quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

A queda da Aurora Dourada. Como a Grécia lidou com a onda de extrema-direita !

Quando uma onda da extrema-direita atingiu a Grécia em 2012, poucos previram que a Aurora Dourada, um dos grupos envolvidos, cresceria e tornar-se-ia o terceiro maior partido no parlamento grego.

Este foi o início de um longo período de turbulência na política grega que viu um violento movimento de rua tornar-se uma força política viável. Porém, segundo o The Conversation, o “conto de fadas” neofascista terminou no que foi considerado o maior julgamento nazi desde Nuremberg.

A Aurora Dourada foi declarada uma organização criminosa e os seus líderes presos devido ao seu envolvimento em atividades ilegais – incluindo assassinatos, ataques a migrantes, posse ilegal de armas e extorsão.

A liderança também foi considerada culpada de ordenar o assassinato do rapper de esquerda Pavlos Fyssas. Antes disso, outra tentativa de assassinato do pescador egípcio Abuzid Embarak em 2012 mostrou que o partido estava deliberadamente a tentar incitar a violência.

O julgamento durou mais de cinco anos devido a inúmeros atrasos e contratempos. Entretanto, o partido estava livre para apresentar candidatos nas eleições gerais e locais sem restrições.

No total, 37 membros foram condenados – incluindo o líder Nikolaos Michaloliakos. Ioannis Lagos, o único membro remanescente do Aurora Dourada no Parlamento Europeu, provavelmente terá a sua imunidade parlamentar revogada a qualquer momento.

O que era a Aurora Dourada?

A Aurora Dourada tornou-se popular logo após anunciar a sua primeira campanha eleitoral. A crescente instabilidade política na Grécia significou a realização de três eleições gerais entre 2009 e 2012. Todos os principais partidos estavam a perder a aprovação pública para lidar com a crise fiscal.

Além disso, o único partido ativo de extrema direita no parlamento naquela época concordou em participar num governo de coligação provisório organizado por Lucas Papademos para tirar o país da crise. Esse movimento foi visto como uma traição.

O cenário de extrema direita da Grécia parecia fraco, permitindo que a Aurora Dourada entrasse em cena e preenchesse essa lacuna sem enfrentar a concorrência. O seu monopólio permitiu-lhe agir da forma mais agressiva politicamente. Abraçava a pureza nacional, o anticomunismo e prometia deportações em massa de migrantes.

Os apelos por políticas de migração mais agressivas tornaram-se centrais nas suas campanhas eleitorais. Recentes resultados académicos mostraram que a exposição à crise de refugiados na Grécia rural aumentou o apoio à Aurora Dourada.

O partido obteve 9,4% dos votos nas eleições para o Parlamento Europeu de 2014, enquanto em setembro de 2015 atingiu o pico nacional com 7%.

Durante os primeiros anos da crise económica grega, parecia que o público estava a tentar punir o sistema político através  das urnas. É amplamente aceite que foi isso que aconteceu em 2017, quando começou a queda da Aurora Dourada.

A Grécia rejeitou o populismo e abandonou a política marginal, permitindo que os principais partidos se tornassem populares novamente.

Na eleição geral de 2019, a Aurora Dourada perdeu todas as suas cadeiras parlamentares e teve de fechar a maioria das suas filiais para sobreviver financeiramente.

No entanto, o partido lança uma longa sombra e continua a moldar a política grega. A Nova Democracia, mais tradicional, por exemplo, abriu as suas portas a vários políticos de extrema-direita, que realizaram campanhas bem-sucedidas nas últimas eleições. Alguns deles tinham anteriormente expressado fortes pontos de vista xenófobos e antissemitas.

Enquanto isso, o partido ultranacionalista de Kyriakos Velopoulos, Greek Solution, ganhou 10 cadeiras no parlamento grego após um longo período de campanha contra os migrantes.

O porta-voz da Aurora Dourada, Ilias Kasidiaris, formou um novo movimento chamado Gregos pela Pátria – embora também esteja agora na prisão.

https://zap.aeiou.pt/aurora-dourada-grecia-extrema-direita-362381

 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

No Japão, houve mais suicídios num mês do que mortes por covid-19 no ano todo !

No mês de outubro, o número de suicídios no Japão foi superior ao número de mortes por covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com os dados do governo, foram registados 2153 suicídios no mês passado, sendo que o número de mortes por causa do novo coronavírus chegou aos 2087 na última sexta-feira.


Segundo dados oficiais do Governo japonês, em outubro o número de suicídios foi o número mensal mais elevado em mais de cinco anos, sendo que o maior aumento está a ser registado entre as mulheres.

Em outubro de 2019, foram registados 466 casos de suicídio entre as mulheres, mas este ano esse número subiu drasticamente para 851. Um aumento de quase 83%, face ao aumento de 22% registado entre os homens – de 1073 para 1302.

Uma situação que pode explicar este cenário, é o facto das mulheres terem sido particularmente atingidas pela perda de rendimentos por causa da pandemia – as indústrias mais atingidas foram as do turismo e da restauração, que tipicamente empregam mais mulheres. Para além disso houve uma enorme pressão para que ficassem com os filhos em casa, depois do fecho das escolas.

Os dados indicam que o maior aumento é entre jovens com menos de 29 anos. O suicídio é a principal causa de morte no Japão para as pessoas com idades entre os 15 e os 34 anos.

O Japão é um dos poucos países que publica mensalmente os dados sobre suicídio, sendo que estes podem ajudar outros países a perceber o impacto que as medidas de resposta à pandemia de covid-19 podem ter a nível da saúde mental.

Michiko Ueda, a professora da Universidade de Waseda em Tóquio e especialista no tema, disse à CNN que “o impacto da covid-19 no Japão é muito pequeno comparado com outros países, mas ainda assim vemos este grande aumento no número de suicídios”, acrescentando que “isso sugere que outros países podem ver um aumento semelhante ou até maior no futuro”, alertou.

Outro país que também divulga números regularmente é a Coreia do Sul, sendo que aqui a taxa de suicídios é ainda superior à do Japão.

Na capital Seul, os suicídios aumentaram 4,8% nos primeiros seis meses do ano, impulsionado pelos casos entre as mulheres mais jovens.

https://zap.aeiou.pt/japao-suicidios-mortes-covid-362949

Pai dos programas nucleares e de mísseis do Irão assassinado perto de Teerão


 

O solitário Dr. Mohsen Fakriazadeh, suposto pai das armas nucleares e programas de mísseis do Irã, foi assassinado perto de Teerã na sexta-feira, 27 de novembro. Ele foi atacado por assassinos desconhecidos em Damavand, província de Teerã, durante um conflito armado com seus guarda-costas. Isso foi confirmado pela Guarda Revolucionária do Irã, da qual o cientista também era general de brigada. 

Shariar Heydari, presidente do Dep da Comissão Parlamentar de Segurança Nacional do Irã, disse a repórteres que o cientista iraniano foi martirizado quando "um carro explodiu na frente de seu veículo seguido por tiros de terroristas" matando o cientista e um de seus guarda-costas

Depois que o Centro de Pesquisa de Física do Irã (PHRC) foi exposto como uma organização militar, o centro mudou seu nome para Instituto de Física Aplicada com o codinome AMAD. Fakhriazadeh assumiu a chefia de pesquisa e deu continuidade ao programa secreto de armas nucleares depois que o Irã assinou seu acordo nuclear de 2015 com seis nações mundiais. Isso também foi revelado na apresentação de Netanyahu.
O físico que operou nas sombras foi nomeado pela primeira vez com destaque pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu em abril de 2018, durante sua revelação na televisão de que o Mossad havia removido o vasto arquivo nuclear do Irã de um depósito secreto em Teerã. Ele apresentou uma fotografia, dizendo “Lembre-se desse nome, Fakhrizadeh”.
O DEBKAfile acrescenta: Nenhuma das partes assumiu a responsabilidade pela remoção da pedra angular da campanha do Irã por uma bomba nuclear, e este assassinato pode nunca ser oficialmente reconhecido, mais do que seus precedentes.
Em um esforço para proteger este diretor-chave do desenvolvimento de armas nucleares contra assassinato, as fotografias do cientista nuclear eram raras e ele estava cercado por um escudo protetor de segurança. as autoridades iranianas também negaram vários pedidos da Agência de Energia Atômica para entrevistá-lo. Ele é o último de uma sucessão de cientistas nucleares iranianos que foram assassinados ao longo dos anos.
Outra questão é se e como o Irã reagirá a este golpe corporal contra suas aspirações nucleares, que podem ser comparadas em gravidade à morte do mestre estrategista militar da República Islâmica, Qassem Soleimani em janeiro de 2019 por um drone americano.
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu que o Irã nunca terá permissão para adquirir uma arma nuclear, como fez Israel. O momento da operação entre presidentes americanos é, no entanto, altamente sugestivo. Acredita-se que Joe Biden esteja planejando restaurar os EUA ao acordo nuclear após a retirada de Trump e possivelmente tratar a República Islâmica com maior leniência. 

https://www.debka.com

 

NASA avisa que um Asteroide Gigantesco está a aproximar-se "PERIGOSAMENTE DA TERRA" !!!

