Votação
confirma o poder e influência que Donald Trump ainda detém e exerce no
Partido Republicano, um ano após ter saído da Casa Branca.
O
Partido Republicano norte-americano aprovou esta sexta-feira uma moção
de censura contra os dois congressistas que investigam o papel de Donald
Trump no ataque ao Capitólio e considerou os protestos daquele dia como
uma “expressão política legítima”.
Liz Cheney e Adam Kinzinger
são os dois únicos republicanos que integram a comissão de investigação
da Câmara dos Representantes que procura esclarecer o papel do
ex-presidente durante o ataque ao Congresso, por apoiantes deste, em 6
de janeiro de 2021.
O partido conservador está reunido no estado
de Utah e aprovou uma moção de censura, principalmente simbólica,
acusando os dois congressistas de comportamento “destrutivo para a
Câmara de Deputados, o Partido Republicano e para a República”. Em
paralelo, os republicanos referiram esta sexta-feira que os protestos de
6 de janeiro, que alguns democratas apelidaram como ato de terrorismo,
foram uma “expressão política legítima”.
Esta votação confirma mais uma vez a considerável influência que Donald Trump
mantém no partido, mais de um ano depois de ter sido derrotado nas
eleições por Biden. O magnata tem acusado repetidamente Liz Cheney, que
se tornou uma das suas maiores inimigas no Congresso norte-americano, de
ser “desleal e belicista”.
Trump tinha também anunciado em setembro que apoiaria um rival desta
nas primárias republicanas para impedi-la de ser reeleita nas eleições
intercalares, que decorrem em menos de um ano. Liz Cheney acusou “os
líderes do Partido Republicano de se tornarem reféns de um homem que admite tentar derrubar uma eleição presidencial”.
Nos bastidores, várias figuras dos republicanos, como o ex-presidente George W. Bush, já fizeram donativos
para a campanha de reeleição de Liz Cheney. Outras figuras moderadas do
partido criticaram a votação de sexta-feira. “A vergonha recai sobre um
partido que censura pessoas que procuram a verdade”, referiu o senador Mitt Romney.
Miryam Benedited acusada de ter uma relação com Chanel, que vai representar a Espanha no Festival Eurovisão 2022.
Chanel
Terrero vai representar a Espanha no Festival Eurovisão da Canção 2022,
depois de ter vencido um controverso Benidorm Fest.
Esta foi a
primeira edição do festival interno, organizado pela estação pública
Radiotelevisión Española (RTVE), e foi ganho por Chanel no domingo
passado, com a música ‘Slo mo’.
As críticas surgiram porque
Miryam Benedited, uma das juradas, já teve ligação profissional com a
vencedora. E, por causa disso, e por ter dado pontuação máxima a Chanel,
já recebeu ameaças de morte através da internet, ao longo desta semana.
A jurada, coreógrafa, terá feito parte da equipa de bailarinas
na equipa de palco de Chanel. E já se cruzou com ela, uma vez, num
programa de televisão. “Não parece mas o circuito profissional é muito
pequeno. Por isso, é normal que te cruzes em palco com muita gente“,
defendeu a jurada, em entrevista à RTVE.
Miryam Benedited admitiu que está a “alucinar” por causa das ameaças, a si e aos seus filhos: “Como é possível que um festival de música se tenha transformado nisto?”.
O sistema de pontuação no Benidorm Fest foi triplo: havia um júri composto por profissionais ligados à música (incluindo Miryam), um júri seleccionado (amostra da população espanhola, 350 pessoas) e a habitual votação do público que assistiu ao certame pela televisão.
O júri seleccionado e a votação do público não deixaram dúvidas: as galegas Tanxugueiras e a canção ‘Terra’ venceram – na votação do público reuniram uns incríveis 70,75% das preferências.
Chanel conseguiu o segundo lugar no júri demoscópico e o terceiro na votação do público (aqui com somente 3,97%).
A
diferença esteve na votação do júri de profissionais, que deu 51 pontos
no total a Chanel, a preferida entre os profissionais.
E esta
votação era a mais importante: 50% da pontuação total era resultado das
escolhas dos profissionais. Os resultados do júri seleccionado
corresponderam a 25%; percentagem igual para a votação do público.
Classificação
final: 96 pontos para a vencedora Chanel, 91 pontos para Rigoberta
Bandini e “apenas” 90 pontos para Tanxugueiras, que entre os
profissionais ficaram-se pelos 30 pontos, contra os 51 de Chanel. Nenhum
dos profissionais deu nota máxima ao trio Tanxugueiras (e esta foi a
distância decisiva).
“Temos de entender que cada jurado analisa
coisas distintas. Não estamos todos para o mesmo, ali. Por exemplo, não
me vou centrar tanto na afinação de quem está a cantar, já há pessoas
para isso. O meu papel como jurado ali é analisar o global“, acrescentou
a jurada.
Depois das ameaças, e do ambiente que se criou à sua
volta, Miryam Benedited não sabe se voltará a estar no júri do festival
em Benidorm. Mas deixou uma garantia: “Se voltasse a votar nesta edição,
votaria da mesma forma“.
Chanel, que segundo a imprensa local
também foi ameaçada nesta semana, vai estar em Maio a representar a
Espanha (até nasceu em Cuba), em Turim, cidade italiana que vai receber o
Festival Eurovisão da Canção 2022. A Espanha entra directamente na
final porque pertence ao Big Five, composto por Espanha, França, Itália,
Alemanha e Reino Unido.
Numa
reviravolta de acontecimentos, o Departamento de Segurança Interna está
a destacar cães-robô para patrulhar a fronteira sul dos Estados Unidos.
Por detrás do destacamento está a Ghost Robotics, uma empresa
tecnológica que, no ano passado, montou uma espingarda num cão-robô.
Segundo o Departamento de Segurança Interna
(DHS), a empresa ajudou a criar o último cão-robô a patrulhar o terreno
deserto no sudoeste americano e a denunciar qualquer refugiado que
tentasse atravessar a fronteira.
“A fronteira sul pode ser um
lugar inóspito para o homem e para o animal, e é exatamente por isso que
uma máquina pode sobressair ali”, explicou Brenda Long, gerente de
programa da Direção de Ciência e Tecnologia do DHS.
Não demorou muito até alguns começarem a referir-se às máquinas como “Terminator Dogs“, nas redes sociais.
“Será que ninguém viu Black Mirror?!” escreveu um. “Em nenhum mundo precisamos de cães-robô a caçar seres humanos”.
Esta extensão do estado policial americano está também a ser referida como um “multiplicador de força” pelo DHS.
Uma
vez operacionais, os cães-robô armados poderão completar tarefas como o
serviço de sentinela e o transporte de cargas úteis em terrenos
acidentados.
Os críticos da utilização dos cães-robô por agentes da lei descreveram a ferramenta como desumanizante e invasiva.
“Há
um potencial para estes robôs aumentarem a militarização dos
departamentos policiais e utilizá-la de formas inaceitáveis”, disse
Jongwook Kim, diretor legal da União Americana das Liberdades Civis do
Havai, à Associated Press.
Os
agentes da polícia que fazem experiências com as máquinas de quatro
patas afirmam ser apenas mais uma ferramenta, como os drones existentes e
os simples robôs com rodas, para manter as equipas de emergência fora
de perigo, enquanto procuram os perigos.
“Talvez não seja algo que queiramos deixar que as forças da lei tenham“, conclui Jongwook Kim.
Alfredo Sánchez Chacón deveria ter permanecido atrás das grades até 2025, pelo assassinato de um homem, em 1996.
Um
assassino e ex-soldado de 63 anos, conhecido como o “Rambo Galego”,
devido às suas capacidades de sobrevivência e história de fuga da prisão
foi preso pela polícia no noroeste de Espanha, depois de ter passado
quase um ano em fuga.
Alfredo Sánchez Chacón deveria ter
permanecido atrás das grades até 2025, pelo assassinato de um homem em
1996, e outros delitos, não regressou à prisão depois de ter sido
autorizado a sair, em março do ano passado.
Foi detido na
quinta-feira, depois de residentes do município galego de Valdoviño
terem notado um homem a tentar forçar a sua entrada numa casa e terem
informado um oficial da Guarda Civil local.
Segundo o The Guardian, o agente da polícia fora de serviço dirigiu-se para a casa e notou movimento nas proximidades da casa.
“Depois de esperar um pouco, vi uma pessoa a sair de um matagal com uma mochila nas costas”, disse a autoridade.
“Ao
dirigir-se para a estrada, o oficial perseguiu-o e ordenou-lhe que
parasse. O homem largou a mochila para tentar fugir mais rapidamente,
mas foi apanhado pelo oficial, após uma breve perseguição“.
Uma fonte da Guardia Civil disse ao El País que Sánchez Chacón estava a coxear, e acrescentou ainda que “ele agora está bastante velho e muito fragilizado“.
Depois
de ter sido levado ao hospital, foi colocado numa cela na cidade galega
de Ferrol, enquanto esperava para comparecer em tribunal.
A
polícia que investigou o assassinato de 1996 passou sete meses à procura
de Sánchez Chacón, antes de ser encontrado num bordel e preso em março
de 1997.
O assassino tinha estado preso em Vigo durante alguns
meses, antes de ele e um colega de prisão terem escapado, atando lençóis
e fugindo por uma janela.
