A China pode implantar armas nucleares em Cuba, escreveram ironicamente as mídias chinesas na semana passada.
Entretanto, várias mídias de Taiwan e dos Estados Unidos reagiram a estas publicações muito a sério. Haverá razão para isso? A probabilidade de a China vir a dar este passo é fantasticamente pequena, tendo em conta as características da atual política externa chinesa. O especialista do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias Vassily Kashin comentou para a Sputnik o possível desenvolvimento da situação.
Na opinião dele, uma nova crise dos mísseis de Cuba é possível daqui a 10-15 anos, altura que as contradições entre a China e os EUA se agravarão fortemente e a dissuasão nuclear entre os dois países será o tema central da política mundial, como foi durante a Guerra Fria.
Os Estados Unidos já falam sobre a colocação de armas e tropas adicionais nos países da Ásia Oriental. Mas o que acontecerá se a China decidir responder de forma simétrica?
Segundo Kashin, agora tal resposta não faz sentido. O arsenal nuclear da China é bastante pequeno (cerca de 250 ogivas), mas ele irá aumentar.
Esta probabilidade é corroborada por tais fatos como a aparição na China dos primeiros mísseis intercontinentais com ogivas múltiplas, o comissionamento de novos submarinos com mísseis nucleares e continuação do desenvolvimento de novos tipos de mísseis balísticos. A China também tem uma produção poderosa de mísseis balísticos de médio alcance de duas famílias (DF-21 и DF-26). Além disso, o país não tem a obrigação de limitar a produção e implantação destes sistemas de armas.
Será que os Estados Unidos responderão às ações da China, tal como durante a crise dos mísseis cubanos em 1962? De acordo com o especialista, a situação política e os objetivos de ambos os lados eram bastante diferentes das condições atuais. Os Estados Unidos removeram como parte de um acordo secreto assinado durante a resolução da crise, mais de 100 mísseis balísticos Júpiter da Turquia e Itália em troca da retirada dos mísseis soviéticos de Cuba. Estes mísseis representaram uma ameaça real para Moscou.
Depois isso a questão sobre invasão americana na Cuba não surgiu. Assim, Moscou retirou-se da Cuba em troca de concessões recíprocas dos EUA.
Poderíamos ver uma repetição desta história no futuro, mas com a participação dos EUA e da China? Sob certas circunstâncias isso é bastante possível, opina Kashin.
Entretanto, várias mídias de Taiwan e dos Estados Unidos reagiram a estas publicações muito a sério. Haverá razão para isso? A probabilidade de a China vir a dar este passo é fantasticamente pequena, tendo em conta as características da atual política externa chinesa. O especialista do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias Vassily Kashin comentou para a Sputnik o possível desenvolvimento da situação.
Na opinião dele, uma nova crise dos mísseis de Cuba é possível daqui a 10-15 anos, altura que as contradições entre a China e os EUA se agravarão fortemente e a dissuasão nuclear entre os dois países será o tema central da política mundial, como foi durante a Guerra Fria.
Os Estados Unidos já falam sobre a colocação de armas e tropas adicionais nos países da Ásia Oriental. Mas o que acontecerá se a China decidir responder de forma simétrica?
Segundo Kashin, agora tal resposta não faz sentido. O arsenal nuclear da China é bastante pequeno (cerca de 250 ogivas), mas ele irá aumentar.
Esta probabilidade é corroborada por tais fatos como a aparição na China dos primeiros mísseis intercontinentais com ogivas múltiplas, o comissionamento de novos submarinos com mísseis nucleares e continuação do desenvolvimento de novos tipos de mísseis balísticos. A China também tem uma produção poderosa de mísseis balísticos de médio alcance de duas famílias (DF-21 и DF-26). Além disso, o país não tem a obrigação de limitar a produção e implantação destes sistemas de armas.
Será que os Estados Unidos responderão às ações da China, tal como durante a crise dos mísseis cubanos em 1962? De acordo com o especialista, a situação política e os objetivos de ambos os lados eram bastante diferentes das condições atuais. Os Estados Unidos removeram como parte de um acordo secreto assinado durante a resolução da crise, mais de 100 mísseis balísticos Júpiter da Turquia e Itália em troca da retirada dos mísseis soviéticos de Cuba. Estes mísseis representaram uma ameaça real para Moscou.
Depois isso a questão sobre invasão americana na Cuba não surgiu. Assim, Moscou retirou-se da Cuba em troca de concessões recíprocas dos EUA.
Poderíamos ver uma repetição desta história no futuro, mas com a participação dos EUA e da China? Sob certas circunstâncias isso é bastante possível, opina Kashin.
Fonte: http://www.ultimosacontecimentos.com.br/guerras/armas-nucleares-da-china-em-cuba-rumores-podem-ser-realidade.html
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