quinta-feira, 20 de maio de 2021

Muito mais do que só um divórcio milionário - “Perseguições a mulheres” e má fama ameaçam legado de Bill Gates !

O mediático e multimilionário divórcio de Bill Gates é muito mais do que apenas a separação de um casal ao cabo de 27 anos de vida em comum. A ruptura com Melinda está a colocar o filantropo em xeque. Isto porque trouxe à tona dados que podem denegrir a sua imagem e até afectar a sua Fundação.


Entre os rumores que terão motivado o pedido de divórcio de Melinda Gates, surge a notícia de que Bill Gates foi investigado na Microsoft devido a suspeitas de assédio sexual.

Um porta-voz da empresa confirmou à Associated Press que a “Microsoft recebeu uma preocupação, na segunda metade de 2019, de que Bill Gates procurou iniciar um relacionamento íntimo com uma funcionária da empresa no ano 2000″.

“Um comité da direcção analisou a preocupação, ajudado por uma firma de advogados externa, para conduzir uma investigação completa. Ao longo da investigação, a Microsoft forneceu apoio extensivo à funcionária que levantou a preocupação”, aponta ainda aquela fonte.

Foi pouco depois disso que Bill Gates deixou o cargo de presidente do conselho de administração da Microsoft em 2008. Em Março de 2020, acabou por se afastar definitivamente da empresa, argumentando que queria dedicar-se mais à sua Fundação.

Mas, mesmo antes de Março de 2020, os directores da Microsoft já teriam concluído que não seria recomendável que ele continuasse à frente da empresa que fundou em 1975, assegura a CNN.

Isto porque Bill Gates teria uma “reputação de conduta questionável em ambientes relacionados com o trabalho”, segundo revela o The New York Times.

Bill Gates “perseguiu mulheres que trabalhavam para ele”

O jornal assegura que, “em pelo menos algumas ocasiões”, Bill Gates “perseguiu mulheres que trabalhavam para ele” na Microsoft e na sua Fundação, citando testemunhos de “pessoas com conhecimento directo das suas aberturas” para com essas colaboradoras.

Além disso, “funcionários actuais e ex-funcionários” alegam que Bill Gates “tinha um padrão de cortejar as mulheres no local de trabalho”, destaca o mesmo NYT.

Ao longo dos anos, o fundador da Microsoft terá estado envolvido em alegados casos de assédio a funcionárias.

Uma dessas situações terá ocorrido em 2006, após participar numa apresentação de uma trabalhadora da Microsoft. Ele era, na altura, o presidente da empresa, e terá enviado um email a essa funcionária a convidá-la para jantar.

“Se isto te deixa desconfortável, finge que nunca aconteceu“, terá escrito Bill Gates na mensagem, conforme cita o NYT.

Mas haverá outros relatos de mulheres que falam de avanços semelhantes de Bill Gates.

O jornal refere ainda que seis actuais e ex-funcionários da Microsoft alegam que Bill Gates “era conhecido por fazer abordagens desajeitadas a mulheres dentro e fora do escritório”.

“O seu comportamento alimentou conversas generalizadas entre os funcionários sobre a sua vida pessoal”, constata o NYT.

Alguns destes funcionários notam que Bill Gates não parecia ter um comportamento “predatório” e que “não pressionou as mulheres a submeterem-se aos seus avanços em prol das suas carreiras”. Mas esse tipo de incidentes causavam “um ambiente de trabalho desconfortável”, referem fontes da empresa ao NYT.

Este tipo de postura entra em choque com o empenho de Melinda Gates na promoção do empoderamento feminino . Ela chegou a falar do facto de muitas mulheres ainda enfrentarem “assédio sexual generalizado e discriminação” no trabalho num artigo de opinião na revista Time.

O NYT aponta ainda que Bill Gates faria questão de que a sua voz fosse “dominante” nas reuniões da Fundação que tem com a ainda esposa, chegando até a ser “indiferente” para com Melinda, o que deixaria alguns dos funcionários presentes desconfortáveis.

“Houve um caso há quase 20 anos”

Uma porta-voz de Bill Gates, Bridgitt Arnold, assegura ao NYT que “a alegação de maus-tratos a funcionários é falsa“, lamentando que “é extremamente desapontante que tenham sido publicadas tantas inverdades” sobre o divórcio.

“Os rumores e especulações em torno do divórcio de Gates estão a tornar-se cada vez mais absurdos, e é uma pena que pessoas que têm pouco ou nenhum conhecimento da situação sejam caracterizadas como ‘fontes’”, acrescenta Bridgitt Arnold.

Mas a porta-voz de Bill Gates confirma que “houve um caso há quase 20 anos que acabou amigavelmente”. “A decisão de Bill de fazer a transição para fora do conselho não estava de forma alguma relacionada com este assunto. Na verdade, ele já tinha manifestado interesse em dedicar mais tempo à sua filantropia”, salienta ainda.

Amizade “tóxica” com Bill Epstein

A azedar a relação entre Bill Gates e Melinda terão estado também divergências quanto à forma como lidar com as denúncias de assédio sexual contra o gerente financeiro do casal, Michael Larson. O fundador da Microsoft quis abafar o caso após um acordo com as vítimas enquanto que Melinda queria a situação investigada.

Além disso, Melinda não terá gostado do facto de Bill Gates manter uma relação de amizade com Jeffrey Epstein, mesmo após ele ter sido acusado de pedofilia e de traficar menores para prostituição.

Epstein morreu na prisão, em 2019, depois de ter sido condenado por alguns destes crimes.

Antes de Epstein ter sido detido, Bill Gates terá mantido relações próximas com ele, nomeadamente indo jantar a sua casa, onde o primeiro costumava estar rodeado de raparigas, algumas menores.

E há rumores de que Bill Gates terá mesmo pedido conselhos a Epstein de como poderia acabar com o seu casamento “tóxico”.

“Bill só se encontrava com Epstein para discutir filantropia“, garante contudo a porta-voz do fundador da Microsoft.

O NYT assegura que logo depois de a proximidade entre Bill Gates e Epstein se ter tornado pública em 2019, Melinda contratou advogados de divórcio.

O processo pode acabar por ter implicações sociais relevantes, nomeadamente na estrutura da Fundação Bill e Melinda Gates que, desde 2000, já investiu quase 55 mil milhões de dólares em projectos em 135 países.

Entre 1998 e 2018, Bill Gates e Melinda contribuíram com mais de 36 mil milhões de dólares para a Fundação que também é financiada por bilionários como Warren Buffett, entre outros doadores.

