Três meses depois de ser infetado pelo coronavírus pela
primeira vez, um israelita voltou a contrair a doença e acabou por
morrer, sendo este o primeiro caso de morte após reinfeção reportado
pelo país.
Segundo noticiou esta terça-feira o Diário de Notícias, citando a agência Europa Press,
o homem – que na segunda vez foi infetado por uma nova variante do
vírus -, residia num lar de idosos. Uma nova estirpe do vírus foi
detetada no Reino Unido e na África do Sul.
O homem, de 74 anos, contraiu o vírus pela primeira vez em agosto,
sendo reinfetado em novembro, altura em que foi novamente internado com
problemas respiratórios, acabando por morrer no mesmo dia em que foi
hospitalizado.
“É muito preocupante se uma pessoa puder ficar várias vezes doente
com covid-19 quando o vírus muda”, afirmou a responsável pela unidade de
Doenças Infeciosas do Centro Médico de Sheba, Galia Rahav, citada pelo Times of Israel.
“Este é um daqueles casos em que é claro que se trata de uma reinfeção e que não há dúvidas de que o falecido recuperou totalmente na primeira vez”, afirmou Rahav, acrescentando: “São duas estirpes do vírus completamente diferentes”.
Em outubro, a Holanda registou a primeira morte no mundo de uma
pessoa contagiada pela segunda vez – uma mulher de 89 anos, que também
sofria de uma forma rara de cancro de medula óssea.
A 18 de novembro, o Público noticiou o primeiro caso de reinfeção em Portugal – uma mulher de 48 anos. Na mesma altura, outros cinco países reportaram reinfeções.
A maioria das civilizações alienígenas que podem ter existido
na Via Láctea podem já ter morrido. Essa é a conclusão de um novo
estudo que usou astronomia moderna e modelagem estatística para mapear o
surgimento e a morte de vida inteligente no tempo e no espaço na nossa
galáxia.
Os resultados deste estudo, da autoria de três físicos do Catech e um estudante do ensino secundário, correspondem a uma atualização mais precisa de uma famosa equação que o fundador do Search for Extraterrestrial Intelligence, Frank Drake, escreveu em 1961.
A equação de Drake, popularizada pelo físico Carl
Sagan na sua minissérie “Cosmos”, baseou-se numa série de variáveis
misteriosas – como a prevalência de planetas no Universo – uma questão
em aberto na altura.
Este estudo é, segundo a LiveScience, muito mais prático,
visto que diz onde e quando a vida tem mais probabilidade de ocorrer na
Via Láctea e identifica o fator mais importante que afeta a sua
prevalência: a tendência das criaturas inteligentes para a
autoaniquilação.
“Desde a época de Carl Sagan, tem havido muita investigação”, disse Jonathan H. Jiang,
astrofísico do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Especialmente
desde o Telescópio Espacial Hubble e o Telescópio Espacial Kepler, temos
muito conhecimento sobre as densidades na Via Láctea, as taxas de
formação de estrelas e de exoplanetas e a taxa de ocorrência de
explosões de super-nova. Conheço alguns dos números”.
Os autores analisaram fatores que presumivelmente influenciam o desenvolvimento da vida inteligente, como a prevalência de estrelas semelhantes ao Sol que abrigam planetas semelhantes à Terra; a frequência de super-novas mortais
com explosão de radiação; a probabilidade e o tempo necessário para a
vida inteligente evoluir se as condições forem adequadas; e a possível tendência de civilizações avançadas de se destruírem.
Os cientistas descobriram que a probabilidade de vida emergir com base nestes fatores atingiu o pico a 13 mil anos-luz do centro galáctico e oito mil milhões de anos após a formação da galáxia.
A Terra, em comparação, está a cerca de 25 mil anos-luz do centro
galáctico e a civilização humana surgiu na superfície do planeta cerca
de 13,5 mil milhões de anos após a formação da Via Láctea.
Assim, provavelmente somos uma civilização de fronteira em termos de geografia galáctica e retardatários relativos ao cenário de habitantes auto-conscientes da Via Láctea.
Porém, supondo que a vida surja com uma frequência razoável e eventualmente se torne inteligente, provavelmente existem outras civilizações por aí – a maioria agrupada em torno da faixa de 13 mil anos-luz, principalmente devido à prevalência de estrelas semelhantes ao Sol.
A maioria das civilizações que ainda existem na galáxia são provavelmente jovens, devido à probabilidade de que a vida inteligente se erradique em longas escalas de tempo.
Mesmo que a galáxia tenha atingido o seu pico civilizacional há mais
de cinco mil milhões de anos, a maioria das civilizações que existiam
naquela época provavelmente autoaniquilaram-se, segundo os cientistas.
Com que frequência as civilizações se autoaniquilam?
Esta última parte é a variável mais incerta do estudo. Mas também é o
mais importante para determinar a extensão da civilização. Mesmo uma
hipótese extraordinariamente baixa de uma determinada civilização se
extinguir em qualquer século significaria que a esmagadora maioria das
civilizações do pico da Via Láctea já tinham desaparecido.
