sábado, 6 de fevereiro de 2021

Turquia acusada de deportar uigures para a China em troca de vacinas !

Deputados da oposição na Turquia acusam o Governo de Erdogan de estar secretamente a enviar uigures para a China em troca de vacinas contra a covid-19.


Nos últimos meses, cerca de 50 uigures foram detidos pelas autoridades turcas e colocados em centros de deportação, escreve a RTP. As deportações são negadas tanto pela Turquia como pela China, embora a Associated Press saliente que o número de uigures detidos aumentou exponencialmente em relação ao ano passado.

Acredita-se que a Turquia esteja a deportar estes cidadãos para a China para obter dezenas de milhões de vacinas para a covid-19, prometidas por Pequim e que ainda não foram entregues.

As suspeitas surgiram após o primeiro carregamento de vacinas da farmacêutica chinesa Sinovac Biotech ter sido retido durante semanas em dezembro. As autoridades alegaram, na altura, problemas com as licenças.

“Um atraso destes não é normal. Nós pagamos por estas vacinas”, disse Yildirim Kaya, deputado do principal partido da oposição da Turquia. “Estará a China a chantagear a Turquia?”, questiona.

Em dezembro, o chefe da diplomacia turca, Mevlut Cavusoglu, disse que o atraso das vacinas não estava relacionado com os uigures: “Não usamos os uigures para fins políticos, defendemos os seus direitos humanos”.

A Turquia e a China assinaram um acordo de extradição em 2017, mas este apenas foi ratificado por Pequim em dezembro do ano passado. O Parlamento turco ainda não ratificou o acordo, embora a diáspora uigur (estimada em 50 mil pessoas) na Turquia já tenha demonstrado a sua preocupação.

“Estou com medo de ser deportada”, disse Melike à Associated Press. O seu marido, Abdullah Metseydi, é um dos uigures que se refugiaram na Turquia atualmente detido num centro de deportação.

A Turquia tem laços linguísticos e culturais com os uigures, muçulmanos que falam uma língua turca. Ancara foi durante muito tempo um dos principais defensores da sua causa a nível internacional, antes de se tornar mais discreta.

A China tem estado debaixo de fogo devio à detenção de uigures, cazaques e outras minorias muçulmanas no estado de Xinjiang, no extremo oeste da China. A China lançou nesta região uma política de vigilância máxima dos uigures, após numerosos atentados contra civis que Pequim atribuiu ao movimento separatista uigur.

Desde 2014, até dois milhões de muçulmanos uigures e outras minorias étnicas foram detidos em campos como parte de uma suposta campanha antiterrorista. A China insistiu que está a administrar o que chama de centros de “treino vocacional” para combater o extremismo na região.

https://zap.aeiou.pt/turquia-deportar-uigures-troca-vacinas-378780

 

Wikipédia lança código de conduta global para combater bullying na sua plataforma !

A fundação que opera a Wikipédia vai lançar o seu primeiro código de conduta global como resposta às críticas de que não consegue combater o assédio e de que sofre com a falta de diversidade.


“Precisamos de ser muito mais inclusivos”, disse María Sefidari, presidente do conselho de curadores da Fundação Wikimedia, citada pela agência Reuters. “Estamos a perder muitas vozes, estamos a perder mulheres, estamos a perder grupos marginalizados”.

As plataformas online estão sob intenso escrutínio em relação ao comportamento abusivo, retórica violenta e outras formas de conteúdo problemático, obrigando-as a renovar as regras de conteúdo e aplicá-las de forma mais restrita.

Ao contrário do Facebook Inc e do Twitter Inc, que adotam abordagens mais de cima para baixo para moderação de conteúdo, a enciclopédia online, que completou 20 anos no mês passado, depende em grande parte de voluntários para lidar com problemas em torno do comportamento dos utilizadores.

A Wikimedia disse que mais de 1.500 voluntários da Wikipédia de cinco continentes e 30 idiomas participaram na criação das novas regras depois de o conselho de curadores ter votado em maio do ano passado para desenvolver novos padrões vinculativos.

“Tem havido um processo de mudança em todas as comunidades”, disse Katherine Maher, diretora executiva da Fundação Wikimedia. “Demorou para construir o apoio necessário para fazer as consultas para que as pessoas entendessem por que isso é uma prioridade.”

O novo código de conduta proíbe o assédio dentro e fora do site, impedindo comportamentos como discurso de ódio, uso de calúnias, estereótipos ou ataques com base em características pessoais, bem como ameaças de violência física e perseguição ou seguir alguém em diferentes artigos para criticar o seu trabalho.

Além disso, proíbe a introdução deliberada de informações falsas ou tendenciosas no conteúdo.

A Wikipédia é um site relativamente confiável em comparação com as principais plataformas de redes sociais que têm lutado para conter a desinformação. Maher disse que as preocupações de alguns utilizadores de que as novas regras significavam que o site estava a tornar-se mais centralizado eram infundadas.

A Wikipédia tem 230 mil editores voluntários que trabalham em artigos de crowdsourcing e mais de 3.500 “administradores” que podem realizar ações como bloquear contas ou restringir edições em certas páginas. Às vezes, as reclamações são decididas por painéis de utilizadores eleitos pelas comunidades.

A Wikimedia disse que a próxima fase será trabalhar na aplicação das regras. “Um código de conduta sem fiscalização não vai ser útil”, disse Sefidari. “Vamos resolver isto com as comunidades”.

Maher disse ainda que haverá um treino para as comunidades e grupos de trabalho interessados.

A Wikimedia não tem planos imediatos para reforçar a sua pequena equipa de “confiança e segurança”, um grupo de cerca de uma dúzia de funcionários que atualmente atua em questões urgentes, como ameaças de morte ou partilha de informações privadas de pessoas.

https://zap.aeiou.pt/wikipedia-lanca-codigo-conduta-global-combater-bullying-na-plataforma-378370

Comer cascas de árvores e beber de poças - “Desastre humanitário de proporções bíblicas” em Tigray !

A região de Tigray, no norte da Etiópia, vive uma guerra, motivada por diferenças étnicas e religiosas, que matou dezenas de pessoas e originou milhares de deslocados. “Já há pessoas a morrer à fome” e caminhamos para “um desastre humanitário de proporções bíblicas”.


O conflito armado estalou em Tigray, região da Etiópia que faz fronteira com a Eritreia e o Sudão, em Novembro passado.

Tudo começou quando as tropas regionais da Frente de Libertação do Povo de Tigray (TPLF na sigla em Inglês), que controlaram a região durante os últimos 30 anos, tomaram de assalto bases militares federais, após romperem relações com o primeiro-ministro Abiy Ahmed.

O exército da Etiópia ripostou e capturou a capital da região, Mekelle, acusando o TPLF de ameaçar a integridade territorial do país e de querer derrubar o Governo.

As autoridades regionais revelam que já morreram, pelo menos, 52 mil pessoas, uma versão que o Governo nega, falando apenas em algumas baixas civis.

Cerca de 2 milhões de pessoas terão fugido devido ao conflito e haverá à roda de 60 mil pessoas de Tigray a viver em campos de refugiados no Sudão.

75% da população precisa de ajuda alimentar de emergência

Os três partidos da oposição ao Governo etíope – Partido da Independência de Tigray (TIP), Salsay Weyane Tigray e o Congresso Nacional do Grande Tigray – alertaram, num comunicado conjunto, que se não chegarem medicamentos e comida à zona de forma imediata está “iminente um desastre humanitário de proporções bíblicas“.

