sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Muitos pesquisadores de OVNIS morrem em circunstâncias misteriosas !
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
Caos no porto de Dover - Camionistas retidos entram em confronto com a polícia !
O exército britânico juntou-se esta quarta-feira aos trabalhadores da saúde para realizar testes rápidos à covid-19 aos milhares de camionistas bloqueados junto ao porto de Dover, para acelerar as viagens após a reabertura da fronteira francesa. Confrontos com a polícia lançaram o caos no local.
O encerramento da fronteira ordenado pela França na noite de domingo, em resposta à descoberta de uma nova variante do coronavírus em Inglaterra, causou o caos nas áreas próximas dos pontos de travessia do Canal da Mancha, com cerca de quatro mil camionistas forçados a passar duas noites no interior dos veículos.
Após intensas negociações entre Londres e Paris, França concordou na noite passada reabrir a fronteira e autorizar a passagem de cidadãos franceses, residentes britânicos em França e motoristas de camião, desde que tenham um teste de covid-19 negativo.
Para acelerar o descongestionamento em Dover, os soldados britânicos juntaram-se ao pessoal do serviço de saúde britânico (NHS, sigla em inglês) para realizar testes aos camionistas. Estes testes, que conseguem detetar a nova mutação do coronavírus, são semelhantes aos que se fazem para a gravidez e permitem o resultado em apenas 30 minutos.
Os motoristas receberão o resultado do teste no telemóvel, por mensagem de texto, o que será suficiente para permitir a travessia do Canal da Mancha.
Apesar dessas medidas, o descongestionamento da área deve demorar vários dias, uma vez que há camionistas tanto nas estradas como em parques de estacionamentos na zona.
O ministro das Comunidades britânico, Robert Jenrick, disse esta quarta-feira à Sky News que estarão cerca de quatro mil camiões em Dover e que levará “vários dias” para fazer os testes antes de os motoristas poderem seguir viagem rumo a França. “Espero que esta manhã vejamos pessoas e camiões a atravessar o canal”, disse Jenrick.
Confrontos entre camionistas e a polícia
A AFP relata que vários camionistas confrontaram a polícia na quarta-feira, reclamando de instalações precárias e falta de testes de vírus.
“Estamos aqui há dois dias e sem banho, sem água para beber”, disse a polaca Patricia Szeweczyk, uma das motoristas presas no porto de Dover. Os motoristas não têm nada para comer e a cozinha é “perigosa” no estacionamento de camiões, reclamou.
Vestindo uma capa de chuva amarela, Szeweczyk discutiu com um polícia, enquanto várias dezenas de manifestantes bloqueavam uma rotatória fora do aeroporto de Manston, em Kent, sudeste da Inglaterra.
Os motoristas levantaram os braços e empurraram a polícia, gritando, durante os confrontos.
A polícia colocou um homem numa carrinha antes de convencer os manifestantes a voltarem para os seus veículos e aguardar o teste de vírus para permitir que continuassem as suas viagens. “Um homem foi preso por obstruir uma rodovia em Dover e continua sob custódia”, disse a polícia.Nesta época do ano, cerca de 10 mil camiões por dia atravessam de Dover para Calais, em França, para transportar alimentos frescos e outras mercadorias para as férias. Alguns supermercados britânicos alertaram para a possibilidade de falta de comida fresca nos próximos dias devido a atrasos na entrega de produtos por causa da situação em Dover.
O Reino Unido atingiu na terça-feira o pico de infeções por covid-19, com 36.804 casos, impulsionado em grande parte pela mutação do coronavírus encontrada neste país. O número diário de mortes subiu para 691, segundo o governo.
https://zap.aeiou.pt/dover-caos-camionistas-policia-368109FBI revela acidentalmente que grupo planeou ataque a centrais de energia se Trump perdesse eleições !
Supremacistas brancos planearam um ataque a centrais de energia no sudoeste dos Estados Unidos e tinham um plano para operacionalizar um ataque caso o presidente Donald Trump perdesse as eleições, revelou um depoimento ao FBI.
Segundo um depoimento ao FBI, que foi revelado acidentalmente, um adolescente de Ohio estaria alegadamente envolvido e terá revelado o plano que previa a atuação dos supremacistas brancos caso Donald Trump não fosse reeleito nas presidenciais de novembro, que foram ganhas por Joe Biden.
O adolescente estava num grupo de mensagens encriptadas, juntamente com mais de uma dezena de pessoas, quando no outono de 2019 apresentou a ideia de poupar dinheiro para comprar um terreno onde pudessem realizar treino militar, revela o depoimento do FBI, que foi arquivado sob sigilo juntamente com um pedido de mandado de busca e apreensão no Tribunal Distrital do Leste dos Estados Unidos de Wisconsin em março.
Os documentos foram inadvertidamente divulgados na semana passada, e após o erro ser detetado foram imediatamente selados de novo, noticia a agência AP.
Esta operação foi intitulada como “Light’s Out” e estava prevista para o verão de 2021, podia ler-se ainda nos depoimentos revelados.
Um dos membros do grupo, do Texas, terá confessado ao informador do FBI que “a quebra de energia acordaria as pessoas para a dura realidade da vida, causando estragos em todo o país”.
Apesar da declaração identificar três pessoas e fazer referência a outras pertencentes a este grupo, a agência AP não citou nenhum nome porque as acusações ainda não foram apresentadas publicamente. Nenhum dos três identificados respondeu a mensagens por correio eletrónico ou por telemóvel, e um dos pais não fez qualquer comentário sobre este caso.
O adolescente queria que o grupo estivesse operacional nas presidenciais de 2024, porque acreditava que provavelmente seria um democrata a vencer, mas o depoimento acrescentava que “o cronograma para estar operacional seria acelerado se o presidente Trump perdesse as eleições de 2020”.
Uma fonte revelou aos investigadores que o adolescente “definitivamente queria estar operacional para a violência, mas também para o ativismo“.
A porta-voz do Ministério Público dos Estados Unidos do distrito sul de Ohio, Jennifer Thornton, disse que não podia fornecer informações adicionais pelo facto da investigação estar em andamento mas assegurou que “não há ameaça iminente à segurança pública relacionada a este assunto”.
O depoimento divulgado detalha uma investigação sobre os membros do grupo, que alegadamente compartilham a ideologia supremacista branca.Estes comunicavam através de mensagens encriptadas, compartilhando leituras recomendadas sobre literatura da supremacia branca, exigiam um uniforme para simbolizar o seu compromisso e conversavam sobre o fabrico de armas.
