terça-feira, 13 de abril de 2021

Subida do nível do mar está a matar árvores e a criar “florestas fantasma” visíveis do Espaço !

A subida do nível do mar é prova de que as alterações climáticas estão a mudar as paisagens ao longo da costa. Este fenómeno está a matar árvores, criando “florestas fantasma”.


Como todos os organismos vivos, as árvores morrem. Mas o que está a acontecer não é normal. Grandes campos de árvores estão a morrer simultaneamente e os rebentos não estão a crescer para tomar o seu lugar.

Nos Estados Unidos, a água do mar está a aumentar os níveis de sal nas florestas ao longo de toda a planície costeira do Atlântico, do Maine à Florida. Enormes faixas de floresta contígua estão a morrer, agora são conhecidas na comunidade científica como “florestas fantasma”.

O papel insidioso do sal

O aumento do nível do mar causado pelas alterações climáticas está a tornar os pântanos mais húmidos em muitas partes do mundo. Mas também os torna mais salgados.

Em 2016, a investigadora Emily Ury começou a trabalhar num pântano arborizado da Carolina do Norte para estudar o efeito do sal nas suas plantas e solos. A cada dois meses, carrega mais de 45 quilos de sal e outros equipamentos ao longo do trilho inundado até ao seu local de pesquisa. Ury e a sua equipa estão a salgar uma área do tamanho de um campo de ténis, procurando imitar os efeitos da subida do nível do mar.

Após dois anos de esforço, o sal não parecia estar a afetar as plantas ou os processos do solo que estavam a monitorizar. Então a investigadora percebeu que, em vez de esperar que o sal matasse lentamente as árvores, a pergunta que precisava de responder era quantas árvores já tinham morrido e quantas mais áreas húmidas eram vulneráveis. Para encontrar respostas, foi a locais onde as árvores já estavam mortas.

Árvores mortas com troncos claros, desprovidos de folhas e galhos, são um sinal revelador de altos níveis de sal no solo. Um relatório de 2019 batizou-os de “lápides de madeira”.

À medida que as árvores morrem, arbustos e ervas mais tolerantes ao sal ocupam o seu lugar. Num estudo publicado este mês na revista Ecological Applications, a equipa de investigadores mostra que na Carolina do Norte essa mudança foi dramática.

A região costeira do estado sofreu uma perda rápida e generalizada de floresta, com impactos em cascata sobre a vida selvagem, incluindo o lobo-vermelho e o pica-pau de crista vermelha, ambos ameaçados de extinção. As florestas húmidas sequestram e armazenam grandes quantidades de carbono, portanto, a morte das florestas também contribui para mais alterações climáticas.

Florestas fantasma vistas do Espaço

Para entender onde e com que rapidez essas florestas estão a mudar, os investigadores precisavam de uma perspetiva panorâmica. Essa perspetiva vem de satélites como o Sistema de Observação da Terra da NASA, que é uma fonte importante de dados científicos e ambientais.

Os autores usaram imagens de satélite para quantificar as mudanças na vegetação costeira desde 1984 e imagens de alta resolução do Google Earth de referência para localizar florestas fantasma. A análise do computador ajudou a identificar manchas semelhantes de árvores mortas em toda a paisagem.

Os resultados eram chocantes: mais de 10% das áreas húmidas florestadas dentro do Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Rio Alligator, na Carolina do Norte, foram perdidas nos últimos 35 anos. Esta é uma área protegida pelo Governo federal, sem nenhuma outra atividade humana que pudesse matar a floresta.

O rápido aumento do nível do mar parece estar a ultrapassar a capacidade destas florestas se adaptarem a condições mais húmidas e salgadas. Eventos climáticos extremos, alimentados pelas alterações climáticas, estão a causar mais danos devido a fortes tempestades, furacões mais frequentes e secas.

https://zap.aeiou.pt/subida-mar-criar-florestas-fantasma-393312

 

Cientistas descobriram nova espécie de cobra mortal na China

Cientistas descobriram uma cobra mortífera na China, que passou décadas a “mascarar-se” de uma espécie muito menos perigosa. 


De acordo com o site Live Science, esta nova espécie pertence ao género Bungarus – cobras venenosas também chamadas “kraits” – e pode ser encontrada no sudoeste da China e no norte de Myanmar.

Anteriormente, tinha sido identificada como uma Bungarus multicinctus, mas diferenças morfológicas e genéticas foram suficientes para os cientistas perceberem que se tratava de uma outra espécie.

Os investigadores batizaram-na de Bungarus suzhenae, em homenagem a Bai Suzhen, uma deusa da religião popular chinesa que, antes de se transformar numa divindade, era um espírito de uma cobra.

Todas as espécies deste género são predominantemente brancas e pretas, mas os cientistas notaram que esta cobra tem um corpo mais longo e um número distinto de riscas. Outras diferenças subtis foram encontradas nos dentes, na coloração da parte inferior da cauda e no formato dos hemipénis.

Contudo, a principal razão que levou a equipa a notar que se tratava de uma nova espécie foi a sua picada. Embora a maioria destas cobras seja venenosa, nem todas são letais e a picada pode ser indolor e impercetível. Neste caso, a picada da B. suzhenae é particularmente dolorosa, deixa uma mancha escura à volta do local e pode mesmo ser mortal.

A equipa, responsável pelo estudo publicado a 18 de março na revista científica ZooKeys, espera que esta nova classificação permita às comunidades locais identificar a cobra mais facilmente (e assim evitar interações potencialmente fatais), bem como ajudar no desenvolvimento de um novo antiveneno para tratar as suas picadas.

É muito perigosa. Como estas kraits são altamente letais, entender a sua diversidade de espécies e a sua distribuição geográfica é crucial para salvar vidas”, afirmou ao mesmo site Gernot Vogel, investigador da Sociedade de Herpetologia do Sudeste Asiático na Alemanha e um dos autores do estudo.

https://zap.aeiou.pt/nova-especie-cobra-mortal-china-393628

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Cinco factos sobre Satanás que você provavelmente desconhece !

O termo Satã, ou Satanás, está associado com a representação de todo o mal, aparecendo em diversos textos religiosos monoteístas como um inimigo de Deus.

Enquanto no cristianismo sua imagem seja mais literal, estando relacionada com um anjo caído, muitos judeus o consideram uma alegoria, que estaria relacionada com acontecimentos políticos do tempo de Neemias. Além disso, a palavra também pode ser uma variação do vocábulo grego Sátyros, que descreve um ser mitológico metade humano e metade bode.

Separamos cinco fatos curiosos sobre Satanás para que você possa entender mais sobre esta figura maligna e como ela se transformou com o passar do tempo. Confira a seguir:

1. Personificação em Paraíso Perdido

(Fonte: Wikipedia/Gustave Doré/Reprodução)(

Fonte: Wikipedia/Gustave Doré/Reprodução)

Até 1677, Satã não tinha uma forma física definida. Sua primeira personificação ocorreu na obra Paraíso Perdido, de John Milton, que explica a queda do anjo e o apresentava como um inimigo da humanidade, com base em ideias medievais do que a figura representava.

2. Significado do termo

(Fonte: Pinterest/Reprodução) 

(Fonte: Pinterest/Reprodução)

Como mencionado antes, Satanás pode ter surgido de uma palavra grega, mas em hebraico, é um substantivo genérico que pode ser traduzido como acusador ou adversário, sendo utilizado na bíblia dos Hebreus para tratar de todos os inimigos humanos ou sobrenaturais que se opõem aos mandamentos de Deus.