O fugitivo escapou então às
autoridades durante dois anos, aproveitando a formação que tinha
recebido como membro da Legião Espanhola e deslocando-se pelo campo do
norte de Espanha.
Foi recapturado num bar, em novembro de 1999,
para escapar uma vez mais em 2001. Contudo, nessa altura, a sua
tentativa de liberdade durou apenas 25 minutos.
O
objetivo é deixar o máximo número de pessoas à procura do jogador e não
deixar rasto durante tempo suficiente para surgir na lista de
desaparecidos.
De acordo com o Observador,
está a circular um novo desafio que motiva jovens a desaparecer durante
mais de 48 horas, segundo avançam as autoridades espanholas, depois de
terem sido notificados dois casos de menores.
Chama-se “Desafio
de 48 horas” e consiste em não deixar rasto durante tempo suficiente
para surgir na lista de desaparecidos. Quanto maior for o número de
pessoas à procura do jogador, maior será a pontuação atribuída.
A
Proteção Civil espanhola já alertou para o perigo que corre pelas redes
sociais, depois de terem sido registados dois casos em Madrid.
Uma
rapariga de 13 anos, Lucía Cebrían Rodríguez, e uma de 16 anos, Zhenia
Maria Maestro García, permaneceram incontactáveis por mais de 48 horas.
Lucía
Cebrían Rodríguez esteve desaparecida por cinco dias, tendo-se
espalhado pelas redes sociais pedidos de ajuda pela família e amigos
para a encontrar.
As autoridades também conseguiram localizar a outra menor, que acabou por ir ter à casa dos avós.
Segundo a ABC, trata-se de um jogo em que os jovens querem alcançar popularidade independentemente das consequências, como já aconteceu anteriormente com a “Baleia Azul“, em que o suicídio correspondia ao último de 50 desafios.
As autoridades portuguesas ainda não confirmaram se o caso também se verificava em Portugal. Mas já existiram jogos parecidos em território nacional.
Se você está procurando informações sobre extraterrestres –
especificamente, o que acontecerá quando (presumindo-se que ainda não
aconteceu) nós fizermos contato – você iria a uma pessoa que trabalhou
no governo em investigações de OVNIs, um médium que afirma ter recebido
seu poderes de alienígenas do espaço e está em contato com eles, ou um
padre que trabalha para a NASA no campo dos primeiros contatos?
Imagem meramente ilustrativa (obviamente)
Sua resposta mudaria se você soubesse o que cada uma dessas pessoas
espera que aconteça quando humanos e alienígenas se encontrarem?
Uri Geller, o vidente, revelou recentemente que acredita que os ETs
são benevolentes – curando as doenças que os humanos sofrem e estendendo
nossa expectativa de vida por mais de 200 anos. A NASA realmente
contratou o reverendo Dr. Andrew Davison
para ajudar a agência a preparar seus próprios funcionários e todos os
outros humanos para a descoberta de alienígenas – obviamente a agência
está preocupada com as implicações religiosas do primeiro contato.
Isso nos deixa o (ex) pesquisador de OVNIs do governo britânico – Nick Pope.
Ele alertou recentemente que os alienígenas estão deixando a área e não
estão mais interessados na Terra porque têm medo do presidente russo
Vladimir Putin (mas eles gostam da rainha Elizabeth II). Agora ele tem
uma previsão verdadeiramente assustadora sobre as consequências do
primeiro encontro alienígena.
Não será bonito.
“Se estivermos sendo visitados,
uma civilização que descobriu uma viagem interestelar viável será capaz
de abrir este planeta como uma noz, se quiser.”
E o que eles vão usar como quebra-nozes?
“Se enfrentarmos uma invasão
alienígena, seriam caças furtivos contra arcos e flechas, e mesmo isso
está subestimando a tecnologia que eles teriam. Sua tecnologia seria
indistinguível da magia. É quase inimaginável. As armas que uma
civilização alienígena pode ter podem acabar com a vida em um piscar de
olhos.”
De acordo com o The Sun,
Pope acredita que os humanos estão “ferrados” se os ETs invadirem … e
não é preciso ser um matemático para descobrir que, com o potencial de
“trilhões” de civilizações alienígenas, a chance dos invasores serem
hostis é significativa.
“Basta a existência de uma espécie de superpredador e você está em apuros.”
Pope vê a chegada de ETs na Terra sendo o mesmo que a chegada de
europeus nos continentes que se tornariam as Américas. E nós sabemos
como isso acabou.
“Quando os exploradores europeus encontraram os nativos americanos, eram armas e cavalos contra arcos e flechas.”
Exceto que a lacuna entre nossas armas e as deles seria
exponencialmente maior – ele vê qualquer civilização que possa viajar
pelo espaço até a Terra estar potencialmente bilhões de anos à nossa
frente. Isso seria mais como bombas atômicas contra unhas… e depois há
os germes alienígenas, vírus e outros contaminantes para os quais os
humanos não estarão preparados ou inoculados.
Os programas de televisão de ficção científica se inclinam para
alienígenas benevolentes, enquanto os filmes de ficção científica os
veem como hostis. É difícil discernir o que os vários governos do mundo
pensam dos ETs, mas não há dúvida de que eles não concordarão entre si
sobre o que fazer.
Aqueles que acreditam que os ETs já estão aqui apontam para o fato de
que eles ainda não nos exterminaram como um sinal de que eles tendem a
ser legais – ou pelo menos tolerantes. Uri Geller acha que eles são
bons, Nick Pope diz que as probabilidades apontam para o mal. Os padres
da NASA tentarão converter os ETs… ou rezarão pelos humanos mortos?
O
grupo ambiental Sea Shepherd, que denunciou o caso, acredita que o
despejo foi propositado, mas os donos da traineira Margiris alegam que
este se deveu a uma ruptura na rede.
Mais de 100 mil peixes
mortos foram atirados de volta ao Oceano Atlântico ao largo da costa
francesa, um incidente que tem sido criticado por grupos ambientalistas,
avança a CNN.
A
representação francesa da Sea Shepherd, uma organização sem fins
lucrativos dedicada à preservação marinha, partilhou as imagens no
Twitter na quinta-feira. “Eis o que está a acontecer agora no Golfo da
Biscaia, na costa de La Rochelle“, escreveu o grupo, lembrando que
quatro grandes barcos operam na zona, incluindo o Margiris — a segunda
maior traineira do mundo, que foi banida na Austrália.
Os peixes em questão são conhecidos como verdinhos e são uma subespécie de bacalhau.
A
Pelagic Freeze-Trawler Association (PFA), que representa o dono da
embarcação, emitiu um comunicado na sexta-feira onde responde ao
incidente e afirma que “entende completamente as emoções que este tipo
de imagens podem causar”.
“Gostávamos de clarificar que por
volta das 5h50 a 3 de Fevereiro, uma quantidade de verdinhos foi
libertada involuntariamente no mar pela traineira Margiris, devido a uma
ruptura na cauda da rede”, assumiu o grupo, que lembra que estes
incidentes são raros e que já registou o sucedido no diário de bordo,
tal como exige a lei da União Europeia.
Em resposta à CNN, a
associação afirmou ainda que os peixes vão ser deduzidos das cotas do
navio. Lamya Essemlali, líder do braço francês da Sea Shepherd, avançou à
Reuters que considera que o despejo dos peixes foi propositado.
A
Ministra francesa das Pescas e Assuntos Marítimos considerou as imagens
dos peixes mortos como “chocantes” e pediu à autoridade nacional de
vigilância da pesca que abrisse uma investigação para se apurarem as
causas do incidente. Annick Girardin sublinha que a França “apoia a
pesca apoia a pesca sustentável e isso não se reflete aqui”.
O
comissário europeu para o Meio Ambiente, Virginijus Sinkevičius,
descreveu o caso como um “incidente infeliz no Golfo da Biscaia” e
afirmou que a comissão vai reagir “imediatamente” com a abertura de um
inquérito.
As
vítimas eram quase todas entusiastas de desportos de inverno. As
autoridades austríacas disseram que nunca tinham registado o fenómeno
tantas vezes, cerca de uma centena de avalanches, num período tão curto.
Segundo a Deutsche Welle, morreram, pelo menos, 11 pessoas entre sexta-feira e domingo nos Alpes austríacos, alemães e suíços devido a avalanches.
A
maioria das fatalidades ocorreu na Áustria, onde as autoridades
contabilizaram nove vítimas — oito delas na região do Tirol. Na Suíça,
um italiano morreu. E no estado da Baviera, na Alemanha, houve a morte
de um suíço.
De acordo com as autoridades austríacas, foram
realizadas 70 chamados de socorro durante o fim de semana, para resgatar
ou ajudar pessoas. Estiveram envolvidos cerca de 500 agentes nas
buscas.
Em Tirol, uma das áreas mais procuradas por turistas
para a prática de despostos de inverno, ocorreram pelo menos 100
avalanches nos últimos dias.
Segundo especialistas, é a primeira vez que é registado um número tão alto deste fenómeno, num período tão curto de tempo.
O acidente mais grave ocorreu na sexta-feira, na estação de ski de Ischgl, na fronteira da Áustria com a Suíça.
Um
grupo de cinco suecos foi surpreendido por uma avalanche e apenas um
deles, que ficou parcialmente coberto pela neve, sobreviveu.