Este estudo foi submetido para publicação e aguarda revisão de pares. Está disponível desde 14 de dezembro na plataforma de pré-publicação arXiv.
A Uganda está entre um dos países mais pobres do mundo, apesar de sua
economia ter aumentado cerca de 7% desde 2008 – uma curva muito
significativa para uma nação que foi devastada por guerras e corrupção
durante décadas.
Muito embora seja considerado um país seguro, as fronteiras sofrem
com um policiamento precário que viabiliza o fluxo constante de comércio
ilícito, tráfico e todo o tipo de imigração. Além disso, com sua
população majoritariamente cristã, com cerca de 83,9% dos habitantes, o
extremismo religioso (que já matou 5 milhões de habitantes no país)
continua sendo uma sombra terrível sobre a história dos ugandeses,
principalmente em relação ao que aconteceu há 12 anos.
A loucura de um líder
Quando Joseph Kony fundou o grupo Exército de Resistência do Senhor
(LRA), em 1987, a sua intenção era lutar contra a opressão do governo,
apoiar as minorias e marginalizados do norte de Uganda. Porém, com o tempo, ele acabou se perdendo em meio aos próprios propósitos, deixando que a ideologia o controlasse.
De repente, o grupo voltou-se contra seus apoiadores, e Kony decidiu
iniciar um processo de “purificação” do povo Acoli, a fim de transformar
o país em uma teocracia. Ele se declarou “porta-voz de Deus” após
supostamente ter recebido 13 espíritos, incluindo o fantasma de um
chinês. Com todo esse misticismo, bem como um nacionalismo acoli
exacerbado e pervertido, repleto de um fundamentalismo cristão
apocalíptico, o LRA firmou sua base nos Dez Mandamentos e na tradição
acoli local, além de se tornar uma força militar.
Foi visando esse processo que Kony se tornou um criminoso,
responsável pelo sequestro de mais de 66 mil crianças nos últimos 22
anos para transformá-las em soldados projetados para matar todos que vão
contra os princípios da LRA. Submetidas à lavagem cerebral, intimidação
e uso pesado de drogas, as crianças também são recrutadas para serem
escravas sexuais, sendo violentadas em “prol da causa LRA”. Entre 1986 e
2009, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas foram desalojadas por
causa da facção de Kony.
Em 2005, o Tribunal Penal Internacional indiciou o homem por crimes
de guerra e crimes contra a humanidade, porém ele não conseguiu ser
capturado pelas forças da Interpol. Desde os tratados de paz de Juba em
2006, a LRA parou de operar em Uganda e se espalhou pela República
Democrática do Congo (RDC), República Centro-Africana (CAR) e pelo Sudão
do Sul.
A guerra
Assim que a LRA se mudou para o Congo,
muitos combatentes se recusaram a oprimir o povo congolês e decidiram
desertar. Eles foram abrigados ou ajudados a se esconderem da maioria
dos habitantes das comunidades locais. Portanto, como forma de punição
contra essas pessoas, Kony decidiu lançar uma onda de ataques contra
eles.
A guerra começou em meados de setembro de 2008, com invasões às
comunidades para massacrar qualquer um, fosse criança ou idoso. Houve
raptos, estupros coletivos, queima de pessoas vivas, enforcamento,
decapitação e qualquer outro tipo de violência grotesca. No entanto, o
pior foi reservado para a noite de Natal, pois Kony sabia que haveria
muitas pessoas reunidas.
Sabendo da orquestração do massacre, o exército da Uganda com o apoio
dos exércitos do Congo, Sudão do Sul e República Centro-Africana,
atacaram o quartel-general da LRA no Parque Nacional Garamba do Congo,
próximo da fronteira com o Sudão. Contudo, em vez de matarem ou
prenderem Kony, os agentes militares decidiram montar um ataque aéreo a
mais de seis acampamentos dos rebeldes em meio às florestas do país.
Porém, isso serviu apenas para reavivar o ódio dos conflitos que Kony
tinha se destinado a enfrentar quando estava na Uganda e seu propósito
ainda era genuíno. O dia do massacre então se tornou uma verdadeira
guerra civil com dupla sede de punição.
Noite infeliz
Ao todo, cinco aldeias do Congo foram atacadas. Os homens eram os que
morriam primeiro. Só de cuecas e com os braços amarrados atrás das
costas, eles eram decapitados com facões ou tinham suas cabeças
golpeadas pelos rebeldes com paus até que seus crânios estilhaçassem.
Quanto às mulheres e crianças, elas tinham seus lábios cortados como
um aviso para “não falarem mal dos rebeldes” e seus pescoços eram
torcidos até que quebrassem, por vezes sendo violentadas e mutiladas em
seguida. Seus cadáveres eram queimados ou dispensados em uma pilha de
corpos para que apodrecessem.
Acredita-se que a aldeia de Faradje foi a primeira a ser invadida.
Acontecia um concerto natalino organizado pela Igreja Católica quando os
homens chegaram. De acordo com a Human Rights Watch, aproximadamente
150 pessoas foram mortas, sendo que mais de 160 eram crianças, e 20
adultos foram sequestrados pela facção.
