Biden
sussurrou um insulto a um jornalista que lhe perguntou se a inflacção
seria uma desvantagem para os Democratas nas intercalares, tendo este
sido captado pelo microfone.
Numa conferência de imprensa na
Casa Branca, o jornalista Peter Doocy, da Fox News, perguntou ao
Presidente dos Estados Unidos sobre a inflacção que o país vive de
momento, questionando-o sobre se esta é uma desvantagem na prepração das
eleições intercalares de Novembro, nota o The Guardian.
Biden
respondeu de forma irónica, dizendo que é “um grande trunfo”. “Mais
inflação. Que filho da p*** estúpido”, murmurou depois o chefe de Estado
norte-americano, tendo ainda sido captado pelo microfone.
A
interacção surgiu no fim de uma reunião do Conselho de Competição da
Casa Branca em que os responsáveis revelaram as medidas para combater a
inflacção que está a varrer os Estados Unidos, tendo recentemente
chegado aos 7%. O incidente foi captado pelas câmaras e rapidamente se
espalhou nas redes sociais.
O jornalista em causa admitiu que
não ouviu o insulto de Joe Biden devido ao barulho na sala e que foram
outros colegas que lhe contaram o sucedido. Em directo na Fox News, o
repórter brincou com a situação, dizendo que ainda ninguém verificou a
veracidade dos comentários de Biden.
Doocy também adiantou que
Biden lhe telefonou uma hora depois para dizer que o comentário “não era
nada pessoal”. “Esclareceu as coisas, apreciei isso. Tivemos uma boa
conversa”, revelou o jornalista.
Os utilizadores das redes sociais também notaram que Biden já tinha
respondidohá alguns dias a uma questão de um repórter da Fox News sobre a
tensão com a Rússia dizendo que era uma “pergunta estúpida“.
No ano passado, Biden já tinha pedido desculpa a
uma jornalista da CNN depois de responder de forma agressiva a uma das
suas perguntas. Quando era vice-presidente de Obama, Joe Biden também já
era conhecido pelas gaffes, tendo dito que a nova reforma de saúde que
tinha assinado era “do caralho".
“Em
linguagem científica, é nojento”. Como há escassez de testes nas
farmácias, cada teste é utilizado por várias pessoas dentro de uma casa.
Não, o título ali em cima não é uma anedota. Nem é uma ideia para um episódio de uma série satírica sobre a pandemia.
A revista The Atlantic
assegura que isto está realmente a acontecer nos Estados Unidos da
América: um teste rápido, de detecção do coronavírus, é utilizado por
várias pessoas, dentro de cada casa.
A casa que dá o mote para o
artigo é o de Elena Korngold. Uma radiologista que vive em Portland,
Oregon, e que admitiu que o cotonete que utilizou na sua narina foi o
cotonete que o seu marido utilizou na narina dele. Os dois filhos
seguiram a rotina.
“Na verdade, isto começou como uma piada. Mas
é um esquema não autorizado que não faz mal. Era uma espécie de ritual
religioso”, contou Elena.
Este esquema não é uma rotina aplicada
apenas em casa de Elena Korngold. Outras famílias que vivem nos Estados
Unidos da América fazem o mesmo, sobretudo porque não há testes para
todos. A escassez de testes rápidos nas farmácias é uma constante desde
Dezembro.
Por isso, uma alternativa é partilhar testes. Ignora-se a bula e passam o cotonete por todos os membros da família.
Se, no final, o resultado for negativo, partem do princípio que toda a gente daquela casa não está infectada pelo coronavírus.
E mais: se o resultado for negativo, poupa-se. Mais embalagens ficam disponíveis para as próximas “rondas” de testes caseiros.
“Cientificamente
falando, é nojento“, reage a revista, citando especialistas que deixam
outro aviso já esperado: os resultados não são fiáveis. Inspiração, mas com diferenças
Há
uma inspiração para este método. Nas escolas, no desporto (de alto
nível) e nos hospitais são executados testes padrão combinados. Mas,
obviamente, a sequência é diferente e o procedimento é distinto.
Um
grupo de pessoas assintomáticas é testado. Todas as pessoas ao mesmo
tempo. Cada narina é analisada (um cotonete por pessoa, diga-se) e todas
as amostras são misturadas numa “poção”, que depois é analisada através
do método PCR.
Se houver registo de caso positivo, todas as
pessoas serão analisadas novamente para verificar quem é que está
infectado. Se a poção for negativa, é sinal de que ninguém daquele grupo
contraiu o vírus.
A questão é que nestes testes combinados são
utilizados produtos químicos específicos, o material é outro. E, por
isso, neste caso os resultados são fiáveis.
Consequência indesejada
Jennifer
Nuzzo, especialista no Johns Hopkins Center, disse à revista que este
regime de testes partilhados em casa traz uma consequência negativa que,
muito provavelmente, muitas famílias desconhecem: o aumento da
probabilidade de contágio no seio da família em causa.
“Para já,
do ponto de vista da saúde pública, enfiar um cotonete nos narizes uns
dos outros não parece ser uma grande ideia. Depois, o contágio do
coronavírus em casa, do membro de uma família para o outro, anda apenas
entre os 15 e os 35 por cento. Mas a promiscuidade intranasal é uma
maneira infalível de aumentar esses números e de espalhar outros germes
incontáveis”, avisou Jennifer.
Poderão aparecer em breve kits de
testes familiares – ou algo semelhante – mas, para já, estão em fase de
ensaios; nada desse género está oficialmente autorizado.
Mas a
família de Elena não se arrepende da experiência: “Acho que somos como
outras famílias que estão a tentar descobrir uma maneira de superar
isto. E, num dia de desespero, ficaremos felizes ao partilhar ranho
novamente“.
O
secretário da Defesa norte-americano Lloyd Austin colocou cerca de
8.500 militares em alerta máximo, prontos para serem mobilizados pela
NATO, se necessário, face ao aumento de receios de uma invasão da
Ucrânia pela Rússia, revelou o Pentágono.
Segundo o porta-voz do
Pentágono, John Kirby, ainda não foi tomada nenhuma decisão final sobre
mobilização de tropas, mas a ordem do chefe do Pentágono, Lloyd Austin,
procura garantir que os Estados Unidos estão prontos para dar uma
resposta, caso a NATO decida enviar a sua força de reação rápida para a
região.
“O que está em causa é tranquilizar os nossos aliados da NATO”, vincou John Kirby.
As
tensões aumentaram esta segunda-feira entre a Rússia e os países
ocidentais, devido às preocupações com uma possível preparação de uma
invasão russa à Ucrânia.
Os países da NATO colocaram forças em
alerta e enviaram navios e aviões de combate para reforçar a defesa na
Europa Oriental contra a atividade militar russa nas fronteiras da
Ucrânia, anunciou a Aliança Atlântica.
Numa declaração divulgada
em Bruxelas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), de que
Portugal faz parte, deu conta do reforço de meios na região, em curso e
futuros, por parte da Dinamarca, Espanha, França, Países Baixos e
Estados Unidos.
Os líderes dos países bálticos congratularam-se
com a informação de que os Estados Unidos planeiam enviar milhares de
militares, juntamente com aviões e navios de guerra, para os aliados da
NATO no Báltico e na Europa Oriental.
Já a Rússia manifestou,
esta terça-feira, “grande preocupação” com a decisão dos Estados Unidos
de colocar 8.500 militares em “alerta máximo” para um possível
destacamento na Europa de Leste.
“É com grande preocupação que
registamos estas ações norte-americanas”, disse o porta-voz da
Presidência russa (Kremlin), Dmitry Peskov, citado pelas agências
noticiosas France-Presse (AFP) e a espanhola EFE.
Países como o Reino Unido, Estados Unidos e Austrália
anunciaram a retirada de alguns diplomatas de Kiev, enquanto a Irlanda
criticou a Rússia por organizar exercícios militares numa área a cerca
de 150 milhas (cerca de 240 quilómetros) ao largo da costa sudoeste
irlandesa.
Já a Comissão Europeia anunciou um pacote de ajuda de
emergência à Ucrânia de 1,2 mil milhões de euros, visando manter este
país “livre e soberano” e apoiar Kiev nestas “circunstâncias difíceis”,
perante a ameaça russa na fronteira ucraniana.
O Kremlin acusou a
NATO e os Estados Unidos de “exacerbarem” as tensões ao decidirem
enviar navios de guerra e caças para a Europa de Leste, num quadro de
uma suposta invasão russa da Ucrânia.
“As tensões são
intensificadas por anúncios e ações concretas dos Estados Unidos e da
NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”, afirmou o porta-voz
do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas que lhe pediram um comentário
ao envio de tropas da Aliança Atlântica.
Peskov criticou o que
considerou ser uma “histeria” na Europa, depois de, nas últimas semanas,
se terem multiplicado os alertas em relação a uma eventual invasão
russa da Ucrânia.
A Rússia é acusada pelo Ocidente de ter
reunido cerca de 100 mil soldados nas fronteiras ucranianas, em
preparação para um ataque.
Moscovo nega qualquer plano nesse
sentido e exige garantias para a sua segurança, incluindo a rejeição da
adesão da Ucrânia à NATO, o fim do alargamento da Aliança e dos
destacamentos militares para a Europa de Leste, reivindicações
inaceitáveis para o Ocidente.
A
badalada da meia noite está quase a chegar, e já se passaram 75 anos. O
relógio do Apocalipse passou este ano para os 100 segundos.
O
Relógio do Juízo Final tem vindo a fazer “tic tac” há exatamente 75
anos, enquanto calcula o quão perto a humanidade está de destruir o
mundo.
Esta quinta feira, o relógio foi ajustado para 100 segundos até à meia-noite — a mesma hora desde 2020.
