quarta-feira, 16 de março de 2022

Documento secreto - Abramovich fez fortuna com corrupção e foi protegido pelo Kremlin !


Roman Abramovich terá viajado para Moscovo numa altura em que está a ser alvo de severas sanções, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia. Um documento secreto confirma que parte da sua fortuna foi obtida com negócios corruptos e que só não foi julgado por ser protegido do Kremlin.

Abramovich está a ser alvo de sanções do Reino Unido, da União Europeia e da Austrália devido às suas ligações ao presidente russo, Vladimir Putin, numa altura em que aperta o cerco internacional à Rússia devido à invasão da Ucrânia.

O oligarca russo tens os bens congelados e foi removido da direcção do Chelsea, clube que colocou à venda e que está em risco de falência nesta altura.

O homem que já chegou a ser apontado como “testa-de-ferro” de Putin terá viajado para Moscovo num jacto privado, depois de ter passado por Israel e Turquia.

A agência Reuters divulgou imagens do milionário russo no aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, Israel, na segunda-feira. Abramovich terá partido daí para Istambul, na Turquia, de onde terá seguido para Moscovo, de acordo com a mesma fonte.

Note-se que Abramovich tem as cidadanias israelita e portuguesa. No caso de Portugal, o processo de atribuição da nacionalidade está a ser investigado por suspeitas de corrupção.

Documento revela negócios corruptos e protecção de Yeltsin

Entretanto, uma investigação da BBC descobriu “novas provas sobre negócios corruptos que fizeram a fortuna de Roman Abramovich”, como aponta a estação britânica.

O ainda dono do Chelsea fez milhões depois de ter comprado a companhia de petróleo Sibneft ao Governo russo, em 1995. Pagou cerca de 250 milhões de dólares num leilão, mas, em 2005, voltou a vender a Sibneft ao Governo russo por 13 mil milhões de dólares.

Em 2012, Abramovich admitiu num tribunal britânico que fez “pagamentos corruptos” para ajudar a concretizar o negócio da Sibneft, como apurou a BBC.

O magnata russo estava a ser processado pelo antigo sócio Boris Berezovsky.

Abramovich ganhou o processo depois de ter dito que deu a Berezovsky 10 milhões de dólares para pagar a um responsável do Kremlin para intermediar a seu favor no negócio, conta a BBC.

A estação britânica alega que “obteve um documento que se acredita ter sido contrabandeado da Rússia” por uma “fonte confidencial” que garante que foi “secretamente copiado dos ficheiros sobre Abramovich” que estariam sediados em agências governamentais russas ligadas à Justiça.

O documento de cinco páginas realça que o Estado russo foi “enganado” em 2,7 mil milhões de dólares no negócio da Sibneft, vinca a BBC. Um dado que constará de uma investigação parlamentar russa de 1997 que alega também que as autoridades russas queriam processar Abramovich por fraude.

“Os investigadores do Departamento de Crimes Económicos chegaram à conclusão de que se Abramovich pudesse ser levado a julgamento, teria enfrentado acusações de fraude… por um grupo criminoso organizado“, aponta-se no documento.

O Procurador-chefe do Ministério Público russo da altura, Yuri Skuratov, não tinha conhecimento desse documento secreto, mas confirmou à BBC vários dos detalhes referidos.

“Basicamente, foi um esquema fraudulento, onde aqueles que participaram da privatização formaram um grupo criminoso que permitiu que Abramovich e Berezovsky enganassem o Governo e não pagassem o dinheiro que essa empresa realmente valia”, conta Skuratov ao canal britânico.

O documento ainda sugere que Abramovich foi protegido pelo antigo presidente russo, Boris Yeltsin. Assim, salienta que os ficheiros judiciais sobre Abramovich foram enviados para o Kremlin e que “a investigação foi travada pelo presidente Yeltsin” e que “Skuratov foi demitido do cargo”.

Em 1999, Skuratov foi despedido no seguimento da divulgação de uma sex-tape. O antigo procurador-chefe considera que foi alvo de uma armadilha para o desacreditarem e à sua investigação.

“Esta coisa toda foi, obviamente, política porque na minha investigação, fiquei muito perto da família de Boris Yeltsin, incluindo através desta investigação da privatização da Sibneft”, relata Skuratov à BBC.

Em 1999, Yeltsin designou Putin como primeiro-ministro, preparando a sua sucessão no poder, e Abramovich continuou a fazer parte do círculo próximo do Kremlin.

Outro negócio polémico com um rapto pelo meio

Além do negócio com a Sibneft, Abramovich está ainda envolvido noutra aquisição polémica relacionado com mais uma companhia petrolífera, a Slavneft.

O dono do Chelsea fez uma parceria para comprar a Slavneft que também estava a ser cobiçada por uma grande empresa chinesa, a CNPC, que oferecia o dobro do valor.

“Muitas pessoas poderosas” teriam perdido dinheiro se os chineses tivessem ganho o negócio, aponta a investigação da BBC.

O documento secreto obtido pelo canal refere que um elemento da empresa chinesa foi raptado à chegada a Moscovo, quando pretendia participar no leilão pela Slavneft, o que levou a CNPC a desistir da compra. Só depois disso, o executivo chinês foi libertado.

Fontes contactadas pela BBC, como o ministro da Energia da Rússia da altura que não conheciam o documento, asseguram que os responsáveis políticos “já tinham decidido que a parceria do senhor Abramovich ia ganhar o leilão”, mesmo com a proposta “a preço muito mais alto” da CNPC.

A BBC ressalva que o documento não indica que Abramovich tenha participado ou tido conhecimento do rapto. Os seus advogados asseguram à estação que “não teve conhecimento de tal incidente”.

Certo é que a parceria de Abramovich ficou com o controle da Slavneft “a um preço arrasador“, como constata a BBC

Os advogados do oligarca russo garantem ainda à BBC que este não obteve lucros com quaisquer práticas criminosas.

https://zap.aeiou.pt/documento-secreto-abramovich-corrupto-467441

 

“Não acreditem na propaganda”: Manifestante interrompe transmissão da televisão estatal russa !

Maria Ovsyannikova na televisão estatal russa, Canal 1

Maria Ovsyannikova interrompeu o principal programa de notícias da estação estatal russa Canal 1, onde trabalha, para denunciar a guerra russa contra a Ucrânia.

Uma manifestante antiguerra interrompeu esta segunda-feira o principal programa de notícias do Canal 1, uma estação televisiva estatal na Rússia, segundo o Público.

A mulher atrás da apresentadora em estúdio, a segurar um cartaz com uma mensagem que denunciava a guerra na Ucrânia.

“Não à guerra. Parem a guerra. Não acreditem na propaganda. Estão a mentir-vos aqui”, podia ler-se em inglês e russo. O cartaz tinha assinatura dos “Russos contra a guerra””.

Segundo o órgão de comunicação Kyiv Independent, a manifestante é Maria Ovsyannikova, que trabalha na estação televisiva. Entrou no estúdio a gritar as frases que empunhava no cartaz: “Parem a guerra. Não à guerra“.
 
A manifestante pôde ser vista e ouvida durante alguns segundos antes de o canal a retirar do ecrã, ao mesmo tempo que a jornalista subia o tom de voz para abafar Maria Ovsyannikova.

O momento do protesto foi partilhado nas redes sociais. Uma das pessoas que o fez foi Kira Yarmysh, a porta-voz de Alexei Navalny, na sua conta no Twitter. Acompanhou o vídeo com um curto elogio: “Uau, aquela rapariga é fixe”.

Maria gravou um vídeo antes de interromper a transmissão, no qual critica o Kremlin e denuncia o horror da guerra na Ucrânia. Manifesta também vergonha por trabalhar no Canal 1, que divulga “propaganda do Kremlin“.

“Lamentavelmente, durante alguns anos trabalhei no Canal 1 e na propaganda do Kremlin, estou muito envergonhada por isso neste momento. Envergonhada por me ter sido permitido contar mentiras a partir do ecrã da televisão. Envergonhada por ter permitido a ‘zombificação’ do povo russo. Ficámos em silêncio em 2014, quando isto estava apenas a começar. Não saímos para protestar quando o Kremlin envenenou Navalny”, disse Maria Ovsyannikova.

“Estamos apenas a observar silenciosamente este regime anti-humano. E agora o mundo afastou-se de nós e as próximas 10 gerações não serão capazes de se limparem da vergonha desta guerra fratricida”, continuou.

Com um colar azul e amarelo — cores da bandeira ucraniana — Ovsyannikova disse na sua declaração em vídeo que o seu pai é ucraniano e a sua mãe é russa.

“O que está a acontecer na Ucrânia é um crime e a Rússia é o agressor“, disse a manifestante. “A responsabilidade desta agressão recai sobre os ombros de apenas uma pessoa: Vladimir Putin”.

Apelou aos colegas russos para se juntarem aos protestos anti-guerra e pôr fim ao conflito. “Só nós temos o poder de parar toda esta loucura. Vão aos protestos. Não tenham medo de nada. Eles não podem prender-nos a todos“.

É a primeira vez que um trabalhador dos meios de comunicação estatais russos denuncia publicamente a guerra que a Rússia está a travar, numa altura em que o regime russo tem apertado na censura à comunicação sobre o conflito que continua a descrever como uma “operação militar especial”.

Segundo avança o jornal britânico The Guardian, outros programas de notícias que divulgaram os instantes do protesto desfocaram a mensagem do cartaz levado pela manifestante.

Segundo a agência de notícia russa TASS, Oysyannikova pode ser condenada segundo a legislação que proíbe atos públicos que “desacreditem o uso das forças armadas russas”.

Quem já reagiu ao gesto protagonizado por esta russa foi o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy.

