domingo, 23 de janeiro de 2022

Rússia teme que ameaças dos EUA contra Moscovo possam desencadear nova guerra dentro da Ucrânia !

Alguns cabeças quentes na liderança ucraniana podem desenvolver a ilusão de que podem tentar reiniciar a guerra civil em seu país ou tentar lidar com o problema do Sudeste usando a força, observou Dmitry Peskov

MOSCOU, 20 de janeiro. /TASS/. As ameaças dos Estados Unidos contra a Rússia podem instilar falsas esperanças em algumas autoridades ucranianas e tentá-las a reacender uma guerra civil no país, disse o porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov à mídia nesta quinta-feira. "Todas essas declarações podem causar uma desestabilização, porque alguns cabeças quentes da liderança ucraniana podem desenvolver a ilusão de que podem tentar reiniciar a guerra civil em seu país ou tentar lidar com o problema do Sudeste usando a força", disse o porta-voz do Kremlin. . "Sentimos certos temores a esse respeito", disse ele quando solicitado pela TASS para comentar as alegações do presidente dos EUA, Joseph Biden, de que a suposta intrusão da Rússia na Ucrânia resultaria em desastre para Moscou. "Acreditamos que eles [declarações dos EUA] de forma alguma promovem o alívio das tensões que surgiram na Europa", disse Peskov. Ele chamou a atenção para o fato de que "declarações contendo ameaças contra a Rússia e alertas de que a Rússia teria que pagar caro por algumas ações hipotéticas são uma ocorrência diária". "Eles podem ser ouvidos todos os dias no nível médio de especialistas e no nível mais alto, o nível do chefe de Estado também", disse Peskov, acrescentando que "isso vem acontecendo com notável persistência pelo menos no último mês. " Ele lembrou que Moscou tem feito comentários regulares sobre essas alegações. Em sua opinião, "não devem seguir mais comentários, pois essas declarações são apenas repetições de anteriores".

2.

Rússia pede que EUA, Alemanha e França parem de ser coniventes com as ações de Kiev - Lavrov

Os parceiros ocidentais continuam "fugindo" da pergunta sobre o que eles acham que realmente aconteceu na Ucrânia em 2014, o ministro das Relações Exteriores da Rússia também observou

GENEBRA, 21 de janeiro. /TASS/. Em seus contatos com Estados Unidos, Alemanha e França, a Rússia continua pedindo que parem de ser coniventes com as ações da Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, nesta sexta-feira, após conversar com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. "Mais uma vez hoje e quando recebemos o ministro das Relações Exteriores alemão, e em contatos com nossos colegas franceses, insistimos que já é hora de parar de fechar os olhos ao que o regime de Kiev está fazendo e obrigá-lo a implementar o que prometeu e o que foi aprovado pelo Conselho de Segurança [da ONU]", disse ele. De acordo com o alto diplomata russo, os parceiros ocidentais continuam "fugindo" da pergunta sobre o que eles acham que realmente aconteceu na Ucrânia em 2014. Em suas palavras, eles preferem dizer que o ponto de partida da tragédia na Ucrânia foram os acontecimentos na Crimeia. Mas a Rússia, frisou, continua a lembrar que o acordo de paz entre o então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e a oposição, onde Alemanha, França e Polônia atuavam como fiadores, foi rompido. "A oposição quebrou e imediatamente saiu com declarações russófobas exigindo que os russos fossem expulsos da Crimeia. Então enviou militantes para lá e depois disso <…> Crimeanos se levantaram e organizaram seu referendo", explicou ele.

https://tass.com/world/1391589

 

Porque é que o 5G lançou o caos na aviação dos EUA e o que não aprenderam com a Europa !


O 5G tornou-se num grande problema para a aviação norte-americana e lançou o caos em vários aeroportos, com voos cancelados ou alterados. Mas, afinal, o que está em causa? Entre acusações e desentendimentos, faltou olhar para o exemplo da Europa.

As companhias de telecomunicações norte-americanas AT&T e Verizon lançaram o serviço 5G nos EUA, nesta semana, o que gerou muitas perturbações no sector da aviação.

Grandes companhias aéreas tiveram que cancelar ou mudar planos de voos devido aos receios de segurança com o lançamento da tecnologia sem fios de quinta geração (5G).

O principal medo está relacionada com uma potencial interferência do 5G com as leituras de altitude em alguns aviões, nomeadamente os Boeing 777.

A AT&T e a Verizon anunciaram que suspenderiam o lançamento do 5G perto dos aeroportos. Mas, mesmo assim, várias companhias aéreas cancelaram voos ou fizeram alterações nas suas escalas.

Uma complicação “à 11ª hora” que poderia ter sido resolvida muito antes, como refere o gerente de pesquisa da consultora International Data Corporation (IDC), Jason Leigh, em declarações ao The National, um media do Médio Oriente.
Uma questão de frequências…

Jason Leigh destaca que houve discussões durante “os últimos 12 meses sem uma resolução”.

“A Boeing indicou que há um problema com os altímetros no seu 777, mas não foi capaz de dizer porque é isso um problema apenas para os aeroportos dos EUA e não para aeroportos em outros países, onde o mesmo espectro de banda média foi implantado”, nota ainda Leigh.

Os rádio-altímetros dos aviões dão leituras precisas da altura aquando da aproximação ao solo, pelo que são essenciais para as aterragens.

Esses equipamentos operam nas faixas 4,2 GHz a 4,4 GHz, enquanto as frequências leiloadas para o 5G operam entre 3,7 GHz a 3,98 GHz, o que é muito próximo.

Quanto maior for a frequência, mais rápido será o serviço 5G, pelo que as operadoras de telecomunicações apontam sempre às frequências mais altas.

Contudo, em outros países, como na Europa, por exemplo, o 5G funciona em frequências mais baixas, entre 3.4 GHz a 3.8 GHz, e, portanto, fica mais longe das frequências usadas pelos altímetros.

Até agora, “nenhum risco de interferência insegura foi identificado na Europa”, revelou a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia no passado mês de Dezembro.

Em França, as antenas de 5G em torno dos grandes aeroportos foram colocadas afastadas das rotas de voo para minimizar os riscos de interferência, revelou à CNN um dirigente da Agência Nacional de Frequências do país (ANFR), Eric Fournier.

Na Coreia do Sul, o 5G funciona nas frequências de 3.42 a 3.7 GHz e também não foram reportados incidentes desde que foi lançado em Abril de 2019.

“Um dos assuntos mais delinquentes que já vi”

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA na sigla original em Inglês) já apelou às partes envolvidas para partilharem toda a “informação técnica” e para trabalharem em conjunto rumo a uma solução.

É necessário encontrar um ponto de encontro entre os vários interesses das companhias de aviação, das operadoras de telecomunicações e das autoridades que controlam a segurança aérea.

Mas para alguns especialistas, como Jason Leigh, fica evidente que as “operadoras móveis [dos EUA] não fizeram um bom trabalho” para articular todo o processo, considerando as questões de segurança.

Já o director da consultora de aviação Bauer, Linus Bauer, considera ao The National que a falta de “coordenação e de cooperação entre o Governo, as agências federais, os cientistas e a indústria levou ao caos que estamos a testemunhar”.

“É um dos assuntos mais delinquentes, totalmente irresponsáveis, que eu já vi na minha carreira na aviação”, desabafa, por seu turno, o presidente da Dubai Emirates, Tim Clark, em declarações à CNN.

“Alguém lhes deveria ter dito os riscos e os perigos que o uso de uma certa frequência coloca em torno de aeródromos e campos metropolitanos”, lamenta ainda Tim Clark.

A Dubai Emirates foi uma das companhias que cancelou voos para cidades como Boston, Chicago, Miami e S. Francisco, entre outras.

Entretanto, a Boeing revelou, em comunicado, que está a trabalhar com as companhias aéreas e com os responsáveis das empresas de telecomunicações para encontrar uma “solução orientada por dados” que possa ser usada “a longo prazo” e que garanta que “todos os modelos de aviões comerciais possam operar com segurança à medida que o 5G for implantado nos EUA”.

https://zap.aeiou.pt/5g-caos-aviacao-eua-458628

 

Pelo menos 70 mortos em bombardeamento de prisão controlada pelos rebeldes no Iémen !


Pelo menos 70 pessoas foram hoje mortas num ataque aéreo contra uma prisão de Saada, bastião dos rebeldes Huthis no norte do Iémen, indicaram os Médicos Sem Fronteiras (MSF), numa comprovação da escalada da violência no país.

Previamente, Bachir Omarom, porta-voz do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) no Iémen, tinha-se referido a “mais de 100 mortos ou feridos”, ao citar o balanço dos hospitais após o ataque cometido durante a noite e que não foi reivindicado no imediato, apesar de as suspeitas recaírem sobre a coligação liderada pela Arábia Saudita e que intervém no país desde 2015.

Os MSF, uma organização não governamental (ONG), também descreveram um “ataque horrível”, e segundo indicou um porta-voz, o balanço de 70 mortos apenas se referia a um hospital de Saada. “Outros dois estabelecimentos receberam numerosos feridos e prosseguem as buscas nos escombros da prisão”, acrescentou.

Durante a noite, a coligação dirigida pelos sauditas, que apoia as antigas autoridades iemenitas, flagelou a cidade portuária de Hodeidah (oeste), também controlada pelos rebeldes, o que provocou uma falha da internet em todo o país. Pelo menos três crianças foram mortas nestes ataques.

Grande parte da ajuda humanitária destinada ao Iémen transita pelo porto de Hodeidah, um eixo vital na guerra que opõe os Huthis, apoiados pelo Irão xiita, às forças do Governo instalado no sul, apoiada pela coligação da Arábia Saudita sunita.

Os rebeldes difundiram um vídeo que mostra cenas macabras na sequência do bombardeamento, com edifícios destruídos e equipas de socorro a retirarem corpos dos escombros com cadáveres mutilados nas proximidades, indicou a agência noticiosa AFP.

Por sua vez, a agência noticiosa saudita declarou que a coligação efetuou em Hodeidah “ataques aéreos dirigidos para destruir a capacidade de ação da milícia Huthi” e que visaram “uma placa giratória da pirataria e do crime organizado”, num ataque descrito pela AFP como “de grande envergadura”.

Os Huthis reivindicaram um ataque de segunda-feira passada com mísseis e ‘drones’ em Abu Dhabi, que provocou três mortos e incendiou um depósito de combustível no aeroporto internacional.

Em Nova Iorque, os membros do Conselho de Segurança da ONU reunem-se esta tarde à porta fechada, numa sessão de emergência sobre os ataques dos Huthis contra os Emirados Árabes Unidos, membros da coligação saudita, e a pedido expresso deste país, membro não permanente do Conselho desde 01 de janeiro.