O
relógio não foi concebido para medir ameaças existenciais, mas sim para
desencadear conversas sobre temas científicos como as alterações
climáticas, de acordo com o Boletim de Cientistas Atómicos (BAS), que
criou o relógio em 1947.
“Cem segundos até à meia-noite reflete
que estamos presos num momento perigoso — um momento que não traz nem
estabilidade nem segurança. Os desenvolvimentos positivos em 2021 não
conseguiram contrariar as tendências negativas a longo prazo”, explicou
Sharon Squassoni, co-presidente do Conselho de Ciência e Segurança do
BAS, que estabelece o relógio.
Squasson é também professora e
investigadora no Institute for International Science and Technology
Policy, na Universidade George Washington.
O Boletim de
Cientistas Atómicos da Universidade de Chicago foi um grupo de
cientistas atómicos que trabalhou no Projeto Manhattan, o nome de código
para o desenvolvimento da bomba atómica durante a Segunda Guerra
Mundial.
Originalmente, foi concebido para medir as ameaças
nucleares, mas em 2007 o Boletim tomou a decisão de incluir as
alterações climáticas nos seus cálculos.
Ao longo dos últimos
três quartos de século, o tempo do relógio mudou, de acordo com o quão
perto o Homem está do Apocalipse, de acordo com os cientistas.
O
Relógio do Apocalipse é fixado anualmente pelos peritos do Conselho de
Ciência e Segurança do Boletim, em consulta com o seu Conselho de
Patrocinadores.
Embora o relógio tenha sido um despertador
eficaz quando se tenta relembrar as pessoas das crises em cascata que o
planeta enfrenta, alguns questionaram a utilidade do relógio de 75 anos.
“É uma metáfora imperfeita”, refere Michael E. Mann, cientista
climático da Universidade Estatal da Pensilvânia, em entrevista à CNN.
O
especialista salienta que o enquadramento do relógio combina diferentes
tipos de risco, com características diferentes, e que ocorrem em
diferentes escalas de tempo.
Ainda assim, “continua a ser um
importante dispositivo que nos recorda, ano após ano, da tenuidade da
nossa existência neste planeta“, acrescenta.
Lawrence Krauss,
físico teórico e antigo membro do Conselho de Patrocinadores do Boletim,
realçou que pode ser difícil levar a sério os resultados do relógio,
uma vez que este tem estado sempre próximo do fim da civilização nas
últimas décadas.
Todos os anos, à medida que o relógio se
aproxima da meia-noite, os cientistas averiguavam a quantidade de “bens
imobiliários” disponíveis, antes de decidirem quão mais distante colocar
o relógio.
“Agora, ele faz tic-tac em segundos, costumava ser
minutos”, sublinhou Krauss. “Não se trata de uma avaliação científica
quantificável, mais de uma avaliação qualitativa. O que sempre foi
importante é o movimento do relógio, não o seu valor absoluto“.
Cada
modelo tem limitações, explicou Eryn MacDonald, analista do Programa de
Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, acrescentando que o
Boletim tem tomado todos os anos decisões ponderadas sobre como chamar a
atenção das pessoas para as ameaças existentes e para as medidas a
tomar.
“Embora desejasse que pudéssemos voltar a falar de
minutos até à meia-noite em vez de segundos, infelizmente isso já não
reflete a realidade“, nota ainda. E quando chegar a meia-noite?
O relógio nunca chegou à meia-noite, e Rachel Bronson, presidente e CEO do BAS, espera que nunca chegue.
“Quando
o relógio atingir a meia-noite, isso significa que houve algum tipo de
troca nuclear ou de alterações climáticas catastróficas que dizimaram a
humanidade. Portanto, não queremos nunca chegar a esse ponto, e não
vamos saber quando o fizermos”, observa a dirigente.
O tempo do
relógio não se destina a medir as ameaças, mas sim a encorajar o
envolvimento público em tópicos científicos como as alterações
climáticas e o desarmamento nuclear. Se o relógio for capaz de o fazer,
então Bronson vê-o como um sucesso. Quando uma nova hora é estabelecida
no relógio, as pessoas ouvem, refere a CEO.
Nas conversações
climáticas da COP26 em Glasgow, o primeiro-ministro britânico Boris
Johnson citou o Relógio do Juízo Final ao falar sobre a crise climática
que o mundo enfrenta, observou Bronson.
A dirigente espera que
as pessoas debatam sobre se concordam com a sua decisão e tenham
conversas sobre quais são as melhores medidas a tomar. Ainda há esperança
Segundo a Live Science,
ainda é possível fazer recuar o relógio com ações ousadas e concretas.
De facto, o ponteiro afastou-se da meia-noite com um enorme avanço de 17
minutos em 1991, quando a administração do Presidente George H.W. Bush
assinou o Tratado Estratégico de Redução de Armas com a União Soviética.
Em 2016, o relógio estava a três minutos da meia-noite, em resultado do acordo nuclear iraniano e do acordo climático de Paris.
Ainda
não é demasiado tarde para voltar atrás com os ponteiros do relógio e
tornar o mundo mais seguro para as pessoas de todo o mundo, segundo o
Boletim dos Cientistas Atómicos.
O ano passado incluiu “vários
pontos brilhantes e muitas tendências perturbadoras”, incluindo o
aumento alarmante da desinformação online, que travou o progresso da
mitigação da pandemia de covid-19, e dificultou estratégias para lidar
com as alterações climáticas, acrescentou Bronson.
Os desastres climáticos também dominaram as notícias em 2021, com ondas de calor recordes, inundações e incêndios florestais.
As
propostas e ações para reduzir a utilização de combustíveis fósseis e
substituí-los por infraestruturas energéticas sustentáveis estão a ficar
muito aquém do que seria necessário para reduzir as emissões de gases
com efeito de estufa o suficiente, para evitar os piores cenários
previstos pelos modelos climáticos, de acordo com a declaração da BAS.
“Todos
os anos as atividades humanas continuam a encher a atmosfera com
dióxido de carbono, e isso faz subir quase irreversivelmente o preço do
sofrimento humano e da destruição do ecossistema, resultantes das
perturbações climáticas globais”, alerta Raymond Pierrehumbert, membro
do conselho do BAS, e professor de física na Universidade de Oxford.
Embora
não seja possível fazer recuar o relógio sobre as alterações climáticas
ou o impacto da covid-19, empurrar os ponteiros do Relógio do
Apocalipse está ao nosso alcance, de acordo com os membros do conselho
do BAS.
Uma mudança em grande escala que trate do clima e da
resposta pandémica exigirá esforços políticos unificados e mudanças
políticas globais, mas isso não significa que as ações individuais não
contem, acrescenta o docente.
“Pode não o sentir porque não está
a fazer nada, mas sabemos que o envolvimento público move o/a líder
para fazer coisas”, refere Bronson.
Para as alterações
climáticas, basta olharmos para os hábitos diários e tentar fazer
pequenas mudanças, tais como a frequência com que caminhos em vez de
conduzir e a forma como aquecemos a casa, explicou a CEO do BAS.
“Se
nos focarmos num problema e o tornarmos mais fácil de resolver, ou um
pouco melhor, outras pessoas estarão a trabalhar noutros problemas”,
explica. “Só porque a ação não resolve tudo, não significa que não faça
parte de resolver tudo“.
Os
americanos que valorizam o legado de nosso país estão horrorizados com
nossa corrida precipitada para a guerra. A América no seu melhor foi o
motor do progresso mundial, padrões de vida mais elevados e paz.
Essa
é a nossa verdadeira identidade nacional. Traímos “os melhores anjos de
nossa natureza” fazendo ameaças militares contra aqueles que estão
avançando nas potências mundiais, como já fomos. Cometemos suicídio
quando desonramos acordos históricos que mantêm o mundo a salvo da
aniquilação nuclear.
Quando a União Soviética entrou em colapso
em 1991, os EUA prometeram aos líderes russos que a aliança militar
liderada pelos EUA, conhecida como OTAN, não seria estendida para o
leste em direção à Rússia. A facção guerreira globalista transatlântica
quebrou essa promessa. A OTAN se mudou para o leste com oito novos
membros, fortemente armados e hostis à Rússia. Os EUA instalaram um
regime anti-russo de extrema direita na Ucrânia, na fronteira com a
Rússia, e os armaram para o conflito. A China também foi cercada por
frotas e bases militares ameaçadoras dos EUA. A Rússia e a China
deixaram claro que consideram isso intolerável e não podem permitir que
vá mais longe. Devemos olhar com sobriedade e profundidade para a
história dos EUA para ver como nossa nação mudou de uma força pela paz
para um provocador agressivo.O mundo está se aproximando do horror
inimaginável da guerra nuclear. Fomos industrializados por patriotas
progressistas. Eles venceram os proprietários de escravos do sul e os
financistas imperiais que bloquearam o progresso americano. Os EUA, no
seu melhor, impulsionaram outras nações à proeza tecnológica.
Abraham
Lincoln e seus aliados organizaram os maiores avanços já feitos em
tecnologia e padrões de vida, e uma longa era de paz com o mundo.