“Sou grato aos russos que não param de tentar mostrar a verdade, que lutam contra a desinformação e contam os factos reais aos amigos e familiares”, disse.

“É importante continuar a protestar antes que a Rússia fique complemente fechada, transformando-se numa Coreia do Norte“, sublinhou, dando ainda conta que as negociações entre os representantes russos e ucranianos recomeçam esta terça-feira.

Edgars Rinkēvičs, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, afirmou no Twitter: “Enquanto há pessoas corajosas como Maria Ovsyanikova, uma produtora no Canal 1 da Rússia, a protestar contra a guerra e propaganda da Rússia esta noite, ou manifestantes nas ruas, a Rússia ainda tem uma hipótese de um futuro melhor“.

https://zap.aeiou.pt/nao-acreditem-na-propaganda-estao-a-mentir-vos-manifestante-antiguerra-interrompe-transmissao-da-televisao-estatal-russa-467396

 

Dois mortos em Kiev após ataque russo contra edifício residencial


Durante a madrugada foram ouvidas várias explosões na capital ucraniana. Até agora, foram registadas duas mortes.

Pelo menos duas pessoas morreram esta terça-feira num ataque russo contra um edifício residencial de 15 andares, no oeste de Kiev, disseram os serviços de emergência ucranianos.

“Dois cadáveres foram encontrados no local“, na sequência do ataque, e 27 pessoas foram retiradas ilesas do edifício, onde deflagrou um incêndio, indicaram os serviços, na rede social Facebook.

Um outro ataque atingiu um prédio de nove andares no noroeste da capital ucraniana, disseram os mesmos serviços.

O ataque causou um incêndio, que foi rapidamente extinto pelos bombeiros, e obrigou à hospitalização de um ferido, segundo a TSF.

A explosão destruiu todas as janelas do prédio e janelas de edifícios vizinhos, de acordo com um jornalista da agência de notícias France-Presse no local.

Ao início da manhã, várias pessoas estavam a atirar destroços pelas janelas dos apartamentos devastados do prédio.

Os serviços de emergência ucranianos disseram que um outro ataque causou um incêndio numa casa no distrito de Ossokorky, no sudeste de Kiev, sem causar vítimas.

A agência de notícias ucraniana Ukrinform mencionou pelo menos quatro explosões esta manhã em Kiev.

Os arredores da capital, uma cidade quase completamente cercada pelas forças russas, têm sido há vários dias palco de intensos combates. Mais de metade dos três milhões de habitantes deixaram Kiev desde o início da ofensiva russa.

De acordo com o canal de televisão Ucrânia 24, as sirenes de ataques aéreos foram também ouvidas esta manhã em Odessa, no sul do país, e em Uman, no centro.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil, e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/dois-mortos-em-ataque-russo-contra-edificio-residencial-de-kiev-467404

 

Já é possível praticar o despedimento de alguém em realidade virtual !


Barry tem um único objetivo na vida: ouvir pacientemente e protestar ou soluçar um pouco enquanto o despedem de um trabalho imaginário, através da realidade virtual.

A nova tecnologia foi criada pela Talespin, uma empresa que oferece formação em realidade virtual no local de trabalho, segundo a MIT Technology Review.

Barry e outras personagens na realidade virtual foram desenvolvidos para ajudar a ensinar às pessoas “soft skills” de gestão — tais como como despedir alguém sem causar uma cena.

Se for demasiado agressivo com Barry, ele vai colocar a cabeça nas mãos, e outros passos em falso vão fazer com que grite.

Pode parecer um método de aprendizagem um pouco bizarro, mas a realidade virtual está a ganhar terreno como ferramenta de treino.  

A tecnologia pode proporcionar um sentido de realismo acrescido, que auxilia o processo de aprendizagem, e permite que as pessoas pratiquem coisas que, de outra forma, seriam impossíveis.

A realidade virtual é utilizada para ensinar as pessoas a realizar tarefas de segurança, por exemplo. Mas também é cada vez mais utilizada para formar novos funcionários em locais como Walmart e Chipotle.

Esta tendência pode espalhar-se por vários escritórios nos próximos anos. “Estamos a assistir ao interesse repetido em criar produtos de formação relativos a competências de entrevista, conversas difíceis, venda consultiva, avaliações de desempenho, e melhores práticas de inclusão, para citar algumas”, sublinha Kyle Jackson, CEO da Talespin.

Computadores e algoritmos são por vezes utilizados para monitorizar a produção e o desempenho dos trabalhadores.

Mas embora seja comum pensar que as aptidões sociais e emocionais estão isentas desta automatização, Barry sugere o contrário.

“As soft skills estão classificadas como sendo das mais importantes para qualquer organização, quando discutem as suas necessidades para um trabalho futuro”, realça Jackson. “Não vemos isto a abrandar tão cedo“.

O problema de Barry e outras personagens virtuais é que a sua eficácia depende de quão convincentes eles são. Barry parece bastante realista para um avatar, mas Jackson diz que a personagem segue um guião definido — por isso não pode interagir de uma forma muito natural.

Os avatares comportam-se de forma mais natural se forem alimentados pela aprendizagem mecânica — mas vai demorar muito tempo até que estes personagens respondam à linguagem corporal de forma realista.

“Se não for capaz de escapar à noção de que não é uma pessoa real, não vai necessariamente ser transferida”, explica Danielle Levac, professora da Universidade Northeastern, especializada na utilização da realidade virtual.

https://zap.aeiou.pt/ja-e-possivel-praticar-o-despedimento-de-alguem-em-realidade-virtual-467380

 

Unidades hoteleiras têm tratamentos distintos para clientes negros e asiáticos, mostra estudo !


Investigadores contactaram hotéis, via email, utilizando nomes associados a cidadãos negros e asiáticos, tendo identificado diferenças nos tratamentos.

Com o verão quase ao virar da esquina e os números de casos de covid-19 a descerem, espera-se um ressurgir do setor do turismo a nível mundial, com muitos dos potenciais viajantes a fazerem marcações já de forma antecipada. Do lado dos prestadores de serviço, existe a preocupação de serem capazes de providenciar a melhor experiência possível, daí que alguns operadores tenham optado por investigar e tentado perceber se têm algum tipo de enviesamento racial nos seus protocolos.

Esta preocupação já originou, de resto, uma pesquisas na Universidade de Harvard, que concluíram que os funcionários de hotéis oferecem um melhor serviço a clientes brancos do que a negros e asiáticos. Num conjunto de estudos conduzidos entre 2016 e 2020, Alexandra Feldberg e Tami Kim contactaram mais de seis mil hotéis, no sentido de obterem recomendações relativas aos seus restaurantes. Nos e-mails que endereçaram, usaram nomes que sugeriam não só a diferentes raças e géneros, mas também níveis académicos (como Dr. ou Eng.).

As suas conclusões apontam que os funcionários dos hotéis respondem a 43% dos emails que recebem provenientes de potenciais clientes brancos, a 40% de clientes negros e a 36% de clientes asiáticos. A pesquisa foi ainda mais fundo, explorando, para além dos níveis de resposta, a qualidade da mesma. Por exemplo, os académicos encontraram diferenças na quantidade de informação disponibilizada e na facilidade com que os clientes eram encaminhados para outros estabelecimentos.

“Não deveriam existir diferenças no número de restaurantes recomendados, mas os nossos resultados mostram que os emails de resposta a “Mei Chen” continham menos recomendações do que os enviados a “Brad Andersen”, descrevem os investigadores. Os autores também explicaram que os nomes que expectavelmente pertenciam a pessoas brancas recebiam mais emails de respostas com cumprimentos ou saudações personalizadas, incluindo os seus nomes: 74% para os potenciais clientes brancos, 61% para os negros e 57% para os asiáticos.

“Se os gestores de hotéis estivessem apenas a verificar as taxas de resposta, não veriam quaisquer diferenças na forma como os seus representantes aos e-mails das pessoas”, disse Tami Kim à Harvard Business School. “Por isso, poderiam pensar: ‘Oh, os meus colaboradores estão a trabalhar muito bem. Não há nada que se possa melhorar aqui“. Mas o que os nossos resultados estão a mostrar é que é preciso ir além disso, porque, mesmo que estejam a responder a todos, isso não significa que todos estejam a ser tratados de forma igual”.

Parante estes resultados, os investigadores sugerem uma estratégia de três pontos para inverter a tendência acista e xenófoba. Primeiramente, o envio de questionários para os clientes de diferentes contextos para que seja possível avaliar a qualidade do apoio ao cliente. A dupla de investigadores sublinha ainda a importância de analisar desde os dados de como os trabalhadores na linha da frente tratam os clientes até à forma como são distribuídos os bónus, por exemplo, uma atualização para quartos com mais luxos.

Finalmente, os académicos também recomendam a realização de experiências como os próprios realizaram para se perceber como os empregados tratam os clientes de forma distinta, em função da sua raça ou origem. “Antes de fazer qualquer coisa, é preciso primeiro diagnosticar o problema“, explicou Feldberg. “Vemos frequentemente que as empresas não o fazem, embora seja provável que tenham muitas das ferramentas de que necessitam à sua disposição para tal.”

https://zap.aeiou.pt/unidades-hoteleiras-tem-tratamentos-distintos-para-clientes-negros-e-asiaticos-mostra-estudo-466961

 

“Partido da Traição”: A relação polémica entre o Partido Republicano e Putin !


O Partido Republicano está a ser rotulado de “Partido da Traição”, devido a polémicas com tudo o que tem acontecido desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.

De acordo com a HuffPost, foi lançado um vídeo pelos Really American, um comité de ação política progressista (PAC).

O vídeo destaca o Dia da Independência de 2018, quando vários legisladores republicanos viajaram para Moscovo para visitar o Kremlin, segundo a Raw Story.