Esta investigação terá começado após um quarto homem, do Canadá, ter sido detido quando tentava entrar nos Estados Unidos. Este terá dito na fronteira que ia visitar o adolescente de Ohio, que tinha conhecido através de um grupo, segundo o depoimento. Os agentes encontraram imagens de nazistas e relacionadas com supremacia branca no seu telefone.
https://zap.aeiou.pt/fbi-revela-acidentalmente-que-grupo-planeou-ataque-a-centrais-367857
Milhares de barcos de pesca estão a usar mão de obra escrava - Agora, a IA está a encontrá-los !
Uma equipa de investigadores está a recorrer à Inteligência Artificial para descobrir embarcações de pesca que provavelmente estejam a usar trabalho forçado.
A pesca em alto mar é um mistério, economicamente falando. Essas áreas de oceano aberto além da jurisdição territorial de qualquer nação são geralmente consideradas áreas de pesca de alto esforço e baixo rendimento, embora os pescadores continuem a trabalhar nelas de qualquer maneira.
Gavin McDonald é um cientista de dados ambiental que utiliza dados e técnicas analíticas para responder a perguntas críticas sobre a gestão de recursos naturais. Em 2018, os seus colegas do Laboratório de Soluções de Mercado Ambiental descobriram que a pesca em alto mar muitas vezes parece ser um empreendimento quase totalmente não lucrativo.
Mesmo
assim, os pescadores continuam a pescar em alto mar em números
surpreendentes, sugerindo que esta atividade está a ser apoiada
financeiramente além de apenas subsídios governamentais.
O trabalho forçado é um problema conhecido na pesca em alto mar, mas a escala tem sido muito difícil de rastrear historicamente. A equipa de investigadores, liderada por McDonald, acredita que talvez muitas destas embarcações estejam, de certo modo, a ser subsidiadas através de baixos custos de mão de obra. Estes custos podem até ser zero se as embarcações estiverem a usar mão de obra escrava.
Assim, a equipa de investigadores desenvolveu uma maneira de prever se um navio de pesca tinha um risco alto de usar trabalho forçado. O estudo mostra que até 100.000 pessoas podem ter sido vítimas de trabalho forçado entre 2012 e 2018 nesses navios. Os resultados foram publicados esta semana na revista científica PNAS.
E se as embarcações que usam trabalho forçado se comportarem de maneiras observáveis, fundamentalmente diferentes das embarcações que não o fazem?
Para responder a isto, os cientistas examinaram 22 embarcações conhecidas por terem usado trabalho forçado. Pegaram nos seus dados históricos de rastreamento por satélite da Global Fishing Watch e usaram-nos para encontrar semelhanças no comportamento destas embarcações.
Esta lista de indicadores inclui o comportamento dos navios, como passar mais tempo em alto mar, viajar para mais longe dos portos do que outros navios e pescar mais horas por dia do que outros barcos. Por exemplo, às vezes, essas embarcações suspeitas ficavam no mar por muitos meses seguidos.
Os cientistas examinaram 16.000 navios de pesca usando dados de 2012 a 2018. Entre 14% e 26% desses barcos mostraram um comportamento suspeito que sugere uma alta probabilidade de estarem a usar trabalho forçado. Isto significa que, nesses seis anos, até 100.000 pessoas podem ter sido vítimas de trabalho forçado.
Não se sabe se esses barcos ainda estão ativos ou quantos navios de alto risco podem haver no mar hoje.
https://zap.aeiou.pt/barcos-pesca-mao-obra-escrava-367654
Asteroide duas vezes maior que a Estátua da Liberdade passará "raspando" pela Terra no Natal !
Um asteroide que pode ter o dobro do tamanho da Estátua da Liberdade irá passar "raspando" pela Terra em 25 de dezembro. Segundo a NASA, o objeto mede algo entre 92 metros (altura do monumento em Nova York) e 210 metros.
No dia de Natal, ele deve se aproximar de nosso planeta a uma distância de 0,02019 unidades astronômicas (cerca de três milhões de quilômetros, o que é considerado próximo em termos espaciais).
De acordo com os pesquisadores, isso equivale a pouco menos de oito vezes a distância média entre a Terra e a Lua. O gigantesco asteroide, oficialmente batizado de 501647 (2014 SD224), está viajando pelo espaço a uma velocidade aproximada de 10 quilômetros por segundo, ou 36 mil quilômetros por hora. A boa notícia é que não há riscos de colisão com nosso planeta.
A NASA classifica esses objetos espaciais como NEOs, sigla em inglês para Near-Earth Objects (Objetos Próximos da Terra). O programa de defesa da agência espacial dos EUA monitora constantemente asteroides e cometas que se enquadram nessa definição. Pelos critérios da NASA, são considerados potencialmente perigosos os objetos com mais de 140 m de diâmetro que se aproximam do nosso planeta a uma distância de 0,05 unidades astronômicas (ou seis milhões de quilômetros).
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
Homem é libertado após 37 anos preso por crime que não cometeu !
Em julho de 1982, Walter Forbes, que na época tinha 19 anos, se envolveu em um tenso incidente de bar após comprar briga com Dennis Hall e tentar impedi-lo de tomar ações mais drásticas contra outros clientes do estabelecimento. Infelizmente, a intromissão de Forbes acabou custando caro, e Hall acabou atirando no rapaz em um encontro seguinte.
Alguns dias depois dos eventos, Dennis acabou sendo encontrado morto em sua residência na Maple Street devido a um incêndio proposital, e todas as pistas apontavam para a participação de Forbes, especialmente quando a jovem Annice Kennebrew, tida como principal e única testemunha, afirmou que viu o homem carregando botijões de gás junto a outros dois comparsas poucas horas antes do suposto ataque.
Porém, o caso ganhou reviravoltas bruscas nos últimos dias e, 37 anos após o norte-americano ter sido acusado de homicídio e condenado à prisão perpétua, a mudança no depoimento de Kennebrew trouxe as respostas definitivas para o que realmente ocorreu na época.
A real história por trás dos fatos
A pedido do acusado, o crime voltou a ser investigado no ano de 2010, quando o advogado Imran Syed, da Michigan Innocence Clinic, insistiu em uma reavaliação das provas, agora tendo como base a origem do incêndio e a não participação de seu cliente nos eventos que assassinaram Hall. Segundo Syed, o fogo foi iniciado por David Jones, dono do edifício, na tentativa de dar um golpe do seguro.
Quanto à testemunha, Annice Kennebrew afirmou em fevereiro deste ano “que havia falsamente acusado o Sr. Forbes porque tinha sido intimidada a fazê-lo por dois homens locais que a conheciam da vizinhança e ameaçaram prejudicá-la” caso as autoridades conhecessem a histórial real.
Liberado em 20 de novembro, Forbes será compensado financeiramente por uma lei de Michigan, que permite que pessoas condenadas injustamente recebam US$ 50 mil por cada ano em que ficaram presas.
https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117173-homem-e-libertado-apos-37-anos-preso-por-crime-que-nao-cometeu.htm
Boris pressionado a manter escolas fechadas - Fauci diz que nova variante pode já estar nos EUA !