Franklin Roosevelt e John Kennedy buscaram uma parceria com a Rússia
para trazer paz e uma existência humana a toda a humanidade. A
América mudou de rumo após o assassinato de Kennedy. Desistimos de
nossas indústrias e perdemos nossas habilidades. Demos poder a
financistas globalistas irresponsáveis. Sua especulação e
desindustrialização levaram o mundo ocidental à falência. Outras
potências estão surgindo agora que não seguem as regras globalistas em
relação à pobreza e ao suicídio nacional. O perigo mais grave agora
vem de os Estados Unidos abandonarem sua própria missão histórica, que é
elevar o homem comum. Aqueles que conhecem a história são especialmente
desafiados a agir agora, a falar, para que possamos proteger a
civilização que a América, em seu melhor, tanto fez para promover. Ao
longo do último meio século desde a morte de Kennedy, os Estados
Unidos, guiados por uma facção bélica transatlântica, lançaram guerra
após guerra, sem ganhar nada e trazendo caos e sofrimento a incontáveis
milhões. Nossos maiores líderes do passado alertaram que travar uma
guerra agressiva destruiria nosso país George Washington liderou
nossa Revolução contra os exércitos invasores do Império Britânico. Mas
como presidente, Washington buscou a paz com o mundo. Ele avisou, A
nação que se entrega a outro ódio habitual... é escrava de sua
animosidade... que... a desvia de seu dever e de seu interesse. [Esse
ódio] dispõe cada [país] mais prontamente a oferecer insultos e injúrias
… e a ser arrogante e intratável quando ocorrem ocasiões acidentais ou
insignificantes de disputa … O governo … torna a animosidade da nação
subserviente a projetos de hostilidade instigados pelo orgulho, ambição e
outros motivos sinistros e perniciosos. A paz muitas vezes, às vezes
talvez a liberdade, das nações tem sido a vítima.” (Washington, Discurso
de Despedida, 19 de setembro de 1796) Abraham Lincoln como
congressista expôs as mentiras que o presidente James Polk usou para
justificar a guerra agressiva contra o México. (Spot Resolutions de
Lincoln, 22 de dezembro de 1847). E pouco antes de ele próprio concorrer
à presidência, Lincoln denunciou os guerreiros como bárbaros: Desde
a primeira aparição do homem sobre a terra... as palavras "estranho" e
"inimigo" eram... quase sinônimos. Muito tempo depois que as nações
civilizadas definiram o roubo e o assassinato como crimes graves, e
atribuíram severas punições a eles, quando praticados... em seu próprio
povo... como nações ou como indivíduos... Corrigir os males... que
surgem da falta de simpatia... entre estranhos... é uma das funções mais
elevadas da civilização.
(Lincoln, discurso na Wisconsin
Agricultural Fair, 30 de setembro de 1859). Como presidente, liderando a
defesa da União contra o ataque dos proprietários de escravos, Lincoln
pediu a paz com o mundo: Com malícia para ninguém; com caridade para
todos... façamos... tudo o que possa alcançar e cultivar uma paz justa e
duradoura, entre nós e com todas as nações. (Lincoln, Segundo Discurso
Inaugural, 4 de março de 1865) O presidente Franklin Roosevelt organizou
as Nações Unidas e propôs que a paz mundial e o combate à pobreza devem
ser centrados na continuação da parceria antifascista dos EUA, Rússia,
Grã-Bretanha e China. A Carta da ONU começa, Nós, os povos das Nações
Unidas, determinados a salvar as gerações seguintes do flagelo da
guerra... Este é o alicerce dos direitos humanos reais, não um
encobrimento falso para a mudança de regime. O presidente John Kennedy
afastou os EUA e a Rússia da catástrofe nuclear por um acordo que
removeu mísseis americanos da Turquia em troca de mísseis russos
retirados de Cuba. Kennedy pediu aos americanos que reexaminar nossa
atitude em relação à União Soviética… o povo americano não [deveria] …
cair na mesma armadilha que os soviéticos, … ver apenas uma visão
distorcida e desesperada do outro lado, … [com] a comunicação como nada
mais do que uma troca de ameaças. Nenhum governo ou sistema social é tão
mau que seu povo deva ser considerado como carente de virtude. Como
americanos, achamos o comunismo profundamente repugnante como uma
negação da liberdade e dignidade pessoais. Mas ainda podemos saudar o
povo russo por suas muitas conquistas – na ciência e no espaço, no
crescimento econômico e industrial, na cultura e em atos de coragem…
[Nossos] dois países têm … [uma] aversão mútua à guerra…. [Nós] nunca
estivemos em guerra um com o outro. E nenhuma nação... jamais sofreu
mais do que a União Soviética sofreu na... Segunda Guerra Mundial. Pelo
menos 20 milhões perderam suas vidas…. Um terço do território do país,
incluindo quase dois terços de sua base industrial, foi transformado em
um terreno baldio… Hoje, se a guerra total começar novamente… tudo o que
construímos, tudo pelo que trabalhamos, seria destruído nas primeiras
24 horas…. Devemos conduzir nossos assuntos de tal maneira que seja do
interesse dos comunistas concordar com uma paz genuína... (Kennedy,
Discurso de Formatura na Universidade de Washington, 10 de junho de
1963) Um tratado internacional pioneiro que proíbe parcialmente as armas
nucleares foi logo depois assinado pelos EUA, URSS e 100 nações. O
presidente Kennedy demitiu altos funcionários (Allen Dulles, da CIA e o
general Lyman Lemnitzer, do Pentágono) que sabotaram traiçoeiramente a
política de paz dos EUA. Enquanto trabalhava para evitar uma guerra em
grande escala no Vietnã e buscava laços diplomáticos com Fidel Castro,
de Cuba, Kennedy foi assassinado. Martin Luther King arriscou o aumento
da opressão do governo e até a condenação de seus aliados dos direitos
civis quando assumiu a liderança do movimento contra a Guerra do Vietnã.
O discurso de King em Nova York em 1967 chega até nós hoje e nos chama à
ação. Falo como quem ama a América, aos líderes de nossa própria nação:
A grande iniciativa nesta guerra é nossa; a iniciativa de pará-lo deve
ser nossa… A cada dia que passa a guerra aumenta o ódio no coração dos
vietnamitas e nos corações dos de instinto humanitário. Os americanos
estão forçando até mesmo seus amigos a se tornarem seus inimigos... eles
estão incorrendo em uma profunda derrota psicológica e política. A
imagem da América nunca mais será a imagem da revolução, da liberdade e
da democracia, mas a imagem da violência e do militarismo... A guerra no
Vietnã é apenas um sintoma de uma doença muito mais profunda dentro do
espírito americano, e se ignorarmos essa realidade sóbria..., nos
encontraremos organizando comitês [anti-guerra] para a próxima
geração... [Teremos guerra] sem fim, a menos que haja uma mudança
significativa e profunda na vida e na política americana... [As]
palavras do falecido John F. Kennedy voltam para nos assombrar. Cinco
anos atrás, ele disse: “Aqueles que tornam a revolução pacífica
impossível tornarão a revolução violenta inevitável”… [As] nações
ocidentais que iniciaram tanto do espírito revolucionário do mundo
moderno tornaram-se agora os arqui-anti-revolucionários…. [Nós] clamamos
por uma irmandade mundial que eleve a preocupação com o próximo além da
tribo, raça, classe e nação… um amor abrangente e incondicional por
toda a humanidade… Ainda temos uma escolha hoje: coexistência
não-violenta ou co-aniquilação violenta…
Chega um momento em que o
silêncio é traição... (Martin Luther King, Discurso na Igreja
Riverside, 4 de abril de 1967) Washington, Lincoln, Roosevelt, Kennedy e
King, que inspiraram a América e o mundo, exortam-nos a não ficar
calados quando a existência da humanidade está ameaçada.
Assassinatos
contra homens carecas preocupam as autoridades em Moçambique. O último
incidente deste tipo envolveu um homem que foi decapitado por criminosos
que planeavam vender a cabeça a um cliente no Mali.
Um homem
careca foi decapitado em Moçambique por um grupo de criminosos que
queria vender a cabeça a um cliente no Mali, por acreditar que continha
ouro.
No entanto, segundo conta a BBC, o potencial comprador desapareceu, pelo que os assassinos viram-se obrigados a abandonar a cabeça na cidade de Muandiwa.
A polícia local está a investigar o caso.
Este
crime é o exemplo de uma tendência notória que se tornou comum em
algumas áreas de Moçambique. Estes assassinatos, que visam homens sem
cabelo, acontecem com base na superstição de que as suas cabeças contêm
ouro.
Em 2017 houve relatos de crimes semelhantes, com dois carecas a serem encontrados decapitados na aldeia de Milange.
Na altura, foram detidos dois indivíduos que afirmaram que os órgãos
foram removidos dos corpos para serem utilizados pelos curandeiros em
rituais que visavam promover a sorte dos seus clientes na Tanzânia e no
Malawi.
“As suas motivações vêm da superstição e da cultura: a comunidade local acredita que os indivíduos carecas são ricos“, explicou Inacio Dina, porta-voz da Polícia Nacional, em 2017.
Dados da ONU revelam também que houve mais de uma centena de ataques contra albinos em Moçambique desde 2014.
País
africano chora a tragédia relacionada com um incêndio, enquanto prepara
festa desportiva. Amnistia Internacional deixou um alerta.
Camarões não é propriamente um país que apareça frequentemente nas notícias em Portugal. Aqui no ZAP,
por exemplo, a última referência foi escrita ainda em 2019, por causa
de deslizamentos de terra e de inundações. Mas, no início desta semana,
quem escrever “Camarões” na secção de notícias do Google, verá vários e
distintos assuntos em destaque.
Há uma tragédia a colocar
novamente o país africano nas notícias em diversos países. Na capital
Yaoundé um incêndio numa discoteca provocou a morte de 16 pessoas,
durante a madrugada de domingo. O Governo local anunciou também a
existência de oito feridos graves.
O incêndio acidental teve
origem em fogo-de-artifício, numa discoteca no bairro Bastos, zona de
mansões, embaixadas e residências de diplomatas. Adversário sem guarda-redes
Esta
tragédia surge na fase em que os Camarões acolhem a Taça das Nações
Africanas – competição que também aparece nas notícias, mas por outro
motivo.
Nesta segunda-feira, segundo dia de oitavos-de-final, a selecção da casa (liderada pelo português António Conceição) vai defrontar Comores, equipa que em princípio não deverá apresentar qualquer guarda-redes neste jogo.