Que credibilidade a NASA tem quando se trata de asteroides? Nenhuma. E não o dizemos pelo contrário ficou demonstrado este ano que a agência espacial dos EUA é incapaz de detectar a aproximação de asteroides perigosos. Por exemplo em 16 de agosto uma rocha espacial chamada 2020 QG passou por nosso planeta a 12,3 quilômetros por segundo e apenas 2.950 quilômetros acima do sul do Oceano Índico. Tornou-se o sobrevoo mais próximo conhecido de um asteroide que não conseguiu impactar o planeta. Embora o pior de tudo Paul Chodas diretor do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) da NASA reconheceu que não detectou o asteroide até que ele passou pela Terra. A desculpa era que seu tamanho era relativamente pequeno tornando impossível detectá-lo com antecedência.

Mas este não é um incidente isolado já que outra rocha espacial estabeleceu um recorde na sexta-feira 13 de novembro passando pouco menos de 250 milhas acima do Pacífico Sul. O asteroide denominado 2020 VT4 foi detectado pelo telescópio ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) no Observatório Mauna Loa no Havaí nas primeiras horas da manhã de sábado 14 de novembro apenas 15 horas após sua abordagem. Ele estabeleceu um recorde para a passagem de asteroide não meteórico mais próxima documentada para a Terra, ultrapassando assim o asteroide QG de agosto de 2020. E novamente a explicação era que a rocha espacial tinha entre 5 e 10 metros de largura mais ou menos do tamanho de uma pequena casa. O que está claro é que a NASA tem credibilidade zero quando se trata de asteroides.

2000 WO107

Poucos dias antes de dezembro a Terra testemunhará a passagem de um grande asteroide. O Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) da NASA relatou a aproximação de um asteroide colossal à Terra. Como vimos asteroides que se aproximam da Terra são comuns mas o que torna o asteroide próximo à Terra ou NEA uma ameaça é seu tamanho.

A NEA, identificada como 153201 (2000 WO107) terá sua abordagem mais próxima em 29 de novembro. O diâmetro desta grande rocha espacial é de cerca de 820 metros. Em comparação é cerca de duas vezes mais alto que o Empire State Building em Nova York. 

Previsto para fazer a sua aproximação às 6h08 CET no próximo domingo a besta espacial irá aproximar-se a uma velocidade de 25,7 km / s) de acordo com  a Tabela de Dados do CNEOS.

Se um asteroide desse tamanho acabasse entrando na atmosfera da Terra e causando um impacto os resultados seriam sem dúvida catastróficos. Conforme detalhado pelo Museu de Paleontologia da Universidade da Califórnia se uma rocha espacial desse tamanho colidir com a Terra ela lançará uma grande quantidade de poeira na atmosfera. Se colidir com a água aumentaria o vapor d'água na atmosfera. Isso resultaria no aumento das chuvas que por sua vez produziria deslizamentos de terra. No nível regional haveria terremotos, furacões e tsunamis devido ao aumento da energia cinética. Haveria um impacto global.

Mas, novamente, as agências espaciais não querem ser pessimistas ou não têm interesse em alertar a população, desde 2000 o WO107 não foi incluído na  lista de riscos da  Agência Espacial Europeia (ESA). Embora seja assustador em tamanho o mais próximo que pode chegar da Terra é de aproximadamente 4.300.000 quilômetros da superfície do planeta.

153201 (2000 WO107) pertence ao grupo dos Atons. É um grupo de asteroides próximos da Terra cujas órbitas se cruzam com o lado interno do nosso planeta. O primeiro asteroide desse grupo foi descoberto em janeiro de 1976 e recebeu o nome de Aton, o antigo deus egípcio do disco solar. Este corpo celeste foi descoberto em 29 de novembro de 2000 por astrônomos do Laboratório Lincoln para a Busca de Asteroides Perto da Terra (EUA). Pertence ao potencialmente perigoso.

Estamos falando de corpos celestes, cuja órbita nos permite nos aproximar da Terra a uma distância potencialmente perigosa e as dimensões são grandes o suficiente para que uma colisão cause danos significativos ao nosso planeta. O asteroide contém níquel, ferro e cobalto. De acordo com o banco de dados Asterank (contendo informações sobre 600.000 asteroides) o valor dos minerais para 2000 WO107 é estimado em 17,4 bilhões de dólares. Agora teremos que esperar para descobrir se esta enorme rocha espacial decide cair diretamente em nosso "quintal".


 

http://ufosonline.blogspot.com/search?updated-max=2020-11-26T11:03:00-03:00&max-results=32

 

 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Assombrosas "PROFECIAS" de Nostradamus e outros Médiuns para 2021!

 1º de janeiro de 2020 foi o início de uma nova década que muitos viram com otimismo e como uma oportunidade para suas vidas. Mas agora podemos dizer que 2020 foi um ano para esquecer como se nunca tivesse existido depois de uma série de catástrofes que assolaram o mundo inteiro e tudo sob a nuvem negra da pandemia do coronavírus.
Testemunhamos como a Austrália enfrentou uma das temporadas de incêndios florestais mais devastadores de toda a sua história. A pandemia de coronavírus desencadeou uma recessão global devido à estagnação econômica global. Os assassinatos de George Floyd, Ahmaud Arbery e Breonna Taylor nas mãos da polícia americana provocaram uma onda de manifestações e tumultos em todo o mundo para exigir o fim da brutalidade policial e da injustiça racial. 

O vespão gigante asiático foi visto pela primeira vez nos Estados Unidos quando invadiram o estado de Washington. Houve uma grande explosão em um porto de Beirute, causada em 4 de agosto pela detonação acidental de 2.750 toneladas de nitrato de amônio matando pelo menos 190 pessoas e ferindo milhares.

Como a Austrália os Estados Unidos viram incêndios florestais violentos devastarem grande parte do estado da Califórnia e de Washington destruindo milhões de hectares e forçando centenas de milhares de pessoas a evacuarem desde meados de agosto. E outra surpresa deste ano é que Joe Biden se tornou o 46º presidente dos Estados Unidos em 7 de novembro derrotando Donald Trump sendo esta uma das eleições mais polêmicas dos últimos tempos. 

E não esquecemos que a Argentina entrou em choque nesta quarta-feira, depois que foi oficialmente divulgado que a lenda do futebol mundial Diego Armando Maradona ele morreu de ataque cardíaco aos 60 anos. Esses são apenas alguns dos eventos que abalaram nosso mundo em 2020 embora existam muitos mais eventos que exigiriam páginas inteiras. Agora, a pergunta que muitos estão fazendo é: O que acontecerá em 2021? Será algum tipo de renascimento? Ou estaremos muito pior? Abaixo revelamos todas essas dúvidas.

Nostradamus

Vamos começar as profecias para 2021 com um personagem que dispensa apresentações, seu nome é Michel de Nôtre-Dame mais conhecido como Nostradamus. O médico e astrólogo francês ficou famoso por suas profecias em que antecipava o futuro da humanidade até o fim do mundo. Nostradamus anuncia em 1559 a morte de Henrique II que morre porque uma lança perfurou seu olho enquanto liderava um torneio contra Gabriel de Mongomery. Ele também previu o ataque às Torres Gêmeas e a pandemia do coronavírus. E para 2021 ele previu um futuro sombrio com uma série de desastres, inundações, guerras que devastariam nosso Mundo.
Nostradamus anunciou um grande conflito uma Terceira Guerra Mundial que causará muitas perdas e danos embora "a paz surgisse das cinzas da destruição", mas poucos a apreciarão. Este conflito enfrentará duas grandes potências em 2021 e durará até 2025. O profeta francês previu a elevação do nível do mar para o próximo ano fazendo com que várias cidades desaparecessem da face da Terra. As muitas mudanças climáticas irão aumentar o número de furacões de categoria 1 principalmente nos Estados Unidos. Alguns países da Europa serão devastados pelas grandes inundações. Esses desastres naturais também podem ser a fonte de muitos conflitos de guerra em 2021. A Terceira Guerra Mundial anunciada por Nostradamus terá sua base no aumento do extremismo religioso em muitas partes do mundo . O grande número de ataques terroristas perpetrados no Ocidente irá provocar agitação e conflitos internacionais.