À entrada da reunião, a embaixadora da Noruega na ONU, Mona Juul, afirmou que o ataque aéreo contra a prisão mantida pelos rebeldes “não é aceitável”.

“Estamos muito preocupados (…) e pedimos refreamento e contenção“, disse à imprensa a diplomata, que preside este mês ao Conselho de Segurança da ONU, pouco antes do início da reunião de emergência.

https://zap.aeiou.pt/iemen-70-mortos-bombardeamento-prisao-458596

 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

“Ameaça enorme”: super-bactérias matam muito mais do que a COVID-19 !


Atenções centradas no coronavírus mas multiplicam-se os casos de bactérias que “escapam” aos antibióticos.

As super-bactérias originaram a morte de cerca de 5 milhões de pessoas ao longo de 2019, sendo que quase 1.3 milhões de pessoas morreram directamente por causa de bactérias que resistem a antibióticos.

Os números foram revelados nesta quarta-feira, num estudo publicado na revista médica The Lancet e será a análise mais detalhada realizada até hoje.

Este estudo prova que as super-bactérias transformaram-se numa das principais causas de morte em todo o mundo, sobretudo em países com recursos limitados a cuidados de saúde, higiene, entre outros. Só as doenças coronárias e os acidentes vascular cerebral provocaram mais falecimentos.

Foram analisadas 23 bactérias e quase 90 combinações de infecções e medicamentos utilizados para tratar essas infecções – nenhuma resultou.

As consequências mais prováveis causadas pelas super-bactérias são infecções respiratórias, como a pneumonia, as infecções sanguíneas e as infecções abdomninais.

Para já, e como foi referido, durante um ano quase 1.3 milhões de pessoas morreram directamente por causa das super-bactérias e as mortes associadas sobem para 5 milhões. Números que superam os falecimentos devido a SIDA, malária ou cancro de pulmão, traqueia e brônquios.

Mas o pior está para vir, avisam os autores do estudo: até 2050 a média anual de mortes relacionadas com as super-bactérias vai subir para 10 milhões. Muito mais do que os números actuais da COVID-19, por exemplo (média de quase 3 milhões de mortos por ano).

Cerca de 20% dos mortos são crianças com menos de cinco anos de idade.

A análise, que incluiu dados de 204 países/estados, indica que a região da África Subsariana é a que apresenta maior incidência de super-bactérias: 27 mortes por cada 100 mil habitantes. A região com menor incidência é a Australásia, com 7 falecimentos por cada 100 mil habitantes. A média nos países desenvolvidos é de 13 mortes por 100 mil pessoas.

As seis bactérias que originaram mais óbitos foram, por esta ordem: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Streptococcus pneumoniae, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa.

E há vacina para apenas uma destas infecções. Nos outros casos, os antibióticos não têm a eficácia desejada. “Isto é uma ameaça enorme para a saúde global”.

Principal causa? Utilização indiscriminada, aleatória e descuidada de antibióticos desde, sensivelmente, a década 1950.

Alguns especialistas já tinham avisado: poderemos estar a dar um passo atrás nos avanços da medicina. Recuar quase um século e voltar aos tempos em que qualquer ferida pode ser fatal.

Possível solução? Melhorar o acesso a cuidados médicos, aos antibióticos adequados. Porque cerca de 70% das mortes deveram-se ao facto de a pessoa afectada não ter tido acesso a um medicamento, mais caro, como “segunda escolha”. A bactéria não foi travada pelo primeiro medicamento apresentado, mas haveria outras soluções, geralmente administradas apenas em hospitais e por via intra-venosa (embora indisponíveis para muitas pessoas, sobretudo nas regiões mais pobres).

Por isso, os autores do estudo sublinham que é essencial: haver uma mudança nas decisões políticas sobre este assunto, insistir em programas de prevenção e controlo de infecções, melhorar o acesso a antibióticos essenciais e aumentar a pesquisa e o desenvolvimento de novas vacinas e de novos antibióticos.

https://zap.aeiou.pt/ameaca-enorme-super-bacterias-matam-muito-mais-do-que-a-covid-19-458315

 

EUA podem estar planeando operação de bandeira falsa na Ucrânia para culpar a Rússia !

As ameaças de que Washington possa impor sanções diretamente ao presidente russo, Vladimir Putin, não são uma demonstração da força e capacidade americanas, mas sim uma demonstração de desespero. Se tais sanções forem aprovadas e implementadas, isso levará a uma séria deterioração das relações entre os EUA e a Rússia e, possivelmente, até mesmo um rompimento de laços.

Senadores democratas seniores, liderados pelo presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez, revelaram um novo pacote de sanções na semana passada para atingir Putin e outros altos funcionários russos – se Washington determinar que a Rússia iniciou uma guerra com a Ucrânia.

Pode-se especular que se trata realmente de tentar impedir o projeto Nord Stream 2 Pipeline que fornecerá gás russo para a Alemanha e outras partes da Europa.


O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou que as sanções contra Putin são “uma medida sem precedentes, equivalente a romper laços”. Embora tal ação dos EUA seja drástica, as notícias de possíveis sanções, especialmente no momento em que as negociações de segurança estavam em andamento na semana passada entre a Rússia e os EUA/OSCE, devem ser vistas como uma tentativa desesperada de pressionar Moscou à submissão.
Talvez as ameaças tenham sido feitas para fortalecer a posição negociadora americana durante as discussões da semana passada. Não há nada particularmente novo nas ameaças de sanções contra a Rússia, exceto que agora a ênfase foi colocada em sanções pessoais a Putin. Isso está sendo encabeçado pelo lobby anti-russo ligado à parte do Partido Democrata que está descontente com o que eles consideram a política branda do presidente Joe Biden em relação à Rússia.
Apesar da Rússia tentar desesperadamente evitar a guerra, os EUA estão pintando um quadro de que o país está buscando nefastamente maneiras de justificar uma invasão da Ucrânia. Dado o longo histórico de operações de bandeira falsa dos EUA, talvez as provocações ucranianas estejam sendo preparadas para serem apresentadas como uma operação de bandeira falsa russa para justificar sanções e talvez coagir a Rússia a uma guerra destrutiva e custosa.
Outro aspecto problemático é que tipo de sanções os americanos podem impor ao presidente russo, já que ele não possui ativos ou contas bancárias no Ocidente. Como ninguém sabe publicamente quais sanções os senadores dos EUA planejaram, é provável que as ameaças de sanção contra Putin tenham sido vazias, dadas na esperança de fortalecer o poder de negociação dos EUA com Moscou. Isso não nega, porém, que os EUA poderiam sancionar outros indivíduos ou talvez até mesmo o gasoduto Nord Stream 2.
Além disso, novas sanções estão sendo preparadas caso a situação se agrave na Ucrânia. Isso apesar do fato de Moscou insistir que não tem intenção de invadir a Ucrânia. Isso não impediu que os EUA disseminassem desinformação, sendo que a mais recente é que a Rússia está “criando as bases para ter a opção de fabricar um pretexto para a invasão” culpando a Ucrânia.

“Temos informações que indicam que a Rússia já preparou um grupo de agentes para conduzir uma operação de bandeira falsa no leste da Ucrânia”, disse Jen Psaki, secretário de imprensa da Casa Branca na sexta-feira.

As sanções propostas pelos democratas também podem incluir o primeiro-ministro, o ministro das Relações Exteriores, o ministro da Defesa, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas e outras figuras militares. As sanções também podem visar os principais bancos e o sistema SWIFT. Washington acredita que tais ameaças enviam um sinal claro sobre sua prontidão para devastar a economia russa.
No entanto, se há realmente um desejo de reduzir as tensões, então Washington deve falar a linguagem da diplomacia e não das ameaças que podem ser consideradas um método descarado e cínico para negociar o que é necessário e importante para o lado dos EUA em as negociações. No entanto, foi exatamente por isso que vazamentos controlados durante as negociações da semana passada enviaram a mensagem de que as sanções foram preparadas se a Rússia não capitular às demandas americanas.
Desta forma, as ameaças de sanções reforçadas, especialmente contra Putin, nada mais são do que uma tentativa desesperada de forçar a Rússia à capitulação e abandonar a situação humanitária na Ucrânia e o oleoduto Nord Stream 2. Como Moscou não vai capitular ou ser arrastada para a guerra com a Ucrânia, a maior ameaça não é se Washington vai impor sanções reforçadas contra a Rússia, mas se está preparando uma operação de bandeira falsa na Ucrânia para culpar o Kremlin.
Sem dúvida, as sanções afetam a economia russa, mas certamente não a destruíram. Tomemos como exemplo o fato de que a Rússia costumava ser um importador de produtos agrícolas, mas hoje é um grande exportador, apesar das sanções. O mesmo poderia acontecer em outros setores da economia onde poderiam ser impostas sanções.

Paul Antonopoulos é analista geopolítico independente e colaborador frequente da Global Research A imagem em destaque é da OneWorld

InfoBrics

 

Biden alerta sobre “forte resposta” para armas nucleares russas em Cuba – Putin dá resposta de “10 megatons” !