Um surto de COVID-19 atingiu a selecção de Comores.
Ficaram infectados 12 elementos e, nessa lista, estão dois guarda-redes:
Moyadh Ousseini e Ali Ahamada. O outro guarda-redes convocado para o
torneio, Salim Ben Boina, está lesionado.
Denúncia da AI
Noutro contexto, a Amnistia Internacional indicou que mais de 100 pessoas continuam presas nos Camarões apenas por “exercerem o direito à liberdade de expressão e reunião”.
O comunicado explica que todas as detenções ocorreram nas regiões de língua inglesa naquele país africano.
A contabilidade regista as detenções dos últimos cinco anos e mais de 1.000 pessoas anglófonas foram detidas durante esse período, em 10 estabelecimentos prisionais locais.
Os detidos são jornalistas, defensores dos direitos humanos, activistas e apoiantes da oposição. E alguns já foram “torturados”.
Administração de Joe Biden identifica unidades militares e avisa os cidadãos locais: “Não viajem para a Ucrânia”.
O Governo dos Estados Unidos da América reforçou neste domingo o aviso aos cidadãos:
não viajem para a Rússia. O Departamento de Estado responsável continua
a colocar a Rússia no nível 4, ou seja, no nível em que a indicação é
clara: “não viajar”.
Os norte-americanos justificam esta
indicação com vários factores: a tensão com a Ucrânia, os eventuais
problemas para cidadãos dos EUA, os limites de auxílio na embaixada na
Rússia, a COVID-19, o “terrorismo”, o “assédio a estrangeiros” por parte
de funcionários do Governo russo e a “aplicação arbitrária da lei
local”.
Obviamente o foco nesta altura é a possível invasão à Ucrânia: “A situação na fronteira é imprevisível e a tensão aumenta”.
No nível 4 está também a Ucrânia, pelo mesmo motivo. A indicação
do Governo dos EUA reforça que têm surgido mais ameaças de invasão
russa ao território ucraniano, onde pode aumentar “o crime e a agitação
civil”.
As áreas mais críticas são Donetsk e Luhansk, onde a capacidade de resposta e de auxílio aos cidadãos dos EUA é (ainda) menor nessas regiões. Ficam também alertas sobre “crimes contra estrangeiros”, atentados políticos e ataques violentos de radicais contra grupos minoritários e polícias.
Miltares identificados
Entretanto, estão quase a ser enviados militares para a zona Leste da Europa, junto à Ucrânia e à Rússia.
A CNN informou nesta segunda-feira que a administração do presidente Joe Biden já está na fase final de identificação, de selecção das unidades militares que irão viajar paratravar a Rússia, caso seja necessário. Cerca de 100 mil militares russos já estarão junto à fronteira com a Ucrânia.
O envio de tropas será em breve – porque o Governo dos EUA acredita que a invasão também será em breve. Deverão ser enviados entre 1.000 e 5.000 soldados, que se juntarão aos já existentes e aos navios e aviões enviados pela NATO.
Foi reduzido o número de funcionários norte-americanos na respectiva
embaixada em Kiev, capital da Ucrânia, neste domingo. Uma medida de
“cautela”.
Em 2020-2021, o Fórum Econômico
Mundial (WEF) patrocinou uma simulação estratégica de um ataque
cibernético global intitulado exercício Concept 2021. A simulação do WEF
consistiu em:
“Uma iniciativa internacional de capacitação
destinada a aumentar a resiliência cibernética global”. Os participantes
incluíram empresas de alta tecnologia, vários bancos e instituições
financeiras, empresas de internet, agências de segurança cibernética,
mídia corporativa e governamental, grupos de reflexão, agências de
aplicação da lei, incluindo a Interpol, com representantes de 48 países,
incluindo a Rússia e países da antiga União Soviética. Simulação de
“força coletiva” de Israel “O exercício único e inovador realizado
hoje mostrou a importância de uma ação global coordenada dos governos em
conjunto com os bancos centrais diante de ameaças cibernéticas
financeiras”, disse Greenberg. (Times of Israel, 9 de dezembro de 2021) Em
9 de dezembro de 2021, um exercício semelhante foi realizado em
Jerusalém sob os auspícios do Ministério das Finanças de Israel. Com
exceção da Reuters, este evento não foi noticiado pela mídia
internacional, nem foi formalmente reconhecido pelo Ministério das
Finanças A simulação patrocinada por Israel se concentrou nos
perigos de “um grande ataque cibernético ao sistema financeiro global na
tentativa de aumentar a cooperação que poderia ajudar a minimizar
qualquer dano potencial aos mercados financeiros e bancos”. (Veja Steven
Sheer, Reuters, 9 de dezembro de 2021) O exercício intitulado
“Força Coletiva” contou com a presença de representantes de dez países,
incluindo Israel (país anfitrião), EUA, Reino Unido, Emirados Árabes
Unidos, Áustria, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Tailândia. Também
estiveram presentes altos funcionários do FMI, do Banco Mundial e do
Banco de Compensações Internacionais (BIS). A economista-chefe do
Ministério das Finanças, Shira Greenberg, chefiou a equipe israelense. O
exercício foi “mais uma evidência da liderança global de Israel” no
campo da defesa cibernética financeira, disse ela.
Imagem: Reuters
Vale a pena notar que Klaus Schwab, fundador e Diretor Executivo do WEF e arquiteto do “Great Reset” havia insinuado que:
“O
cenário assustador de um ataque cibernético abrangente pode interromper
completamente o fornecimento de energia, transporte, serviços
hospitalares, nossa sociedade como um todo. A crise do COVID-19 seria
vista a esse respeito como um pequeno distúrbio em comparação com um
grande ataque cibernético”. (enfase adicionada) Havia uma dimensão
geopolítica definida no cenário de ataque cibernético de Israel. Não
havia representantes de várias grandes potências econômicas, incluindo
Rússia, China e Japão. O Fórum Econômico Mundial (WEF), que
patrocinou as simulações anteriores de ataques cibernéticos em
2020-2021, envolvendo a participação de 48 países, não esteve presente
no evento patrocinado pelo Ministério das Finanças de Israel. Para ler a
íntegra em original
Os Estados Unidos e a Rússia negociam a limitação da corrida armamentista, que agora é ainda mais óbvia.
A
mídia centro-europeia ameaça o público com o slogan “Nova Yalta”, ao
mesmo tempo prometendo a vitória inevitável do único sistema
euro-atlântico correto.
Entretanto, a situação geopolítica e
geoestratégica é mais complexa e muito mais perigosa, não só para toda a
Europa, sendo algo fundamentalmente diferente de uma nova demarcação de
esferas de influência entre a Rússia e o Ocidente. Zona sem mísseis A
Guerra Fria sempre esteve mais próxima da transição para uma quente
quando se trata de equilíbrio estratégico de poder medido pela
implantação e alcance dos sistemas de mísseis. Foi o caso quando em 1962
a União Soviética reverteu uma tentativa de localizar mísseis
americanos na Turquia, o que é conhecido com o nome enganoso de Crise
Cubana. Isso foi seguido na década de 1980, quando os símbolos da
implantação agressiva de Reagan-Thatcher de Pershings, Tomahawks e do
Sistema Trident. Dependendo da vontade dos estados-nação
interessados, tratados semelhantes também podem ser assinados na Ásia e
em outras regiões do mundo. Caso contrário, estamos ameaçados por um
estado permanente de guerra híbrida universal – com a possibilidade de
se transformar em um conflito global completo a qualquer momento. Sempre
que os falcões de guerra prevalecem na zona euro-atlântica,
invariavelmente resulta na translocação de sistemas de combate
ofensivos, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação
Russa. Na prática, desde que a política anti-chinesa de Donald Trump
matou o INF (ДРСМД) – não há nenhum procedimento (ou regulamento)
internacional efetivo referente à nova corrida armamentista em
andamento, embora não oficialmente anunciada, entre os EUA e o resto do
mundo. Claro, uma corrida muito unilateral, porque embora ninguém
negue a modernidade e o treinamento das Forças Armadas da Federação
Russa e o poder do Exército Popular de Libertação – os americanos são os
que gastam mais (US$ 778 bilhões) em armamentos do que os próximos onze
países nesta lista combinados, oito dos quais são aliados americanos e
países dependentes. Essa dependência maciça da política dos EUA em
relação aos interesses do complexo militar-industrial, inalterada desde a
Guerra Fria, sempre deixa uma margem de preocupação se um arsenal tão
grande tentará alguém a usar essas armas em uma guerra aberta. Mesmo
apenas para “fazer algum espaço” disponível para novas compras
multibilionárias… O desarmamento ou pelo menos as negociações de não
proliferação são, portanto, uma necessidade, tão urgente quanto durante
as crises mais perigosas da era dos dois blocos. Na década de 1950,
um exemplo de tal iniciativa foi o Plano Rapacki. O Ministro dos
Negócios Estrangeiros polonês, Adam Rapacki, propôs o estabelecimento de
uma zona livre de armas nucleares na Europa Central, abrangendo os
territórios de ambos os Blocos, ou seja, Alemanha Oriental e Ocidental,
Polônia e Tchecoslováquia. Apesar do apoio de Moscou, Praga e Berlim
Oriental, bem como uma recepção muito simpática pelos círculos
ocidentais antiguerra – esta proposta fracassou diante da resistência
dos militaristas atlânticos. No entanto, certamente valeria a pena
referir-se a ela hoje, criando uma tal zona que excluiria a realocação
de sistemas de mísseis, incluindo pelo menos Polônia, Ucrânia, Romênia,
República Tcheca, Eslováquia, Escandinávia e Estados Bálticos. Os russos invadirão a Ucrânia? Eu os convido para jantar!
