunidades que vivem sob cerco passam por enorme sofrimento. Segundo relatos, na cidade de Madaya, 23 pessoas já morreram de fome, incluindo crianças. Outras sofrem de desnutrição aguda.
Elver teme que o risco de passar fome é real para 42 mil habitantes de Madaya. Ela pede a todos os lados em conflito na Síria para garantirem que civis e prisioneiros de guerra tenham acesso à comida e à água e autorizem a entrada de mais comboios humanitários.
Agências da ONU com o Crescente Vermelho Árabe e a Cruz Vermelha conseguiram entregar ajuda na manhã desta terça-feira nas cidades de Foua, Kafraya, Zabadani e Madaya. As organizações levaram combustível, comida e medicamentos.
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