3. Motivo de piada

Durante a Idade Média, Satã era considerado um personagem que incomodava Deus e basicamente uma boa fonte para chacotas. Ele era retratado em peças como um bobalhão feio, desajeitado e cômico, e segundo Jeffrey Burton Russel, um historiador americano, estava mais para "patético e repulsivo do que aterrorizante".

(Fonte: Wikipedia/Biblioteca Medicea Laurenziana/Reprodução) 

(Fonte: Wikipedia/Biblioteca Medicea Laurenziana/Reprodução)

Além disso, a coleção A Lenda Dourada, que foi compilada por volta de 1260, continha histórias de santos que encontravam o "tinhoso" e sempre o venciam utilizando a inteligência.

Foi apenas em 1430, quando o "adversário" passou a ser ligado com a bruxaria que sua fama mudou, e ele se tornou a criatura assustadora que conhecemos atualmente.

4. Mais famoso nos EUA do que a teoria da evolução

(Fonte: Pixabay/Reprodução) 

(Fonte: Pixabay/Reprodução)

Uma pesquisa sobre crenças realizada nos Estados Unidos em 2005 com 2.455 indivíduos trouxe um resultado um tanto quanto peculiar. Enquanto 82% acreditavam em Deus e 62% em Satanás e no inferno, apenas 42% afirmaram crer na teoria da evolução proposta por Charles Darwin.

Além disso, outras estatísticas mostraram um aumento no número de cidadãos que acreditavam no inimigo de Deus, passando de 55% em 1990 para 70% em 2007. Isso provavelmente se deve a grande quantidade de religiosos no país, mas parece que o humilhado na Idade Média finalmente se tornou o exaltado, não?

5. Modificações na aparência

(Fonte: Netflix/Reprodução) 

(Fonte: Netflix/Reprodução)

Satanás é uma personificação das concepções do que a humanidade considera mal, estando associado ao horror e a decadência.

Sendo assim, ele foi representado em diversos modos entre diferentes culturas e com o passar do tempo. Nos textos bíblicos ele assumiu a forma de cobra para tentar Eva, na Idade Média era associado com uma cabra com chifres, e a partir dos séculos XVIII e XIX sua figura foi romantizada, recebendo uma aparência mais humana.

https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118334-5-fatos-sobre-satanas-que-voce-provavelmente-nao-sabia.htm

 

“É como ser queimado com ácido quente“ - Planta venenosa australiana causa dores que podem durar anos !

Os “cabelos” da planta gympie-gympie causam uma picada tão tóxica que a dor pode durar anos. Esta pode ser encontrada nas florestas australianas.

A gympie-gympie, ou dendrocnide moroides, é um tipo de arbusto que recebe o nome da cidade australiana de Gympie, onde os mineiros a identificaram e chamaram de “arbusto Gympie” na década de 1860.

A planta prospera em ambientes tropicais e é amplamente encontrada em toda a Austrália, em New South Wales, mas é mais comum no sul de Queensland. No entanto, também já foi encontrada na Indonésia.

A gympie-gympie é uma das quatro espécies de árvores ou arbustos que vivem na Austrália que picam – embora esta seja de longe a mais dolorosa. A planta venenosa, que também pertence à família das urtigas, pode crescer até 3 metros de altura e tem folhas em forma de coração que podem medir 60 centímetros de largura.

De aparência enganosamente macia, os cabelos da planta são bastante tóxicos. É através desses fios que esta liberta a sua substância neurotóxica.

Segundo o ATI, há um bulbo na haste de cada fio de cabelo que o supre com a toxina e cada fio de cabelo é facilmente separado da folha ou caule. Quando o cabelo se desprende do bulbo, adere à pele e liberta a sua toxina.

Os pelos são tão pequenos que praticamente desaparecem na pele com o contacto direto e podem continuar a causar dor meses depois.

A comunidade científica ainda não descobriu por que razão estes pequenos pelos causam tanta dor. A toxina do bulbo não é bem compreendida e é possível que haja uma reação química que acontece dentro do próprio cabelo, mas que ainda não foi descoberta.

A primeira sensação de picada foi descrita como 30 picadas de vespa. Depois disso, os nódulos linfáticos da vítima começarão a inchar, o que cria uma sensação de pressão imensa. Posteriormente, a dor só se intensifica até atingir o pico cerca de 30 minutos.

De acordo com o ATI, os pelos não precisam de entrar em contacto com a pele para que a planta cause danos. Basta ficar perto desta durante muito tempo e assim começam a surgir danos no sistema respiratório. A super exposição de várias pessoas causou hemorragias nasais, danos respiratórios e espirros intensos.

Para já, ainda não não há nenhum medicamento para a picada da planta. Contudo, Hugh Spencer, da Estação de Pesquisa Tropical Cape Tribulation, aconselha as vítimas a não esfregar a área infetada.

“Foi picado, ficou louco e morreu em duas horas”

Um dos primeiros relatos da forte dor causada pela gympie-gympie surgiu de um agrimensor chamado A.C. Macmillan, em 1866.

Enquanto pesquisava North Queensland, Macmillan relatou que o seu cavalo “foi picado, ficou louco e morreu em duas horas”.

Marina Hurley, entomologista e ecologista que estudou a planta enquanto fazia o seu doutorado em Queensland, no final dos anos 1980, descreveu a picada como o “pior tipo de dor que se possa imaginar. É como ser queimado com ácido quente e eletrocutado ao mesmo tempo”, escreveu no seu trabalho.

Durante a sua pesquisa, Hurley deparou-se com a história de Cyril Bromley. O homem caiu em cima de uma planta gympie-gympie durante o treino militar na Segunda Guerra Mundial e relatou que a dor era tão intensa que teve que ser amarrado a uma cama de hospital durante três semanas, sentindo-se “louco como uma cobra cortada”.

Embora Cyril tenha vivido para contar a história, conheceu um soldado que acabou por se suicidar por não aguentar a dor.

Atualmente, os silvicultores que trabalham no mato recebem luvas, respiradores e comprimidos anti-histamínicos para ajudar a proteger-se da planta.

Em 1968, o Exército Britânico expressou interesse na planta, e há algumas sugestões de que estavam interessados em usá-la para desenvolver uma arma biológica de guerra.

Contudo, mesmo que a ideia tivesse ido para à frente, fazê-lo seria uma violação do Protocolo de Genebra de 1925, que proibia o uso de tais armas após a Primeira Guerra Mundial.

https://zap.aeiou.pt/planta-venenosa-dores-insuportaveis-393289

 

Rússia garante que não haverá guerra com Ucrânia - EUA desconfiam e prometem consequências !

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, descartou este domingo a possibilidade de uma guerra com a Ucrânia, depois de Kiev ter manifestado preocupação com o reforço de tropas russas nas suas fronteiras.


“Ninguém está a embarcar no caminho da guerra”, garantiu Peskov, numa entrevista à emissora pública Rossya 1, que vai ser este domingo transmitida, mas de que se conhecem já passagens.

“Ninguém aceita a possibilidade de uma guerra civil na Ucrânia”, acrescentou o porta-voz do Kremlin, explicando que “a Rússia não ficará indiferente ao destino dos falantes de russo que vivem no sudeste” da Ucrânia, onde desde 2014 ocorrem confrontos armados entre as forças governamentais ucranianas e milícias pró-separatistas apoiadas por Moscovo.

O Kremlin não nega os movimentos militares na fronteira com a Ucrânia, mas garante que não está a fazer qualquer ameaça, acusando Kiev de “provocações” destinadas a “agravar a situação”.

“A Rússia está a fazer todos os esforços para ajudar a resolver este conflito”, disse Peskov, durante a entrevista.