É
claro que os EUA, o Reino Unido e a OTAN explicam todas as suas ações
expansivas no Oriente como uma resposta aos “planos agressivos da Rússia
em relação à Ucrânia”.
Devemos acrescentar que esses planos são
tão secretos e diabólicos que, graças à mídia e aos políticos
ocidentais, as pessoas falam sobre eles tomando uma cerveja em um pub e
em almoços de família. Eles são tão óbvios e conhecidos por todos… A
Rússia poderia ter “libertado” ou “conquistado” toda a Ucrânia há muito
tempo, e ninguém, muito menos no Ocidente, poderia ter feito algo a
respeito. Provavelmente não é difícil adivinhar que, se algo é objeto
de uma campanha de propaganda tão clara e intrusiva – podemos ter
certeza absoluta de que não há relação com a realidade. Repeti
muitas vezes, nos últimos sete anos, quando quase todos os dias após o
Euromaidan, a invasão russa na Ucrânia era rotineiramente anunciada em
coro pela mídia. Se ao menos a Rússia quisesse que, depois da
chamada matinal em Rostov, seus soldados almoçassem em Kharkiv,
jantassem em Kiev e ainda tivessem tempo suficiente para o chá da tarde
nos cafés de Lviv. E para jantar convido-os para a atual fronteira
polaco-ucraniana, perto da qual moro… Felizmente, porém, a Rússia não
atacou – porque os russos não são responsáveis por resolver os
problemas de outras nações. Como sabemos mais sobre os primeiros
anos das Repúblicas Populares no Donbass, lemos e ouvimos mais sobre o
papel moderador da Rússia, que tentou impedir a escalada do conflito. Este
não é o lugar para julgar se era certo agarrar as mãos dos comandantes
de campo do Donbass, não deixando-os ir muito longe para o Ocidente.
Por
que então a Rússia mudaria repentinamente sua política e interferiria
(como sugerido pela mídia ocidental) em toda essa bagunça ucraniana?
Apenas para ajudar os falcões de guerra ocidentais? De qualquer forma, mesmo na mídia ocidental podemos ouvir trombetas para recuar agora. Após
vários meses de contagem contínua, quantos milhares de tanques russos
estão prestes a invadir uma pacífica Ucrânia – de repente podemos ouvir e
ler que provavelmente foi… “O blefe de Putin” e possivelmente a Rússia
não quer invadir ninguém. Portanto, não há dúvida de que o período
de unipolaridade mundial chegou ao fim, mas a nova ordem internacional
ainda não foi claramente moldada. Para os leitores experientes na
leitura nas entrelinhas – a mudança da mensagem é, portanto, clara:
“Nunca vamos admitir que mentimos, mas agora podemos dizer que não
haverá guerra”. Bem, olhando para o impressionante orçamento de
guerra da Ucrânia (323 bilhões de hryvnias, mais de 11 bilhões de
dólares!), deve-se notar que a “guerra russo-ucraniana” já cumpriu
algumas de suas tarefas. O dinheiro que o Ocidente “empresta” a Kiev
retorna ao Ocidente na forma de compras militares, o negócio está
crescendo e o complexo industrial militar com a mídia em seus serviços
conta os lucros. Pela Nova Ordem Internacional É assim que eles
entendem seu prestígio, essas são suas necessidades internas, e é assim
que eles querem garantir a subordinação dos vassalos remanescentes. Todas
essas colisões e conflitos são uma forma absolutamente natural de
estabelecer novas regras e definir novas esferas de influência. Os
impérios descendentes muitas vezes lutam com esses problemas,
especialmente anteriormente escondendo e negando a própria fraqueza e
decadência. Os Estados Unidos simplesmente devem fazer cara de mau,
flexionar os músculos e mostrar os mísseis mais longos.
Escapar
da crise com uma tentativa recente de expansão, distrair os rivais,
adiar o inevitável – esses são truques táticos normais. Infelizmente,
tentar deslocar a realidade jogando tudo em uma só carta e criando uma
ameaça de guerra global – isso também é uma opção na mesa. E não é
segredo que existem círculos americanos que não hesitariam em incendiar o
mundo acreditando que “tudo ou nada” e “se não nós – ninguém!”. Claro,
porém, há também os pragmatistas, assim como aquela parte do capital
financeiro cética em relação às políticas implementadas pelos Estados,
apontando que se trata de grandes corporações, não das grandes
potências, que se tornaram os verdadeiros sujeitos da ordem
internacional. Esses grandes interesses decidirão GUERRA ou PAZ e até
aqui (como podemos ver) os argumentos estão pesados. Não apenas entre
Washington e Moscou, mas ainda mais entre Wall Street, a cidade de
Londres e Pequim/Xangai. E no que diz respeito à pobre Ucrânia… Bem,
será objeto de um conflito entre o Ocidente e a Rússia enquanto ainda
houver algo que “deixe para ser roubado”. Embora a pilhagem organizada
tenha ocorrido praticamente desde os primeiros momentos após o
Euromaidan – a Ucrânia ainda é um país potencialmente muito rico. Não
nos lembramos de como, durante a Guerra Mundial anterior, os alemães até
arrancaram solos negros e os levaram de trem de volta para a Alemanha?
Se os próprios ucranianos não fizerem nada a respeito, seu país só
ficará entregue a si mesmo quando o último trem com seus recursos partir
para o Ocidente. E mesmo assim, será atribuído à Ucrânia o papel de um
campo de batalha, incluindo um nuclear. Como sabemos, a equipe de
Zelensky já legalizou a privatização de terras, privilegiando grandes
propriedades estrangeiras, antes escondidas na forma de arrendamentos e
joint ventures. Em 2022 haverá uma barganha com 700 das 3.500 estatais
restantes, com destaque para a indústria de energia, mineração e
metalúrgica. Esta é a razão pela qual Zelensky anunciou seu cabaré
“guerra com os oligarcas” (isso significa consigo mesmo?) – para que
ninguém impedisse que o capital ocidental se alimentasse da riqueza
ucraniana. Para consumi-lo em paz – o capital deve ameaçar com a guerra.
Esse é todo o segredo dos “planos de agressão russos contra a Ucrânia”…
Não haverá outro fim do mundo Então, a ameaça de conflito global é
apenas uma espécie de truque de marketing? Não exatamente ou
provavelmente não só. Há alguns anos, havia uma teoria bastante popular
de que a Terceira Guerra Mundial já havia começado, mas ainda não vemos
todos os seus sintomas. A escassez de momentos mais dramáticos fez os
céticos questionarem essa hipótese – afinal melhor, pior, mas vivemos de
alguma forma. A situação internacional é bastante normal, embora de
crise em crise e no geral possamos focar em outras questões, de
celebridades a clima de pandemia. O problema é que os profetas da
Terceira Guerra Mundial estavam certos. Só que, como no poema do poeta
polaco-lituano Czesław Miłosz sobre o fim do mundo, ninguém percebeu –
talvez não haja mais guerra global do que uma guerra permanentemente
híbrida. E os habitantes de partes não infectadas do mundo duvidarão se é
real. Mas uma guerra sem fim pela Nova Ordem Mundial se espalhará por
toda parte em mais e mais frentes. A guerra que já conhecemos do
Donbass, Síria, Iêmen, Transcaucásia, agora também Cazaquistão, em breve
talvez Taiwan, Ucrânia ou Estados Bálticos. Mas também muitos, muitos
outros conflitos em que os inimigos de um teatro de operações se
tornarão, muitas vezes e de repente, aliados táticos em outros lugares.
Esta pode ser uma guerra não só entre estados, porque já sabemos que é
possível lutar quase inteiramente com capital privado, apenas
contratando estados para realizar ataques aéreos mais pesados.
Finalmente, é uma guerra em que cidades inteiras podem desaparecer sob
bombas e mísseis, como tem sido até agora. Mas também aquele em que
algum assassino silencioso voará por uma janela e essa coisa de
brinquedo de criança vencerá a batalha decisiva. E a maioria de nós, se
tivermos um pouco de sorte – podemos nem perceber…
É ininterrupto na mídia ocidental. A mensagem – a guerra com a Rússia está chegando.
Um
amigo meu americano, que agora vive na Rússia, tem dois filhos no
Exército dos EUA. Um deles disse a ele hoje: “seus dois filhos vão lutar
contra sua amada Rússia”. Então, obviamente, as tropas estão sendo
instruídas a se preparar para a guerra. Um desses filhos, um soldado das
Forças Especiais do Exército, foi enviado várias vezes ao oeste da
Ucrânia para treinar os esquadrões da morte nazistas que foram trazidos
para o Exército ucraniano desde o golpe de Estado orquestrado pelos EUA
em 2014.
A Rússia afirmou repetidamente que não tem intenção de
invadir a Ucrânia – a menos que a Ucrânia ataque primeiro a Crimeia ou o
Donbass (o leste da Ucrânia que faz fronteira com a Rússia, onde estão
localizadas duas repúblicas de etnia russa que são continuamente alvos
do governo de direita de Kiev desde 2014) . A Rússia diz
constantemente que não deseja assumir o estado ucraniano fracassado – na
verdade, Moscou diz que os EUA-OTAN levaram esse país ao chão desde o
golpe de 2014 e devem ajudá-lo a se recuperar. Mas a agenda de
Washington é um caos – assim como Iraque, Síria, Líbia e outros lugares
que os EUA-OTAN destruíram com sua “máquina de guerra da liberdade”. Vamos dar uma olhada nas possíveis razões para a agitação diária EUA-OTAN pela guerra.
As
potências corporativas ocidentais veem seu reinado como “governantes
globais” desaparecendo rapidamente e sabem que esta é a última chance de
derrubar a Rússia e a China antes que o mundo “multipolar” se
concretize nos próximos anos. O oeste é liderado pelo mal, psicopatas sedentos de guerra. Os neo-cons vêm à mente.
