Contar a história de Jesus Cristo em formato de quadradinhos é uma ideia antiga, agora transformá-lo em um herói sedento de sangue parece, no mínimo, heresia. Sem estar preocupado com questões teológicas, o roteirista Grant Morrison – conhecido por seu trabalho em títulos de super-heróis como Superman, X-Men e Animal Man – resolveu usar esse conceito em sua nova produção.
A nova série, batizada de “Savage Sword of Jesus Christ” [A Espada selvagem de Jesus Cristo], será publicada em capítulos na revista Heavy Metal, voltada para o público adulto. Não por acaso, será lançada nos EUA na semana do Natal.
Em uma entrevista para o site especializado Vulture, Morrison revelou que sua ideia para um reboot da história de Jesus Cristo veio enquanto ele estudava sobre o nazismo, fazendo pesquisas para um roteiro. Ele descobriu que havia protejo criado pelos nazistas chamado Cristianismo Positivo, que visava mostrar Cristo como um ariano violento em vez de um judeu manso.
Fã da série de Conan, o Bárbaro, o roteirista decidiu então criar um Messias fortão e com sede de sangue. Surgiu assim “A Espada Selvagem de Jesus Cristo”, uma alusão à fase clássica de Conan nos quadradinhos, cuja revista se chamava justamente “A Espada Selvagem”.
O desenho ficou a cargo dos Irmãos Molen, conhecidos por seu trabalho na graphic novel “The Aftermath”, que fala sobre um futuro apocalíptico.
A ideia de que as histórias devem ser mudadas para “se adequar a uma narrativa atual” é uma constante para Morrison. “Vivemos em um tempo onde está bem claro que mesmo as histórias mais pacifistas ou narrativas que já foram muito mais positivas, podem ser pervertidas, para se posicionar como catalisadores da violência e do caos”, defende.
A nova série, batizada de “Savage Sword of Jesus Christ” [A Espada selvagem de Jesus Cristo], será publicada em capítulos na revista Heavy Metal, voltada para o público adulto. Não por acaso, será lançada nos EUA na semana do Natal.
Em uma entrevista para o site especializado Vulture, Morrison revelou que sua ideia para um reboot da história de Jesus Cristo veio enquanto ele estudava sobre o nazismo, fazendo pesquisas para um roteiro. Ele descobriu que havia protejo criado pelos nazistas chamado Cristianismo Positivo, que visava mostrar Cristo como um ariano violento em vez de um judeu manso.
Fã da série de Conan, o Bárbaro, o roteirista decidiu então criar um Messias fortão e com sede de sangue. Surgiu assim “A Espada Selvagem de Jesus Cristo”, uma alusão à fase clássica de Conan nos quadradinhos, cuja revista se chamava justamente “A Espada Selvagem”.
O desenho ficou a cargo dos Irmãos Molen, conhecidos por seu trabalho na graphic novel “The Aftermath”, que fala sobre um futuro apocalíptico.
A ideia de que as histórias devem ser mudadas para “se adequar a uma narrativa atual” é uma constante para Morrison. “Vivemos em um tempo onde está bem claro que mesmo as histórias mais pacifistas ou narrativas que já foram muito mais positivas, podem ser pervertidas, para se posicionar como catalisadores da violência e do caos”, defende.
Morrison insiste que é um pacifista e não deseja perverter Jesus como personagem histórico.
Para ele, usar a figura de Cristo associada a uma espada, por exemplo, é um conceito bíblico, citando Mateus 10:34:”Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada”. O roteirista acredita que a igreja de hoje promove muito mais violência que gostaria de admitir e tentou reproduz isso em um ‘Jesus guerreiro’.
“Escrever novas histórias e oferecer novas maneiras de mostrar o que está acontecendo no mundo real é minha maneira de apresentar metáforas ou símbolos de como todos nós estamos nos sentindo”, finaliza.
Para ele, usar a figura de Cristo associada a uma espada, por exemplo, é um conceito bíblico, citando Mateus 10:34:”Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada”. O roteirista acredita que a igreja de hoje promove muito mais violência que gostaria de admitir e tentou reproduz isso em um ‘Jesus guerreiro’.
“Escrever novas histórias e oferecer novas maneiras de mostrar o que está acontecendo no mundo real é minha maneira de apresentar metáforas ou símbolos de como todos nós estamos nos sentindo”, finaliza.
Fonte: http://portugalmisterioso.blogspot.pt/
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