Um novo relatório do Conselho de Segurança (SC) pela primeira vez o porta-voz presidencial turco Ibrahim Kalin anunciando esta manhã: “A Turquia está pronta para agir em qualquer papel para reduzir a tensão entre a Rússia e a Ucrânia… O presidente Vladimir Putin e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky… Na verdade, ele até convidou os dois para vir à Turquia, se quiserem se encontrar e resolver seus problemas e divergências”, diz logo após esta abertura de paz ser anunciada ao mundo, uma explosão maciça fechou o principal oleoduto da Turquia - uma explosão maciça paralisando o fornecimento de energia da Turquia rapidamente seguida pelo alto funcionário socialista do regime de Biden, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegando à Ucrânia para negociações sobre "contenção da Rússia" - conversações imediatamente precedidas pelo regime de Biden no aviso: “Estamos agora em um estágio em que a Rússia pode, a qualquer momento, lançar um ataque à Ucrânia” – um aviso juntou-se à esquerda no Washington Post, em essência, relatando: “Apesar do vasto aparato de espionagem de Washington, reforçado por satélites e aviões de vigilância, as evidências de uma invasão permanecem desconhecidas” – uma invasão russa imaginária da Ucrânia composta pelas mentes socialistas iludidas dos mercadores do medo que administram o governo de Biden respondeu instantaneamente pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, que declarou: “O lado russo exigiu que Washington parasse de especular sobre alguma agressão russa iminente”.
Ao se reunir com uma delegação de legisladores americanos visitantes ontem, este relatório observa que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky “soou o alarme” para eles dizendo que a Rússia poderia alegar que precisa proteger seus cidadãos no Donbass devastado pela guerra como uma desculpa para uma ação militar. além de suas fronteiras, e viu seu gabinete divulgar a declaração: “O chefe de Estado chamou a atenção para o fato de que a Rússia continua a levar a cabo uma campanha ativa de concessão de passaportes à população de nossos territórios temporariamente ocupados, na tentativa de criar um pretexto para escalada sob o pretexto de proteger os cidadãos russos”.
Esta crise atual começou quando a Rússia declarou uma Guerra Santa para proteger os povos cristãos na Síria dos bárbaros islâmicos financiados pelo regime socialista Obama-Biden – uma defesa russa dos povos cristãos na Síria contra o qual o regime Obama-Biden retaliou ao planejar o que o regime com seu maior serviço de inteligência privado do mundo, Stratfor (também conhecido como “The Shadow CIA”), designou “O golpe mais flagrante da história” quando derrubou o governo democraticamente eleito da Ucrânia – um “golpe flagrante” liderado pela alta oficial do regime Obama-Biden, Victoria Nuland, que ao escolher sozinho o novo líder ucraniano foi infamemente registrado dizendo sobre as objeções europeias: “Foda-se a UE” – viu o novo líder da Ucrânia ser o presidente Petro Poroshenko – e como era de se esperar em todas as repúblicas de banana criadas por esses idiotas socialistas americanos, hoje vê o ex-presidente Poroshenko retornando à Ucrânia, onde enfrenta processo por alta traição por seus inimigos políticos.
Esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando sua reunião de 17 de janeiro em relação a se os cidadãos russos na Ucrânia precisam de proteção e sobre o que os viram documentar:
Com o regime Obama-Biden criando um regime neonazista real na Ucrânia para ameaçar a Rússia, que perdeu 27 milhões de cidadãos lutando contra alemães nazistas na Segunda Guerra Mundial, não foi surpresa quando os Estados Unidos e a Ucrânia se tornaram os únicos dois países do mundo a votarem contra a resolução das Nações Unidas condenando o nazismo – exatamente como os alemães nazistas fizeram para purificar sua nação, ontem a Ucrânia viu a Ucrânia promulgar uma nova lei punitiva que declara: “A partir de 16 de janeiro, todos os meios de comunicação impressos na Ucrânia devem mudar para a língua ucraniana, de acordo com as emendas à lei sobre a língua que entra em vigor no domingo” – uma lei punitiva de purificação da língua dirigida contra os povos armênio, húngaro, judeu, polonês e russo na Ucrânia, a quem os nazistas sempre rotularam como vermes subumanos que precisam ser erradicados - e quando a delegação russa nas negociações de segurança militar de Viena tentou alertar o mundo sobre essa atrocidade genocida na semana passada, os esquerdistas americanos da gigante da mídia social Facebook baniu imediatamente sua conta.


Quanto ao motivo pelo qual os membros do Conselho de Segurança estavam discutindo sua reunião de 17 de janeiro documentando os fatos verdadeiros sobre a Ucrânia, esta transcrição revela que se deve a uma série de alegações recentemente publicadas na imprensa americana, ostensivamente provenientes de “cinco ex-funcionários de inteligência e segurança nacional familiarizados com o iniciativa”, que afirmam que a principal agência de espionagem da América, a CIA, vem, desde 2015, realizando treinamento para militares ucranianos selecionados e pessoal de segurança – uma afirmação preocupante que especialistas militares revelam sobre: ​​“A CIA poderia estar treinando forças ucranianas para conduzir uma guerra de guerrilha ofensiva em terras controladas direta ou indiretamente pelo governo russo” – e é preocupante porque a história registra: “No final da Segunda Guerra Mundial, a CIA estabeleceu contatos próximos com dois grupos de resistência ucranianos, a Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN) e a Exército Insurgente Ucraniano (UPA), que lutou ao lado da Alemanha nazista de Hitler contra os soviéticos”. Depois que o regime socialista Obama-Biden derrubou o governo democraticamente eleito da Ucrânia em retaliação pela Rússia proteger os povos cristãos na Síria, este relatório continua, o recém-estabelecido regime neonazista americano na Ucrânia iniciou uma campanha de extermínio genocida contra seus cidadãos de língua russa— uma campanha de extermínio que forçou esses povos de língua russa a estabelecer a República Popular de Donetsk e a República Popular de Luhansk, que, por sua vez, iniciou a Guerra de Donbass. Durante a celebração do Dia D em 2014, que marcou o início do fim da Alemanha nazista, este relatório detalha, Alemanha, Rússia, Ucrânia e França criaram o Formato da Normandia para acabar com a Guerra do Donbass – cuja conquista monumental e histórica pela paz é Minsk II, que foi acordado em 12 de fevereiro de 2015 - foi desenvolvido e assinado em vigor em uma cúpula em Minsk em 11 de fevereiro de 2015 pelos líderes da Ucrânia, Rússia, França e Alemanha em negociações supervisionadas pela Organização para Segurança e Cooperação na Europa – viu-se pedindo um cessar-fogo imediato, que se manteve em grande parte, embora ainda sejam relatadas violações intermitentes de tiros – e cujas principais disposições são: Retirada de todas as formações armadas estrangeiras, equipamento militar e também mercenários do território da Ucrânia sob supervisão da OSCE. Desarmamento de todos os grupos ilegais. Reforma constitucional na Ucrânia, com uma nova constituição a entrar em vigor no final de 2015, cujo elemento-chave é a descentralização (tendo em conta as peculiaridades de determinados distritos dos oblasts de Donetsk e Luhansk, acordados com representantes desses distritos), e também aprovação da legislação permanente sobre o status especial de determinados distritos dos oblasts de Donetsk e Luhansk, de acordo com as medidas descritas na nota de rodapé em anexo, até o final de 2015.
Imediatamente após a assinatura de Minsk II, observa este relatório, os Estados Unidos, que nem são signatários desse tratado de paz, buscaram sua destruição e, até hoje, impedem a Ucrânia de promulgar as disposições com as quais concordou - e cuja razão para fazer isso é porque os Estados Unidos não querem remover da Ucrânia suas formações armadas, equipamentos militares e mercenários, os quais enriquecem muito os especuladores de guerra e fabricantes de armas americanos – e em 2019, quando o presidente Donald Trump parecia pronto para cumprir Minsk II e não enviar armas para a Ucrânia, os belicistas do Partido Socialista Democrata juntaram-se ao seu estabelecimento militar e serviços de inteligência para o destituir. Ao saber a verdade sobre o que esses belicistas socialistas americanos estão fazendo, este relatório continua, ontem ele fez com que a recém-empossada ministra das Relações Exteriores alemã Annalena Baerbock corresse para Moscou para conversas urgentes com o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, após o que ela declarou: “É importante aprofundar o processo da Normandia novamente para avançar com a implementação dos acordos de Minsk… Isso contribuiria para o reforço da segurança na Europa… É encorajador que todos os lados do Formato da Normandia e dos Acordos de Minsk tenham declarado sua adesão aos Acordos” — uma declaração de verdade imediatamente seguida pelo ministro das Relações Exteriores Lavrov, afirmando sobre suas conversas com o ministro das Relações Exteriores Baerbock: “Nossas abordagens são absolutamente fundamentadas... Elas são claras e abertas... Esperamos que, repetidas várias vezes, essas abordagens tenham sido ouvido em Berlim e Paris, porque não há esperança de que eles tenham ouvido em Kiev... Só há esperança de que Berlim e Paris se apoiem no Sr. Zé lensky para cumprir o que prometeu várias vezes”. Juntando-se a este acordo russo-alemão de que o já assinado e acordado com o tratado de Minsk II é o único caminho para a paz, observa este relatório, a Embaixada da Rússia em Washington emitiu um apelo urgente ao regime socialista de Biden afirmando: “Se os Estados Unidos são verdadeiramente comprometidos com os esforços diplomáticos para resolver o conflito intra-ucraniano, eles deveriam abandonar os planos de fornecer novos lotes de armas para as Forças Armadas da Ucrânia… — um apelo urgente para a paz rapidamente seguido pelas forças britânicas da OTAN lideradas pelos americanos que entregam aviões carregados de mísseis antitanque para a Ucrânia — um movimento flagrante em direção à guerra agora acompanhado pelo embaixador russo Boris Gryzlov relatando que a OTAN começou a construir suas tropas na fronteira da Bielorrússia, e ele severamente revelando ao Conselho de Segurança: “Vemos que o acúmulo de forças e recursos da OTAN, de fato, não para em nossos portões”.
Na seção classificada no nível mais alto “De importância especial” desta transcrição, as porções esparsas permitidas para serem discutidas abertamente entre vários ministérios referências à Embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, ameaçando ontem: “Washington não será intimidada por brainstorming russo agressivo sobre colocar equipamentos militares ou até mísseis com ponta nuclear perto dos Estados Unidos... que se eles tomarem uma ação tão agressiva contra os Estados Unidos, eles podem esperar uma resposta, e essa resposta será uma resposta forte”. Não é permitido revelar por que essa ameaça é mencionada, mas vem apenas alguns dias depois, quando o vice-chanceler Sergey Ryabkov foi perguntado se a Rússia planeja implantar mísseis nucleares em Cuba ou na Venezuela, ele respondeu: “Eu não quero confirmar qualquer coisa ... ou descartar qualquer coisa ”- é importante notar porque esta transcrição vê os membros do Conselho de Segurança sendo informados pelo Ministério da Defesa (MoD) sobre outra implantação repentina de forças de combate de Infantaria de Fuzileiros Navais (MI) e seus equipamentos blindados, que são especificamente treinados para estabelecer e defender rapidamente bases, mais particularmente aquelas onde mísseis nucleares russos foram implantados - e embora estejamos proibidos de revelar qualquer outra coisa sobre essa implantação repentina, algumas horas atrás, especialistas em defesa americanos relataram: “Seis mísseis anfíbios russos navios de guerra deixaram o Mar Báltico nos últimos dois dias... Os destinos finais desses navios são desconhecidos, mas há preocupações de que esses movimentos navais possam estar ligados a crise em curso entre a Rússia e a Ucrânia”. A pista mais sinistra contida na seção altamente confidencial desta transcrição sobre o que realmente está acontecendo são as discussões envolvendo a operação “Poseidon Adventure”, que foi uma demonstração inconfundível de advertência aos belicistas socialistas do Regime Biden sobre o poder aterrorizante e catastrófico da “Máquina do Juízo Final de Putin”. ”, que é oficialmente designado como o torpedo Poseidon capaz de causar tsunamis – discussões em que vê um membro do Conselho de Segurança respondendo à ameaça feita pelo embaixador americano Thomas-Greenfield com a declaração “Vladimir Vladimirovich deu a ela uma resposta de 10 quilotons” – e é uma declaração apocalíptica porque “Vladimir Vladimirovich” é o nome usado pelos membros do Conselho de Segurança ao fazer referência ao presidente Putin, e “10 quilotons” é uma referência óbvia aos cientistas da NASA que acabaram de estimar que a enorme explosão submarina que ocorreu no Pacific Proving Grounds em 15 de julho tinha o poder de 10 quilotons - o que não surpreendentemente coloca essa enorme explosão submarina na faixa de 2-100 quilotons do temido torpedo do fim do mundo Poseidon. 

https://www.whatdoesitmean.com/index3807.htm

 

Tonga fica sem acesso à internet depois do único cabo que sustentava as comunicações ter partido - Ameaça da covid-19 atormenta ilhas !