É
tudo um grande esquema de relações públicas para criar uma rara
“vitória” para o ocidente. Se a Rússia não invadir a Ucrânia, os
EUA-OTAN podem alegar que foi tudo porque enfrentaram o “urso russo”,
provando que sua aliança desatualizada ainda tem um papel no mundo de
hoje. Os oligarcas ocidentais não podem permitir que a Rússia tenha
todos os recursos naturais do Ártico que estão se tornando possíveis de
extrair devido ao derretimento do gelo. Assim, a Rússia deve ser
dividida em nações menores, dando a Mr. Big a chance de tomar posse.
Veja o estudo da RAND Corporation que apresenta o plano para balcanizar a
Rússia aqui. Assim, não há como parar esta corrida para a guerra.
EUA-OTAN estão blefando. É tudo uma grande distração para ajudar a
aliviar a campanha global de vacinas da Big Pharma e os crescentes
problemas econômicos internacionais. Você escolhe - dê-nos a sua opinião nos comentários.
Agora vamos rever algumas das razões pelas quais a guerra pode ser evitada.
Se
os EUA-OTAN realmente entrassem em guerra total com a Rússia,
provavelmente se tornaria nuclear. A China provavelmente seria puxada.
Se isso acontecer, esqueça o covid – dê adeus à sua família. Os EUA-OTAN
são estúpidos o suficiente para tentar isso? Sim, eles são, mas há
alguns líderes sensatos na Europa que sabem que isso não seria uma
grande ideia. Vamos torcer para que eles tenham o material necessário
para ajudar a acabar com essa insanidade. A constante agressão
EUA-OTAN é um grande gerador de dinheiro para o complexo industrial
militar, então essa conversa de guerra atual é uma vaca de dinheiro para
eles. Mas eles não são estúpidos e sabem que a guerra nuclear não ajuda
sua linha de lucro. Pense em 2003 e no malfadado ataque de "choque e
pavor" de George W. Bush ao Iraque, que transformou aquela nação em um
estado caótico e fracassado. Antes do ataque EUA-Reino Unido, houve
protestos massivos em todo o mundo pela paz. Desta vez, enquanto
Washington-Bruxelas fazem sua enxurrada diária de mídia de preparação
para a guerra, há poucos protestos globais. Na verdade, há alguns no
“movimento pela paz dos EUA” que compram o hype e acreditam que a Rússia
quer refazer a União Soviética invadindo a Europa. Qualquer um que
esteja realmente prestando atenção neste momento sabe que essa linha de
história é besteira. Mas, infelizmente, alguns que deveriam estar
protestando contra as provocações e agressões EUA-OTAN não estão fazendo
isso. Isso enfraquece nossa capacidade de parar a Terceira Guerra
Mundial.
Um
tiroteio na universidade de Heidelberg, no sudoeste da Alemanha, fez
vários feridos esta segunda-feira de manhã. O suspeito que terá estado
na origem do incidente morreu.
Várias pessoas ficaram feridas
num tiroteio dentro de uma sala de aula na universidade de Heidelberg,
no sudoeste da Alemanha, durante a manhã desta segunda-feira.
As autoridades alemãs, citadas pela Associated Press, dizem que o atirador morreu, mas ainda não são conhecidas as circunstâncias.
“Um
agressor a solo feriu várias pessoas num auditório com uma arma de
fogo. O agressor morreu”, disse apenas a polícia de Mannheim, em
comunicado, no qual também não especificou quantas pessoas foram
feridas, nem com que gravidade.
Até ao momento, o gabinete de imprensa da universidade alemã recusou-se a dar quaisquer pormenores sobre o tiroteio.
As
forças de segurança isolaram a área de Neuenheimer Feld, onde se situa o
campus universitário. Num apelo divulgado no Twitter, a polícia pediu
aos residentes que se mantivessem afastados do local.
A Reuters informa ainda que há uma grande mobilização de polícias e serviços de emergência no local.
Heidelberg
está localizada a sul de Frankfurt e tem cerca de 160 mil habitantes. A
universidade é uma das mais conhecidas da Alemanha.
Fazer um teste rápido em casa é muito mais…rápido, comparando com a espera por um teste PCR. Mas o resultado pode enganar.
Para
detectar se uma pessoa está infectada pelo coronavírus, o ideal é
realizar testes PCR. Mas em muitos locais só encontramos vaga disponível
vários dias depois, ou então semanas depois. Em Portugal é assim e nos
Estados Unidos da América não é diferente.
Esta tendência de
esperar dias e dias por uma vaga, ou então horas e horas numa fila para
pessoas sem marcação, reforçou outra tendência: procurar testes rápidos à
COVID-19 e testar em casa. Mas esses testes serão como o algodão? Ou
enganam?
Esta questão originou um artigo do portal Prevention, focado precisamente na fiabilidade que merecem os testes realizados em casa.
E
o aviso principal não é novidade: é mais provável encontrar falsos
negativos do que falsos positivos. Ou seja, se um teste caseiro indica
positivo, a pessoa estará mesmo infectada pelo vírus; mas um teste
caseiro que indica negativo não é sinónimo (a 100 por cento) de que a
pessoa não está infectada – aliás, este aviso surge quase sempre nas
instruções, na bula de cada teste.
“O problema dos testes caseiros, nesta altura, não são os falsos positivos. O problema é o outro lado: os falsos negativos. Porque não são muito sensíveis“,
avisa o médico Geoffrey Baird, da Faculdade de Medicina da Universidade
de Washington. Sobretudo porque são feitos por um cidadão comum, não
por um especialista; e o método de inserção, muitas vezes, não é o
adequado.
Por outro lado, encontrarmos um teste falso positivo “não é comum. Acontece, mas é raro”, de acordo com outra especialista, Gigi Gronvall, do Johns Hopkins Center.
Para evitar um resultado que não engane, a pessoa deverá sobretudo limpar bem as narinas antes da realização de um auto-teste. “Muita gente pensa que o objectivo é ir o mais fundo possível no nariz.
Mas isso pode realmente originar falsos positivos porque apanhamos
ranho, cabelo, sangue… Queremos que o cotonete raspe a camada
superficial de células no nariz. É aí que o vírus está. É isso que
queremos”, avisa Baird.
Limpar bem o nariz é o ideal mas… Não convém assoar o nariz à vontade
em casa, num dia em que pensamos que estamos doentes e que estamos numa
sala com várias pessoas à nossa volta.
Por isso, uma ideia é reforçada: o “teste de ouro” em relação à COVID-19 é mesmo o teste PCR, a reacção em cadeia da polimerase.
Os testes rápidos, apesar de muito eficazes, só apresentam uma sensibilidade igual aos testes PCR quando a pessoa tem sintomas.
E outro pedido é realçado: a vacinaé a melhor forma de protecção. Tem havido uma diminuição no número de infecções em pessoas vacinadas.
Hoje temos uma notícia realmente perturbadora. Macacas fascicularis conhecido como macaco-cinomolgo usados
em laboratório e que podem abrigar vírus que são transmissíveis a
humanos escaparam de um caminhão após um acidente de trânsito. Alguns
dos animais foram capturados, porém o restante está sendo revistado com
helicópteros e militares. Em um tempo normal, em um mundo normal, um
incidente envolvendo um caminhão em algum lugar da Pensilvânia, EUA,
pode virar notícia de segunda página em um jornal local. Mas agora toda a
mídia internacional escreveu sobre isso.
Foto cedida pela policia estadual
Um dos macacos fugitivos foi encontrado em uma arvore de Danville na noite de sexta-feira
Macacos Infectados
Segundo
as autoridades vários macacos escaparam após a colisão entre a van e um
caminhão basculante mas até a manhã de sábado apenas um permanecia não
identificado. Várias agências governamentais estão constantemente
procurando por eles. O caminhão estava indo para um laboratório disse a
policial estadual Andrea Pelachick ao jornal Daily Item .
Até
agora eles não revelaram a localização do laboratório e o tipo de
pesquisa a que se destinavam os macacos, mas geralmente são usados em
pesquisas médicas. Um artigo publicado no site do National Center for
Biotechnology Information refere-se a esses animais como o primata mais
utilizado em estudos de toxicologia pré-clínica.
A
agente Laura Lesher disse que a polícia estadual garantiu o local do
acidente para o Departamento de Saúde da Pensilvânia e os Centros de
Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Uma testemunha Michelle Fallon,
disse à mídia local que conversou com o motorista do caminhão e um
passageiro após o acidente. O motorista parecia estar desorientado e o
passageiro pensou que ele poderia ter sofrido ferimentos graves na
perna.
Caixotes
cobriam o asfalto enquanto soldados armados procuravam os macacos. Os
bombeiros de Valley Township usaram imagens térmicas e um helicóptero
para localizar os animais. O caminhão estava indo para o oeste na
Interestadual 80 quando saiu da saída de Danville e imediatamente tentou
voltar, cruzando a outra pista.
Fallon
explicou que estava atrás do caminhão quando o caminhão de lixo atingiu
o lado do passageiro arrancando o painel frontal do trailer e enviando
mais de uma dúzia de caixas pelos ares. Ela e outro motorista que parou
para ajudar estavam perto do local do acidente quando o outro motorista
disse que pensou ter visto um gato atravessando a rua correndo. Fallon
foi até uma caixa e viu um macaquinho olhando para ela.
Na
manhã de sábado, as autoridades haviam encontrado três dos macacos
fugitivos, mas ainda procuravam o quarto. As autoridades alertaram os
cidadãos do condado da Pensilvânia para não se aproximarem de um dos
macacos que ainda esta desaparecido. A polícia estadual pediu às pessoas
que não procurem ou capturem o macaco.