No sábado, a Ucrânia admitiu que pode ser levada a responder às “provocações” da Rússia na região de Donbass. “A intensificação da agressão armada da Federação Russa contra a Ucrânia só é possível com uma decisão política tomada ao mais alto nível do Kremlin”, afirmou Andrii Taran, ministro da defesa ucraniano.

Os Estados Unidos não têm escondido a preocupação com o reforço de posições militares russas na fronteira com a Ucrânia e nos últimos dias anunciaram o envio de dois navios militares para o mar Negro.

Este domingo, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, avisou “haverá consequências” em caso de agressão russa na Ucrânia.

“Há mais tropas russas concentradas na fronteira [da Ucrânia] do que em qualquer momento desde 2014, quando da invasão russa”, disse o secretário de Estado norte-americano, numa entrevista televisiva este sábado difundida.

Blinken disse que posição dos Estados Unidos foi deixada muito clara pelo Presidente, Joe Biden, não havendo margem para várias interpretações.

“O Presidente foi muito claro: se a Rússia agir de forma imprudente ou agressiva, haverá custos, consequências”, disse Blinken, sem esclarecer o teor das consequências.

Antony Blinken, que esta semana discutiu a situação na Ucrânia com os seus homólogos francês e alemão, sublinhou que os Estados Unidos e os seus aliados europeus “partilham da mesma preocupação”.

Ucrânia e Rússia têm-se acusado mutuamente por responsabilidade direta no aumento da intensidade do conflito e, esta semana, o Kremlin já admitiu que reforçou o contingente militar ao longo da fronteira entre os dois países, provocando reações de preocupação por parte da União Europeia e dos Estados Unidos.

O confronto armado entre as forças ucranianas e rebeldes apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia, que começou em 2014, já custou a vida de cerca de 14 mil pessoas, em sete anos, de acordo com a ONU.

https://zap.aeiou.pt/russia-garante-que-nao-havera-guerra-com-ucrania-eua-394247

 

Em menos de um ano, a polícia foi chamada a intervir pelo menos nove vezes na mansão dos Sussex !

A vida nos Estados Unidos não tem sido fácil para os duques de Sussex. No último ano, a polícia da Califórnia foi chamada pelo menos nove menos à mansão onde o casal habita desde que saiu de Londres.


De acordo com o The Guardian, o departamento de polícia de Santa Bárbara, na Califórnia, foi chamado a intervir pelo menos nove vezes em menos de um ano. Tudo porque solicitações de telefone, ativações de alarme e crimes contra a propriedade aterrorizaram a vida do príncipe e da ex-atriz.

Em julho de 2020, as autoridades foram chamadas quatro vezes, sendo um pedido de ajuda registado como solicitação telefónica e os demais classificados como “acionamento de alarme”. Todas as situações ocorreram de madrugada, segundo dados obtidos ao abrigo da legislação de liberdade de informação pela agência de notícias PA Media.

Também na véspera de Natal Harry e Meghan não tiveram sossego. Às 16h13, a polícia teve de dirigir-se até sua casa depois de um homem ser acusado de invasão de propriedade. Nickolas Brooks, de 37 anos, foi preso, mas posteriormente acabou por ser libertado.

O alerta mais recente foi às 2h21 do dia 16 de fevereiro e, ao que se sabe, também se tratou de uma ativação de alarme.

As questões de segurança relacionadas com os Sussex chegaram às capas dos jornais após a entrevista com Oprah Winfrey em março.

Meghan Markle, que se encontra grávida pela segunda vez, revelou que enviou cartas a implorar à família real britânica para não que não retirassem proteção pessoal aos três elementos, que agora cessaram qualquer tipo de compromisso com a Casa Real, alertando que tanto a própria, como Harry e Archie estavam a receber ameaças de morte.

Por sua vez, Harry assumiu que nunca pensou ver a sua proteção ser retirada, mesmo depois de se afastar dos deveres reais. “Eu nasci nesta posição. Herdei o risco. Isto foi um choque para mim”, lamentou o príncipe.

O casal revelou ainda que tinha estabelecido “acordos de segurança com financiamento privado” desde a sua mudança para os Estados Unidos, depois que o então presidente, Donald Trump, referiu que o país não iria pagar pela proteção da família.

https://zap.aeiou.pt/policia-mansao-sussex-393653

 

domingo, 11 de abril de 2021

Tribunal de Manhattan recebe pedido de casamento legal entre pai E filha !


Será isto o futuro politicamente correcto da Nova Ordem Mundial? A 1º de abril, uma ação foi movida em um tribunal de Manhattan em nome de dois adultos em Nova York que têm uma relação pai-filho, que buscam o casamento legal.

Os dois indivíduos em questão estão mantendo suas identidades em segredo, visto que a ação judicial é “uma ação que um grande segmento da sociedade considera moral, social e biologicamente repugnante”.

O documento passa a ler, em parte:

“Por meio do vínculo duradouro do casamento, duas pessoas, qualquer que seja o relacionamento que possam ter uma com a outra, podem encontrar um nível maior de expressão, intimidade e espiritualidade.”

“Os cônjuges propostos são adultos. Os cônjuges propostos são pais biológicos e filha. Os cônjuges propostos são incapazes de procriar juntos.”

“Casais pais e filhos adultos para os quais a procriação é virtualmente ou literalmente impossível podem aspirar aos propósitos transcendentes do casamento e buscar a realização em seu significado mais elevado.”

De acordo com a lei atual de Nova York, qualquer casamento decretado entre os dois seria considerado legalmente nulo e sem efeito, e ambas as partes poderiam enfrentar multas e pena de prisão por incesto.

O advogado da família de Nova York, Eric Wrubel, não estava otimista sobre as chances de sucesso dos arquivadores anônimos, tanto por razões legais quanto sociais:

“O mais perto que você pode chegar é Woody Allen, e aquela não era a filha dele, era uma criança adotada que ele nunca adotou e ainda dá no estômago das pessoas.”

“Isso nunca vai prosperar.”

https://portugalmisterioso.blogspot.com/2021/04/o-tribunal-de-manhattan-recebe-pedido.html


Ataque terrorista a cidade na Nigéria atinge organizações humanitárias e instalações da ONU !

Jihadistas alegadamente ligados ao Estado Islâmico atacaram este sábado as instalações de várias organizações humanitárias e das Nações Unidas na cidade nigeriana de Damasak, e ainda estão no local, afirmaram fontes das organizações não-governamentais (ONG).


O ataque, que ainda estava em curso esta tarde, é o segundo contra uma das nove bases humanitárias da ONU no país.

“Os combatentes do Iswap (Estado islâmico na África Ocidental) ainda estão em Damasak, conduzindo pelas ruas, disparando tiros e incendiando instalações humanitárias”, disse um responsável de uma organização humanitária sob condição de anonimato, citado pela agência de notícias francesa AFP.

O ataque a um edifício de uma ONG, que se incendiou, espalhou-se pela base da ONU, que foi destruída, afirmou outro responsável.

As instalações de três outras ONG foram também destruídas, acrescentou a mesma fonte.

Uma fonte militar confirmou o ataque a Damasak, mas disse que os jihadistas não tinham tomado a cidade, porque tinham sido empurrados para fora dela.

O nordeste da Nigéria tem sido alvo de conflitos mortais desde 2009 e de ataques do grupo terrorista islâmico Boko Haram. Em 2016, o grupo separou-se, ficando a fação histórica de um lado e a Iswap, reconhecida pela EI, do outro.

Há três anos, em 1 de março de 2018, os combatentes do Iswap atacaram uma base da ONU em Rann, uma cidade do nordeste da Nigéria, matando três funcionários e raptando outro.