Falta saber se a nova imagem que se traça do filantropo e visionário da tecnologia vai ter repercussões negativas para a Fundação.

Enquanto isso, espera-se que o acordo de divórcio supere o recorde de 35 mil milhões de dólares que Jeff Bezos pagou a MacKenzie Scott quando se separaram em 2019.

https://zap.aeiou.pt/divorcio-bill-gates-legado-403327

 

“Cumplicidade criminosa." - Erdogan acusa Biden de ter sangue nas mãos !

Durante décadas, Israel contou com os Estados Unidos como escudo diplomático. Agora, o apoio inabalável do país parece cada vez mais precário, com Joe Biden a ser alvo de críticas.


O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou esta segunda-feira o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, de ter “as mãos ensanguentadas“, devido ao seu apoio a Israel, no momento em que ataca a Faixa de Gaza.

“O senhor está a escrever a História com as mãos ensanguentadas”, afirmou Erdogan, dirigindo-se a Biden, criticando-o também pela venda de armas a Israel, um “Estado terrorista” que está a fazer “ataques desproporcionados contra a Faixa de Gaza”.

“Senhor Biden, o senhor juntou-se aos arménios no chamado genocídio arménio. Agora escreve a História com sangue nas mãos dos ataques extremamente desproporcionados a Gaza, onde morrem centenas de pessoas”, disse Erdogan.

No mesmo dia, defensores dos Direitos Humanos alertaram que a Administração Biden está a aprofundar a cumplicidade com o massacre de civis em Gaza ao tentar promover a venda de 735 milhões de dólares em “armas de precisão guiadas” a Israel.

“A Administração Biden deve ser responsabilizada por ser cúmplice na escalada da violência e por não prevenir a morte e o sofrimento de civis”, disse Jamil Dakwar, diretor do Programa de Direitos Humanos da American Civil Liberties Union (ACLU), citado pelo RawStory.

Os militares israelitas têm usado bombas e mísseis feitos por grandes empreiteiros militares dos Estados Unidos, como a Boeing e a General Dynamics, para obliterar grandes edifícios em Gaza, incluindo um que abrigava os escritórios da Associated Press e da Al-Jazeera.

Cumplicidade criminosa“, escreveu, no Twitter, Yousef Munayyer, escritor e analista político americano-palestino em resposta aos relatórios da venda, segundo a qual a Boeing forneceria Munições de Ataque Direto Conjunta a Israel.

Ao The Post mas sob anonimato, um legislador democrata do Comité de Relações Exteriores advertiu que “permitir que esta proposta de venda de bombas inteligentes prossiga sem pressionar Israel a concordar com um cessar-fogo só permitirá mais carnificina“.

Dakwar entende que “aprovar mais armas para Israel acrescentaria lenha ao fogo e apenas encorajaria Israel a continuar os bombardeios em Gaza”. Por esse motivo, a Administração Biden deve ser responsabilizada.

Entretanto, o Presidente norte-americano manifestou o seu “apoio” a um cessar-fogo em Gaza, durante uma conversa com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

“O Presidente expressou o seu apoio a um cessar-fogo”, afirmou a Casa Branca através de uma declaração cautelosa, numa altura em que muitos no campo democrata estão a apelar a Biden para que peça explicitamente um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

A iniciativa de Biden assinala a preocupação dos Estados Unidos em pôr fim à parte de Israel nas hostilidades com o Hamas, embora não se associe às crescentes exigências do Partido Democrático para um cessar-fogo imediato.

A Casa Branca diz que o Presidente reiterou o seu firme apoio ao direito de Israel de se defender contra ataques indiscriminados de rockets.

Os combates começaram a 10 de maio, após semanas de tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do Islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.

Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza, tendo provocado a morte a cerca de 200 palestinianos, incluindo 59 menores e 39 mulheres, bem como mais de 1.300 feridos.

Do lado israelita foram contabilizadas 10 mortes, entre elas a de dois menores, numa altura em que continuam os ataques de ambas as partes sem que vislumbre um sinal de tréguas.

https://zap.aeiou.pt/cumplicidade-criminosa-biden-403254

Relatório diz que mais de metade dos alunos LGBTQI sofre bullying na escola !

Mais de metade dos alunos LGBTQI sofre ‘bullying’ na escola, alertou esta segunda-feira a UNESCO, por ocasião do Dia Internacional Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia.


A Organização Internacional de Jovens e Estudantes LGBTQI (IGLYO) e o relatório de monitorização global da UNESCO, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação, ciência e cultura, divulgaram esta segunda-feira resultados de um estudo segundo o qual mais de oito em 10 pessoas inquiridas reportaram ter ouvido comentários negativos dirigidos a pessoas por serem LGBTQI.

“Toda a gente diz que podes ser o que quiseres, que podes ser livre, que podes expressar-te na escola. E depois, se tentas ser diferente, levas com uma reação negativa”, disse uma das pessoas inquiridas, estudante pan-sexual, de 19 anos.

De acordo com o inquérito da IGLYO, 54% das pessoas LGBTQI sofreram ‘bullying’ na escola pelo menos uma vez, devido à sua orientação sexual, identidade de género, expressão de género ou diferenças de características sexuais.

O inquérito abrangeu mais de 17 mil crianças e jovens entre os 13 e os 24 anos e mostrou também que 83% dos estudantes ouviu, pelo menos, algumas vezes, comentários negativos relativamente aos alunos LGBTQI e que 67% foi alvo desses comentários, pelo menos uma vez.

“A intervenção de professores e outro pessoal das escolas, ao ouvirem comentários negativos, é fundamental para um sistema de educação inclusivo. Mas muitos professores têm falta de confiança e de conhecimentos para apoiarem os alunos LGBTQI”, lê-se no comunicado que acompanha os resultados do estudo.

A maioria dos alunos (58%) nunca reportou incidentes de ‘bullying’ a qualquer funcionário da escola e menos de 15% dos que responderam ao inquérito revelaram que reportam sistematicamente experiências de ‘bullying’ a elementos da escola.

“A educação é mais do que matemática e palavras”, afirmou Manos Antoninis, diretor do relatório GEM, da UNESCO, citado no comunicado. “As escolas têm de ser inclusivas se queremos que a sociedade seja inclusiva. Se às crianças for ensinado que só um certo de tipo de pessoa é aceite, isso vai afetar a forma como se comportarão perante os outros”.

