Pelo menos 22 pessoas morreram, incluindo crianças e adolescentes, e 59 ficaram feridas em um atentado ocorrido na noite desta terça-feira (22h35, hora local; 18h35 em Brasília) ao final de um show da artista norte-americana Ariana Grande no pavilhão Manchester Arena, segundo a polícia da cidade britânica. As forças de segurança tratam o incidente como um ataque terrorista. A Polícia identificou o britânico, descendente de uma família líbia, Salman Abedi, 22 anos, como suspeito de ser o terrorista suicida. Pela manhã, o chefe da Polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse que o atentado foi cometido por um só homem, com um artefato explosivo improvisado. E que esse indivíduo teria morrido após acionar a carga.
Até o momento, três pessoas foram detidas suspeitas de participar do ataque, cuja autoria foi assumida pelo Estado Islâmico.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, informou após uma reunião de seu comitê de crise que as forças de segurança acreditam ter identificado o autor do massacre, mas que é cedo para divulgar publicamente a informação. May confirmou o que havia sido dito horas antes por Hopkins: o terrorista agiu só, mas não se sabe se era ligado a uma organização.
As testemunhas do massacre relataram que entre os restos deixados pela explosão havia parafusos e pregos, o que aponta que o explosivo poderia estar carregado de peças metálicas para multiplicar o dano ao explodir. Nesse sentido, algumas gravações publicadas nas redes mostram o impacto de metralha nas extremidades de alguns dos feridos.
“Estávamos no alto das escadas quando os vidros estouraram”, relatou, à BBC Radio Manchester, uma mulher chamada Emma Johnson, que foi ao ginásio com seu marido para apanhar os filhos. “Foi junto à área onde vendiam merchandising. O ginásio inteiro tremeu. Foi uma explosão seguida de uma labareda de fogo. Havia corpos por todos os lados.” Vários espectadores do show publicaram no Twitter vídeos nos quais se veem os momentos de pânico durante a desocupação do pavilhão, com capacidade para 21.000 pessoas. A muitos dos espectadores ainda estavam lá dentro quando foram apanhados pelo atentado.
“Ouvi uma forte explosão. os vidros da minha casa tremeram”, conta Pedro, que mora em frente ao Manchester Arena, numa área que nesta manhã permanecia cercada por um cordão de isolamento da polícia. O mesmo ocorreu na estação ferroviária Victoria, vizinha ao pavilhão. "Vi um monte de gente correndo, muitos policiais com metralhadoras e duas pessoas feridas”, acrescentou. Uma testemunha e serviços médicos citados pela BBC afirmaram ter visto vítimas com “feridas de metralha”.
O presidente dos EUA Donald Trump, que se reuniu em Belém (Cisjordânia) com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, qualificou os responsáveis pelo ataque como “perdedores malvados”, relata o enviado especial Juan Carlos Sanz. “Não vou chamá-los de monstros, porque eles iriam gostar”, afirmou o mandatário republicano. “Haverá mais atentados, mas continuarão sendo uns perdedores”. “Nossas sociedades não podem tolerar que continuem estas matanças de jovens inocentes”, enfatizou. “Os terroristas e os extremistas, e aqueles que os apoiam, devem ser eliminados das nossas sociedades, e sua perversa ideologia deve ser erradicada por completo.”
Um porta-voz de Ariana Grande, artista norte-americana que atuava na Manchester Arena, disse que ela “se encontra bem”. A cantora é muito popular entre os adolescentes, por isso havia muitos pais esperando na porta para apanhar seus filhos, menores de idade.
A explosão foi na saída do ginásio, numa área que dá acesso à estação ferroviária. Aconteceu ao final do show, quando as pessoas começavam a deixar as instalações, segundo nota da administração do ginásio. Quatro horas depois do atentado, a polícia anunciou que faria a explosão controlada de uma suposta segunda bomba – que era, afinal, apenas roupa abandonada.
O ministro da Segurança, Ben Wallace, pediu a colaboração dos cidadãos, orientados a ligarem para um telefone de combate ao terrorismo caso vejam algo suspeito. Se for confirmada a hipótese terrorista, seria o mais grave atentado no Reino Unido desde julho de 2005, quando quatro ataques suicidas coordenados no metrô e em um ônibus de Londres deixaram 56 mortos, incluindo os quatro homens-bomba, e 700 feridos. O último ataque terrorista no Reino Unido havia sido em 22 de março, quando um homem atropelou e matou pessoas na ponte de Westminster.
Assim como aconteceu no ataque ao ônibus do Borussia Dortmund, a hashtag #RoomForManchester começou a circular nas redes sociais, numa campanha para oferecer alojamento a quem estivesse com dificuldade de voltar para casa depois do fechamento da estação de trens vizinha ao estádio.
O ataque ocorre em plena campanha eleitoral para as eleições gerais antecipadas de 8 de junho. A campanha foi suspensa. O país está há mais de dois anos sob um nível de alerta terrorista “severo”, o segundo mais grave numa escala de cinco usada pelas forças de segurança, e que significa que um ataque é altamente provável.