Em 1 de março deste ano, os jihadistas do Iswap atacaram a cidade de Dikwa, matando seis civis e forçando os trabalhadores humanitários a retirarem-se.

https://zap.aeiou.pt/ataque-terrorista-a-cidade-na-nigeria-atinge-organizacoes-humanitarias-e-instalacoes-da-onu-394176

 

Animais em todo o mundo estão a formar círculos perfeitos e intrigantes... Sinal de Catástrofe iminente...?

Todos os anos novas previsões apocalípticas surgem nas franjas escuras da internet e na chamada mídia tabloide. Nos últimos anos previa-se que o mundo terminaria em uma guerra nuclear, um impacto de asteroide e uma nova era do gelo, para citar apenas algumas das profecias apocalípticas mais populares. Desnecessário dizer que nenhuma delas se tornou realidade, ou pelo menos é o que dizem os céticos pois ainda estamos aqui.

Mas a maioria de nós concordará que 2020 foi tudo menos um ano normal considerado por alguns como o fim dos tempos como os conhecemos. E 2021 não nos decepcionou com todos os tipos de fenômenos que ultrapassam toda lógica e racionalidade. Como os acontecimentos que estão acontecendo em todo o Mundo e que têm os animais como protagonistas. O que realmente está acontecendo?

Ovelhas em Círculos

Christopher Hogg de 47anos estava pedalando por Rottingdean, no condado de East Sussex, no Reino Unido quando viu um rebanho de ovelhas se comportando de maneira estranha . As fotos que ele tirou dos herbívoros excepcionalmente silenciosos estavam em uma formação geométrica quase perfeita. À primeira vista ele evoca imagens dos misteriosos círculos nas plantações que vêm surgindo ao redor do mundo há décadas.

"Eu fazia meu passeio diário de bicicleta, cheguei à colina e vi este círculo magnífico ", disse Hogg à versão online do jornal britânico Daily Mail . “Na época estava a um quilômetro de distância o que me fez pensar que fosse o que fosse, era enorme. “Tinha a forma de um disco como uma nave alienígena. Foi lindo mas também em 2021 um pouco estranho demais para o conforto. Aproximei-me cada vez mais e então percebi que o círculo era formado por ovelhas. "
Hogg, um professor da Royal Holloway University, também disse que estava nervoso com o comportamento "estranho" delas.

"As ovelhas costumam fazer barulho passo por elas todos os dias mas hoje elas estavam muito quietas e quietas", continuou Hogg. “Estava tão quietas como se eles estivessem em transe. Foi muito perturbador. "

De repente consumido pelo desejo de se afastar das ovelhas ele pedalou rapidamente para casa e mostrou as fotos que havia tirado de sua esposa Victoria e do filho Louis que eles achavam 'malucos'. Ele também compartilhou os instantâneos no Facebook, onde outros usuários tentaram oferecer suas teorias sobre o que realmente estava acontecendo.

"Houve muito debate sobre se era uma colheita ou um círculo de rebanhos ou se as ovelhas estavam sendo convocadas por alguma força estranha" , enfatizou o professor da Universidade Royal Holloway. “Outros achavam que podiam estar brincando com o fazendeiro. Todos concordamos que foi um mistério que justificou o retorno de Mulder e Scully. "

Mas não acaba aqui pois no final de março ocorreu um evento semelhante em New Jersey, nos Estados Unidos, mas desta vez com vermes. A maioria das pessoas sabe que as minhocas se movem para a superfície após uma tempestade mas uma chuva torrencial em 25 de março em Nova Jersey  foi seguida por uma estranha 'minhoca' que os cientistas ainda não conseguiram explicar . Uma mulher testemunhou o momento em que centenas de vermes formaram uma enorme espiral na calçada.

Os vermes não se moviam em círculo embora os vermes individuais se mexessem. É bem sabido que os vermes formam 'manadas', nós densos que podem conter milhares de vermes mas não formam padrões circulares. Kyungsoo Yoo, biólogo da Universidade de Minnesota, disse  ao Live Science  que, embora os vermes apareçam em massa depois da chuva ele nunca viu um padrão ciclônico antes. Ele chamou a forma usual de "muito interessante".  A mulher, que pediu para permanecer anônima estava passeando com o cachorro perto do rio Hudson quando encontrou o misterioso fenômeno.
Ele rapidamente enviou as fotos do círculo de vermes para o membro do conselho municipal de Hoboken, Tiffanie Fisher que as compartilhou no Facebook. Fisher explicou que sabia que minhocas saem depois da chuva, mas nunca tinha visto nada assim. Pouco depois de o fenômeno se tornar público surgiram todos os tipos de teorias, como pragas bíblicas ou que a 'lua de verme'  nomeada pelos nativos americanos para descrever a lua cheia que surge no início da primavera, quando o solo está quente o suficiente para os vermes a superfície. Especulou-se até que os vermes estavam em uma 'espiral da morte', fenômeno que ocorre nas formigas quando os membros são separados da colônia principal.

Mas a verdade é que esses comportamentos estranhos têm causado todo tipo de reação na comunidade científica, que não entende por que as ovelhas se comportavam dessa maneira. No caso das ovelhas alguns dizem que elas pastavam perto de uma linha ley . Essas são linhas energéticas invisíveis que atravessam a Terra e são consideradas importantes pontos de adoração e cura. Mas talvez os círculos insulares de animais estejam relacionados ao grande número de terremotos e atividades vulcânicas ao redor do mundo. Pode ser uma evidência clara de alguma catástrofe iminente em escala mundial. Nem podemos descartar a relação com a atividade extraterrestre em nosso planeta.
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

Vacinas ainda não são o princípio do fim - Sociólogo prevê que demorará anos a limpar “destroços” da covid-19 !

O médico e sociólogo norte-americano Nicholas Christakis defende, em entrevista à agência Lusa, que as vacinas não são ainda o princípio do fim da pandemia, considerando que demorará anos a limpar “os destroços” da covid-19.


“Somos a primeira geração de humanos viva que conseguiu, em tempo real, criar uma contramedida específica e eficaz contra a praga que atravessa. Na época medieval, pensavam que se esfregassem na pele uma mistura de cebolas e serpentes moídas, isso resultava contra a peste. É claro que não resultava. Nós temos algo que resulta, que vai salvar muitas vidas, mas não vai alterar assim tanto o curso da pandemia”, prevê o professor da universidade norte-americana de Yale.

“Penso que não estamos no princípio do fim desta pandemia, mas que estamos a aproximarmo-nos do fim do princípio”, afirma, usando uma frase celebrizada pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill num discurso proferido em 1942 após uma das primeiras vitórias dos Aliados contra o exército alemão na II Guerra Mundial, no deserto do Egito.

“Inventámos estas vacinas, mas agora vamos ter que fabricar milhões de doses, administrá-las e, o mais importante, temos que convencer as pessoas a tomá-las. Tudo isso vai levar tempo e, no entretanto, o vírus continua a espalhar-se”, salienta.

Para Nicholas Christakis, doutorado em saúde pública pela Universidade de Harvard, não será antes “do fim de 2021, princípio de 2022” que se atingirá, quer pela via natural das infeções, quer pela vacinação, “o limiar crítico a que se chama imunidade de grupo”, em que “50, 60, 70 por cento” da população terá sido exposta ao SARS-CoV-2.

Só nessa altura “a epidemia começará a abrandar e a parar, o que será o fim do período pandémico imediato”, a primeira de três fases, seguida de um período intermédio e um período pós-pandémico.

“Como um tsunami que invade a terra, a água recua e há destroços por toda a parte. Vamos ter de os limpar. Em Portugal, no Brasil, em outros países europeus e na América do Norte, milhões de pessoas terão morrido e milhões ficarão debilitadas mesmo se sobreviverem” à covid-19, afirmou o professor da universidade norte-americana de Yale.