O
homem, de 42 anos, conseguiu usar o telemóvel para ligar ao seu país
natal e avisar um amigo, que imediatamente alertou as equipas de
resgate.
Desde sexta-feira, o nível de alerta subiu para três
numa escala que vai até cinco, o que indica que há perigo considerável
de acontecerem novas avalanches.
Dois terços de todos os
acidentes com avalanches ocorrem no nível três, conforme explicou Rudi
Mair, chefe do Serviço de Alerta para Avalanches do Tirol. “Essa
estatística mostra o quão perigoso é esse nível.”
Esta
segunda-feira, a situação pode ficar ainda pior, uma vez que está
prevista a queda de meio metro de neve e fortes rajadas de vento,
principalmente no norte da região. O nível quatro de alerta não está
descartado.
Nas últimas décadas, as avalanches têm morto cerca
de 20 pessoas por ano na Áustria, ainda que nos dois últimos anos o
número tenha diminuído devido às restrições de viagens causadas pela
pandemia de coronavírus.
Na Grécia, este domingo, foram
localizados os corpos de três alpinistas gregos que estavam
desaparecidos desde sábado. Segundo veículos de comunicação locais, eles
também foram surpreendidos por uma avalanche.
Quase
todos os corais podem sofrer um branqueamento massivo quando o aumento
da temperatura provocada pelo aquecimento global atingir 1,5º C.
Segundo o Expresso,
ainda assim, Peter Mumby, um especialista em recifes de coral, afirma
ser preocupante, mas não concorda que este aumento de temperatura
tornará os corais insustentáveis.
Um estudo realizado por uma
equipa de cientistas das Universidades de Leeds, Texas Tech University e
James Cook University, indica que quando o aquecimento global atingir
1,5°C, todos ou quase todos os corais do planeta irão sofrer um
branqueamento severo, perdendo as diferentes e fortes cores que os
distinguem e embelezam os oceanos, podendo acabar por não resistir.
Os corais são importantes no ecossistema por fornecem habitat a muitos seres marinhos, turismo e proteção costeira.
Os
cientistas basearam-se nas mais recentes projeções do modelo climático e
concluíram que com o aumento da temperatura dos oceanos, as algas que
fornecem grande parte dos alimentos e cor aos corais, vão acabar por se
separar deles.
Este pode ser o cenário que levará ao fim da vida dos corais, consequência, sobretudo, da queima dos combustíveis fósseis.
A boa notícia é que podem recuperar se os surtos de calor nas águas acalmarem durante vários anos.
Atualmente,
o maior recife de corais do mundo, localizado em Queensland, na
Austrália, está perto de um novo processo de branqueamento em massa.
Durante
o estudo, os cientistas analisaram recifes de águas rasas do mundo.
Cerca de 84% dos corais do mundo devem branquear menos de uma vez por
década, por serem “refúgios térmicos”.
Mas apenas 0,2% da área
coberta por recifes está em água fria, o que significa que poderão
escapar pelo menos uma vez em cada cinco anos. Ainda assim, não é
suficiente para uma recuperação.
O estudo afirma que na região do leste do Oceano Índico, a água é mais fria, sendo a única área que irá possivelmente escapar.
Scott
Heron, cientista marinho da universidade James Cook e coautor do
estudo, afirma que os recifes de corais sustentam cerca de mil milhões
de pessoas em todo o mundo. Acrescenta ainda que o risco está a ser
maior do que o esperado, sendo crucial a continuação dos trabalhos de
conservação.
“Até chegarmos ao ponto em que não consigo ver um
único coral, não é tarde demais”, afirma o cientista, citado pelo The
Guardian.
Mas há alguns locais de esperança, segundo a principal
autora do estudo, Adele Dixon, estudante de doutoramento na
Universidade de Leeds. Os corais da Polinésia Francesa e do sul da
Indonésia deveram sofrer menos exposição ao aumento térmico.
Ainda
assim, Peter Mumby, um especialista em recifes de coral da Universidade
de Queensland, duvida dos resultados da presente pesquisa. Afirma ser
preocupante, mas não concorda que este aumento de temperatura tornará os
corais insustentáveis.
As condições locais poderão proteger alguns recifes e mesmo que atacados, podem ter áreas que conseguiram sobreviver.
Enquanto
a Ucrânia continua a ir contra a retórica ocidental sobre a futura
“invasão” russa do país para salvar o que pode ser salvo de sua
economia, o exército ucraniano e os batalhões neonazistas ucranianos
continuam seus preparativos para uma ofensiva contra o Donbass, com o
ajuda de mercenários americanos.
Assim, o porta-voz da Milícia Popular da DPR (República Popular de Donetsk), Eduard Basurin , anunciou que o Estado-Maior ucraniano
, sob a orientação de assessores americanos, está finalizando um plano
de ofensiva no Donbass . O momento do início da agressão contra as
Repúblicas Populares será definitivamente determinado após a conclusão
da formação dos grupos ofensivos e a aprovação do plano de operação pelo
Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia.
E enquanto o
plano da ofensiva está sendo finalizado, a consolidação das unidades do
exército ucraniano no Donbass continua. O comando das AFU (Forças
Armadas da Ucrânia) planeja transferir para a zona de conflito no leste
do país três brigadas adicionais – a 72ª brigada mecanizada, a 10ª
brigada de assalto de montanha e a 80ª brigada de assalto
aerotransportada, que são consideradas o mais pronto para o combate no
exército ucraniano e capaz de ações ofensivas.
Essas brigadas
foram totalmente equipadas com pessoal, armas, equipamento militar e
munições e completaram sua preparação para o combate. Deve-se notar que
as unidades da 80ª Brigada de Assalto Aerotransportado completaram seu
treinamento no centro de treinamento Staritchi na região de Lvov. A
brigada foi treinada lá em combate urbano por instrutores do Reino Unido
como parte da missão de treinamento Orbital. É possível que esses
pára-quedistas sejam implantados em grupos de assalto para limpar
grandes cidades como Gorlovka ou Donetsk.
O agrupamento destas
brigadas é confirmado pelo facto de a direcção dos Caminhos-de-ferro
Ucranianos ter recebido instruções do Ministério da Defesa para entregar
comboios com plataformas e vagões nas estações de carregamento de
Belaya Tserkov, Kolomyia e Lvov de 3 a 10 de Fevereiro, a fim de para
transportar armas, equipamento militar e pessoal das 72ª, 10ª e 80ª
brigadas.
Para evitar que patrulhas da OSCE SMM (Missão
Especial de Monitoramento) e moradores locais descobrissem esse fato, os
comandantes dessas unidades receberam ordens para descarregar e
transportar combustível e munições para os depósitos da brigada à noite,
por estradas rurais. Além disso, os comandantes de brigada foram
instruídos a preparar instalações de armazenamento de munição em campo a
uma distância de 15 a 20 km da linha de contato.
Diante da
escassez de vários tipos de munições e cartuchos, a Ucrânia está
tentando obter suprimentos do exterior. Para isso, a liderança política
ucraniana está negociando com os países da OTAN que ainda possuem
estoques de munição antiga para os sistemas de artilharia soviéticos
usados pelas forças armadas ucranianas. Por exemplo, a Ucrânia está
discutindo com a República Tcheca a possibilidade de fornecer ao
exército ucraniano projéteis de artilharia de 152 mm.
Hospitais
militares de campanha perto de Konstantinovka, Kurakhovo, Volnovakha e
Mariupol, devolvem com urgência os pacientes em tratamento aos seus
postos de serviço para tratamento ambulatorial. Os comandantes dos
hospitais militares foram instruídos a preparar locais de armazenamento
para doações de sangue e estarem prontos para implantar leitos
adicionais. O pessoal médico foi treinado na implantação e operação de
pontos de recepção e triagem de vítimas.
De acordo com as
informações dos serviços de inteligência da DPR, os líderes das
administrações civis-militares das regiões de Donetsk e Lugansk foram
obrigados a atualizar os planos de evacuação das pessoas que vivem nos
assentamentos da linha de frente e também a verificar os veículos e
instalações destinados para o transporte e alojamento dos evacuados.
Fontes
de inteligência da DPR também notaram um aumento nas atividades de
organizações neonazistas ucranianas. Nos pontos de recrutamento nas
cidades de Kharkov, Belaya Tserkov, Kherson e Dnipropetrovsk, os
combatentes são recrutados entre cidadãos ucranianos que têm experiência
em operações de combate no Donbass para fornecer treinamento a outros
recrutas.
Em Sumy, a organização neonazista Corpus National
estabeleceu um campo de treinamento militar dirigido por neonazistas que
lutaram no Donbass no verão de 2014. Segundo alguns relatos,
instrutores das empresas americanas de mercenários Forward Survey Group e
Academi também estão envolvidos no treinamento de lutadores.
Os
neonazistas também estabeleceram cooperação com organizações voluntárias
para fornecer aos seus combatentes equipamentos de proteção, uniformes
táticos e kits médicos. Uma campanha de arrecadação de fundos também foi
lançada para comprar veículos e equipamentos para os grupos de assalto
neonazistas.