Desde sua abertura, em 1995, o Manchester Arena acolheu grandes concertos. U2, os Rolling Stones, Madonna e Pavarotti atuaram em suas instalações. Ariana Grande, segundo o relato de testemunhas, acabava de deixar o palco quando a explosão aconteceu.
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/23/internacional/1495490731_587061.html
Até o momento, três pessoas foram detidas suspeitas de participar do ataque, cuja autoria foi assumida pelo Estado Islâmico.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, informou após uma reunião de seu comitê de crise que as forças de segurança acreditam ter identificado o autor do massacre, mas que é cedo para divulgar publicamente a informação. May confirmou o que havia sido dito horas antes por Hopkins: o terrorista agiu só, mas não se sabe se era ligado a uma organização.
As testemunhas do massacre relataram que entre os restos deixados pela explosão havia parafusos e pregos, o que aponta que o explosivo poderia estar carregado de peças metálicas para multiplicar o dano ao explodir. Nesse sentido, algumas gravações publicadas nas redes mostram o impacto de metralha nas extremidades de alguns dos feridos.
“Estávamos no alto das escadas quando os vidros estouraram”, relatou, à BBC Radio Manchester, uma mulher chamada Emma Johnson, que foi ao ginásio com seu marido para apanhar os filhos. “Foi junto à área onde vendiam merchandising. O ginásio inteiro tremeu. Foi uma explosão seguida de uma labareda de fogo. Havia corpos por todos os lados.” Vários espectadores do show publicaram no Twitter vídeos nos quais se veem os momentos de pânico durante a desocupação do pavilhão, com capacidade para 21.000 pessoas. A muitos dos espectadores ainda estavam lá dentro quando foram apanhados pelo atentado.
“Ouvi uma forte explosão. os vidros da minha casa tremeram”, conta Pedro, que mora em frente ao Manchester Arena, numa área que nesta manhã permanecia cercada por um cordão de isolamento da polícia. O mesmo ocorreu na estação ferroviária Victoria, vizinha ao pavilhão. "Vi um monte de gente correndo, muitos policiais com metralhadoras e duas pessoas feridas”, acrescentou. Uma testemunha e serviços médicos citados pela BBC afirmaram ter visto vítimas com “feridas de metralha”.
O presidente dos EUA Donald Trump, que se reuniu em Belém (Cisjordânia) com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, qualificou os responsáveis pelo ataque como “perdedores malvados”, relata o enviado especial Juan Carlos Sanz. “Não vou chamá-los de monstros, porque eles iriam gostar”, afirmou o mandatário republicano. “Haverá mais atentados, mas continuarão sendo uns perdedores”. “Nossas sociedades não podem tolerar que continuem estas matanças de jovens inocentes”, enfatizou. “Os terroristas e os extremistas, e aqueles que os apoiam, devem ser eliminados das nossas sociedades, e sua perversa ideologia deve ser erradicada por completo.”
Um porta-voz de Ariana Grande, artista norte-americana que atuava na Manchester Arena, disse que ela “se encontra bem”. A cantora é muito popular entre os adolescentes, por isso havia muitos pais esperando na porta para apanhar seus filhos, menores de idade.
A explosão foi na saída do ginásio, numa área que dá acesso à estação ferroviária. Aconteceu ao final do show, quando as pessoas começavam a deixar as instalações, segundo nota da administração do ginásio. Quatro horas depois do atentado, a polícia anunciou que faria a explosão controlada de uma suposta segunda bomba – que era, afinal, apenas roupa abandonada.
O ministro da Segurança, Ben Wallace, pediu a colaboração dos cidadãos, orientados a ligarem para um telefone de combate ao terrorismo caso vejam algo suspeito. Se for confirmada a hipótese terrorista, seria o mais grave atentado no Reino Unido desde julho de 2005, quando quatro ataques suicidas coordenados no metrô e em um ônibus de Londres deixaram 56 mortos, incluindo os quatro homens-bomba, e 700 feridos. O último ataque terrorista no Reino Unido havia sido em 22 de março, quando um homem atropelou e matou pessoas na ponte de Westminster.
Assim como aconteceu no ataque ao ônibus do Borussia Dortmund, a hashtag #RoomForManchester começou a circular nas redes sociais, numa campanha para oferecer alojamento a quem estivesse com dificuldade de voltar para casa depois do fechamento da estação de trens vizinha ao estádio.
O ataque ocorre em plena campanha eleitoral para as eleições gerais antecipadas de 8 de junho. A campanha foi suspensa. O país está há mais de dois anos sob um nível de alerta terrorista “severo”, o segundo mais grave numa escala de cinco usada pelas forças de segurança, e que significa que um ataque é altamente provável.
Desde sua abertura, em 1995, o Manchester Arena acolheu grandes concertos. U2, os Rolling Stones, Madonna e Pavarotti atuaram em suas instalações. Ariana Grande, segundo o relato de testemunhas, acabava de deixar o palco quando a explosão aconteceu.
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/23/internacional/1495490731_587061.html
Sem comentários:
Enviar um comentário