“Quem
vê ou localiza o macaco é solicitado a não se aproximar, tentar pegar
ou entrar em contato com o macaco. Ligue para o 911 imediatamente",
dizia um tweet.
Em
comunicado após o acidente, a People for the Ethical Treatment of
Animals (PETA) disse que não há como garantir que os macacos estejam
livres do vírus, observando que os registros mostram que macacos em
laboratórios dos EUA foram encontrados com tuberculose, doença de
Chagas, cólera e MRSA.
“Como
esses 100 macacos de cauda longa estavam a caminho de um laboratório
para serem enjaulados atormentados e mortos eles já estavam em perigo,
mas agora as pessoas também estão ”, disse a PETA no comunicado. “Os
quatro que escaparam estão sem dúvida, aterrorizados e provavelmente
feridos e podem abrigar vírus que são transmissíveis aos humanos”.
As
autoridades dos EUA não confirmaram nem negaram as informações
fornecidas pela PETA. O que está claro é que esta é uma notícia
realmente preocupante e que macacos infectados com um vírus estão à
solta. E infelizmente a ficção nos ensinou os efeitos devastadores
desses tipos de incidentes . Basta lembrar o filme de Danny Boyle 28
Days Later (2002), quando um grupo de ativistas invade um laboratório e
libera um dos chimpanzés de teste infectado com o vírus da raiva. Esse
chimpanzé ataca e infecta um dos ativistas que então infecta um
cientista e os outros ativistas. Daquele ponto em diante o vírus da
raiva modificado se espalhou por toda a Grã-Bretanha. Vamos torcer para
que não seja esse o caso.
Você acha que o macaco fugitivo poderia infectar a população com um vírus modificado?
A Terra formou-se há cerca de 4,5 mil milhões de anos e, desde então, tem vindo a arrefecer lentamente a partir do seu interior.
De acordo com o Science Alert,
enquanto as temperaturas da superfície e da atmosfera vão aumentando,
devido ao aquecimento global, o interior do planeta tem estado a
arrefecer.
O “coração” da Terra é o que gera o seu vasto campo magnético, uma estrutura invisível que os cientistas acreditam proteger o nosso planeta e permitir que a vida seja possível.
Além disso, pensa-se que a convecção do manto, a atividade tectónica e o vulcanismo ajudam a sustentar a vida através da estabilização das temperaturas globais e do ciclo do carbono.
Como o interior da Terra ainda está a arrefecer, e assim se prevê que
continue, vai eventualmente acabar por solidificar, e cessar a
atividade geológica, possivelmente transformando a Terra numa rocha
estéril, semelhante a Marte ou Mercúrio.
Um novo estudo, publicado em janeiro na ScienceDirect, revela que isso poderá acontecer mais cedo do que pensávamos.
A explicação pode ser um mineral na fronteira entre o núcleo exterior
de ferro-níquel da Terra, e o manto inferior do fluido derretido acima
dele.
Este mineral chama-se bridgmanite, e a rapidez com que conduz o calor influencia a velocidade com que o calor penetra no núcleo e sai para dentro do manto.
Determinar essa taxa não é tão simples como testar a condutividade da bridgmanite em condições atmosféricas ambientais.
A condutividade térmica pode variar com base na pressão e temperatura, que são bastante diferentes no interior do nosso planeta.
Para resolver este problema, uma equipa de especialistas, liderada
pelo cientista planetário Motohiko Murakami, da ETH Zurique, irradiou um
único cristal de bridgmanite com lasers pulsados, aumentando a sua
temperatura para 2.440 Kelvin, e a pressão para 80 gigapascals.
Estas são as condições que os cientistas acreditam existirem no manto inferior — até 2.630 Kelvin e 127 gigapascals de pressão.
“Este sistema de medição permite-nos mostrar que a condutividade térmica da bridgmanite é cerca de 1,5 vezes superior à suposta”, referiu Murakami.
Por sua vez, o fluxo de calor do núcleo para o manto é mais elevado
do que se pensava, o que mostra que o ritmo a que o interior da Terra
está a arrefecer é mais rápido do que se previa.
E o processo pode estar a acelerar. Quando arrefece, a bridgmanite
transforma-se noutro mineral, chamado pós-perovskite, que é ainda mais
condutivo termicamente e, portanto, aumentaria a taxa de perda de calor do núcleo para o manto.
“Os resultados do estudo dão-nos uma nova perspetiva sobre a evolução
da dinâmica da Terra”, salientou Murakami. “Sugerem que a Terra, tal
como os outros planetas rochosos Mercúrio e Marte, está a arrefecer e a
ficar inativa muito mais rapidamente do que o esperado”.
O quão mais depressa, já é um fator desconhecido. O arrefecimento de um planeta inteiro não é algo que se compreenda muito bem.
Marte está a arrefecer um pouco mais depressa, porque ser
significativamente mais pequeno do que a Terra, mas há outros fatores
que podem desempenhar um papel na rapidez com que o interior do planeta
arrefece.
Por exemplo, a decomposição dos elementos radioativos pode gerar calor suficiente para sustentar a atividade vulcânica.
Esses elementos são uma das principais fontes de calor no manto terrestre, mas a sua contribuição carece de estudos mais aprofundados.
“Ainda não sabemos o suficiente sobre este tipo de eventos para definir o seu calendário”, sublinhou Murakami.
No entanto, não deve ser um processo rápido em escalas humanas. Na verdade, é possível que a Terra se torne inabitável por outros mecanismos muito antes disso.
Por esse motivo, talvez tenhamos um pouco de tempo para trabalhar mais sobre o problema para o resolver.
Investigadores
da Universidade de Toronto optaram por não revelar o código do software
que usaram, reconhecendo os riscos para a privacidade que a sua
tecnologia acarreta.
Ao longo dos últimos anos, a inteligência
artificial já provou em inúmeras ocasiões as suas capacidades, sejam na
identificação da caligrafia e da voz de cada indivíduo, mas também nos
traços do pincel dos pintores, permitindo a identificação de autores de
obras cuja autoria está confirmar. No entanto, a tecnologia parece ter
dado um próximo passo, ao conseguir identificar pessoas tendo por base a
forma como jogam xadrez, o que pode acarretar um perigos ao nível da
privacidade. A tecnologia, no campo das stylometrics pode ajudar os
computadores a serem melhores professores de xadrez ou a tornarem o seu
jogo “mais humano”. Ainda assim os prejuízos superam largamente os
ganhos.
“As ameaças ao nível da privacidade estão a crescer
rapidamente” explica Alexandra Wood, advogada e membro da Universidade
de Harvard à revista Science.
Segundo a própria, estudos como este, que detetou esta capacidade da
inteligência artificial, quando conduzidos de forma responsável, podem
ser úteis por chamarem a atenção para aspetos da perda de privacidade.
Há muito que os softwares de xadrez, como o Deep Blue ou o AlphaZero, são vistos como super homens. No entanto, Ashton Anderson,
da Universidade de Toronto, — envolvido neste novo projeto — não os
considera muito úteis para o consumidor comum, devido ao seu estilo
“alien” pouco pedagógico e instrutivo para quem pretende aprender a
jogar ou melhorar as suas capacidades. Na realidade, são bons a adaptar
os seus conselhos aos jogadores individuais, no entanto, precisam de captar a essência de cada jogador.
Nesta nova investigação, para proceder ao design e ao treino da tecnologia, os investigadores exploraram um recurso amplo: mais de 50 milhões de jogos completados por humanos no site Lichess. Procederam à recolha de jogos cujos participantes tinham jogado pelo menos mil vezes e sequenciaram até 32 jogadas dessas mesmas partidas. Codificaram cada movimentação e inseriram-nas numa rede neural que representava cada jogo como um ponto num espaço multidimensional, de forma a que o jogo de cada participante formasse um conjunto de pontos.
A rede foi treinada para maximizar a densidade do conjunto de pontos
de cada participante e a distância entre os pontos de diferentes
jogadores. Isto obrigou o sistema a reconhecer que características eram distintivas
no estilo de jogo de cada um dos participantes. Posteriormente, os
investigadores tentaram apurar quão bem o sistema conseguia fazer essa
distinção. Como? Dando-lhe cem jogos de cada um dos 3000 jogadores
identificados e 100 novos jogos de um participante mistério. O sistema procurou o perfil mais idêntico, conseguindo adivinhar 86% dos perfis, explicaram os cientistas numa conferência no último mês.
“Não conseguimos acreditar nos resultados na altura”, apontou Raid Mcllroy-Yong, um dos autores da investigação. Ainda assim, a equipa reconhece os riscos ao nível da privacidade
que estão implícitos ao uso da tecnologia — que também pode ser usada
para desmascarar jogadores anónimos, por exemplo. O mesmo raciocínio
também pode ser usado e aplicado ao póquer e a outras atividades que não passam por jogo, ou seja, a condução
e o tempo e localização do uso dos telemóveis. Talvez por isso, os
investigadores optaram por não lançar o código de software que
desenvolveram e usaram.
Em
1976, John Aristotle Phillips estudava Ciências Aeroespaciais e
Mecânicas quando viu um trabalho seu ser confiscado pelo FBI. O projeto,
que acabaria por lhe dar a alcunha de The A-Bomb Kid, continha os
planos para a criação de uma bomba atómica.
John Aristotle Phillips trabalhou na criação de um aparelho, do tamanho de uma bola, durante vários meses.
Segundo o IFL Science,
o seu objetivo era demonstrar como seria fácil para os terroristas
criar uma bomba nuclear utilizando informações disponíveis publicamente.
Utilizando material não classificado do Gabinete de Impressão
do Governo dos Estados Unidos e conhecimentos adquiridos na biblioteca
escolar, o jovem de 21 anos elaborou o plano de criação de uma bomba
nuclear.