Christakis, que dirige o Laboratório da Natureza Humana na universidade no estado do Massachussetts, acredita que a sociedade “vai recuperar, mas vai levar tempo”, lembrando que ficarão sequelas dos “milhões de crianças que não foram à escola, dos milhões de pessoas que perderam o emprego e dos milhões de negócios que faliram”.

Lá para 2024, começará o que antevê como “uma festa”, em que o mundo terá deixado para trás “o choque biológico e epidemiológico do vírus”.

“Depois de terem estado enclausuradas tanto tempo, as pessoas irão procurar avidamente oportunidades de socializar em discotecas, em restaurantes, em bares, em eventos desportivos, em concertos, comícios. Poderemos assistir a alguma licenciosidade e mudanças nos comportamentos sexuais”, refere.

Será também ocasião “para as pessoas começarem a gastar o dinheiro que não puderam durante a praga, durante o colapso económico, ou que pouparam para o caso de adoecerem”.

Vamos recuperar, mas não será fácil. Vai levar tempo. Penso que a falta de contacto social entre as pessoas mais jovens se fará sentir. Para as pessoas que estão na casa dos 20, é uma parte muito importante da vida, em que se tenta encontrar e aprender a ser um bom ou boa parceira, em que se experimenta a sexualidade, e com um país em confinamento, é muito diferente ter essas experiências de que se necessita”, indica.

“E quanto às pessoas na casa dos 40 que perderam o emprego, será difícil recuperarem-no. Estamos a viver experiências traumáticas como sociedade. As pessoas deixam as grandes cidades durante as pragas, essa é uma resposta típica. Estamos a assistir a isso nos Estados Unidos, em muitas cidades europeias, mas as pessoas regressarão, não será uma coisa permanente, tal como o encerramento das fronteiras. A livre circulação de pessoas regressará com o tempo”, acrescenta.

No seu mais recente livro, “A Flecha de Apolo”, publicado em março em Portugal pela editora 20|20, Nicholas Christakis analisa séculos de pandemias que ocorreram na História e contextualiza nelas a covid-19.

“As pandemias respiratórias acontecem a cada 10 ou 20 anos, mas a cada 50 ou 100 anos temos uma grave, como esta. Estamos a passar por um acontecimento que ocorre uma vez por século. Uma praga é isto. Embora seja comum para a nossa espécie, para nós é raro”, analisa.

O título do seu livro sobre a covid-19 refere-se a uma história da mitologia grega em que o deus que trazia a doença, Apolo, furioso com os gregos durante a Guerra de Tróia, lançou sobre eles as suas flechas, dizimando-os durante nove dias e só parando ao décimo dia.

Para Nicholas Christakis, depois do “décimo dia” da pandemia da covid-19, estaremos a viver “num mundo muito diferente, porque teremos deixado a praga para trás”. “É a nossa altura de enfrentarmos esta provação e temos que mostrar do que somos feitos e como conseguimos lidar com ela”, defende.

https://zap.aeiou.pt/nicholas-christakis-covid-pandemia-394111

 

Jornalista grego especializado em crime foi assassinado a tiro !

Um jornalista grego especializado em assuntos criminais foi esta sexta-feira morto por desconhecidos em frente da sua casa em Alimos, nos subúrbios de Atenas, anunciou fonte policial.


Giorgos Karaïvaz, jornalista da televisão privada grega Star, foi morto a tiro, disse à agência France-Presse fonte do gabinete de imprensa da polícia de Atenas.

A notícia chocou o meio jornalístico grego e vários órgãos de comunicação social interromperam os seus programas. O jornalista, que teria mais de 50 anos, trabalhou em vários media gregos.

Segundo a rádio privada Skai, o jornalista foi atingido por “várias balas quando chegava a casa após uma emissão televisiva”. A mesma fonte acrescenta que foram encontradas 17 cápsulas de balas em frente à sua casa.

“Foi morto numa emboscada mortal“, refere ainda.

Segundo as primeiras informações dos media gregos, duas pessoas numa moto dispararam pelo menos seis balas contra o jornalista, que morreu instantaneamente, após ter sido atingido nas costas, no peito e na cabeça. De acordo com os testemunhos, o passageiro foi quem desceu do veículo e matou a tiro Karaivaz.

A polícia acredita que provavelmente se tratou de uma execução levada a cabo por assassinos a soldo e praticamente afastou o móbil da intimidação ou do ataque a Karaivaz para lançar uma mensagem.

Apesar de ainda não estar concluída a autópsia, os media obtiveram a informação de que a arma usada, uma pistola de 9 milímetros, não tinha sido utilizada antes noutros crimes.

A polícia assegura que a vítima nunca tinha manifestado estar sujeita a ameaças, nem apresentado um pedido de custódia policial.

Giorgos Karaïvaz era casado e tinha um filho, segundo a comunicação social.

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, pediu, este sábado, ao titular da Proteção Civil, Mijalis Jrisojoidis, que se acelere a investigação sobre o assassínio.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, condenaram a morte do jornalista e pediram à Justiça que investigue urgentemente este crime.

Embora os media privados gregos sejam frequentemente alvo de ataques incendiários ou vandalismo, são raros os assassínios de jornalistas no país.

Em 2010, o jornalista de investigação grego Socratis Giolias foi morto em frente ao seu domicílio num subúrbio de Atenas, num ataque reivindicado por um grupo de extrema-esquerda. Até hoje, a polícia não encontrou os culpados.

https://zap.aeiou.pt/jornalista-grego-especializado-em-crime-assassinado-a-tiro-394128

 

14 polícias mortos em ataque de guerrilhas - EUA anunciam sanções a empresa do Myanmar

Pelo menos 14 polícias perderam a vida este sábado no noroeste do Myanmar (antiga Birmânia) durante um ataque coordenado por várias guerrilhas étnicas, noticiaram meios de comunicação locais.


O ataque, que deixou pelo menos cinco oficiais feridos e dois desaparecidos, aconteceu às primeiras horas do dia no estado de Shan, disse uma testemunha ao portal de notícias Irrawaddy.

Segunda esta fonte, o ataque foi lançado pelos grupos rebeldes Exército Arakan, Exército de Libertação Ta’ang e Exército Nacional da Aliança Democrática, guerrilhas étnicas que em finais de março lançaram um ultimato à junta militar pela repressão das manifestações em rejeição do golpe de Estado de 1 de fevereiro.

Até ao momento, nenhum dos grupos reivindicou a ofensiva.

Estes três grupos armados emitiram previamente um comunicado conjunto, no qual advertiam o Exército birmanês de que se não cessasse as ações violentas e não satisfizesse as exigências da população colaborariam com os dissidentes nos protestos da chamada “Revolução da Primavera”.

Os rebeldes ameaçaram anular o acordo de cessar-fogo se continuar a matança indiscriminada de manifestantes.

Pelo menos 618 pessoas perderam a vida durante a repressão dos protestos exercida pelas forças de segurança, segundo dados obtidos pela Associação para a Assistência de Presos Políticos (AAPP), que adverte que o número pode ser significativamente maior, devido à dificuldade de corroborar os dados.

Na cidade de Bago, a cerca de 70 quilómetros a noroeste de Rangun, as forças de segurança lançaram na sexta-feira artefactos explosivos e causaram um número indeterminado de mortos e feridos.

O Irrawaddy também informa que grupos armados do Exército para a Independência de Kachin e a União Nacional Karen lançaram uma série de ataques contra o regime, em resposta à alegada matança perpetrada pelas autoridades de Bago.