Situação pode demorar duas semanas a ser resolvida, o que dificulta o cálculo dos danos provocados pela erupção.

A juntar aos incalculáveis danos que a erupção vulcânica subaquática provocou nas ilhas, o Tonga enfrenta mais dificuldades num regresso à normalidade que se prevê longo e difícil. O único cabo submarino de comunicação que ligava as ilhas ao resto do mundo quebrou, provocando a interrupção das comunicações internacionais e domésticas, e o governo não espera que o problema seja resolvido em menos de duas semanas.

Segundo o Observador, para o trabalho de manutenção é necessária a intervenção de um navio especializado no arranjo, no entanto, a embarcação mais próxima é a Reliance, pertencente à empresa norte-americana SubCom, atracada a 4.700 quilómetros de distância, na Papua Nova Guiné, pelo que demoraria dias a chegar ao território. Craige Sloots, diretor de marketing e vendas da Southern Cross Cable Network — a operar no setor — antecipa por isso que a reestabelecimento das ligações possa demorar até duas semanas, cita a mesma fonte.

O cabo em questão tem 827 quilómetros, a sua espessura é semelhante à de uma mangueira de jardim e é protegido por um transmissor localizado na ilhas Fiji — o segundo vizinho mais próximo do Tonga. Esta limitação podem representar uma dificuldade acrescida para o cálculo dos danos da erupção do vulcão, já que só é possível entrar em contacto com as ilhas através de telefones via satélite.

Ainda de acordo com o Observador, 99% do tráfego internacional da internet ocorre através de cabos submarinos, estimando-se que haja 436 cabos com uma extensão total de 1,3 milhões de quilómetros. No entanto, este incidente vem mostrar novamente a fragilidade do sistema em que está assente a era moderna da internet, mas também as desigualdades entre os países ricos e pobres. Os Estados Unidos da América, por exemplo, estão ligados ao mundo por vários cabos, pelo que dificilmente se veriam numa situação semelhante.

As ilhas batem-se neste momento com questões complicadas, nomeadamente com a chegada de ajuda humanitária internacional, a qual constitui uma ameaça ao nível da pandemia da covid-19 num território que não detetou nenhum caso positivo desde o início da crise sanitária. Nas últimas horas, as autoridades do país rejeitaram ajuda australiana depois de ter sido detetado nos membros da tripulação um caso positivo detetado através de um teste PCR cujo resultado só foi conhecido quando a aeronave já estava em viagem.

Posteriormente, os mantimentos foram deslocados para outro voo que partiria em direção ao Tonga mais tarde. Na segunda-feira, Zed Seselja, ministro australiano para o desenvolvimento internacional e para o Pacífico, esclareceu que a Austrália tinha desenvolvido protocolos para que “a ajuda humanitária pudesse ser prestada de forma segura” durante a pandemia da covid-19, o que deveria passar por um contacto mínimo entre pessoas. O responsável disse ainda que as entidades australianas estavam “comprometidas com qualquer exigência que o governo do Tonga impusesse a outros indivíduos para entrarem no país”.

Respeitamos em absoluto a necessidade e o desejo da população do Tonga de se certificarem que não têm a covid-19 a entrar no país, mesmo que seja através de voos humanitários”, esclareceu Zed Seselja, citado pelo The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/tonga-sem-acesso-internet-ameaca-covid-19-458509

 

Papa emérito Bento XVI acusado de inércia face a casos de abuso sexual - Vaticano fala em “vergonha e remorso” !


Um relatório sobre alegados abusos sexuais no arcebispado alemão de Munique acusa Bento XVI, então arcebispo daquela arquidiocese e atual Papa emérito, de inércia em pelo menos quatro casos conhecidos que ocorreram sob a sua hierarquia.

O documento, encomendado pelo arcebispado a uma equipa de advogados e apresentado hoje, regista que Joseph Ratzinger não agiu quando devia para impedir os casos apontados, acusações que o Papa emérito tem refutado “contundentemente”.

O relatório contempla centenas de casos de abuso sexual ocorridos dentro da Igreja Católica alemã, incluindo naquela arquidiocese onde Ratzinger foi arcebispo entre 1977 e 1982, desde o período pós-guerra até praticamente ao presente.

O documento culpa sucessivas hierarquias da Igreja por não terem agido para os travar, no mínimo, ou mesmo de os encobrir. Os advogados que apresentaram o relatório adjetivaram como um “equilíbrio de horrores” a sua análise dos casos de abuso que abordaram no estudo.

Em dois dos casos atribuídos ao período em que Ratzinger estava à frente daquele arcebispado, os abusos foram alegadamente cometidos por dois clérigos que prestaram assistência espiritual e contra os quais nunca foram tomadas quaisquer medidas.

Os responsáveis pelo relatório consideram “pouco credível” a reação do agora Papa emérito, que rejeita as acusações, sustentando que não viram por parte de Ratzinger “nenhum interesse reconhecível” em agir contra os abusadores.

Os investigadores estão convencidos de que Ratzinger teve também conhecimento do caso de um pároco, identificado como Peter H., que em 1980 foi transferido do bispado de Essen para Munique depois de ter sido acusado de ser pedófilo e que no seu novo lugar continuou a cometer abusos.

Os advogados consideram a alegação de Ratzinger de que não estava presente na reunião em que a transferência foi decidida como “não credível”.

Ulrich Wastl, um dos advogados, disse que cabia nas funções de Ratzinger “conhecer os acontecimentos” e que “muito provavelmente” ele sabia o que se passava.

Os autores do relatório lamentaram a ausência, na conferência de imprensa de apresentação do documento, do atual cardeal de Munique, Reinhard Marx, que em 2008 encomendou um relatório psiquiátrico sobre Peter H., embora não tenha aberto uma investigação interna.

Marx pediu no ano passado a sua demissão, rejeitada pelo Papa Francisco, como gesto de repúdio pelos abusos de menores cometidos na Igreja Católica.
“Sentimento de vergonha e remorso”

O Vaticano reiterou hoje o seu “sentimento de vergonha e remorso” pela violência sexual cometida por clérigos contra menores, numa reação à publicação de um relatório independente que põe em causa o Papa emérito Bento XVI.

“Ao reiterar o seu sentimento de vergonha e remorso pela violência contra menores cometidos por clérigos, a Santa Sé manifesta a todas as vítimas a sua proximidade e confirma o caminho que tomou para proteger os mais novos, garantindo-lhes um ambiente seguro”, disse aos jornalistas Matteo Bruni, diretor da sala de imprensa do Vaticano.

“A Santa Sé considera necessário dar toda a atenção necessária ao documento, cujo conteúdo ainda não conhece. Nos próximos dias, após a sua publicação, vai poder tomar nota e estudar corretamente os detalhes“, disse.

O Papa emérito Bento XVI, que deixou o cargo em 2013, foi severamente questionado neste relatório independente apresentado hoje na Alemanha sobre agressões sexuais contra menores na arquidiocese de Munique e Freising, que liderou enquanto cardeal entre 1977 e 1982.

Agora com 94 anos, o Papa emérito Bento XVI, que vive reformado num mosteiro no Vaticano, refutou “contundentemente” responsabilidade, num comunicado transmitido aos advogados e referido no reletório.

https://zap.aeiou.pt/papa-bento-xvi-inercia-abuso-sexual-458381

 

“Tácticas da máfia”: Deputados conservadores acusam Boris Johnson de chantagear os opositores internos !


Vários deputados denunciam a chantagem de quem têm sido alvo por quererem o afastamento de Boris da liderança dos Conservadores, incluindo ameaças de que o financiamento público para os seus círculos eleitorais será cortado. O Governo já negou as acusações.

Um deputado Conservador e Presidente da Comissão Parlamentar de Administração Pública e Assuntos Constitucionais da Câmara dos Comuns partiu para o ataque contra Boris Johnson.

William Wragg acusou nesta quinta-feira o Governo de chantagear os opositores internos que defendem que Boris seja alvo de uma moção de censura e que sejam convocadas novas eleições para a liderança do partido.

As críticas contra o executivo têm subido de tom no âmbito das revelações de todas as festas que decorreram em Downing Street que violavam as restrições em vigor e das contradições de Boris nas respostas que tem dado à polémica.

O primeiro-ministro continua a apelar a que se espere pelo relatório de Sue Gray, uma funcionária pública especializada em ética parlamentar, antes de se tomar qualquer decisão, mas vários Conservadores querem a sua demissão imediata.

“Nos últimos dias, vários membros do Parlamento enfrentaram pressões, intimidações e bullying ​de membros do Governo devido ao seu desejo, declarado ou assumido, por uma votação de confiança à liderança do partido”, denunciou o deputado durante uma reunião da Comissão.

Segundo as regras, se 54 deputados Conservadores (15% da representação parlamentar) remeterem uma carta com uma moção de censura ao presidente do 1922 Committee, Graham Brady, a exigir uma nova votação para a liderança, está será marcada e Johnson será afastado.

O número de deputados que já terá submetido esta carta é desconhecido, mas Wragg é um dos poucos que pediu publicamente o afastamento de Boris. O deputado diz que já recebeu denúncias de que os membros da equipa do primeiro-ministro estão a encorajar a publicação de notícias que tenham como alvo os seus opositores.

“A intimidação de um membro do Parlamento é um assunto grave. As informações de que tenho conhecimento parecem constituir chantagem. O meu conselho genérico, para os colegas, é que reportem estas questões ao presidente da Câmara dos Comuns e ao comissário da Polícia Metropolitana”, apelou.

Wragg acusou também o Governo de ameaçar cortar o financiamento público nos círculos eleitorais representados pelos opositores de Johnson — mesmo daqueles que pertencem à red wall historicamente controlada pelos Trabalhistas e que estejam em risco de ser perdidos para a oposição.

