sábado, 29 de janeiro de 2022

China planta dezenas de empresas de fachada em Israel para premiar a alta tecnologia industrial militar !


Dezenas de falsas empresas de alta tecnologia surgiram em Israel para servir à mais recente campanha da China para obter conhecimento militar avançado das indústrias de defesa de Israel. Washington recentemente entregou uma lista dessas empresas de palha ao serviço de segurança doméstica Shin Bet de Israel, responsável por bloquear a penetração alienígena das tecnologias de defesa ultra-secretas de Israel. Pequim há muito busca acesso a essas tecnologias. Seu mais recente golpe para contornar o Shin Bet foi ganhar parcerias em empresas israelenses de alta tecnologia.

Tendo percebido esse estratagema baixa , todas as empresas de defesa locais receberam instruções nas últimas semanas para notificar o Departamento de Segurança do Ministério da Defesa sobre quaisquer ofertas de investimento ou parceria vindas de partes estrangeiras. Essas ofertas poderiam então ser selecionadas para eliminar as associações chinesas. Mas alguns conseguiram, no entanto, e alcançaram seu objetivo.
Em 21 de dezembro, dez especialistas israelenses em drones e três empresas foram indiciados em uma suposta conspiração pela venda não licenciada de drones armados para a China. O julgamento deles começa no próximo mês. De acordo com as acusações, este grupo é acusado de “fabricar mísseis de cruzeiro e ações capazes de ameaçar a vida humana”. Seu líder é Efraim Menashe, diretor do grupo Solar Sky, que alugou os serviços da Innocon, fabricante israelense de UAVs de coleta de inteligência. Dezenas desses drones já foram enviados para o exército chinês. Alguns dos acusados ​​optaram pelo silêncio sobre o caso, mas afirmam que, quando falarem, revelarão um quadro diferente das acusações feitas contra eles.
Mais recentemente, em agosto passado, o diretor da Agência Central de Inteligência, William Burns, levantou o envolvimento da China nesses empreendimentos e relações com Pequim em geral em conversas com autoridades israelenses. Ambos os lados decidiram conversar novamente sobre o assunto.
A América interveio repetidamente quando as transferências de armas e tecnologia de inteligência israelenses para a China estavam em jogo. Em 2000, Washington impediu a venda do avançado avião de alerta antecipado Phalcon para a China. Em 2004, Israel contratou a atualização dos drones explosivos Harpy que foram vendidos para a China em 1994 e foi impedido de enviá-los de volta. Os EUA sustentaram que o Harpy UAVS aprimorado representaria uma ameaça para Taiwan e para as forças americanas postadas no Extremo Oriente. Eles acabaram sendo enviados de volta para a China sem atualizações.
No início de 2021, Israel rejeitou um forte protesto americano contra um contrato assinado por uma empresa chinesa para construir um novo porto em Haifa ao qual foi anexada uma cláusula de gerenciamento de vários anos. Washington disse que a presença chinesa em Haifa tornaria impossível que navios de guerra dos EUA atracassem lá. Em junho daquele ano, Washington se opôs fortemente à China Railway Construction Corporation ter um papel na criação do primeiro trilho leve de Tel Aviv, alegando que isso seria uma “ameaça direta à segurança dos EUA”. 

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Sem um nome consensual e com as negas de Mattarella, Itália continua sem um novo Presidente, e há risco de crise política !


O impasse continua e há até o risco de uma crise política. Os partidos já apelaram a que Sergio Mattarella aceite um novo mandato, mas o actual Presidente já recusou a ideia.

Depois de seis rondas de votação, as presidenciais em Itália continuam sem um vencedor. A próxima ronda ficou marcada para as 9h30 deste sábado, hora local.

Em Itália, o Presidente é escolhido por um colégio eleitoral composto por 1009 deputados, senadores e delegados regionais, sendo precisa uma maioria de dois terços nas três primeiras votações. Depois destas, uma maioria absoluta é suficiente.

O mandato é de sete anos e apesar de ser uma figura mais representativa, o Presidente tem um papel importante na gestão de crises e pode apontar o Governo. Para Luigi Di Maio, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Movimento Cinco Estrelas, a situação “está a complicar-se“, com as dificuldades de consenso entre os partidos.

Nas duas votações que houve na sexta-feira, nada ficou decidido. À hora do jantar, começou o segundo encontro do dia entre Enrico Letta, secretário-geral do Partido Democrático (centro-esquerda), Giuseppe Conte, presidente do Movimento 5 Estrelas, e Matteo Salvini, líder da Liga (extrema-direita) e do conjunto da direita.

“Começámos finalmente a falar, discutimos de forma franca e aberta, mas estamos no início. Perdemos quatro dias para uma candidatura de centro-direita. Mas não há opção, este Parlamento tem de chegar a um entendimento alargado”, disse Letta.

Poucas horas depois, veio um raspanete mais um raspanete do PD, do Movimento 5 Estrelas e do Livres e Iguais (esquerda), que acusou o centro-direita de “gerir de forma irresponsável a mais importante transição democrática e constitucional”.

O líder da Liga, Matteo Salvini, tentou resolver a situação apelando aos membros do seu partido que votem na conservadora que actualmente preside ao Senado, Maria Elisabetta Alberti Casellati, do Forza Italia (partido fundado por Berlusconi), lembrando que está na hora de Itália ter uma “mulher inteligente” como chefe de Estado.

Salvini também já tinha apontado Marta Cartabia, Ministra da Justiça, ou Elisabetta Belloni, actual chefe da diplomacia, como possíveis nomes para a Presidência. O líder da Liga encontrou-se ainda com Mario Draghi, que é primeiro-ministro há quase um ano e que foi inicialmente apontado como o grande favorito.

No entanto, dada a estabilidade que o “Super Mario” conseguiu trazer num país que historicamente não o é, especialmente na liderança de um Governo que reúne partidos desde a esquerda até à extrema-direita, há muitos receios de que não se consiga encontrar um sucessor à altura caso Draghi saia da chefia do executivo e se torne Presidente.

Com Berlusconi fora da corrida, o “Super Mario” Draghi tem a presidência de Itália na mira

Apesar de não haver candidatos formais, os nomes que estão de momento em cima da mesa e têm sido falados nas reuniões entre os partidos são Draghi, o antigo primeiro-ministro Giulio Amato e Pier Ferdinando Casini, o centrista que já presidiu à Câmara dos Deputados.

Há também quem defenda que o actual Presidente Sergio Matarella cumpra mais um mandato, apesar deste já ter dito que se quer reformar. Silvio Berlusconi também anunciou que era candidato, mas acabou por se retirar da corrida na semana passada e especula-se que os seus problemas de saúde tenham sido a razão.

A votação ao longo da semana tem sido marcada pelos votos em branco. Salvini escolheu então ontem apostar em Elisabetta Casellati, apesar de ser óbvio que a candidata não seria apoiada pelo centro-esquerda. O resultado foi 382 votos para Casellati, abaixo dos 505 de que precisava.

Ao contrário do voto, que é secreto, a abstenção é anunciada publicamente, sendo usada como forma das lideranças partidárias controlarem o voto dos deputados. 406 eleitores abstiveram-se na sexta-feira.

Já na sexta votação, que teve lugar ao início da noite, Mattarella foi o mais votado, tendo conseguido 336 votos, o que indica que os partidos podem continuar a pressionar o actual chefe de Estado a continuar no cargo, dadas as maiores hipóteses de ser consensual. O processo vai continuar neste sábado.

https://zap.aeiou.pt/negas-mattarella-italia-presidente-459977

 

Na Europa, os “voos fantasma” causam danos climáticos equivalentes a 1,4 milhões de carros !


Na Europa, já são mais de 100 mil “voos fantasma” a causar danos no ambiente, equivalentes às emissões anuais de mais de 1,4 milhões de automóveis.

Uma análise da Greenpeace revela que o tráfego aéreo de mais de 100 mil “voos fantasmas” está a ser prejudicial para o clima, provocando emissões equivalentes às emissões anuais de mais de 1,4 milhões de carros.

As companhias aéreas europeias estão a realizar voos vazios ou quase vazios para manterem os slots de descolagem e aterragem nos aeroportos, conforme exigido por um regulamento da União Europeia (UE), que remonta a 1993.

Em circunstâncias normais, as empresas são obrigadas a realizar pelo menos 80% dos voos reservados para garantirem as slots. Contudo, a pandemia veio mudar o jogo e “a Comissão Europeia reduziu temporariamente esse limite para pelo menos 50% dos voos, que será aumentado novamente para 64% dos voos em março de 2022”.

A Greenpeace apela, assim, à Comissão Europeia e aos governos para porem fim a esta regra que incentiva os voos fantasma, de modo a proibirem os voos de pequeno curso quando existe uma ligação ferroviária alternativa com menos de seis horas.

“Voos fantasmas inúteis e poluentes são apenas a ponta do iceberg”, disse Herwig Schuster, porta-voz da campanha Mobilidade Europeia para Todos da Greenpeace. “Seria irresponsável da parte da UE não acabar com os voos fantasmas e não proibir voos de curta distância onde há uma conexão ferroviária razoável”, acrescentou.

O Grupo Lufthansa, por exemplo, estima que, durante o inverno, sejam realizados cerca de 18 mil voos fantasmas.

Embora não tenha especificado destinos e aviões, a Greenpeace acredita que vão ser produzidas cerca de 20 toneladas de emissões de CO2 por cada voo, causando danos ao clima equivalentes a 360 mil toneladas de CO2.

Quanto às outras companhias aéreas, se a estimativa for semelhante à Lufthansa, “o número total de voos fantasmas na Europa pode ser ligeiramente superior a 100 mil”.

“Este número de voos provoca danos climáticos equivalentes a 2,1 milhões de toneladas de CO2, que equivalem às emissões anuais de cerca de 1,4 milhões de automóveis médios a gasóleo ou a gasolina”, aponta.

https://zap.aeiou.pt/voos-fantasma-danos-climaticos-459739

 

Seis lançamentos em apenas um mês - Coreia do Norte confirma intensificação de testes balísticos !


A Coreia do Norte confirmou, esta sexta-feira, que testou dois mísseis táticos terra-terra e dois mísseis cruzeiro na terça-feira, num total de seis lançamentos só este mês.