Já há pessoas a morrer de fome, nomeadamente crianças que falecem durante o sono, segundo reporta o blogue FoRB in Full que faz advocacia pela liberdade de religião e de crença em todo o mundo.

Um porta-voz da ONU citado pela BBC fala em relatos de pessoas que são obrigadas a comer cascas de árvores e a beber água de poças por não terem outras condições para se alimentarem.

Um elemento da administração de Tigray salienta que há 4,5 milhões de pessoas, cerca de 75% da população da região, a precisarem de ajuda alimentar de emergência.

O Governo alega que há dificuldades em fazer chegar comida às populações porque “o TPLF está a matar motoristas” de camiões com abastecimentos. Assim, acusa o TPFL de estar a “orquestrar a fome como arma para manipular a opinião global e obter simpatia para a sua causa”.

Da parte dos partidos opositores ao Governo, acusa-se que “cidades e aldeias foram demolidas por bombardeamentos cegos de artilharia“.

“As nossas instalações de saúde e de educação foram saqueadas e destruídas e, para surpresa de qualquer mente sã, as nossas instituições religiosas também foram atacadas e os seus bens sagrados saqueados”, salientam os partidos, apelando à retirada das tropas da Etiópia e da Eritreia da região e pedindo uma investigação a alegados crimes de guerra que terão sido cometidos.

A fome como “arma de guerra”

O acesso da Cruz Vermelha e do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR) à região tem sido muito limitado, pelo que não é possível chegar à maioria daqueles que precisam de ajuda.

O activista eritreu pelos direitos humanos Paulos Tesfagiorgis considera, em declarações à BBC, que o Governo está a usar a fome como uma arma de guerra.

“Os soldados do Governo queimaram as colheitas dos Tigrayans; a ofensiva aconteceu durante a época da colheita, e mataram as suas cabeças de gado”, denuncia, frisando que enquanto isso foi imposto “um bloqueio total em Tigray”.

“Não havia comida a chegar lá”, nota ainda, salientando que “as pessoas já estão a morrer de fome” numa guerra que é “travada sem compaixão”.

“Para enfraquecer a TPLF, o governo de Abiy tem que subjugar os civis, incluindo submetê-los à fome”, acusa ainda Paulos Tesfagiorgis.

“Eles matam quem quer que encontrem”

O blogue FoRB in Full conclui que aquilo que está a acontecer em Tigray, com “massacres, fome e destruição gratuita”, é uma tentativa de “privar a região de todos os meios de sobrevivência e recuperação”.

Esta publicação apela à comunidade internacional para agir para “salvar a região”, relatando “bombardeamentos indiscriminados” e assassinatos de crianças e jovens, além de saques de casas, empresas e locais históricos, como o mosteiro do Século VI na montanha Debre Damo e a mesquita Al Nejashi na cidade de Shire, uma das mais antigas de África.

Cerca de 750 pessoas terão sido assassinadas por forças da Etiópia e pela milícia aliada Amhara na Igreja Maryam Zion em Axum, que se acredita abrigar a bíblica Arca da Aliança.

Eles matam quem quer que encontrem em qualquer aldeia onde entrem”, denuncia um depoimento citado pelo blogue.

A publicação também fala de “violência sexual e de género em grande escala“, referindo que os homens estão a ser obrigados a escolherem entre a morte ou violar mulheres da sua família.

A tragédia humanitária está também a afectar os cerca de 100 mil eritreus que vivem em campos de refugiados em Tigray, para onde fugiram ao Governo repressivo do seu país.

Alguns refugiados estarão a ser executados e, pelo menos, 6 mil deles terão sido levados à força de volta à Eritreia ou obrigados a regressarem a pé.

Um campo de refugiados terá sido destruído e outras infraestruturas estarão a ser alvo de ataques de grupos armados que roubam os poucos bens das pessoas.

Os soldados da Eritreia, que também ocupam a zona, são acusados de roubarem civis, tirando-lhes dinheiro e jóias, mas também de saquearem as suas casas para tirarem até cobertores, roupas e sapatos.

Ora, como se o cenário não fosse suficientemente grave, a pandemia de covid-19 está a agravar ainda mais as coisas.

Com os deslocamentos em massa de pessoas teme-se que a propagação do vírus aumente consideravelmente.

Além disso, a Eritreia vive uma situação de fome severa devido a um confinamento restrito que está em vigor desde Março de 2020.

Um barril de pólvora pronto a explodir

A comunidade internacional tem apelado a conversações de paz e à necessidade de deixar entrar a ajuda humanitária na região de forma urgente.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, já manifestou “a preocupação quanto à crise em Tigray” ao primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, apelando a que seja permitido “o acesso humanitário seguro e desimpedido para evitar mais perdas de vidas”.

“Apesar dos desafios actuais, os EUA estão prontos para apoiar reformas e eleições pacíficas”, salientou ainda Blinken numa publicação no Twitter.

Na resposta, Abiy Ahmed agradeceu o “compromisso [dos EUA] em apoiar as profundas reformas na Etiópia”, prometendo que vai prosseguir esse caminho sem se deixar travar pelos obstáculos.

“As nossas aspirações para democratizar e construir um país multimensional próspero e pacífico para todos serão reforçadas através do fortalecimento das relações Etiópia-EUA”, vincou ainda.

Contudo, apesar desta declaração de boas intenções, Abiy Ahmed é visto como um dos culpados pelo clima de guerra civil que se vive na região.

O blogue FoRB in Full refere que a guerra em Tigray resulta de “uma vingança” do presidente da Eritreia, Isais Afewerki, contra o TPLF, contando para isso com a ajuda dos líderes da Etiópia e da Somália.

A publicação acusa Abiy Ahmed de ter “uma antipatia” pela liderança Tigray e de ter a “ambição de centralizar o poder” com este conflito.

Segundo o mesmo blogue, nesta altura, “a Eritreia está, efectivamente, a administrar a região” numa guerra que conta também com a intervenção do exército da Somália, além de uma milícia armada de etnia Amhara.

Os Amhara, povo da região de Amara no norte da Etiópia, são uma das várias etnias que compõem a nação etíope. E são as tensões étnicas, mas também religiosas, que ajudam a explicar este conflito.

Certo é que a crise em Tigray perturba a própria estabilidade da África Oriental numa área geográfica que é um verdadeiro barril de pólvora.

Enquanto a Eritreia é acusada de perseguir os Cristãos Evangélicos do país, a Somália tem um problema com os terroristas Al Shabaab e há um conflito por território na fronteira entre a Etiópia e o Sudão.

O Sudão e o Egipto também têm velhas contendas, enquanto se registam disputas entre soldados etíopes e eritreus.

Entre as diferenças étnicas, religiosas, políticas e económicas, ninguém pode prever para onde é que esta crise vai evoluir.

https://zap.aeiou.pt/comer-cascas-arvores-beber-pocas-desastre-humanitario-proporcoes-biblicas-tigray-378710

 

 

ONU diz que extremistas planeiam executar ataques assim que restrições para controle da covid-19 foram levantadas !

Extremistas islâmicos estão a planear uma possível “onda de ataques” para o momento em que as restrições impostas durante a pandemia de covid-19 forem levantadas, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU).