Como pode ser visto , os preparativos do exército
ucraniano e dos batalhões neonazistas para realizar uma ofensiva contra o
Donbass continuam , enquanto a Ucrânia reclama oficialmente da histeria
americana sobre a situação militar e declara que a invasão do país pela
Rússia não é para amanhã.
“Confirmamos
a declaração da milícia popular da DPR. Através dos canais da União dos
Voluntários do Donbass, também recebemos informações que confirmam o
fato de que a Ucrânia está se preparando para uma agressão em grande
escala usando armas proibidas contra as repúblicas do Donbass. Nesse
sentido, a União dos Voluntários do Donbass declara que não ficaremos
longe desses eventos. Voluntários russos começaram a formar unidades
para participar da defesa contra a agressão ucraniana, caso ocorra.
Atualmente, estamos concluindo os processos de treinamento do comando e
pessoal dos voluntários russos e estamos prontos para agir para defender
as Repúblicas Populares contra as ações agressivas do lado criminoso
ucraniano”, disse Andrei Pinchuk, chefe da União de Voluntários Donbass.
A
Internet da Coreia do Norte sofreu uma série de interrupções em meados
do mês passado, acabando com um blackout de tráfego a 26 de janeiro.
O
país ficou completamente offline e, embora o motivo para desconectar a
RPDC da rede global fosse um ataque cibernético, o responsável era
desconhecido.
Mas a responsabilidade pelas falhas de Internet na
Coreia do Norte não recai sobre o US Cyber Command ou qualquer outra
agência de pirataria informática.
De facto, foi o trabalho de um
homem americano de t-shirt, calças de pijama e chinelos, sentado na sua
sala de estar noite de noite, a ver filmes sobre aliens e a comer
aperitivos.
O homem conta que ia até ao seu “home office” de vez
em quando, para verificar o progresso dos programas que estavam a
perturbar a Internet de um país inteiro.
De acordo com a Wired, um hacker que usa o pseudónimo P4X assumiu a responsabilidade pelo incidente.
O
hacker afirmou que tinha deitado a Internet da Coreia do Norte abaixo
sozinho, como retaliação aos hackers norte-coreanos que se aproximaram
dele por email, para roubar ferramentas de teste, análise e penetração.
Em
janeiro de 2021, o Google Threat Analysis Group descobriu que havia uma
campanha maliciosa direcionada a investigadores de segurança.
especializados em encontrar vulnerabilidades.
O objetivo da
operação, realizada por hackers que trabalham para o governo da Coreia
do Norte, era roubar as suas pesquisas e ferramentas.
Segundo
P4X, ele foi uma das vítimas da campanha. O FBI entrou em contacto com o
hacker, mas mesmo assim ele acreditou que as medidas tomadas pelas
autoridades não eram suficientes, então decidiu resolver o assunto por
conta própria.
Explorou vulnerabilidades nos sistemas
norte-coreanos para lançar ataques DoS em servidores e routers que davam
suporte à rede no país.
Embora as alegações de P4X possam ser
questionáveis, gravações de ecrã e análises da atividade online
norte-coreana durante os ataques parecem confirmar as suas alegações.
Como
a maioria dos residentes da Coreia do Norte não tem acesso à Internet,
em princípio é improvável que alguém tenha notado o blackout da rede.
No
entanto, de acordo com P4X, o seu objetivo era alertar o governo
norte-coreano. “Eu queria afetar o menor número possível de pessoas e o
máximo de governo possível”, explicou em entrevista à Wired.
P4X
também lançou um site chamado FUNK Project (FU North Korea) para
recrutar hacktivistas que estejam dispostos a opor-se ao regime de Kim
Jong-un.
Quando questionado sobre qual o objetivo final dos seus
ciberataques à Internet do governo totalitário e quando iriam terminar,
P4x respondeu, “mudança de regime“.
“Estou a brincar. Eu só
quero provar um ponto de vista. Quero que esse ponto seja provado de
forma muito direta antes de parar”, conclui.
A
resposta dos EUA à possível invasão russa na Ucrânia fez com que os
especialistas do Kremlin insinuassem que vão ajudar a tornar Donald
Trump presidente novamente.
Segundo o Daily Beast,
os legisladores americanos preparam-se para desvendar a “mãe de todas
as sanções” contra a elite do Kremlin, caso a Rússia decida invadir a
Ucrânia, e não está a ser bem aceite pelos principais porta-vozes de
Moscovo.
Face à crescente resistência dos Estados Unidos, a
televisão estatal financiada pelo governo russo tornou-se mais descarada
do que toca aos seus apelos para que o ex-Presidente Donald Trump
regresse à Casa Branca.
“A cidade na colina está novamente a ser
tomada pelos Trumpistas. Donald já declarou que se tornará o 47º
presidente da América e que vai resolver as coisas com a Rússia e
Putin”, disse a apresentadora Olga Skabeeva.
Segundo a RawStory,
no segmento de segunda-feira do programa televisivo russo 60 Minutes a
apresentadora ainda acrescentou “Donald, estamos à sua espera e estamos
prontos para o eleger novamente”.
Estas afirmações seguem-se após a afirmação de Trump no comício “Save America” em Conroe, no Texas.
O
ex-presidente declarou que o apoio do atual Joe Biden à Ucrânia poderia
causar a Terceira Guerra Mundial — uma tática comum de susto utilizada
pela Rússia contra qualquer esforço para fazer recuar a sua política que
remonta à era soviética.
Os comentários de Trump que
encorajaram o abandono da Ucrânia foram também elogiados e repetidamente
transmitidos na televisão estatal russa.
Trump estava pronto
para dissolver a NATO, declarou este fim-de-semana Vladimir Soloviev, o
apresentador do programa de televisão estatal The Evening.
Cobrindo
as observações de Trump no seu recente comício no Texas, o canal
estatal Vesti publicou uma peça intitulada “Trump discutiu a sua amizade
com Putin e disse que Biden arruinou tudo“.
Ao que parece, a
Rússia vê o regresso de Trump à presidência como uma solução para todos
os seus problemas, em detrimento da NATO e do Ocidente.
No
início deste mês, o repórter de televisão estatal russo Valentin
Bogdanov, que está baseado em Nova Iorque, criou um novo programa
chamado “Goodbye America” (Adeus América). Centra-se no declínio e na
queda iminente dos Estados Unidos.
Os dois primeiros episódios
previram que Trump será reeleito em 2024. Bogdanov também registou as
contribuições de Tucker Carlson para convencer alguns republicanos de
que os Estados Unidos não deveriam intervir na invasão russa em nome da
Ucrânia.
Joe
Biden anunciou a morte de Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, durante
uma operação antiterrorismo na província de Idleb, no noroeste do país.
Segundo
a LUSA, uma operação das forças especiais dos Estados Unidos no
noroeste da Síria matou esta quinta-feira o líder máximo do Daesh, Abu
Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, anunciou o Presidente norte-americano,
Joe Biden.
“Na noite passada e sob minhas ordens, as forças
militares dos Estados Unidos no noroeste da Síria conduziram com sucesso
uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e os
nossos aliados e tornar o mundo um lugar mais seguro”, afirmou Biden,
num comunicado.
“Graças à capacidade e coragem das nossas Forças
Armadas, removemos Abu Ibrahim al Hashimi al Quraishi, líder do Daesh,
do campo de batalha”, acrescentou o Presidente norte-americano.
O
presidente dos Estados Unidos afirmou que o líder do Daesh tirou a
própria vida. Numa conferência de imprensa realizada na Casa Branca, Joe
Biden disse que Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi se fez explodir
quando as tropas norte-americanas se aproximaram da sua casa na
província de Idleb, no noroeste da Síria.
“Sabemos que enquanto
as nossas tropas se aproximavam para capturar o terrorista, num ato
final de cobardia desesperada, sem qualquer consideração pelas vidas da
sua própria família ou de outros no edifício, ele escolheu fazer-se
explodir“, relatou o presidente norte americano, em declarações aos
jornalistas.
“Explodiu não apenas o colete, mas todo o terceiro
andar, em vez de enfrentar a justiça pelos crimes que cometeu, levando
consigo vários membros da sua família, tal como o seu predecessor tinha
feito”, acrescentou.
Nas declarações, Joe Biden notou que al Qurayshi tinha assumido a liderança do Daesh após a morte do anterior líder, Abu Bakr al-Baghdadi, em 2019.
“Desde
então, o Daesh dirigiu operações terroristas que tiveram como alvo
americanos, aliados, os nossos parceiros e inúmeros civis no Médio
Oriente, África e sul da Ásia”, explicou.
Na operação
antiterrorismo dos Estados Unidos lançada na província de Idleb,
morreram pelo menos 13 pessoas, entre os quais mulheres e crianças,
segundo uma organização não-governamental.
“Na noite passada, as
forças dos Estados Unidos atuaram com sucesso sob uma enorme ameaça
terrorista para o mundo, o líder global da ISIS [autoproclamado Estado
Islâmico]”, disse o presidente norte-americano.
Não
existiram quaisquer baixas entre as forças dos EUA durante o confronto
de duas horas num prédio na localidade de Atme, tendo sido “um sucesso”.
Segundo o Observatório Sírio
para os Direitos Humanos (OSDH), os soldados desembarcaram de
helicóptero perto de acampamentos para deslocados em Atme, na província
de Idlib, em grande parte controlada por jihadistas e rebeldes.