Nostradamus escreveu que "o rei cobrirá as florestas o céu se abrirá e os campos queimarão de calor" . Uma previsão que pode anunciar a destruição da floresta amazônica e a expansão da camada de ozônio  expondo ainda mais a Terra à luz solar devido às mudanças climáticas. De acordo com suas previsões em 2021 veremos um boom de inovações médicas aumentando assim a expectativa de vida e permitindo que os humanos vivam mais de 100 anos. E novamente a sombra do coronavírus retorna. Haverá novas doenças e epidemias em 2021 que levarão a uma das piores fomes da história e não só nos países subdesenvolvidos mas também naqueles considerados avançados.

Nicolas Aujula

Além das profecias de Nostradamus Nicolas Aujula um terapeuta inglês de regressão a vidas passadas hipnoterapeuta e astrólogo psíquico que previu a pandemia do coronavírus quase dois anos antes e a derrota de Trump, revelou o que nos espera em 2021 Ele garante que a pandemia continuará no próximo ano. Mas também prevê que haverá um aumento de protestos e distúrbios civis em todo o mundo. Como consequência de tais incidentes haverá um movimento massivo de milhares de pessoas que serão deslocadas em massa para outros países. E é aqui que começa o pior.

"Tive algumas visões horríveis uma de um líder mundial sendo assassinado " disse Aujula ao jornal British Daily Mirror . “Não consegui ver quem era mas senti que isso enviou ondas de choque ao redor do Mundo. Obviamente, espero que isso não se concretize. Eu também tive a visão de uma cúpula mundial atormentada por um escândalo sexual e um aumento na política de extrema direita especialmente no sul da Europa, Oriente Médio e África, e uma erupção vulcânica que desencadeará grandes mudanças climáticas. E as palavras 'gripe suína' me ocorreram e vi imagens de pânico em massa. Não acho que seja outro vírus mas imagino que a reação será alarmista, dado o que aconteceu este ano. ”

E se isso não bastasse, o médium inglês previu que em 2021 muitas cidades serão queimadas além de haver um número incomum de cataclismos ao redor do mundo.

Krzysztof Jackowski

Por sua vez o famoso vidente polonês Krzysztof Jackowski segue as linhas de Aujula: 2021 vai ser muito ruim em todo o Mundo. Ele vê a União Europeia agindo antidemocrática uma economia em deterioração que se parecerá com "um estranho comunismo econômico" e uma divisão política como resultado dos impostos. Além do mais ele nem faz previsões de celebridades para o próximo ano.

Abhigya Anand

Também não podemos esquecer Abhigya Anand  que se tornou popular na internet por prever com precisão a pandemia de COVID-19. Segundo o índio de 14 anos 2021 trará guerras, pragas, surtos de epidemias e colapso econômico. Além disso ele acrescentou que nenhuma das vacinas que estão sendo fabricadas será eficaz contra o COVID-19. Anand disse que antes de fevereiro de 2021 desastres causados ​​pelo encontro de vários planetas vão se revelar lentamente. Até novembro de 2021, Júpiter deixará Saturno, deixará Capricórnio antes de entrar em Aquário então o mundo entrará em um novo ponto de partida e os desastres causados ​​por esses eventos celestiais desaparecerão gradualmente.

Como podemos ver todos os médiuns concordam que estamos entrando em um ano realmente tumultuado talvez muito pior do que 2020. Já há muitos que falam da "Grande Reinicialização" , na qual primeiro é destruído e depois devolvido construir. Não sabemos se a pandemia de coronavírus está realmente diretamente relacionada a essa polêmica teoria mas o que sabemos é que 2020 ultrapassou o limite das coincidências. Vamos torcer para que todos esses videntes estejam errados e que 2021 seja o ano da transformação espiritual embora duvidemos disso.
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

Apocalipse Maia - Em 21 de dezembro haverá uma 'Grande Conjunção' de Planetas !

Durante anos especulou-se que no dia 21 de dezembro de 2012 o Mundo como o conhecemos acabaria. Alguns previram que seríamos dizimados por um desastre natural como uma onda gigante, um terremoto em toda a Terra ou uma grande erupção vulcânica. Outros acreditavam que naquele dia de dezembro a Terra colidiria com um planeta misterioso ( Planeta X ) causando mudanças nos polos magnéticos, reversões gravitacionais ou um buraco negro tão grande que nosso sistema solar simplesmente desapareceria. Além disso os crentes disseram que essas notícias não eram realmente notícias em vez disso eles argumentaram que nós sabíamos sobre o apocalipse vindouro desde que os antigos Maias o previram e registraram em seu calendário de contagem longa há mais de 2.200 anos.

Claro nada aconteceu. Acabamos de testemunhar como as pessoas se preparam para o fim dos tempos comprando bunkers ou armazenando comida em suas casas. A principal mídia transmitiu noticiários especiais cobrindo o que seria o primeiro Apocalipse ao vivo. Mas no dia seguinte nosso Mundo continuou como de costume deixando para trás 21 de dezembro de 2012. No entanto alguns especialistas incluindo cientistas advertiram que a verdadeira data do calendário maia foi mal interpretada e que a data fatídica foi 21 de dezembro de 2020. Embora esses pesquisadores tenham sido criticados e ridicularizados pela opinião pública talvez eles tenham razão.

Fenômeno Cósmico Raro

Durante o verão do hemisfério norte de 2020 Júpiter e Saturno foram visíveis em nossos céus noturnos. A Terra se aproximou desses dois planetas gigantes gasosos em julho algo que os astrônomos chamam de oposição planetária. Agora os 2 planetas parecem estar em um curso de colisão lenta entre si na constelação de Sagitário. Mas é em dezembro que este alinhamento muito próximo de Júpiter e Saturno atinge seu ponto culminante .

A "grande conjunção" de Júpiter e Saturno ocorrerá em 21 de dezembro de 2020, precisamente no solstício de inverno no hemisfério norte. Nesse momento os dois planetas estarão na constelação de Capricórnio baixos em direção ao horizonte sudoeste e separados por meros 0,1 °. Esta será a conjunção Júpiter / Saturno mais próxima desde 1623 DC Júpiter terá uma magnitude de -2,0 e Saturno será significativamente mais escuro com uma magnitude de +0,6. Nas noites de 16 e 17 de dezembro de 2020 a lua crescente de Long Night se unirá a Júpiter e Saturno proporcionando uma visão incrível no crepúsculo sudoeste.
Como explicam os astrônomos, uma "Grande Conjunção" é uma conjunção dos planetas Júpiter e Saturno. Grandes conjunções ocorrem regularmente, aproximadamente a cada 20 anos devido ao efeito combinado do período orbital de aproximadamente 12 anos de Júpiter e do período orbital de aproximadamente 30 anos de Saturno. À medida que viaja ao redor do Sol Júpiter captura e passa por Saturno em uma órbita mais lenta em um padrão regular de 20 anos. Júpiter e Saturno foram alinhados pela última vez em uma grande conjunção em maio de 2000. Após esta conjunção em 21 de dezembro de 2020 os dois planetas parecerão trocar de posição quando Júpiter ultrapassa Saturno. Júpiter irá progredir para o leste e mais longe de Saturno durante a década de 1920. Depois disso os dois planetas se moverão mais próximos um do outro durante a década de 2030 e chegarão novamente à conjunção em novembro de 2040. Depois disso as conjunções Júpiter-Saturno ocorrerão em abril de 2060, março de 2080 e setembro de 2100.

Apocalipse Maia 2020

Como já publicamos o cientista Paolo Tagaloguin causou grande rebuliço nas redes sociais com sua explicação sobre a verdadeira data do Apocalipse Maia. Atualmente o calendário gregoriano é usado oficialmente na maior parte do Mundo. Foi introduzido pelo Papa Gregório XIII nos países católicos em 4 de outubro de 1582 para substituir o calendário juliano. A diferença entre os calendários era de 11 dias após a eliminação dos quais acabou refletindo com mais precisão o tempo que a Terra leva para girar em torno do sol.