Um relatório da ONU, que tem por base informações de diferentes membros, revelou que o Estado Islâmico buscará “acabar com a marginalização das notícias” com uma onda de violência, com o grupo a pedir recentemente aos apoiantes que se afastem das redes sociais, libertando assim tempo para operações contra os seus inimigos.

O grupo terrorista “tem desfrutado de um público cativo, com as pessoas a enfrentar restrições de deslocação e a passar mais tempo ‘online’. Ameaças podem se ter acumulado nesse período e não terem sido detetadas, podendo se manifestar no momento oportuno”, apontou o relatório, elaborado por especialistas da ONU que monitorizam as sanções internacionais contra a Al Qaeda e o Estado Islâmico e citado pelo Guardian.

Em outubro, o porta-voz do Estado Islâmico, Abu Hamza al-Qurashi, pediu aos apoiantes “que passassem menos tempo nas redes sociais”, bem como “mais esforços em ataques de alto impacto, fugas de prisão e outras atividades operacionais”.

Embora a ameaça de ataques terroristas permaneça relativamente baixa em “zonas de não conflito”, como a Europa, os analistas acreditam que a pandemia proporcionará oportunidades significativas para os extremistas islâmicos em zonas do mundo onde já estão estabelecidos.

“A pandemia enfraqueceu mais os governos em zonas de conflito” e o “seu impacto de longo prazo nas economias, recursos do governo e cooperação internacional podem agravar ainda mais a ameaça”, indicou o relatório.

Os grupos extremistas reagiram de maneiras diferentes à pandemia. Inicialmente, o Estado Islâmico descreveu a covid-19, na sua revista al-Naba, como uma punição para as “nações cruzadas” e apelou a ataques. No entanto, artigos de edições seguintes indicavam que era errado os muçulmanos acreditarem que seriam poupados da doença.

Já a Al Qaeda emitiu seis páginas de conselhos e comentários sobre a covid-19, argumentando que, embora o vírus tivesse lançado “uma sombra sobre o mundo inteiro”, a chegada da pandemia no mundo muçulmano foi uma consequência dos “próprios pecados e da obscenidade e corrupção moral generalizadas nos países muçulmanos”.

O relatório da ONU referiu ainda que o Estado Islâmico continua a enfatizar o “castigo divino para a arrogância e a descrença” sobre a pandemia, e exortar os seguidores a atacar o inimigo, enquanto as defesas estão supostamente enfraquecidas. Contudo, a ideia de transformar o vírus em arma, usando infetados para transmitir a doença, “não progrediu”.

https://zap.aeiou.pt/extremistas-ataques-restricoes-covid-levantadas-378690

Alemanha acusa secretária de campo nazi de cumplicidade em 10 mil assassinatos !

 

Promotores alemães informaram esta sexta-feira que acusaram uma ex-secretária de um campo de concentração nazi de cumplicidade no assassinato de 10 mil pessoas, o primeiro caso contra uma mulher nos últimos anos.

De acordo com a agência France Presse (AFP), a mulher, atualmente com 95 anos, trabalhou no campo de Stutthof, perto de Danzig (agora Gdansk), na Polónia. O seu nome não foi divulgado, mas a emissora regional NDR identificou-a como Irmgard F., residindo agora num lar para idosos no norte de Hamburgo.

A ré “é acusada de ter ajudado os responsáveis ​​no campo no assassinato sistemático de prisioneiros judeus, guerrilheiros polacos e prisioneiros de guerra soviéticos na sua função de estenógrafa e secretária do comandante”, entre junho de 1943 e abril de 1945, indicaram os promotores em comunicado.

A mulher, que era menor na época dos supostos crimes, é acusada de “auxílio e cumplicidade em homicídio em mais de 10 mil casos”, bem como de cumplicidade em tentativa de homicídio.

Os investigadores realizaram uma investigação “muito elaborada”, incluindo entrevistas com testemunhas que vivem nos Estados Unidos (EUA) e em Israel. Os historiadores também foram encarregados de avaliar o trabalho da acusada no campo, já que uma questão-chave é a “responsabilidade concreta” que teve nas mortes.

Devido à sua idade na época dos crimes, será julgada num tribunal de menores.

A Alemanha tem levado à justiça os sobreviventes da equipa nazi após a condenação, em 2011, do ex-guarda John Demjanjuk. O tesoureiro Oskar Groening e o ex-guarda da SS no mesmo campo, Reinhold Hanning, foram também condenados por cumplicidade em assassinato em massa. Ambos tinham 94 anos e morreram antes de serem presos.

No veredicto mais recente, o ex-guarda da SS Bruno Dey foi considerado culpado, aos 93 anos, e recebeu uma pena suspensa de dois anos. Este trabalhava no mesmo campo de Stutthof, criado em 1939, utilizado inicialmente para deter prisioneiros políticos polacos. Cerca de 65 mil pessoas morreram no campo.

Os promotores ainda estão a analisar mais uma dúzia de casos contra ex-nazis ou funcionários da SS que trabalharam nos campos de Buchenwald, Sachsenhausen, Neuengamme ou Mauthausen. Em julho, foi aberto um caso contra outro ex-guarda em Stutthof, por cumplicidade no assassinato de várias centenas de pessoas.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-secretaria-campo-nazi-assassinatos-378664

 

 

Morreu o actor Christopher Plummer

Christopher Plummer, o actor vencedor de um Óscar da Academia de Hollywood, morreu nesta sexta-feira de manhã, na sua casa em Connecticut, nos EUA. Tinha 91 anos de idade.


“Chris era um homem extraordinário que amava e respeitava profundamente a sua profissão, com óptimas maneiras antiquadas, humor auto-depreciativo e música nas palavras”, revela o amigo e empresário Lou Pitt numa nota enviada à CNN.

“Ele era um Tesouro Nacional que saboreou profundamente as suas raízes canadianas”, salienta ainda Lou Pitt, frisando que “através da sua arte e humanidade, tocou todos os nossos corações e a sua vida lendária perdurará por todas as gerações vindouras”.

Christopher Plummer foi premiado com o Óscar de Melhor Actor Secundário pelo filme “Beginners” (2010), tornando-se no actor mais velho a ganhar um galardão da Academia de Hollywood.

Também venceu dois Tonys pelos desempenhos nas peças de teatro “Cyrano” (1974) e “Rei Lear” (2004) e um Emmy pela participação na mini-série “The Moneychangers” (1976).

Um dos papéis que mais marcam o seu percurso é o de Capitão Von Trapp no filme “Música no Coração”, onde foi protagonista ao lado de Julie Andrews.

O actor teve o que se pode definir como uma educação shakesperiana, tendo desempenhado Henrique V no seu primeiro papel principal em 1956.

Fez ainda outras peças de Shakespeare com a Royal Shakespeare Company e passou pelos grandes palcos de Londres com obras de outros dramaturgos conhecidos como Pirandello e Büchner.

Começou uma carreira na Broadway nos anos de 1950 antes de ter sido catapultado para a fama por “Música no Coração”.

Depois daquele sucesso musical, participou em filmes como O Estranho Mundo de Daisy Clover (1965), O Regresso da Pantera Cor-de-Rosa (1975), Jesus de Nazaré de Franco Zeffirelli (1977), Malcolm X (1992), O Informador (1999), Infiltrado (2006), Parnassus – O Homem que Queria Enganar o Diabo (2009), Os Homens que Odeiam as Mulheres (2011) e Knives Out – Todos São Suspeitos (2019), entre muitos outros.