“Apesar das mudanças no discurso nacional em muitos países, muitos estudantes LGBTQI continuam a sentir-se inseguros e mal recebidos na escola. Há um medo real de que o isolamento e a mudança permanente para interações ‘online’ no ano passado também aumentem o ‘bullying’ e a marginalização”, frisou, por seu lado, Jonathan Beger, diretor executivo interino da IGLYO.

A análise de acompanhamento do “Global Education Monitoring Report” (GEM) da UNESCO confirma que a discriminação dos estudantes LGBTQI é um fenómeno global.

Nos EUA, 12,5% de estudantes lésbicas, gays e bissexuais indicaram não ter ido à escola nos 30 dias anteriores ao inquérito porque se sentiram inseguros no estabelecimento de ensino ou no caminho, comparativamente a menos de 4,6% de estudantes heterossexuais.

Na Nova Zelândia, os estudantes LGBTQI estiveram três vezes mais sujeitos a agressões do que os colegas. No Japão, 68% das pessoas LGBTQI entre os 10 e os 35 anos tiveram experiências de violência na escola. Em sete países da América Latina, os estudantes LGBTQI identificaram pelo menos um professor ou funcionário da escola que os apoiou, mas a maioria dos alunos teve uma experiência negativa com atitudes de professores sobre a orientação sexual ou expressão de género.

Os materiais de aprendizagem ignoram igualmente esta questão, segundo o inquérito. A UNESCO e a IGLYO apelaram aos governos e às escolas para desenvolverem o ensino da educação para os direitos humanos e outros assuntos, incluindo história e estudos sociais, incluindo pessoas LGBTQI, a sua história e experiência, em programas escolares.

https://zap.aeiou.pt/relatorio-metade-alunos-lgbtqi-bullying-escola-403181

 

 

Irmãos presos injustamente durante 31 anos recebem 75 milhões de dólares !

Henry McCollum e Leon Brown estiveram presos durante mais de 30 anos por um crime que não cometeram. Foram detidos em 1983 e condenados à pena de morte pela violação e homicídio de uma criança. Ambos foram libertados em 2014, na sequência de testes ao ADN.


Após mais de 30 anos de prisão por acusações de violar e matar uma criança de 11 anos, um tribunal do estado norte-americano da Carolina do Norte concedeu uma indemnização de 75 milhões de dólares (62 milhões de euros) aos dois irmãos afro-americanos.

Henry McCollum e Leon Brown já tinham sido ilibados dos crimes e perdoados pelo governador do estado em 2014, mas só agora foi acertado o valor da compensação financeira no processo civil, escreve o The Guardian.

Atualmente, McCollum tem 57 anos e Brown tem 53. Em 1983, foram detidos e condenados à pena de morte, altura em que ainda eram adolescentes.

Brown, na época com 16 anos de idade, tornou-se o mais jovem detido no corredor da morte nas prisões da Carolina do Norte, tendo visto a sua sentença comutada para prisão perpétua anos mais tarde.

Já McCollum, então com 19 anos, foi o presidiário que esteve mais anos a aguardar a execução no corredor da morte.

Um ano antes de terem sido condenados, os dois irmãos, ambos com deficiências de aprendizagem e problemas mentais – o que coloca o seu quociente de inteligência em cerca de metade da média -, foram detidos e acusados pela violação e homicídio de Sabrina Buie, de 11 anos, com base numa confissão assinada sob pressão e que sempre disseram não compreender.

Embora tivessem existido várias tentativas para demonstrar a sua inocência, McCollum e Brown só viriam a ser libertados em 2014, quando os testes de ADN puseram na cena do crime um homem chamado Roscoe Artis – um violador e assassino em série que cometeu outros crimes semelhantes, na mesma região da Carolina do Norte.

Na sexta-feira, no último de quatro dias de audições, os advogados sublinharam que aquela era a primeira vez em três décadas que um júri num tribunal tinha acesso a todas as provas – “incluindo as provas que foram suprimidas”.

De acordo com o relato do jornal News & Observer, a condenação dos dois agentes que estiveram envolvidos na falsificação de provas resultou numa indemnização de 31 milhões de dólares para cada um dos irmãos.

Para além disso, o gabinete do xerife do condado de Robeson, na Carolina do Norte, também foi condenado ao pagamento de 13 milhões de dólares.

https://zap.aeiou.pt/irmaos-presos-injustamente-75-milhoes-403023

 

Plásticos do Reino Unido são enviados, despejados e queimados na Turquia !

Uma investigação levada a cabo por ativistas ambientais da Greenpeace descobriu plástico do Reino Unido despejado e queimado no sul da Turquia.


Os investigadores da Greenpeace, uma organização ambientalista internacional, documentaram pilhas de plástico despejadas ilegalmente na beira da estrada, em campos e em cursos de água em 10 locais de resíduos no sul da Turquia.

Entre os resíduos, foram encontradas evidências de embalagens e sacos plásticos dos principais supermercados do Reino Unido. Foi também encontrada uma embalagem de um teste rápido de antígeno na província de Adana, o que indica que o resíduo tinha menos de um ano.

De acordo com o Independent, a organização condenou o despejo de lixo noutros países e pediu ao Governo britânico, liderado por Boris Johnson, que “assuma o controlo” do problema.

“É horrível ver o plástico das prateleiras dos supermercados britânicos a 3.000 quilómetros de distância, em pilhas em chamas ao lado das estradas turcas”, comentou Nina Schrank, ativista da Greenpeace.

“Devemos parar de despejar os nossos resíduos plásticos noutros países. O cerne do problema é a superprodução – o Reino Unido é o segundo país no mundo que mais produz lixo plástico, ficando apenas atrás dos Estados Unidos”, acrescentou.

Desta forma, a Greenpeace pediu ao Governo que proíba as exportações de resíduos de plástico e reduza o plástico de uso único em 50% até 2025.

Nihan Temiz Atas, líder de projeto da Greenpeace Mediterrâneo, revelou que a Turquia está a ser “sobrecarregada” por 241 camiões de lixo plástico que chegam todos os dias de toda a Europa. “O lixo plástico vindo do Reino Unido para a Turquia é uma ameaça ambiental, não uma oportunidade económica”, afirmou.

https://zap.aeiou.pt/plasticos-do-reino-unido-na-turquia-402996

 

O uso doméstico de carvão na China resulta em mortes prematuras !

Um novo estudo indica que, na China, a poluição da queima de carvão residencial causa um número desproporcional de mortes prematuras por exposição a poluentes minúsculos inaláveis, conhecidos como PM2.5.


A combustão do carvão por centrais e indústrias polui o ar, fazendo com que muitos países implementassem ações de mitigação e incentivassem métodos de energia mais limpos.