O regime liderado por Kim Jong-un realizou, só este mês, seis testes de mísseis. Segundo o Público, o número é anormalmente elevado tendo em conta o tão curto período de tempo.

Na terça-feira, houve um ensaio que envolveu um sistema de mísseis cruzeiro de longo alcance e, dois dias depois, foi realizado um teste para confirmar o poder de uma ogiva convencional que pode ser incluída num míssil tático terra-terra, segundo revelou a agência oficial KCNA.

Em ambos os testes, os mísseis atingiram um alvo insular no mar do Japão, que especifica que os dois mísseis cruzeiro percorreram uma distância de 1.800 quilómetros.

Kim Jong-un tabém visitou uma fábrica de munições cuja localização não foi divulgada. Lá, o líder norte-coreano saudou o “progresso crescente na produção de grandes armas”.

“A fábrica tem uma posição e um dever muito importantes para a modernização das forças armadas do país e para a concretização da estratégia de desenvolvimento da defesa nacional”, afirmou.

O lançamento dos mísseis é o reflexo da determinação do regime em continuar a testar o armamento, num momento de pressão crescente por parte dos Estados Unidos.

O desinteresse demonstrado por Pyongyang durante meses no sentido do diálogo, a vontade renovada dos EUA de endurecer as sanções e os seis testes de armas norte-coreanas trazem de volta ecos das tensões entre os dois países em 2017.

Para além desta corrida ao armamento, há uma semana, Pyongyang ameaçou retomar os testes nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais, afirmando que está a considerar retomar todas as suas “ações temporariamente suspensas” em matéria de defesa.

O regime norte-coreano contempla um regresso a este tipo de medidas que decidiu suspender unilateralmente no início do diálogo intercoreano, e como resposta às “ações hostis cada vez mais agravadas” dos Estados Unidos, de acordo com uma reunião do mais alto órgão de Governo do país liderado por Kim Jong-un, noticiada pelos meios de comunicação estatais.

À Reuters, Yang Moo-jin, professor da Universidade de Estudos Norte Coreanos, destaca ainda que a conduta da Coreia do Norte também parece ter em consideração a proximidade dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim, numa tentativa de chamar a atenção do regime chinês, aliado de Pyongyang, embora crítico da sua postura bélica.

O especialista também notou a aproximação de dois aniversários importantes no calendário ideológico norte-coreano: em Fevereiro, assinalam-se 80 anos do nascimento de Kim Jong-il, pai do atual líder, e em bril os 110 anos do nascimento de Kim Il-sung, fundador da dinastia.

https://zap.aeiou.pt/seis-lancamentos-em-apenas-um-mes-coreia-do-norte-confirma-intensificacao-de-testes-balisticos-459856

 

Europa enfrenta “pior epidemia de gripe aviária” da história ! “O maior perigo” são mutações em humanos !


Numa altura em que a Europa lida com a pandemia de covid-19, enfrenta também a “pior epidemia de gripe das aves” da sua história, com milhares de aves mortas e alguns casos de infecção em humanos.

“Não sabemos exactamente de onde veio o vírus, mas fulminou os gansos“. O lamento é de Maurino González, conselheiro do Meio Ambiente e do Património do presidente da Câmara de El Bohodón, na comarca de La Moraña, em Ávila, a cerca de 200 quilómetros da localidade portuguesa de Vilar Formoso.

González explica ao jornal espanhol El Confidencial que todas as manhãs, os veterinários têm de recolher “mais algum corpo” de aves mortas, enquanto as sobreviventes “já pouco se movem”.

“Há quem nos peça para as matarmos a todas, mas desde o meio ambiente, disseram-nos que as deixemos ir morrendo sós”, acrescenta.

A mais recente vaga de gripe das aves está a afectar a Europa desde o passado Outono com uma estirpe altamente contagiosa. A variante H5N1 é a mais predominante nesta altura, mas existem ainda casos da variante H5N8.

Trata-se da “pior temporada de gripe aviária da história” da Europa, segundo o Instituto Friedrich Loeffler (FLI), o Instituto Federal de Investigação em Saúde Animal da Alemanha, conforme cita o El Confidencial.
Portugal com 9 focos entre animais selvagens e domésticos

Em Portugal, foram assinalados 9 focos de “gripe aviária de alta patogenicidade confirmados” até 18 de Janeiro passado pela Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

O primeiro foco ocorreu a 30 Novembro de 2021 numa instalação caseira, envolvendo galinhas, perus, patos e gansos, com 79 animais afectados em Palmela, Setúbal.

Em Dezembro, houve dois focos em espaços comerciais de perus de engorda, tendo sido infectadas 18.100 aves, em Óbidos, Leiria, e mais 7353 em Vila Nova da Barquinha, Santarém.

Já neste ano, houve um foco a 3 de Janeiro em Santiago do Cacém, Setúbal, com 60 galinhas e patos afectados num estabelecimento caseiro. E no dia 4 de Janeiro, foram descobertos 15 gansos-bravos infectados na barragem de Alpiarça, em Santarém.

A 10 de Janeiro, detectaram-se 3 patos mudos contaminados num lago em Vila Nova da Barquinha, e mais 2 gaivotas afectadas numa praia em Peniche, Leiria.

Quatro dias depois, foram sinalizadas 100 aves infectadas em cativeiro, incluindo galinhas, perus, patos e faisões, em Constância, Santarém.

O último caso assinalado pela DGAV é de um ganso-bravo em Santiago do Cacém, Setúbal, a 18 de Janeiro, na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha.

Humano contagiado por patos no Reino Unido

Até agora, há houve mais de 700 focos em 31 países europeus, com 2 milhões de aves mortas só em França e um humano contagiado no Reino Unido depois de ter convivido em casa com patos infectados.

Só neste início de 2022, os números em Espanha rondam as 20 mil aves infectadas e já foram sacrificados 18.900 perus numa quinta, segundo números do El Confidencial.

Na segunda-feira, as autoridades dos Países Baixos abateram mais de 200 mil pintainhos em duas quintas atingidas em Alkmaar, a norte de Amesterdão, e em Willemstad, no sul do território holandês.

Nos dois casos, “o mais provável é que seja a variante H5, altamente contagiosa“, declarou o Ministério da Agricultura holandês num comunicado.

Em Outubro, os Países Baixos anunciaram um período de confinamento para as aves. Nessa altura, os criadores foram aconselhados a manter as aves no interior das propriedades para conter a propagação da doença.

Outros surtos também foram relatados fora da Europa, nomeadamente no Burkina Faso, onde 500 mil aves morreram ou foram abatidas.
Consumo de carne de aves e ovos não é um risco

A gripe aviária é transportada de continente em continente por aves migratórias, o que torna difícil a sua contenção. É “extremamente contagiosa” e pode “causar elevada mortalidade nas aves afectadas”, como destaca a DGAV.

“Ocasionalmente, algumas estirpes de vírus da gripe aviária podem infectar outros animais, nomeadamente mamíferos, e também o ser humano”, nota a mesma entidade. Mas para haver contaminação a humanos é preciso que haja “um contacto muito estreito entre as aves infectadas e as pessoas ou entre aves e outros animais”, explica a DGAV.

Além disso, “não há nenhuma evidência epidemiológica de que a gripe aviária possa ser transmitida aos seres humanos através do consumo de alimentos, nomeadamente de carne de aves de capoeira e ovos”, esclarece ainda a DGAV.
“Maior perigo” é que possa haver mutações do vírus em humanos

“Quando um vírus deste tipo aparece em aves migratórias, é esquecer erradicá-lo, só se pode tentar impedir que afecte as explorações [agrícolas] e aguentar“, refere ao El Confidencial o epidemiologista veterinário Ignacio de Blas Giral, da Universidade de Saragoça.

“Os vírus da gripe sofrem muitas mutações e muito depressa e o maior perigo destas epidemias ocorrerem e se tornarem cada vez maiores é que possam sofrer mutações em humanos, aí é que as coisas podem ficar confusas”, alerta De Blas Giral.

Esse terá sido o cenário que ocorreu com o coronavírus que gerou a actual pandemia que perturba o mundo, depois de ter tido origem, alegadamente, em morcegos, sofrendo mutações após contacto com humanos.

Mas, para já, o maior perigo é para os animais. Por isso, é preciso manter a vigilância apertada para detectar eventuais focos e evitar misturas entre animais selvagens e domésticos. É que “em quintas fechadas com animais concentrados”, a doença “acaba com entre 70% a 90% da colónia em 48 horas”, alerta De Blas Giral.

https://zap.aeiou.pt/europa-epidemia-gripe-aviaria-459765

 

Família da mulher que não pôde abortar e morreu acusa Polónia de ter “sangue nas mãos” !


Mulher grávida de gémeos chegou ao hospital com dores. Um dos fetos morreu e o hospital recusou tirá-lo até que o coração do outro deixasse de bater. A mulher acabou por morrer também.

Segundo o Observador, uma mulher quis abortar, mas um hospital na Polónia recusou-se a fazê-lo, mesmo quando o coração de um dos fetos deixou de bater.

Na sequência de complicações, a polaca morreu na terça-feira e a família acusa o governo de ter “sangue nas mãos“, de acordo com um comunicado divulgado no Facebook. Acompanhou-o com um vídeo, cujas imagens podem chocar, a mostrar o sofrimento da mulher antes da morte.

A mulher grávida de gémeos, apenas identificada como Agnieszka T, estaria no primeiro trimestre da gravidez quando foi internada no hospital Blessed Virgin Mary, em Częstochowa, a 21 de dezembro.

A família garante que a mulher de 37 anos estava já com dores quando chegou ao hospital, mas “completamente consciente e em boa forma física”.

O primeiro feto morreu no útero a 23 de dezembro, mas os médicos recusaram removê-lo, citando a atual legislação sobre o aborto, e Agnieszka,vendo o seu pedido negado, “carregou um feto morto durante sete dias“.

O hospital esperou até que o batimento cardíaco do outro bebé parasse e aguardou mais dois dias antes de interromper a gravidez a 31 de dezembro. Aí, terá chamado um padre ao hospital para realizar o funeral aos gémeos.