“Um dia após o Comité de Inteligência do Senado ter confirmado que a Rússia interferiu nas nossas eleições, 8 republicanos voaram para a Rússia para uma ‘photo-op’. Agora estão a culpar Biden pela invasão da Ucrânia enquanto repetem os pontos de conversa do Kremlin”, publicou o PAC no Twitter,

Embora a viagem se destinasse alegadamente a abordar a interferência russa, o vídeo assinala que o Senador Ron Johnson (R-Wis.), “minimizou a ameaça estabelecida apenas dias depois“.

O narrador do vídeo fez uma série de perguntas aos legisladores republicanos: “Porque é que os republicanos têm ‘tomado constantemente’ o lado do Presidente russo Vladimir Putin, entre outras coisas, votando para bloquear as leis de segurança eleitoral e apoiando Donald Trump por ameaçar reter a ajuda militar à Ucrânia em troca de podres sobre Joe Biden, conduta imprópria que levou ao primeiro impeachment do antigo presidente?”.

“Putin mostrou que o seu objetivo é desestabilizar a democracia ocidental da Ucrânia para os Estados Unidos. Não podemos permitir que as suas marionetas afundem mais as garras no nosso governo”, concluiu o narrador.

Em apenas um curto período de tempo, o vídeo tornou-se viral. Desde o seu lançamento a 10 de Março, já recebeu mais de 850.000 visualizações, sendo que continua a circular nas redes sociais.

https://zap.aeiou.pt/partido-da-traicao-a-relacao-polemica-entre-o-partido-republicano-e-putin-467368

 

Ucrânia: FMI alerta para possível recessão sem precedentes !


O Governo ucraniano continua funcional, o sistema bancário estável e a dívida viável a curto prazo, mas a guerra na Ucrânia pode levar a uma recessão sem precedentes, alertou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O conflito também põe em perigo a segurança alimentar mundial, segundo a instituição.

“No mínimo”, o Produto Interno Bruto (PIB) ucraniano registará uma contração de 10% em 2022, na hipótese de “uma resolução rápida” do conflito e contando com ajuda internacional “substancial”, de acordo com uma primeira estimativa do FMI.

Mas a incerteza quanto a previsões é “enorme” e, se o conflito se prolongar, tendo como base o que se passou em guerras anteriores no Líbano, no Iraque, na Síria e no Iémen, o PIB ucraniano pode afundar entre 25 e 35%, muito mais do que a contração de 10% registada em 2015, num contexto da ofensiva russa na Crimeia.

O crescimento na Ucrânia pode ter atingido no ano passado 3,2%, impulsionado pela procura interna e pelas exportações.

Mas desde a invasão do país pela Rússia, a 24 de fevereiro, a “economia ucraniana mudou radicalmente”, sublinhou Vladyslav Rashkovan, diretor-executivo do FMI que representa a Ucrânia, numa declaração de 9 de março e publicada hoje.

“No dia 6 de março, 202 escolas, 34 hospitais, mais de 1.500 habitações, dezenas de quilómetros de estradas e numerosas infraestruturas em várias cidades ucranianas foram total ou parcialmente destruídas pelas tropas russas“, indicou, com base em informações comunicadas pelo Governo ucraniano.

Os aeroportos e portos marítimos foram fechados devido à “destruição maciça” e desde essa data muitos outros danos foram causados.

A 10 de março, Oleg Ustenko, conselheiro económico do Presidente ucraniano, deu uma primeira estimativa dos danos de 100 mil milhões de dólares. Apesar dos importantes estragos, o Governo e o país continuaram até agora funcionar.

“Os bancos estão abertos e funcionam mesmo ao fim de semana”, assinalou Vladyslav Rashkovan, a 9 de março. No curto prazo, a viabilidade da dívida “não parece ameaçada”, segundo o FMI.

“Dados preliminares mostram que a 1 de março de 2022, as reservas internacionais da Ucrânia eram de 27,5 mil milhões de dólares, cobrindo 3,8 meses das atuais importações, valor suficiente para a Ucrânia cumprir os seus compromissos”, detalhou Rashkovan.

Além das perdas humanas e económicas, o FMI está preocupado com as consequências do conflito no mundo.

Em três semanas de conflito, os preços da energia, das matérias-primas e produtos agrícolas dispararam. No que diz respeito ao trigo, os efeitos podem ser ainda mais dramáticos, assinalou a instituição.

“As perturbações na temporada agrícola da primavera podem travar as exportações, bem como o crescimento e comprometer a segurança alimentar” mundial, segundo os autores do relatório.

Tanto a Ucrânia como a Rússia estão entre os maiores exportadores mundiais de trigo. A maior parte do trigo ucraniano é exportado no verão e no outono.

Quanto mais a guerra durar, mais as exportações ficarão comprometidas, com impacto nas reservas atuais e futuras.

“As perturbações nas exportações no Mar Negro têm efeitos imediatos para países como o Egito, que são fortemente dependentes das importações de cereais provenientes da Rússia e da Ucrânia”, destacou o Programa Mundial de Alimentos (PAM) num relatório divulgado na sexta-feira.

O impacto também será significativo em países como o Afeganistão, Etiópia, Síria e Iémen “devido à sua dependência do trigo”, apontou.

“A guerra na Ucrânia significa fome em África“, afirmou no domingo Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI, em declarações na CBS News.

https://zap.aeiou.pt/ucrania-fmi-alerta-para-possivel-recessao-sem-precedentes-467344

Boicote do gás e petróleo russos “pode causar pobreza na Alemanha” !


Ministro da economia e energia alemão avisa que uma paragem imediata dos abastecimentos pode prejudicar mais a população alemã do que Putin.

A Alemanha alertou que um boicote imediato ao fornecimento de gás e petróleo russo poderia prejudicar a população alemã, aumentando o desemprego e a pobreza.

“Se ligarmos imediatamente um interruptor, haverá escassez de abastecimento, mesmo paragens de abastecimento na Alemanha”, disse o ministro da economia e energia Robert Habeck, enquanto a maior economia da Europa procura intensamente diversificar o seu abastecimento energético a médio prazo.

O político do Partido Verde previu “desemprego em massa, pobreza, pessoas sem conseguir aquecer as suas casas e pessoas sem gasolina”, se o seu país deixasse de utilizar o petróleo e gás russo, segundo o The Guardian.

Habeck afirmou que o governo estava a trabalhar arduamente para garantir que a Alemanha estaria em condições de renunciar ao carvão russo até ao verão, e de eliminar gradualmente o petróleo russo até ao final do ano, mas que uma proibição a curto prazo do gás russo poderia deixar o seu país demasiado exposto.

“Com carvão, petróleo e mesmo gás, estamos passo a passo a tornar-nos independentes”, disse o antigo líder do Partido Verde.

Mas não o podemos fazer num instante. Isso não é uma coisa agradável de confessar moralmente, mas ainda não o podemos fazer”, acrescentou.

Os Estados Unidos, que importaram cerca de 8% de petróleo bruto da Rússia em 2021, anunciaram uma proibição do bem com efeito imediato na semana passada, enquanto o Reino Unido anunciou que iria eliminar gradualmente as importações de petróleo russo até ao final do ano.

Desde o início da guerra na Ucrânia, o chanceler alemão, Olaf Scholz, inverteu uma série de linhas vermelhas de política externa, concordando em entregar armas letais à Ucrânia, apoiando o corte da Rússia do sistema de pagamento SWIFT, e congelando o gasoduto Nord Stream 2, concluído mas ainda não funcional, sob o Mar Báltico.

Mas o líder de centro-esquerda realçou que está de mãos atadas quando se trata de proibir a energia russa.

“Atualmente não há outra forma de assegurar o abastecimento energético da Europa para gerar calor, para a mobilidade, para o fornecimento de energia e para a indústria”, sublinhou Scholz, na semana passada.

Dependendo das previsões de vários institutos económicos, uma paragem imediata no fornecimento de gás russo poderia reduzir o PIB da Alemanha em apenas 0,1 ou até 5,2 pontos percentuais.

Numa carta aberta, vários cientistas, escritores e ativistas alemães proeminentes apelaram ao governo a dar o passo ousado de se libertar da energia russa.

O partido da União Democrática Cristã da antiga chanceler Angela Merkel propôs o encerramento do gasoduto Nord Stream 1, permitindo simultaneamente a importação de gás através de outras rotas.

Entretanto, o governo liberal-esquerdo da Alemanha está a tentar ganhar tempo para encher as reservas de gás, que no ano passado, foram sub-abastecidas pelas empresas energéticas russas e estão em grande parte esgotadas no final do inverno.

Na sua procura por fontes alternativas de energia, também é difícil encontrar soluções a curto prazo. A simplificação do processo de autorização de novos parques eólicos e solares foi uma das promessas do acordo de coligação governamental “semáforo”, mas a construção por si só levará tempo.

A construção de terminais portuários para gás natural liquefeito (GNL), como a Alemanha prometeu agora fazer nas cidades de Brunsbüttel und Wilhelmshaven, leva pelo menos cinco anos.

“Não se pode fazer é uma declaração altamente problemática”, disse a especialista em energia Claudia Kemfert à ARD. “Porque o provável desafio que enfrentamos é que não temos outra escolha senão a de poder fazer”.

https://zap.aeiou.pt/boicote-do-gas-e-petroleo-russos-pode-causar-pobreza-na-alemanha-467324

 

segunda-feira, 14 de março de 2022

Estátua de São Miguel o santo padroeiro de Kiev começou sangrar antes do ataque Russo à Ucrânia !

Em 23 de fevereiro horas antes de o Mundo saber que a Rússia havia invadido a Ucrânia uma estátua de São Miguel Arcanjo, o santo padroeiro de Kiev começou a emitir um líquido escuro que parece ser sangue. Um vídeo compartilhado no Facebook da ocorrência rapidamente ganhou as Manchetes. 