Na China, o carvão ainda é a maior fonte de energia, embora as recentes ações de mitigação tenham substituído algumas centrais movidas a carvão por outras movidas a petróleo ou gás natural.

Além disso, muitas centrais termoelétricas a carvão e caldeiras industriais instalaram equipamentos que reduzem as emissões.

No entanto, algumas famílias continuam a usar carvão para aquecimento doméstico e na cozinha, especialmente em áreas rurais, e os impactos à saúde dessa exposição interna a PM2.5 em comparação com outras formas de exposição interna e externa são amplamente desconhecidos.

Neste sentido, Shu Tao e a sua equipa quiseram quantificar os riscos à saúde da exposição a PM2.5 interno e externo do carvão usado nos setores de energia, industrial e residencial na China entre 1974 a 2014.

Os investigadores, diz o Phys, recolheram dados sobre o consumo de carvão por centrais de energia, indústria e residências rurais e urbanas ao longo do período de 40 anos.

Através do uso de transporte químico atmosférico e modelos estatísticos, calcularam os níveis de PM2.5 externos e internos. Em seguida, a equipa usou funções de resposta à exposição para estimar as mortes prematuras causadas por cinco doenças associadas ao PM2.5, incluindo cancro do pulmão e doenças cardíacas.

De 1974 a 2014, a contribuição do uso de carvão residencial interno para a exposição geral a PM2.5 diminuiu nas populações urbanas, mas permaneceu estável nas populações rurais.

Os especialistas perceberam que, em 2014, o carvão residencial foi responsável por 2,9% do uso total de energia na China, mas 34% das mortes prematuras associadas ao PM2.5.

O número de mortes prematuras causadas pelo consumo unitário de carvão no setor residencial foi 40 vezes maior do que nos setores de energia e industrial.

Esses resultados indicam que os esforços para reduzir o uso residencial de carvão devem ser o principal foco das futuras ações de mitigação da poluição do ar na China, alertam os investigadores.

https://zap.aeiou.pt/uso-domestico-carvao-china-402313

terça-feira, 18 de maio de 2021

A espécie humana poderia sobreviver ao Apocalipse com populações de centenas !

Cientistas de todo o mundo debruçam-se sobre a preparação das populações (e de abrigos) para sobreviver a um possível Apocalipse. Para o antropólogo Cameron Smith, não seria necessário um número muito elevado de pessoas, desde que existisse diversidade genética suficiente.


Desde guerras nucleares à queda de um asteróide gigante, não é difícil imaginar cenários de como a vida humana na Terra poderá terminar, de um momento para o outro.

Mas, supondo que existam alguns sobreviventes, quantas pessoas seriam necessárias para manter a nossa espécie? A resposta mais rápida é: depende. Diferentes catástrofes criariam diferentes condições apocalípticas para as populações humanas sobreviventes.

Uma guerra nuclear, por exemplo, poderia desencadear um inverno nuclear, o que faria com que os sobreviventes enfrentassem temperaturas baixíssimas e escassez de alimentos, já para não falar da radiação à qual estariam expostos.

No entanto, se se ignorar alguns desses fatores, o número mínimo de sobreviventes necessário para manter a espécie humana seria provavelmente muito pequeno, em comparação com as, aproximadamente, 7,8 mil milhões de pessoas vivas hoje em dia.

Com populações na casa das centenas, poderíamos provavelmente sobreviver durante muitos séculos. Muitas pequenas populações foram capazes de sobreviver durante séculos e até milénios”, disse Cameron Smith, do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Portland em Oregon, ao Live Science.

O trabalho de Smith sobre as primeiras civilizações humanas e sobre a colonização espacial dá-lhe uma boa visão sobre as nossas esperanças de sobrevivência a um Apocalipse. O antropologista acredita que as grandes cidades seriam mais vulneráveis, já que importam quase todos os alimentos e que dependem fortemente da eletricidade.

No início do período Neolítico – há cerca de 12 mil anos atrás -, quando os humanos começaram a cultivar, havia muitas pequenas povoações constituídas apenas por centenas (talvez até cerca de mil) indivíduos, disse Smith.

“Essas eram populações bastante independentes, mas suspeito de que também tinham vínculos reprodutivos e interconexões matrimoniais com outras aldeias. E, num cenário apocalíptico, imagino que a mesma coisa aconteceria”, acrescentou.

Uma população sobrevivente de apenas algumas centenas de pessoas precisaria de uma forma de manter um sistema de reprodução, disse ainda, referindo que a endogamia – enlace matrimonial entre pessoas que pertencem ao mesmo grupo familiar, social, étnico, religioso – é um grande desafio enfrentado por pequenas populações.

As consequências da endogamia podem, até, ser demonstradas com a queda da dinastia dos Habsburgos espanhóis, que governaram Espanha durante os séculos XVI e XVII.

Essa dinastia manteve o casamento dentro da família até 1700, quando a linhagem terminou com o rei Charles II, um homem infértil e com uma deformação facial, escreve o Live Science.

E um cenário semelhante poderia acontecer com uma população humana que tivesse opções de reprodução limitadas, como por exemplo após um Apocalipse.

A única forma de o evitar seria se existisse diversidade genética suficiente para evitar uniões estritamente relacionadas e se houvesse um número suficiente de indivíduos em idade reprodutiva do sexo oposto, conhecido como o tamanho efetivo da população.

Os humanos poderiam, potencialmente, preparar as populações para sobreviver ao dia do juízo final. Seth Baum, cofundador e diretor executivo do Global Catastrophic Risk Institute, analisa o risco da ocorrência de catástrofes globais e defende a prevenção de potenciais catástrofes.

No caso de uma guerra nuclear, por exemplo, a prevenção passaria por manter boas relações entre os países que têm armas nucleares na sua posse. No entanto, a pesquisa de Baum também inclui a perspetiva de construir refúgios para proteger os humanos no caso de uma catástrofe global.

“Se vai acontecer uma catástrofe, nós vamos querer ter algumas dessas garantias a funcionar, para que pelo menos alguma população possa sobreviver“, disse Baum, em declarações ao Live Science.

Um fator importante em qualquer tipo de refúgio é a capacidade de isolar um grupo do que esteja a afetar o resto do mundo, acrescentou Baum. É o caso, por exemplo, de certos países insulares como a Nova Zelândia e a Austrália, que se transformaram em refúgios de grande escala durante a pandemia de covid-19, mantendo o vírus longe.