O Governo britânico está a ser pressionado para manter as escolas fechadas em janeiro, decisão que já foi tomada pela Escócia. Tudo devido a uma variante do novo coronavírus, que parece ser mais contagiosa.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, Neil Ferguson, “arquiteto” do confinamento britânico durante a primeira vaga e agora membro do Grupo de Aconselhamento de Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes (Nervtag), disse que dados preliminares sugeriam que a nova variante poderia infetar crianças de forma mais eficaz, embora a causalidade não tenha sido estabelecida.
“Acho que veremos nas próximas duas semanas, enquanto as escolas ainda estão fechadas, que provavelmente todas as variantes do vírus em circulação estarão a diminuir, mas estaremos a rastrear com muito cuidado se podemos ver diferenças nessa taxa de declínio”, disse o especialista, em entrevista à BBC Radio 4.
Wendy Barclay, outro membro do Nervtag, explicou como é que as mutações na proteína spike da variante – a parte do vírus que permite que se infiltre nas células dos pulmões, garganta e cavidade nasal ao interagir com um recetor chamado ACE-2 – poderiam explicar o potencial ligação em crianças.
Muitos alunos do ensino secundário de Inglaterra regressam às escolas a 4 de janeiro para fazer testes em massa para isolar os casos de covid-19 em crianças. Os dados mais recentes do Office of National Statistics mostraram que a taxa de positividade era mais alta entre crianças em idade escolar.
A National Education Union (NEU) pediu aulas online para substituir o ensino presencial para todos, exceto os alunos vulneráveis e os filhos de funcionários importantes nas escolas de Inglaterra.
Numa carta aberta a Boris Johnson e Gavin Williamson, o secretário de educação, o NEU disse que um atraso de duas semanas para o ensino presencial deveria ser usado para começar a vacinar os funcionários e os profissionais de saúde.
Na Escócia, a decisão já foi tomada. Para a maioria dos alunos, as férias serão prolongadas uma semana até 11 de janeiro, seguindo em ensino à distância até ao dia 15 de janeiro.
Na Irlanda, será reposto o confinamento geral entre 24 de dezembro e 12 de janeiro, não sendo ainda certo se o regresso às escolas é adiado ou não.
Porém, em Londres, Boris Johnson não dá sinais de mudar de opinião: “Queremos, se for possível, ter as escolas de volta no início de janeiro”, defendeu.
Fauci diz que variante pode ter chegado aos EUA
O epidemiologista norte-americano Anthony Fauci, nomeado conselheiro sobre a covid-19 pelo Presidente eleito Joe Biden, considerou esta terça-feira que se deve assumir que a nova variante do coronavírus, mais contagiosa, já está nos Estados Unidos.
Fauci, que integrou o grupo de crise criado pelo Presidente Donald Trump para a pandemia, disse numa entrevista ao programa televisivo matinal “Good Morning America” ser “certamente possível” que a variante detetada no Reino Unido já esteja no seu país.
“Quando se dá o nível de contágio que ocorreu no Reino Unido, deve-se presumir que já está aqui, embora não sendo a variante dominante, não ficaria surpreendido que já cá estivesse”, indicou.
O imunologista recomendou que não se exagere na reação ao aparecimento desta nova variante, considerando “draconianas” as medidas de suspensão de voos com o Reino Unido tomadas por vários países europeus.
Em alternativa, Fauci apoiou medidas como as propostas pelo governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, de reforçar os testes aos viajantes vindos daquele país, defendendo que “o mais importante é vigiar”.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu esta terça-feira que os “dias mais escuros na batalha” contra a pandemia ainda não chegaram, “por mais frustrante que seja de ouvir”, e que muitas pessoas ainda poderão morrer, apesar de haver vacinas.
Entre as primeiras medidas que deverão ser implementadas pelo executivo liderado por Joe Biden está a obrigatoriedade de utilização de equipamentos de proteção individual.
França autoriza regresso de pessoas do Reino Unido
França vai autorizar, a partir de quarta-feira, o regresso de algumas pessoas provenientes do Reino Unido, mas apenas com um teste para detetar o SARS-CoV-2 que seja negativo nas 72 horas anteriores, foi anunciado esta terça-feira.
A autorização vai permitir o regresso de cidadãos franceses e de outros países europeus que estejam a voltar do Reino Unido, cidadãos britânicos e de outras nações que residam habitualmente em França ou em outros países europeus e também pessoas que tenham de “fazer viagens essenciais”, indicou o gabinete do primeiro-ministro francês, Jean Castex, citado pela France-Presse (AFP).
Contudo, as pessoas que queiram regressar vão estar “sistematicamente sujeitas à obrigação de ter, antes da partida, o resultado negativo de um teste [à presença do SARS-CoV-2] inferior a 72 horas”. São aceites testes de reação em cadeia da polimerase (PCR, na sigla inglesa) ou antigénio, desde que sejam sensíveis à variante que foi detetada em território britânico.
Vários países da União Europeia (UE) suspenderam as ligações com o Reino Unido depois de identificada uma variante do SARS-CoV-2 que pode ser até 70% mais contagiosa. Portugal optou por possibilitar a chegada de voos provenientes do Reino Unido apenas para cidadãos portugueses ou residentes em Portugal, sendo, no entanto, exigido um teste negativo.
Venezuela desenha plano para combater variante
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou na terça-feira que as autoridades sanitárias estão a desenhar um plano para evitar a propagação local da variante.
“A Venezuela está a preparar-se para travar esta nova onda de coronavírus, produto de um vírus mutante”, disse à televisão estatal venezuelana.
O Presidente da Venezuela explicou que “está a começar uma nova etapa do coronavírus no mundo”, que é “tão perigosa e alarmante” como a anterior. “A mutação que houve em Inglaterra, na Europa, ameaça com uma onda pavorosa da covid-19“, frisou.
Maduro avançou que nos próximos dias anunciará medidas de biossegurança que vão ser ativadas a partir de janeiro de 2021, já que há um aumento de casos confirmados no país.
Essas medidas, disse, vão modificar o atual esquema venezuelano de sete dias de flexibilização seguidos por sete dias de confinamento restrito.
https://zap.aeiou.pt/boris-pressionado-fechar-escolas-367785
Famílias de vítimas da covid-19 vão processar primeiro-ministro e ministro da Saúde de Itália !
As famílias de vítimas da covid-19 em Itália estão a entrar com uma ação legal contra o primeiro-ministro, o ministro da saúde e o presidente da região da Lombardia por alegada negligência criminosa no tratamento da pandemia.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, o grupo de 500 500 famílias vai entrar com o processo civil esta quarta-feira junto dos procuradores da província de Bergamo, na Lombardia, que foi duramente atingida durante a primeira onda da pandemia.