Na manhã de 25 de dezembro, a aldeia Batande foi atingida durante o
almoço de Natal, após o serviço religioso. Homens e crianças foram
arrastados e mortos a aproximadamente 40 metros da igreja local.
Mulheres e meninas foram levadas em pequenos grupos às florestas e
estupradas antes de serem mortas. Das 80 pessoas, apenas 6 sobreviveram.
Antes de irem embora, os rebeldes ainda descansaram sobre o banquete
que os moradores haviam preparado e cochilaram em meio aos zumbidos das
moscas que pairavam pelos cadáveres.
Em Duru, 75 pessoas foram mortas e a igreja local incendiada. Em
Bandagi e Gurba, 48 e 213 vidas, respectivamente, foram tiradas sem
piedade.
“Aconteceu tudo muito bem calculado”, revelou Joseph Kpayajadia, de
58 anos, um fazendeiro que se escondeu na grama e assistiu em silêncio o
filho ser morto. “Eles mantiveram todos juntos em um grupo, e então
levavam 5 ou 6 pessoas de cada vez ao mato para matar. Depois voltavam
para pegar mais gente”.
O procurado
Somando a primeira onda de ataques que ocorreu em setembro de 2008 e
os massacres no Natal, estima-se que mais de mil civis tenham morrido e
476 crianças sido sequestradas para a conversão. Os dados são imprecisos
devido à inacessibilidade que o governo tem para entrar nas densas
florestas do Congo, além do cenário completamente inseguro. No entanto,
segundo declarações das pessoas que sobreviveram e fugiram, muitas
aldeias foram abandonadas com pilhas de cadáveres que nunca foram
contados.
No total, mais de 100 mil habitantes foram deslocados pelas
autoridades congolesas. Os grupos humanitários e as próprias vítimas
criticaram a intervenção do governo, alegando que os militares os
colocaram na mira da guerra ainda mais.
Controvérsias foram erguidas quando a barbárie ganhou o mundo e Kony
se pronunciou. Ele revelou que a LRA não era responsável pelos massacres
em Doruma e outras aldeias, afirmando que eles foram realizados por uma
unidade miliciana do exército na tentativa de difamar ainda mais os
rebeldes. O exército, por sua vez, negou as acusações.
Em abril de 2017, as forças militares da Uganda e dos Estados Unidos
comunicaram que a LRA não representa mais uma ameaça ao país, depois de
uma força-tarefa de mais de 9 anos para tentar neutralizá-la.
Porém, até hoje ninguém conseguiu localizar o paradeiro do líder,
terrorista e lunático Joseph Kony. E, apesar do anúncio das forças
militares, os ugandeses ainda temem cada véspera de Natal.
O Governo mexicano adulterou as informações dos boletins
epidemiológicos no princípio de dezembro sobre a evolução da pandemia no
país para manter a atividade económica na Cidade do México, capital do
país, avançou o “The New York Times”.
Num artigo intitulado “O México induziu em erro os cidadãos sobre a severidade do (novo) coronavírus na Capital”, o NYT dá conta de que o executivo federal escondeu dados que, de acordo com os critérios fixados pelas autoridades sanitárias do país, fariam a capital voltar a um confinamento.
Contudo, as autoridades mantiveram os serviços e comércio abertos
durante as primeiras duas semanas de dezembro, quando os dados indicavam
que, devido à progressão do SARS-CoV-2 na cidade, a capital deveria ter entrado em confinamento no início do mês.
Depois de uma descida acentuada do número de infeções e óbitos no
verão, a situação reverteu-se no último trimestre de 2020, com a
covid-19 a progredir rapidamente em quase todo o país, os internamentos a subirem ‘em flecha’ e ventiladores em falta para conseguir corresponder às necessidades dos hospitais.
Contudo, as autoridades asseguraram a 4 de dezembro, durante um
briefing sobre a progressão da pandemia no país, que a Cidade do México
ainda não tinha atingido níveis de contágio considerados críticos, de
acordo com os próprios critérios definidos pelo Governo, que requereriam um confinamento generalizado.
O diário norte-americano acrescenta, com base em documentos que
consultou, que a capital mexicana tinha ultrapassado largamente os
números definidos para o Governo federal decretar novas restrições. Por
isso, estabelecimentos comercias e empresas mantiveram-se abertos durante as primeiras duas semanas de dezembro.
O México utiliza uma “fórmula” para decidir o confinamento com base
nos números mais recentes de novas infeções diárias, internamentos e
óbitos. Quando foi introduzida, o Governo garantiu à população que os
dados seriam sempre transparentes e objetivos, para haver uma contabilização, tanto quanto possível, do alastramento do vírus.
A Cidade do México voltou ao confinamento generalizado na sexta-feira, mas poderá ter sido tarde demais, uma vez que a maioria dos hospitais já ultrapassou a capacidade de internamentos e não há ventiladores disponíveis para todas os doentes.
“Estamos sozinhos, o Governo federal não nos está a ajudar – estão, na realidade, a encarar isto levemente. Estamos a colapsar”, disse Diana Banderas, médica que está a tratar de pacientes com covid-19 no Hospital Carlos MacGregor, na Cidade do México.