Um passo importante seria ter um refúgio dedicado a situações de catástrofe, disse Baum, que comparou esse lugar hipotético ao Global Seed Vault em Svalbard, na Noruega, que mantém cópias de segurança de sementes de todo o mundo, dentro de uma montanha.

https://zap.aeiou.pt/apocaliptico-especie-humana-centenas-400554

 

Ataques misteriosos de energia dirigida são mais comuns do que os percebidos !

Ataques direcionados de energia (ou ‘Síndrome de Havana’) são muito mais difundidos do que o relatado anteriormente. A misteriosa condição, que causa uma série de sintomas como fadiga, dores de cabeça e náuseas, tem o nome de uma série de incidentes que começaram em Havana, Cuba, em 2016.

Ataques misteriosos de energia dirigida são mais comuns do que os percebidos
Que tipo de arma é responsável pelos ataques? Crédito da imagem: US Navy/Tucker M. Yates

Na época, acreditava-se que diplomatas americanos estavam sendo alvos de algum tipo de arma de energia dirigida por agentes estrangeiros desconhecidos com o objetivo de romper os laços diplomáticos com o país.

Agora, de acordo com as autoridades, os sintomas desses ataques desconcertantes foram experimentados por até 130 pessoas – tornando-se muito mais disseminado do que qualquer um poderia imaginar.

As vítimas incluem espiões, diplomatas, soldados e outros funcionários dos EUA, tanto no país quanto no exterior.

Três oficiais da CIA foram alvos desde dezembro de 2020, com o mais recente ocorrendo há apenas duas semanas. Em cada caso, a vítima foi submetida a tratamento para ajudá-la a se recuperar.

Outro caso – desta vez de 2019 – também veio à tona. Envolvia um oficial militar que estava servindo no exterior quando foi dominado por náuseas e dores de cabeça depois de parar brevemente em um cruzamento. Seu filho de dois anos, que estava atrás, também começou a chorar.

Depois que eles se afastaram, os sintomas cessaram imediatamente.

As administrações Trump e Biden ordenaram investigações sobre o fenômeno.

Alguns funcionários do Pentágono suspeitam que a culpa é da Rússia, mas isso não foi confirmado.

Amanda J. Schoch, porta-voz do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional dos EUA, disse:

“No momento, não temos informações definitivas sobre a causa desses incidentes e é prematuro e irresponsável especular.”

https://www.ovnihoje.com/2021/05/15/ataques-misteriosos-de-energia-dirigida-sao-mais-comuns-do-que-os-percebidos/

 

Partido da extrema direita de Le Pen acusado de desviar 6,8 milhões de fundos europeus !

O partido francês de extrema-direita União Nacional (RN, sigla original), liderado por Marine Le Pen, terá desviado 6,8 milhões de euros de fundos do Parlamento Europeu, revela este domingo uma investigação policial noticiada pelo Le Journal du Dimanche.

 

 Le Pen está acusada desde há cinco anos por uso fraudulento de recursos públicos na contratação de pessoas que, na realidade, trabalharam para a União Nacional.

A líder da extrema-direita francesa surge acusada juntamente com outras 16 pessoas ligadas ao partido.

A situação remonta à época em que o RN era liderado pelo pai da atual líder, Jean-Marie Le Pen, mas terá tomado forma sob a presidência de Marine Le Pen, após as eleições europeias de 2014, nas quais este partido de extrema-direita conquistou 24 lugares.

O semanário francês Le Journal du Dimanche refere que a gestão dos créditos atribuídos à contratação de colaboradores era “centralizada” pelo partido, que apenas deixava os seus deputados escolherem um auxiliar e se encarregava de contratar os restantes.

A líder do RN reagiu através da sua conta no Twitter, descrevendo o Le Journal du Dimanche como “o órgão oficial do poder macronista [referência a Emmanuel Macron, presidente da França]”.

“Traz à tona o mesmo caso de assistentes parlamentares como em todas as eleições. Nada de novo”, escreveu, acrescentando referências às eleições regionais de junho.

Já o tesoureiro do partido, Wallerand de Saint-Just, em declarações ao canal de notícias francês BFM acusou o ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, de estar por trás da divulgação desta investigação.

“Ele passa a vida a dizer que quer prejudicar ao máximo o RN. Esta é, obviamente, uma manobra política, pouco antes das eleições regionais. Usa aquele jornal e aquela reportagem que não sabemos de onde vem e que é um conjunto de imprecisões e calúnias”, disse Saint-Just.

Em causa está um relatório de 98 páginas, entregue a 15 de fevereiro ao juiz de instrução, que refere que os fundos europeus não foram usados apenas para pagar os colaboradores que efetivamente trabalharam para o partido, mas a alguns que acumulavam contratos de trabalho de forma indevida, descreve a agência noticiosa espanhola EFE.

A deputada francesa e candidata às eleições presidenciais de 2022 é apresentada como a responsável direta por este sistema fraudulento, que consistiria em financiar os salários dos trabalhadores do partido com fundos europeus, desviando as verbas dadas aos eurodeputados para contratar assistentes.

De acordo com o Le Journal du Dimanche, a maioria dos suspeitos afirmou ter destruído os seus arquivos, ao mudar de computador, ou não guardou nada que justificasse a sua remuneração do Parlamento Europeu.

Le Pen negou em tribunal, a 5 de setembro de 2018, ter cometido fraude e, hoje, ao semanário francês, o advogado da líder do RN, Rodolphhe Bosselut, reiterou que todos os assistentes parlamentares mencionados trabalharam “num momento ou outro” para a estrutura europeia.

O jornal também recorda que o Parlamento Europeu não esperou pelo fim do processo penal para reclamar as verbas.

Em 2016, pediu a Le Pen o reembolso de 339 mil euros e durante meses reteve parte das dotações para o efeito, até recuperar cerca de 60 mil euros. Contudo, quando esta saiu do Parlamento Europeu, as transferências foram interrompidas.

https://zap.aeiou.pt/partido-le-pen-desviou-68-milhoes-402915

 

Elefantes encontrados mortos numa reserva florestal - Envenenamento pode ser a causa !

As autoridades estão a tentar perceber de que forma é que os 18 elefantes selvagens asiáticos morreram no nordeste da Índia.


Os elefantes, que incluíam cinco filhotes, foram encontrados mortos na reserva florestal protegida de Kondali, no estado de Assam, disse Jayanta Goswami, um oficial da vida selvagem, à Associated Press.