Agnieszka morreu a 25 de janeiro após semanas de “rápida deterioração do seu estado de saúde”. A família suspeita que tenha morrido de choque séptico, porém o hospital não identificou a causa da morte na nota divulgada na quarta-feira.

Os familiares alegam que o contacto com o hospital foi fraco e, em nome do sigilo profissional, recusou partilhar os resultados dos testes médicos da vítima.

Afirma que os médicos “insinuaram” que o estado de Agnieszka poderá ter sido causado pela BSE, comummente conhecida como “doença da vaca louca”, ou doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), sugerindo que ela comeu carne crua. O hospital não fez referência a esta afirmação na sua declaração.

No seu comunicado, o hospital avança que Agnieszka testou positivo para a covid-19 antes de morrer, embora tenha testado negativo duas vezes antes de dar entrada pela primeira vez. “Destacamos que a equipa médica fez os possíveis para salvar a paciente”, refere. Não é claro ainda se será feita uma autópsia.

Não é o primeiro caso com contornos assim na Polónia. Uma mulher, conhecida como Izabela, a quem foi negada intervenção médica quando as águas rebentaram na 22ª semana de gravidez, morreu em setembro.

A família da vítima alega que o hospital rejeitou realizar um aborto ou uma cesariana, tendo optado por citar as leis sobre o aborto. Já uma investigação descobriu que “erros médicos” levaram à morte da doente e o hospital acabou por ser multado.

https://zap.aeiou.pt/familia-da-mulher-que-nao-pode-abortar-e-morreu-acusa-polonia-de-ter-sangue-nas-maos-459756

 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

OTAN, preparando-se para uma guerra no espaço !

A Organização dos Tratados do Atlântico Norte (OTAN) emitiu uma declaração formal de política, que diz que qualquer ataque aos ativos de um membro no espaço será considerado um ataque a toda a aliança. Essa política ocorre poucas semanas depois que a Rússia colocou a ISS e sua tripulação em perigo ao testar o disparo de um míssil antissatélite e durante um período de acúmulo sem precedentes por esse governo de forças ao longo da fronteira com a Ucrânia.

Como a OTAN está se preparando para uma guerra no espaço

Formada em 1949, a OTAN é uma aliança político-militar entre dois países norte-americanos, 27 países europeus e um país euro-asiático. Nesses mais de 70 anos, o grupo funcionou como um baluarte contra a expansão indesejada da Rússia, China ou outras nações não membros que poderiam ameaçar a segurança dos membros atuais.

Na esperança de estender essa postura defensiva cooperativa aos ativos desses mesmos membros no espaço, o grupo emitiu uma política espacial classificada em 2019. Agora, o grupo atualizou essa política publicamente, com a emissão de uma nova diretiva projetada para refinar ainda mais a política do grupo na defesa dos recursos espaciais dos países membros.

A nova política diz:

“Em termos de segurança e defesa, o espaço está cada vez mais contestado, congestionado e competitivo e exige que a Aliança seja capaz de operar em um ambiente perturbado, negado e degradado. As capacidades espaciais dos aliados podem se tornar um alvo de alta prioridade, dadas as vantagens que os sistemas espaciais fornecem em conflito e a dependência dos aliados desses sistemas para permitir as operações.”

A política então resume a gama de capacidades mostradas por adversários estrangeiros, incluindo “uma gama diversificada de capacidades contra-espaço para interromper, degradar, enganar, negar ou destruir capacidades e serviços em que os Aliados – e a Aliança – podem criticamente depender“.

Por exemplo, a política também observa que esses recursos adversários podem:

  • Manter ativos espaciais em risco, complicando assim a capacidade da OTAN de tomar medidas decisivas em uma crise ou conflito.
  • Negar ou degradar as capacidades espaciais dos Aliados e da OTAN essenciais para a gestão do espaço de batalha e a consciência situacional e a capacidade de operar efetivamente em uma crise ou conflito.
  • Criar impactos nos sistemas espaciais dos Aliados que sejam prejudiciais ou perturbadores para a vida econômica ou pública e violem o princípio do uso livre do espaço, mas que estejam abaixo dos limites de ameaça de força, uso de força, ataque armado ou agressão.

A política aponta:

“Vale ressaltar que tanto os segmentos espaciais (satélites) quanto os terrestres (estações terrestres e lançadores), bem como as ligações entre eles, podem ser alvos de tais capacidades.”

O mesmo documento também destaca os principais inquilinos operacionais da nova política que orientará a resposta da OTAN a qualquer ameaça aos ativos de nações membros ou mesmo de nações não membros que ameacem a paz mundial. Eles são:

  • O espaço é essencial para a dissuasão e defesa coerentes da Aliança.
  • O espaço é um ambiente inerentemente global e qualquer conflito que se estenda ao espaço tem o potencial de afetar todos os usuários do espaço. Mesmo nos casos em que a OTAN não está envolvida em conflito, os sistemas espaciais dos Aliados podem ser afetados.
  • O livre acesso, exploração e uso do espaço sideral para fins pacíficos é do interesse comum de todas as nações. A OTAN e os Aliados continuarão a realizar todas as atividades no espaço sideral de acordo com o direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas, no interesse de manter a paz e a segurança internacionais e promover a cooperação e o entendimento internacionais.
  • O espaço não está sujeito à apropriação nacional por reivindicação de soberania.
  • Os aliados manterão jurisdição e controle sobre seus objetos no espaço, bem como total autoridade e soberania sobre suas capacidades e recursos espaciais.
  • Considerando que a Aliança não pretende desenvolver capacidades espaciais próprias, os Aliados comprometer-se-ão a fornecer, numa base voluntária e de acordo com as leis, regulamentos e políticas nacionais, os dados, produtos, serviços ou efeitos espaciais que possam ser necessários para as operações, missões e outras atividades da Aliança.
  • A OTAN não pretende se tornar um ator espacial autônomo. A OTAN procurará complementar e acrescentar valor ao trabalho dos Aliados e envolver-se com outras organizações internacionais relevantes, conforme apropriado, evitando duplicação desnecessária de esforços.

A guerra espacial é inevitável?

O restante do documento de política abrange uma ampla gama de possíveis respostas a atividades agressivas, bem como uma série de etapas que a organização pode tomar antes que tais ações ocorram. Mas, em última análise, o documento envia um sinal aos possíveis adversários espaciais de que a OTAN está preparada para agir em qualquer agressão.

A política diz:

“Considerando que os Aliados reconheceram que o espaço é essencial para a dissuasão e defesa da Aliança, e para uma postura coerente da Aliança, a Aliança irá considerar uma série de opções potenciais, para aprovação do Conselho, em todo o espectro do conflito para dissuadir e defender-se contra ameaças ou ataques aos sistemas espaciais dos Aliados, conforme apropriado e de acordo com os princípios descritos nesta política.”

No final, parece que o aumento do acesso ao espaço, o número de países que têm ou estão desenvolvendo esse acesso e a ampla gama de métodos, letais e não letais, que adversários podem empregar contra os meios da OTAN está levando o mundo a um inevitável conflito no espaço. Como tal operação realmente se desenrolaria é desconhecido, e a nova política apenas descreve a postura da organização, não seus métodos reais para defender esses ativos, que provavelmente são confidenciais. No entanto, dado o caminho da história humana, a guerra no espaço pode ser simplesmente o próximo passo inevitável em uma história cheia de conflitos. Felizmente para os membros da OTAN, há agora uma política formal em vigor para iniciar os preparativos, e uma que pode ajudar a impedir uma guerra no espaço, assim como as armas nucleares impediram uma guerra nuclear por mais de sete décadas.

O tempo dirá para onde tudo isso vai dar, mas nas palavras de Sting, ex-líder da banda Police, vamos apenas esperar que os russos (e chineses) também amem seus filhos.

https://www.ovnihoje.com/2022/01/26/otan-se-preparando-guerra-no-espaco/

 

Foguete da SpaceX está em curso de colisão com a Lua !

Pense numa viagem longa e estranha. Um antigo estágio de foguete Falcon 9 da SpaceX está prestes a chegar ao seu destino final, após uma jornada de aproximadamente seis anos – colidindo com a Lua de maneira espetacular.

Foguete da SpaceX está em curso de colisão com a Lua
Crédito da montagem: Trevor Mahlmann/ YouTube

O segundo estágio de uma das naves espaciais Falcon 9 da empresa foi usado para enviar o Observatório Climático do Espaço Profundo da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica para o espaço em fevereiro de 2015, relata o Ars Technica. Em vez de cair de volta à Terra, porém, o foguete ficou preso em um limbo gravitacional entre nós e a Lua.

Bill Gray, criador do rastreador de objetos próximos à Terra, o Projeto Plutão, junto com uma equipe de astrônomos amadores e profissionais, descobriu recentemente que o foguete estaria realmente caindo no lado oculto da Lua em 4 de março.

Nova cratera

Curiosamente, o acidente fornecerá aos cientistas uma rara oportunidade de observar como as crateras são formadas na Lua.

Gray diz à Ars que, se os pesquisadores puderem determinar a localização precisa do impacto, eles “serão capazes de ver uma cratera de impacto muito recente e provavelmente aprender algo sobre a geologia dessa parte da Lua”.

O foguete pesa cerca de quatro toneladas métricas e atingirá a Lua a uma taxa de 2,6 quilômetros por segundo. Portanto, deve criar uma cratera de bom tamanho para observações.

Embora isso forneça uma boa oportunidade para aprender mais sobre a Lua, de outras maneiras está longe de ser o ideal. Os foguetes geralmente são projetados para retornar à Terra para queimar na reentrada – não vagar para a Lua.

Claro, a SpaceX percorreu um longo caminho desde então e seus propulsores podem realmente pousar agora. Esperamos que nenhum foguete errante acabe caindo na Lua novamente, especialmente se acabarmos colonizando-a.

https://www.ovnihoje.com/2022/01/27/foguete-spacex-colisao-com-a-lua/

 

O Risco de uma Grande Crise Econômica em 2022 !


  https://undhorizontenews2.blogspot.com/

UE a beira de uma guerra forjada !