Estas alegações foram apoiadas por Christian Wakeford, o deputado que anunciou na quarta-feira que ia sair dos Conservadores para se juntar aos Trabalhistas, que representa o círculo de Bury South localizado na red wall.

“Fui ameaçado de não poder dar uma escola a Radcliffe se não votasse de determinada maneira. Esta localidade não tem uma escola secundária há quase 10 anos. Foi aí que comecei realmente a questionar o lugar onde me encontrava e que, em última instância, me trouxe até onde estou agora”, denunciou.

Andrew Bridgen, outro opositor de Boris, também deu o exemplo da notícia de que teria recebido 5 mil libras de uma empresa de madeiras dada pelo The Times, meros meses depois de ter pressionado o Governo para que este sector recebesse benefícios fiscais. Bridgen negou a acusação e diz que a notícia foi plantada.
Governo nega as acusações

A oposição já foi reagindo às alegações de Wragg, com o deputado Liberal-Democrata Alistair Carmichaela dizer que “nunca ouviu” nada que se assemelhasse a este tipo de comportamento no parlamento e que estas são “tácticas da máfia“.

Já a vice-líder dos Trabalhistas Angela Rayner considera as acusações do deputado “chocantes”. “Isto precisa de ser investigado detalhadamente“, apelou.

Nicola Sturgeon, a líder do partido independentista da Escócia, também deixou palavras duras ao Governo. “Sejamos claros: se os tories estão a ameaçar reter investimento público nos círculos eleitorais como forma de manter os deputados em linha, então, sim, trata-se de chantagem e de intimidação. Mas também se trata de corrupção”, acusou.

“A decadência moral que está no coração do Governo de Johnson pode ser ainda pior do que aquilo que achávamos”, criticou.

Lindsay Hoyle, Presidente da Câmara dos Comuns, respondeu ao que considera “alegações sérias” que devem ser investigadas pela polícia, alertando que qualquer tentativa de intimidação aos deputados é uma “obstrução” ao seu trabalho.

“Aqueles que trabalham para eles [os deputados] não estão acima da lei penal. A investigação a alegadas condutas criminosas é matéria para a polícia. Seria errado, da minha parte, interferir em tais assuntos”, afirmou Hoyle, que pediu aos deputados com dúvidas que lhe escrevessem.

Entretanto, Boris Johnson já respondeu às alegações, garantindo que não tinha conhecimento das “acusações graves” feitas por Wragg. “Não vi provas que suportem qualquer uma dessas alegações. Aquilo em que estou focado é no que estamos a fazer para lidar com a prioridade número um da população britânica, que é ultrapassar a covid”, rematou o primeiro-ministro.

https://zap.aeiou.pt/deputado-conservador-boris-chantagear-458351

 

Vulcão Tonga provocou um enorme derrame de petróleo na costa do Peru !


O derrame de petróleo na costa peruana, causado pelas ondas da erupção do vulcão submarino de Tonga, levou dezenas de pescadores a protestar à frente da principal refinaria do país, na terça-feira.

Rubén Ramírez, ministro do Ambiente do Peru, disse à comunicação social que as autoridades estimam que foram derramados cerca de 6.000 barris de petróleo na área rica em biodiversidade marinha.

Em frente à refinaria La Pampilla, na província de Callao, perto da capital de Lima, pescadores protestaram contra o “crime ecológico“, acusando a Repsol de ser “assassina da fauna marinha”, noticia a NPR.

O derramamento, que causou uma mancha de petróleo com cerca de 18 mil metros quadrados, pode ser uma consequência da explosão do vulcão submarino em Tonga e ocorreu “devido à violência das ondas“.

Além de estar a afetar a fauna marinha, prejudica também áreas protegidas e as praias. O desastre ambiental aconteceu no sábado, quando um petroleiro com uma bandeira italiana estava a descarregar na refinaria da espanhola Repsol.  

Miguel Ángel Núñez, líder de um dos sindicatos de pescadores da região, adiantou à imprensa no local que o derramamento “está a afetar e a contaminar a biodiversidade das águas”. Segundo a France Press, há também aves que continuam a ser resgatadas com os corpos cobertos por petróleo.

O Ministério Público do Peru já abriu uma investigação por crime de “contaminação ambiental” contra os representantes legais e funcionários da refinaria.

https://zap.aeiou.pt/tonga-provocou-derrame-petroleo-peru-458276

 

Cruz Vermelha sofre ataque informático e compromete dados de mais de 515 mil pessoas !


O ataque teve como alvo uma empresa externa, sediada na Suíça, e contratada pelo Comité para armazenar a informação.

De acordo com o Expresso, o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi alvo de um “sofisticado ataque informático”.

Segundo um comunicado da organização humanitária, divulgado esta quarta-feira, o ciberataque foi detetado “esta semana” e comprometeu “dados pessoais e informações confidenciais de mais de 515 mil pessoas altamente vulneráveis“.

O ataque teve como alvo uma empresa externa sediada na Suíça e contratada pelo Comité para armazenar a informação. O nome da empresa visada não foi divulgado.

Até ao momento, não é ainda claro quem estará por detrás do ataque. No comunicado, a Cruz Vermelha sublinha que “a preocupação mais premente” é a divulgação dos dados comprometidos. Para já não há sinais de tal ter acontecido.  

Os dados comprometidos incluem informações, de pelo menos, 60 “sociedades nacionais” ou redes de voluntários e staff, aos quais a Cruz Vermelha recorre como primeira linha em caso de desastre.

O ciberataque obrigou também a organização humanitária a encerrar o sistema informático de apoio ao programa Restoring Family Links, que reúne famílias separadas por conflitos, migrações e desastres. Os dados destas pessoas também foram comprometidos.

“Um ataque aos dados das pessoas que estão desaparecidas torna a agonia e sofrimento das famílias ainda mais difícil de suportar. Estamos todos chocados e perplexos que esta informação humanitária tenha sido alvo e comprometida”, afirmou o diretor geral do CICV, Robert Mardini.

“Este ciberataque coloca pessoas vulneráveis, aqueles que já necessitam dos serviços humanitários, em maior risco”, acrescentou ainda o dirigente.

À CNN, um ex-conselheiro da sede da Cruz Vermelha em Genebra especializado em ciberguerra considerou que a organização humanitária deve pedir ajuda aos governos que subscreveram à Convenção de Genebra.

“Este parece ser a maior e mais sensível fuga de informação da história do CICV e, provavelmente, considerando a sensibilidade [dos dados comprometidos] de todas as organizações humanitárias até à data”, afirmou Lukasz Olejnik.

https://zap.aeiou.pt/cruz-vermelha-sofre-ataque-informatico-458244

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

O plano dos EUA para um Afeganistão dentro da Europa !


Soldados em equipamentos de guerra e veículos de combate blindados foram mobilizados pela Suécia em Gotland, a ilha no Mar Báltico a 90 km de suas costas orientais. O Ministério da Defesa declara que o fez para defender a ilha da ameaça de navios de desembarque russos que cruzam o Mar Báltico. Assim, a Suécia também contribui, como parceira, para a frenética campanha EUA-OTAN que, invertendo a realidade, apresenta a Rússia como uma potência agressiva que se prepara para invadir a Europa.

A 130 km a leste de Gotland, a Letônia está em alerta, junto com a Lituânia e a Estônia, contra o inimigo inventado que está prestes a invadir. Como “defesa contra a ameaça russa”, a OTAN mobilizou quatro batalhões multinacionais nas três repúblicas bálticas e na Polônia. A Itália participa do da Letônia, com centenas de soldados e veículos blindados.
A Itália também é o único país que participou de todas as missões de “polícia aérea” da OTAN, a partir de bases na Lituânia e Estônia, e o primeiro que usou caças F-35 para interceptar aeronaves russas em voo no corredor aéreo internacional sobre o Báltico. O F-35 e outros caças, implantados nesta região próxima ao território russo, são aeronaves com dupla capacidade convencional e nuclear.
No entanto, as três repúblicas bálticas não se sentem suficientemente “protegidas pela presença avançada reforçada da OTAN”. O ministro da Defesa letão, Artis Pabriks, solicitou uma presença militar permanente dos EUA em seu país: as forças dos EUA – explicam os especialistas segundo um cenário de filme de Hollywood – não chegariam a tempo de chegar da Alemanha para deter as forças blindadas russas que , depois de ter subjugado as três repúblicas bálticas, iria separá-las da União Européia e da OTAN, ocupando o corredor Suwalki entre a Polônia e a Lituânia.
A Ucrânia, parceira, mas na verdade já membro da OTAN, tem o papel de primeiro ator como país sob ataque. O governo denuncia, por sua palavra de honra, que foi atingido por um ataque cibernético, atribuído, naturalmente, à Rússia, e a OTAN corre, junto com a UE, para ajudar a Ucrânia a combater a guerra cibernética. Washington denuncia que a Ucrânia está agora cercada por três lados por forças russas e, em antecipação ao bloqueio do fornecimento de gás russo à Europa, está se preparando generosamente para substituí-los por fornecimentos maciços de gás natural líquido fabricado nos EUA.
O ataque russo – informa a Casa Branca com base em notícias cuja veracidade é garantida pela CIA – seria preparado por uma operação de bandeira falsa: agentes russos, infiltrados no leste da Ucrânia, realizariam ataques sangrentos contra os habitantes russos do Donbass , atribuindo a responsabilidade a Kiev como pretexto para a invasão. A Casa Branca não lembra que em dezembro o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, denunciou a presença no leste da Ucrânia de mercenários norte-americanos com armas químicas.
Os Estados Unidos – relata o New York Times – disseram aos Aliados que “qualquer vitória russa rápida na Ucrânia seria seguida por uma insurgência sangrenta semelhante à que forçou a União Soviética a se retirar do Afeganistão” e que “a CIA (secretamente ) e o Pentágono (abertamente) resistirão”. Os Estados Unidos – lembra James Stavridis, ex-Comandante Supremo Aliado na Europa – sabem como fazê-lo: no final dos anos setenta e nos anos oitenta eles armaram e acusaram os mujahidin contra as tropas soviéticas no Afeganistão, mas “o nível dos EUA o apoio militar a uma insurreição ucraniana faria parecer uma ninharia o que fizemos no Afeganistão contra a União Soviética”.
O que o desenho estratégico de Washington é evidente: precipitar a crise ucraniana, deliberadamente provocada em 2014, forçar a Rússia a intervir militarmente em defesa dos russos no Donbass, terminando em uma situação semelhante à afegã em que a URSS se atolou . Um Afeganistão dentro da Europa, que causaria um estado de crise permanente, em benefício dos EUA, que fortaleceria sua influência e presença na região.

https://www.globalresearch.ca

 

Chefe da ONU alerta que milhões de afegãos estão à beira da morte !