“As
Forças Especiais dos EUA conduziram uma missão de contraterrorismo
durante a noite no Noroeste da Síria”, acrescentou o Pentágono, em
comunicado à AFP.
O OSDH não especificou as identidades dos
jihadistas e referiu que “pelo menos 13 pessoas, incluindo quatro
crianças e três mulheres, foram mortas na operação”.
De acordo
com os correspondentes da AFP no local, a operação americana teve como
alvo um prédio de dois andares numa área cercada por árvores, sendo que
grande parte foi destruída e o chão dos quartos ficou coberto de sangue.
De acordo com moradores, líderes jihadistas do grupo Daesh foram alvejados durante a operação, à noite.
Os
especialistas locais referiram à AFP que os campos sobrelotados na
região de Atme, localizada no norte da província de Idlib, têm servido
de base para líderes jihadistas se esconderem entre os deslocados.
Assim, os jihadistas acabam por aproveitar estes espaços como “células adormecidas”, prontas para organizar e realizar ataques.
Esta foi a maior operação das forças dos EUA na Síria desde a morte, em outubro de 2019, de Abu Bakr al-Baghdadi,
líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), morto num ataque na
região de Idleb, que escapa ao controlo do poder na Síria, informou o
diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.
A operação desta
quinta-feira ocorreu poucos dias após o fim de um ataque do Daesh a uma
prisão das Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos, na
região de Hassaké, no nordeste.
O ataque à prisão e os combates
que se seguiram deixaram 373 mortos, incluindo 268 jihadistas, 98
membros das forças curdas e sete civis, segundo o OSDH.
A
complexa guerra na Síria, um país fragmentado onde intervêm diferentes
protagonistas, já matou cerca de 500 mil pessoas desde 2011.
As
tensões na Ucrânia têm efeitos colaterais em todos os setores da
sociedade – e no mercado financeiro não é diferente. As bolsas de
valores americanas e europeias vêm caindo nos últimos dias, com quedas
em pontos percentuais relatadas em quase todos os centros financeiros.
Investidores e analistas explicam que o resultado negativo nas bolsas se
deve à crise ucraniana, que prejudicou a estabilidade do mercado
mundial. Considerando que o próprio Ocidente está fomentando essa crise,
caberá aos governos ocidentais decidir entre favorecer a estabilidade
financeira ou os planos da OTAN.
Janeiro foi um mês difícil para
os mercados de ações dos EUA e da Europa. Na segunda-feira passada,
muitas quedas percentuais foram vistas em todo o Ocidente. O S&P
500, por exemplo, caiu de 4.397,94 pontos para 4.262,4, o que representa
uma queda de 3 pontos percentuais (algo que não acontecia há mais de um
ano). As principais vítimas da crise foram as empresas de tecnologia
norte-americanas, segundo o Dow Jones Industrial Average, que registrou
uma queda de 2,29% neste setor nos EUA.
Nas bolsas europeias, os
sinais de crise também são claros. No mesmo dia citado, o DAX alemão
caiu de 15.604 pontos para 15.130, fechando em queda de 3,02%. Algo
semelhante aconteceu na França, com o índice CAC-40 apresentando queda
de 3,03%. Na mesma linha, o índice pan-europeu Euronext 100 caiu 3,28%.
Na Suíça, também houve queda gradual, com queda de 2,94% em apenas seis
horas de funcionamento da bolsa. O FTSE100 de Londres apresentou dados
melhores, mas ainda caindo, fechando o dia com queda de 2,27%.
Taxas
semelhantes foram relatadas na Rússia. O índice RTS apontou queda de
mais de 8% na bolsa de dólares. Em rublo, o indicador GMT registrou
queda de 5,93%. Dados decrescentes também foram registrados na Ásia,
embora com números melhores. O Nikkei (Japão) apresentou queda de 0,90% e
o Kospi (Coreia do Sul) 0,99%, por exemplo.
Apesar do pico
mundial de quedas na última segunda-feira, ao longo da semana, o mercado
oscilou significativamente, com aumento e queda em pontos percentuais
das bolsas de todo o mundo sendo relatados em diferentes momentos. No
entanto, analisando os dados no total, fica clara a existência de uma
queda global significativa no mercado de ações e investimentos.
Para
entender esse tipo de situação, é preciso considerar o fato de que o
mercado financeiro depende, sobretudo, de estabilidade e segurança. Um
mundo marcado por tensões, possibilidades de guerra e constantes ameaças
de conflitos armados jamais poderá servir aos interesses do mercado
financeiro. Sem segurança e expectativas de situação estável no médio e
longo prazo, os investimentos não são realizados e com isso o ciclo
financeiro começa a cair.
Diante disso, é possível concluir que,
se o mercado está caindo, certamente há algo obstruindo a estabilidade
política, social e econômica, gerando medo entre os investidores. Como a
queda é vista globalmente, podemos concluir que existe uma ameaça
global, o que nos leva a acreditar que a Ucrânia é atualmente foco de
medo e tensão para o mercado financeiro.
A questão ucraniana é,
sem dúvida, o problema global mais preocupante da atualidade. O
potencial nuclear de ambos os lados, EUA e Rússia, envolvidos na questão
leva o mundo a vivenciar a pior crise de segurança desde a Guerra Fria.
Isso é algo extremamente desconfortável para os investidores, que não
querem apostar seu capital em nenhuma empresa com possibilidade de
conflito em escala internacional. Isso explica por que o declínio do
mercado de ações foi relatado em todo o mundo nos últimos dias – e
também explica por que os EUA, Europa e Rússia experimentaram as maiores
quedas, enquanto as ações asiáticas mostraram quedas mais atenuadas.
Com
isso, não há escapatória: enquanto houver possibilidade de guerra,
haverá crise financeira. O grande problema é que tal possibilidade só
existe por parte do Ocidente. A OTAN insiste na narrativa da “invasão
russa” e planeja ações militares para “responder” a tal “ameaça”,
enquanto Moscou afirma repetidamente que não fará incursões contra a
Ucrânia. Se o Ocidente parasse de insistir em tal narrativa, não haveria
“ameaça de guerra” e o mercado estaria estabilizado. Por outro lado, as
ações agressivas e ilegais da OTAN no Leste Europeu dependem fortemente
da existência da narrativa sobre uma “invasão” para que sejam
“justificadas”.
Então, a situação financeira do mundo inteiro é
complicada agora, mas especialmente a do próprio Ocidente, que é onde o
capitalismo financeiro é mais forte. Haverá conflito de interesses e
polarização na sociedade ocidental e é provável que o mercado pressione
para que a situação na Ucrânia seja resolvida o mais rápido possível
para recuperar a estabilidade internacional. Caberá aos EUA e outros
governos da OTAN decidir se priorizam seus planos de guerra ou segurança
financeira.
Tempestade
originou queda de um cabo de alta tensão, que caiu numa valeta
inundada. 24 vítimas eram mulheres que estavam num mercado de Kinshasa.
Uma
tempestade na capital do Congo provocou, entre outros estragos, a queda
de um cabo de alta tensão; o incidente provocou a morte de, pelo menos,
26 pessoas.
A tragédia decorreu nesta quarta-feira. O cabo de
alta tensão caiu numa valeta inundada e essa valeta atravessa um mercado
em Kinshasa.
As autoridades confirmaram que morreram 26
pessoas. 24 das vítimas mortais eram mulheres que estavam num mercado
daquela zona de Kinshasa; ou a trabalhar, ou eram clientes naquele
momento.
O primeiro-ministro Jean-Michel Sama Lukonde lamentou o
incidente e confirmou que todas as pessoas falecidas foram
electrocutadas por causa do contacto do cabo de alta tensão com a água.
A questão é que, sempre que chovia, as pessoas que estavam naquele mercado ficavam com os pés dentro de água.
Uma vendedora daquele mercado, Christelle Zindo, descreveu: “Em cada
pequena chuvada, a água, em vez de correr, inunda no mercado porque a valeta está bloqueada, obrigando os vendedores a permanecerem com os pés debaixo de água. E as autoridades ficam indiferentes“.
Outra vendedora local, Charlene Twa, escapou: “Estávamos numa igreja à
espera que parasse de chover. De repente vimos uma chama e, quando
saímos, só vimos as outras vendedoras já mortas, no chão”.
Já foi aberta uma investigação para apurar responsabilidades. E já está a decorrer o processo da mudança de localização do mercado.
Todos conhecemos os perigos do frango mal cozido e as várias bactérias nocivas que todos os tipos de carne nos podem passar.
Segundo o Interesting Engineering,
por outro lado, também existem muitos pratos tradicionais que são
preparados com carne crua com origem na Europa, Sudeste Asiático e
África, como por exemplo carpaccio, tartare, kitfo e Ossenworst.
Mas
comer carne crua não é normalmente recomendado, pois pode conter
bactérias nocivas tais como Salmonella, Listeria, Campylobacter,
Yersinia, e E. coli, que podem ser erradicadas pela simples cozedura.
Apesar
de tudo, um utilizador do Instagram está a comer carne crua há 82 dias,
afirmando que está a ingerir todos os dias até morrer de bactérias,
para tentar ver “se vive 5 dias ou 500 anos”.
Documenta o seu hábito alimentar na página de Instagram
e filma vídeos enquanto come carne picada crua e cérebros de vaca crus,
enquanto os acompanha com leite ou ovos crus, em frente à loja onde
compra a carne crua.