As famílias alegam afirmam que os três líderes – Giuseppe Conte, Roberto Speranza e Attilio Fontana – contribuíram para as quase 70 mil mortes por covid-19 em Itália.
O processo concentra-se na ação das autoridades para reabrir um hospital na cidade de Alzano Lombardo, em Bérgamo, horas depois que um surto ter lá ocorrido em 23 de fevereiro e subsequente falha em colocar imediatamente a cidade em quarentena, apesar dos conselhos de cientistas no início de março.
Um elemento crucial da ação legal será a alegada ausência de um plano nacional de pandemia atualizado e o fracasso das autoridades regionais em implementar um plano local que deveria ter sido desenvolvido a partir do plano nacional.
O movimento legal está a ser conduzido por membros do Noi Denunceremo, um grupo para parentes enlutados que se reuniu em abril. O comité de Noi Denunceremo já apresentou 300 queixas legais, que detalham como algumas das vítimas morreram, a procuradores em Bérgamo, que iniciaram uma investigação sobre a suposta negligência das autoridades em junho.
Consuelo Locati, a advogada que lidera o caso, está a pedir 259 mil euros de indemnização para cada uma das 500 famílias que estão a entrar com o processo.
“O governo e a região são responsáveis pela violação das regras e pelo abandono de funções”, disse Locati. “A lei obrigava a Itália a ter um plano nacional adequado e que a autoridade regional implementasse um plano regional adequado.”
Locati afirma que não só o plano pandémico de Itália estava severamente desatualizado, mas que nunca foi testado para perceber se realmente funcionava.
Locati, cujo pai morreu de covid-19, acrescentou que o objetivo não era a compensação financeira, mas sim que as autoridades assumissem a responsabilidade. “Pode ser apenas um euro, mas o que esse euro demonstraria é responsabilidade e a admissão de responsabilidade”, disse.
https://zap.aeiou.pt/familias-vitimas-da-covid-19-367846
Esfaqueado e de roupa interior - Mais um cientista russo morre após cair da janela do seu apartamento !
O cientista russo Alexander Kagansky caiu da janela do seu apartamento, um 14º andar em São Petersburgo. Inicialmente, pensou-se ser um suicídio, mas o cientista tinha feridas de arma branca.
Alexander Kagansky foi diretor do Centro de Medicina Genómica e Regenerativa da Universidade Federal Russa do Extremo Oriente em Vladisvostok e estava a trabalhar no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus.
Antes de regressar à Rússia, Kagansky passou 13 anos a estudar doenças de foro oncológico em Edimburgo, na Escócia. Também foi professor assistente em Vladivostok.
De acordo com o New York Post, as autoridades russas prenderam um suspeito, um amigo de infância, interrogaram-no durante 48 horas e libertaram-no após ter feito o teste do polígrafo.
A morte de Kagansky torna-se ainda mais estranha após, em abril, vários médicos terem caído misteriosamente de janelas de hospitais, na Rússia, num período de apenas duas semanas. Dois morreram e um ficou hospitalizado.
O médico que sobreviveu à queda, chamado Alexander Shulepov, caiu da janela do 2.º andar do hospital Novousmanskaya, onde trabalhava e onde estava a ser tratado após ter testado positivo para o novo coronavírus.
No mesmo dia, Shulepov e o seu colega Alexander Kosyakin partilharam um vídeo a acusar a instituição de o obrigar a trabalhar mesmo estando infetado.
Em maio, Elena Nepomnyashchaya, diretora clínica interina de um hospital em Krasnoyarsk, morreu, depois de ter estado uma semana nos cuidados intensivos.
A médica terá caído de uma janela durante uma reunião com as autoridades de saúde regionais, na qual foi discutida a possibilidade de transformar a clínica num centro de tratamento covid-19. Alegadamente, Nepomnyashchaya não terá concordado com as mudanças devido à falta de material de proteção existente no hospital.
https://zap.aeiou.pt/esfaqueado-e-de-roupa-interior-mais-um-cientista-russo-morre-367829
Putin promulga lei que lhe garante imunidade após saída do Kremlin !
O Presidente da Rússia promulgou uma lei que irá garantir-lhe a imunidade quando sair da Presidência russa (Kremlin) e que torna quase impossível qualquer processo judicial contra si na qualidade de ex-chefe de Estado.
A partir de agora, e segundo o diploma esta terça-feira aprovado por uma iniciativa do partido de Vladimir Putin, (Rússia Unida), os ex-Presidentes russos não podem ser processados, nem administrativamente nem criminalmente, e não podem ser detidos, presos, revistados ou interrogados.
Até à data, um ex-chefe de Estado russo só gozava de imunidade em relação a atos cometidos durante o respetivo mandato presidencial ou a acontecimentos que estivessem relacionados ao exercício do seu cargo. Não estava protegido de processos criminais ou administrativos relacionados com situações anteriores ou posteriores.
Na atualidade, esta nova lei só irá beneficiar Putin e o seu antecessor, Dmitri Medvedev, que exerceu o cargo de Presidente entre 2008 e 2012.
À luz do novo diploma, um ex-Presidente só pode ser privado da imunidade pelo Senado com base numa acusação de alta traição apresentada pela Duma (câmara baixa do Parlamento russo) ou pela prática de um crime grave, acusações estas que devem ser corroboradas pelo Supremo Tribunal russo.
Uma acusação contra um ex-Presidente terá de ser apoiada por dois terços dos membros que compõem as câmaras alta e baixa do Parlamento russo, mediante a proposta de pelo menos um terço dos deputados da Duma.
O Senado terá um prazo de três meses para tomar uma decisão.
Caso o prazo seja ultrapassado, a acusação é considerada como rejeitada.
Anteriormente, um ex-Presidente poderia ver-se privado da imunidade se o Comité de Instrução russo iniciasse um processo penal por um crime grave cometido durante o exercício do cargo. Posteriormente, o ex-governante seria sancionado pelas duas câmaras do Parlamento russo. As novas regras vão passar a constar na nova Constituição russa que foi aprovada em referendo no passado dia 1 de julho.
O anterior procedimento relativo à imunidade dos ex-chefes de Estado figurava numa lei federal que abrangia os antigos governantes, bem como as respetivas famílias.
Apoiadas pela maioria dos russos, as emendas constitucionais escrutinadas no referendo de julho permitem a Vladimir Putin continuar no Kremlin após 2024, ano em que termina o seu atual mandato de seis anos, e permanecer no poder até 2036, ao conceder-lhe o direito de concorrer à reeleição.
Putin, que em 2036 terá 83 anos, está à frente dos destinos da Rússia desde 2000, tendo ocupado por quatro vezes o cargo de Presidente.