Ainda deu voz ao vilão da animação da Pixar “Up – Altamente”.

O actor foi casado três vezes, deixando uma filha que nasceu do primeiro casamento, designadamente a actriz Amanda Plummer.

https://zap.aeiou.pt/morreu-actor-christopher-plummer-378740

 

Governo indiano ameaça deter funcionários do Twitter, a menos que bloqueiem críticas !

O Governo indiano, liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, alertou o Twitter que deve remover o que considera como “conteúdo inflamatório” ou os seus funcionários poderão ser detidos, após a rede social ter desbloqueado 257 contas com críticas ao Executivo.


Segundo informou o Buzzfeed, estas contas contêm relatos de líderes da oposição, do site de jornalismo de investigação Caravan, além de jornalistas e escritores. As críticas devem-se às leis propostas pelo Governo, que reduzem a receita dos agricultores e os tornam mais dependentes das corporações.

Depois de inicialmente bloquear as contas, o Twitter reverteu a decisão, apontando para a liberdade de expressão. Contudo, na mesma rede social, fonte do Executivo escreveu que esta “é uma intermediário e é obrigada a obedecer às orientações do Governo. A recusa em fazer isso levará à ação penal”.

“Não entendemos por que de repente o Governo indiano considera que os jornalistas não devem falar sobre todos os lados de uma questão”, disse ao BuzzFeed o editor executivo do Caravan, Vinod K. Jose.

Celebridades ocidentais, incluindo a cantora Rhianna e a ativista Greta Thunberg, demonstraram o seu apoio aos manifestantes. Já o ator de Bollywood Kangana Ranaut, defendeu o Governo indiano, indicando que “ninguém está a falar sobre isso [protestos] porque não são agricultores, são terroristas que estão a tentar dividir a Índia”.

O Twitter pode ser forçado a cumprir as leis do Governo indiano, que obrigam as plataformas de media social a remover “qualquer informação gerada, transmitida, recebida, armazenada ou hospedada em qualquer recurso de computador” que possa afetar a “ordem pública”.

https://zap.aeiou.pt/governo-indiano-funcionarios-twitter-criticas-378644

 

Moscovo expulsa diplomatas da Alemanha, Polónia e Suécia !

A Rússia declarou hoje ‘persona non grata’ os diplomatas da Alemanha, Polónia e Suécia, acusando-os de participar numa manifestação de apoio ao opositor Alexei Navalny, anúncio que surge no dia da visita do chefe da diplomacia europeia a Moscovo.


Os diplomatas, cujo número não foi especificado, são acusados de terem participado em encontros “ilegais”, em 23 de janeiro, em São Petersburgo e Moscovo, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, num comunicado.

O Governo russo considera estas ações “inaceitáveis e incompatíveis com o seu estatuto diplomático”, dando ordem de expulsão aos diplomatas.

“A Rússia espera que, no futuro, as missões diplomáticas do reino da Suécia, da República da Polónia e da República Federal da Alemanha, e os seus funcionários, respeitem escrupulosamente as normas do direito internacional”, acrescentou o comunicado.

Poucas horas antes, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, que hoje chega a Moscovo para uma visita oficial, tinha dito que as relações com a Rússia estavam “no seu pior” momento, devido aos casos do envenenamento e da condenação de Alexei Navalny.

Navalny, 44 anos, um investigador anticorrupção e o crítico mais conhecido de Putin, foi preso a 17 de janeiro ao regressar da Alemanha, onde passou cinco meses a recuperar de uma intoxicação por agente nervoso que atribui ao Kremlin.

Laboratórios na Alemanha, França e Suécia, e testes da Organização para a Proibição de Armas Químicas, estabeleceram que ele foi exposto ao agente nervoso Novichok. As autoridades russas recusaram-se a abrir um inquérito criminal completo, alegando falta de evidências de que ele fora envenenado.

Na terça-feira, um tribunal russo condenou Navalny a dois anos e meio de prisão, por violação de liberdade condicional.

A pena aplicada a Navalny foi condenada pela grande maioria dos países ocidentais, tendo a UE, através do seu alto representante para a política externa, afirmado hoje que a sentença imposta ao opositor russo é “inaceitável e politicamente motivada”, admitindo a possibilidade de aplicar novas sanções contra a Rússia.

https://zap.aeiou.pt/moscovo-expulsa-diplomatas-378681

Alterações climáticas podem ter impulsionado aparecimento do SARS-Cov-2 !

As alterações climáticas podem ter impulsionado o aparecimento do coronavírus que provoca a covid-19, por contribuírem para o surgimento do habitat ideal para morcegos no sul da China, país onde foram detetados os primeiros casos de SARS-CoV-2.


Esta possibilidade é uma das conclusões de um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, publicado esta sexta-feira na revista científica Science of the Total Environment, e que fornece os “primeiros indícios de prova” de que as mudanças do clima podem ter desempenhado um papel direto no surgimento do novo coronavírus.

Segundo a instituição científica britânica, as emissões globais de gases com efeito estufa durante o último século tornaram o sul da China um hotspot para os coronavírus detetados em morcegos, uma vez que impulsionaram o crescimento do habitat florestal preferido destes animais.

“As mudanças climáticas no último século tornaram o habitat na província de Yunnan, no sul da China, adequado para mais espécies de morcegos”, explicou Robert Beyer, investigador do departamento de zoologia da Universidade de Cambridge e autor principal do estudo.

Segundo o cientista, compreender como a distribuição geográfica das espécies de morcegos foi alterada em resultado das mudanças climáticas “pode ser um passo importante na reconstrução da origem do surto de covid-19” no Oriente.

O estudo agora divulgado concluiu que se registaram mudanças em grande escala no tipo de vegetação na província de Yunnan, assim como em Myanmar (antiga Birmânia) e Laos, ao longo dos últimos 100 anos.

Em resultado das alterações de temperatura e dos níveis de luz solar e de dióxido de carbono atmosférico – que afetam o crescimento das plantas e das árvores -, estes habitats naturais evoluíram de zonas de vegetação rasteira para savanas e florestas de folha caduca tropicais, ambientes adequados para muitas espécies de morcegos.

O estudo da universidade britânica chegou, assim, à conclusão que, nas últimas décadas, cerca de 40 espécies de morcegos mudaram-se para a província de Yunnan, no sul da China, albergando cerca de 100 tipos de coronavírus.

Para obter estes resultados, os investigadores criaram um mapa da vegetação como era há um século, usando registos de temperatura, de precipitação e da cobertura de nuvens e, de seguida, aferiram a vegetação necessária às diferentes espécies de morcegos para calcular a distribuição global de cada espécie no início do século XX.

A comparação dos dados do início do último século com a informação atual permitiu apurar como a distribuição geográfica dos morcegos se alterou em várias partes do mundo, devido às mudanças de habitat que se foram registando.

“À medida que as alterações climáticas modificaram os habitats, as espécies deixaram algumas áreas e mudaram-se para outras, levando os vírus consigo. Isso não apenas alterou as regiões onde os vírus estão agora presentes, como muito provavelmente permitiu novas interações entre animais e os vírus”, salientou Robert Beyer.