No entanto essa mudança não foi aceita em muitos países europeus em particular no Reino Unido onde em Londres houve um tumulto para que os “11 dias roubados” lhes fossem devolvidos. Mas um era assim e esses dias foram perdidos para sempre eles ainda continuaram a “roubar” 11 dias por ano.

“O número de dias perdidos em um ano devido à mudança no calendário gregoriano é de 11 dias”, explica o cientista Paolo Tagaloguin em um tweet, agora excluído. “Por 268 anos usando o calendário gregoriano (1752–2020) multiplicado por 11 dias = 2948 dias. 2948 dias / 365 dias (por ano) = oito anos. "

Além disso Tagaloguin não é o único a assegurar que foram tirados 8 anos das nossas vidas. Muitos especialistas afirmam que, quando o mundo mudou para o calendário gregoriano em 1700 perdemos cerca de oito anos na tradução. Então, tecnicamente estaríamos em 2012.

O que Acontecerá em 21 de Dezembro de 2020?

Neste ponto muitos acreditam que a Terra está enfrentando uma série de cataclismos. Uma das teorias que estão ganhando força nas redes sociais é a possibilidade de um asteroide atingir a Terra. E a verdade é que se acontecer também não nos surpreenderá principalmente pelo que aconteceu na sexta-feira, 13 de novembro quando uma rocha espacial passou tão perto da Terra que quase chegava à nossa atmosfera: alcançava cerca de 400 quilômetros do Superfície da Terra. Isso é mais baixo do que a maioria dos satélites mesmo aqueles em órbita baixa da Terra.

O problema foi que ninguém conseguiu ver a aproximação do asteroide  ele foi detectado no sábado 14 de novembro pela manhã 15 horas após sua aproximação ao nosso planeta pelo Sistema de Último Alerta de Impacto Terrestre de Asteroide (ATLAS para seu acrônimo) no Observatório Mauna Loa no Havaí. Embora outras possibilidades sobre a catástrofe iminente sejam uma invasão alienígena . Neste 2020 tudo é possível. Teremos que esperar até 21 de dezembro.
 
http://ufosonline.blogspot.com/search?updated-max=2020-11-26T11:03:00-03:00&max-results=32

 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Mais um desastre no Mediterrâneo - 74 corpos de migrantes encontrados numa praia da Líbia !

De acordo com a agência de migração da ONU, mais de 70 pessoas foram encontradas na praia de al-Khums, no oeste da Líbia, depois de mais um naufrágio devastador no Mediterrâneo.

O barco transportava mais de 120 pessoas, incluindo mulheres e crianças. 47 sobreviventes foram trazidos à costa pelas autoridades, mas pelo menos 74 pessoas morreram no naufrágio.

Esta é a última de uma série de tragédias que envolveram pelo menos três naufrágios no espaço de dois dias, e que causaram cerca de 90 óbitos, incluindo uma criança de seis meses que morreu na quarta-feira, diz o The Guardian.

‘‘Apesar do enorme esforço de nossa equipa médica, um bebé de seis meses acaba de morrer. Solicitamos evacuação urgente para outras pessoas em estado grave, mas ele não sobreviveu. Que dor e que tristeza!” escreveu a organização não governamental espanhola Open Arms no Twitter.

O barco saiu de Sabratha, na Líbia, mas começou a esvaziar depois de algumas horas no mar. Depois de um avião de patrulha da agência europeia Frontex dar o alerta, o navio da organização interveio prontamente.

“Quando as nossas equipas de resgate chegaram viram um cenário dramático”, revelou Riccardo Gatti, presidente da Open Arms Itália.

“Fizemos todos os possível para resgatar os que estavam a bordo”, disse a equipe médica da ONG Italian Emergency, que opera a bordo do Open Arms. “Tudo isso aconteceu a poucos quilômetros de uma Europa indiferente. Em vez de preparar um sistema estruturado de busca e resgate, continuam a enterrar a cabeça na areia, fingindo não ver o cemitério em que o mar Mediterrâneo se tornou”, refere a organização.

‘‘A mudança é necessária agora, mais do que nunca, para garantir um resgate eficaz no mar e evitar novas tragédias ’’, disse Flavio Di Giacomo, porta-voz da Organização Internacional de Migração (OIM). Só em 2020, “mais de 10.300 migrantes foram intercetados no mar e enviados de volta para a Líbia”, recordou Di Giacomo.

Segundo os dados da OIM, desde o início de outubro, pelo menos 30 migrantes morreram no mar enquanto tentavam chegar a Itália. Desde o início de 2020, cerca de 575 pessoas morreram no Mediterrâneo central, mas o número real estimado pode ser consideravelmente maior, diz a organização.

O Open Arms é atualmente o único barco de resgate de ONGs que opera no Mediterrâneo central. Muitos outros barcos de resgate estão bloqueados em portos italianos porque as autoridades recusam-se a autorizar a sua partida.

https://zap.aeiou.pt/desastre-migrantes-praia-libia-359253

 

Manila parcialmente submersa após passagem de tufão !

Numerosos bairros de Manila, a capital das Filipinas, encontram-se submersos após a passagem do tufão Vamco, o terceiro a atingir o país em poucas semanas e que causou pelo menos dois mortos noutras partes do arquipélago.

O tufão fez-se acompanhar por ventos de 155 quilómetros por hora quando tocou terra na quarta-feira à noite no leste da ilha de Luzon. Deixou esta quinta-feira o arquipélago por oeste, continuando o seu curso pelo mar do sul da China.

As autoridades alertaram para o risco de deslizamentos de terras e de ondas altas no litoral. Na capital filipina, com 12 milhões de habitantes, a precipitação intensa transformou algumas ruas em rios.

Num dos bairros mais afetados, Marikina City, elementos da Cruz Vermelha das Filipinas utilizaram barcos para socorrer pessoas presas nas suas casas. A água em algumas ruas atingia a altura da cintura, segundo a agência France Presse.

Um responsável da Proteção Civil indicou que as chuvas provocadas pelo Vamco estiveram “próximas do volume” das da tempestade tropical Ondoy, em 2009, que causou centenas de mortos, considerando que as inundações podem agravar-se porque os cursos de água já estão cheios.

Pelo menos duas pessoas morreram e quatro estão desaparecidas na província de Camarines Norte, segundo o balanço da Proteção Civil divulgado esta quinta-feira.

Oito pessoas ficaram feridas.

As escolas, fechadas desde o início da pandemia do novo coronavírus em março, e os ginásios servem de centros de abrigo de emergência e receberam cerca de 180.000 pessoas, indicou o mesmo serviço.

Uma média de 20 tempestades e tufões atingem as Filipinas anualmente, devastando colheitas e infraestruturas e contribuindo para manter milhões de pessoas na pobreza.

https://zap.aeiou.pt/manila-parcialmente-submersa-apos-passagem-tufao-359137

 

Mulher foi baleada e esfaqueada nos olhos por ter um emprego !

Khatera, uma afegã de 33 anos, foi baleada e esfaqueada nos olhos, num ataque que as autoridades locais e a própria mulher consideram ter sido uma retaliação ao facto de ter arranjado um trabalho.

De acordo com a agência noticiosa Reuters, Khatera trabalhava há três meses como polícia na província de Ghazni quando o incidente, que a deixou cega, ocorreu.

As autoridades locais e a própria Khatera alegam que os talibãs foram os responsáveis pelo ataque levado a cabo por três homens numa mota. Um porta-voz do movimento nega, contudo, o envolvimento dos talibãs, dizendo que se tratou de uma questão familiar.

Segundo o jornal The Independent, o pai de Khatera, que terá desaprovado o facto de a sua filha ter aceitado o emprego, foi levado pelas autoridades policiais sob custódia.

“Muitas vezes, quando estava de serviço, vi o meu pai a seguir-me (…) começou a contactar os talibãs nas proximidades e pediu para que me impedissem de ir para o meu trabalho”, disse, afirmando ainda que o seu pai deu uma cópia do seu documento de identificação a membros locais do movimento fundamentalista islâmico.

Khatera, que se encontra escondida com alguns dos seus familiares em Cabul, espera um dia voltar a recuperar a visão e voltar a servir na polícia.