EUA anunciam sanções

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou que congelará todos os ativos e proibirá qualquer transação com a empresa Myanmar Gems Enterprise, que regula a atividade de mineração e comercialização de jade e outras pedras preciosas.

Washington compromete-se a “privar o exército birmanês de fontes de financiamento, principalmente de empresas estatais de Myanmar”, disse Andrea Gacki, supervisor dos programas de sanções dos Estados Unidos.

“Os Estados Unidos continuarão a trabalhar incansavelmente, inclusivamente com parceiros na região e em todo o mundo, para restaurar a democracia e o Estado de Direito em Myanmar, e a responsabilizar aqueles que procuram minar esses valores”, acrescentou.

O Departamento do Tesouro norte-americano disse ainda que as novas sanções “não se dirigem ao povo birmanês”.

Paralelamente, França anunciou no Conselho de Segurança da ONU a realização de uma cimeira de países do sudeste asiático dedicados à situação em Myanmar em 20 de abril.

“Por favor, atuem”, implorou o embaixador birmanês Kyaw Moe Tun durante a reunião pública informal do Conselho de Segurança. O embaixador também pediu ao Conselho de Segurança para que imponha sanções contra a junta militar, incluindo um “embargo de armas”

“O Conselho vai adiar a redação de uma nova declaração ou vai agir para salvar as vidas dos birmaneses?”, questionou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, na reunião.

Os militares birmaneses justificaram o golpe de Estado com uma alegada fraude nas eleições de novembro, nas quais venceu e revalidou o poder o partido liderado por Aung San Suu Kyi, detida desde o início do motim, com o aval dos observadores internacionais.

https://zap.aeiou.pt/14-policias-mortos-em-ataque-de-guerrilhas-eua-394115

 

UE investiga possível ligação entre tromboses e vacina da Johnson&Johnson nos EUA

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou esta sexta-feira ter iniciado uma investigação sobre casos de coágulos sanguíneos após toma da vacina da Johnson & Johnson/Janssen contra a covid-19, antes de o fármaco estar disponível na União Europeia (UE).


Em comunicado, o regulador europeu informa que o seu Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância (PRAC) iniciou uma revisão “para avaliar relatórios de eventos tromboembólicos […] em pessoas que receberam a vacina Janssen contra a covid-19” nos Estados Unidos.

Autorizada pela EMA a 11 de março passado, esta vacina de dose única ainda não está a ser utilizada em nenhum Estado-membro da UE, mas o regulador europeu espera que isso aconteça “nas próximas semanas”, tendo já começado esta análise com base em casos registados nos Estados Unidos: quatro situações graves de coágulos sanguíneos invulgares, uma das quais fatal.

Segundo a agência europeia, os relatórios apontam para um “sinal de segurança”, não sendo para já claro se existe uma associação causal entre a vacinação com a vacina da Janssen contra a covid-19 e estas situações.

Segundo a Agência Americana de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), até ao momento, não foi estabelecida qualquer ligação de causalidade entre a formação de coágulos sanguíneos e a vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson.

“A FDA está ao corrente de informações nos Estados Unidos sobre eventos tromboembólicos graves, associados a um baixo nível de plaquetas no sangue, que ocorreram em alguns indivíduos depois de receberem a vacina contra a covid-19 da Janssen”, afirmou o regulador norte-americano em comunicado enviado à Agência France Presse, citando o nome da filial europeia da Johnson & Johnson.

“Neste momento, não encontrámos ligação de causalidade com a vacinação e continuamos a acompanhar a evolução destes casos”, acrescentou a instituição. “Manteremos o público informado assim que tivermos mais informação”.

Bruxelas quer mais 1,8 mil milhões de doses

De acordo com a Bloomberg, a Comissão Europeia pretende lançar, muito em breve, um concurso com o objetivo de garantir cerca de 1,8 mil milhões de doses adicionais de vacinas contra a covid-19.

Bruxelas está à procura de um único produtor de vacinas que recorra à tecnologia de mRNA e cujo fármaco seja eficaz contra as diferentes estirpes do novo coronavírus, segundo informa um funcionário da Comissão.

Além disse, o fabricante deverá ter a capacidade de realizar esta produção dentro do bloco europeu, devendo ser capaz de cumprir obrigações mensais previamente contratualizadas.

Segundo a mesma fonte, pretende-se que as doses adicionais provenientes através deste novo contrato, que seriam principalmente doses de reforço e doses destinadas à imunização de crianças, sejam administradas entre 2022 e 2023.

https://zap.aeiou.pt/ema-investiga-possivel-ligacao-entre-tromboses-e-va-394065

 

sábado, 10 de abril de 2021

MAIS UMA PROFECIA - Tom Horn: Problemas de Tribulação - "Asteroide aproxima-se" !

Nosso velho amigo Tom Horn nos trouxe outra emocionante profecia do futuro, direto das páginas do Livro do Apocalipse. 

Sinais nos céus ... Asteroides voando em direção ao nosso planeta ... terremotos ... vulcões ... rios envenenados ... ecos do julgamento de Deus sobre o Egito nos dias de Moisés e Faraó. 

A Bíblia nos fala de um tempo no futuro em que os poderes do céu serão abalados e nosso mundo enfrentará o julgamento de Deus. Se você não está familiarizado com a profecia bíblica é chamado de período da tribulação e dura 7 longos anos

As boas notícias? A Bíblia nos diz como podemos escapar deste terrível tempo de julgamento.
 
 http://ufosonline.blogspot.com/

 

Elite Global manipulando o jogo a seu favor - Cerca de 87% das doses de vacinas foram obtidas por países ricos !

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje que a distribuição das vacinas anti-covid-19 no mundo está muito desequilibrada, referindo que 87% das doses de vacinas foram obtidas pelos países mais ricos.


“Cerca de 87% das vacinas [doses já produzidas] foram para os países mais ricos, enquanto muitos países não têm vacinas suficientes para administrar aos trabalhadores de saúde quanto mais à população inteira”, afirmou o responsável numa conferência de imprensa ‘online’ realizada a partir de Genebra.

Para destacar o desequilíbrio, Tedros Adhanom Ghebreyesus sublinhou que, “nos países mais ricos, uma em cada quatro pessoas já foi vacinada, enquanto nos mais pobres a relação é de uma em cada 500”.

Uma situação que o diretor-geral da OMS espera ver alterada nos próximos meses, sobretudo com a ajuda do mecanismo de distribuição equitativa de vacinas Covax.

“A Covax deveria distribuir 100 milhões de vacinas até ao final de maio, mas, devido a problemas que causaram atrasos nas entregas, foram distribuídas até ao final de março 38 milhões de doses”, adiantou o responsável da OMS, acrescentando esperar que seja possível ultrapassar os problemas nos meses de abril e maio.

“Queremos aumentar a produção” de vacinas e “estamos a falar com a Índia e a Coreia do Sul” para perceber como o podem fazer, referiu Tedros Adhanom Ghebreyesus, acrescentando que a OMS também está a negociar com países que têm mais doses de vacinas do que as que precisam para administrar a toda a população para que disponibilizem o excedente.

Também presente na videoconferência, o epidemiologista Seth Berkley, presidente executivo da Aliança das Vacinas (Gavi), adiantou que a vacina de fabrico chinês, a Sinopharm, pode ser incluída no lote distribuído pela Covax “antes de abril”.

“Estamos a analisar todos os produtos – precisamos que tenham eficácia comprovada – porque queremos ter um portefólio bem equilibrado”, afirmou.

“Neste momento temos sete [vacinas disponíveis no mecanismo], queremos ter entre 10 e 15, além de aumentar o volume” de fabrico, sublinhou Seth Berkley, que explicou que a necessidade obriga “a quadruplicar o fabrico” dos fármacos anti-covid-19.