A crise é adensada com a falta de políticas que respondam à grave crise
económica decorrente da pandemia. Ao contrário de outros países, o
Presidente do México não anunciou programas de estímulo aos
estabelecimentos comerciais e aos desempregados decorrentes da pandemia.
Sem uma ‘rede de segurança’ que auxilie a população e
as empresas durante o período do Natal e Ano Novo – que habitualmente
representa um incremento no comércio -, a economia do país poderá agora
ser severamente afetada por estas duas semanas de confinamento.
O jornal explicita ainda que 85% das camas de hospitais da capital
mexicana estavam ocupadas no domingo. Há duas semanas, altura em que as
autoridades alegadamente optaram por atrasar o confinamento, havia 66%
das camas ocupadas.
De acordo com os dados das autoridades sanitárias mexicanas, o país tinha, até domingo, 1.320.000 contágios registadose pelo menos 118.202 óbitos.
Estes valores fazem do México o quarto país do mundo com o maior número
de mortos, apenas ultrapassado pelos Estados Unidos, o Brasil e a
índia.
Antártida deixa de ser o único continente sem casos
Um surto de covid-19 foi detetado numa base militar na Antártida, o único continente que até agora não tinha sido afetado pela pandemia, divulgou esta segunda-feira o exército do Chile.
“Testaram positivo para o novo coronavírus 36 homens,
26 dos quais soldados e dez civis de uma empresa de serviços que
realizava trabalhos de manutenção programada” na base Bernardo O’Higgins
Riquelme, na Antártida, revelou o exército chileno em comunicado.
O contágio terá acontecido após a recente visita àquela base do navio
nd Marinha chilena Sargento Aldea, que realizou manobras de apoio
logístico entre 27 de novembro e 10 de dezembro, noticia a agência AFP.
Depois de completar a sua missão e chegar ao porto de Talcahuano, no sul do Chile, em 16 de dezembro, foram detetados naquele navio três casos positivos de covid-19 num total de 208 tripulantes.
Até então, a Antártida era uma das poucas regiões do mundo onde
nenhum caso do novo coronavírus tinha sido registado, após as restrições
adotadas e o cancelamento de viagens turísticas.
Todo o pessoal não essencial foi retirado desde o início da pandemia e
foi ainda proibido todo o contacto entre o pessoal das cerca de
quarenta bases militares e científicas internacionais ali instaladas.
O estado norte-americano de Detroit apresentou um processo
judicial contra manifestantes do movimento antirracismo Black Lives
Matter por “conspiração civil”.
Detroit, assim como outros estados norte-americanos, processou o seu
governo local devido à resposta violenta das autoridades policiais
durante os protestos do movimento Black Lives Matter. Os manifestantes
pediram a um juiz federal que proibisse a polícia de usar “ferramentas de força excessiva”, como armas químicas, canhões sonoros e balas de borracha.
Em resposta, Detroit negou todas as acusações e, por sua vez, processou manifestantes do movimento antirracista por “conspiração civil”, escreve o The Intercept,
“para perturbar a paz, envolver-se em condutas desordeiras, incitar
motins, destruir bens públicos” e resistir a ordens policiais, entre
outros “atos ilegais”.
Detroit
tentou retratar a sua tática legal como sendo rotina, mas não tardaram a
surgir críticas à sua estratégia. A deputada Rashida Tlaib, por
exemplo, classificou-a como “um ataque impensável aos direitos
constitucionais”.
Há ainda quem defenda que esta é mais uma
tentativa de usar o sistema legal como arma para suprimir o movimento
Black Lives Matter, que ganhou força com a morte de George Floyd, em
maio deste ano, em Minneapolis, Minnesota.
“Estes ataques contra nós são uma forma de tentar minimizar a nossa
capacidade de ir à ofensiva e exigir transparência e responsabilidade”,
disse Tristan Taylor, manifestante e uma das autoras do processo legal
apresentado contra Detroit. “Esta é apenas uma maneira de dizer às
pessoas: ‘Este não é um lugar onde vocês podem levantar a vossa voz'”.
“É apenas mais uma tentativa descarada de nos silenciar e intimidar”,
disse Lauren Rosen, uma organizadora do protesto Detroit Will Breathe.
“Exceto que agora eles querem fazer isso através dos tribunais em vez de
nas ruas”.
Em centenas de voos por ano, produtos químicos perigosos
escapam no suprimento de ar de um avião, envenenando pilotos,
tripulantes e passageiros. E, de acordo com uma investigação do Los Angeles Times, durante anos, o problema foi varrido para debaixo do tapete.
O jornal norte-americano Los Angeles Times divulgou
na quinta-feira passada uma investigação sobre a fuga de produtos
químicos perigosos em centenas de voos, o que terá envenenado pilotos,
tripulantes e passageiros. Apesar de ser conhecido, o problema foi
varrido para debaixo do tapete durante vários anos.
Problemas mecânicos e fugas podem contaminar o ar conforme é sugado pelos motores, levando a doenças de longo prazo, danos cerebrais graves e até à morte. É um problema sério, mas só recentemente começou a chamar a atenção.