Na quinta-feira, o guarda florestal chegou ao local e encontrou 14 elefantes mortos no topo de uma colina e quatro no sopé. A reserva localiza-se no distrito de Nagaon.

As autoridades florestais e um legislador local, Jitu Goswami, disseram à Agence France-Presse que acreditavam que os elefantes morreram depois de um raio ter atingido a floresta.

Contudo, Soumyadeep Datta, um elemento do grupo de ativistas ambientais Nature’s Beckon, referiu que esse cenário era improvável, tendo por base imagens partilhadas nas redes sociais.

“O envenenamento pode estar por trás da morte dos elefantes”, escreveu Datta. “Temos que esperar o resultado da autópsia, que o departamento florestal fará em breve”, acrescentou.

Depois do incidente, uma equipa de veterinários e oficiais dirigiu-se ao local na sexta-feira junto com o ministro das florestas e meio ambiente de Assam, Parimal Shuklabaidya.

A Índia é o lar de quase 30.000 elefantes, cerca de 60% da população de elefantes asiáticos selvagens. Estima-se que 6.000, ou mais, elefantes selvagens asiáticos vivam em Assam, porém, frequentemente saem das suas zonas florestais em busca de comida.

Os ativistas ambientais pediram ao governo que evite a invasão de pessoas no território dos elefantes e estabeleça corredores gratuitos para os elefantes se moverem entre as florestas com segurança.

Nos últimos anos, registaram-se vários episódios em que elefantes selvagens entraram nas aldeias, destruíram plantações e mataram pessoas, recorda o The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/elefantes-encontrados-mortos-402678

 

Papa diz que abuso infantil é uma espécie de “assassinato psicológico” !

O Papa Francisco criticou hoje o abuso infantil dizendo que é “uma espécie de ‘assassinato psicológico’ e, em muitos casos, um cancelamento da infância” e pediu para “parar de encobrir” o fenómeno da pedofilia.


Francisco falava durante uma audiência no Vaticano com membros da associação italiana Meter, que luta contra a pedofilia desde 1989, o ano da sua fundação, e que o Papa descreveu como “a casa de muitas crianças que foram violadas na sua inocência e escravizados pelo egoísmo dos adultos”.

“A proteção das crianças contra a exploração sexual é um dever de todos os Estados chamados a identificar tanto os traficantes como os abusadores, defendeu Francisco que considerou necessária “a denúncia e a prevenção implementadas em diferentes áreas da sociedade” como a “escolar, desportiva, recreativa e comunidades culturais, religiosas e pessoas solteiras”.

O Papa disse que se deve “preparar intervenções específicas para uma ajuda e eficaz às vítimas” e rejeitou que estes problemas se ocultem como se vê, atualmente, nas famílias ou na Igreja, exemplificou.

“Ainda hoje, quantas vezes vemos nas famílias que a primeira reação é cobrir tudo. Uma primeira reação que está presente também noutras instituições e na Igreja. Temos de lutar contra esse velho hábito de encobrir”, apontou.

“Infelizmente, continuam os abusos perpetrados contra as crianças. Refiro-me em particular às solicitações que se realizam através da internet e nas redes sociais com páginas e portais dedicados à pornografia infantil”, continuou.

No entender do Papa, “este é um flagelo que, por um lado, requer uma abordagem com uma determinação renovada por parte das instituições públicas e, por outro, exige uma maior consciência e sensibilização por parte das famílias e dos diversos organismos educativos”.

https://zap.aeiou.pt/papa-abuso-infantil-402842

 

 

Plano da CIA para capturar Bin Laden originou um problema de saúde pública no Paquistão !

Um novo estudo indica que um plano secreto da CIA para capturar Osama Bin Laden, no início de 2011, teve como consequência uma queda significativa das taxas de vacinação no Paquistão.


O plano, que usava uma campanha de vacinação falsa para capturar amostras de ADN de crianças, com o objetivo de localizar Bin Laden, foi usado como arma de arremesso em campanhas anti-vacinas nos anos seguintes.

Na altura, as autoridades estavam desesperadas para confirmar a presença de Bin Laden no país, antes de lançar uma operação militar. A CIA estava convencida de que o terrorista estava a morar num complexo nos arredores de Abbottabad, no Paquistão.

No seguimento de um plano que parecia infalível, em março de 2011, um médico chamado Shakil Afridi iniciou uma campanha gratuita de vacinação contra a hepatite B no bairro de Nawa Sher.

No mês seguinte, a equipa de vacinação, liderada por Afridi, mudou inesperadamente o seu foco para a cidade de Bilal – um bairro mais rico. No local, as enfermeiras andavam de casa em casa a oferecer vacinas gratuitas às crianças.

Mais tarde, meses após o ataque dos EUA que resultou na morte de Bin Laden, uma notícia do jornal The Guardian revelou que Shakil Afridi afinal tinha sido recrutado pela CIA e fazia parte de um plano para confirmar a localização do terrorista no Paquistão.

O plano usava a vacinação como disfarce para recolher amostras de ADN de crianças que moravam no complexo que era suspeito de estar a abrigar Bin Laden. Uma vez recolhidas, as amostras de ADN podiam assim ser comparadas com as previamente recolhidas da irmã do terrorista, de modo a confirmar a conexão familiar e validar a sua presença na região.

O jornal britânico revela que uma das enfermeira que trabalhava para Afridi entrou no complexo para administrar as vacinas, mas não se sabe se, nesta visita, a profissional conseguiu recolher as amostras de ADN com sucesso.

Nos anos seguintes, o esquema levantou uma onda de críticas à CIA, por usar um programa de saúde pública como disfarce para reunir informações, e que fez com que o país começasse a ver as campanhas de vacinação com bastante descrédito.

O medo e a desconfiança instalaram-se e, no final de 2011, uma instituição de caridade sem fins lucrativos de vacinas foi expulsa do país pelo governo do Paquistão, apesar de não ter nenhuma conexão com o esquema da CIA.

Após se saber do plano, também vários funcionários relacionados com campanhas de vacinação foram assassinados, o que levou as Nações Unidas a suspender os esforços de vacinação contra a poliomielite no país.

Esta situação colocou o Paquistão entre os três únicos países do mundo com transmissão selvagem da doença.

Em 2013, uma carta aberta de doze das escolas de saúde pública mais prestigiadas dos Estados Unidos pressionou o governo para que este desse garantias de que este tipo de comportamento não acontecesse novamente.

Em resposta, o governo dos EUA prometeu não voltar a usar mais esquemas de vacinação para encobrir missões secretas, pois este exemplo mostrou que o plano da CIA acabou por, posteriormente, causar insegurança em relação à vacinação e assim colocar em risco a saúde da população do Paquistão.