Alicia Martinez, 57 de Broomfield Colorado um subúrbio de Denver é a dona desta estátua. Em uma entrevista realizada em espanhol com a CNA ela chamou a experiência de “inexplicável”. 

Enquanto falava com uma amiga ao telefone uma de suas colegas de quarto bateu na porta de seu quarto dizendo-lhe para vir rapidamente. “Perguntei a ele o que estava acontecendo mas ele estava ali tremendo” disse ela. 

Foi quando ela testemunhou sua estátua de São Miguel parecendo sangrar do lado direito de sua cabeça. “Ele não está chorando” explicou Martinez que é originalmente de Zacatecas, México. “Ele está sangrando na testa. [O sangue] passa ao redor de seus olhos. Não entra em seus olhos.”

Ela acrescentou: “Estava pingando como quando você se corta e o sangue escorre; foi assim”.  

Uma estátua de São Miguel Arcanjo no que parece ter uma substância parecida com sangue escorrendo de sua testa. Alicia Martinez

Sem palavras, tudo o que ela podia fazer era perguntar a Deus o que estava acontecendo. “Eu disse: 'Deus ou é algo bom, ou algo ruim. Eu não sei o que é mas algo está acontecendo aqui'”, contou Martinez. “Não parecia que fosse algo ruim. Foi uma sensação inexplicável, mas foi lindo.” 

Ainda questionando sua experiência Martinez ligou para um amigo dela que é padre no México. Ele disse a ela que isso não era nada ruim. Em vez disso ele disse a ela para orar mais que o que estava acontecendo era maravilhoso e que sua casa era abençoada. 

Martinez foi informado por outro amigo que é uma irmã religiosa que o sangue não pararia de fluir até que chegasse à cabeça do diabo em que São Miguel Arcanjo pisa. A estátua de quase 30 polegadas sangrou todos os dias durante uma semana até parar quando o líquido caiu na cabeça do diabo retratado na estátua. 

Mark Haas, diretor de relações públicas da Arquidiocese de Denver disse à CNA em 7 de março que a arquidiocese “recentemente foi informada dessa alegação e vamos investigar”.

Em entrevista à agência de notícias espanhola Primer Impacto, Monsenhor Jorge de Los Santos, pastor de Nossa Senhora Mãe da Igreja na vizinha Commerce City, Colorado disse: investigação completa e complexa para tomar uma decisão”.

Martinez foi colocado em contato com um representante da Arquidiocese de Denver encarregado de casos considerados milagrosos. Se Martinez decidir continuar com o processo de investigação o objeto será submetido a vários testes para ver se ocorrem milagres. 

Uma estátua de São Miguel Arcanjo no que parece ter uma substância parecida com sangue escorrendo de sua testa. Alicia Martinez

Após postar o vídeo no Facebook Martinez que trabalha em uma mercearia recebeu vários comentários de que só buscava dinheiro ou fama o que a levou a remover o vídeo. Ela expressou várias vezes que essa não era sua intenção ao compartilhar o vídeo mas que era “algo real que aconteceu com eles [ela e seus colegas de quarto]”. 

“O que eu estava vendo era algo real. Foi algo que não tem explicação”, expressou. “Isso não é fraude. Isso não é para se tornar famoso. Nada disso. Eu sei que é algo divino de Deus que não acontece com todos.” 

https://ufosonline.blogspot.com/ 

Vinath Oudomsine vai passar três anos na prisão por causa de uma carta Pokémon !


Um norte-americano, de 31 anos, foi condenado a 36 meses de prisão nos Estados Unidos por causa de uma valiosa carta Pokémon.

Segundo o The Washington Post, Vinath Oudomsine, residente na Geórgia, recebeu um empréstimo de 85 mil dólares (mais de 77 mil euros) por prejuízos económicos depois de alegar ser proprietário de uma pequena empresa.

A ajuda financeira no âmbito da pandemia de covid-19 destinava-se às empresas norte-americanas para pagarem rendas e salários de funcionários.

Depois de ter recebido o apoio, o norte-americano usou 57.789 dólares (mais de 52 mil euros) para comprar uma valiosa carta Pokémon, muito procurada entre os colecionadores.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acabou por condená-lo a três anos de prisão por recorrer ao apoio de emergência da covid-19 para comprar a carta.  

O juiz Dudley H. Bowen também condenou Oudomsine ao pagamento de quase 10 mil dólares, além dos 85 mil de restituição. Quanto à valiosa carta, teve que ser entregue aos procuradores da justiça responsáveis pelo caso, por motivos legais.

Para conseguir o apoio do Governo, designado Economic Injury Disaster Loan (EIDL), Oudomsine teve que declarar ser dono de uma pequena empresa que tinha a seu cargo 10 funcionários. No entanto, a compra da carta Pokémon foi rastreada e encontrada no site de leilões PWC, o que acabou por lhe estragar o esquema.

A carta, um Charizard, é referente à 1.ª edição do Pokémon, de 1999, numa versão holográfica e sem sombras, extremamente rara.

https://zap.aeiou.pt/vinath-oudomsine-prisao-carta-pokemon-466869

 

Ataque russo a caravana humanitária faz sete mortos perto de Kiev !


Sete civis ucranianos, incluindo uma criança, morreram após um bombardeamento russo de uma caravana humanitária de refugiados, disse hoje o Ministério da Defesa da Ucrânia.

Os sete mortos estavam entre centenas de pessoas que tentaram fugir da aldeia de Peremoha, 20 quilómetros a nordeste de Kiev. Um número desconhecido de pessoas foi ferido nos bombardeamentos, acrescenta-se no comunicado.

Moscovo prometeu estabelecer em segurança corredores humanitários para fora das zonas de conflito, mas autoridades ucranianas acusam a Rússia de disparar sobre civis.

O Presidente da Ucrânia afirmou que 12.729 pessoas conseguiram sair no sábado do país através de corredores humanitários.

A informação foi transmitida na rede social Telegram, onde Volodymyr Zelensky afirmou que os corredores humanitários de retirada de pessoas previstos para sábado funcionaram. Já a vice-primeira-ministra, Irina Vereshchuk, revelou que estiveram operacionais nove dos 14 corredores humanitários previstos.

O diretor do Centro de Controlo da Defesa Nacional russa, Mijail Mizintsev, acusou a Ucrânia de impedir a retirada de civis para a Rússia e que, mesmo assim, o Kremlin conseguiu retirar 10.000 pessoas de várias regiões, incluindo as pró-russas Donetsk e Luhansk.

Pelo menos nove mortos em ataque perto de Lviv

Pelo menos nove pessoas morreram hoje e 57 ficaram feridas num bombardeamento que visou uma base militar perto de Lviv, no oeste da Ucrânia, de acordo com um primeiro balanço das autoridades militares regionais ucranianas.

“Infelizmente, nove heróis morreram. 57 pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas”, indicou o governador militar da região de Lviv, Maxim Kozitsky, na plataforma Telegram.

O presidente da câmara municipal de Lviv, Andriy Sadovy, cuja cidade se situa a cerca de 40 quilómetros da base, adiantou, também no Telegram, o mesmo balanço do bombardeamento russo contra o Centro Internacional para a Manutenção da Paz e Segurança.

De acordo com informações preliminares, as forças russas dispararam oito mísseis, disse a administração regional de Lviv, num comunicado inicial.

Tropas russas nomeiam novo autarca em Meliotopol

As tropas russas nomearam um novo autarca da cidade ocupada de Melitopol, um dia após as autoridades ucranianas terem denunciado o rapto do autarca eleito, Ivan Fedorov, por um grupo militar da Rússia.

O presidente da Câmara de Melitopol foi raptado este sábado por soldados russos que ocuparam esta cidade do sul da Ucrânia, disseram vários responsáveis ucranianos.

O autarca foi detido quando estava no centro de crise da cidade, localizado a cerca de 120 km ao sul de Zaporizhzhia, para tratar de problemas de abastecimento.

“Em Melitopol, os ocupantes nomearam o seu ‘presidente da câmara’. É uma deputada da oposição do conselho municipal, Galina Danilchenko“, informou hoje a administração regional de Zaporizhzhia, à qual a cidade pertence.

Na televisão local, controlada pelas tropas russas, Danilchenko disse que a sua “tarefa principal” era devolver a cidade à “normalidade”.

Kiev já disse à autarca para se lembrar do destino de Nelly Shtepa, que em 2014 foi nomeada presidente da câmara da cidade de Slovyansk na autoproclamada República de Donetsk e mais tarde detida pelas autoridades ucranianas.

Enquanto o paradeiro do Presidente da Câmara eleito, Ivan Fedorov, permanece desconhecido, aproximadamente 2.000 residentes da cidade foram às ruas no sábado para pedir a sua libertação.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou também aos líderes de França e Alemanha, Emmanuel Macron e Olaf Scholz, para pressionarem o Presidente russo, Vladimir Putin, a libertar o presidente da Câmara “imediatamente”.

Melitopol encontra-se atualmente sob ocupação pelas forças russas. Fedorov, segundo a agência de notícias ucraniana UNIAN, tinha-se recusado a cooperar com os russos, mantendo a bandeira ucraniana na Câmara Municipal da cidade.

https://zap.aeiou.pt/ataque-russo-a-caravana-humanitaria-faz-sete-mortos-perto-de-kiev-467117

 

Facebook permite elogiar batalhão ucraniano neo nazi se combater invasão russa !


A reversão levanta questões sobre a moderação de conteúdo baseada em lista negra do Facebook, que os críticos dizem carecer de nuances e contexto.

O Facebook permitirá temporariamente que seus bilhões de usuários elogiem o Azov Battalion, uma unidade militar neonazista ucraniana anteriormente proibida de ser discutida livremente sob a política de Indivíduos e Organizações Perigosas da empresa, apurou o The Intercept.