“Precisamos de 12 a 14 mil milhões de doses até ao final do ano” e, por isso, “já estamos a verificar locais onde se possa fabricar mais vacinas, concluiu.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.903.907 mortos no mundo, resultantes de mais de 133,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

https://zap.aeiou.pt/vacinas-obtidas-paises-ricos-393898

 

Comandante da polícia secreta de Hitler em Viena espiou para a Alemanha Ocidental !

Um comandante sénior da polícia secreta de Hitler, responsável pela deportação de dezenas de milhares de judeus, foi protegido pelas autoridades norte-americanas e alemãs após a II Guerra Mundial.


Segundo registos divulgados recentemente, citado pelo The New York Times, no final da guerra, Franz Josef Huber – que também ocupava o posto de general nas SS, a organização paramilitar nazi – liderava uma das maiores secções da Gestapo, que se espalhava pela Áustria e operava no Oriente.

Em Viena, após a tomada do poder pelos nazis, as suas forças colaboraram estreitamente com Adolf Eichmann nas deportações para campos de concentração e extermínio.

Contudo, enquanto Eichmann acabaria por ser executado pelo seu papel na coordenação do assassinato de milhões de judeus, Huber nunca teve de se esconder.

O oficial nazi passou as últimas décadas da sua vida em Munique, a sua cidade natal, com a sua família e não teve de mudar de nome. A explicação para essa imunidade parece estar na sua utilidade durante os conflitos de espionagem da Guerra Fria.

Documentos da inteligência dos Estados Unidos mostram que havia grande interesse em aceder à rede de Huber para recrutar agentes no bloco soviético.

“Embora não estejamos de forma alguma alheios aos perigos de brincar com um general da Gestapo, também acreditamos, com base nas informações que agora temos, que Huber poderia ser utilizado de forma proveitosa para esta organização”, lê-se num memorando da CIA de 1953.

Os registos revelam que os Estados Unidos e a Alemanha fizeram de tudo para ocultar o papel de Huber nos crimes do regime nazi e impedi-lo de ser julgado.

Huber foi preso pelas forças dos Estados Unidos em 1945 e mantido durante mais de dois anos. Contudo, a inteligência militar norte-americana impediu a sua extradição para a Áustria, onde era um criminoso de guerra procurado, e providenciou para que fosse tratado com clemência pelas autoridades da Alemanha Ocidental.

Foi libertado em 1948 com multa e pena suspensa após um processo de “desnazificação”.

Em 1955, Huber ingressou formalmente na Organização Gehlen, o serviço de inteligência da Alemanha Ocidental criado pelos Estados Unidos como contrapeso aos soviéticos. Não é segredo que esta organização estava cheia de ex-nazis: o seu fundador e líder, Reinhard Gehlen, era o ex-chefe da inteligência militar nazi na Frente Oriental.

“O pano de fundo é que, neste momento da Guerra Fria emergente, as pessoas procuravam anticomunistas duros e, infelizmente, muitas vezes encontram-nos em ex-nazis”, disse Bodo Hechelhammer, historiador oficial do serviço de inteligência alemão BND.

A política não se limitou à Alemanha. Nos Estados Unidos, a CIA, o FBI e outras agências de inteligência recrutaram mais de 1.000 ex-nazi como agentes nos anos que se seguiram à guerra, incluindo figuras como Otto von Bolschwing, um assessor sénior de Eichmann.

Huber serviu a organização até 1967.

Questionado como uma possível testemunha pelos investigadores dos Julgamentos de Nuremberg em 1948, Huber afirmou que nada sabia do Holocausto até 1944.

A verdade é que, em 1938, o nazi deu ordens “para prender imediatamente judeus indesejáveis, particularmente com motivações criminais, e transferi-los para o campo de concentração de Dachau”.

Durante o seu tempo como chefe da Gestapo em Viena e no leste da Áustria, mais de 70 mil judeus do país foram assassinados.

https://zap.aeiou.pt/comandante-da-policia-secreta-de-hitler-em-viena-393906

 

Inteligência dos EUA prevê como será o mundo em 2040 - Instavel, conflituoso e “à deriva” !

A Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos divulgou um estudo sobre como será o mundo em 2040. A análise alerta para uma volatilidade política e uma crescente competição internacional – ou mesmo conflito.


De acordo com a BBC, o relatório “A More Contested World” é uma tentativa de examinar as principais tendências e descreve uma série de cenários possíveis. É o sétimo relatório deste tipo do Conselho Nacional de Inteligência dos Estados Unidos, que começou a divulgar um a cada quatro anos a partir de 1997.

Esta tentativa aponta para incerteza e instabilidade.

Em primeiro lugar, concentra-se nos fatores-chave que impulsionam a mudança. Um deles é a volatilidade política. “Em muitos países, as pessoas estão pessimistas sobre o futuro e estão cada vez mais desconfiadas dos líderes e instituições que consideram incapazes ou relutantes em lidar com tendências económicas, tecnológicas e demográficas disruptivas”, adverte o relatório.

A análise argumenta que as pessoas estão a gravitar em torno de grupos com ideias semelhantes e a fazer demandas maiores e mais variadas aos governos num momento em que estes estão cada vez mais limitados no que podem fazer.

“Essa incompatibilidade entre as habilidades dos governos e as expetativas do público tende a expandir-se e a levar a mais volatilidade política, incluindo crescente polarização e populismo dentro dos sistemas políticos, ondas de ativismo e movimentos de protesto e, nos casos mais extremos, violência, conflito interno ou mesmo colapso do estado”.

Expecativas não atendidas, alimentadas por redes sociais e tecnologia, podem levar a riscos para a democracia. “Olhando para o futuro, muitas democracias provavelmente serão vulneráveis a mais erosão e até mesmo ao colapso”, adverte o relatório.

O relatório afirma que a atual pandemia é a “perturbação global mais significativa e singular desde a Segunda Guerra Mundial”, que alimentou divisões, acelerou as mudanças existentes e desafiou suposições, inclusive sobre a forma como os governos conseguem lidar com crises.

O último relatório, divulgado em 2017, incluía essa possibilidade, imaginando que “a pandemia global de 2023” reduziria drasticamente as viagens globais para conter a sua propagação.

Os autores reconhecem que não esperavam a covid-19, que dizem ter “abalado suposições antigas sobre resiliência e adaptação e criado novas incertezas sobre a economia, governança, geopolítica e tecnologia”.

As alterações climáticas e as mudanças demográficas também serão impulsionadores principais, assim como a tecnologia, que pode ser prejudicial, mas também capacitar aqueles que a utilizam mais depressa.

Risco de conflito

Internacionalmente, os analistas esperam que a intensidade da competição pela influência global alcance o seu nível mais alto desde a Guerra Fria nas próximas duas décadas.

Organizações não governamentais, incluindo grupos religiosos e as gigantes tecnológicas também podem ter a capacidade de construir redes que competem com – ou até mesmo – contornam os estados.

O risco de conflito pode aumentar, tornando-se mais difícil impedir o uso de novas armas.

O terrorismo jihadista provavelmente continuará ativo, mas há um aviso de que terroristas de extrema direita e esquerda que promovem questões como racismo, ambientalismo e extremismo antigovernamental podem reaparecer na Europa, América Latina e América do Norte.

Os grupos podem usar inteligência artificial para se tornarem mais perigosos ou usar realidade aumentada para criar “campos de treino de terroristas virtuais”.

A competição entre os Estados Unidos e a China está no centro de muitas das diferenças nos cenários – se um deles se torna mais bem-sucedido, se os dois competem igualmente ou dividem o mundo em silos separados.