Entre 2008 e 2012, ocupou o cargo de primeiro-ministro, evitando então violar a lei, que permitia apenas dois mandatos consecutivos, tendo sido substituído por Dmitri Medvedev, visto como um seu protegido político.
https://zap.aeiou.pt/putin-promulga-lei-lhe-garante-imunidade-apos-saida-do-kremlin-367746
Presidente da câmara do Rio de Janeiro detido em casa a nove dias de terminar o mandato !
O presidente cessante da câmara do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi esta terça-feira detido pela polícia em casa, por suspeitas de ligação a um alegado esquema de subornos, segundo fontes policiais e judiciais.
O pastor evangélico irá deixar o cargo no dia 1 de janeiro depois de ter perdido a reeleição para o seu antecessor, Eduardo Paes. Investigações no início deste ano mostraram que Crivella tinha laços estreitos com Rafael Alves, um homem de negócios que também foi preso nesta terça-feira. Alves teria prometido contratos governamentais em troca de pagamentos, disseram a polícia e os procuradores.
Alves nunca ocupou um cargo oficial, mas o seu irmão era o chefe do gabinete do Turismo da cidade e mantinha reuniões frequentes com Crivella. Os investigadores alegaram que Alves foi a pessoa que decidiu a que empresas iriam ser adjudicados contratos.
Jorge Felippe, presidente do conselho municipal, assumirá o cargo enquanto Crivella estiver detido. Crivella, um aliado do Presidente Jair Bolsonaro, disse aos repórteres, aquando da sua chegada à sede da polícia do Rio, que a sua prisão é injusta, associando-a à sua alegada vontade de combater os interesses corporativos e os lobistas.
“Sou o presidente da câmara que mais combateu a corrupção”, disse Crivella, ao entrar na sede da polícia do Rio de Janeiro. Crivella disse repetidamente durante a sua campanha que Paes, que era presidente da câmara quando o Rio acolheu os Jogos Olímpicos de 2016, seria preso por causa de outras investigações.
O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi suspenso do cargo desde agosto, quando um dos principais tribunais do Brasil o ligou a irregularidades no setor da saúde, no meio da luta contra a covid-19.
Witzel está também a lutar contra processos de ‘impeachment’ que poderiam dar o seu cargo a outra pessoa sob investigação, o vice-governador Claudio Castro.
Cinco ex-governadores do Estado do Rio foram presos nos últimos anos, sob acusações de corrupção. Crivella, de 63 anos, é um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, cujos líderes são os principais apoiantes de Bolsonaro.
https://zap.aeiou.pt/presidente-da-camara-do-rio-janeiro-detido-casa-nove-dias-terminar-mandato-367609
Jornal do Kansas City pede desculpa por décadas de discriminação a minoria negra !
O proprietário do jornal Kansas City Star apresentou na segunda-feira um pedido de desculpas em nome do diário norte-americano por décadas de cobertura racista e discriminatória contra a minoria negra.
“Embora tenhamos escrito este ano sobre o racismo sistémico em Kansas City“, após a morte de George Floyd que originou protestos a nível nacional, “nunca nos colocámos sob um microscópio para tentar entender melhor como o Star cobriu a comunidade negra durante anos”, destacou o presidente e editor do jornal, Mike Fannin, em declarações à estação televisiva CNN.
Este exercício de introspeção acontece num momento em que os Estados Unidos estão a examinar o seu passado de racismo e segregação desde a primavera, quando se gerou uma onde de protesto histórico contra a discriminação.
Mike Fannin escreveu um longo editorial no domingo em que contou “a história de uma poderosa empresa local que fez mal”.
“Durante 140 anos, esta empresa foi uma das forças mais influentes para moldar Kansas City e a sua região. E ainda por muito tempo, no início de sua história (…) deixou de lado, ignorou e desprezou gerações de residentes negros“, sublinhou.
O jornal, que tem o público branco como principal destinatário, publicou uma série de seis reportagens no domingo, onde é demonstrado que durante anos ignorou a minoria negra da região, à exceção de quando estes eram acusados de crimes.
Como exemplo, é explicado que apenas após a morte de Charlie Parker, em 1955, que o diário passou a dar real destaque aquela lenda do jazz, natural de Kansas City, e que só teve direito a quatro parágrafos na notícia sobre a sua morte.
Em 1977, o Star também se focou nos danos causados pelas enchentes a empresas cujos brancos eram proprietários, ao invés de se focar nos 25 mortos registados, onde estavam incluídos oito afro-americanos.
Para Mike Fannin, esta discriminação resultou numa “falta de confiança e credibilidade” do jornal junto da comunidade negra.
“Certamente não somos perfeitos hoje”, acrescentou, confessando que “há ainda muito trabalho a fazer, mas pelo menos é um começo“.
https://zap.aeiou.pt/jornal-pede-desculpa-discriminacao-367475
Especialistas dizem porque os alienígenas deveriam nos destruir !
Em 2020, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou a criação de uma unidade especial no Pentágono para investigar situações relacionadas aos OVNIs. Uma pergunta razoável: os casos e depoimentos de muitas testemunhas oculares vêm enchendo o campo de informações há mais de uma dezena de anos, mas a criação de tal unidade está acontecendo apenas agora?
Cada vez mais, os pilotos de aeronaves de combate tornam-se testemunhas de que objetos voadores não identificados, bolas e discos brilhantes vigiam bases militares, objetos classificados e locais onde ocorrem desastres ou conflitos militares.
“Eles sempre foram vigiados. Acima das instalações militares, eles acompanhavam os lançamentos de mísseis, muitos oficiais nos contaram sobre os contatos. Naturalmente, ninguém relatou isso, porque além disso – demissão e um hospital psiquiátrico, na melhor das hipóteses. ”
Nunca antes a natureza se comportou tão agressivamente como em 2020: incêndios na Califórnia, um desastre causado pelo homem em Beirute, milhares de habitantes subaquáticos de Kamchatka são jogados em terra e ocorre uma epidemia global de coronavírus. Tudo isso, talvez imperceptivelmente, mas bastante ativamente acompanhado pela presença de OVNIs.
De acordo com alguns especialistas, civilizações extraterrestres podem usar – não menos – asteroides como armas. Segundo especialistas, estão sendo desenvolvidos mecanismos especiais que permitem alterar a trajetória das “pedras de fogo” que voam para a Terra. Isso significa que ninguém pode impedir que outras forças usem esta arma contra a humanidade.