Os MSM ocidentais estão anunciando em uma só voz que a Federação Russa está preparando uma invasão com ataque em larga escala da Ucrânia em um futuro próximo. Eles são apoiados pelas autoridades dos estados anglo-saxões e pela burocracia de Bruxelas. Todas as declarações e medidas tomadas por Washington e Londres visam inflamar a situação. Isso inclui o aumento acentuado do fornecimento de armas, o envio de contingentes militares adicionais, o reconhecimento de que unidades inteiras de militares dos EUA já estão nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia, a acusação da Rússia de que ousa deslocar tropas em seu território soberano, e muito mais. Um vetor separado são os esforços para interromper o diálogo sobre estabilidade estratégica por parte dos Estados Unidos. A tal ponto que o chefe do serviço de imprensa do Departamento de Estado, Ned Price, disse que os EUA não cederão jamais à Rússia na questão das garantias de segurança, escondendo por trás da frase que quaisquer medidas relativas às propostas de Moscou em relação à segurança europeia deveriam ser tomadas de forma bilateral.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse:

“Por que tomamos essa decisão agora?” — A decisão de colocar as tropas em prontidão – “É a totalidade da situação que estamos assistindo e a decisão é baseada nesse acúmulo militar, com base em como vemos esses desenvolvimentos”. “Quero voltar à citação do presidente Biden sobre a Rússia poderia se envolver em uma agressão militar mais completa contra a Ucrânia a qualquer momento”. Um membro do conselho de administração da britânica BAE Systems, a maior empresa de fabricação de armas da Europa, cujas ações subiram 10% no mês passado, declarou: “Biden precisa estar pronto para apoiar militarmente a Ucrânia”.

Por sua vez, Joe Biden jurou ao jornalista da Fox News Peter Dusi, que lhe pergunte não sobre a Ucrânia, mas sobre a inflação: “Que filho da puta estúpido”. Biden, aparentemente, mais uma vez não prestou atenção ao fato de que os microfones ainda estavam ligados.

Tal posição dos aliados da NATO está causando perplexidade crescente na Alemanha, França, Itália, Espanha e outros países europeus que mantiveram algum grau de independência nas relações internacionais.
Até mesmo as autoridades da Ucrânia, que está de fato sob o controle de ocupação dos Estados Unidos, começam a manifestar insatisfação com a campanha de propaganda lançada em torno da possível invasão russa. O secretário do NSDC, Danilov, disse ontem: “Não vemos nenhuma base hoje para afirmar que haverá uma ofensiva em grande escala pela Federação Russa”. Ele também afirmou que não há saída ativa de representantes de embaixadas estrangeiras da Ucrânia. Segundo ele, até o momento, apenas três países anunciaram a evacuação parcial – Estados Unidos, Grã-Bretanha e Austrália.
O presidente da Ucrânia Zelensky garantiu a seus cidadãos que a situação no leste do país está sob controle,
“não há motivo para pânico”. “Estamos trabalhando para uma desescalada completa da situação por meio de um acordo pacífico.”
*
Ao mesmo tempo, a Ucrânia continua a concentrar forças de ataque no leste do país. Em 24 de janeiro, foi relatado que a UAF implantou um número significativo de equipamentos de engenharia e sapadores projetados para fazer passagens em campos minados para garantir ações ofensivas militares. Em 25 de janeiro, foram recebidas informações de funcionários da DPR de que vários lançadores de foguetes e novas unidades de tanques haviam chegado à região para formar grupos de ataque. Aviões de combate de alguns países da OTAN estão chegando à Polônia, Estados Bálticos e Bulgária.
Parece que uma certa parte do establishment de Washington e Bruxelas está fazendo o máximo para desencadear uma guerra total na Europa Oriental. Sob esse prisma, o conflito só pode ser evitado pelos esforços conjuntos da Rússia e dos maiores estados europeus, como Alemanha e França.

https://southfront.org

 

Hospital nos EUA recusou transplante de coração a paciente que rejeitou a vacina contra a covid-19 !


Um hospital na cidade de Boston, nos Estados Unidos, recusou-se a realizar um transplante de coração a um paciente de 31 anos que rejeitou ser vacinado contra a covid-19.

Segundo o The Guardian, o hospital Brigham and Woman justificou a decisão com o facto de a intervenção cirúrgica “desligar” o sistema imunitário e levar a que uma infeção por covid-19 cause a morte do paciente.

DJ Ferguson, que estava sinalizado como prioritário para um transplante de coração, deixou de estar elegível por ter recusado a vacinação com uma das vacinas contra a covid-19 por ser “contra os seus princípios”.

“É uma política do hospital que está a ser aplicada e, como o meu filho não vai ser vacinado, tiraram-no da lista para um transplante de coração”, justificou o pai do paciente, David Ferguson.

“Como muitos outros programas de transplante nos Estados Unidos, a vacina contra a covid-19 é uma das várias vacinas e comportamentos de estilo de vida necessários para candidatos a transplante no sistema, a fim de criar mais hipóteses de a operação ser bem sucedida e de o paciente sobreviver ao transplante”, justificou, em comunicado, o hospital norte-americano.

A exigência desta vacina é indicada pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, que recomendam que pessoas imunodeprimidas, incluindo recetores de transplantes de órgãos, tenham de ser vacinadas por serem considerados grupos de risco.

Outros especialistas já vieram declarar apoio à decisão do hospital, explicando que o sistema imunológico fica muito fraco após um transplante, tornando as vacinas ainda mais importantes.

“Após qualquer transplante, o sistema imunológico fica desligado. A gripe pode matar, uma constipação pode matar, a covid-19 pode matar”, disse à CBS Boston Arthur Caplan, chefe de ética da escola de medicina Grossman em Nova Iorque.

A família de Ferguson não sabe o que fazer a seguir. “Estamos a procurar todas as opções, mas estamos a ficar sem tempo”, disse o pai, citado pelo diário britânico.

DJ Ferguson, de 31 anos, foi hospitalizado em novembro, quando os seus pulmões começaram a ficar com fluidos devido a um problema cardíaco hereditário.

Diz estar a “lutar desesperadamente pela vida”, mas recusa ser vacinado. Por precisar de um transplante de coração, está a ponderar mudar de hospital.

https://zap.aeiou.pt/hospital-recusou-transplante-vacina-459500

 

Costa do Peru atingida por segundo derrame de petróleo em menos de duas semanas !

A costa do Peru foi atingida na terça-feira por um novo derrame de petróleo, quando trabalhadores da petrolífera espanhola Repsol estavam a investigar as causas de um outro derrame registado em 15 de janeiro, anunciaram hoje as autoridades locais.

“O (novo) derrame terá ocorrido em 25 de janeiro, durante os trabalhos prévios à retirada dos PLEM (Pipeline End Manifolds), os equipamentos submarinos de recolha e distribuição” do petróleo, disse a Agência de Avaliação e Fiscalização Ambiental (OEFA), organismo que depende do Ministério do Ambiente peruano, num comunicado hoje divulgado.

A quantidade de petróleo derramado na nova fuga não foi especificada.

A OEFA já tinha feito uma primeira notificação à empresa por “informação imprecisa” emitida desde o início do derrame.

Em 15 de janeiro, 6.000 barris de petróleo foram derramados no mar durante o descarregamento de um navio-tanque na refinaria La Pampilla, localizada em Ventanilla, a 30 quilómetros da capital peruana, Lima.

Segundo avançou a Marinha do Peru, num outro comunicado, a tripulação de um voo de inspeção realizado na terça-feira para monitorizar a área afetada pelo primeiro derrame observou uma “mancha oleosa” perto do oleoduto da refinaria.

Os responsáveis da refinaria alegaram que o petróleo “se tinha infiltrado no mar” antes da “inspeção e reparação do oleoduto”.

O incidente de 15 de janeiro provocou uma “maré negra” ao longo da costa da região central do Peru até a uma distância de mais de 40 quilómetros da refinaria, provocando a morte de milhares de peixes e aves marinhas e deixando centenas de pescadores artesanais sem trabalho, além de atingir duramente o setor turístico em pleno verão austral.

Segundo o Governo peruano, mais de 180 hectares de litoral estão contaminados, além de 713 hectares de área marítima.

Os responsáveis da Repsol no Peru rejeitam qualquer responsabilidade e culpam as fortes ondas que se registavam no Pacífico naquele dia devido à erupção vulcânica nas Ilhas Tonga, que desencadeou um tsunami, inundando as costas dos Estados Unidos ao Chile, bem como do Japão.

O Governo do Peru exigiu na quarta-feira passada que a Repsol atuasse “com urgência” na limpeza do derrame petrolífero, considerando ter-se tratado do “pior desastre ecológico” dos últimos anos.

Na sequência do primeiro derrame, o Governo peruano alertou a empresa espanhola para a possibilidade de ter de enfrentar uma sanção financeira e ações civis, na sequência da abertura de um processo por alegada contaminação ambiental.

https://zap.aeiou.pt/costa-do-peru-atingida-por-segundo-derrame-de-petroleo-em-menos-de-duas-semanas-459525

 

 

Pais brasileiros pressionados para não vacinarem filhos: “Foi horrível, um terrorismo” !


Regra nacional é dispensar termo de responsabilidade, se mãe ou pai estiverem presentes. Mas há cidades que ignoram essa indicação.

A vacinação às crianças que vivem no Brasil começou apenas na semana passada. Inquéritos nacionais demonstraram que os brasileiros, no geral, apoiam este processo, mas poucos dias depois há problemas e queixas diversas.

Entre as regras anunciadas pelo Ministério da Saúde local, está uma que indica que não há lugar para entrega e respectiva assinatura de um termo de responsabilidade, sempre que mãe ou pai estejam a acompanhar a criança, no momento da vacinação.

No entanto, há regras oficiais e públicas em Itaguaí, Nilópolis e Araruama (Rio de Janeiro), que mostram que nessas cidades os pais são obrigados a assinar essa declaração, mesmo que estejam presentes no posto. Uma medida que pode estar a diminuir o número de crianças vacinadas, ao longo destes primeiros dias. Há doses a mais em stock.

Entretanto, e depois de um aviso do Ministério Público em relação a um inquérito e eventuais sanções, a Câmara Municipal de Itaguaí já assegurou que enviou um comunicado para as unidades de vacinação, para esclarecer que não é necessária qualquer autorização por escrito quando as crianças estão acompanhadas por mãe ou pai.