A mudança de política, feita esta semana, está atrelada à invasão russa em curso da Ucrânia e às escaladas militares anteriores. O Batalhão Azov, que funciona como um braço armado do movimento nacionalista branco ucraniano Azov , começou como uma milícia voluntária anti-Rússia antes de ingressar formalmente na Guarda Nacional Ucraniana em 2014; o regimento é conhecido por seu ultranacionalismo de extrema-direita e pela ideologia neonazista difundida entre seus membros. Embora nos últimos anos tenha minimizado suas simpatias neonazistas , as afinidades do grupo não são sutis: soldados Azov marcham e treinam vestindo uniformes com ícones do Terceiro Reich; sua liderança teria cortejado elementos da alt-right e neonazistas americanos; e em 2010, o primeiro comandante do batalhão e um ex-parlamentar ucraniano, Andriy Biletsky, afirmou que o propósito nacional da Ucrânia era “liderar as raças brancas do mundo em uma cruzada final … contra Untermenschen [sub-humanos] liderados por semitas”. Com as forças russas se movendo rapidamente contra alvos em toda a Ucrânia, a abordagem contundente e baseada em listas do Facebook para a moderação coloca a empresa em um beco sem saída: o que acontece quando um grupo que você considera perigoso demais para discutir livremente está defendendo seu país contra um ataque em grande escala assalto?

De acordo com os materiais de política interna analisados ​​pelo The Intercept, o Facebook “permitirá elogios ao Batalhão Azov ao elogiar explícita e exclusivamente seu papel na defesa da Ucrânia OU seu papel como parte da Guarda Nacional da Ucrânia”. Exemplos de discursos publicados internamente que o Facebook agora considera aceitável incluem “Os voluntários do movimento Azov são verdadeiros heróis, eles são um apoio muito necessário para nossa guarda nacional”; “Estamos sob ataque. Azov tem defendido corajosamente nossa cidade nas últimas 6 horas”; e “Acho que Azov está desempenhando um papel patriótico durante esta crise”.

Os materiais estipulam que Azov ainda não pode usar as plataformas do Facebook para fins de recrutamento ou para publicar suas próprias declarações e que os uniformes e faixas do regimento permanecerão como imagens proibidas de símbolo de ódio, mesmo que os soldados Azov possam lutar usando e exibindo-os. Em um reconhecimento tácito da ideologia do grupo, o memorando fornece dois exemplos de postagens que não seriam permitidas sob a nova política: “Goebbels, o Fuhrer e Azov, todos são grandes modelos de sacrifício e heroísmo nacional” e “Parabéns Azov por protegendo a Ucrânia e sua herança nacionalista branca”.

Em um comunicado ao The Intercept, a porta-voz da empresa Erica Sackin confirmou a decisão, mas se recusou a responder perguntas sobre a nova política.

A proibição formal do Azov no Facebook começou em 2019 , e o regimento, juntamente com vários indivíduos associados como Biletsky, foi designado sob a proibição da empresa contra grupos de ódio, sujeito às suas restrições mais duras de “Nível 1” que impedem os usuários de se envolverem em “elogios, apoio, ou representação” de entidades na lista negra nas plataformas da empresa. A lista anteriormente secreta de grupos e pessoas banidos do Facebook, publicada pelo The Intercept no ano passado, categorizou o Azov Battalion ao lado de grupos como o Estado Islâmico e a Ku Klux Klan, todos grupos de Nível 1 por causa de sua propensão a “graves danos offline” e “ violência contra civis”. De fato, um relatório de 2016pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos descobriu que soldados Azov haviam estuprado e torturado civis durante a invasão russa da Ucrânia em 2014.

A isenção sem dúvida criará confusão para os moderadores do Facebook, encarregados de interpretar as regras de censura confusas e às vezes contraditórias da empresa sob condições exaustivas. Embora os usuários do Facebook agora possam elogiar qualquer ação futura no campo de batalha dos soldados Azov contra a Rússia, a nova política observa que “qualquer elogio à violência” cometido pelo grupo ainda é proibido; não está claro que tipo de guerra não-violenta a empresa prevê.

A nova postura do Facebook sobre o Azov é “absurda” no contexto de suas proibições contra a violência offline, disse Dia Kayyali, pesquisador especializado nos efeitos reais da moderação de conteúdo na organização sem fins lucrativos Mnemonic .. “É típico do Facebook”, acrescentou Kayyali, observando que, embora a isenção permita que os ucranianos comuns discutam mais livremente uma catástrofe que se desenrola em torno deles que poderia ser censurada, o fato de que esses ajustes de política são necessários reflete o estado disfuncional da lista negra secreta do Facebook. política de Indivíduos e Organizações Perigosas. “Suas avaliações do que é uma organização perigosa devem sempre ser contextuais; não deve haver alguma exclusão especial para um grupo que de outra forma se encaixaria na política apenas por causa de um momento específico no tempo. Eles deveriam ter esse nível de análise o tempo todo.”

Embora a mudança possa ser uma notícia bem-vinda para os críticos que dizem que a ampla e secreta política de Indivíduos e Organizações Perigosas pode sufocar a liberdade de expressão online, ela também oferece mais evidências de que o Facebook determina qual discurso é permitido com base nos julgamentos de política externa dos Estados Unidos . Estados. No verão passado, por exemplo, o Motherboard informou que o Facebook também criou uma exceção às suas políticas de censura no Irã, permitindo temporariamente que os usuários postassem “Morte a Khamenei” por um período de duas semanas. “Acho que é uma resposta direta à política externa dos EUA”, disse Kayyali sobre a isenção do Azov. “Sempre foi assim que a... lista funciona.”

The Intercept

 

Usuários do Facebook na Ucrânia agora podem postar 'Morte a Putin' depois que Meta relaxa suas regras sobre discurso de ódio contra a Rússia !


A Meta relaxou suas políticas de discurso de ódio para permitir que usuários do Facebook e Instagram em certos países pedissem violência contra a Rússia e seus militares na quinta-feira, enquanto o presidente Vladimir Putin continua a guerra do país contra a Ucrânia.

Em um memorando enviado aos funcionários e visto pela Reuters , Meta disse que também permitiria alguns posts que pedem a morte de Putin ou do presidente bielorrusso Alexander Lukashenko – um dos aliados estrangeiros mais próximos de Putin, que ajudou na guerra da Rússia na Ucrânia.

“Como resultado da invasão russa da Ucrânia, temporariamente permitimos formas de expressão política que normalmente violariam nossas regras, como discurso violento como 'morte aos invasores russos'. Ainda não permitiremos apelos credíveis à violência contra civis russos”, disse um porta-voz do Meta à Reuters em comunicado.

A Reuters relata que o Meta ainda bloqueará postagens pedindo a morte de Putin ou Lukashenko se as mensagens incluírem dois indicadores de credibilidade, como detalhes sobre como ou onde matá-los. Meta não respondeu ao pedido de comentário da Fortune .

Os países que Meta agora permite pedir a morte de Putin são principalmente vizinhos da Rússia. A lista permitida abrange Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia, Rússia, Eslováquia e Ucrânia.

De acordo com o Intercept , o Meta também está permitindo temporariamente que os usuários postem mensagens em apoio ao Batalhão Azov, um grupo paramilitar neonazista ucraniano, desde que as postagens elogiem explicitamente a milícia de extrema-direita por resistir à invasão da Rússia.

A medida da Meta para aumentar sua tolerância ao discurso de ódio – que ocorre depois que a Rússia bloqueou o acesso ao Facebook em retaliação à plataforma que supostamente censura a mídia estatal russa – pode ser a primeira vez para a plataforma de mídia social, que já foi acusada de impor suas políticas de forma muito rígida. grupos marginalizados.

Durante os protestos do Black Lives Matter que varreram os EUA em 2020, por exemplo, ativistas alegaram que as políticas do Facebook censuravam postagens que denunciavam o racismo e a supremacia branca. O Facebook disse que quaisquer instâncias de tal censura foram “erros, e certamente não foram intencionais”.

Por outro lado, o Facebook em outros momentos falhou em proteger grupos marginalizados por não censurar ou conter discursos de ódio o suficiente.

No ano passado, um tesouro de documentos internos vazados por um denunciante e apelidados de Documentos do Facebook mostrou como o discurso de ódio correu desenfreado no Facebook na Índia – particularmente quando visava as minorias muçulmanas do país. De acordo com os documentos, alguns funcionários do Facebook estavam preocupados com o fato de a empresa não estar fazendo mais para censurar os pedidos de violência contra os muçulmanos indianos.

Em 2018, depois que os militares birmaneses lideraram um genocídio contra a minoria muçulmana do país, o Facebook admitiu que não conseguiu impedir que o discurso de ódio circulasse em Mianmar . O fracasso do Facebook levou a plataforma a ser usada para “fomentar a divisão e incitar a violência offline” contra a população minoritária rohingya local, disse a empresa.

Fortune

 

A vacina da Pfizer tem apenas 1.291 efeitos colaterais !


Um juiz forçou a FDA a divulgar os dados clínicos da Pfizer e é pior do que você pode imaginar

A FDA foi forçada por um juiz a divulgar dados clínicos sobre as vacinas COVID em janeiro e, portanto, 55.000 páginas de documentos foram divulgadas. A FDA originalmente queria ocultar os dados por 75 anos e liberá-los em 2096 porque, é claro, a FDA está basicamente envolvida em uma conspiração criminosa. As vacinas COVID nunca deveriam ter sido aprovadas. Isso era óbvio desde o início, quando os testes em animais foram ignorados na malfadada “Operação Warp Speed” do governo Trump. E agora é inegavelmente verdade. Temos os dados clínicos, e é horrível.