Segundo os cientistas, o crescimento do número de espécies de morcegos numa determinada região pode aumentar a probabilidade de um coronavírus prejudicial aos humanos ser transmissível a partir dessa região.

É considerado como provável que vários coronavírus que infetam humanos tenham tido origem em morcegos, incluindo três que podem causar a morte: a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e o SARS-CoV-2, que origina a covid-19.

“A pandemia da covid-19 está a causar enormes danos sociais e económicos. Os governos devem aproveitar a oportunidade para reduzir os riscos das doenças infecciosas para a saúde, tomando também medidas decisivas para mitigar as mudanças climáticas”, defendeu Andrea Manica do departamento de zoologia da Universidade de Cambridge.

Um mercado de animais vivos na cidade de Wuhan, no centro da China, é considerado o ponto de origem da pandemia de covid-19.

https://zap.aeiou.pt/alteracoes-climaticas-sars-cov-2-378699

 

A Desclassificação de OVNIS do Pentágono pode ser o primeiro passo para induzir a Lei Marcial !

Os ufólogos foram lançados em um estado de êxtase quando o Pentágono admitiu abertamente que havia realizado um projeto secreto de US $ 22 bilhões para estudar avistamentos de OVNIs. 

E recentemente a questão continuou a ganhar força com uma regulamentação governamental forçando o Pentágono a divulgar o que sabe sobre ela antes de julho de 2021. Mas ... poderia algo mais macabro estar escondido por trás desses movimentos? 

Na única reunião da MUFON realizada em Washington alguns membros da organização de pesquisa de OVNIs levantaram questões sobre o motivo do governo por trás dessas revelações. De acordo com os mais céticos há uma grande conspiração planejada pelo governo no meio de uma desclassificação extraterrestre indireta. 

Esses teóricos alegaram que o governo planeja atacar os alienígenas como a próxima ameaça à Segurança Nacional o que ajudará as autoridades a estabelecer facilmente a lei marcial no país. 

Esses teóricos acreditam que o medo de uma invasão alienígena permitirá que o governo gaste mais em gastos militares e também os ajudará a cortar facilmente as liberdades civis.
Foto do caso conhecido como "Batalha de Los Angeles" ocorrida em 1942. Um caso que demonstraria a invulnerabilidade de objetos voadores não identificados ... pelo menos diante das armas do homem. 

A lei marcial é frequentemente introduzida durante emergências e ameaças e presume que os militares têm controle direto sobre os civis no país. A lei marcial permite que o governo tenha controle total sobre o público. Pessoas que falam contra as autoridades podem até ser presas ou mortas. 

Embora os céticos tenham levantado essas suspeitas durante a reunião a maioria dos membros do MUFON disse que essa medida do governo deveria ser bem-vinda pois, em última análise permite que eles tragam à luz a verdade sobre a vida extraterrestre no espaço sideral. Eles também acreditam que o governo não teria gasto uma quantia tão grande em pesquisas de OVNIs se não fossem uma realidade. 
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Cumbre Vieja pode la qualquer momento entrar em erupção e gerar tsunami cataclísmico !!!

Cumbre Vieja pode logo entrar em erupção - gerando tsunami cataclísmico
Cumbre Vieja teve atividade sísmica em janeiro e fevereiro de 2021. Foto: fotosaereasdecanarias.com

Nos últimos anos, o vulcão Cumbre Vieja, em La Palma/Ilhas Canárias, foi atingido por vários “enxames” de terremotos. A primeira grande série ocorreu em outubro de 2017. Ela foi seguida por outro evento sísmico em fevereiro de 2018 e cinco em 2020, o último final de dezembro de 2020.

Enquanto isso, uma nova agitação sísmica começou abaixo do pico vulcânico desde 31 de janeiro de 2021. As magnitudes dos terremotos estão entre 1,2 e 2,5 (MbLg) e suas profundidades variam entre 10 e 29 km logo abaixo da encosta oeste de o vulcão Cumbre Vieja.

Embora esse novo enxame sísmico não represente nenhum perigo para os moradores e visitantes de La Palma, devido à baixa magnitude e profundidade dos terremotos, ele mostra claramente que algo está acontecendo lá.

O Cumbre Vieja entrou em erupção duas vezes nos últimos 70 anos, primeiro em 1949 e depois novamente em 1971. Tomando esses 22 anos entre cada erupção como indicador, isso significa que o vulcão está cerca de 25 anos atrasado para sua próxima erupção.

Cumbre Vieja pode logo entrar em erupção - gerando tsunami cataclísmico
Enxame de terremotos do vulcão Cumbre Vieja em fevereiro de 2021 nas Ilhas Canárias

Também houve milhares de tremores registrados perto ou abaixo do vulcão espanhol nos últimos dois anos, sugerindo que ele poderia explodir a qualquer momento.

Além disso, passamos de uma crise sísmica em 2017 e 2018 para 5 enxames perturbadores em 2020. Isso é um aumento dramático na atividade!

Há preocupações de que, se Cumbre Vieja explodir, a enorme laje de rocha possa se espatifar no Oceano Atlântico, causando um maremoto mortal.

Este gigantesco tsunami pode viajar milhares de quilômetros e destruir áreas costeiras da Grã-Bretanha e até mesmo partes da costa leste da América.

Embora erupções em que grandes pedaços de ilhas caiam no oceano e criem tsunamis cataclísmicos sejam raras, sabemos que isso já aconteceu no passado. O Cumbre Vieja está 25 anos atrasado e está sendo cada vez mais abalado por novos enxames sísmicos. 

https://www.ovnihoje.com/2021/02/03/cumbre-vieja-pode-logo-entrar-em-erupcao-gerando-tsunami-cataclismico/

 

O clima da Terra é cíclico – Uma nova era do gelo se aproxima !

O clima da Terra é cíclico - uma nova era do gelo se aproxima

A entrevista (no vídeo mais abaixo) com o professor Ian Plimer foi em resposta a um estudo da Universidade de Cardiff de que o derretimento de icebergs na Antártica poderia realmente desencadear uma era do gelo. 

O professor Plimer desmascara a retórica alarmista e expõe a hipocrisia.

O professor Pilmer disse:

“Existem ciclos. Tudo bem em haver ciclos … estamos chegando ao fim da estação quente. O pico de calor foi em torno de 5000 anos e estamos rumando para a próxima era do gelo inevitável.

Para você, o pensamento de que pode realmente controlar o que está acontecendo no planeta significa que você tem um ego que é incomensurável com o seu conhecimento.”

Cada era glacial começou quando tínhamos mais CO2 em nossa atmosfera do que agora. E o dióxido de carbono?

De acordo com Plimer, tivemos seis grandes eras glaciais intercaladas com aquecimento, e “cada era glacial começou quando havia mais dióxido de carbono na atmosfera do que agora.”

Ele diz, quando se trata do calor de hoje:

“Usar a expressão ‘sem precedentes’ significa que você apagou do seu conhecimento a história e a geologia.

E usar a expressão ‘emergência climática’ significa que você não sabe absolutamente nada sobre o passado.”

O anfitrião diz em tom de brincadeira:

“‘Sem precedentes’ agora significa que não aconteceu nos últimos 20 anos, em vez de nos últimos 5.000 ou 6.000 anos”.

https://www.ovnihoje.com/2021/02/02/o-clima-da-terra-e-ciclico-uma-nova-era-do-gelo-se-aproxima/

 

Supostamente, os Amunakis vivem entre nós - A SEITA DO "Nono Círculo do Inferno" !