Democracias mais fortes ou “o mundo à deriva”?

Existem alguns cenários otimistas para 2040: o “o renascimento das democracias”.

Esta previsão envolve os Estados Unidos e os seus aliados a aproveitar a tecnologia e o crescimento económico para lidar com os desafios domésticos e internacionais, enquanto as repressões da China e da Rússia  sufocam a inovação e fortalecem o apelo da democracia.

Porém, nem tudo é positivo. “O cenário do mundo à deriva” imagina as economias de mercado a nunca conseguir recuperar da pandemia, tornando-se internamente profundamente divididas e vivendo num sistema internacional “sem direção, caótico e volátil”, já que as regras e instituições internacionais são ignoradas por países, empresas e outros grupos.

Já o cenário “tragédia e mobilização” imagina um mundo no meio de uma catástrofe global no início de 2030, graças às mudanças climáticas, fome e agitação. Contudo, isso leva a uma nova coligação global, impulsionada em parte por movimentos sociais, para resolver os problemas.

https://zap.aeiou.pt/instabilidade-conflito-e-o-mundo-a-deriva-inteligenci-393869

 

Covid-19 está a ameaçar as línguas indígenas mais raras do mundo !

A pandemia de covid-19 está a ameaçar algumas das línguas indígenas mais raras do mundo. A doença está a matar os últimos falantes de alguns idiomas.


Para além dos óbvios efeitos da pandemia de covid-19 na saúde e na economia, gradualmente vamos conhecendo outras áreas onde esta doença também pode ter consequências devastadoras. As línguas indígenas são um desses exemplos.

Da Amazónia à Sibéria, a covid-19 está a matar os anciãos tribais que são os últimos a falar algumas das línguas mais raras do mundo, escreve a VICE.

Em novembro do ano passado, morreu Emilio Estrella, possivelmente o único falante idoso de Cacataibo, uma língua indígena ameaçada de extinção na Amazónia peruana. O homem de 90 anos foi vítima da covid-19.

“É muito difícil encontrar alguém como ele, com a amplitude de conhecimento que ele tinha, que pudesse ensinar-me de tudo, desde canções tradicionais a como fazer uma flecha”, disse Roberto Zariquiey, linguista da Pontifícia Universidade Católica do Peru, que passou quase uma década a trabalhar com Estrella para criar um dicionário e um guia de gramática de Cacataibo. “Era como um pai para mim”.

No extremo norte da Rússia, Chukchi, Nenetses e outros grupos indígenas remotos são conhecidos por serem mais suscetíveis à covid-19 por causa da sua marginalização preexistente e problemas de saúde relacionados. Mas a Amazónia parece ser o lugar onde a pandemia atingiu com maior impacto as línguas indígenas.

Enquanto isso, a nova estirpe mais contagiosa do novo coronavírus que se originou na cidade de Manaus, no Brasil, está a espalhar-se em grande parte da América do Sul.

“É realmente assustador. Estas são comunidades que já eram marginalizadas antes da pandemia”, diz Mandana Seyfeddinipur, que chefia o Projeto de Documentação de Línguas em Perigo na Universidade SOAS de Londres. “Estamos a falar de séculos destes povos a desenvolver o seu conhecimento e cosmologia. Estamos a perder a diversidade de maneiras de ver e compreender o mundo”.

https://zap.aeiou.pt/covid-ameacar-linguas-indigenas-393880

 

Coreia do Norte enfrenta ameaça de fome sem precedentes !

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu à população que se prepare para tempos difíceis, comparando a fome atual com a vivida no país na década de 1990, que originou entre centenas de milhares e dois a três milhões de mortos.


O líder norte-coreano já tinha indicado que o país enfrenta a pior situação económica “de sempre” devido à pandemia, às sanções internacionais e desastres naturais. Segundo a BBC, citada pelo Público, o encerramento da fronteira com a China diminuiu 80% do comércio em 2020, após ter caído em 2018 com o alargamento das sanções da ONU.

“Decidi pedir ao Partido dos Trabalhadores que se organize a todos os níveis, incluindo no seu Comité Central, para travar outra ‘marcha árdua’, mais difícil, para aliviar o nosso povo da dificuldade, mesmo que apenas um pouco”, afirmou, numa conferência do partido. “Marcha árdua” é o termo usado pelos norte-coreanos para se referirem à fome dos anos de 1990, que deixou o país dependente de ajuda externa durante anos.

O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos na Coreia do Norte, Tomás Ojea Quintana, disse num relatório recente que há no país “pessoas a morrer à fome e um aumento do número de crianças e de pessoas mais velhas a pedir nas ruas, com as suas famílias incapazes de as sustentar”.

Outro relatório, de uma investigadora da Human Rights Watch, referiu que “quase não há comida a entrar no país vinda China”, apontando para um maior número de “pedintes” e pessoas a morrer “à fome zona de fronteira”, sem “sabão, pasta de dentes ou pilhas”.

De acordo com o Guardian, alguns peritos dizem que a situação não se vai transformar numa fome generalizada porque a China não o permitirá, tentando evitar assim uma onda  de refugiados.

https://zap.aeiou.pt/marcha-ardua-coreia-do-norte-enfrenta-ameaca-de-fome-sem-precedentes-393913

 

Vítimas em massa, agitação social e traumas - Relatório da China acusa EUA de causar desastres humanitários !

A China acusou esta sexta-feira os Estados Unidos de causarem desastres humanitários ao promoverem intervenções militares no exterior, num relatório difundido numa altura de crescente tensão entre as duas maiores potências do mundo.


O relatório, produzido pela Sociedade Chinesa de Estudos dos Direitos Humanos, um organismo sob tutela do Governo chinês, disse que as guerras lançadas pelos Estados Unidos, “sob a bandeira da intervenção humanitária, causaram vítimas em massa, danos a instalações, estagnação da produção, ondas de refugiados, agitação social, crise ecológica, traumas psicológicos e outros problemas sociais complexos”.

“O egoísmo e a hipocrisia dos Estados Unidos também foram totalmente expostos por estas guerras”, disse o relatório, que apresentou uma lista do que chamou de agressões dos Estados Unidos, desde a intervenção na Grécia, em 1947, até à sua oposição ao governo venezuelano, em 2019.

O documento citou os conflitos na península coreana, Vietname, Golfo Pérsico, Kosovo, Afeganistão, Iraque e Síria como as principais guerras dos Estados Unidos.

“As crises humanitárias causadas por ações militares derivam da mentalidade hegemónica dos Estados Unidos”, escreveu a agência noticiosa oficial Xinhua. “Estes desastres poderiam ter sido evitados se os EUA abandonassem o pensamento hegemónico, motivado por interesses próprios”, descreveu.

As relações entre Washington e Pequim permanecem turbulentas apesar da mudança de administração nos Estados Unidos.

As tensões aumentaram durante o mandato do antecessor Donald Trump, que lançou uma guerra comercial e tecnológica contra o país asiático e reforçou os laços com Taiwan, a ilha que Pequim reclama como parte do seu território, apesar de funcionar como uma entidade política soberana.

Embora Joe Biden não tenha tomado nenhuma ação importante, também não deu nenhum sinal de querer reverter a linha dura adotada pelo ex-presidente.

O Congresso norte-americano está também a preparar nova legislação que enfatize a competição com Pequim na diplomacia, comércio e outros campos. A China reagiu com retórica acalorada e proibição de emissão de vistos a autoridades norte-americanas e outras pessoas que considera terem prejudicado os seus interesses por meio de críticas ao seu histórico de Direitos Humanos.

https://zap.aeiou.pt/relatorio-da-china-acusa-estados-unidos-de-cau-393765

 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...