“Muitas civilizações podem muito bem usar asteroides como bases ou espaçonaves, organizando compartimentos habitacionais especiais dentro de um asteroide oco. Os EUA já têm um projeto desse tipo, denominado “Rama”. Eles receberam uma bolsa por isso.“
No entanto, alguns especialistas estão convencidos de que se os alienígenas quisessem nos destruir, eles já o teriam feito. E todas essas catástrofes que são acompanhadas por OVNIs são apenas uma forma de comunicação com a humanidade, junto com os numerosos símbolos, sinais e agroglifos que são observados em todo o planeta.
Todos esses eventos e sinais podem muito bem ser um dispositivo remoto, com a ajuda do qual, se algo acontecer, você pode apagar a humanidade da face da Terra, se os alienígenas precisarem.
Um cientista compartilha:
“Infelizmente, a humanidade recentemente tem se comportado como um tumor cancerígeno na Terra. É por isso que os processos que nos destroem estão incluídos. Talvez, por isso, esses símbolos tenham sido criados como um dispositivo de segurança quando as pessoas começam a perder o controle ou cruzar a linha proibida em suas ações.”
Israelita morre após ser reinfetado por estirpe diferente do Coronavírus !
Três meses depois de ser infetado pelo coronavírus pela primeira vez, um israelita voltou a contrair a doença e acabou por morrer, sendo este o primeiro caso de morte após reinfeção reportado pelo país.
Segundo noticiou esta terça-feira o Diário de Notícias, citando a agência Europa Press, o homem – que na segunda vez foi infetado por uma nova variante do vírus -, residia num lar de idosos. Uma nova estirpe do vírus foi detetada no Reino Unido e na África do Sul.
O homem, de 74 anos, contraiu o vírus pela primeira vez em agosto, sendo reinfetado em novembro, altura em que foi novamente internado com problemas respiratórios, acabando por morrer no mesmo dia em que foi hospitalizado.
“É muito preocupante se uma pessoa puder ficar várias vezes doente com covid-19 quando o vírus muda”, afirmou a responsável pela unidade de Doenças Infeciosas do Centro Médico de Sheba, Galia Rahav, citada pelo Times of Israel.
“Este é um daqueles casos em que é claro que se trata de uma reinfeção e que não há dúvidas de que o falecido recuperou totalmente na primeira vez”, afirmou Rahav, acrescentando: “São duas estirpes do vírus completamente diferentes”.
Em outubro, a Holanda registou a primeira morte no mundo de uma pessoa contagiada pela segunda vez – uma mulher de 89 anos, que também sofria de uma forma rara de cancro de medula óssea.
A 18 de novembro, o Público noticiou o primeiro caso de reinfeção em Portugal – uma mulher de 48 anos. Na mesma altura, outros cinco países reportaram reinfeções.
https://zap.aeiou.pt/israelita-reinfetado-estirpes-virus-367712
A Via Láctea pode estar cheia de civilizações extraterrestres mortas !
A maioria das civilizações alienígenas que podem ter existido na Via Láctea podem já ter morrido. Essa é a conclusão de um novo estudo que usou astronomia moderna e modelagem estatística para mapear o surgimento e a morte de vida inteligente no tempo e no espaço na nossa galáxia.
Os resultados deste estudo, da autoria de três físicos do Catech e um estudante do ensino secundário, correspondem a uma atualização mais precisa de uma famosa equação que o fundador do Search for Extraterrestrial Intelligence, Frank Drake, escreveu em 1961.
A equação de Drake, popularizada pelo físico Carl Sagan na sua minissérie “Cosmos”, baseou-se numa série de variáveis misteriosas – como a prevalência de planetas no Universo – uma questão em aberto na altura.
Este estudo é, segundo a LiveScience, muito mais prático, visto que diz onde e quando a vida tem mais probabilidade de ocorrer na Via Láctea e identifica o fator mais importante que afeta a sua prevalência: a tendência das criaturas inteligentes para a autoaniquilação.
“Desde a época de Carl Sagan, tem havido muita investigação”, disse Jonathan H. Jiang, astrofísico do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Especialmente desde o Telescópio Espacial Hubble e o Telescópio Espacial Kepler, temos muito conhecimento sobre as densidades na Via Láctea, as taxas de formação de estrelas e de exoplanetas e a taxa de ocorrência de explosões de super-nova. Conheço alguns dos números”.
Os autores analisaram fatores que presumivelmente influenciam o desenvolvimento da vida inteligente, como a prevalência de estrelas semelhantes ao Sol que abrigam planetas semelhantes à Terra; a frequência de super-novas mortais com explosão de radiação; a probabilidade e o tempo necessário para a vida inteligente evoluir se as condições forem adequadas; e a possível tendência de civilizações avançadas de se destruírem.
Os cientistas descobriram que a probabilidade de vida emergir com base nestes fatores atingiu o pico a 13 mil anos-luz do centro galáctico e oito mil milhões de anos após a formação da galáxia.
A Terra, em comparação, está a cerca de 25 mil anos-luz do centro galáctico e a civilização humana surgiu na superfície do planeta cerca de 13,5 mil milhões de anos após a formação da Via Láctea.
Assim, provavelmente somos uma civilização de fronteira em termos de geografia galáctica e retardatários relativos ao cenário de habitantes auto-conscientes da Via Láctea.
Porém, supondo que a vida surja com uma frequência razoável e eventualmente se torne inteligente, provavelmente existem outras civilizações por aí – a maioria agrupada em torno da faixa de 13 mil anos-luz, principalmente devido à prevalência de estrelas semelhantes ao Sol.
A maioria das civilizações que ainda existem na galáxia são provavelmente jovens, devido à probabilidade de que a vida inteligente se erradique em longas escalas de tempo.
Mesmo que a galáxia tenha atingido o seu pico civilizacional há mais de cinco mil milhões de anos, a maioria das civilizações que existiam naquela época provavelmente autoaniquilaram-se, segundo os cientistas.
Com que frequência as civilizações se autoaniquilam? Esta última parte é a variável mais incerta do estudo. Mas também é o mais importante para determinar a extensão da civilização. Mesmo uma hipótese extraordinariamente baixa de uma determinada civilização se extinguir em qualquer século significaria que a esmagadora maioria das civilizações do pico da Via Láctea já tinham desaparecido.
Este estudo foi submetido para publicação e aguarda revisão de pares. Está disponível desde 14 de dezembro na plataforma de pré-publicação arXiv.
https://zap.aeiou.pt/via-lactea-extraterrestres-mortas-367267
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Massacre do Congo - Um dos episódios mais doentios da humanidade !
Muito embora seja considerado um país seguro, as fronteiras sofrem com um policiamento precário que viabiliza o fluxo constante de comércio ilícito, tráfico e todo o tipo de imigração. Além disso, com sua população majoritariamente cristã, com cerca de 83,9% dos habitantes, o extremismo religioso (que já matou 5 milhões de habitantes no país) continua sendo uma sombra terrível sobre a história dos ugandeses, principalmente em relação ao que aconteceu há 12 anos.