O LA Times estima que, em tempos de pré-pandemia, estes chamados “eventos de fumo” aconteciam em cerca de cinco voos por dia nos Estados Unidos em todas as companhias aéreas – e o problema não desapareceu com o surgimento da covid-19.
O jornal refere um caso que aconteceu em junho de 2019 no voo 3455 da Southwest Airlines
em junho de 2019. Antes da descolagem, o avião foi evacuado e o piloto
removido numa cadeira de rodas devido aos gases que o deixaram
“embriagado”.
Quando os passageiros perguntaram o que aconteceu, a companhia aérea alegadamente atribuiu o cheiro podre à jaca que um passageiro transportava.
Até agora, não foram feitos estudos em grande escala sobre estes
“eventos de fumo”. Dar conhecimento deles continua a ser voluntário, e
as companhias aéreas têm ignorado ativamente os esforços para resolver o
problema.
A Boeing, por exemplo, recusou-se a instalar sensores de qualidade do ar,
argumentando que as suas medições poderiam ser usadas contra companhias
aéreas num possível litígio, de acordo com a investigação do LA Times.
Segundo o jornal, apenas um avião moderno usa um novo sistema de
distribuição de ar que já não leva o ar da cabine através dos motores: o
Boeing 787 Dreamliner.
O problema parece estar a ser ignorado, em parte, porque, em muitos casos, os sintomas são leves e assemelham-se aos do jetlag – condição
que leva a um conjunto de alterações físicas e psicológicas resultantes
de uma longa viagem de avião através de vários fusos horários.
Assim, as consequências destes eventos passam despercebidas entre os viajantes cansados.
A 20 de janeiro, Joe Biden substituirá Donald Trump na
presidência dos Estados Unidos (EUA), passando este a ser um cidadão
comum perante a justiça criminal e cívil, podendo ser acusado em
processos.
Segundo noticiou o Expresso
esta segunda-feira, Trump foi protegido pelo facto de o Presidente em
exercício nos EUA não poder ser envolvido em processos criminais.
Num desses casos, o ex-advogado Michael Cohen foi
condenado por crimes cometidos em colaboração com o ainda chefe de
Estado – violação das leis sobre financiamento eleitoral -, sendo que
este não foi acusado.
Trump poderá enfrentar agora alegações de obstrução à justiça,
contidas no relatório do procurador especial Robert Mueller sobre a
intervenção russa nas eleições de 2016. Muitas das suas ações passaram
por ameaças de demitir Mueller, chegando este a restringir as suas
atividades.
Biden, por sua vez, afirmou que não gostaria que o seu mandato fosse
marcado por processos-crime a Trump. Entretanto, alguns senadores
americanos declararam que recusarão confirmar um procurador-geral que
não garanta agir contra Trump.
Contudo, como lembrou o Expresso, Trump ainda pode atribuir
perdões, havendo rumores sobre aplicar essa medida a pessoas que o podem
defender, como é o caso de membros da sua família, incluindo os seus
filhos mais velhos.
Além disso, há ainda os processos interpostos por procuradores
estaduais, estando em causa fraude fiscal e declarações falsas prestadas
a bancos. Segundo Cohen, Trump atribuía valores artificialmente baixos
às suas propriedades quando se tratava de pagar impostos e, para
conseguir empréstimos bancários, inflacionava esse valor.
Existem também acusações sobre os benefícios financeiros durante a
presidência, alegações que envolvem o seu genro Jared Kushner, e outro
no qual a sua sobrinha, Mary Trump, acusa Trump e outros dois tios de a
terem defraudado da parte da herança do seu avô, que ela deveria ter recebido.
Duas mulheres interpuseram ainda processos contra Trump, acusando-o
de abuso e de difamação. Uma delas, E. Jean Carroll, fala em violação.
A nova estirpe do coronavírus SARS-CoV-2 identificada no
Reino Unido, apresentada como mais contagiosa e que está a inquietar o
mundo, já está a circular em vários países e territórios, dentro e fora
da Europa.
Bélgica, Gibraltar (território britânico situado no extremo sul de
Espanha e reivindicado por Madrid), Dinamarca e Austrália são os mais
recentes países e territórios onde a nova variante do coronavírus
responsável pela doença covid-19 foi identificada, cuja presença já
tinha sido confirmada anteriormente nos Países Baixos, Itália ou na
África do Sul.
A Bélgica anunciou esta segunda-feira ter detetado
no país a nova variante do SARS-CoV-2, precisando que esta circula há
pelo menos um mês no território belga.
“Esta variante não se limita ao Reino Unido, já foi detetada em
outros lugares do mundo, entre os quais nos Países Baixos e na Bélgica”,
declarou o porta-voz da equipa técnica belga responsável pelo combate
contra a covid-19, o virologista Yves Van Laethem.
O especialista precisou que até à data “existem quatro casos conhecidos na Bélgica”
e que a deteção “foi feita há um mês”. “É possível que existam mais
casos a circular no nosso país e em outros países da Europa
continental”, acrescentou Van Laethem.
O virologista lembrou que esta variante do SARS-CoV-2 é conhecida
“desde o mês de setembro” e que atualmente representa “60% das novas
infeções no Reino Unido”.