Mas as queixas prolongam-se, precisamente em Itaguaí.

A Globo conseguiu o relato de uma mãe que levou a sua filha à vacina na semana passada e que assinou “contrariada” o tal termo de responsabilidade.

Depois, dentro de uma sala, tentaram que desistisse da vacinação: “Com portas fechadas, a agente de saúde leu uma lista de milhentas possíveis reações adversas. A cereja no topo do bolo foi quando uma mãe perguntou se a agente vacinaria o filho dela e ela deixou implícito que não. Foi horrível, um terrorismo“.

https://zap.aeiou.pt/pais-brasileiros-pressionados-para-nao-vacinarem-filhos-foi-horrivel-um-terrorismo-459469

 

Biden avisa que invasão da Ucrânia “mudará o mundo”: Sistema Swift pode ser “bomba atómica” contra a Rússia !


O presidente dos EUA, Joe Biden, alerta que uma invasão da Rússia à Ucrânia “mudaria o mundo”, pois provocaria “enormes consequências”. Um aviso que surge numa altura de alta tensão na fronteira russo-ucraniana.

Biden assegura que não tem “intenções de enviar forças norte-americanas ou da NATO para a Ucrânia”, mas os EUA colocaram 8.500 militares em “alerta máximo” perante uma possível necessidade de ajudar a Ucrânia, em caso de invasão russa.

O Departamento de Estado norte-americano já ordenou a todos os seus cidadãos na Embaixada dos EUA na Ucrânia para deixarem o país, conforme avançam vários media internacionais.

Entretanto, os EUA têm estado a enviar equipamento militar para a Ucrânia no âmbito de um pacote de “ajuda letal”, como é designada pelos órgãos de informação norte-americanos, de 200 milhões de dólares que foi aprovado por Biden em Dezembro passado.

O Reino Unido também enviou armas anti-tanques e outra ajuda militar para treinar as forças ucranianas, enquanto a República Checa anunciou que vai oferecer munições anti-aéreas.

A NATO anunciou, entretanto, o reforço das suas tropas nos países da Europa de Leste.

Enquanto isso, a Alemanha recusa enviar armamento para a Ucrânia e aposta antes na ajuda com material médico, uma posição que já foi criticada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, defende o diálogo e diz que vai ter uma conversa telefónica com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira.

E mesmo que a Rússia continue a negar quaisquer planos para uma invasão, Biden vai lançando alertas de que esse cenário levaria a “sanções económicas significativas”, incluindo medidas que podem afectar pessoalmente Putin.

Seria “a maior invasão desde a Segunda Guerra Mundial” e “isso mudaria o mundo”, avisa ainda o presidente dos EUA.
Sistema Swift como arma “nuclear”

Uma das sanções em cima da mesa contra a Rússia será a possibilidade de desligar o país da rede financeira Swift, o sistema de transacções financeiras que é essencial para o comércio e as finanças internacionais.

O Swift permite os pagamentos automáticos e seguros entre clientes e transacções de acções e obrigações no mercado de capitais. Cortar a ligação desta rede internacional à Rússia é uma medida definida como “nuclear”, pois afectaria de forma drástica a economia russa, como repara o jornal francês Le Monde.

Sem esse sistema de transacções, os bancos russos seriam obrigados a voltar ao tempo do “antigamente”, com as operações a serem feitas por via manual, através de fax ou de email, o que levaria a atrasos e a riscos de segurança, conforme realça o Le Monde.

A ameaça de usar o “Swift” como uma espécie de “bomba atómica” contra a Rússia terá sido feita pelos EUA, ainda de acordo com o mesmo jornal francês, no âmbito do que seria uma “guerra económica” como resposta contra a invasão à Ucrânia.

Em 2012, o Irão já foi alvo de uma medida semelhante, quando a ligação do sistema Swift a este país foi suspensa por ordem do Conselho da União Europeia (UE), após pressões dos EUA. A medida permitiu isolar e enfraquecer a economia iraniana no âmbito das discussões em torno do seu programa nuclear.

Contudo, a possibilidade de fazer o mesmo à Rússia levanta algum cepticismo dos líderes mundiais. A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, já expressou as suas dúvidas em entrevista ao jornal alemão Sueddeutsche Zeitung.
Gás como “arma” contra a Europa

Entretanto, na guerra sem equipamentos militares, também há a preocupação de que a Rússia use o gás que abastece boa parte da Europa como arma de arremesso.

Segundo dados do Eurostat, “dos três quartos [de gás] que chegam [à Europa] de fora, 41% são comprados à Rússia, 16% à Noruega, 8% à Argélia e 5% ao Qatar”, como cita o Observador.

Além disso, a Rússia também fornece “um terço das importações” de petróleo bruto da UE, como destaca ainda a mesma publicação.

Assim, para não enfraquecer o poder negocial da Europa no domínio de uma “guerra” mundial contra a Rússia, os EUA estarão a tentar encontrar alternativas, nomeadamente junto de países de Médio Oriente, Ásia e África, para aumentar a produção de gás natural liquefeito. Esse excedente seria desviado para a Europa em caso de corte do fornecimento russo.

Porém, nem a Rússia tem muito interesse em promover cortes de gás e petróleo, pois seriam péssimos para a sua economia que precisa dessas receitas.

“Preocupada”, Rússia mantém pressão militar

No meio de todas estas dúvidas, a Rússia manifestou “grande preocupação” com a mobilização de tropas dos EUA, segundo palavras do porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, citado pelas agências noticiosas France-Presse (AFP) e EFE.

Mas, apesar disso, a Rússia mantém as operações militares nas zonas de fronteira com a Ucrânia. Mais de 60 caças e caças-bombardeiros russos têm participado em exercícios de disparo de mísseis no sul da Rússia, na península da Crimeia e nas regiões de Rostov e Krasnodar, perto da Ucrânia.

Os grupos aéreos do distrito militar do Sul e da frota do Mar Negro estão a mover-se para aeródromos operacionais e a ensaiar ataques de mísseis à “maior distância possível”, de acordo com um relatório militar russo citado pela agência Interfax.

Nos últimos dias, as autoridades russas já tinham informado que mais de 6.000 soldados do distrito militar sul tinham sido colocados em alerta como parte de um exercício para verificar a capacidade de combate das unidades.

Estes exercícios aéreos coincidem com a escalada de tensões sobre a situação na Ucrânia, em cujas fronteiras, segundo o Governo de Kiev, a Rússia já concentrou mais de 100.000 militares.

O Kremlin insiste que não tem intenção de atacar a Ucrânia e que todos os movimentos de tropas e actividades militares dentro do território da Rússia são uma questão de soberania.

“Último exemplo de que a Europa está em perigo”

Esta ameaça de um ataque militar da Rússia contra a Ucrânia é “o último exemplo” de que “a Europa está em perigo”, como notou o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell.

“Antes, quando se dizia isto, alguns riam-se, mas agora já se riem menos“, observou Borrell dirigindo-se a eurodeputados, em Bruxelas, num debate sobre a «Bússola Estratégica», o documento que vai definir a futura política de segurança e defesa do bloco europeu, atualmente a ser negociado pelos 27 Estados-membro com vista à sua adopção em Março.

O chefe da diplomacia europeia salientou a importância de a Europa reforçar as suas capacidades e autonomia estratégicas, dando a tensão a Leste como exemplo das ameaças que pairam sobre a Europa. “Enfrentamos desafios. A Europa está em perigo“, reforçou.

“O que está claro é que necessitamos de aumentar a nossa capacidade de actuar rapidamente e de forma decidida, e os acontecimentos recentes, aqui e ali, demonstram-no claramente”, concluiu Borrell.

https://zap.aeiou.pt/invasao-ucrania-swift-russia-459354

 

Abuso sexual: The Voice holandês suspenso - Criador do programa abriu o jornal e leu um “recado” !


Programa televisivo foi suspenso nos Países Baixos, após queixas de mulheres. John de Mol disse frases que não agradaram às funcionárias da ITV.

O famoso programa The Voice foi suspenso nos Países Baixos – país onde foi criado – devido a diversas queixas de abusos sexuais. Os acusados são dois dos jurados da edição actual e o líder da banda.

No dia 13 de Janeiro a BNNVARA publicou uma reportagem que contou com dezenas de testemunhos anónimos, de mulheres que relataram episódios de assédio ou mesmo de abuso sexual. Marco Borsato, Ali B (júris) e Jeroen Rietbergen (líder da banda) são os visados.

Uma mulher diz que foi violada por Ali B, nos bastidores do programa. O rapper já reagiu e assegurou que está inocente.

Marco Borsato foi o “alvo” de seis mulheres – três delas participaram na altura no The Voice Lida, eram menores. O cantor também nega qualquer crime.

O caso de Jeroen Rietbergen é diferente. Ainda antes da publicação da reportagem, o líder da banda do programa admitiu que teve “contactos sexuais” com participantes e que lhes enviou mensagens de carácter sexual. Pediu desculpa e explicou que não tinha noção de que estava a ter comportamentos errados, na altura. Demitiu-se dois dias depois de os relatos se terem tornado públicos.

Anouk, cantora que também fazia parte do júri, decidiu abandonar imediatamente o programa. “Já ouvi o suficiente. Não vou voltar ao The Voice. Não quero trabalhar num local onde uns homens abusaram e outros silenciaram, olharam para o lado”, anunciou a cantora que representou a Holanda no Festival Eurovisão da Canção 2003.

A RTL, estação televisiva que transmite o programa, retirou imediatamente o The Voice da grelha. Já não transmitiu o episódio seguinte e o programa, que tinha estreado uma semana antes (12.ª temporada), continua suspenso.

“As acusações são muito serias e chocantes. E a RTL não sabia disto. Contactámos a produtora do programa, ITV, que vai iniciar uma investigação imediatamente. O programa está suspenso até haver uma clarificação da situação”, anunciou a RTL, em comunicado.
Reacção do criador

O The Voice foi criado em 2010 precisamente nos Países Baixos, por John De Mol – que foi o responsável pelo aparecimento de outros sucessos televisivos, como Big Brother e Fear Factor.

