Xavier
Bettel, primeiro-ministro do Luxemburgo, é acusado de plágio na sua
tese de mestrado. Das 56 páginas que compõem a dissertação, apenas duas
apresentam conteúdo original.
Uma investigação dos meios de
comunicação do Luxemburgo concluiu que só duas das 56 páginas da tese de
mestrado de Xavier Bettel apresentam conteúdo original.
A Reporter noticia que o trabalho contém 20 páginas copiadas diretamente do site do Parlamento Europeu e outras nove extraídas do relatório de um eurodeputado grego, apresentado em 1998.
O jornal luxemburguês afirma ainda que a tese inclui “extensos excertos de texto que foram retirados, sem que haja referência, a dois livros, quatro sites e um artigo de imprensa”.
“O plágio que encontrei é muito problemático porque longas passagens foram transpostas quase ipsis verbis”, reagiu Anna-Lena Högenauer, professora de Ciência Política da Universidade do Luxemburgo. “Não é possível copiar acidentalmente várias páginas.”
O governante já admitiu que a sua dissertação “deveria ter sido feita de maneira diferente”. A investigação descreveu a tese de Bettel como “uma amálgama confusa de passagens copiadas que não correspondem aos requisitos necessários pela academia”.
O primeiro-ministro do Luxemburgo defendeu-se, dizendo que a tese tinha sido escrita há mais de 20 anos e sem qualquer tipo de má intenção associada.
Segundo o The Guardian, Bettel disse ainda que, na altura da redação da dissertação, tinha total confiança na Universidade de Lorraine (no leste de França) para verificar se o trabalho académico cumpria os requisitos necessários à data.
O chefe de Governo vai “aceitar naturalmente” a decisão, mesmo que isso o leve a perder o grau académico.
Etienne Criqui, supervisor do primeiro-ministro durante a tese, argumentou que, na altura, o contexto era diferente e que os alunos não tinham tanta informação relativamente à aplicação de métodos científicos.
Além disso, Criqui justificou que, à data, as ferramentas para detetar plágio, como softwares de deteção, não eram tão desenvolvidas.
A dissertação, intitulada “Rumo a uma Possível Reforma dos Sistemas de Voto no Parlamento Europeu”, permitiu ao primeiro-ministro do Luxemburgo concluir o curso de Direito Público e Ciência Política.
https://zap.aeiou.pt/primeiro-ministro-do-luxemburgo-plagio-440910
A Reporter noticia que o trabalho contém 20 páginas copiadas diretamente do site do Parlamento Europeu e outras nove extraídas do relatório de um eurodeputado grego, apresentado em 1998.
O jornal luxemburguês afirma ainda que a tese inclui “extensos excertos de texto que foram retirados, sem que haja referência, a dois livros, quatro sites e um artigo de imprensa”.
“O plágio que encontrei é muito problemático porque longas passagens foram transpostas quase ipsis verbis”, reagiu Anna-Lena Högenauer, professora de Ciência Política da Universidade do Luxemburgo. “Não é possível copiar acidentalmente várias páginas.”
O governante já admitiu que a sua dissertação “deveria ter sido feita de maneira diferente”. A investigação descreveu a tese de Bettel como “uma amálgama confusa de passagens copiadas que não correspondem aos requisitos necessários pela academia”.
O primeiro-ministro do Luxemburgo defendeu-se, dizendo que a tese tinha sido escrita há mais de 20 anos e sem qualquer tipo de má intenção associada.
Segundo o The Guardian, Bettel disse ainda que, na altura da redação da dissertação, tinha total confiança na Universidade de Lorraine (no leste de França) para verificar se o trabalho académico cumpria os requisitos necessários à data.
O chefe de Governo vai “aceitar naturalmente” a decisão, mesmo que isso o leve a perder o grau académico.
Etienne Criqui, supervisor do primeiro-ministro durante a tese, argumentou que, na altura, o contexto era diferente e que os alunos não tinham tanta informação relativamente à aplicação de métodos científicos.
Além disso, Criqui justificou que, à data, as ferramentas para detetar plágio, como softwares de deteção, não eram tão desenvolvidas.
A dissertação, intitulada “Rumo a uma Possível Reforma dos Sistemas de Voto no Parlamento Europeu”, permitiu ao primeiro-ministro do Luxemburgo concluir o curso de Direito Público e Ciência Política.
https://zap.aeiou.pt/primeiro-ministro-do-luxemburgo-plagio-440910
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