“Existem outras estirpes que circulam no nosso país e em outros países
(…). É totalmente normal que as variantes apareçam” e que “acabem por
se tornar dominantes”, prosseguiu o especialista, realçando que, até ao
momento, não está totalmente comprovado se esta estirpe se transmite com
mais facilidade.
“Ainda temos de esperar para ter um certo número de dados para ver se é realmente mais contagiosa”, afirmou Yves Van Laethem.
“Em qualquer caso, nada nos mostra que seja mais violenta,
mais agressiva ou mais perigosa para a nossa saúde. Nada nos mostra que
as vacinas não nos darão imunidade contra a doença covid-19 marcada por
esta variante”, acrescentou o virologista belga.
O especialista vai mais longe e consegue justificar o facto desta
nova estirpe ter sido identificada no Reino Unido. Segundo Yves Van
Laethem, o Reino Unido tem “um dos programas de investigação e de
vigilância genética mais eficientes e completos do
mundo”, o que permite aos britânicos “analisar sistematicamente entre 5 e
10% das amostras para determinar a respetiva composição genética”.
“Muitos outros países são muito mais limitados na percentagem de
amostras que estudam em profundidade”, disse o virologista belga,
destacando que o Reino Unido não é o único país onde está a ser
verificado um aumento significativo de novas infeções.
Países Baixos, Dinamarca, RepúblicaCheca e Eslováquia
foram alguns dos países mencionados por Yves Van Laethem que
recomendou, no entanto, que as viagens devem ser reduzidas e limitadas
“tanto quanto possível”.
Pelo menos um caso de infeção relacionado com a nova estirpe foi
detetado em Gibraltar, segundo confirmou hoje um porta-voz de Downing
Street (o gabinete do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson).
“Foram detetados casos em Gibraltar, Dinamarca e Austrália”, informou o
porta-voz de Downing Street, em declarações à agência espanhola EFE.
Ainda não há casos registados em França
Por sua vez, o ministro da Saúde francês, Olivier Véran, indicou
também nesta segunda-feira que “até ao momento” esta nova estirpe não
foi identificada em França.
“Nos últimos dias, os cientistas analisaram 500 estirpes virais e não foi encontrada esta variante. Isto não significa que não esteja a circular”, disse Olivier Véran, em declarações à emissora Europe 1.
Embora não tenham sido detetados casos até agora, o ministro da Saúde
francês admitiu que “é muito possível que a variante já esteja a
circular” em França. Perante esta possibilidade, o Presidente francês,
Emmanuel Macron, que foi diagnosticado com covid-19 na semana passada,
apelou a um reforço da “vigilância”.
Em Portugal não foi identificada, até ao momento, a nova estirpe do SARS-CoV-2, disse à Lusa no domingo uma fonte oficial do Instituto Ricardo Jorge.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) disse neste domingo que, de acordo com
os dados de que dispõe, a nova variante do coronavírus detetada no
Reino Unido pode não diminuir a eficácia das vacinas desenvolvidas
contra a covid-19.
“As vacinas demonstraram ser capazes de induzir a produção de anticorpos
protetores nos seres humanos contra várias regiões da espícula do
vírus, pelo que, com base na opinião dos peritos do Reino Unido, não
existem dados que sugiram a perda de eficácia das vacinas nesta nova
variante”, explica a DGS, numa resposta enviada à Lusa.
A vacinação deverá arrancar em Portugal a 27 de dezembro, um dia
depois de as primeiras vacinas da Pfizer-BioNTech, chegarem a Portugal.
A empresa SpaceX enviou este sábado para o espaço o foguetão Falcon 9 com um satélite espião do National Reconnaissance Office, a partir do Centro Espacial Kennedy, na Florida, marcando o seu último lançamento de 2020.
A missão, designada NROL-108 e cancelada na
quinta-feira devido a uma falha técnica, foi realizada neste sábado com
sucesso durante o período de tempo estipulado, que se iniciou pelas 9
horas locais (14 horas em Lisboa).
Cerca de oito minutos depois, a primeira fase do foguetão Falcon 9,
como partes da equipagem e cápsulas, regressou à superfície terrestre e
aterrou sem problemas na Zona 1 do complexo espacial, enquanto a
segunda etapa continua em curso.
O fundador da SpaceX, Elon Musk, destacou que desta vez “todos os sistemas e o clima estiveram bem”.
Na quinta-feira, a SpaceX cancelou a missão de lançamento devido a um problema de alta pressão no tanque de oxigénio líquido.
Durante a transmissão do lançamento, o último de 2020 da SpaceX, o supervisor de produção da empresa, Andy Tran, destacou que o mesmo foi “um sucesso”.
A primeira etapa do Falcon 9 já tinha voado em missões de
restabelecimento comercial da SpaceX para a Estação Espacial
Internacional da NASA, como a Starlink (uma rede de satélites para
fornecer Internet de alta velocidade) e a Saocom 1B (operação de
lançamento para trazer o satélite espião classificado para o espaço
argentino).