Escondidos em um apêndice estão os dados clínicos da vacina da Pfizer – que lista 1.291 efeitos colaterais adversos em ordem alfabética. Vamos dar a você apenas as coisas ruins que podem acontecer com as pessoas que tomaram a vacina da Pfizer que começam com a letra “a” para aproveitar:

síndrome de deleção 1p36; 2-acidúria hidroxiglutárica; 5'nucleotidase aumentada; Neurite acústica; Deficiência adquirida de inibidor de C1; Epidermólise bolhosa adquirida; Afasia epiléptica adquirida; Lúpus eritematoso cutâneo agudo; Encefalomielite disseminada aguda; Encefalite aguda com crises parciais refratárias e repetitivas; Dermatose neutrofílica febril aguda; Mielite flácida aguda; Leucoencefalite hemorrágica aguda; Edema hemorrágico agudo da infância; Lesão renal aguda; Retinopatia macular externa aguda; Neuropatia axonal motora aguda; Neuropatia axonal sensitiva motora aguda; Infarto agudo do miocárdio; Síndrome do desconforto respiratório agudo; Insuficiência respiratória aguda; Doença de Addison; Trombose no local de administração; Vasculite no local de administração; Trombose adrenal ;Evento adverso após a imunização;Ageusia;Agranulocitose;Embolia aérea; Alanina aminotransferase anormal; Alanina aminotransferase aumentada; Convulsão alcoólica; Micose broncopulmonar alérgica; Edema alérgico; Hepatite aloimune; Alopecia areata; Doença de Alpers; Proteinose alveolar; Amônia anormal; Amônia aumentada; Infecção da cavidade amniótica; Amigdalohipocampectomia; artropatia amilóide; Amiloidose; Amiloidose senil; Reação anafilática; Choque anafilático; Reação transfusional anafilática; Reação anafilactóide; Choque anafilactóide; Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema; Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo; Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Doença de Alpers; Proteinose alveolar; Amônia anormal; Amônia aumentada; Infecção da cavidade amniótica; Amigdalohipocampectomia; artropatia amilóide; Amiloidose; Amiloidose senil; Reação anafilática; Choque anafilático; Reação transfusional anafilática; Reação anafilactóide; Choque anafilactóide; Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema; Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo; Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Doença de Alpers; Proteinose alveolar; Amônia anormal; Amônia aumentada; Infecção da cavidade amniótica; Amigdalohipocampectomia; artropatia amilóide; Amiloidose; Amiloidose senil; Reação anafilática; Choque anafilático; Reação transfusional anafilática; Reação anafilactóide; Choque anafilactóide; Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema; Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo; Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema; Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo; Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema; Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo; Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais
Anticorpo positivo; Anticorpo antipeptídeo citrulinado cíclico positivo; Anticorpo antiepitelial positivo; Anticorpo antieritrócitos positivo; Anticorpo antiexossoma complexo positivo; Anticorpo anti-GAD negativo; Anticorpo anti-GAD positivo; Anticorpo anti-gangliosídeo positivo; Anticorpo antigliadina positivo;Anticorpo anti-membrana basal glomerular positivo;Doença anti-membrana basal glomerular;Anticorpo anti-glicil-tRNA sintetase positivo;Teste de anticorpo anti-HLA positivo;Anticorpo anti-IA2 positivo;Aumento de anticorpo anti-insulina;Positivo de anticorpo anti-insulina ;Aumento do anticorpo anti-receptor da insulina; Positivo do anticorpo anti-receptor da insulina; Negativo do anticorpo anti-interferon; Positivo do anticorpo anti-interferon; Positivo do anticorpo anti-células das ilhotas; Positivo do anticorpo antimitocondrial; Positivo do anticorpo anti-quinase específico do músculo;Anticorpos anti-glicoproteína associada à mielina positivos; Polineuropatia associada à glicoproteína anti-mielina; Positivo ao anticorpo antimiocárdico; Positivo ao anticorpo anti-neuronal; Anticorpo anti-citoplasma de neutrófilos aumentado; Anticorpo anti-citoplasma de neutrófilos positivo; Vasculite positiva ao anticorpo anti-citoplasma de neutrófilos; Anticorpo anti-NMDA positivo;Anticorpo antinuclear aumentado;Anticorpo antinuclear positivo;Anticorpos antifosfolípides
positivo; Síndrome antifosfolípide; Anticorpo antiplaquetário positivo; Anticorpo antiprotrombina positivo; Anticorpo antiribossômico P positivo; Anticorpo anti-RNA polimerase III positivo; Teste de anticorpo anti-saccharomyces cerevisiae positivo; Anticorpo antiesperma positivo; Anticorpo anti-SRP positivo; Síndrome antissintetase; Anticorpo antitireoidiano positivo; Anticorpo antitransglutaminase aumentado; Anticorpo anti-VGCC positivo; Anticorpo anti-VGKC positivo; Anticorpo antivimentina positivo; Profilaxia antiviral; Tratamento antiviral; Anticorpo anti-zinco transportador 8 positivo; Embolia aórtica; Trombose aórtica;Aortite;Aplasia eritróide pura;Anemia aplástica;Trombose no local da aplicação;Vasculite no local da aplicação;Arritmia;Oclusão do desvio arterial;Trombose do desvio arterial;Trombose arterial;Trombose da fístula arteriovenosa;Estenose do local do enxerto arteriovenoso;Trombose do enxerto arteriovenoso; Arterite; Arterite coronária; Artralgia; Artrite; Artrite enteropática; Ascite; Trombose asséptica do seio cavernoso; Aspartato aminotransferase anormal; Aspartato aminotransferase aumentada; Deficiência de transportador de aspartato-glutamato; Índice de relação AST/plaquetas aumentado; Relação AST/ALT anormal ;Asma;Assintomático COVID-19;Ataxia;Ateroembolismo;Convulsões atônicas;Trombose atrial;Tiroidite atrófica;Epilepsia parcial benigna atípica;Pneumonia atípica;Aura;Autoanticorpo positivo;Anemia autoimune;Anemia aplástica autoimune;Artrite autoimune;Doença bolhosa autoimune; Colangite autoimune ; Colite autoimune; Doença desmielinizante autoimune; Dermatite autoimune; Doença autoimune; Encefalopatia autoimune; Doença endócrina autoimune; Enteropatia autoimune; Doença ocular autoimune; Anemia hemolítica autoimune;Trombocitopenia autoimune induzida por heparina; Hepatite autoimune; Hiperlipidemia autoimune; Hipotireoidismo autoimune; Doença autoimune do ouvido interno; Doença pulmonar autoimune; Síndrome linfoproliferativa autoimune; Miocardite autoimune; Miosite autoimune; Nefrite autoimune; Neuropatia autoimune; Neutropenia autoimune; AutoimunePancreatite; Pancitopenia autoimune; Pericardite autoimune;
Retinopatia autoimune; Distúrbio autoimune da tireoide; Tireoidite autoimune;

Uveíte autoimune; Autoinflamação com enterocolite infantil; Doença autoinflamatória; Epilepsia do automatismo; Desequilíbrio do sistema nervoso autônomo; Convulsão autonômica; Espondiloartrite axial; Trombose da veia axilar; Axonal e desmielinizante polineuropatia; Neuropatia axonal;

Você entendeu a ideia. Há 9 páginas de efeitos colaterais em letras pequenas.

Você já sabe que crianças, especialmente meninos, podem contrair miocardite com as vacinas, mas você deve adicionar a essa lista a séria possibilidade de elas contraírem: uma embolia do tronco cerebral, lesão renal aguda, insuficiência cardíaca, epilepsia do lobo frontal, encefalopatia de Hashimoto, herpes , doença pulmonar intersticial ou diabetes mellitus tipo 1 – apenas para escolher alguns efeitos colaterais muito sérios de uma lista muito séria.

E não me diga que suas chances são pequenas de se machucar. O próprio banco de dados do governo dos EUA, o Vaccine Adverse Events Reporting System (VAERS), tem mais de 1 milhão de relatórios de “eventos adversos” às novas vacinas – com 24.000 eventos listados como “morte”. A Pfizer estava ciente de mais de 158.000 “eventos adversos” quando pediu a aprovação do FDA. As pessoas tiveram sérios problemas depois de tomar a vacina da Pfizer e a Pfizer sabia disso antes de buscar a aprovação de sua vacina. Veja este gráfico compilado pela própria Pfizer.


Por que o FDA aprovaria uma nova vacina quando 15.000 pessoas tiveram sérios distúrbios do sistema nervoso depois de tomá-la?

Simplesmente não há uma boa razão.

Diga aos seus amigos e à sua família: a vacinação das crianças deve parar imediatamente. O governo dos EUA comprou 50 milhões de doses deste veneno para crianças com menos de 5 anos de idade, aguardando a aprovação do FDA e nunca deve ser autorizado a usá-los .

Ligue para seus representantes eleitos, ligue para seus senadores, ligue para todos que você conhece para acabar com isso hoje.

Não permita que ninguém espete uma criança com essas coisas.

The Right Way, de Emerald Robinson.

 

Guerra na Ucrânia - Simulador de bombas nucleares não aguenta o excesso de tráfego !


O simulador Nukemap mostra o raio de alcance de vários tipos de bombas nucleares em localizações à nossa escolha — e tem notado um boom no tráfego nos últimos dias.

O mundo vive momentos muito tensos por estes dias devido à guerra na Ucrânia e há até receios de que o conflito dê origem a uma terceira guerra mundial e que possam ser usadas armas nucleares.

Este cenário tem levado muitas pessoas a entrar em pânico, especialmente agora que as tropas da Rússia controlam a maior central nuclear da Europa, com muitos a fazer compras em massa de iodo.