O chefe das Nações Unidas alertou que milhões de afegãos estão “à beira da morte”, instando a comunidade internacional a financiar o apelo humanitário de US$ 5 bilhões da ONU, liberar os ativos congelados do Afeganistão e impulsionar seu sistema bancário para evitar o colapso econômico e social.


© Fornecido pela Al Jazeera 'Temperaturas congelantes e bens congelados são uma combinação letal para o povo do Afeganistão', disse o secretário-geral Antonio Guterres [Arquivo: Andrew Kelly/Reuters]
O secretário-geral Antonio Guterres disse a repórteres na quinta-feira que “temperaturas congelantes e bens congelados são uma combinação letal para o povo do Afeganistão” e “regras e condições que impedem que o dinheiro seja usado para salvar vidas e a economia devem ser suspensas nesta emergência. situação."
É “absolutamente essencial” evitar um colapso, enfatizou, “porque com a situação atual você tem afegãos à beira da morte”.
A economia dependente de ajuda do Afeganistão já estava tropeçando quando o Taleban tomou o poder em meados de agosto, em meio à partida caótica das tropas dos EUA e da OTAN após 20 anos.
A comunidade internacional congelou os bens do Afeganistão no exterior e interrompeu o apoio econômico, não querendo trabalhar com o Talibã, dada sua reputação de brutalidade durante seu governo de 1996-2001 e recusa em educar meninas e permitir que mulheres trabalhem.

A ONU disse que 8,7 milhões de afegãos estão à beira da fome e Guterres disse que é fundamental injetar liquidez rapidamente na economia afegã “e evitar um colapso que levaria à pobreza, fome e miséria para milhões”.

https://www.msn.com

 

O dólar entrou em uma espiral da morte, e muito mais inflação está a caminho !


Alguém lá fora realmente esperava que as coisas fossem diferentes? Quando o governo federal continuou emprestando e gastando trilhões e trilhões de dólares que não tínhamos, fomos avisados ​​de que esse dia estava chegando. E quando o Federal Reserve continuou injetando trilhões e trilhões de novos dólares em nosso sistema financeiro, fomos avisados ​​de que esse dia estava chegando. Então, por que alguém está surpreso com o que está acontecendo neste momento? Na quarta-feira, foi relatado que em dezembro o índice de preços ao consumidor dos EUA subiu no ritmo mais rápido em quase 40 anos…

A inflação subiu no ritmo mais rápido em quase quatro décadas em dezembro, à medida que os rápidos ganhos de preços alimentaram os temores dos consumidores sobre a economia e derrubaram o índice de aprovação do presidente Biden.

O índice de preços ao consumidor subiu 7% em dezembro em relação ao ano anterior, de acordo com um novo relatório do Departamento do Trabalho divulgado na quarta-feira, marcando o aumento mais rápido desde junho de 1982, quando a inflação atingiu 7,1%. O IPC – que mede uma série de bens que vão de gasolina e saúde a mantimentos e aluguéis – saltou 0,5% no período de um mês a partir de novembro.
Podemos ter uma visão melhor do que realmente está acontecendo quando começamos a olhar para categorias individuais. Os seguintes números de categoria foram publicados hoje cedo pela Citizen Free Press…
Eles continuam nos dizendo que o índice de preços ao consumidor estava realmente aumentando a um ritmo mais rápido em 1982, mas sempre que a mídia corporativa faz tal afirmação, eles não estão sendo honestos.
A forma como o índice de preços ao consumidor é calculado mudou mais de duas dúzias de vezes desde 1980, e cada vez que foi alterado o objetivo era fazer com que a taxa de inflação parecesse menor.
De acordo com John Williams, do shadowstats.com, se o índice de preços ao consumidor ainda fosse calculado do jeito que era em 1990, a taxa oficial de inflação estaria acima de 10% agora.
E se o índice de preços ao consumidor ainda fosse calculado do jeito que era em 1980, a taxa oficial de inflação estaria acima de 15% agora. Mas 7% soa muito melhor do que 15%, não é?  

Gasolina até 56%
Óleo de aquecimento até 42%
Carros usados: 37,3%
Aluguel de carros: 36%
Gás natural sobe 31%
Hotéis: 27,6%
Carne bovina: 18,6%
Carne de porco: 15,1%
Móveis: 13,8%
Carros novos: 12%
Infelizmente, parece que o preço da gasolina em breve subirá ainda mais.

De fato, a Reuters está nos dizendo que alguns analistas estão projetando que o preço do petróleo poderá em breve ultrapassar 100 dólares o barril…
Os preços do petróleo que subiram 50% em 2021 vão avançar ainda mais este ano, preveem alguns analistas, dizendo que a falta de capacidade de produção e o investimento limitado no setor podem elevar o petróleo para US$ 90 ou mesmo acima de US$ 100 o barril.
É preciso energia para transportar praticamente todos os bens que compramos regularmente e, portanto, um preço mais alto da gasolina causará pressão inflacionária em toda a nossa economia.
Algumas empresas estão respondendo a essa crise oferecendo a seus clientes menos pelo mesmo preço que cobravam antes.
Por exemplo, se você pedir asas de frango da Domino's Pizza, receberá apenas um pacote de oito a partir de agora… Os clientes da Domino's Pizza que pedirem asas de frango em breve terão menos deles pelo mesmo preço.
A cadeia de pizzas disse que está reduzindo o número de asas em sua oferta de US$ 7,99 de 10 peças para apenas oito por causa do aumento dos custos com comida e mão de obra. Wings também se tornará um exclusivo online, o que significa que os clientes não podem mais encomendá-los por telefone.
Ao nosso redor, há evidências de que nosso padrão de vida está diminuindo rapidamente.
O custo de vida está aumentando muito, muito mais rápido do que os contracheques, e essa é uma tendência extremamente alarmante. De acordo com o Zero Hedge, os ganhos reais médios por hora caíram por 9 meses consecutivos… Finalmente, e talvez o mais importante para a Main Street, os ganhos reais médios por hora caíram (2,4% A/A) pelo 9º mês consecutivo…
Então, da próxima vez que um político tentar lhe dizer para agradecer que seus salários estão subindo ou você pode mudar para um novo emprego com melhor remuneração, apenas lembre-o de que o aumento no custo de vida está superando os ganhos salariais, graças ao Fed. as políticas de bloqueio do dinheiro e do Congresso e o dinheiro do helicóptero esmagaram a qualidade de vida de milhões. Em outras palavras, a maioria dos americanos está ficando mais pobre. Enquanto isso, a terrível escassez nacional que estourou continua a ser manchete em todo o país.
De acordo com o USA Today, a seguir estão algumas das carências mais graves que estamos testemunhando agora…

Falta de fórmula infantil Falta de requeijão Escassez de alumínio Comida de gato, escassez de comida de cachorro Escassez de frango Escassez de lanches Falta de papel higiênico Escassez de cerveja E acontece que o medo da Omicron também provocou uma escassez muito grande de remédios para resfriado… As lojas na área de Dallas-Fort Worth estão enfrentando escassez de remédios para resfriado à medida que a temporada de gripe aumenta e a variante omicron do coronavírus continua. “A nova escassez de papel higiênico”, disse um funcionário de uma farmácia do leste de Dallas à Fox 4 sobre as prateleiras vazias. Um farmacêutico em um local da CVS no leste de Dallas disse que clientes com sintomas que parecem ser coronavírus ou gripe estão comprando remédios para resfriado e xarope para tosse, enquanto outros estão chegando apenas para estocar. Então, se você estava pensando em estocar Benadryl por algum motivo, eu sairia e pegaria um pouco enquanto você ainda pode. A mídia corporativa parece absolutamente chocada com o fato de nossos políticos em Washington e os mágicos do Federal Reserve terem perdido o controle de nossa economia. Mas fomos avisados ​​por anos que o que eles estavam fazendo mataria o dólar americano, e a espiral da morte em que entramos agora se tornará extremamente dolorosa. O que estamos vivendo agora não é apenas mais uma crise econômica de curto prazo. Este é realmente o começo do fim para a economia dos EUA, e eu recomendo que você se prepare de acordo.

The Economic Collapse

 

Ciberespaço perto de se tornar novo foco para ações conjuntas OTAN-Ucrânia contra a Rússia !


Mais uma vez, o Ocidente parece estar criando argumentos para justificar a implementação de medidas coercitivas contra a Rússia. Um ataque cibernético contra Kiev supostamente ocorrido na semana passada vem ganhando manchetes em todo o mundo. Agora, o governo ucraniano afirma ter provas de que o ataque tem envolvimento russo – embora nenhum detalhe tenha sido fornecido até o momento sobre qual seria essa “prova”. Aparentemente, a OTAN e Kiev estão prontas para transformar o ciberespaço em um novo foco de suas campanhas anti-russas.

Um suposto ataque cibernético contra a Ucrânia ocorreu nas primeiras horas da sexta-feira da semana passada, deixando vários sistemas oficiais do governo inacessíveis. Por algumas horas, os sites de vários ministérios ucranianos ficaram absolutamente offline. Em alguns dos sites invadidos, algumas mensagens apareceram alertando os ucranianos para “esperar o pior”. Além de ministérios, bancos de dados virtuais de muitos escritórios do governo foram invadidos, mas segundo informações divulgadas pelo Ministério da Transformação Digital, não houve vazamento de dados pessoais de funcionários do governo, sendo os danos limitados à operacionalidade dos sites.