De Mol preferiu não comentar o assunto, durante os primeiros dias, mas na quinta-feira passada cedeu uma entrevista (ao mesmo canal que publicou a reportagem) e contou que não tinha noção destas situações com os júris – embora tivesse recebido uma queixa enquanto era produtor-executivo do programa, em relação a Jeroen Rietbergen.

“Chamei o Rietbergen e estive aos gritos com ele durante meia hora. Tive que me controlar para não lhe dar um murro na cara”, relatou, acrescentando que o músico foi avisado: se repetisse qualquer gesto abusivo, seria despedido.

Agora, mesmo não estando ligado ao programa desde 2019, sente-se “responsável” pela existência destas queixas: “Não quer dizer que tenha visto algo e que as tenha encoberto. Estas pessoas foram magoadas. Há vítimas“.

No entanto, a parte da entrevista que originou novas reacções foi esta: “Mulheres, não esperem. Não tenham medo. Têm que abrir a boca. Só assim nós podemos ajudar-vos. Aparentemente, as mulheres têm algum tipo de vergonha. Não sei o que é, mas gostaria de aprofundar o assunto”.
Anúncio no jornal

No dia seguinte, o jornal Algemeen Dagblad tinha um “recado” para John de Mol, em forma de anúncio: “Querido John, não são as mulheres. Cumprimentos das mulheres da tua empresa”.

Esta reacção à entrevista teve continuidade num comunicado: “Ficamos assombradas e envergonhadas. Isto diz muito sobre a mudança de cultura que é necessária dentro da empresa, mas também no mundo da comunicação social e na sociedade no geral. E sobretudo em grandes empresas, onde este tipo de pensamentos errados ainda é seguido por homens no poder”.

“O comportamento das mulheres não é o problema. E também não é a solução. Esta declaração é, obviamente, também para incentivar todas as outras vítimas de abusos sexuais no local de trabalho”, continua o comunicado do grupo de funcionárias da produtora Talpa Media, fundada pelo empresário.

John De Mol já esclareceu: “Agora compreendo que, contrariamente às minhas boas intenções, não levei em conta o facto de que, de forma completamente involuntária, dei a impressão de que estava a culpar as mulheres“.

“Agora tornou-se claro para mim que as mulheres não vão apresentar denúncias se a cultura de uma empresa não for suficientemente segura. Lamento que, aparentemente, esse seja o caso da minha empresa e estou 100 por cento comprometido em mudar isso”, declarou De Mol.

https://zap.aeiou.pt/abuso-sexual-the-voice-suspenso-459349

 

Joe Biden chama “filho da puta estúpido” a jornalista depois de pergunta sobre a inflacção !


Biden sussurrou um insulto a um jornalista que lhe perguntou se a inflacção seria uma desvantagem para os Democratas nas intercalares, tendo este sido captado pelo microfone.

Numa conferência de imprensa na Casa Branca, o jornalista Peter Doocy, da Fox News, perguntou ao Presidente dos Estados Unidos sobre a inflacção que o país vive de momento, questionando-o sobre se esta é uma desvantagem na prepração das eleições intercalares de Novembro, nota o The Guardian.

Biden respondeu de forma irónica, dizendo que é “um grande trunfo”. “Mais inflação. Que filho da p*** estúpido”, murmurou depois o chefe de Estado norte-americano, tendo ainda sido captado pelo microfone. 
 
https://twitter.com/AlexThomp/status/1485743322169847814?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1485743322169847814%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fzap.aeiou.pt%2Fjoe-biden-filho-da-p-estupido-jornalista-459170

A interacção surgiu no fim de uma reunião do Conselho de Competição da Casa Branca em que os responsáveis revelaram as medidas para combater a inflacção que está a varrer os Estados Unidos, tendo recentemente chegado aos 7%. O incidente foi captado pelas câmaras e rapidamente se espalhou nas redes sociais.

O jornalista em causa admitiu que não ouviu o insulto de Joe Biden devido ao barulho na sala e que foram outros colegas que lhe contaram o sucedido. Em directo na Fox News, o repórter brincou com a situação, dizendo que ainda ninguém verificou a veracidade dos comentários de Biden.  

Doocy também adiantou que Biden lhe telefonou uma hora depois para dizer que o comentário “não era nada pessoal”. “Esclareceu as coisas, apreciei isso. Tivemos uma boa conversa”, revelou o jornalista.

Os utilizadores das redes sociais também notaram que Biden já tinha respondidohá alguns dias a uma questão de um repórter da Fox News sobre a tensão com a Rússia dizendo que era uma “pergunta estúpida“.

No ano passado, Biden já tinha pedido desculpa a uma jornalista da CNN depois de responder de forma agressiva a uma das suas perguntas. Quando era vice-presidente de Obama, Joe Biden também já era conhecido pelas gaffes, tendo dito que a nova reforma de saúde que tinha assinado era “do caralho".

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Famílias partilham testes rápidos, incluindo cotonetes !


“Em linguagem científica, é nojento”. Como há escassez de testes nas farmácias, cada teste é utilizado por várias pessoas dentro de uma casa.

Não, o título ali em cima não é uma anedota. Nem é uma ideia para um episódio de uma série satírica sobre a pandemia.

A revista The Atlantic assegura que isto está realmente a acontecer nos Estados Unidos da América: um teste rápido, de detecção do coronavírus, é utilizado por várias pessoas, dentro de cada casa.

A casa que dá o mote para o artigo é o de Elena Korngold. Uma radiologista que vive em Portland, Oregon, e que admitiu que o cotonete que utilizou na sua narina foi o cotonete que o seu marido utilizou na narina dele. Os dois filhos seguiram a rotina.

“Na verdade, isto começou como uma piada. Mas é um esquema não autorizado que não faz mal. Era uma espécie de ritual religioso”, contou Elena.

Este esquema não é uma rotina aplicada apenas em casa de Elena Korngold. Outras famílias que vivem nos Estados Unidos da América fazem o mesmo, sobretudo porque não há testes para todos. A escassez de testes rápidos nas farmácias é uma constante desde Dezembro.

Por isso, uma alternativa é partilhar testes. Ignora-se a bula e passam o cotonete por todos os membros da família.

Se, no final, o resultado for negativo, partem do princípio que toda a gente daquela casa não está infectada pelo coronavírus.

E mais: se o resultado for negativo, poupa-se. Mais embalagens ficam disponíveis para as próximas “rondas” de testes caseiros.

“Cientificamente falando, é nojento“, reage a revista, citando especialistas que deixam outro aviso já esperado: os resultados não são fiáveis.
Inspiração, mas com diferenças

Há uma inspiração para este método. Nas escolas, no desporto (de alto nível) e nos hospitais são executados testes padrão combinados. Mas, obviamente, a sequência é diferente e o procedimento é distinto.

Um grupo de pessoas assintomáticas é testado. Todas as pessoas ao mesmo tempo. Cada narina é analisada (um cotonete por pessoa, diga-se) e todas as amostras são misturadas numa “poção”, que depois é analisada através do método PCR.

Se houver registo de caso positivo, todas as pessoas serão analisadas novamente para verificar quem é que está infectado. Se a poção for negativa, é sinal de que ninguém daquele grupo contraiu o vírus.

A questão é que nestes testes combinados são utilizados produtos químicos específicos, o material é outro. E, por isso, neste caso os resultados são fiáveis.

Consequência indesejada

Jennifer Nuzzo, especialista no Johns Hopkins Center, disse à revista que este regime de testes partilhados em casa traz uma consequência negativa que, muito provavelmente, muitas famílias desconhecem: o aumento da probabilidade de contágio no seio da família em causa.

“Para já, do ponto de vista da saúde pública, enfiar um cotonete nos narizes uns dos outros não parece ser uma grande ideia. Depois, o contágio do coronavírus em casa, do membro de uma família para o outro, anda apenas entre os 15 e os 35 por cento. Mas a promiscuidade intranasal é uma maneira infalível de aumentar esses números e de espalhar outros germes incontáveis”, avisou Jennifer.

Poderão aparecer em breve kits de testes familiares – ou algo semelhante – mas, para já, estão em fase de ensaios; nada desse género está oficialmente autorizado.

Mas a família de Elena não se arrepende da experiência: “Acho que somos como outras famílias que estão a tentar descobrir uma maneira de superar isto. E, num dia de desespero, ficaremos felizes ao partilhar ranho novamente“.

https://zap.aeiou.pt/familias-partilham-testes-rapidos-incluindo-cotonetes-459279

 

EUA colocam 8.500 militares em alerta máximo - Rússia manifesta “grande preocupação” !

Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA
O secretário da Defesa norte-americano Lloyd Austin colocou cerca de 8.500 militares em alerta máximo, prontos para serem mobilizados pela NATO, se necessário, face ao aumento de receios de uma invasão da Ucrânia pela Rússia, revelou o Pentágono.

Segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby, ainda não foi tomada nenhuma decisão final sobre mobilização de tropas, mas a ordem do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, procura garantir que os Estados Unidos estão prontos para dar uma resposta, caso a NATO decida enviar a sua força de reação rápida para a região.

“O que está em causa é tranquilizar os nossos aliados da NATO”, vincou John Kirby.

As tensões aumentaram esta segunda-feira entre a Rússia e os países ocidentais, devido às preocupações com uma possível preparação de uma invasão russa à Ucrânia.

Os países da NATO colocaram forças em alerta e enviaram navios e aviões de combate para reforçar a defesa na Europa Oriental contra a atividade militar russa nas fronteiras da Ucrânia, anunciou a Aliança Atlântica.

Numa declaração divulgada em Bruxelas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), de que Portugal faz parte, deu conta do reforço de meios na região, em curso e futuros, por parte da Dinamarca, Espanha, França, Países Baixos e Estados Unidos.

Os líderes dos países bálticos congratularam-se com a informação de que os Estados Unidos planeiam enviar milhares de militares, juntamente com aviões e navios de guerra, para os aliados da NATO no Báltico e na Europa Oriental.

Já a Rússia manifestou, esta terça-feira, “grande preocupação” com a decisão dos Estados Unidos de colocar 8.500 militares em “alerta máximo” para um possível destacamento na Europa de Leste.