Nos últimos meses, várias mulheres têm sido atacadas no Afeganistão, incluindo Saba Sahar, uma das primeiras cineastas do país e Fawzia Koofi, uma política que está envolvida nas negociações do Governo com os talibãs em em Doha, no Qatar.

Ambas as mulheres sobreviveram às tentativas de assassinato em agosto.

“Embora a situação das mulheres afegãs em funções políticas sempre tenha sido perigosa, o recente aumento da violência em todo o país tornou as coisas piores“, disse Samira Hamidi, ativista da Amnistia Internacional no Afeganistão, comentando alguns ataques perpetrados no país relacionados com o género.

“Os grandes avanços feitos nos direitos das mulheres no Afeganistão ao longo de mais de uma década não devem torar-se numaa vítima de qualquer acordo de paz com os talibãs”.

https://zap.aeiou.pt/khatera-baleada-esfaqueada-nos-olhos-ter-um-emprego-358923

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Pedofilia na Igreja Católica tem sido “varrida para debaixo do tapete” !

De acordo com um relatório de inquérito condenatório, a Igreja Católica tem deixado de lado o seu propósito moral de proteger crianças sexualmente abusadas, para priorizar a reputação dos seus membros que muitas das vezes são tidos como agressores.


O relatório sublinha que “a negligência da igreja com o bem-estar físico, emocional e espiritual de crianças e jovens em favor de proteger a sua reputação, está em conflito com a missão de amor e cuidado pelos inocentes e vulneráveis”.

Entre 1970 e 2015, a igreja recebeu mais de 900 denúncias que dizem respeito a mais de 3000 casos de abuso sexual infantil contra mais de 900 indivíduos, incluindo padres, monges e voluntários. Nesse período, foram iniciados 177 processos que resultaram em 133 condenações.

Segundo o relatório, o abuso sexual de crianças envolveu casos de “masturbação, sexo oral, penetração vaginal e anal”. Em certos momentos, diz o inquérito, estas práticas foram acompanhadas por “espancamentos sádicos motivados”, bem como por “comportamentos profundamente manipuladores por aqueles que se encontravam em posições de confiança”.

Um indivíduo, que revelou a sua história como forma de contributo para o documento, confessou que foi abusado durante quatro anos (entre os seus 11 e 15 anos de idade) centenas de vezes por um padre.

“Depois de cada violação, o jovem era obrigado a se confessar, e o padre em questão deixou claro que o lugar de sua irmã numa escola do convento local dependia de sua obediência”, acrescenta o relatório.

O relatório destaca que quando as denúncias foram feitas, a igreja invariavelmente falhou no apoio às vítimas e sobreviventes, mas tomou medidas para proteger os supostos perpetradores, transferindo-os para uma paróquia diferente. “O abuso sexual infantil”, diz o documento, “foi varrido para debaixo do tapete”.

O documento cita estudos nos Estados Unidos e na Austrália, onde se estima que 4% e 7% dos padres, respetivamente, executam este tipo de crimes.

Uma vítima que não se quis identificar referiu que “as conclusões do relatório do IICSA sobre a Igreja Católica, mais uma vez lançam luzes sobre as falhas da Igreja. Esta precisa de uma mudança sísmica na cultura. Se houver alguma esperança de mudança, isso exigirá uma renúncia ao poder de alguns membros e uma vontade de tratar as vítimas como seres humanos”.

O advogado David Enright, representou 20 vítimas de abusos sexuais e referiu que “a igreja teve muitas oportunidades de erradicar o abuso infantil e falhou. “O único curso de ação seguro é tirar a proteção das crianças das mãos da Igreja Católica e colocá-la nas mãos de outros profissionais​​”, remata em declarações ao The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/pedofilia-igreja-varrida-debaixo-tapete-358678

Corpos dos soldados da I Guerra Mundial foram transformados e abusados para garantir a vitória !

Durante a Primeira Guerra Mundial, o corpo dos soldados britânicos foi levado ao limite numa tentativa desesperada de vencer o conflito. Muitos deles não eram os mesmo quando voltaram a casa, enquanto outros nem voltaram de todo.


Entre 1914 e 1918, o Império Britânico reuniu uma força de quase nove milhões de homens para ir à guerra. Voraz na sua necessidade de colocar soldados em campo, o diminuto exército britânico profissional logo foi aumentado por forças de reserva, recrutas e voluntários civis.

A maioria não tinha experiência militar e muitos homens que serviram na guerra não eram os mesmos quando voltaram a casa. A Primeira Guerra Mundial representou um ponto de fratura na história pessoal dos soldados. Como o jovem tenente Godfrey escreveu para a sua mãe em 1914, foi uma “existência diferente” da qual ninguém escapou inalterado.

O novo livro “War Bodies”, escrito pelo historiador Simon Harold Walker, foca-se diretamente nesta experiência de mudança de vida para os homens britânicos. Concentra-se também no impacto imediato e duradouro da guerra sobre os corpos dos soldados, construindo um mosaico da experiência física da batalha através dos testemunhos de quem a presenciou.

O livro ilustra até que ponto os seus corpos foram controlados, transformados e abusados pela liderança do exército para garantir a vitória.

Corpos debilitados

Veja-se o soldado Silver, um recruta pré-Primeira Guerra Mundial cujo diário começa com a sua alegria com o seu brilhante uniforme vermelho. Um dos eventos aos quais ele dedica um espaço significativo é a injustiça da punição repetida por pé de trincheira em 1915.

Pé de trincheira é uma situação patológica devida à prolongada permanência dos pés em água fria. Caracteriza-se por vasoconstrição arterial, com arrefecimento e cianose dos pés, que podem levar à ulceração e gangrena.

“Eu disse-lhe [ao sargento da companhia] que não tinha tempo para limpar a lama das minhas roupas e os meus pés eram mais importantes, então ele sentenciou-me a sete dias de punição, o que significava que eu tinha que fazer trabalhos mais perigosos e sujos do que os outros rapazes, incluindo ir à terra de ninguém, colocar arame farpado e limpar latrina”, lê-se no diário.

Preocupado com o tratamento recebido, Silver protestou contra a impossibilidade de cuidados sanitários adequados, enquanto estava mergulhado até aos joelhos na lama e água gelada. Nenhuma quantidade de óleo de baleia poderia recuperar os seus pés ensanguentados, ironicamente agravados a cada punição.

O ciclo continuou até que Silver estava efetivamente incapacitado. Apenas quando a sua habilidade de combate foi claramente prejudicada o ciclo foi quebrado, a sua situação foi reconhecida e as punições substituídas por cuidados médicos.

O caso de Silver ilustra um problema significativo para muitos soldados, em que o dano que o seu corpo sofreu não teve nada a ver com a luta contra o inimigo. Foram as forças armadas às quais ele jurou lealdade que continuaram a causar-lhe danos.

À medida que os recrutas aprendiam a lutar, eles tornavam-se mais fortes e mais aptos, mas muito disso foi desfeito assim que chegaram ao campo de batalha e foram feridos, mutilados ou mortos.

Enquanto os homens lutavam contra o inimigo durante a guerra, eles também lutavam contra os ambientes que habitavam, as suas próprias necessidades e desejos físicos e o estabelecimento militar que os escolheu, treinou e colocou em campo.

Objeção e resistência

A batalha pelo controlo do corpo de combate britânico era frequentemente feia, agravada pela necessidade de criar soldados a partir de voluntários civis e recrutas. Muitos desses homens entraram em serviço com expectativas e objeções ao controlo militar tradicional, o que não acontecia com os recrutas militares padrão.

Os casos de resistência foram numerosos, incluindo a história do soldado Roberts que liderou um pequeno motim em 1915 contra o comando militar por causa do estado deplorável da comida ou a rebelião de um batalhão de treino de mineiros galeses que se recusou a combater devido a um oficial fisicamente abusivo. Noutro caso, vários homens escaparam por uma janela em 1916 para evitar vacinações indesejadas aplicadas pelo seu comandante.

A eficiência física do soldado em batalha significou uma interferência nos corpos dos soldados britânicos por parte dos militares. O soldado Roberts contou como testemunhar um homem encorajado a enforcar-se devido à sua fraqueza física foi mais tarde útil quando ele trabalhou com o Corpo Médico do Exército Real.