Num sinal destes tempos incertos que vivemos, um simulador de explosões nucleares — Nukemap — que foi foi lançado há já 10 anos, também notou um pico de tráfego tão grande nos últimos dias que o site até tem ficado indisponível.

Criado em 2012 por Alen Wellerstein, um historiador especializado em armas nucleares e professor no Instituto de Tecnologia de Stevens, o simulador permite ter uma ideia do alcance dos ataques com vários tipos de armas nucleares numa cidade ou região à escolha do utilizador, revela o IFLScience.

Para além de mostrar o raio de alcance da explosão inicial causada pela bomba, o simulador também dá uma ideia das zonas mais afectadas pela radiação, em que a exposição seria “provavelmente fatal no período de um mês” e em que “15% dos sobreviventes eventualmente morrerão com cancro”.

O mapa mostra ainda a área onde é mais provável que os habitantes sofram queimaduras que Wellerstein descreve como “queimaduras de terceiro grau que se estendem nas camadas da pele e são frequentemente indolores porque destroem os nervos” e que podem chegar a causar amputações.

O simular foi inicialmente criado para Wellerstein perceber melhor como funcionam as armas nucleares, com o especialista a reconhecer, em entrevista à The Atlantic, que tinha dificuldades em “visualizar” os números e “transformar as equações em código” que lhe permitem “entender melhor estas armas” para o seu trabalho.

O Nukemap tornou-se inicialmente viral depois de tablóides britânicos terem começado a cobri-lo e com o conflito na Ucrânia, voltou a ganhar popularidade. O site recebeu tanto tráfico nos últimos dias que Wellerstein criou um outro endereço com um sistema igual para que os utilizadores continuassem a aceder ao simulador.

O criador também já notou alguns padrões nas simulações que os utilizadores fazem, que se podem dividir em duas categorias — as bombas nucleares catárticas, referentes a simulações sobre o que aconteceria se o utilizador bombardeasse um país inimigo, e as bombas experimentais, que testam o que aconteceria se o inimigo nos bombardeasse a nós.

Segundo Wellerstein, a generalidade dos norte-americanos cai na segunda opção, preferindo testar o que aconteceria se os Estados Unidos fossem atacados.

https://zap.aeiou.pt/ucrania-simulador-nucleares-excesso-trafego-466481

 

EUA: Cresce movimento de hispânicos que apelam ao “nacionalismo branco” !


Nick Fuentes tem sido o nome mais mediático nos últimos dias. Mas o movimento de extrema-direita está a crescer claramente.

Florida foi o palco, Nick Fuentes foi o protagonista. Numa conferência que juntou apoiantes do “nacionalismo branco”, um dos rostos mais conhecidos do movimento disse algo que o próprio admitiu, no momento, que não deveria ter dito.

“Agora vão andar a falar sobre a Rússia e a dizer que o Vladimir Putin é o Hitler – e dizem que isso não é uma coisa positiva“, afirmou Nick, antes de se começar a rir.

“Eu não deveria ter dito isto. Não deveria ter dito isto. Claro que é uma comparação terrível”, corrigiu, ainda entre sorrisos.

Quem também esteve no evento em Orlando – que contou com diversos apoiantes de Putin – foi Marjorie Taylor Greene. A congressista republicana está no centro das atenções dentro do Partido Republicano: os líderes têm sido pressionados para expulsar Marjorie do partido.

Com ou sem Marjorie, o grupo que apela à supremacia da raça branca ainda é pequeno mas está a crescer de forma visível. São pessoas de extrema-direita que protagonizam mensagens racistas e anti-semitas, destaca o portal Axios.

Há outro aspecto que une os membros deste movimento: a ascendência hispânica. O pai do próprio Nick Fuentes vem de família mexicana.

Já em Janeiro de 2021, na invasão ao Capitólio, um dos líderes terá sido Enrique Tarrio, que foi preso nesta terça-feira. Enrique, de família cubana, também era líder de outro grupo extremista, os Proud Boys.

E a lista de casos violentos sobre negros, em que os criminosos foram brancos hispânicos, é longa, nos últimos anos.

É uma movimentação ainda escassa, mas que tem crescido dentro da vasta comunidade latina que vive nos Estados Unidos da América.

Há três origens para estas posturas extremistas: os norte-americanos hispânicos que se apresentam como “brancos”, a disseminação de desinformação online e as constantes perspectivas anti-negras e anti-semitas entre os latinos dos EUA (um assunto que raramente é comentado na praça pública).

A História traz uma explicação para este terceiro ponto: havia muitos escravos nos países da América Latina, que arrastou preconceitos até hoje. E, mais recentemente, discursos do antigo presidente Donald Trump “alimentaram” esses preconceitos.

“A franja racista está a tentar tornar-se mais popular“, avisou Brian Levin, director do Centro para o Estudo do Ódio e Extremismo da Universidade do Estado da Califórnia.

Essa franja racista tem em Nick Fuentes um dos nomes mais mediáticos. Nick, que lidera um podcast, duvida do Holocausto e critica o casamento entre pessoas de raças diferentes.

No entanto, os censos mais recentes nos EUA demonstram um panorama diferente: ao longo da última década cresceu muito o número de latinos que se apresentam como multi-raciais; e desceu muito o número de latinos que se apresentam exclusivamente como brancos.

https://zap.aeiou.pt/eua-hispanicos-nacionalismo-branco-466962

 

A exposição ao chumbo diminuiu o QI dos americanos em 824 milhões de pontos desde 1940 !


Os autores vão agora debruçar-se sobre o impacto cognitivo a longo prazo da exposição ao chumbo e vão ter em conta as disparidades raciais.

A exposição ao chumbo nos Estados Unidos durante a infância pode ter tido um impacto muito maior e preocupante do que se pensava. De acordo com um novo estudo publicado na PNAS, 54% dos adultos norte-americanos vivos em 2015 foram expostos a níveis perigosos de chumbo quando eram crianças.

A investigação baseou-se em análises ao uso de gases com chumbo desde 1940 e combinou-as com dados sobre os níveis de chumbo no sangue desde os meados dos anos 70.

Os resultados mostram que mais de 170 milhões de adultos têm assim um maior risco de doenças neurodegenerativas, problemas mentais e doenças cardiovasculares, escreve o Science Alert.

A exposição ao chumbo nunca é segura, mas tem consequências ainda mais graves nas crianças, causando problemas comportamentais e atrasando o desenvolvimento do cérebro. Os cientistas estimam que, no total, o chumbo tenha reduzido o QI cumulativo da nação em 824 milhões de pontos, quase três pontos por pessoa.

Este valor refere-se apenas à média, já que aqueles que nasceram nas décadas de 60 e 70, quando o uso do gás com chumbo era maior, podem ter sofrido uma quebra de entre seis a sete pontos, visto que a sua exposição era oito vezes superior aos limites de saúde actuais.

Desde que o governo dos EUA proibiu a venda de gasolina com chumbo em 1996 que a exposição na infância tem caído, mas os efeitos ainda se notam em muitos cidadãos. As crianças nascidas depois de 1996 têm valores de chumbo no sangue muito menores do que os seus pais ou avós, mas os números ainda são muito altos em comparação com as gerações nascidas antes da revolução industrial.

A exposição ao chumbo também não é uniforme entre a população e notam-se grandes disparidades raciais. Os adultos negros acima dos 45 anos têm níveis de exposição muito superiores aos brancos da mesma faixa etária e a disparidade racial ainda é notória entre os jovens nascidos depois de 1996.

Os autores do estudo vão agora examinar as consequências a longo-prazo da exposição ao chumbo e ter em conta as diferenças demográficas no impacto na saúde, como as doenças de rins, a demência e as doenças coronárias.

“Ao dar estimativas mais completas do número de pessoas expostas a chumbo no início da vida, este estudo dá um passo considerável para entendermos a extensão completa dos danos feitos à população dos EUA num domínio específico: a capacidade cognitiva“, concluem os autores.

https://zap.aeiou.pt/chumbo-diminuiu-iq-824-milhoes-eua-466905

 

Número de mortes por covid no mundo é o triplo dos valores oficiais e o dobro em Portugal !


A covid-19 terá provocado 18,2 milhões de mortes no mundo até 31 de dezembro, cerca de três vezes mais do que os números oficiais, estima um estudo publicado hoje na revista científica The Lancet.

“Apesar de terem sido reportadas, entre 01 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021, um total de 5,94 milhões de mortes, estimamos que 18,2 milhões morreram em todo o mundo devido à pandemia de covid-19 – medida pelo excesso de mortalidade – durante esse período”, adianta a investigação já revista por pares.

Em relação a Portugal, o estudo indica 19.000 mortes reportadas por covid-19 até 31 de dezembro, uma taxa de mortalidade por covid-19 reportada por 100 mil pessoas de 94.8 e um excesso de mortes estimado de 40.400.

A investigação avança ainda que as taxas de mortes em excesso variaram amplamente entre regiões, embora o número de óbitos resultantes da pandemia tenha sido muito maior particularmente no sul da Ásia e na África Subsaariana do que os registos oficiais indicam.

“Estima-se que o excesso de mortalidade seja de 120 mortes por 100.000 habitantes em todo o mundo e que 21 países tenham taxas de mais de 300 mortes em excesso por 100.000 habitantes”, adiantam as conclusões da investigação.

As maiores taxas estimadas de mortes em excesso registaram-se na América Latina (512 mortes por 100.000 habitantes), Europa Oriental (345 mortes), Europa Central (316), África Subsaariana do Sul (309) e América Latina Central (274).

Em sentido contrário, os dados publicados na The Lancet indicam que alguns países tiveram menos mortes do que o esperado com base nas tendências de mortalidade em anos anteriores, caso da Islândia (48 mortes a menos por 100.000), a Austrália (38 mortes) e Singapura (16).