A loucura de um líder
Quando Joseph Kony fundou o grupo Exército de Resistência do Senhor (LRA), em 1987, a sua intenção era lutar contra a opressão do governo, apoiar as minorias e marginalizados do norte de Uganda. Porém, com o tempo, ele acabou se perdendo em meio aos próprios propósitos, deixando que a ideologia o controlasse.
De repente, o grupo voltou-se contra seus apoiadores, e Kony decidiu iniciar um processo de “purificação” do povo Acoli, a fim de transformar o país em uma teocracia. Ele se declarou “porta-voz de Deus” após supostamente ter recebido 13 espíritos, incluindo o fantasma de um chinês. Com todo esse misticismo, bem como um nacionalismo acoli exacerbado e pervertido, repleto de um fundamentalismo cristão apocalíptico, o LRA firmou sua base nos Dez Mandamentos e na tradição acoli local, além de se tornar uma força militar.
Foi visando esse processo que Kony se tornou um criminoso, responsável pelo sequestro de mais de 66 mil crianças nos últimos 22 anos para transformá-las em soldados projetados para matar todos que vão contra os princípios da LRA. Submetidas à lavagem cerebral, intimidação e uso pesado de drogas, as crianças também são recrutadas para serem escravas sexuais, sendo violentadas em “prol da causa LRA”. Entre 1986 e 2009, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas foram desalojadas por causa da facção de Kony.
Em 2005, o Tribunal Penal Internacional indiciou o homem por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, porém ele não conseguiu ser capturado pelas forças da Interpol. Desde os tratados de paz de Juba em 2006, a LRA parou de operar em Uganda e se espalhou pela República Democrática do Congo (RDC), República Centro-Africana (CAR) e pelo Sudão do Sul.
A guerra
Assim que a LRA se mudou para o Congo, muitos combatentes se recusaram a oprimir o povo congolês e decidiram desertar. Eles foram abrigados ou ajudados a se esconderem da maioria dos habitantes das comunidades locais. Portanto, como forma de punição contra essas pessoas, Kony decidiu lançar uma onda de ataques contra eles.
A guerra começou em meados de setembro de 2008, com invasões às comunidades para massacrar qualquer um, fosse criança ou idoso. Houve raptos, estupros coletivos, queima de pessoas vivas, enforcamento, decapitação e qualquer outro tipo de violência grotesca. No entanto, o pior foi reservado para a noite de Natal, pois Kony sabia que haveria muitas pessoas reunidas.
Sabendo da orquestração do massacre, o exército da Uganda com o apoio dos exércitos do Congo, Sudão do Sul e República Centro-Africana, atacaram o quartel-general da LRA no Parque Nacional Garamba do Congo, próximo da fronteira com o Sudão. Contudo, em vez de matarem ou prenderem Kony, os agentes militares decidiram montar um ataque aéreo a mais de seis acampamentos dos rebeldes em meio às florestas do país.
Porém, isso serviu apenas para reavivar o ódio dos conflitos que Kony tinha se destinado a enfrentar quando estava na Uganda e seu propósito ainda era genuíno. O dia do massacre então se tornou uma verdadeira guerra civil com dupla sede de punição.
Noite infeliz
Ao todo, cinco aldeias do Congo foram atacadas. Os homens eram os que morriam primeiro. Só de cuecas e com os braços amarrados atrás das costas, eles eram decapitados com facões ou tinham suas cabeças golpeadas pelos rebeldes com paus até que seus crânios estilhaçassem.
Quanto às mulheres e crianças, elas tinham seus lábios cortados como um aviso para “não falarem mal dos rebeldes” e seus pescoços eram torcidos até que quebrassem, por vezes sendo violentadas e mutiladas em seguida. Seus cadáveres eram queimados ou dispensados em uma pilha de corpos para que apodrecessem.
Acredita-se que a aldeia de Faradje foi a primeira a ser invadida. Acontecia um concerto natalino organizado pela Igreja Católica quando os homens chegaram. De acordo com a Human Rights Watch, aproximadamente 150 pessoas foram mortas, sendo que mais de 160 eram crianças, e 20 adultos foram sequestrados pela facção.
Na manhã de 25 de dezembro, a aldeia Batande foi atingida durante o almoço de Natal, após o serviço religioso. Homens e crianças foram arrastados e mortos a aproximadamente 40 metros da igreja local. Mulheres e meninas foram levadas em pequenos grupos às florestas e estupradas antes de serem mortas. Das 80 pessoas, apenas 6 sobreviveram. Antes de irem embora, os rebeldes ainda descansaram sobre o banquete que os moradores haviam preparado e cochilaram em meio aos zumbidos das moscas que pairavam pelos cadáveres.
Em Duru, 75 pessoas foram mortas e a igreja local incendiada. Em Bandagi e Gurba, 48 e 213 vidas, respectivamente, foram tiradas sem piedade.
“Aconteceu tudo muito bem calculado”, revelou Joseph Kpayajadia, de 58 anos, um fazendeiro que se escondeu na grama e assistiu em silêncio o filho ser morto. “Eles mantiveram todos juntos em um grupo, e então levavam 5 ou 6 pessoas de cada vez ao mato para matar. Depois voltavam para pegar mais gente”.
O procurado
Somando a primeira onda de ataques que ocorreu em setembro de 2008 e os massacres no Natal, estima-se que mais de mil civis tenham morrido e 476 crianças sido sequestradas para a conversão. Os dados são imprecisos devido à inacessibilidade que o governo tem para entrar nas densas florestas do Congo, além do cenário completamente inseguro. No entanto, segundo declarações das pessoas que sobreviveram e fugiram, muitas aldeias foram abandonadas com pilhas de cadáveres que nunca foram contados.
No total, mais de 100 mil habitantes foram deslocados pelas autoridades congolesas. Os grupos humanitários e as próprias vítimas criticaram a intervenção do governo, alegando que os militares os colocaram na mira da guerra ainda mais.
Controvérsias foram erguidas quando a barbárie ganhou o mundo e Kony se pronunciou. Ele revelou que a LRA não era responsável pelos massacres em Doruma e outras aldeias, afirmando que eles foram realizados por uma unidade miliciana do exército na tentativa de difamar ainda mais os rebeldes. O exército, por sua vez, negou as acusações.
Em abril de 2017, as forças militares da Uganda e dos Estados Unidos comunicaram que a LRA não representa mais uma ameaça ao país, depois de uma força-tarefa de mais de 9 anos para tentar neutralizá-la.
Porém, até hoje ninguém conseguiu localizar o paradeiro do líder, terrorista e lunático Joseph Kony. E, apesar do anúncio das forças militares, os ugandeses ainda temem cada véspera de Natal.
https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117161-massacre-do-congo-um-dos-episodios-mais-doentios-da-humanidade.htm
Governo mexicano escondeu os números reais da covid-19 para evitar confinamento - Antártida regista primeiro surto !