Virilidade e habilidade física estavam entrelaçadas à medida que as demonstrações de “masculinidade” e autoestima fixavam-se na capacidade do corpo de combater.

Os impactos dessas crenças podem ser tragicamente fatais, como no caso do veterano ferido Harry Green, que acreditava que os seus ferimentos o tornavam um fardo para o Estado e, por isso, pôs um fim à sua própria vida depois de voltar a casa em 1917.

Poucos terminaram a Primeira Guerra Mundial ilesos. Nas experiências dos milhões que lutaram, há vários exemplos da batalha pelo corpo, à medida que os militares britânicos exigiam cada vez mais dos seus homens para garantir a vitória.

Pesado e medido, treinado e transformado, quebrado e enterrado, a guerra viu o corpo humano ser empurrado além da resistência à medida que soldados britânicos combateram em campanhas intermináveis em condições intoleráveis e clima terrível. Muitos voltaram para casa mutilados, em estado de choque, mudos ou gravemente incapacitados, e alguns nem voltaram. É por meio destas histórias de experiências físicas que os historiadores podem tentar compreender como era realmente a existência para os soldados da Primeira Guerra Mundial.

https://zap.aeiou.pt/soldados-guerra-abusados-vitoria-358659

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Dezenas de pessoas decapitadas e desmembradas em “ritos de iniciação” no norte de Moçambique !

A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continua a ferro e fogo, com um novo massacre que terá sido levado a cabo por radicais islâmicos. Mais de 50 pessoas terão sido decapitadas e desmembradas. Enquanto isso, há jornalistas locais escondidos na mata e um número crescente de deslocados.


Os corpos de cerca de 50 homens foram encontrados espalhados pela floresta, depois de, alegadamente, terem sido decapitados e desmembrados num campo de futebol no distrito de Muidumbe.

O site moçambicano VOA Português fala na morte de “20 homens e adolescentes” que estariam a participar numa “cerimónia de iniciação masculina” e que terão sido decapitados por “suspeitos militantes” islâmicos.

“A polícia soube do massacre cometido pelos insurgentes, por meio de relatos de pessoas que encontraram cadáveres na floresta“, relata um oficial de polícia à Associated France Press (AFP), conforme cita o VOA Português.

“Foi possível contar 20 corpos espalhados por uma área de cerca de 500 metros”, refere a mesma fonte.

Contudo, a BBC aponta para mais de 50 mortes.

“Eles queimaram as casas e depois foram atrás da população que tinha fugido para a mata e começaram com as suas acções macabras”, contou o comandante-geral da Polícia Nacional moçambicana, Bernardino Rafael, numa conferência de imprensa, conforme citação do Público.

Os alegados jihadistas também terão raptado várias mulheres e crianças nas aldeias que destruíram.

“Situação é grave” e está descontrolada

As Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas descrevem como “grave” a situação em Cabo Delgado, assinalando que o porto e o aeroporto de Mocímboa da Praia continuam nas mãos dos grupos armados, conforme refere um relatório parlamentar a que a Lusa teve acesso.

O Comando Conjunto das FDS fez a descrição da situação num encontro com a Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade (CACDHL) da Assembleia da República (AR) de Moçambique, no âmbito da investigação que se realizou sobre o impacto da violência armada na região que é rica em gás natural.

No relatório da “averiguação” entregue à presidente da AR, Esperança Bias, aquela entidade refere que o Comando Conjunto das FDS deu conta de uma “situação grave” nos distritos afectados pela acção de grupos armados.

Após o ataque a Mocímboa da Praia, os grupos armados realizaram incursões nos distritos de Muidumbe, Macomia, Quissanga, Nangade e Ibo, referiu ainda o Comando Conjunto no encontro com os deputados, assinalando que os seis distritos atingidos ficaram sem energia eléctrica, na sequência da destruição da subestação de Awasse.

“Guerra não é motivada por questões religiosas”

Enquanto isso, as forças governamentais estão a ser acusadas de alegadas violações de direitos humanos, mas o Comando Conjunto acusou os grupos armados de “falsificação de vídeos através da sofisticação de tecnologias de informação e comunicação“, mostrando membros das FDS a infligir abusos a civis nas áreas de conflito.

A 1ª Comissão manteve também encontros com agências humanitárias, que manifestaram a sua preocupação com a situação das populações afectadas pela violência e a necessidade de mobilização e intensificação de apoio humanitário.

Entretanto, há milhares de deslocados, com muitos a fugirem das suas casas com medo dos ataques. O primeiro-ministro moçambicano referiu, há dias, que seriam “mais de 435 mil”.

“Os centros de acolhimento não possuem condições materiais e de higiene sanitária para responder à demanda das populações afectadas”, alerta também o relatório.

A comissão diz que constatou uma “violação grave e gritante” dos direitos humanos, acusando os “terroristas de assassinarem de forma hedionda e queimarem as casas das populações”, criando “pânico, desespero, dor e trauma”, frisa ainda o relatório.

A CACDHL manteve um encontro com o Conselho Islâmico de Moçambique que “lamentou que não se tenha tomado em consideração, tempestivamente, as denúncias populares, especialmente dos líderes religiosos, dirigidas às autoridades governamentais sobre a ocorrência de práticas radicais e estranhas ao Islão“.

“A guerra que existe em Cabo Delgado não é motivada por questões religiosas ou étnico-culturais, como se vem propalando em diversos órgãos de comunicação social”, alega o Conselho Islâmico, como cita o relatório, defendendo que para entender as razões por detrás da violência é preciso fazer estudos profundos.

A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Teresa Ribeiro, já defendeu que a província moçambicana precisa rapidamente de encontrar alternativas, nomeadamente de emprego, para os jovens para prevenir a sua radicalização.

Há jornalistas comunitários escondidos nas matas

O Fórum Nacional de Rádios Comunitárias (Forcom) manifestou-se preocupado com a situação de um grupo de jornalistas comunitários em Cabo Delgado, que estão escondidos há 10 dias nas matas, devido à violência armada.

“Estão incomunicáveis e a sobreviverem em condições humanamente deploráveis e de insegurança”, lê-se num comunicado da entidade.

Segundo o Forcom, no dia 31 de Outubro, os alegados rebeldes islâmicos ocuparam a Igreja Paroquial do Sagrado Coração de Jesus, no distrito de Muidumbe, onde está localizada a Rádio Comunitária São Francisco de Assis, e, pelo menos, nove jornalistas foram obrigados a fugir para as matas com as suas respectivas famílias.

As instalações da rádio foram destruídas, estando ainda os insurgentes naquele distrito, segundo o Forcom.

O grupo de jornalistas tenta agora sair da região atacada em direcção a distritos considerados seguros, havendo também entre eles, pelo menos, um caso de um repórter que perdeu um parente na sequência dos ataques.

Meu pai foi decapitado. Estamos a morrer de sede e fome, três dias sem comer nada e eu estou com os meus sobrinhos. Assim, estamos a pedir socorro”, relatou um dos jornalistas numa mensagem telefónica citada pelo Forcom.

“Face à situação, o Forcom está a envidar todos os mecanismos por forma a garantir todo o apoio necessário aos jornalistas que se encontram nas matas, para salvaguardar a sua integridade física e segurança. O Forcom entende que o Estado deve garantir a segurança dos cidadãos”, acrescenta o documento.

A província de Cabo Delgado é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas e que se intensificaram este ano.

Há diferentes estimativas para o número de mortos, que vão de 1.000 a 2.000 vítimas.

https://zap.aeiou.pt/dezenas-pessoas-decapitadas-desmembradas-ritos-iniciacao-norte-mocambique-ferro-fogo-358606

 

General do Exército Britânico alerta sobre ameaça de uma Terceira Guerra Mundial !

General do Exército Britânico alerta sobre ameaça de uma 3ª Guerra Mundial

O chefe da defesa britânica, general Nick Carter, disse que a instabilidade política global e a crise econômica devido à pandemia do coronavírus podem levar a uma Terceira Guerra Mundial

Ele fez suas declarações em entrevista no domingo, 8 de novembro, relata a Reuters.

Carter disse:

Vivemos em uma época em que o mundo parece muito agitado e instável, sem falar na conhecida competição global entre os países. Considerando a quantidade de conflitos locais ocorrendo em todo o planeta, o risco de agravamento devido a erros de cálculo é bastante real.

Em resposta à pergunta se a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial é uma real possibilidade, o general disse:

Só estou dizendo que existe um risco e precisamos levá-lo em consideração.