Ao nível dos países, o maior número estimado de mortes em excesso ocorreu na Índia (4,1 milhões), EUA (1,1 milhão), Rússia (1,1 milhão), México (798.000), Brasil (792.000), Indonésia (736.000) e Paquistão (664.000).

“Esses sete países podem ter sido responsáveis por mais da metade das mortes em excesso globais causadas pela pandemia durante o período de 24 meses”, refere.

A distinção entre os óbitos causados diretamente pela covid-19 e aqueles que ocorreram como resultado indireto da pandemia é crucial, salientam os autores da investigação.

“Entender o verdadeiro número de mortes da pandemia é vital para uma tomada de decisão eficaz em saúde pública. Estudos de vários países, incluindo a Suécia e os Países Baixos, sugerem que a covid-19 foi a causa direta da maioria das mortes em excesso, mas atualmente não temos dados suficientes para a maioria dos locais”, adiantou Haidong Wang, do Institute for Health Metrics and Evaluation e autor principal do estudo.

A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

https://zap.aeiou.pt/mortes-covid-triplo-mundo-dobro-portugal-466939

 

OMS denuncia ataque russo a hospital psiquiátrico onde estavam mais de 300 pessoas !

As autoridades da cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, denunciaram um novo ataque contra um estabelecimento de saúde, desta vez um hospital psiquiátrico, onde estavam doentes e funcionários, disse hoje o porta-voz da Organização Mundial da Saúde.

“Trata-se de outro ataque à saúde na Ucrânia”, referiu Tarik Jasarevic, numa comunicação feita através de videoconferência a partir de Lviv, no oeste da Ucrânia.

O porta-voz da Organização Mundial de Saúde indicou que no local estavam mais de 300 pessoas, das quais 50 não podiam mover-se.

“Condenamos todos os ataques a instalações de saúde, a profissionais de saúde ou a doentes, [já que] constituem uma violação flagrante do direito internacional humanitário, privando as pessoas de cuidados médicos e pondo em risco a vida de pacientes e trabalhadores”, afirmou.

“As instalações de saúde, além de serem locais onde as pessoas recebem cuidados de saúde, devem ser também locais onde as pessoas se sentem seguras”, defendeu o responsável.

De acordo com uma primeira avaliação dos serviços de emergência de Kharkiv – perto de Oskil, onde se situava o hospital – o número de pessoas no hospital chegava a 330, incluindo 10 em cadeiras de rodas e 50 sem mobilidade ou com mobilidade muito reduzida, sendo que uma parte das instalações atacadas era dedicada a pessoas com deficiência.

O bombardeamento não fez, até agora, vítimas mortais, mas destruiu o segundo e terceiro andares do edifício”, referiram os serviços de emergência.

A OMS contabilizou 26 ataques a instalações de saúde na Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país, há 16 dias.

Ataques que, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos são “atos chocantes”, que, se se provar terem sido cometidos de forma indiscriminada, podem ser considerados crimes de guerra.

O ataque ao hospital psiquiátrico aconteceu poucos dias depois de um centro hospitalar da cidade de Mariupol, onde funcionava uma unidade pediátrica e uma maternidade, ter sido bombardeado, matando três pessoas e deixando outras 17 gravemente feridas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, disse na quinta-feira – sem fornecer provas – que o hospital de Mariupol estava a ser usado como base por combatentes radicais, mas hoje a agência da ONU para os Direitos Humanos confirmou que o local continuava a ser um hospital operacional.

De acordo com a porta-voz desta agência da ONU, Liz Throssell, o hospital estava em pleno funcionamento quando foi atacado.

Por outro lado, Tarik Jasarevic também avançou que a OMS enviou cinco toneladas de material médico para Kiev e várias toneladas para cidades do leste da Ucrânia, onde as hostilidades são mais intensas, estando a aguardar a confirmação da chegada e distribuição dessa ajuda.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/ataque-russo-hospital-psiquiatrico-466910

 

Surpresas, sinais de alerta, ameaças e uma guerra que fez Putin “parecer tolo” !


Ao final da segunda semana de invasão da Ucrânia pela Rússia, o desenrolar da incursão militar está a causar surpresa e a demonstrar fraquezas no exército russo, disseram à Lusa cientistas políticos nos Estados Unidos.

“A guerra não está a correr bem a Putin”, afirmou Daniela Melo, politóloga luso-americana especialista em relações internacionais que leciona na Universidade de Boston.

“O que nós presumimos que eram as expectativas iniciais que ele tinha, de que esta seria uma guerra rápida em que o Ocidente não se quereria envolver e em que poderia pôr rapidamente um governo em Kiev, saíram furadas”.

Com notícias de que haverá falta de rações e de gasolina no contingente russo, a imagem do presidente Vladimir Putin e do seu exército está a deteriorar-se, algo que poderá enfurecer ainda mais o chefe do Kremlin.

“O que estamos a ver ao fim de duas semanas é uma série de surpresas”, disse o especialista em relações internacionais Everett Vieira III, professor na Universidade Estadual da Califórnia, Fresno.

“Pensei que Putin atacaria de forma mais rápida e eficiente. O facto de que as forças ucranianas conseguiram resistir está a surpreender muita gente”.

Isto “está a mostrar fraquezas no exército russo”, diz o académico, que ressalva que a expectativa é de que Moscovo endureça os ataques de forma esmagadora. “Putin ainda não mostrou todas as suas cartas e não fez o pior”, sublinhou Vieira.

É por isso que está a aumentar o receio de que a Rússia passe a ataques nucleares ou recorra a armas químicas.

“O exército russo poderá ser significativamente mais fraco que o que qualquer um de nós pensava. Talvez Putin pensasse que, com 200 mil militares, só o número seria suficiente para dominar a Ucrânia, mas tal não aconteceu”, disse Thomas Holyoke, chefe do departamento de ciência política na Fresno State.

“Putin pode ficar tão zangado e tão descontrolado que poderá começar a usar armas nucleares táticas, cujo poder nuclear é potencialmente maior que a bomba que caiu em Hiroshima”, explicou.

Um dos problemas, disse, é que o Kremlin não pode aceitar uma derrota. “Vai escalar e escalar, daí o medo de que use armas nucleares. Ninguém sabe bem qual é o objetivo final aqui”.

Para Jeffrey Cummins, reitor interino da Faculdade de Ciências Sociais em Fresno, alguns sinais apontam mesmo para cenários catastróficos.

“Há sinais de alerta que mostram que Putin tem os olhos postos em mais que a Ucrânia”, disse à Lusa. “Uma delas é o facto de esta ser uma invasão total, que está a tentar tomar o controlo de todo o país”, contrariando as análises preliminares que apontavam apenas para a anexação de território ucraniano com movimentos separatistas.

O ataque a áreas civis, com a destruição de hospitais pediátricos e maternidades, evidencia essa intenção e é algo a que Daniela Melo chama de “estratégia de rendição”: infligir o maior número de mortes e horror para forçar à rendição completa.

“E uma certa certeza de que nunca serão levados ao Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra”, frisou.

Por outro lado, Putin diz ver a ocidentalização da Ucrânia como uma ameaça existencial para a Rússia. “Não sei porque é que não pensará o mesmo de outros países da Europa de Leste que se tornaram mais ocidentais, alguns dos quais entraram na NATO”, afirmou Cummins.

“Poderá colocar esses países na mira, porque falou de querer restaurar a antiga União Soviética e o império russo”, continuou. “Se esse é o objetivo último, então a invasão da Ucrânia é apenas um passo numa tentativa muito mais alargada de expandir o território da Rússia”.

O que os analistas consideram, apesar da resistência, é que Moscovo tem capacidade para tomar o controlo da Ucrânia, ainda que demorando mais tempo.

“Em termos de número de armas e de capacidade militar, o mais provável é que Putin consiga na mesma ganhar a guerra convencional e que chegue a um ponto em que consiga mudar o governo em Kiev”, referiu Daniela Melo. “Mas aí também há uma grande probabilidade de uma insurreição e de um conflito muito longo”

Everett Vieira III deu o exemplo do Iraque, onde a insurreição dura há vinte anos, e disse que a Ucrânia pode seguir o mesmo caminho. “Salvo se houver uma completa aniquilação, consigo ver isto a durar anos e anos”.

Esse cenário indica que podemos passar a um jogo de espera. “O que é que aguenta mais tempo – a economia russa ou o interesse do Ocidente sobre o que se está a passar na Ucrânia?”, questionou Daniela Melo.

Sublinhando a complexidade da situação, que pode seguir em direções muito diferentes, a politóloga frisou que os efeitos negativos desta decisão de Vladimir Putin tornam difícil compreendê-la.

“Não temos um tiro pela culatra político deste nível deste 1945”, afirmou. “Temos a potencial criação de um estado pária, o isolamento internacional a um nível nunca visto desde o fim da II Guerra Mundial e o enfraquecimento geopolítico da Rússia, porque demonstrou que as suas forças armadas não são tão fortes nem tão organizadas quanto se acreditava”.

A isso junta-se o colapso da economia russa, que pode acontecer já este verão. “Putin precisa de uma porta de saída, mas ainda não deu sinais de estar pronto para o diálogo e para abdicar do que ele julga ser o direito a controlar a política interna e externa da Ucrânia”, frisou Daniela Melo.

No entanto, a especialista diz que ainda não há sinais de fissuras internas que levem a pensar num golpe de estado ou uma revolução dentro da Rússia.

O que há, disse Thomas Holyoke, é embaraço e estranheza. “Putin queria uma vitória esmagadora, porque isso fá-lo-ia parecer muito forte”, afirmou.

“E agora o que parece é um tolo”.

https://zap.aeiou.pt/surpresas-sinais-de-alerta-ameacas-e-uma-guerra-que-fez-putin-parecer-tolo-467040

 

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