Diz que as suas refeições preferidas são
peito de frango, bife, e espadarte e de alguma forma conseguiu evitar
intoxicações alimentares graves até agora.
O homem anónimo
afirma que começou a experiência depois de se ter sentido doente
enquanto comia uma dieta principalmente à base de plantas.
“Quando
comecei a comer bife e ovos ao pequeno-almoço, em vez de bagels e
batidos, senti-me cheio durante a maior parte do dia, e estável, em vez
de ficar tonto por causa de quedas de tensão”, afirma na página.
Para
além de arriscar a vida enquanto apenas come carne crua, se esta é
realmente a sua única dieta alimentar, é provável que arrisque outros
problemas de saúde, como escorbuto, hemorroidas, ou prisão de ventre.
A
sua experiência é bem recebida por alguns dos seus 85,5 mil seguidores,
enquanto muitas pessoas ficam enojadas com os seus hábitos alimentares.
Surpreendentemente, não é o único na Internet a comer comida
crua. Há um homem de Weston Rowe que diz que come galinha crua há anos e
nunca esteve sequer perto de estar doente.
O Liver King, também come carne crua, testículos, fígado e medula óssea, afirmando que a sua dieta é a chave para estar em forma.
Enquanto um novo estudo
tenta desmistificar a teoria de a carne é aquilo que nos faz humanos,
este homem está a tentar provar uma nova teoria: “comer carne não
cozinhada pode matar-nos“.
Após
uma rodada de escalada marcada pelo ataque do ISIS à prisão de Geweran
na cidade de al-Hasakah, no nordeste da Síria, a situação na Síria
parece estar melhorando ligeiramente. A partir de 31 de janeiro, o nível
de violência no país continua a diminuir.
Em
30 de janeiro, as Forças Democráticas Sírias (SDF) apoiadas pelos EUA
anunciaram que um ataque do ISIS à prisão de Geweran, que começou há dez
dias, terminou com seus combatentes no controle total da instalação.
Um dia antes, um grupo de cerca de 20 terroristas liderados por um comandante conhecido como “Abu Ubayda” cercaram as FDS
Embora
a batalha dentro da prisão possa ter acabado, alguns dos terroristas
que conseguiram escapar da prisão ainda podem estar escondidos em áreas
próximas esperando uma chance de atacar ou fugir.
O destino de
cerca de 2.000 terroristas que foram detidos na prisão de Geweran antes
do ataque do ISIS permanece incerto. Um relatório de al-Quds al-Arabi
revelou que cerca de 200 terroristas deixaram a prisão sob um acordo
secreto com as FDS.
De acordo com um relatório divulgado pelo
Observatório Sírio para os Direitos Humanos em 30 de janeiro, a batalha
da prisão de Geweran custou a vida de 268 terroristas do ISIS, sete
civis e 98 funcionários das FDS e suas forças de segurança.
O
ataque do ISIS à prisão foi um golpe tanto para as FDS quanto para a
coalizão liderada pelos EUA, que não parecem estar no controle da
situação no nordeste da Síria.
Em um exemplo da confusão das
forças de coalizão lideradas pelos EUA, em 28 de janeiro, os soldados do
Exército Árabe Sírio (SAA) confrontaram uma unidade do Serviço Aéreo
Especial (SAS) do Exército Britânico que tentou entrar na “zona de
segurança” controlada pelo governo. no centro da cidade de al-Hasakah
duas vezes. A unidade de elite, que foi implantada perto da prisão de
Geweran, foi supostamente perdida.
Enquanto isso, a situação no centro da Síria, onde as células do ISIS estão travando uma insurgência, continua tensa.
Em
28 de janeiro, terroristas do ISIS atacaram várias posições da SAA e
seus aliados perto da cidade de Se'alow, na margem ocidental do rio
Eufrates, no interior do sul de Deir Ezzor. Quatro combatentes apoiados
pelo Irã ficaram feridos.
O ataque pode ter sido apenas uma
distração para facilitar a travessia de terroristas que haviam escapado
recentemente da prisão de Geweran para a região central.
Em 29 de
janeiro, os terroristas atacaram novamente, desta vez visando um ônibus
que transportava um grupo de combatentes apoiados pelo Irã perto da
cidade de al-Sawanah, no interior oriental de Homs. Vários combatentes
ficaram feridos.
Na região noroeste da Síria, conhecida como
Grande Idlib, a situação permanece calma, mas apenas graças às más
condições climáticas.
Em 30 de janeiro, Jaysh al-Izza libertou
cinco soldados sírios e entregou os restos mortais de um general
iraniano Bridger, que foi morto no norte de Hama em 2016, sob um acordo
com as autoridades sírias.
Em troca, as autoridades libertaram
três militantes de Jaysh al-Izza que foram capturados pela SAA há menos
de dois anos. A troca ocorreu na travessia de Tronba, no interior do
sudeste de Idlib.
Enquanto isso, no sul da Síria, apenas dois ataques menores foram relatados na província de Daraa, em 31 de janeiro.
Em
29 de janeiro, o ex-rebelde Talib Moahamad foi baleado e morto por
homens armados não identificados na cidade de Nahij, na zona rural de
Daraa.
Em 29 de janeiro, homens armados não identificados incendiaram a sede do Conselho Local de Saida, na zona leste de Daraa.
A
Síria pode experimentar uma nova rodada de escalada em breve. A
situação de segurança no país continua vulnerável, epicamente nas
regiões nordeste e central, onde a influência do ISIS continua forte.
A
mulher não estava a receber tratamento para o VIH, o que permitiu as
mutações e pode acelerar o aparecimento de novas variantes.
Uma
mulher sul-africana com VIH que não estava a receber um tratamento
adequado e que ficou infetada com covid-19 durante nove meses
desenvolveu pelo menos 21 mutações do coronavírus dentro do seu corpo.
Estas são as conclusões de um novo estudo que ainda não foi revisto por pares e a notícia foi avançada pela Bloomberg.
Quando a mulher de 22 anos começou a tomar a medicação retro-viral
usada para tratar o VIH, conseguiu finalmente recuperar da covid-19 até
entre seis e nove semanas.
O estudo vem novamente comprovar que a
covid-19 se pode mutar muito rapidamente quando é contraída por pessoas
imunodeprimidas, especialmente quando estas não estão a ser tratadas, o
que pode acelerar o desenvolvimento de novas variantes. Tanto a
variante Beta como a Ómicron foram detetadas pela primeira vez na África
do Sul.
“Este caso, como outros anteriores, descreve um
potencial caminho para o surgimento de novas variantes. A nossa
experiência reforça investigações anteriores de que os tratamentos
anti-retrovirais eficazes são a chave para controlar estas situações”,
apontam os cientistas, que sublinham que isto é só uma hipótese.
A África do Sul tem a maior epidemia de VIH do mundo. Da sua população de cerca de 60 milhões de pessoas, 8.2 milhões foram infetadas
com este vírus que ataca o sistema imunitário. O vírus do VIH é muito
comum na África subsariana, que acolhe cerca de 70% das infeções a nível
mundial.
O coronavírus abrigado pela paciente estudada na pesquisa desenvolveu
pelo menos 10 mutações na proteína spike, o que lhe permitiu ligar-se
às células e criar as outras 11 mutações detetadas.
Algumas das mudanças foram comuns às vistas nas variantes Ómicron e
Lambda enquanto que outras foram consistentes com mutações que permitem
ao vírus escapar aos anticorpos.
Um
homem de Chicago passou 20 anos na prisão por homicídio, e foi agora
libertado depois do seu irmão gémeo admitir ter cometido o crime.
Kevin Dugar saiu da prisão de Cook, em de Illinois, nos Estados Unidos, na passada terça-feira à noite, segundo a ABC 7.
O
seu irmão gémeo, Karl Smith, confessou ter morto a vítima em 2003, e
ter ferido uma segunda pessoa no lado norte da cidade. Dugar terá de
viver numa instalação residencial de transição, da qual não lhe será
permitido sair durante 90 dias.
Smith está atualmente preso e a
cumprir uma pena de 99 anos, por uma invasão doméstica em 2008, que
terminou com a morte de uma criança de 6 anos com um tiro na cabeça.
De acordo com o Chicago Tribune,
Karl Smith já tinha confessado o crime antes, mas o juiz considerou que
“não era credível” em 2018, apontando o facto de que lhe tinha sido
negado um recurso e provavelmente não seria libertado. Dugar também não
foi submetido a um novo julgamento.
“Estou aqui para confessar um crime de que o meu irmão foi acusado injustamente”, testemunhou Smith em 2016.
Três anos antes, também admitiu o assassinato numa
carta a Dugar. “Tenho de desabafar antes que isso me mate”, escreveu
Smith. “Por isso, vou ser sincero e rezar para que me perdoem”.
No entanto, o Centro Noroeste de Condenações Injustas recorreu o caso
de Dugar, com um juiz a acabar por o libertar. O advogado de Dugar, Ron
Safer, espera que Dugar não seja julgado de novo.
“Este caso está numa situação muito diferente da de há 20 anos atrás. Toda a gente sabe muito mais sobre o assunto”, concluiu Safer.