Os Annunaki – que papel desempenharam na história da humanidade. Toda a verdade sobre alienígenas e a seita satânica "O Nono Círculo do Inferno".

A presença de seres extraterrestres em nosso planeta tem sido discutida por muito tempo em círculos de conspiração. A cultura popular tira sarro desses rumores e as autoridades optam por ignorá-lo. À primeira vista pode parecer que isso é apenas ficção mas muitos fatos e eventos provam que alienígenas podem realmente estar entre nós.

Um evento interessante aconteceu no dia 7 de agosto de 2019. Um vídeo intitulado "A Chance on the Edge" foi lançado no canal do YouTube do movimento público internacional ALLATRA.

Em seu 57ºsegundo um dos apresentadores chamado Zhanna demonstrou a capacidade de piscar como um réptil e isso não aconteceu por acaso. Os telespectadores regulares notavam seu estranho piscar e bombardeavam a redação com muitas perguntas sobre isso.

Uma chance à beira do abismo

A partir do contexto posterior da conversa, ficou claro que Zhanna era um representante da raça Annunaki e a demonstração direta de tal habilidade ao contrário da fisiologia humana levantou ainda mais questões.

Um dos que queriam chegar ao fundo da verdade era o popular blogueiro espanhol Nacho Rojo. Ele apresenta o canal VERDAD OCULTA.
No entanto, em vez de uma narração banal de sua versão do que está acontecendo ele foi mais longe. Nacho enviou o vídeo original para perícia digital. Descobriu-se que não foram encontrados traços de edição no vídeo e isso adicionou ainda mais intriga ao que estava acontecendo.
No final, Nacho decidiu fazer entrevistas com os membros do programa para fazer uma série de perguntas interessadas tanto em si quanto em seus assinantes do blog.

O que sabemos sobre os Annunaki em geral?
 
Cerca de 6.000 anos atrás, na área da Mesopotâmia, a civilização suméria apareceu. De acordo com dados históricos ela foi extraordinariamente desenvolvida para o seu tempo.
Textos antigos indicavam que os sumérios tinham seu próprio sistema de numeração bem como um conhecimento extraordinariamente claro da estrutura do sistema solar. Além disso muitas invenções únicas são atribuídas a essas pessoas misteriosas.

Os próprios sumérios alegaram que eram um "presente dos Deuses". Até hoje, os cientistas descobriram que a mitologia suméria tem muitos pontos semelhantes, que também foram descritos no "Antigo Testamento" da Bíblia. Como sabemos, a Bíblia foi escrita muito mais tarde após o desaparecimento desse povo.

Por exemplo nos mito Sumérios também foi contada sobre a criação do mundo. Foi dito que o homem foi criado a partir de argila e dotado com o sopro da vida. Era sobre o céu e o inferno. Há muito tempo é aceito que a versão bíblica da história do Dilúvio é emprestada de mitos sumérios. 

Em seguida, os mitos dos sumérios se espalharam para estados antigos vizinhos como Asyria, Babilônia e Elam, onde formaram um panteão mitológico separado.

A primeira menção do Annunaki
 
De acordo com historiadores é na mitologia sumériana que a primeira menção do Annunaki pode ser encontrada.

Na mitologia sumériana, são divindades nascidas do Deus Anu. Ele era considerado o santo padroeiro do céu e a deusa Ki – a padroeira da vida.

Os Annunaki trouxeram conhecimento e foram considerados os protetores das pessoas.

Nos mitos da Babilônia, esses seres superiores agem como construtores de templos piramihistas.
Hoje é geralmente aceito que os Annunaki chegaram à Terra de Nibiru. No entanto no programa "Pensamento é material" outra versão foi anunciada.

Em primeiro lugar, é correto não dizer Nibiru, mas Nubira. A palavra " nubi " significa " daquele lado ". A segunda parte " ra " significa " um Deus ou sol ".

Ou seja, "Quem Veio de Trás do Sol."
No entanto, Jeanne também disse que mesmo Nubira não é o nome real de seu planeta. Na verdade, chama-se WAMFIM. Este é o planeta Annunaki mais próximo da Terra e há milhares desses planetas.

Annunaki – Quem precisa de tanto ódio?
 
Hoje você pode ver que na Internet e até mesmo em alguns meios de comunicação o Annunaki está passando por uma perseguição poderosa. Eles são acusados de querer escravizar a humanidade estabelecendo a própria ditadura para transformar pessoas em escravos e até comida. Além disso tudo isso é apresentado como a exposição de um grande segredo por trás do qual há toda uma teoria da conspiração.

Assim o famoso teórico da conspiração inglesa David Icke afirma que a família real britânica assim como alguns presidentes dos EUA são Annunaki.
No entanto em sua interpretação esta palavra significa uma raça híbrida entre humanos e répteis. De acordo com uma das teorias de Hayk, sem se cruzar com os humanos a raça dos répteis não pode ficar na Terra por muito tempo.

Isso se deve à diferença na frequência entre os mundos. O teórico da conspiração muitas vezes faz declarações extremamente contraditórias. Isso, em última análise não promove suas ideias mas pelo contrário a desacredita.

Fica-se a impressão de que suas atividades se resumem apenas ao fato de que – de diferentes formas, para reembaralhar fatos com ficção.

Outra coisa estranha é que, enquanto espalha rumores desagradáveis sobre a família real britânica ele próprio vive tranquilamente na Inglaterra se move livremente ao redor do mundo e realiza reuniões em grande escala. Se fosse verdade o que ele diz, ele seria pelo menos ultrapassado pelo destino de Julian Assange, o criador do WikiLeaks.

É provável que este estado de coisas seja benéfico tanto para a própria rainha quanto para uma certa organização.

Em 2016 o Tribunal Internacional de Direito Comum de Bruxelas ouviu evidências de testemunhas. Eles lidaram com os crimes da organização global de ministros do culto satânico "o nono círculo".

De acordo com testemunhas oculares inclui membros das mais influentes cortes reais da Europa a hierarquia do Vaticano, bem como as mais altas fileiras de governos e serviços especiais. Testemunhas contaram detalhes horríveis do que tiveram que suportar no domínio real privado.

Conspiração do poderoso "Nono Círculo"
 
Devido às restrições estabelecidas, não poderemos descrever os detalhes para você, mas os envolvidos no culto não foram processados. Além disso, os satanistas, às custas dos teóricos da conspiração, conseguiram formar a opinião pública e transferir toda a culpa para os Annunaki.

Em 2007, o Vaticano recebeu um relatório de seus cientistas sobre a inevitabilidade das mudanças climáticas que nos próximos 20 anos destruirá completamente a civilização humana.

Em 2011, inesperadamente para todos, a Igreja Católica anunciou que os alienígenas existem e estamos prontos para dar as boas-vindas aos representantes de civilizações alienígenas.

À primeira vista, esses dois eventos não estão relacionados. No entanto, há um certo motivo neles. Acredita-se que o Vaticano pretende buscar contato com alienígenas, para que eles não apenas resolvam problemas climáticos. Eles também deixaram para trás o culto do "nono círculo" o direito de mediar entre humanos e alienígenas.