Os desenhos de John Aristotle Phillips foram bem
sucedidos, tanto que até o cientista nuclear Frank Chilton disse que era
“praticamente garantido que o equipamento funcionava”.
A sua
bomba teria funcionado teoricamente e teria sido cerca de um terço mais
poderosa do que a bomba que os Estados Unidos lançaram sobre Hiroshima
no fim da II Guerra Mundial.
Além de ter obtido nota A – a mais alta – no trabalho, Phillips atraiu a atenção do FBI e da CIA.
Algumas semanas após a entrega do documento, regressou para o
procurar no Departamento de Física e descobriu que já lá não estava. Foi
então que descobriu que o projeto tinha sido confiscado, assim como a maquete que tinha construído no seu quarto.
O portal explica que muitos outros estudantes universitários tinham
tentado realizar projetos semelhantes, mas sempre com o mesmo obstáculo
relacionado com o explosivo convencional que desencadeia a onda de
implosão em direção ao centro da bomba.
Para esclarecer esta dúvida, John Aristotle Phillips contactou a
empresa química DuPont. Mais tarde, e já depois de ter sido chamado ao
gabinete do presidente do departamento, percebeu que a informação que
obteve da empresa era, muito provavelmente, classificada.
A
fé em Deus e a confiança de que existe um poder superior diminuiu ao
longo da pandemia de covid-19, descobriu um novo estudo, realizado na
Alemanha.
O senso comum leva-nos a pensar que a crença em Deus e
a confiança em instituições religiosas aumentam durante os períodos de
crise, mas pode não ser bem assim.
No verão de 2020, uma
sondagem do Pew Research Center revelou que, pelo menos nos Estados
Unidos, a pandemia estava a fortalecer a fé religiosa. “Quase três em
cada dez norte-americanos (28%) relatam uma fé pessoal mais forte devido
à pandemia.”
Este novo estudo analisou o período de junho de
2020 até novembro de 2021 e inquiriu cerca de 5.000 pessoas na Alemanha.
Segundo o New Atlas,
os investigadores descobriram que quanto mais tempo durava a pandemia,
mais pessoas perdiam a sua fé em Deus ou num poder superior.
“As
análises revelaram que com a segunda vaga da pandemia e o segundo
confinamento, a confiança numa fonte superior, juntamente com a oração e
a meditação, diminuiu“, escreveram os investigadores do novo estudo, publicado recentemente no Journal of Religion and Health.
“Além disso, o acentuado aumento do stress relacionado com o vírus foi associado a um declínio do bem-estar e a uma contínua perda de fé. Estes desenvolvimentos foram observados tanto em católicos como em protestantes, e tanto em pessoas mais jovens como mais velhas”, acrescentaram.
Se em junho de 2020 eram cerca de 3% aqueles que indicavam ter perdido a fé devido à pandemia de covid-19, esse número aumentou para 21,5% no inquérito final, realizado entre agosto e novembro do ano passado.
Os responsáveis pelo estudo colocam a hipótese de que esta tendência geral de perda de fé durante a pandemia se deve a uma rutura dos laços sociais em que muitas comunidades religiosas confiam.
Devido ao distanciamento social e às restrições derivadas da crise
sanitária, “os laços sociais e religiosos mais ou menos vitais entre as
pessoas e as comunidades religiosas locais foram afetados e até mesmo
perturbados”, escreveram no artigo.
“Quando os espaços sagrados não são facilmente acessíveis,
as pessoas podem perder o acesso ao centro da sua vida religiosa
pública”, destacam, salientando que “podem desenvolver novas formas de
práticas espirituais em privacidade ou simplesmente habituar-se à perda“.
Um inquérito recente realizado pelo Pew Research Center
sugere que este declínio na crença religiosa pode não se ter feito
sentir nos Estados Unidos. Embora os investigadores tenham encontrado um
declínio consistente na filiação religiosa nos últimos 15 anos, não
detetaram qualquer queda invulgar nos últimos 24 meses.
O
Complexo Scotford, uma instalação de captura de carbono da Shell em
Alberta, tem a mesma pegada de carbono por ano que 1,2 milhões de
automóveis movidos a combustível.
Entre 2015 e 2019, a
instalação de captura e armazenamento de carbono Quest da Shell capturou
cerca de 5 milhões de toneladas de dióxido de carbono na sua fábrica de
produção de hidrogénio no Complexo Scotford.
Contudo, um novo relatório
da organização de direitos humanos Global Witness descobriu que a
fábrica de hidrogénio emitiu 7,5 milhões de toneladas de gases com
efeito de estufa no mesmo período, entre eles metano.
A VICE destaca que a fábrica tem a mesma pegada de carbono por ano que 1,2 milhões de carros movidos a combustível.
“Consideramos
que a Shell está a enganar o público e a dar-nos apenas um lado da
história”, disse Dominic Eagleton, autor do relatório, acrescentando que
a indústria tem pressionado os governos a subsidiar a produção de
hidrogénio fóssil (hidrogénio produzido a partir de gás natural), que é
complementado com a tecnologia de captura de carbono como uma
alternativa “amiga do clima”.
“A Quest foi originalmente
concebida como um projeto de demonstração para provar a tecnologia (de
captura de carbono) e, de um modo geral, cumpriu ou excedeu as nossas
expectativas”, disse o porta-voz da Shell Canadá, Stephen Doolan.
Quanto
à alegação de que a fábrica terá emitido 7,5 milhões de toneladas de
gases com efeito de estufa, a empresa não respondeu, notando apenas que,
à medida que o tempo passa, a instalação captura mais carbono, mas
também emite mais.
O relatório da Global Witness indica ainda
que os governos federal e de Alberta gastaram centenas de milhões de
dólares de fundos públicos – pelo menos 654 milhões – para pagar o
projeto Quest, de mil milhões de dólares.
À data de publicação
deste artigo, o Ministério da Energia de Alberta recusou-se a fazer
comentários por não ter lido integralmente o relatório.
Aos
jornalistas, Joanna Sivasankaran, secretária de imprensa do Ministro dos
Recursos Naturais, disse que “a utilização e armazenamento da captura
de carbono não é uma bala de prata para a crise climática, mas uma
ferramenta importante para alcançar os ambiciosos objetivos climáticos
do Canadá e reduzir as emissões em muitas indústrias”.
A
China detetou um caso da variante Ómicron e acredita que a mulher terá
sido infetada através de correio que chegou do estrangeiro.
As
autoridades de Pequim estão a dizer aos 23 milhões de moradores da
cidade para pararem de encomendar bens do exterior depois de ter
detetado o primeiro caso da Ómicron, escreve a BBC.
A
mulher infetada não tem histórico de viagens ao estrangeiro e a China
acredita que a variante chegou ao país através do correio. Isto porque
as autoridades de saúde chinesas descobriram cartas na sua posse com
traços da variante.
O correio foi enviado do Canadá e passou pelo Hong Kong antes de chegar até à China, esclarece a Business Insider.
Nenhum
dos 69 contactos próximos da chinesa deu positivo à covid-19. No
entanto, foram encontrados vestígios do coronavírus em correspondência
internacional por abrir.
O Canada Post, o serviço de correios do Canadá, escreve no seu site que não é possível apanhar covid-19 através de encomendas.
Ainda assim, a China não toma meias medidas. Pequim pediu para as pessoas evitarem o correio internacional e o abrissem ao ar livre com luvas e máscara.
Em Portugal — e no resto do mundo —, a Ómicron tem sido responsável
pelo aumento exponencial de novos casos. Esta quinta-feira, por exemplo,
foi batido o recorde nacional de novas infeções, com 56.426 casos registados nas últimas 24 horas.
A China prepara-se para receber os Jogos Olímpicos de Inverno,
que começam dia 4 de fevereiro. Embora os eventos desportivos não sejam
abertos ao público, o surgimento da Ómicron em Pequim foi um alerta. A política “zero covid” da China não descansa e qualquer caso é altamente reprovável.
Um
sul-coreano foi considerado culpado por ter esfaqueado a sua avó cerca
de 60 vezes até à morte. A pena, no entanto, é leve, uma vez que o
tribunal decidiu que o homicídio foi “acidental”.
Segundo os
meios de comunicação social da Coreia do Sul, o indivíduo, de 19 anos de
idade, matou a avó num momento de fúria por ser picuinhas e por tê-lo
repreendido.
Ele e o irmão viviam com a idosa desde 2012, depois de os seus pais se terem divorciado.
A VICE
escreve que o mais velho, considerado culpado do homicídio, foi
condenado entre sete e 12 anos de prisão. A acusação tinha pedido prisão
perpétua, a pena máxima por homicídio no país, mas tal não foi aceite
pelo tribunal, que considerou que o esfaqueamento repetido foi
“acidental“.
A análise psicológica mostrou que o mais velho
tinha uma tendência para “expressões emocionais explosivas“, pelo que o
tribunal concluiu que não cometeu o crime por “maldade“.
O irmão
mais novo, de 17 anos, foi condenado a uma pena de prisão dois anos e
meio, depois de ter sido considerado culpado de ajudar o mais velho no
homicídio, fechando as janelas para que os gritos da idosa de 77 anos
não pudessem ser ouvidos a partir do exterior.
O caso está a provocar uma onda de revolta no país, com cidadãos a criticarem o sistema judicial sul-coreano por ser demasiado permissivo para com os adolescentes.
Na Coreia do Sul, o principal objetivo do sistema de justiça juvenil é reabilitar
os delinquentes, em vez de os punir severamente. Os tribunais encorajam
os infratores a participar em programas que visam modificar o
comportamento em vez de lhes aplicar uma pena de prisão mais longa.
No entanto, há legisladores a defender que, tal como está, o sistema
dá “injustamente” imunidade aos delinquentes mais novos, menores de 19
anos, simplesmente porque são jovens.