A
Coreia do Norte confirmou que lançou um míssil balístico de alcance
intermédio, capaz de atingir o território norte-americano de Guam.
Segundo a Time,
é o lançamento mais significativo da Coreia do Norte nos últimos anos,
uma vez que Washington pretende responder para demonstrar o seu empenho
na segurança dos aliados na região.
A Agência Central de
Notícias oficial coreana disse que o teste de domingo do míssil
Hwasong-12 tinha como objetivo avaliar a arma que estava a ser produzida
e lançada e verificar a sua capacidade.
O órgão de comunicação
referiu que uma câmara instalada na ogiva do míssil tirou uma fotografia
da Terra do espaço, e a Academia de Ciências da Defesa confirmou a
precisão, segurança e eficácia do sistema de armamento.
A Coreia
do Norte afirmou que o míssil foi lançado em direção à água no largo da
sua costa oriental num ângulo elevado, para evitar que sobrevoasse
outros países. Não foram dados mais pormenores.
De acordo com a
avaliação sul-coreana e japonesa, o míssil voou cerca de 800
quilómetros e atingiu uma altitude máxima de 2.000 quilómetros, antes de
aterrar nas águas entre a Península da Coreia e o Japão.
Os
detalhes de voo tornam o míssil no mais potente testado, desde 2017,
quando o país lançou mísseis Hwasong-12 e mísseis de longo alcance numa
série de disparos de armas, para adquirir a capacidade de lançar ataques
nucleares em bases militares dos Estados Unidos na Ásia do Norte e no
Pacífico, e mesmo na pátria americana.
O míssil Hwasong-12 é uma
arma terra-a-terra com capacidade nuclear, cujo alcance máximo é de
4.500 quilómetros quando é disparado numa trajetória padrão.
É a
distância suficiente para alcançar o território dos Estados Unidos de
Guam. Em agosto de 2017, no auge das animosidades com a administração de
Trump, as Forças Estratégicas da Coreia do Norte ameaçaram lançar “um
fogo envolvente” perto de Guam, com mísseis Hwasong-12.
Em 2017,
a Coreia do Norte também testou mísseis balísticos intercontinentais
chamados Hwasong-14 e Hwasong-15 que, segundo os peritos, demonstraram a
sua capacidade de alcançar os EUA continental.
Alcance dos mísseis balísticos da Coreia do Norte
Nos
últimos meses, a Coreia do Norte lançou uma variedade de sistemas de
armas e ameaçou levantar uma moratória de quatro anos sobre testes de
armas mais sérios, tais como explosões nucleares e lançamentos de ICBMs.
O lançamento de domingo foi a sétima ronda de lançamentos de
mísseis da Coreia do Norte, só em janeiro. Outras armas testadas
recentemente incluem um míssil hipersónico de desenvolvimento e um
míssil lançado por um submarino.
Alguns especialistas dizem que o
aumento da atividade de testes mostra como o líder norte-coreano Kim
Jong Un está determinado a modernizar os seus arsenais de armas, apesar
das dificuldades económicas relacionadas com a pandemia, e das sanções
internacionais lideradas pelos EUA.
Os mesmo especialistas
sublinham que Jong Un também pretende, provavelmente, obter concessões
da administração de Biden, tais como alívio de sanções ou reconhecimento
internacional como uma potência nuclear.
Após o lançamento de
domingo, funcionários da Casa Branca disseram que vêm o último teste de
mísseis como parte de uma série de provocações ao longo dos últimos
meses, que se têm tornado cada vez mais preocupantes.
A
administração Biden planeia responder ao último teste de mísseis nos
próximos dias com um movimento não especificado, destinado a demonstrar
ao líder coreano que está empenhado na segurança dos aliados na região,
de acordo com um funcionário da administração que informou os
repórteres, sob anonimato.
Os Estados Unidos apelaram novamente à
Coreia do Norte para que voltasse às conversações, mas deixaram claro
que não vê o tipo de cimeiras como a de Donald Trump e Kim Jong Un como
sendo construtivas, neste momento.
Oficiais sul-coreanos e
japoneses também condenaram o lançamento de domingo, que violou as
resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que proíbe o país
de testar mísseis balísticos e armas nucleares.
O presidente
sul-coreano, Moon Jae-in, explicou que o lançamento de mísseis no
domingo deixou a Coreia do Norte perto de quebrar a sua moratória
auto-imposta aos testes de armas de 2018.
A diplomacia liderada
pelos EUA com o objetivo de convencer a Coreia do Norte a abandonar o
seu programa nuclear continua em grande parte paralisada, desde que uma
segunda cimeira entre Jong Un e Trump colapsou no início de 2019, devido
a disputas sobre as sanções lideradas pelos EUA contra a Coreia do
Norte.
Os especialistas dizem que a Coreia do Norte pode parar a
sua onda de testes após o início dos Jogos de Inverno de Pequim na
sexta-feira, porque a China é o seu mais importante aliado.
Acrescentam
ainda que a Coreia do Norte pode testar armas maiores quando os Jogos
Olímpicos terminarem, e as forças armadas dos EUA e da Coreia do Sul
começarem os seus exercícios militares anuais da primavera.
O
OpenSea, um dos maiores mercados de NFTs, anunciou esta semana que 80
por cento dos NFTs criados através da sua ferramenta são spam, fraudes,
ou esquemas.
De acordo com o The Byte,
o OpenSea anunciou a volta atrás na decisão de limitar a criação livre
de NFTs, numa recente publicação do Twitter, porque os fãs e
utilizadores estavam furiosos com as restrições. Mas a empresa ofereceu
uma explicação para ter tomado essa escolha em primeiro lugar.
“Cada
decisão que tomamos, tomamos com os nossos criadores em mente.
Originalmente construímos o nosso contrato de loja livre para facilitar
aos criadores a entrada no espaço”, escreveu na publicação.
“Contudo,
vimos recentemente o uso indevido desta característica aumentar
exponencialmente. Mais de 80% dos artigos criados com esta ferramenta
eram obras plagiadas, coleções falsas, e spam”, acrescentou.
Mais do que um artista acusou, nas respostas à publicação, um criador anónimo de NFTs de roubar a sua obra e vendê-la online.
“Alguém criou um perfil no OpenSea e levou tudo do meu perfil no Twitter“, alertou um utilizador identificado como Holley.
“Agora eles estão a vender a minha arte como NFTs. Isto não sou eu! Se puderem ajudar a denunciar esta pessoa, eu agradeceria”, acrescenta.
A violação dos direitos de autor não é propriamente nova no mundo dos
NFTs. Há meses que os artistas têm vindo a queixar-se de roubo e de
hackers.
E os esuqemas também já são frequentes. Ainda na semana passada o
famoso cantor de rock Ozzy Osbourne fez com que, acidentalmente,
milhares de seguidores perdessem dinheiro com um esquema de NFTs.
A grande questão é como impedir que estas fraudes continuem a
acontecer e os criadores ou compradores de NFTs saiam prejudicados.
Recentemente, o Wall Street Journal defendeu a regulamentação do mercado das criptomedas, o que poderia ajudar a reduzir as burlas e estabilizar os mercados.
O objetivo da criptografia era ser descentralizada,
mas claramente não está a funcionar para artistas talentosos e para os
compradores de NFTs que investem em fraudes ou esquemas.
As
criptomoedas também são conhecidas por serem a fonte de fraudes como o
esquema Bitcoin de novembro, que obrigou os utilizadores do Instagram a
filmar “vídeos ao estilo de reféns”.
Os investidores, contudo,
ainda estavam abalados após descobrirem recentemente que o co-fundador
da criptomoeda DeFi Wonderland foi exposto como uma fraude e condenado,
de acordo com a CoinDesk.
Na
passada quinta-feira de manhã, foi partilhado no Twitter a descoberta
de que “Sifu”, um membro central da equipa fundadora da DeFi Wonderland,
era na realidade Michael Patryn, o criador da QuadrigaCX.
Patryn
é, alegadamente, um vigarista de longa data, que participou numa
falhada troca de criptomoedas canadianas que, de acordo com os
reguladores provinciais, estava a funcionar como um simples esquema
Ponzi.
“0xSifu é o co-fundador da QuadrigaCX, Michael Patryn”, escreveu Zach no Twitter, utilizador que se auto-proclama detetive.
“Se não está familiarizado, esta é a criptomoeda canadiana que entrou
em colapso em 2019 após o desaparecimento do fundador Gerald Cotten com
169 milhões de dólares”, lê-se na publicação.
Patryn já foi
alegadamente condenado várias vezes. Os seus crimes incluem fraude
informática, bem como fraude bancária e de crédito. Mas isto não impediu
Daniele Sestagalli, fundador da DeFi Wonderland, de trabalhar com ele,
apesar de ter descoberto a sua verdadeira identidade há um mês atrás.
Depois de a verdadeira identidade de Patryn também ter sido revelada online para todos verem, Setagalli respondeu à publicação.
“Quero
que todos saibam que eu estava ciente disto e decidi que o passado de
um indivíduo não determina o seu futuro. Opto por valorizar o tempo que
passamos juntos sem ligar tanto ao seu passado”, escreveu.
A
publicação no Twitter foi seguida por uma declaração onde Sestagalli
revelou como descobriu a verdadeira identidade de Patryn. Declarou
também que tinha agora pedido a Patryn para se demitir, após mais
reflexão sobre o assunto.