ELES ESTÃO NO GOVERNO!

O Papa, como toda a elite, está bem ciente da verdadeira história da humanidade. Eles sabem que há 24.000 anos, os humanos eram escravos e alimento para uma raça maligna de alienígenas. Os alienígenas se chamavam de apexianos. São criaturas humanoides cinzas, pequenas em estatura, com uma cabeça grande e olhos enormes.
Naqueles tempos distantes, a humanidade encontrou uma maneira de se livrar da tirania. As pessoas conseguiram pedir ajuda de outra civilização. Em seguida, os Annunaki intervieram na situação e expulsaram os apexianos da Terra, dando-nos a coisa mais preciosa – completa não interferência nos assuntos das pessoas e liberdade de escolha.

Os Annunaki estão entre nós.
 
No entanto, alguns representantes dos Annunaki continuam a viver na Terra. Como árbitros desapaixonados, eles garantem que outros alienígenas de fora não interfiram na vida do nosso planeta.

A política de não interferência se aplica a tudo, incluindo conflitos militares e desastres climáticos. As pessoas devem resolver todos esses problemas sozinhas e as pessoas podem fazê-lo. No entanto, o "nono círculo" não é lucrativo. Afinal, para salvar o planeta, eles terão que revelar seus segredos, bem como promover a reconciliação e a unificação de todas as pessoas do planeta.

Para a elite isso significa apenas uma coisa : uma completa perda de poder.

Como resultado, o "nono círculo" decidiu amarrar o apoio da raça maligna dos apexianos. Há tecnologias suficientes para parar um desastre natural global. Ao mesmo tempo toda a humanidade será dada para ser despedaçada. Mas a elite manterá o lugar dos governantes.

Daí a ideia de desacreditar o Annunaki como um potencial mal surgiu. De fato de acordo com o acordo se um grande grupo de pessoas quer que os alienígenas deixem o planeta os Annunaki serão forçados a fazer isso. Se eles deixarem a terra então os apexianos podem voltar para ela a fim de restaurar sua ditadura. E então os adeptos do "nono círculo" aparecerão no palco.
 
http://ufosonline.blogspot.com/
 
 

 

Pentágono anunciou possibilidade de guerra nuclear com Rússia ou China !

Pentágono anunciou possibilidade de guerra nuclear com Rússia ou China

O chefe do Comando Estratégico das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Charles Richard, avaliou a possibilidade de uma guerra nuclear com a Rússia ou a China. Ele acredita que tal conflito é perfeitamente possível e está confiante de que Washington deve mudar sua abordagem de dissuasão nuclear neste contexto. Ele escreveu sobre isso em um artigo para a publicação oficial do Instituto Naval dos Estados Unidos.

Segundo ele, desde o colapso da URSS, o Pentágono não teve que considerar a possibilidade de um confronto militar direto com uma potência nuclear, mas agora a situação mudou.

Richard disse:

“Há uma possibilidade real de que uma crise regional com a Rússia ou a China possa rapidamente se transformar em um conflito com o uso de armas nucleares, se, na opinião deles, em caso de derrota com o uso de armas convencionais, houver uma ameaça para a ordem política ou ao estado.”

Ele acrescentou que Washington não deve descartar a possibilidade de uso de armas nucleares por potenciais adversários.

Pentágono anunciou possibilidade de guerra nuclear com Rússia ou China
Almirante Charles Richard. Crédito: US Strategic Command

Segundo o almirante, Rússia e China teriam começado a seguir uma política agressiva enquanto o Departamento de Defesa dos Estados Unidos se concentrava no combate ao terrorismo. Ele disse que os países estão desafiando as normas internacionais usando a força “invisível desde o auge da Guerra Fria”, e pediu que tais ações não fiquem sem resposta.

Ele também ressalta que o Departamento de Defesa dos EUA agora está ignorando a ameaça de conflitos nucleares devido à mudança na ênfase na luta contra o terrorismo.

Em uma entrevista ao The Washington Times, o almirante explicou que seu artigo tem como objetivo encorajar a liderança da Marinha dos EUA a “tomar mais medidas sobre a natureza mutante das ameaças”.

Richard ressaltou que os Estados Unidos devem “competir ativamente” para conter a agressão de outros países.

O almirante estadunidense cocluiu:

“Ao ceder às suas iniciativas, corremos o risco de reforçar a sua convicção de que os Estados Unidos não querem ou não podem responder, o que pode provocá-los ainda mais”.

https://www.ovnihoje.com/2021/02/05/pentagono-anunciou-possibilidade-de-guerra-nuclear-com-russia-ou-china/

 

Médico que tratou Navalny após envenenamento “faleceu repentinamente” !

O médico que tratou do líder da oposição Alexey Navalny, após este ter sido envenenado, morreu de forma súbita, de acordo com um comunicado publicado pelo hospital.


Sergey Maximishin tinha 55 anos e era médico do hospital de emergência de Omsk. O especialista esteve na linha da frente a prestar cuidados ao opositor russo depois deste ter sido envenenado durante um voo.

“É com pesar que informamos que o médico do hospital de Omsk, Sergey Valentinovich, assistente do departamento da Omsk State Medical University, faleceu repentinamente”, pode ler-se no comunicado do hospital, que não menciona a causa da morte.

Navalny foi inicialmente internado na unidade de envenenamento do hospital de emergência de Omsk a 20 de agosto, depois de adoecer durante a viagem de avião que fazia com destino a Moscovo.

Na altura, Maximishin, agora falecido, não deu nenhuma informação à imprensa sobre o estado de saúde do político russo.

Leonid Volkov, político e amigo de Navalny, confirmou à CNN que Maximishin ficou encarregue de tratar o líder da oposição.

“Sergey Maximishin era o chefe do departamento que tratou Alexey Navalny e estava encarregue do seu tratamento”, revelou Volkov à CNN, recordando que o médico “sabia mais do que ninguém do estado de Navalny, por isso não posso descartar a possibilidade de ter havido um crime”, acrescentou.

Ainda assim, considera que “o sistema de saúde da Rússia é muito precário e não é incomum que médicos desta idade morram repentinamente. Mas, duvido que haja alguma investigação sobre a morte”, refletiu Volkov.

Segundo a mesma estação televisiva, não existem evidências de que tenha havido um crime relacionado com esta morte.

O líder da oposição na Rússia, Alexei Navalny, foi esta terça-feira condenado a três anos e meio de prisão por um tribunal de Moscovo.

Hoje, Navalny apelou aos seus apoiantes a vencerem o medo e “libertarem a Rússia dos ladrões” no poder.

https://zap.aeiou.pt/medico-tratou-navalny-morreu-378426

 

Comandante da Resistência do Uganda condenado por crimes contra a humanidade !

O Tribunal Criminal Internacional, sediado em Haia, na Holanda, condenou esta quinta-feira a criança-soldado que se tornou comandante do Exército de Resistência do Senhor (LRA) do Uganda, Dominic Ongwen, por 61 crimes de guerra e contra a humanidade.


Segundo noticiou a NPR, Ongwen, agora na faixa dos 40 anos, foi o primeiro comandante do LRA a ser julgado pela campanha de terror e violência no início dos anos 2000. Sequestrado quando tinha 10 anos, foi vítima do LRA e do senhor da guerra Joseph Kony. Apesar disso, os juízes consideraram-no culpado por 61 crimes, cometidos entre julho de 2002 e o final de 2005, em ataques contra civis, refugiados e mulheres.

