sexta-feira, 22 de outubro de 2021

O pior desastre nuclear da história dos EUA pode ter sido fruto de uma brincadeira !

O SL-1 era um reator nuclear experimental de baixa potência, localizado no Idaho, nos EUA, que tinha como objetivo fornecer energia a pequenas instalações militares remotas no início dos anos 1960.


O reator acabou por ficar por um derretimento nuclear com explosão de vapor, matando três pessoas no primeiro e único acidente que envolveu óbitos numa central nuclear americana.

O acidente ocorreu a 3 de janeiro de 1961, quando um dos operadores puxou uma das hastes de controlo para mais longe do que seria suposto.

Depois do desastre, foi iniciada uma investigação sobre o acidente para evitar que algo semelhante voltasse a acontecer.

As autoridades perceberam que o acidente se deveu a facto da haste de controlo ter sido afastada 50 centímetros, o que se revelou ser uma distancia demasiado alta.

A questão reside em perceber se o acidente ocorreu por erro humano, ou se foi intencional. Ao longo dos anos, têm sido muitas as teorias.

Uma das teorias, se dada como certa, poderá fazer deste desastre nuclear um dos mais improváveis de sempre.

De acordo com a teoria revelada pelo IFL Science, Richard Legg, responsável pela manutenção do reator, desligou um dos ventiladores responsáveis por refrigerar o SL-1, com o objetivo de disparar um alarme e assustar os seus colegas, porém não terá sido esta pequena partida que levou ao desastre – mas deu ao trabalhador a fama de brincalhão.

A teoria indica que Legg distraiu o colega que estava a segurar na vara de controlo, e este, acabou por levar a haste a alcançar um distância longa demais.

Para tentar entender se a distração de Legg poderia ter causado um desastre nuclear, uma experiência tentou perceber se enquanto os voluntários eram distraídos – da mesma forma que o colega de Legg tinha sido – algum deles afastava a vara de controlo a uma distância suficientemente longa.

No entanto, percebeu-se que nenhum dos participantes da experiência deslocou a haste o suficiente para fazer com que o reator entrasse em colapso.

Ainda assim, conclui-se que quem está a executar o trabalho de controlo da vara tem uma função minuciosa, pois basta alongar um pouco mais a distância para que haja um desastre.

https://zap.aeiou.pt/desastre-nuclear-eua-brincadeira-439286

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