“Tendo agora passado algum tempo a
refletir, decidi que ele precisava de se demitir até que uma votação
para a sua confirmação estivesse em curso. O Wonderland tem a palavra
final sobre quem gere o seu tesouro e não apenas eu ou o resto da equipa
do Wonderland”, escreveu Sestagalli.
Embora pareça que este
caso se resolveu por si só, sem Patryn por perto para causar mais danos,
não deixa de se levantar uma questão sobre o nível de anonimato
presente no espaço DeFi.
Nos casos que envolvem fraudes e
vigaristas, os riscos ultrapassam de longe os benefícios e o espaço
apresenta-se como uma área tentadora para o envolvimento daqueles que já
tiveram problemas com a lei.
Uma
mulher foi presa no Kansas depois de ser acusada de se juntar ao grupo
estatal islâmico e liderar um batalhão só de mulheres com AK-47.
Segundo a NPR,
a Procuradora dos Estados Unidos em Alexandria, na Virgínia, anunciou
no sábado que Allison Fluke-Ekren, de 42 anos, foi acusada de liderar um
ataque terrorista da ISIS, com espingardas AK-47.
A queixa
criminal foi apresentada sob selo em 2019, mas tornada pública no
sábado, depois de Fluke-Ekren ter sido trazida de volta aos Estados
Unidos, na sexta-feira, para enfrentar as acusações. As suas alegadas
ações terroristas não tinham sido tornadas públicas antes do anúncio de
sábado.
Os procuradores dizem que Fluke-Ekren queria recrutar
agentes para atacar um campus universitário nos Estados Unidos e liderar
um ataque terrorista a um centro comercial. Segundo o FBI, a mulher
“considerava qualquer ataque que não matasse um grande número de
indivíduos um desperdício de recursos”.
A declaração do agente
especial do FBI David Robins também alega que Fluke-Ekren se tornou
líder de uma unidade estatal islâmica chamada “Khatiba Nusaybah”, na
cidade síria de Raqqa, no final de 2016. A unidade só de mulheres foi
treinada para usar espingardas AK-47, granadas e cintos suicidas.
A
declaração cita observações de seis testemunhas diferentes, incluindo
algumas que foram acusadas de crimes de terrorismo, e outras que foram
detidas em campos de prisioneiros para antigos membros do estado
islâmico.
A nota de detenção, apresentada na sexta-feira pelo
Primeiro Assistente do Procurador dos EUA, Raj Parekh, afirma que a
Fluke-Ekren chegou a treinar crianças para usarem espingardas de
assalto, e que pelo menos uma testemunha viu um dos filhos da
Fluke-Ekren, com aproximadamente 5 ou 6 anos de idade, a segurar uma
metralhadora, na casa da família na Síria.
“Fluke-Ekren acredita
na ideologia terrorista radical da ISIS há muitos anos, tendo viajado
para a Síria para apoiar a jihad violenta. Fluke-Ekren transformou as
suas crenças extremistas em ação, servindo como líder e organizadora de
um batalhão militar da ISIS, treinando mulheres e crianças com
espingardas de assalto AK-47, granadas e cintos suicidas para apoiar os
objetivos assassinos do Estado islâmico”, escreveu Parekh.
De
acordo com os documentos do tribunal, a Fluke-Ekren mudou-se para o
Egipto em 2008 e viajou frequentemente entre o Egipto e os EUA durante
os três anos seguintes. Ela não está nos EUA desde 2011.
Os
procuradores acreditam que ela se mudou para a Síria por volta de 2012.
No início de 2016, o seu marido foi morto na cidade síria de Tell Abyad,
enquanto tentava levar a cabo um ataque terrorista, disseram os
promotores de justiça.
Mais tarde nesse ano, Fluke-Ekren casou
com um membro da ISIS do Bangladesh. especializado em drones, que morreu
no final de 2016 ou início de 2017.
Quatro meses após a morte
do homem, voltou a casar com um proeminente líder islâmico, responsável
pela defesa de Raqqa, por parte do grupo estatal islâmico.
Fluke-Ekren
disse a uma testemunha que, em 2018, pediu a uma pessoa conhecida na
Síriaque dissesse à sua família que estava morta, para que o governo dos
EUA não a tentasse encontrar, de acordo com o memorando de Parekh.
Fotografias
de um blog chamado 4KansasKids mostram-na a ela e aos seus filhos nos
anos em que viajaram entre o Kansas e o Egipto, a posar na base das
pirâmides no Egipto e a brincar na neve nos Estados Unidos.
Um artigo de 2004 sobre o ensino em casa no Lawrence Journal-World também apresentou a Fluke-Ekren e os filhos.
A
suspeita disse ao jornal que retirou os seus filhos da escola pública
porque estava insatisfeita com a educação nas escolas públicas e
privadas. O ensino em casa permitiu-lhe ensinar árabe às crianças.
O tribunal não indica como foi capturada, nem quanto tempo esteve detida antes de ser entregue ao FBI na sexta-feira.
Está
agendada uma primeira comparência no Tribunal Distrital de Alexandria,
na segunda-feira, altura em que provavelmente lhe será nomeado um
advogado.
Os nossos dias na Terra podem estar contados com a degradação do
habitat, a baixa variação genética e o declínio da fertilidade, diz o
paleontologista Henry Gee.
De facto, no final deste século, a
população global pode começar o seu declínio inevitável. Henry Gee,
paleontólogo e editor da Nature, apresentou a sua teoria na Scientific American, usando mesmo a palavra “extinção”.
As
previsões atuais sobre a a população variam. O consenso geral é de que
irá atingir o seu máximo em meados do século e depois começar a cair
abruptamente.
“Suspeito que a população humana não está definida
apenas para a diminuição, mas também para o colapso — e em breve”,
alerta Gee.
O paleontólogo refere-se à falta de variação
genética, à queda das taxas de natalidade, à poluição, e ao stresse
causado por viver em cidades superlotadas, como receita para o desastre.
“A ameaça mais instínseca para a humanidade é algo chamado
dívida de extinção”, explicou Gee. “Chega um momento no progresso de
qualquer espécie, mesmo daquelas que parecem estar a prosperar, em que a
extinção será inevitável, não importa o que fazemos para a evitar”.
“As
espécies mais em risco são aquelas que dominam determinados fragmentos
de habitat à custa de outras, que tendem a migrar para outro lugar e
que, por isso, se espalham de forma mais dispersa”, afirmou o
especialista.
“Os seres humanos ocupam mais ou menos todo o
planeta, e com o nosso sequestro de uma grande parte da produtividade
desta mancha de habitat planetária, somos dominantes dentro dela“, nota.
Por outras palavras, as nossas ações acabarão por nos apanhar, e
a humanidade pode “já ser uma espécie morta a andar“, argumentou Gee.
Para o investigador, a nossa população tem muito mais probabilidades de colapsar, e não apenas de encolher.
Como
paleontólogo, Henry Gee acredita ter “uma visão a longo prazo“. As
espécies de mamíferos tendem a ir e vir muito rapidamente, “aparecendo,
florescendo e desaparecendo em cerca de um milhão de anos”, refere.
O
Homo sapiens existe há cerca de 315.000 anos, mas durante a maior parte
desse tempo, a espécie era rara. “Tão rara, de facto, que esteve perto
da extinção, talvez mais do que uma vez”, acrescenta.
A
população atual cresceu “muito rapidamente, de algo muito menor”. “Há
mais variação genética em algumas espécies de chimpanzés selvagens do
que em toda a população humana. A falta de variação genética nunca é boa
para a sobrevivência das espécies”, argumenta o paleontologista”.
Gee
explica que, ao longo das últimas décadas, a qualidade do esperma
humano tem diminuído bastante, o que pode causar taxas de natalidade
mais baixas.
A poluição, causada pela degradação humana do ambiente, é também um dos fatores apresentados pelo especialista.
Gee
ainda salienta o stresse, que sugere ser “desencadeado por viver na
proximidade de outras pessoas durante um longo período”.
Outra das causas que Henry Gee acredita provocarem o abrandamento do crescimento populacional é a economia.
“Os
políticos lutam por um crescimento económico implacável, mas isto não é
sustentável num mundo em que os recursos são finitos“, refere.
“Hoje
em dia as pessoas têm de trabalhar mais e durante mais tempo, para
manterem os mesmos padrões de vida que os seus pais, se esses padrões
forem sequer possíveis de obter”, sublinha o especialista.
Segundo
Gee, há provas de que a produtividade económica estagnou ou até
declinou globalmente nos últimos 20 anos. Como resultado, as pessoas
adiam ter filhos, talvez por tanto tempo que a própria fertilidade
começa a diminuir.
Um fator adicional referido pelo investigador é a a “emancipação económica, reprodutiva e política das mulheres”.
“Com
uma melhor contraceção e melhores cuidados de saúde, as mulheres não
precisam de ter tantas crianças para assegurar que, pelo menos, algumas
sobrevivam aos perigos da primeira infância. Mas ter menos filhos, ou
fazê-lo mais tarde, significa que é provável que a população diminua”,
justifica Gee.
“Os sinais estão à vista, para quem os quiser
ver“. A pergunta que devemos realmente fazer é quanto tempo até a
espécie humana colapsar?