O suposto “ataque” gerou imediata repercussão mundial. Governos e organizações internacionais de todo o mundo publicaram notas repudiando a atitude dos hackers. A União Europeia, os EUA, governos pró-ocidentais e a OTAN reforçaram seu desejo de “ajudar” Kiev a fortalecer seu sistema de defesa cibernética.
O secretário da OTAN Jen Stoltenberg publicou as seguintes palavras sobre o caso:
“Condeno veementemente os ataques cibernéticos ao governo ucraniano. A OTAN trabalha em estreita colaboração com a Ucrânia há anos para ajudar a aumentar suas defesas cibernéticas (…) Nos próximos dias, a OTAN e a Ucrânia assinarão um acordo sobre cooperação cibernética aprimorada, incluindo acesso à plataforma ucraniana de compartilhamento de informações de malware da OTAN. O forte apoio político e prático da OTAN à Ucrânia continuará”. No mesmo sentido, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, também comentou o caso, dizendo: “Também estamos em contato com os ucranianos e oferecemos nosso apoio enquanto a Ucrânia investiga o impacto e a natureza e se recupera do incidente”. Na Europa, por outro lado, os comentários foram mais agressivos e tentaram culpar a Rússia. O principal diplomata da UE, Josep Borrell, disse:
Mais tarde, no domingo, Kiev adotou definitivamente a retórica que já havia sido promovida pelos europeus, culpando a Rússia. O ministro da transformação digital ucraniano, Mykhailo Fedorov, disse que “todas as evidências apontam que a Rússia está por trás do ataque cibernético”. Evidentemente, essa é uma suspeita que pode surgir a qualquer momento, considerando que o ataque ocorreu em meio a tensões entre Rússia e Ucrânia e que as operações cibernéticas são uma tática militar comum na guerra contemporânea. O problema neste caso é que não foram fornecidos detalhes sobre quais seriam tais “provas”. Kiev simplesmente acredita que Moscou operou os ataques porque é um suspeito “plausível”, considerando o fato de serem países rivais, mas nenhuma evidência material foi apresentada até agora, o que torna a narrativa muito fraca.
“Vamos mobilizar todos os nossos recursos para ajudar a Ucrânia a enfrentar esse ataque cibernético. Infelizmente, sabíamos que isso poderia acontecer (…) É difícil dizer (quem está por trás disso). Não posso culpar ninguém porque não tenho provas, mas podemos imaginar”.
Ao dizer “podemos imaginar”, Borrell certamente estava se referindo à Rússia. Além disso, algo semelhante foi dito pela ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Lind, que comentou diretamente sobre a possibilidade de envolvimento russo, dizendo palavras em tom ameaçador:

“temos que ser muito firmes em nossas mensagens para a Rússia: que se houver ataques contra a Ucrânia, seremos muito duros e muito fortes e robustos em nossa resposta”.
Se Kiev e o Ocidente acusam a Rússia de envolvimento no ataque, cabe a eles provar as acusações. O ônus da prova para o acusador é um princípio universal de justiça que não pode ser ignorado nas relações diplomáticas. Além disso, da mesma forma que os ciberataques são prática comum na guerra contemporânea (o que tornaria plausível a narrativa do envolvimento russo), as operações de autossabotagem e os “ataques de bandeira falsa” também são constantemente praticados nos atuais conflitos entre Estados, o que torna plausível que Kiev ou algum outro governo ocidental tenha operado o ataque de hackers para culpar a Rússia e reforçar as medidas de segurança contra Moscou – e o fato de que não houve vazamento de dados no ataque pode ser considerado uma evidência a esse respeito, pois tal vazamento não ser de interesse em uma operação de bandeira falsa. De fato, existem muitas possibilidades, e seria errado acusar qualquer um dos lados sem investigações prévias. No entanto, infelizmente, o que podemos esperar daqui para frente é que a narrativa anti-russa, apesar de fraca, seja considerada suficiente para a OTAN endurecer as medidas contra a Rússia e iniciar uma campanha de guerra cibernética. Cada vez mais, o ciberespaço pode ser considerado um novo campo de batalha, tão importante quanto a terra, o mar, o ar e o espaço sideral.

Lucas Leiroz é pesquisador em Ciências Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; consultor geopolítico. A imagem em destaque é do InfoBrics A fonte original deste artigo é

InfoBrics

 

“Crise catastrófica”: Companhias aéreas norte-americanas alertam para perigos do 5G !


Nos Estados Unidos, as companhias aéreas receiam o “caos” devido a interferências com os instrumentos usados nos aviões.

Preocupados com a “crise catastrófica” que a nova tecnologia pode causar, os líderes das principais companhias aéreas norte-americanas lançaram um alerta relacionado com a expansão do 5G.

Segundo a BBC, os responsáveis defendem que o início dos serviços de 5G da Verizon e da AT&T, planeados para esta quarta-feira, vai causar uma “calamidade económica completamente evitável“.

As empresas temem que os sinais de 5G em banda C perturbem os sistemas de navegação dos aviões, nomeadamente aqueles que costumam ser utilizados em situações de mau tempo.

O alerta surge numa carta enviada à Casa Branca e às entidades reguladoras norte-americanas, assinada pelos presidentes executivos das companhias American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines, Southwest Airlines e Jet Blue, para além dos serviços de transportes UPS e FedEx,

A nova tecnologia 5G, explicam, pode interferir com instrumentos como os altímetros, que medem a distância a que um avião está do solo e que são essenciais para facilitar aterragens quando as condições atmosféricas são mais difíceis, se for usada com as frequências adotadas nos Estados Unidos.

O problema está no facto de ter sido atribuída à tecnologia 5G no país uma frequência muito próxima da usada pelos aviões em instrumentos como os altímetros.

Para evitar estes problemas, os responsáveis defendem ser necessário suspender uma grande quantidade de voos, o que poderia causar a uma “crise catastrófica” no setor, já penalizado pela pandemia de covid-19.

“Num dia como o de ontem, mais de 1100 voos e 100 mil passageiros ficariam sujeitos a cancelamentos, desvios ou atrasos”, exemplificam na carta, citada pelo jornal Público.

O problema não tem sido colocado na Europa e em países asiático, pelo facto de a frequência atribuída estar mais distante das utilizadas pelo setor aéreo. Tal reduz fortemente o potencial de ocorrência de interferências.

Ao Observador, fonte oficial da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) confirmou que as interferências é um problema que não se põe em Portugal.

O regulador nacional também salientou que a EASA (regulador europeu da aviação) já desenvolveu um estudo sobre o tema, tendo concluído que não há interferência das redes europeias 5G nos radio-altímetros.

No entanto, publicou um aviso dirigido aos operadores autorizados a voar para os Estados Unidos, entre os quais a TAP, para chamar à atenção dos eventuais problemas e das normas vigentes.

https://zap.aeiou.pt/companhias-aereas-eua-perigos-5g-458042

 

Breivik pediu liberdade condicional com saudação nazi na mesma sessão !


Autor do homicídio de 77 pessoas, há mais de uma década, insistiu na supremacia dos brancos mas pediu para sair mais cedo da prisão.

Anders Behring Breivik. Foi provavelmente o nome mais comentado e pesquisado em muitos países ao longo de 2011. Sobretudo ao longo do segundo semestre. No dia 22 de Julho desse ano, o norueguês matou 77 pessoas e feriu mais de 300.

Breivik, que já estaria a preparar aquele ataque há anos, fez explodir um carro na capital Oslo, junto à sede do Governo. Oito pessoas morreram. Dirigiu-se logo a seguir para a ilha de Utøya, começando a disparar na direcção de adolescentes. Matou 69 pessoas aí.

Pouco antes destes atentados, o norueguês havia publicado na internet um manifesto que criou, apelando à extrema-direita. São 1.518 páginas, num documento intitulado ‘2083 – Uma declaração europeia de independência’. São defendidas ideias extremas como o ultra-nacionalismo, a islamofobia, a homofobia, o racismo e o anti-feminismo.

Alegado defensor do Cristianismo e vendo o Islão como uma ameaça à humanidade, Breivik admitiu logo a autoria do crime e foi condenado a 21 anos de prisão – pena máxima na Noruega. Não recorreu.

O extremista foi aparecendo no tribunal, na altura, sempre aparentemente satisfeito com o que tinha feito e até disse aos pais das vítimas que gostaria de ter matado mais adolescentes, em Utøya, durante o fatídico acampamento de jovens do Partido dos Trabalhadores da Noruega.

Entretanto passaram mais de 10 anos desde o dia dos homicídios. Anders Behring Breivik já tentou fundar um partido fascista na prisão e, agora, quer liberdade condicional (tem esse direito precisamente porque já está preso há 10 anos).

“Como em qualquer outro Estado de direito, um condenado tem o direito de requerer a liberdade condicional e Breivik decidiu fazer uso desse direito”, anunciou o seu advogado, antes da audiência desta terça-feira.

Nessa audiência, Breivik, aos 42 anos, entrou no tribunal a exibir saudações nazis e com uma mensagem de supremacia dos brancos.

Disse ao juiz que é “candidato parlamentar do movimento nazi”, apesar de agora estar “dissociado fortemente da violência e do terror. Dou a minha palavra de honra de que isso ficou para trás, para sempre“, garantiu.

O Tribunal Distrital de Nedre Telemark vai decidir se concede liberdade condicional ao extremista, que no entanto pode ver a pena de prisão ser prolongada (caso seja considerado um perigo para a sociedade, os 21 anos deixam de ser o limite).

Se tiver direito a sair, Anders Breivik avisou: vai aproveitar a estadia nas ruas para espalhar as suas ideias de supremacia dos brancos. E há “milhões de pessoas que suportam a supremacia branca”, acrescentou.

As sessões prolongam-se até quinta-feira e a decisão deverá ser anunciada no final de Janeiro.

https://zap.aeiou.pt/breivik-pediu-liberdade-condicional-com-saudacao-nazi-na-mesma-sessao-458084

 

Polícia de Israel acusada de usar programa Pegasus contra os cidadãos !


O programa de vigilância da empresa israelita NSO permite transformar um telemóvel num aparelho de espionagem, gravando em áudio e vídeo.

Segundo o Público, primeiro descobriu-se o uso por países que fizeram acordos com Israel, depois por forças israelitas contra palestinianos, e agora Israel está a debater-se com a acusação de que o poderoso programa Pegasus.

O programa foi criado para ser usado em casos de contra terrorismo e criminalidade organizada grave, mas terá sido usado para espiar civis israelitas, incluindo líderes de um grupo de protesto contra Benjamin Netanyahu, quando este se mantinha na chefia do Governo, mesmo após uma acusação judicial de corrupção.

A notícia do jornal económico israelita Calcalist surgiu depois de ser ter colocado a hipótese, tida pela imprensa israelita como improvável, de um acordo em que Netanyahu se declarasse culpado de algumas acusações, com a condição de que não voltasse à atividade política.

O mais recente caso de possível uso do programa Pegasus, feito e comercializado por uma empresa israelita, segue-se a inúmeros no mundo, desde ativistas e jornalistas mortos por regimes opressivos, até vigilância de políticos mundiais, passando por casos pessoais de políticos poderosos.

Não era esperado que a polícia usasse o software em cidadãos israelitas, que não estivessem envolvidos em ações de terrorismo ou de crime organizado, e aparentemente sem autorização judicial. Aliás, a utilização do Pegasus contra israelitas é proibida, diz o diário israelita Haaretz.

Segundo o Haaretz, a polícia usa o programa desde 2013, tendo-o alargado substancialmente em 2015.

A investigação do jornal Calcalist diz que em 2020 a polícia começou a usar o software para investigar telefones de ativistas anti-corrupção que organizavam os protestos semanais contra a continuação de Netanyahu no cargo, apesar de uma acusação formal.