A missão Saocom 1B, deste ano, foi o primeiro lançamento do foguetão a partir de Cabo Canaveral desde 1969 a voar para o sul para posicionar a sua carga numa órbita de alta inclinação.
O líder do governo do estado australiano de Victoria pediu
esta segunda-feira desculpa pelos erros do programa de quarentena em
dois hotéis que levaram à maioria das mortes por covid-19 no país.
Após a divulgação do relatório de investigação, o primeiro-ministro de Victoria, Dan Andrews, explicou que o sistema de quarentena tinha sido implementado rapidamente e sem um livro de regras pandémico.
“Quero pedir desculpa à comunidade vitoriana pelos erros muito claros que foram cometidos neste programa”, disse Andrews.
O fraco controlo em dois hotéis de quarentena
desencadearam uma onda de infeções na segunda maior cidade da Austrália,
enquanto o resto do país tinha estado em grande parte livre de vírus.
Das 908 mortes na Austrália por covid-19, 820 ocorreram em Victoria. A polícia fornece agora segurança nos hotéis de quarentena de Melbourne.
O estado de Victoria não tinha registada um caso de transmissão
comunitária há 52 dias e o aeroporto de Melbourne começou a aceitar
chegadas internacionais este mês pela primeira vez desde o início de
julho.
Joe Biden considera punir a Rússia pelo ciberataque às
agências norte-americanas, através de sanções económicas ou retaliações
com pirataria cibernética às infraestruturas russas.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, está a ponderar punir a Rússia pela alegada participação no ataque informático às agências do governo norte-americano. E pretende fazê-lo assim que assumir o cargo, em janeiro, considerando opções como novas sanções económicas ou retaliação com ciberataques às infraestruturas russas, escreve a agência Reuters.
Segundo uma fonte próxima, a resposta da equipa de Biden deverá ser
forte o suficiente para causar um elevado prejuízo económico, financeiro
ou tecnológico aos autores do ataque, mas deverá ser evitada a ascensão de um conflito entre dois adversários da Guerra Fria munidos com armas nucleares.
O objetivo principal de qualquer ação levada a cabo pelos EUA, que
poderia também incluir esforços de contra-espionagem cibernética, seria criar uma dissuasão eficaz e diminuir a potência de futuros ataques russos, explicou a mesma fonte à Reuters.
Donald Trump apenas quebrou o silêncio sobre a
situação este sábado, quase uma semana depois do sucedido, minimizando a
sua importância e apontando a China como o possível autor do
ciberataque às várias agências norte-americanas. As declarações de Trump
contradizem as do seu secretário de Estado, Mike Pompeo, que também tinha responsabilizado a Rússia.
“A pirataria cibernética é muito maior nos media que
difundem falsas notícias que na atualidade. Fui informado que tudo está
totalmente sob controlo. A Rússia é o alvo favorito quando algo acontece
nos fracassados meios de comunicação social, que por motivos
financeiros estão petrificados com o debate sobre a possibilidade de ser
a China (e pode ser!)”, escreveu Trump no Twitter.
O Governo chinês classificou como “uma farsa” a acusação do
Presidente norte-americano, Donald Trump, de que o país asiático poderá
ser responsável por um grande ataque cibernético contra os Estados
Unidos.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, não negou formalmente a tese do envolvimento de Pequim, mas afirmou que as acusações norte-americanas carecem de seriedade.
“As acusações norte-americanas contra a China sempre foram uma farsa e têm segundas intenções políticas”, disse, em conferência de imprensa.
Na passada segunda-feira, as autoridades norte-americanas anunciaram terem sido alvo de um ataque cibernético
a uma escala nunca antes vista. A investida dos piratas informáticos
atingiu agências governamentais especialmente ligadas “às redes de
negócios”, não tendo afetado “funções essenciais de segurança nacional”.
A Agência de Segurança Cibernética e Infraestruturas dos Estados
Unidos (CISA) alertou que este ataque cibernético representava um “sério
risco” para o Governo federal, pois comprometeu “infraestruturas
cruciais” no país e seria difícil de eliminar.
O ataque cibernético, que supostamente começou em março, usou atualizações desse software para invadir os sistemas de várias agências governamentais dos EUA, incluindo os departamentos do Tesouro, do Estado, do Comércio e da Segurança Interna.
Os autores do ataque teriam também tentado roubar segredos do Pentágono e do programa nuclear dos EUA em Los Alamos, a instalação onde a primeira bomba atómica foi criada.
Afinal, Genghis Khan não foi o responsável pelo fim de várias
civilizações da Ásia Central. A verdadeira culpada é a seca, que
limitou o acesso à água por parte de várias cidades-estado.
Genghis Khan é muitas vezes visto como o responsável pelo fim de
várias civilizações da Ásia Central. Com o Império Mongol, tornou-se o
líder militar que mais território conquistou na história, controlando
quase 20 milhões de quilómetros quadrados. No entanto, um novo estudo
sugere que Khan pode não ter sido mais do que o bode expiatório da queda de muitas civilizações asiáticas no início do século XIII.