O impacto da armadilha da CIA

Num novo estudo, publicado no Journal of the European Economic Association, uma equipa investigou de que forma é que esta estratégia da CIA causou descrédito em relação às vacinas no país.

Os investigadores descobriram que grupos extremistas, como o Talibã, usaram o plano de espionagem para amplificar o sentimento anti-ocidental ao espalhar informações erradas sobre a vacinação.

Em distritos que apresentam altos níveis de apoio a grupos islâmicos, os especialistas identificaram uma queda na taxa de vacinação de até 39%, escreve o New Atlas.

Tendo em conta a hipótese de que esta descida teve como base a propaganda anti-vacinas, o estudo observa que os dados mostram uma queda maior nas taxas de vacinação nas meninas.

Os autores do estudo acreditam que este facto pode estar relacionado com um tipo de mensagem anti-vacinas que alega que estas estão projetadas para esterilizar meninas.

Em última análise, o novo estudo oferece perceções claras e mensuráveis ​​sobre o quão prejudicial este plano da CIA foi para a saúde pública.

Um dos autores aponta que as descobertas mostram como os governos devem ter cuidado para não se envolver em quaisquer comportamentos que possam ser usados ​​para desacreditar medidas de saúde pública.

“A evidência empírica destaca que eventos que colocam em dúvida a integridade dos profissionais de saúde ou das vacinas podem ter consequências graves para a aceitação de produtos para a saúde, como as vacinas”, refere Andreas Stegmann, um dos autores do estudo.

Acrescenta ainda que “este assunto é particularmente relevante hoje, já que a aceitação pública das novas vacinas contra a covid-19 é crucial para enfrentar a pandemia”.

https://zap.aeiou.pt/plano-cia-capturar-bin-laden-402041

 

Cenário em Gaza é devastador, mas Israel rejeita tréguas - Dez pessoas da mesma família foram mortas !

O ambiente tenso que se vive em Israel parece estar para durar. O número de mortos palestinianos já é superior a uma centena, sendo que várias crianças e mulheres foram atingidas nos ataques. O Hamas diz estar preparado para cessar-fogo, mas Israel rejeita tréguas.


Segundo o The Guardian, decorriam as primeiras horas da madrugada de ontem quando enormes chamas vermelhas iluminaram os céus de Gaza, enquanto rajadas ensurdecedoras de tiros podiam ser ouvidas na periferia da cidade.

Na quinta-feira, as forças terrestres e aéreas de Israel começaram a atacar com muito mais força diversos alvos em Gaza. Foram disparados, mais de 500 tiros de artilharia e tanques concentrados na fronteira do enclave, juntando-se aos bombardeamentos massivos de 160 aviões de combate com 450 mísseis descarregados contra mais de 150 posições das milícias de Gaza.

Como noticia o Jornal de Notícias, este é uma escalada muito significativa no conflito Israel-Palestina, que dura há décadas desde 1948, data do estabelecimento da nação israelita.

O fogo de artilharias pesadas, com intenso bombardeamento, foi direcionado, dizem os militares israelitas, para atingir especificamente a grande rede de túneis dos militantes palestinianos do Hamas. Contudo, muitos civis foram atingidos.

O jornal diário revela que o número de mortos do lado de Gaza chegava ontem à noite a 119, incluindo 31 crianças e 11 mulheres. O número de feridos subiu para 830, mais 200 no espaço de 10 horas, referiu o Ministério da Saúde de Gaza.

Atualmente, há agora mais de 200 casas e pelo menos 25 escolas destruídas ou severamente danificadas em Gaza devido aos ataques aéreos de Israel. O acesso dos residentes a água potável está limitado, e há cortes de energia e danos na rede de distribuição, começando a surgir apagões. Por sua vez, os hospitais e empresas recorrem já a geradores, mas o combustível já escasseia.

Enquanto isso, o Hamas e outros grupos militantes da Palestina continuam a disparar rockets contra Israel, que ativaram as agudas sirenes de alerta em Telavive, Yavne, Sderot, Rahat e outras cidades da costa israelita.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do país, garante que “o Hamas vai pagar um preço alto pelos ataques a Israel”.

“Ainda não foi dita a última palavra desta operação, que só terminará quando for necessário”, ameaçou. O exército ordenou o envio de três brigadas para a fronteira com Gaza, enquanto mobilizou mais nove mil reservistas.

Já as autoridades do Hamas sinalizaram entretanto estar prontas para um cessar-fogo, revelou a estação de TV Al Jazeera, mas Israel mantém a sua rejeição à trégua enquanto os rockets continuarem a cair.

Tragédia abala família

Dez membros de uma mesma família foram este sábado mortos num ataque aéreo israelita no oeste da Faixa de Gaza, anunciaram os serviços de socorro palestinianos.

Entre as vítimas há oito crianças e duas mulheres, mortas quando se encontravam no seu imóvel de três andares situado no campo de refugiados de Al Shati, segundo as fontes de Gaza.

O exército israelita anunciou durante a noite pelo menos cinco ataques contra a Faixa de Gaza.

Entre os alvos estavam, segundo um comunicado do exército, um dos quartéis-generais de Taoufik Abou Naim, comandante das forças de segurança do grupo islamita Hamas, assim como vários “locais de lançamento de ‘rockets'” no norte e no sul do enclave e edifícios do “serviço de informações militares” do Hamas.

Uma dezena de ambulâncias egípcias entrou hoje na Faixa de Gaza para transportar feridos devido à escalada de violência entre israelitas e fações palestinianas, a pior em sete anos, informou a representação palestiniana no Egito.

Num comunicado publicado na rede social Facebook, a embaixada descreve a situação, apontando que o tratamento hospitalar dos feridos está a ser garantido em hospitais egípcios.

https://zap.aeiou.pt/cenario-gaza-israel-rejeita-treguas-402785

 

Marinha dos EUA está a desenvolver drones para matar ovos em ninhos de pássaros selvagens !

A Marinha norte-americana e a empresa Hitron Technologies uniram esforços para desenvolver um drone autónomo projetado especificamente para procurar e destruir o maior inimigo da Marinha: os pássaros.


Os drones, que estão já a ser testados em laboratório enquanto aguardam autorizações para testes de campo, vão procurar ninhos de pássaros e borrifar os ovos com um óleo que os impede de eclodir.