Em Israel, apenas os ministros são obrigados a demitir-se caso sejam acusados, o primeiro-ministro pode manter-se.

“Durante muito tempo, partiu-se do princípio de que Israel não tem necessidade de um serviço destes porque o Shin Bet [segurança interna] terá muito provavelmente estas capacidades e não precisa de uma empresa privada“, explica o jornal.

“Se for verdade, esta informação mostra como a cultura de espionagem do Shin Bet passou para a polícia que, sem conseguir desenvolver estas ferramentas sozinha, usou a NSO”, acrescenta ainda.

O programa é especialmente poderoso porque não exige que o utilizador do telefone clique em nenhum link, mas permite na mesma o acesso remoto a todos os conteúdos do telemóvel: mensagens, fotografia, geolocalização.

Permite ainda ativar remotamente a câmara e o microfone do aparelho, transmitindo para quem está a fazer a vigilância.

Tudo sem despertar suspeitas de quem está a ser espiado – o uso do software tem sido detetado através de análises forenses feitas por parceiros na investigação deste caso pela ONG Forbidden Stories e um consórcio de jornalistas, dos quais o Haaretz faz parte, e a associação de defesa de direitos humanos Amnistia Internacional.

O ministro da segurança pública, Omer Bar-Lev, disse que iria verificar se houve aprovação judicial para a vigilância, sublinhando no entanto que “não há prática de vigilância telefónica ou eletrónica pela polícia israelita sem aprovação de um juiz”.

A polícia nega a notícia, dizendo que a força de segurança “age de acordo com a autoridade que lhe é dada por lei e quando necessário por ordens do tribunal de acordo com as regras e regulamentos dos organismos responsáveis”.

https://zap.aeiou.pt/policia-israel-pegasus-contra-cidadaos-458002

 

Instalação de armas nucleares russas na Bielorrússia é “um desafio” à segurança europeia !


O Ministério da Defesa bielorrusso anunciou hoje a realização de exercícios militares conjuntos com a Rússia.

Uma fonte do Departamento de Defesa norte-americano considerou que estes “vão muito além do normal“.

Os Estados Unidos estão preocupados com um projeto de reforma constitucional na Bielorrússia, que permitirá instalar armas nucleares russas neste país que faz fronteira com Ucrânia e Polónia, disse esta terça-feira à imprensa uma alta funcionária do Departamento de Defesa.

A fonte, que solicitou o anonimato, referiu-se ainda aos exercícios militares anunciados hoje por Minsk, considerando que “vão muito além do normal” e podem anunciar uma presença militar permanente da Rússia nesta ex-república soviética, que continua a ser um dos aliados mais próximos de Moscovo.

O Ministério da Defesa bielorrusso anunciou hoje a realização de exercícios militares conjuntos com a Rússia, denominados “Determinação Aliada-2022“, de 10 a 20 de fevereiro.

As manobras fazem parte de uma inspeção das capacidades das forças de reação dos dois países, acrescentou o ministério.

A fonte norte-americana alertou que a Bielorrússia aumentou o seu papel como “ator desestabilizador” na região.

Relativamente ao projeto de reforma da Constituição da Bielorrússia, a fonte do Departamento de Defesa salientou que as alterações propostas “podem ser interpretadas como uma forma de abrir caminho para a Rússia guarnecer forças em território bielorrusso”.

As forças podem ser convencionais e nucleares, e a fonte ainda advertiu que representariam “um desafio” à segurança europeia.

O documento, que será submetido a referendo em 2022, retira a cláusula de que a Bielorrússia é um país livre de armas nucleares, em linha com a afirmação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, de que Minsk está disposto a aceitar esse tipo de armamento russo face a uma ameaça da NATO.

https://zap.aeiou.pt/instalacao-de-armas-nucleares-russas-na-bielorrussia-sao-um-desafio-a-seguranca-europeia-458019

 

Isolamento das cozinhas potencia comportamentos violentos entre chefes dos mais prestigiados restaurantes !


Investigadores defendem que as cozinhas devem ser espaços menos fechados, com o público a poder ter acesso ao comportamento dos chefes e respetivos ajudantes durante a preparação dos pratos.

O ambiente tóxico e até violento que se vive em muitas das cozinhas dos mais prestigiados restaurantes do mundo – inclusive os galardoados com estrela Michelin – não constitui novidade para ninguém.

Há inclusivamente programas de televisão e chefes que viram a sua popularidade crescer graças a um comportamento que em pouco ou nada diverge da humilhação dos funcionários e restantes colaboradores, o que muitas vezes acaba em graves problemas de saúde mental.

Para estes ambientes contribuem as longas horas de trabalho, as divisões completamente fechadas, sem janelas ou contacto com o exterior – que criam uma sensação de isolamento, quase ao nível de um universo paralelo, potenciadora destes comportamentos.

Estas são algumas das conclusões de um estudo científico que contou com a participação de 47 chefes de restaurantes na Europa, na Ásia, na Austrália e na América do Norte.

A investigação académica, feita por investigadores da Universidade de Cardiff, teve como ponto de partida alegações de comportamentos impróprios nas cozinhas nas cozinhas do Reino Unido, nomeadamente a de um restaurante em Edimburgo, gerida por Tom Kitchin, a qual resultou na suspensão de dois trabalhadores.

Desde então, o restaurante afirma que implementou um conjunto de recomendações que resultou de uma investigação independente.

Muitas das queixas que constavam nas referidas alegações eram semelhantes às presentes num conjunto de publicações nas redes sociais com denúncias por parte de cozinheiros e ajudantes, o que ficou conhecido como o #MeToo da indústria. Este coincidiu com a estreia do filme Boiling Point, o qual retrata os elevados níves de stress e até ameaçador.

“As pessoas pensam que o que elas veem na televisão é um exagero mas o que acontece muitas vezes é mais severo e tem mais implicações para a saúde mental e para o bem-estar destas pessoas jovens e talentosas”, descreve Rebecca Scott, uma das investigadoras envolvidas no estudo.

Tal como nota o The Guardian, todas as investigações anteriores sobre o tema focaram-se nas culturas quase militares das cozinhas, nos valores hiper-masculinizados e na brutalidade física e stressante do trabalho.

No entanto, este aponta uma mudança essencial para o fim destes ambientes nas cozinhas dos principais restaurantes: pôr fim a às cozinhas confinadas que motivam comportamentos sem qualquer tipo de inibição e substituí-las por espaços abertos.

De facto, as paredes da cozinha parecem ser uma barreira sagrada para muitos profissionais do setor, que descreveram aos investigadores que não aceitariam muitos dos comportamentos ou dos insultados vividos nas cozinhas quase estes acontecessem fora dali.

Há chefes que já trabalharam em estabelecimentos com os dois tipos de cozinhas e que confirmam a dinâmica distinta quando o ambiente que se vive naquele espaço de trabalho é público e testemunhado pelos clientes. Outros descrevem que as cozinhas são espaços, pelo seu cariz quase fechado, onde a impunidade impera, mesmo em situações de abuso.

Para Robin Burrow, especialista em comportamento organizacional e gestão na Universidade de Cardiff, o isolamento “pode ser experienciado como um tipo de liberdade do escrutínio para se fazer coisas que normalmente não seriam possíveis”. Usando uma expressão comum em criminologia, a forma como as cozinhas estão organizadas criam a chamada “geografia de desvio“.

A maioria dos chefes entrevistados para a investigação afirmou trabalhar num cenário de “bastidores”, em partes menos desejadas dos edifícios. Muitos dizem ainda que têm pouca ou nenhuma luz natural e que os seus horários de trabalho se poderiam prolongar entre 12 a 20 horas por dia.

“O isolamento cria um pano de fundo, um palco onde os mais poderosos podem representar. Por isso, há uma forte correlação entre os maus comportamentos e o isolamento”, descreveu um dos chefes que participo na investigação.

https://zap.aeiou.pt/isolamento-cozinhas-comportamentos-violentos-chefes-457606

 

Uma tragédia esquecida no meio da II Guerra Mundial - Em 1939, o Reino Unido abateu milhares de animais de estimação !


Para se evitar que os animais morressem à fome devido ao racionamento dos bens, o Governo britânico recomendou à população que abatesse os seus cães e gatos no início da guerra.

No início da II Guerra Mundial, houve um massacre que ficou perdido entre as histórias do conflito entre os Aliados e os países do Eixo. No Reino Unido, milhares de animais de estimação foram mortos antes da primeira bala ser sequer disparada.

É uma das tragédias mais estranhas da guerra e que ficou esquecida entre todo os sofrimento humano. Em 1939, o governo britânico formou o Comité Nacional de Animais para a Prevenção de Ataques Aéreos, que decidiu o que devia ser feito aos animais de estimação com o início da guerra, lembra o IFLScience.

O receio do Governo era de que, com o racionamento dos bens que já se antecipava, que as pessoas ou desperdiçassem a preciosa comida com animais ou que os deixassem morrer de forma desumana por não terem como os alimentar.

As autoridades acreditavam que nenhuma destas opções era ideal e por isso decidiu apelar a que os donos dos animais os abatessem rapidamente.

Um panfleto distribuído entre a população sugere que qualquer pessoa com animais de estimação os leve para zonas rurais e que, caso não os possa deixar ao cuidado de vizinhos, a opção “mais gentil é destruí-los“.

A sugestão de que se tentasse encontrar um novo lar para os animais primeiro pode ter sido minada pelo anúncio que estava na página seguinte, referente a uma arma que era considerada o melhor instrumento para a “destruição digna” dos animais de companhia doméstica.

Os donos obedeceram ao pedido do Governo e abateram milhares de animais. Na primeira semana, 400 mil cães e gatos foram mortos, o que representava um quarto dos animais de estimação de Londres.

“Os nossos responsáveis técnicos que foram chamados para este dever infeliz nunca vão esquecer a tragédia daqueles dias“, revelou na altura o fundador de um centro de abate de animais doentes.

Até houve filas com 800 metros num abrigo de animais e os crematórios não tiveram mãos perante todos os corpos de cães e gatos que receberam, especialmente visto estarem impedidos de trabalhar à noite. Com a falta de cemitérios apropriados, meio milhão de animais foram enterrados numa única campa.

No total, mais de 750 mil animais foram mortos. Apesar da população achar que estava a fazer a coisa certa, este detalhe histórico realça um problema que ainda é comum nos dias de hoje, com o recurso exagerado ao abate de animais quando se tornam inconvenientes para os donos.

https://zap.aeiou.pt/1939-reino-unido-abateu-milhares-animais-457960

 

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