O tribunal descreveu a violenta agitação que deu origem ao LRA e detalhou os crimes de Ongwen, que incluem casamento e gravidez forçada, violação, escravidão sexual e “ultrajes à dignidade” de meninas e mulheres, assassinato, tortura, apropriação de bens e recrutamento de crianças com menos de 15 anos para grupos rebeldes.

Vários ataques violentos do LRA tiveram como alvo civis que viviam em campos criados pelo governo para deslocados, no norte de Uganda, onde o grupo confiscou alimentos enviados por programas de ajuda humanitária e matou indiscriminadamente.

Depois de anunciar o veredicto, o Tribunal Criminal Internacional marcou uma audiência para meados de abril. As possíveis punições incluem pena de prisão até 30 anos e indemnização às vítimas. A prisão perpétua só seria possível se o tribunal considerar os seus crimes merecedores de “circunstâncias excepcionais”.

O julgamento de Ongwen começou em dezembro de 2016. Mais de 4.000 vítimas do LRA participaram do processo, representadas por um trio de advogados.

“Embora este caso seja importante, a reparação deve se estender às milhares de vítimas de sequestros, assassinatos e mutilações do LRA, que ainda não viram justiça pelos danos que sofreram”, disse Seif Magango, vice-diretor da Amnistia Internacional para a África Oriental, o Chifre e Grandes Lagos.

Joseph Kony continua foragido, tendo os Estados Unidos e o Uganda cancelado a sua busca pelo líder rebelde em 2017.

https://zap.aeiou.pt/comandante-resistencia-uganda-crimes-humanidade-378372

 

“Emboscadas” - Hong Kong recorre a estratégia polémica para travar contágios !

O Governo de Hong Kong está a recorrer a uma estratégia polémica para evitar a propagação do coronavírus, numa altura em que o país é assolado por uma quarta onda da pandemia. Oficialmente, chamam-lhe “confinamento inesperado”, mas há quem diga que são autênticas “emboscadas”.


Nos últimos dias, as autoridades policiais de Hong Kong têm surgido de surpresa em áreas residenciais onde se tem registado um aumento dos casos de covid-19, com o intuito de bloquear todas as saídas e entradas nessas zonas.

Há imagens nas redes sociais que mostram agentes da polícia a correrem pela rua, usando uma fita para delimitar zonas e pessoas para a realização de testes de despistagem.

O Governo liderado por Carrie Lam fala em “confinamento inesperado”, mas há muita gente a referir-se a esta estratégia como “bloqueios emboscada”.

Além do isolamento e da retenção de pessoas, sem qualquer aviso prévio, há relatos de quem tenha sido fechado à chave em casa.

Os cidadãos são obrigados a fazer um teste de diagnóstico à covid-19 ou têm de pagar multas de 645 dólares.

Surgiram relatos de pessoas que se esconderam em casa, não abrindo a porta à polícia.

Mas o Governo já avisou que as autoridades podem “remover indivíduos” e recorrer a um juiz para obter um mandato para “invadir e entrar à força” numa residência, como cita a Rádio Televisão Hong Kong (RTHK).

“O Governo continuará a restringir todas as pessoas de entrar ou sair das instalações relevantes, conforme prescrito por lei” e também “providenciará a colocação de guardas de segurança, se necessário”, refere um comunicado do Executivo citado pela RTHK.

Além disso, o Governo alerta que as pessoas implicadas em eventuais casos de recusa em obedecer às ordens das autoridades, serão consideradas “responsáveis pelas despesas incorridas” no seguimento dessa atitude.

A chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, já veio notar que esta estratégia “vale muito a pena” no âmbito da “política de prevenção da infecção”.

Contudo, o número de infectados detectados nestes raides policiais surpresa tem sido escasso.

No passado fim-de-semana, um dos bloqueios terá diagnosticado apenas 13 infecções em 7 mil testes realizados.

Apesar disso, o vice-chefe do Governo, Matthew Cheung, já veio alertar que haverá confinamentos “mais amplos e mais frequentes” nos próximos dias, perante a chegada do Ano Novo chinês na próxima semana.

Até agora, o território de 7,5 milhões de habitantes teve apenas cerca de 10 mil casos de infecção e à volta de 170 mortes.

https://zap.aeiou.pt/emboscadas-hong-kong-polemica-378045

 

Relatório revela que mulheres eram sistematicamente violadas e torturadas em campos de “reeducação” uigures !

Mulheres detidas em campos de “reeducação” uigures, na província chinesa de Xinjiang, têm sofrido violação, abuso sexual e tortura, revelou um novo relatório, que inclui depoimentos de algumas das vítimas.


Como relatou a BBC esta quarta-feira, várias ex-reclusas e um guarda relataram as experiências e o que viram nesses campos, que a China tem insistido servirem para “reeducar” os uigures e outras minorias.

Para Adrian Zenz, especialista em políticas chinesas em Xinjiang, os relatos das vítimas são “das evidências mais terríveis” que já ouviu “desde o início das atrocidades”. “Isto confirma o pior” e “fornece evidências confiáveis ​​e detalhadas de abuso sexual e tortura, num nível claramente maior do que o que havíamos presumido”, referiu.

Uma das ex-reclusas, Tursunay Ziawudun, disse que durante nove meses foi torturada em três ocasiões, por dois ou três homens de cada vez. Gulzira Auelkhan, detida por 18 meses, foi forçada a despir outras mulheres e a agarrá-las “para que não se mexessem”, indicando que havia um sistema de violação organizado nos campos.

A China tem sido sistematicamente criticada pelo tratamento aos uigures muçulmanos. Em janeiro, o governo norte-americano acusou o Partido Comunista Chinês (PCC) de genocídio e crimes contra a humanidade, devido à “prisão arbitrária” de mais de um milhão de pessoas, tortura e trabalhos forçados.

No ano passado, Adrian Zenz publicou um relatório no qual acusava a China de utilizar a esterilização e o aborto forçados e o planeamento familiar coercitivo contra a minoria muçulmana – alegações que Pequim afirmou serem infundadas e falsas.

O relatório foi corroborado por Tursunay Ziawudun, que contou à BBC que as mulheres detidas foram forçadas a usar o DIU (dispositivo intrauterino) ou a serem esterilizadas, tendo ainda sido submetidas a “exames médicos inexplicáveis” e obrigadas a tomar comprimidos e ‘vacinas’ a cada 15 dias, que “causavam náuseas e dormência”.

Um guarda, que falou à BBC sob anonimato, revelou que os detidos, levados pelo próprio para o campo, “sofreram vários tipos de tortura”. Embora tenha indicado nada saber sobre as violações, apontou para tortura recorrente.

O porta-voz do Ministério das Relações Externas, Wang Wenbin, negou os depoimentos incluídos no relatório, dizendo à Reuters que “não têm base factual” e acusando os entrevistados pela BBC de “atores que disseminam informações falsas”.

Pequim negou e rejeitou as acusações de abuso nos campos de “reeducação” e disse que o seu objetivo é fornecer treino vocacional e ajudar a erradicar o extremismo e o separatismo islâmico, discurso reforçado num comunicado enviado à BBC.

https://zap.aeiou.pt/mulheres-violadas-campos-uigures-378035

 

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