Ele também pediu para lembrar as vítimas de confrontos globais anteriores, a fim de prevenir esta recorrência.

https://www.ovnihoje.com/2020/11/10/general-do-exercito-britanico-alerta-sobre-ameaca-de-uma-3a-guerra-mundial/

 

Casos de doença que corrói o cérebro aumentam no Japão, e poderá em breve, tornar-se um problema em muitas outras partes do mundo !

Os casos de uma doença rara que corrói o cérebro têm aumentado no Japão. Os cientistas defendem que a tendência poderá, em breve, tornar-se um problema em muitas outras partes do mundo.


Uma equipa de cientistas japoneses reportou, num recente estudo publicado no Scientific Reports, um aumento de casos da doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), uma condição cerebral degenerativa que leva a demência e morte.

No período de 2005 a 2014, a taxa anual de crescimento da doença foi de cerca de 6,4%. A condição é causada por um prião, uma proteína infecciosa capaz de corromper e modificar proteínas comuns. Ao contrário dos vírus, esta proteína não possui ADN ou ARN (ácido ribonucleico).

Silenciosas, estas proteínas destroem o cérebro de dentro para fora, transformando-o numa “esponja” cheia de buracos. Os priões deformados podem tornar-se infecciosos e espalhar-se entre seres humanos e animais.

A doença pode ser contraída ao consumir tecido cerebral de um indivíduo ou animal infetado.

De acordo com o IFL Science, a doença rara causa sintomas como problemas de memória, mudanças de comportamento, problemas visuais, depressão, falta de coordenação motora e pode até ser letal.

“Apesar de ser uma doença rara, o fenómeno do envelhecimento da população pode desencadear um aumento na sua incidência e, portanto, no ónus socioeconómico e de saúde da doença de Creutzfeldt-Jakob”, defendem os cientistas, salientando que, em 2030, um em cada três japoneses terá 65 anos ou mais.

“O nosso objetivo foi analisar as tendências, num esforço para espalhar a consciência e estimular novas estratégias de tratamento. A doença de Creutzfeldt-Jakob, embora rara, será mais prevalente nos próximos 5 a 10 anos“, disse Yoshito Nishimura, autor do estudo, em comunicado.

O investigador explicou ainda que, “ao contrário de outros tipos de demência, que progridem de forma relativamente lenta, os pacientes com esta condição sofrem de uma forma que avança rapidamente“. “É urgente encontrar estratégias eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir a sobrecarga dos cuidadores.”

https://zap.aeiou.pt/doenca-corroi-cerebro-japao-358406

 

sábado, 7 de novembro de 2020

Segunda vaga da pandemia COVID 19 deixa o mundo em emergência sanitária !

A segunda vaga de Covid-19 já deixou muitos países em emergência sanitária ou com importantes restrições à mobilidade, com máximos diários de novos casos, mas com menos mortes, e com hospitais à beira do colapso.


De quinta para sexta-feira, segundo a AFP, o mundo registou um máximo de 600 mil novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença da Covid-19, e elevou para mais de 1,24 milhões o número de mortes desde que foram relatados os primeiros casos em dezembro de 2019.

Desde o início da pandemia, quase 50 milhões de infeções foram oficialmente confirmadas com o novo coronavírus, havendo também o registo de cerca de 32 milhões de casos considerados já curados.

O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

Embora aparentemente menos letal do que na primeira vaga, a segunda tem obrigado a novos confinamentos, restrições e outras medidas de contenção para travar um novo coronavírus que continua a condicionar as economias mundiais, sabendo-se que tudo dependerá de uma vacina eficaz para estancar a propagação da doença.

Segue-se um ponto de situação nos países mais afetados, bem como as respetivas medidas restritivas, entretanto novamente impostas depois do confinamento quase total a que o mundo se viu obrigado a viver na primavera.

EUA

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com mais de 235 mil óbitos para 9,6 milhões de infeções. Quase 3,8 milhões foram declaradas curadas.

A pandemia está longe de ser controlada e o país registou, de quinta para sexta-feira, mais de 120.000 novos casos confirmados.

Apesar de estar em curso o desenvolvimento de várias vacinas experimentais, ainda não se obteve qualquer resultado eficaz.

A estratégia norte-americana para combater a covid-19 é muito difusa, situação agravada com a campanha para as eleições presidenciais de 03 de novembro, em que o uso de máscara foi frequentemente respeitado. No entanto, quem trata das questões relacionadas com as questões de saúde são as autoridades estaduais. Os hospitais norte-americanos ainda não entraram em rotura.

Brasil

Tal como nos Estados Unidos, o Brasil também procura desenvolver, ainda sem resultados, uma vacina para evitar a propagação de uma doença que já matou quase 162 mil infetados entre os mais de 5,6 milhões de casos no país.

Depois de um confinamento quase total, o Brasil, o terceiro país com maior número de casos, após a Índia (quase 8,5 milhões), já vai na sétima fase de flexibilização das regras de distanciamento social definidas em abril para travar a disseminação da covid-19, apesar de continuar a registar uma média alta de novos casos e de óbitos.

Índia

A Índia é o segundo país com maior número de casos, quase 8,5 milhões, e o terceiro de óbitos, cerca de 125 mil.

O deficiente sistema sanitário a nível nacional não está a ter capacidade para conter a média das mais de 600 mortes diárias e de quase 50.000 casos por dia, números que, porém, mostram sinais de diminuição.

No entanto, a capital, Nova Deli, sofre atualmente a pior vaga da doença na cidade desde março, numa altura em que o balanço diário a nível do país tem vindo a descer.

O Ministério da Saúde indiano atribuiu o aumento de casos na capital à temporada de festivais religiosos, alertando que a situação pode agravar-se devido ao aumento da poluição.

México

O México é o quarto país do mundo com maior número de mortes e o décimo com mais infeções (cerca de 94 mil óbitos entre os cerca de 950 mil casos).

A covid-19 já é a quarta causa de morte no país, atrás de doenças cardíacas, diabetes e tumores malignos, de acordo com dados oficiais locais.

Os confinamentos locais e regionais, bem como as regras de distanciamento social e o encerramento de bares e restaurantes, bem como parte do comércio local, têm sido mantidos, com o sistema de saúde já à beira do colapso.

Reino Unido

Com cerca de 48 mil óbitos registados oficialmente em 1,2 milhões de infeções, o Reino Unido é o país europeu com o maior número de mortes de covid-19 e o quinto a nível mundial.

Desde quarta-feira que está a viver um segundo confinamento nacional, que vai durar quatro semanas e que determina o encerramento de todo o comércio não essencial e atividades como ginásios e cabeleireiros, enquanto que bares restaurantes só podem vender para fora.

As pessoas serão obrigadas a ficar em casa, exceto para trabalhar, exercício e compras essenciais e só podem socializar com no máximo uma pessoa de outro agregado familiar ao ar livre num espaço público.

Após o fim do confinamento, em 02 de dezembro, o Governo britânico pretende regressar ao sistema gradual de restrições aplicadas em certas áreas de país de acordo com o nível de infeções.

França

A França, em confinamento há oito dias, registou já quase 40 mil mortes entre os mais de 1,6 milhões de infeções, com 28.426 pessoas hospitalizadas, incluindo 4.230 em unidades de cuidados intensivos.

Os novos casos detetados têm aumentado de forma exponencial diariamente.

O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, já disse que a segunda vaga em França é violenta e que a situação nos hospitais é tensa, tendo já havido necessidade de transferir 61 pacientes entre diferentes hospitais no país.

O Governo quer que o segundo confinamento, que começou há oito dias a nível nacional e vigorará até 01 de dezembro, seja cumprido por todos, argumentando que se o vírus continuar a circular como até agora “a segunda vaga será mais longa do que a primeira” e só estabilizará a meio de dezembro.

Espanha

A Espanha contabiliza mais de 1,3 milhões de infeções e quase 39 mil mortes, estando ainda “folgada” no sistema de saúde, com uma taxa de ocupação de camas hospitalares de 16% e nas das unidades de cuidados intensivos de 29%.

A maior parte das regiões espanholas, que têm autonomia em matéria de política de saúde, decidiu nas últimas semanas confinar os seus territórios em toda a comunidade autónoma e, em muitos casos, a nível dos municípios, autorizando deslocações apenas em casos de necessidade (trabalho e saúde, entre outros).