“É com grande preocupação que registamos estas ações norte-americanas”, disse o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitry Peskov, citado pelas agências noticiosas France-Presse (AFP) e a espanhola EFE.

Países como o Reino Unido, Estados Unidos e Austrália anunciaram a retirada de alguns diplomatas de Kiev, enquanto a Irlanda criticou a Rússia por organizar exercícios militares numa área a cerca de 150 milhas (cerca de 240 quilómetros) ao largo da costa sudoeste irlandesa.

Já a Comissão Europeia anunciou um pacote de ajuda de emergência à Ucrânia de 1,2 mil milhões de euros, visando manter este país “livre e soberano” e apoiar Kiev nestas “circunstâncias difíceis”, perante a ameaça russa na fronteira ucraniana.

O Kremlin acusou a NATO e os Estados Unidos de “exacerbarem” as tensões ao decidirem enviar navios de guerra e caças para a Europa de Leste, num quadro de uma suposta invasão russa da Ucrânia.

“As tensões são intensificadas por anúncios e ações concretas dos Estados Unidos e da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas que lhe pediram um comentário ao envio de tropas da Aliança Atlântica.

Peskov criticou o que considerou ser uma “histeria” na Europa, depois de, nas últimas semanas, se terem multiplicado os alertas em relação a uma eventual invasão russa da Ucrânia.

A Rússia é acusada pelo Ocidente de ter reunido cerca de 100 mil soldados nas fronteiras ucranianas, em preparação para um ataque.

Moscovo nega qualquer plano nesse sentido e exige garantias para a sua segurança, incluindo a rejeição da adesão da Ucrânia à NATO, o fim do alargamento da Aliança e dos destacamentos militares para a Europa de Leste, reivindicações inaceitáveis para o Ocidente.

https://zap.aeiou.pt/eua-colocam-8-500-militares-em-alerta-459250

 

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Relógio do Apocalipse - Continuamos a 2 minutos do fim do Mundo !

A badalada da meia noite está quase a chegar, e já se passaram 75 anos. O relógio do Apocalipse passou este ano para os 100 segundos.

O Relógio do Juízo Final tem vindo a fazer “tic tac” há exatamente 75 anos, enquanto calcula o quão perto a humanidade está de destruir o mundo.

Esta quinta feira, o relógio foi ajustado para 100 segundos até à meia-noite — a mesma hora desde 2020.

O relógio não foi concebido para medir ameaças existenciais, mas sim para desencadear conversas sobre temas científicos como as alterações climáticas, de acordo com o Boletim de Cientistas Atómicos (BAS), que criou o relógio em 1947.

“Cem segundos até à meia-noite reflete que estamos presos num momento perigoso — um momento que não traz nem estabilidade nem segurança. Os desenvolvimentos positivos em 2021 não conseguiram contrariar as tendências negativas a longo prazo”, explicou Sharon Squassoni, co-presidente do Conselho de Ciência e Segurança do BAS, que estabelece o relógio.

Squasson é também professora e investigadora no Institute for International Science and Technology Policy, na Universidade George Washington.

O Boletim de Cientistas Atómicos da Universidade de Chicago foi um grupo de cientistas atómicos que trabalhou no Projeto Manhattan, o nome de código para o desenvolvimento da bomba atómica durante a Segunda Guerra Mundial.

Originalmente, foi concebido para medir as ameaças nucleares, mas em 2007 o Boletim tomou a decisão de incluir as alterações climáticas nos seus cálculos.

Ao longo dos últimos três quartos de século, o tempo do relógio mudou, de acordo com o quão perto o Homem está do Apocalipse, de acordo com os cientistas.

O Relógio do Apocalipse é fixado anualmente pelos peritos do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim, em consulta com o seu Conselho de Patrocinadores.

Embora o relógio tenha sido um despertador eficaz quando se tenta relembrar as pessoas das crises em cascata que o planeta enfrenta, alguns questionaram a utilidade do relógio de 75 anos.

“É uma metáfora imperfeita”, refere Michael E. Mann, cientista climático da Universidade Estatal da Pensilvânia, em entrevista à CNN.

O especialista salienta que o enquadramento do relógio combina diferentes tipos de risco, com características diferentes, e que ocorrem em diferentes escalas de tempo.

Ainda assim, “continua a ser um importante dispositivo que nos recorda, ano após ano, da tenuidade da nossa existência neste planeta“, acrescenta.

Lawrence Krauss, físico teórico e antigo membro do Conselho de Patrocinadores do Boletim, realçou que pode ser difícil levar a sério os resultados do relógio, uma vez que este tem estado sempre próximo do fim da civilização nas últimas décadas.

Todos os anos, à medida que o relógio se aproxima da meia-noite, os cientistas averiguavam a quantidade de “bens imobiliários” disponíveis, antes de decidirem quão mais distante colocar o relógio.

“Agora, ele faz tic-tac em segundos, costumava ser minutos”, sublinhou Krauss. “Não se trata de uma avaliação científica quantificável, mais de uma avaliação qualitativa. O que sempre foi importante é o movimento do relógio, não o seu valor absoluto“.

Cada modelo tem limitações, explicou Eryn MacDonald, analista do Programa de Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, acrescentando que o Boletim tem tomado todos os anos decisões ponderadas sobre como chamar a atenção das pessoas para as ameaças existentes e para as medidas a tomar.

“Embora desejasse que pudéssemos voltar a falar de minutos até à meia-noite em vez de segundos, infelizmente isso já não reflete a realidade“, nota ainda.
E quando chegar a meia-noite?

O relógio nunca chegou à meia-noite, e Rachel Bronson, presidente e CEO do BAS, espera que nunca chegue.

“Quando o relógio atingir a meia-noite, isso significa que houve algum tipo de troca nuclear ou de alterações climáticas catastróficas que dizimaram a humanidade. Portanto, não queremos nunca chegar a esse ponto, e não vamos saber quando o fizermos”, observa a dirigente.

O tempo do relógio não se destina a medir as ameaças, mas sim a encorajar o envolvimento público em tópicos científicos como as alterações climáticas e o desarmamento nuclear. Se o relógio for capaz de o fazer, então Bronson vê-o como um sucesso. Quando uma nova hora é estabelecida no relógio, as pessoas ouvem, refere a CEO.

Nas conversações climáticas da COP26 em Glasgow, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson citou o Relógio do Juízo Final ao falar sobre a crise climática que o mundo enfrenta, observou Bronson.

A dirigente espera que as pessoas debatam sobre se concordam com a sua decisão e tenham conversas sobre quais são as melhores medidas a tomar.
Ainda há esperança

Segundo a Live Science, ainda é possível fazer recuar o relógio com ações ousadas e concretas. De facto, o ponteiro afastou-se da meia-noite com um enorme avanço de 17 minutos em 1991, quando a administração do Presidente George H.W. Bush assinou o Tratado Estratégico de Redução de Armas com a União Soviética.

Em 2016, o relógio estava a três minutos da meia-noite, em resultado do acordo nuclear iraniano e do acordo climático de Paris.

Ainda não é demasiado tarde para voltar atrás com os ponteiros do relógio e tornar o mundo mais seguro para as pessoas de todo o mundo, segundo o Boletim dos Cientistas Atómicos.

O ano passado incluiu “vários pontos brilhantes e muitas tendências perturbadoras”, incluindo o aumento alarmante da desinformação online, que travou o progresso da mitigação da pandemia de covid-19, e dificultou estratégias para lidar com as alterações climáticas, acrescentou Bronson.

Os desastres climáticos também dominaram as notícias em 2021, com ondas de calor recordes, inundações e incêndios florestais.

As propostas e ações para reduzir a utilização de combustíveis fósseis e substituí-los por infraestruturas energéticas sustentáveis estão a ficar muito aquém do que seria necessário para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa o suficiente, para evitar os piores cenários previstos pelos modelos climáticos, de acordo com a declaração da BAS.

“Todos os anos as atividades humanas continuam a encher a atmosfera com dióxido de carbono, e isso faz subir quase irreversivelmente o preço do sofrimento humano e da destruição do ecossistema, resultantes das perturbações climáticas globais”, alerta Raymond Pierrehumbert, membro do conselho do BAS, e professor de física na Universidade de Oxford.

Embora não seja possível fazer recuar o relógio sobre as alterações climáticas ou o impacto da covid-19, empurrar os ponteiros do Relógio do Apocalipse está ao nosso alcance, de acordo com os membros do conselho do BAS.

Uma mudança em grande escala que trate do clima e da resposta pandémica exigirá esforços políticos unificados e mudanças políticas globais, mas isso não significa que as ações individuais não contem, acrescenta o docente.

“Pode não o sentir porque não está a fazer nada, mas sabemos que o envolvimento público move o/a líder para fazer coisas”, refere Bronson.

Para as alterações climáticas, basta olharmos para os hábitos diários e tentar fazer pequenas mudanças, tais como a frequência com que caminhos em vez de conduzir e a forma como aquecemos a casa, explicou a CEO do BAS.

“Se nos focarmos num problema e o tornarmos mais fácil de resolver, ou um pouco melhor, outras pessoas estarão a trabalhar noutros problemas”, explica. “Só porque a ação não resolve tudo, não significa que não faça parte de resolver tudo“. 

https://zap.aeiou.pt/relogio-do-apocalipse-continuamos-a-2-minutos-do-fim-do-mundo-458558

 

EUA jogam tudo pela Terceira Guerra Mundial - Os EUA traem seu patrimônio ao ameaçar a Terceira Guerra Mundial contra a Rússia e a China !


Os americanos que valorizam o legado de nosso país estão horrorizados com nossa corrida precipitada para a guerra. A América no seu melhor foi o motor do progresso mundial, padrões de vida mais elevados e paz.

Essa é a nossa verdadeira identidade nacional. Traímos “os melhores anjos de nossa natureza” fazendo ameaças militares contra aqueles que estão avançando nas potências mundiais, como já fomos. Cometemos suicídio quando desonramos acordos históricos que mantêm o mundo a salvo da aniquilação nuclear.