Esta solução priva os embriões das aves de oxigénio. O Futurism explica que estas aves selvagens são um dos maiores inimigos da Marinha norte-americana, uma vez que, ao voarem perto dos campos de aviação, podem ser um risco sério para os militares.

Existe até um histórico vasto de colisão entre aviões e pássaros, que já causaram danos sérios às aeronaves, pousos forçados e acidentes.

Apesar de a técnica – conhecida como oiling – parecer controversa, não é considerada cruel pela Sociedade Humana dos Estados Unidos, uma entidade sem fins lucrativos focada no bem-estar animal.

Ainda assim, os especialistas questionam se drones autónomos serão capazes de aplicar esta técnica com sucesso, já que os ovos precisam de ser totalmente lubrificados para que seja funcional.

“A lubrificação do ovo pode causar problemas de bem-estar às aves adultas”, avisou o chefe de ecologia da Sociedade Real para a Proteção de Aves do Reino Unido, Graham White, à New Scientist.

O responsável alertou ainda que “a lubrificação tem de ser feita com cuidado” e que a aproximação aos ninhos pode causar uma “guerra” entre pássaros e máquinas.

https://zap.aeiou.pt/marinha-drones-matar-ovos-passaros-402662

 

domingo, 16 de maio de 2021

Incêndio no Monte do Templo mostra que está iminente a vinda do Anti-Cristo !!!

Imagens de um incêndio no Monte do Templo marcaram um dia de confrontos entre israelenses e palestinos na segunda-feira (10) em Jerusalém. As chamas, que atingiram uma árvore na mesquita de Al-Aqsa, foram causadas acidentalmente por palestinos que atacavam a polícia com fogos de artifício.

De acordo com um rabino proeminente em Israel, Lazer Brody, os últimos acontecimentos em Jerusalém apontam para a chegada “iminente” do Messias o anti Cristo dos Cristãos

“Parece que a chegada do anti-Cristo é iminente. Três horas atrás, sete foguetes do Hamas disparados de Gaza caíram nas proximidades de Jerusalém. Mais de 40 foguetes foram disparados no sul. Aqui em Asdode e em todos os locais ao sul, as escolas e todas as reuniões públicas estão restritas até novo aviso”, disse ele no blog Lazer Beams.

“O mundo, incluindo os EUA, está alinhado contra nós, com a Turquia e o Irã prometendo seu apoio ao Hamas. Os agitadores árabes no Monte do Templo acabaram de iniciar um incêndio e isso é o suficiente para fazer o mundo muçulmano gritar pela jihad. Os aviões a jato estão voando sem escalas e ninguém aqui sabe o que acontecerá nas próximas horas”, acrescentou Brody.

Por fim, o rabino conclui: “Uma coisa é certa, como eu disse ontem: as dores do parto do Messias começaram. Que Hashem nos ajude a enfrentá-los”.

( os judeus nunca aceitaram a Jesus como o verdadeiro messias)...

Os judeus aguardam a chegada de um Messias que eles acreditam ainda não ter sido revelado. Já os cristãos reconhecem Jesus como Messias, cumprindo as profecias do Antigo Testamento, e aguardam a sua segunda vinda.

Na verdade o nosso Messias ja veio á 2000 anos atrás e este messias não é mais que o anti-cristo e o Papa o seu falso profeta.

Confrontos no Monte do Templo

As celebrações do Dia de Jerusalém, encerradas na noite de segunda-feira (10), foram marcadas por confrontos na Cidade Velha de Jerusalém e no Monte do Templo, quando foguetes foram disparados contra a capital de Israel.

Para acalmar as tensões, a polícia israelense decidiu mudar a rota da marcha da bandeira do Dia de Jerusalém, impedindo manifestantes de entrarem na Cidade Velha pelo Portão de Damasco. Ainda assim, logo após o anúncio, houve confrontos entre a polícia e centenas de jovens palestinos no Portão de Damasco.

“Uma luta está ocorrendo agora no coração de Jerusalém”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante uma cerimônia em homenagem à memória dos judeus etíopes que morreram a caminho de Israel.

Imagens que viralizaram nas redes sociais mostram judeus dançando e cantando em frente ao Muro das Lamentações, em celebração ao Dia de Jerusalém na noite de segunda, enquanto uma árvore estava em chamas no Monte do Templo.

O analista e ex-general Amos Yadlin, em entrevista ao Canal 12, advertiu que a imagem pode ser facilmente tirada de contexto e usada para fomentar mais agitação contra Israel.

Nas redes sociais, os defensores explicaram que os judeus, de camisas brancas, estavam celebrando a reunificação de Jerusalém em 1967 — não o incêndio.

https://portugalmisterioso.blogspot.com/2021/05/incendio-no-monte-do-templo-mostra-que.html

 

“Síndrome de Havana” tem sido cada vez mais reportada por militares dos EUA !

Diplomatas norte-americanos, espiões e funcionários da Defesa nacional dos EUA sofreram mais de 130 casos de lesões cerebrais, conhecidos como síndrome de Havana.


Segundo o jornal The New York Times, três agentes da CIA revelaram ter sofrido sintomas graves desde dezembro, depois de realizarem missões no estrangeiro, tendo exigido receber tratamento ambulatório no hospital militar Walter Reed, em Washington. Um dos episódios ocorreu nas últimas duas semanas.

Nas últimas semanas, os casos de síndrome de Havana ascenderam a mais de 130.

Mark Zaid, um porta-voz destes agentes das forças de segurança, garante que “os números estão a aumentar”.

No entanto, as autoridades norte-americanas confirmam que continua a haver casos em análise, e alertam para o facto de que o mediatismo dado a episódios anteriores da síndrome de Havana levou algumas pessoas a reinterpretar os sintomas que estavam a registar e a questionarem-se sobre se podem ter sido vítimas de alguma forma de ataque.

Por isso, o número de novos casos pode não refletir necessariamente que haja novos incidentes.

Em dezembro, a National Academy of Sciences publicou um relatório que concluía que as lesões cerebrais sofridas por funcionários do Governo dos Estados Unidos em Cuba e na China seriam, provavelmente, resultado de alguma forma de “energia dirigida”.

Contudo, Cheryl Rofer, antigo químico no Los Alamos National Laboratory, questionou as conclusões do estudo e as alegações das vítimas, de que uma arma de microondas teria sido responsável pelo desenvolvimento da síndrome de Havana.

O especialista defendeu que “acusações extraordinárias exigem provas extraordinárias, e não há prova alguma da existência dessa arma misteriosa”.

https://zap.aeiou.pt/sindrome-havana-mais-reportada-402515

 

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