A região de Madrid está desde sexta-feira em confinamento, medida que estará em vigor nos próximos quatro dias para impedir a deslocação da população durante o fim de semana prolongado (segunda-feira, 09 de novembro, é feriado regional da Nossa Senhora de Almodena, padroeira da cidade).

O executivo regional onde está a capital espanhola tem seguido uma estratégia diferente da maioria das comunidades autónomas, preferindo não confinar toda a região por períodos prolongados.

Itália

Nos últimos dias, o elevado número de testes de despistagem ao novo coronavírus (média superior a 200 mil por dia) tem levado a Itália a bater máximos de novos casos diários e de óbitos, com o total acumulado de quase 830 mil infeções e mais de 40 mil óbitos.

Desde as 00:00 de sexta-feira, e até 03 de dezembro, está em vigor o recolher obrigatório em todo o país entre as 22:00 e as 05:00 locais para tentar travar a propagação do novo coronavírus.

Ao mesmo tempo, entrará em vigor um sistema que divide o país em três zonas de risco e que isola e confina as regiões mais afetadas – Lombardia, Piamonte e Vale d’Aosta.

A Calábria também ficará em isolamento, não por causa do número de casos, mas pelo deficiente sistema de saúde.

A maior parte das regiões de Itália, como Lácio, onde se situa Roma, a capital, estão classificadas como “risco moderado”, aplicando-se também o recolher obrigatório, o encerramento de cinemas, teatros, museus e ginásios.

Os bares e restaurantes, por seu lado, têm de encerrar até às 18:00 locais.

Rússia

A Rússia tem vindo a registar nos últimos dias novos máximos de infeções com uma média diária de quase 20.000 casos positivos.

Desde o início da pandemia na Rússia, foram detetados mais de 1,7 milhões de casos, em que o total de mortes associadas à doença subiu para quase 30 mil.

O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobianin, salientou que a situação na capital russa voltou a agravar-se na última semana, mas evitou fechar novamente a atividade económica ou decretar confinamentos como fez na primavera, optando por recomendar aos maiores de 65 anos e doentes crónicos que fiquem em casa.

A Rússia está também à procura de desenvolver uma vacina, mas ainda sem efeitos práticos.

Também impôs o uso obrigatório de máscara em todos os locais públicos.

Alemanha

A Alemanha tem vindo a registar nos últimos dias novos máximos de infeções, com uma média diária de quase 20.000 casos confirmados.

O total de casos positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 597.583, com 10.930 óbitos. Cerca de 391.600 pessoas recuperaram da doença.

A Alemanha iniciou na segunda-feira um confinamento parcial decretado pelo governo para tentar conter o aumento diário de novo casos de covid-19, que quase atingiu, na semana passada, os 20 mil.

O Governo alemão optou por fechar desde segunda-feira, e durante um mês, bares, cafés, cinemas, teatros, museus e outros estabelecimentos.

Bélgica

A Bélgica, com 479.341 infeções e 12.520 mortes desde o início da pandemia, poderá ter chegado ao pico da segunda vaga, registando nos últimos dias mais um recuo do número de novos casos, com as autoridades locais a indicarem que, aparentemente, a estratégia de combate poderá estar agora a dar frutos.

No final de outubro, a Bélgica reforçou as medidas de confinamento, que vigorarão até 13 de dezembro, com o encerramento do comércio – à exceção de alimentação, farmácias e livrarias –, o regresso ao teletrabalho como norma e a imposição de recolher obrigatório, entre outras medidas.

Suécia

A Suécia, adepta de uma estratégia menos rígida face à pandemia, já contabilizou 147.000 infeções e mais de seis mil mortes, estando há dois dias a bater o recorde diário de novos casos, com números superiores a quatro mil.

A Suécia tem seguido uma estratégia diferente de muitos outros países para enfrentar a pandemia, baseada em recomendações, sem confinamento e quase sem medidas coercivas.

Após uma primeira vaga com um balanço pesado (mais de 5.000 mortos), o país registou bons resultados entre julho e meados de outubro, mas o número de casos voltou depois a subir e os mortos também aumentaram nos últimos dias.

Face à situação, as autoridades de saúde fizeram novas recomendações regionais mais rigorosas, pedindo para se limitar contactos e evitar locais fechados. Metade das 21 regiões suecas devem respeitar estas instruções.

O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, que se confinou por precaução com a mulher após ter estado exposto a um caso de contacto com o coronavírus, qualificou a situação como grave.

Irão

O Irão é, no Médio Oriente, o país mais afetado pela pandemia de covid-19, tendo nos últimos dias batido sucessivamente os máximos de mortes e de novos casos.

Desde o início da pandemia, o Irão já acumulou mais de 36 mil mortes entre as também mais de 630 mil infeções.

A maioria das mortes aconteceu na capital, Teerão, que também é a cidade mais populosa do Irão, pelo que as autoridades municipais propuseram um confinamento de duas semanas.

O chefe do departamento de virologia do Hospital Masih Daneshvari em Teerão, Alireza Naji, já alertou que o Irão poderá chegar a 900 mortes diárias causadas pelo coronavírus se não forem impostas mais restrições à circulação e a reuniões.

Nas últimas três semanas, o Irão proibiu casamentos e funerais e fechou universidades e escolas, bem como bibliotecas, mesquitas, cinemas, museus e cabeleireiros, para tentar conter a propagação do vírus em Teerão.

Quarta-feira passada, Teerão estendeu, por pelo menos mais uma semana, as medidas restritivas que já estão a ser aplicadas na capital a 25 capitais provinciais e 46 condados de todo o país.

O Irão não impôs qualquer confinamento desde o início da epidemia no país, em fevereiro, porque, segundo o Presidente Hassan Rohani a economia iraniana, já restringida por sanções internacionais, não teria como sobreviver.

Chile

O Chile, um dos países sul-americanos mais afetados, conta atualmente com quase 15.000 mortes entre os quase 519 mil casos.

Depois de vários confinamentos, o Chile começa agora a aliviar algumas restrições, depois de ter baixado a taxa de contaminação para cerca de 4%, abaixo dos 5% que a Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza para um país ter uma margem de segurança sanitária.

Peru

O Peru, o segundo país sul-americano com maior número de infeções, com mais de 900 mil e mais de 2.600 óbitos, continua como o 11.º Estado com maior total de contaminações.

Com a chegada do verão austral, as autoridades locais começaram a aliviar as medidas de restrição em vigor desde a primavera, embora a média de novos casos diários continue alta (mais de 2.000).

China

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente pouco mais de 86.151 casos, incluindo 4.634 mortes e 81.081 pessoas já curadas.

No país onde a doença foi detetada no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e depois de ter liderado durante meses o total de infeções, os novos casos são agora, oficialmente, residuais, sendo, na maioria deles, importados.

https://zap.aeiou.pt/segunda-vaga-da-pandemia-mundo-emergencia-sanitaria-358179

 

Polícia canadiano condenado por espancar jovem negro - Vítima perdeu um olho !

Michael Theriault, um agente da polícia de Toronto, no Canadá, foi condenado a nove meses de prisão efetiva por ter espancado um jovem negro, que acabou por perder um olho na sequência das agressões. 


O caso remonta a 2016, altura em que a vítima, Dafonte Miller, tinha 19 anos.

Foi a 28 de dezembro de 2016, que o polícia Michael Theriault, que estava de folga, e o seu irmão Christian, perseguiram Dafonte Miller até o ter encurralado entre duas casas. Depois, agrediram-no ao ponto de o jovem ficar sem o olho esquerdo.

Além dos nove meses de prisão, Michael Theriault foi também condenado a 12 meses de liberdade condicional, depois de cumprir a pena, ficando ainda sujeito a uma proibição de porte e uso de arma durante cinco anos, escreve o jornal britânico The Guardian.

O seu irmão Christian foi absolvido.

“O contexto racial em que o crime aconteceu não pode ser ignorado”, disse o juiz responsável pelo processo durante a leitura da sentença.

Através de uma carta, lida na mesma sessão, Miller disse que as agressões de que foi alvo alteraram “para sempre a visão que tinha da polícia”, mencionando ainda um abuso de poder que “nunca tinha sentido”. “Ninguém me questionou. Só eu era digno de suspeita… Por causa da cor da minha pele“, escreveu.

https://zap.aeiou.pt/policia-canadiano-detido-espancar-jovem-negro-358045

 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...