O Governo mexicano adulterou as informações dos boletins epidemiológicos no princípio de dezembro sobre a evolução da pandemia no país para manter a atividade económica na Cidade do México, capital do país, avançou o “The New York Times”.
Num artigo intitulado “O México induziu em erro os cidadãos sobre a severidade do (novo) coronavírus na Capital”, o NYT dá conta de que o executivo federal escondeu dados que, de acordo com os critérios fixados pelas autoridades sanitárias do país, fariam a capital voltar a um confinamento.
Contudo, as autoridades mantiveram os serviços e comércio abertos durante as primeiras duas semanas de dezembro, quando os dados indicavam que, devido à progressão do SARS-CoV-2 na cidade, a capital deveria ter entrado em confinamento no início do mês.
Depois de uma descida acentuada do número de infeções e óbitos no verão, a situação reverteu-se no último trimestre de 2020, com a covid-19 a progredir rapidamente em quase todo o país, os internamentos a subirem ‘em flecha’ e ventiladores em falta para conseguir corresponder às necessidades dos hospitais.
Contudo, as autoridades asseguraram a 4 de dezembro, durante um briefing sobre a progressão da pandemia no país, que a Cidade do México ainda não tinha atingido níveis de contágio considerados críticos, de acordo com os próprios critérios definidos pelo Governo, que requereriam um confinamento generalizado.
O diário norte-americano acrescenta, com base em documentos que consultou, que a capital mexicana tinha ultrapassado largamente os números definidos para o Governo federal decretar novas restrições. Por isso, estabelecimentos comercias e empresas mantiveram-se abertos durante as primeiras duas semanas de dezembro.
O México utiliza uma “fórmula” para decidir o confinamento com base nos números mais recentes de novas infeções diárias, internamentos e óbitos. Quando foi introduzida, o Governo garantiu à população que os dados seriam sempre transparentes e objetivos, para haver uma contabilização, tanto quanto possível, do alastramento do vírus.
A Cidade do México voltou ao confinamento generalizado na sexta-feira, mas poderá ter sido tarde demais, uma vez que a maioria dos hospitais já ultrapassou a capacidade de internamentos e não há ventiladores disponíveis para todas os doentes.
“Estamos sozinhos, o Governo federal não nos está a ajudar – estão, na realidade, a encarar isto levemente. Estamos a colapsar”, disse Diana Banderas, médica que está a tratar de pacientes com covid-19 no Hospital Carlos MacGregor, na Cidade do México.
A crise é adensada com a falta de políticas que respondam à grave crise económica decorrente da pandemia. Ao contrário de outros países, o Presidente do México não anunciou programas de estímulo aos estabelecimentos comerciais e aos desempregados decorrentes da pandemia.
Sem uma ‘rede de segurança’ que auxilie a população e as empresas durante o período do Natal e Ano Novo – que habitualmente representa um incremento no comércio -, a economia do país poderá agora ser severamente afetada por estas duas semanas de confinamento.
O jornal explicita ainda que 85% das camas de hospitais da capital mexicana estavam ocupadas no domingo. Há duas semanas, altura em que as autoridades alegadamente optaram por atrasar o confinamento, havia 66% das camas ocupadas.
De acordo com os dados das autoridades sanitárias mexicanas, o país tinha, até domingo, 1.320.000 contágios registados e pelo menos 118.202 óbitos. Estes valores fazem do México o quarto país do mundo com o maior número de mortos, apenas ultrapassado pelos Estados Unidos, o Brasil e a índia.
Antártida deixa de ser o único continente sem casos
Um surto de covid-19 foi detetado numa base militar na Antártida, o único continente que até agora não tinha sido afetado pela pandemia, divulgou esta segunda-feira o exército do Chile.
“Testaram positivo para o novo coronavírus 36 homens, 26 dos quais soldados e dez civis de uma empresa de serviços que realizava trabalhos de manutenção programada” na base Bernardo O’Higgins Riquelme, na Antártida, revelou o exército chileno em comunicado.
O contágio terá acontecido após a recente visita àquela base do navio nd Marinha chilena Sargento Aldea, que realizou manobras de apoio logístico entre 27 de novembro e 10 de dezembro, noticia a agência AFP.
Depois de completar a sua missão e chegar ao porto de Talcahuano, no sul do Chile, em 16 de dezembro, foram detetados naquele navio três casos positivos de covid-19 num total de 208 tripulantes.
Até então, a Antártida era uma das poucas regiões do mundo onde nenhum caso do novo coronavírus tinha sido registado, após as restrições adotadas e o cancelamento de viagens turísticas.
Todo o pessoal não essencial foi retirado desde o início da pandemia e foi ainda proibido todo o contacto entre o pessoal das cerca de quarenta bases militares e científicas internacionais ali instaladas.
https://zap.aeiou.pt/mexico-escondeu-numeros-covid-367411
Detroit está a processar manifestantes do movimento Black Lives Matter !
O estado norte-americano de Detroit apresentou um processo judicial contra manifestantes do movimento antirracismo Black Lives Matter por “conspiração civil”.
Detroit, assim como outros estados norte-americanos, processou o seu governo local devido à resposta violenta das autoridades policiais durante os protestos do movimento Black Lives Matter. Os manifestantes pediram a um juiz federal que proibisse a polícia de usar “ferramentas de força excessiva”, como armas químicas, canhões sonoros e balas de borracha.
Em resposta, Detroit negou todas as acusações e, por sua vez, processou manifestantes do movimento antirracista por “conspiração civil”, escreve o The Intercept, “para perturbar a paz, envolver-se em condutas desordeiras, incitar motins, destruir bens públicos” e resistir a ordens policiais, entre outros “atos ilegais”.
Há ainda quem defenda que esta é mais uma tentativa de usar o sistema legal como arma para suprimir o movimento Black Lives Matter, que ganhou força com a morte de George Floyd, em maio deste ano, em Minneapolis, Minnesota.
“Estes ataques contra nós são uma forma de tentar minimizar a nossa capacidade de ir à ofensiva e exigir transparência e responsabilidade”, disse Tristan Taylor, manifestante e uma das autoras do processo legal apresentado contra Detroit. “Esta é apenas uma maneira de dizer às pessoas: ‘Este não é um lugar onde vocês podem levantar a vossa voz'”.
“É apenas mais uma tentativa descarada de nos silenciar e intimidar”, disse Lauren Rosen, uma organizadora do protesto Detroit Will Breathe. “Exceto que agora eles querem fazer isso através dos tribunais em vez de nas ruas”.
https://zap.aeiou.pt/detroit-processar-black-lives-matter-367334