Quando a União Soviética entrou em colapso em 1991, os EUA prometeram aos líderes russos que a aliança militar liderada pelos EUA, conhecida como OTAN, não seria estendida para o leste em direção à Rússia. A facção guerreira globalista transatlântica quebrou essa promessa. A OTAN se mudou para o leste com oito novos membros, fortemente armados e hostis à Rússia. Os EUA instalaram um regime anti-russo de extrema direita na Ucrânia, na fronteira com a Rússia, e os armaram para o conflito. A China também foi cercada por frotas e bases militares ameaçadoras dos EUA. A Rússia e a China deixaram claro que consideram isso intolerável e não podem permitir que vá mais longe.
Devemos olhar com sobriedade e profundidade para a história dos EUA para ver como nossa nação mudou de uma força pela paz para um provocador agressivo.O mundo está se aproximando do horror inimaginável da guerra nuclear.
Fomos industrializados por patriotas progressistas. Eles venceram os proprietários de escravos do sul e os financistas imperiais que bloquearam o progresso americano. Os EUA, no seu melhor, impulsionaram outras nações à proeza tecnológica.

Abraham Lincoln e seus aliados organizaram os maiores avanços já feitos em tecnologia e padrões de vida, e uma longa era de paz com o mundo. Franklin Roosevelt e John Kennedy buscaram uma parceria com a Rússia para trazer paz e uma existência humana a toda a humanidade.
A América mudou de rumo após o assassinato de Kennedy. Desistimos de nossas indústrias e perdemos nossas habilidades. Demos poder a financistas globalistas irresponsáveis. Sua especulação e desindustrialização levaram o mundo ocidental à falência. Outras potências estão surgindo agora que não seguem as regras globalistas em relação à pobreza e ao suicídio nacional.
O perigo mais grave agora vem de os Estados Unidos abandonarem sua própria missão histórica, que é elevar o homem comum. Aqueles que conhecem a história são especialmente desafiados a agir agora, a falar, para que possamos proteger a civilização que a América, em seu melhor, tanto fez para promover.
Ao longo do último meio século desde a morte de Kennedy, os Estados Unidos, guiados por uma facção bélica transatlântica, lançaram guerra após guerra, sem ganhar nada e trazendo caos e sofrimento a incontáveis ​​milhões. Nossos maiores líderes do passado alertaram que travar uma guerra agressiva destruiria nosso país
George Washington liderou nossa Revolução contra os exércitos invasores do Império Britânico. Mas como presidente, Washington buscou a paz com o mundo. Ele avisou,
A nação que se entrega a outro ódio habitual... é escrava de sua animosidade... que... a desvia de seu dever e de seu interesse. [Esse ódio] dispõe cada [país] mais prontamente a oferecer insultos e injúrias … e a ser arrogante e intratável quando ocorrem ocasiões acidentais ou insignificantes de disputa … O governo … torna a animosidade da nação subserviente a projetos de hostilidade instigados pelo orgulho, ambição e outros motivos sinistros e perniciosos. A paz muitas vezes, às vezes talvez a liberdade, das nações tem sido a vítima.” (Washington, Discurso de Despedida, 19 de setembro de 1796)
Abraham Lincoln como congressista expôs as mentiras que o presidente James Polk usou para justificar a guerra agressiva contra o México. (Spot Resolutions de Lincoln, 22 de dezembro de 1847). E pouco antes de ele próprio concorrer à presidência, Lincoln denunciou os guerreiros como bárbaros:
Desde a primeira aparição do homem sobre a terra... as palavras "estranho" e "inimigo" eram... quase sinônimos. Muito tempo depois que as nações civilizadas definiram o roubo e o assassinato como crimes graves, e atribuíram severas punições a eles, quando praticados... em seu próprio povo... como nações ou como indivíduos... Corrigir os males... que surgem da falta de simpatia... entre estranhos... é uma das funções mais elevadas da civilização.

(Lincoln, discurso na Wisconsin Agricultural Fair, 30 de setembro de 1859). Como presidente, liderando a defesa da União contra o ataque dos proprietários de escravos, Lincoln pediu a paz com o mundo: Com malícia para ninguém; com caridade para todos... façamos... tudo o que possa alcançar e cultivar uma paz justa e duradoura, entre nós e com todas as nações. (Lincoln, Segundo Discurso Inaugural, 4 de março de 1865) O presidente Franklin Roosevelt organizou as Nações Unidas e propôs que a paz mundial e o combate à pobreza devem ser centrados na continuação da parceria antifascista dos EUA, Rússia, Grã-Bretanha e China. A Carta da ONU começa, Nós, os povos das Nações Unidas, determinados a salvar as gerações seguintes do flagelo da guerra... Este é o alicerce dos direitos humanos reais, não um encobrimento falso para a mudança de regime. O presidente John Kennedy afastou os EUA e a Rússia da catástrofe nuclear por um acordo que removeu mísseis americanos da Turquia em troca de mísseis russos retirados de Cuba. Kennedy pediu aos americanos que reexaminar nossa atitude em relação à União Soviética… o povo americano não [deveria] … cair na mesma armadilha que os soviéticos, … ver apenas uma visão distorcida e desesperada do outro lado, … [com] a comunicação como nada mais do que uma troca de ameaças. Nenhum governo ou sistema social é tão mau que seu povo deva ser considerado como carente de virtude. Como americanos, achamos o comunismo profundamente repugnante como uma negação da liberdade e dignidade pessoais. Mas ainda podemos saudar o povo russo por suas muitas conquistas – na ciência e no espaço, no crescimento econômico e industrial, na cultura e em atos de coragem… [Nossos] dois países têm … [uma] aversão mútua à guerra…. [Nós] nunca estivemos em guerra um com o outro. E nenhuma nação... jamais sofreu mais do que a União Soviética sofreu na... Segunda Guerra Mundial. Pelo menos 20 milhões perderam suas vidas…. Um terço do território do país, incluindo quase dois terços de sua base industrial, foi transformado em um terreno baldio… Hoje, se a guerra total começar novamente… tudo o que construímos, tudo pelo que trabalhamos, seria destruído nas primeiras 24 horas…. Devemos conduzir nossos assuntos de tal maneira que seja do interesse dos comunistas concordar com uma paz genuína... (Kennedy, Discurso de Formatura na Universidade de Washington, 10 de junho de 1963) Um tratado internacional pioneiro que proíbe parcialmente as armas nucleares foi logo depois assinado pelos EUA, URSS e 100 nações. O presidente Kennedy demitiu altos funcionários (Allen Dulles, da CIA e o general Lyman Lemnitzer, do Pentágono) que sabotaram traiçoeiramente a política de paz dos EUA. Enquanto trabalhava para evitar uma guerra em grande escala no Vietnã e buscava laços diplomáticos com Fidel Castro, de Cuba, Kennedy foi assassinado. Martin Luther King arriscou o aumento da opressão do governo e até a condenação de seus aliados dos direitos civis quando assumiu a liderança do movimento contra a Guerra do Vietnã. O discurso de King em Nova York em 1967 chega até nós hoje e nos chama à ação. Falo como quem ama a América, aos líderes de nossa própria nação: A grande iniciativa nesta guerra é nossa; a iniciativa de pará-lo deve ser nossa… A cada dia que passa a guerra aumenta o ódio no coração dos vietnamitas e nos corações dos de instinto humanitário. Os americanos estão forçando até mesmo seus amigos a se tornarem seus inimigos... eles estão incorrendo em uma profunda derrota psicológica e política. A imagem da América nunca mais será a imagem da revolução, da liberdade e da democracia, mas a imagem da violência e do militarismo... A guerra no Vietnã é apenas um sintoma de uma doença muito mais profunda dentro do espírito americano, e se ignorarmos essa realidade sóbria..., nos encontraremos organizando comitês [anti-guerra] para a próxima geração... [Teremos guerra] sem fim, a menos que haja uma mudança significativa e profunda na vida e na política americana... [As] palavras do falecido John F. Kennedy voltam para nos assombrar. Cinco anos atrás, ele disse: “Aqueles que tornam a revolução pacífica impossível tornarão a revolução violenta inevitável”… [As] nações ocidentais que iniciaram tanto do espírito revolucionário do mundo moderno tornaram-se agora os arqui-anti-revolucionários…. [Nós] clamamos por uma irmandade mundial que eleve a preocupação com o próximo além da tribo, raça, classe e nação… um amor abrangente e incondicional por toda a humanidade… Ainda temos uma escolha hoje: coexistência não-violenta ou co-aniquilação violenta…

Chega um momento em que o silêncio é traição... (Martin Luther King, Discurso na Igreja Riverside, 4 de abril de 1967) Washington, Lincoln, Roosevelt, Kennedy e King, que inspiraram a América e o mundo, exortam-nos a não ficar calados quando a existência da humanidade está ameaçada.

Pressenza

 

Homem careca decapitado em Moçambique - Criminosos acreditavam que havia ouro dentro da sua cabeça !


Assassinatos contra homens carecas preocupam as autoridades em Moçambique. O último incidente deste tipo envolveu um homem que foi decapitado por criminosos que planeavam vender a cabeça a um cliente no Mali.

Um homem careca foi decapitado em Moçambique por um grupo de criminosos que queria vender a cabeça a um cliente no Mali, por acreditar que continha ouro.

No entanto, segundo conta a BBC, o potencial comprador desapareceu, pelo que os assassinos viram-se obrigados a abandonar a cabeça na cidade de Muandiwa.

A polícia local está a investigar o caso.

Este crime é o exemplo de uma tendência notória que se tornou comum em algumas áreas de Moçambique. Estes assassinatos, que visam homens sem cabelo, acontecem com base na superstição de que as suas cabeças contêm ouro.

Em 2017 houve relatos de crimes semelhantes, com dois carecas a serem encontrados decapitados na aldeia de Milange.

Na altura, foram detidos dois indivíduos que afirmaram que os órgãos foram removidos dos corpos para serem utilizados pelos curandeiros em rituais que visavam promover a sorte dos seus clientes na Tanzânia e no Malawi.

“As suas motivações vêm da superstição e da cultura: a comunidade local acredita que os indivíduos carecas são ricos“, explicou Inacio Dina, porta-voz da Polícia Nacional, em 2017.

Dados da ONU revelam também que houve mais de uma centena de ataques contra albinos em Moçambique desde 2014.

https://zap.aeiou.pt/homem-careca-decapitado-em-mocambique-458885

 

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