Uma equipa de investigadores analisou a dinâmica a longo prazo dos rios e antigas redes de irrigação e sugere que as mudanças no clima e as condições mais secas podem ter sido a verdadeira causa para o declínio das povoações próximas à bacia do Mar de Aral, na Ásia Central.
Os autores do estudo descobriram que a diminuição do caudal dos rios foi igualmente importante, se não mais, para o abandono destas cidades-estado.
“O nosso estudo mostra que foram as alterações climáticas, e não Genghis Khan,
que mais impacto tiveram no desaparecimento das civilizações fluviais
esquecidas da Ásia Central”, garante o autor principal do estudo, Mark Macklin, investigador da Universidade de Lincoln, em Inglaterra.
“Descobrimos que a Ásia Central recuperou rapidamente após as
invasões árabes nos séculos VII e VIII devido às condições húmidas
favoráveis. Mas a seca prolongada durante e após a
destruição subsequente dos mongóis reduziu a resistência da população
local e impediu o restabelecimento da agricultura baseada na irrigação”,
lê-se ainda no comunicado citado pela Europa Press.
O abandono dos sistemas de irrigação coincide com uma fase de erosão
do leito do rio Arys, no Cazaquistão, entre os séculos X e XIV, que coincidiu com um período de seca, em vez de coincidir com a invasão mongol.
2020
começou com incêndios florestais devastadores em toda a Austrália mas
mesmo no final as coisas não melhoraram muito. Tempestades eclodiram
sobre o Atlântico, incêndios florestais massivos envolveram a Califórnia
a África está sofrendo de seca severa e a Ásia está sofrendo com
inundações. Cada continente está “sob ataque”.
Os
cientistas atribuem a crescente intensidade desses eventos a uma mudança
climática, acreditando que a natureza está nos enviando um ALERTA. De acordo com Adam Smith, um pesquisador da NOAA, devido aos cataclismos climáticos, “este ano foi realmente desastroso”.
Inger Andersen, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, acrescentou que “a natureza está nos enviando um sinal”. “E será melhor se o ouvirmos” disse ela.
Apesar
da pandemia COVID-19 que interrompeu as atividades humanas em quase
todo o mundo as emissões continuam aumentando de acordo com um relatório
recente da ONU da Organização Meteorológica Mundial e de outros
cientistas. Em particular, estamos falando sobre os três principais
gases de efeito estufa - metano, óxido de nitrogênio e dióxido de
carbono.
As emissões de CO2 em 2019 excederam o valor de 1990 em
62%. De acordo com especialistas isso poderia causar um aumento na
temperatura global da Terra em 1,5 ° C até 2024.
Os cientistas já
sugeriram escurecer o sol para combater as mudanças climáticas. Isso
ajudará a reduzir a probabilidade de uma seca de dia zero quando o mundo
ficar sem água potável disseram os pesquisadores.
A
mídia continua discutindo a data de 22/12/2020 que incluiu cinco
duques. Muitos clarividententes expressaram que este dia será agitado.
De acordo com Sergei Kostorny, amigo de Vanga, o clarividente alertou
para uma série de problemas.
Em público, as disputas sobre as
previsões do famoso adivinho cego búlgaro Vangelia Pandeva Gushterova,
mais conhecido como Baba Vanga, não diminuem. Apesar do fato de ela ter
falecido em agosto de 1996 suas novas profecias ainda vêm à tona. Em
março deste ano por exemplo veio a notícia de que Vanga, ao que parece
alertava para o aparecimento do coronavírus.
Seu amigo Sergei
Kostorny explicou que ele teve permissão para relatar esta profecia
apenas sete dias antes da pandemia. Agora ele quer avisar sobre a data
de 22 de dezembro de 2020. Além disso, Kost anunciou quando o
coronavírus vai recuar.
De acordo com Kostorny, ele conhece as profecias de Vanga para 2021, mas ainda não pode contá-las.
“Na
data de 22 de dezembro de 2020 caem cinco anos”, observou Kostorny e
acrescentou que se a humanidade não mudar de ideia e continuar a
perseguir dinheiro e começar as guerras o mundo pode ser engolfado por
uma pandemia de outra doença grave.
“Houve períodos na história em que a praga devastou vastos territórios ... Pode ser uma guerra inesperada”,
advertiu Kostorny.
O
amigo de Vanga também disse que conhece a profecia dela para o próximo
ano mas ainda não pode torná-la pública devido a um certo tabu que foi
dado há muitos anos.
“Pude divulgar a previsão sobre o coronavírus em sete dias”, explicou.
A
este respeito, Kostorny observou que no dia 22 de dezembro deve-se
esperar com cautela pois as palavras de Vanga sobre esta data são muito
Alarmantes:
“Em 22 de dezembro é preciso esperar com cautela. Ela [Vanga - ed.] Disse:
“Vamos nos aquecer ao sol e o sol vai cair como uma sombra negra”.
Ele
lembrou que nos dias 21 e 22 de dezembro segundo os cientistas ocorre
um terrível clarão do sol a mais poderosa explosão solar em 300 anos que
pode afetar as pessoas de diferentes maneiras. Alguns
experimentarão um estado depressivo, enquanto outros - recaídas de doenças crônicas.
“Como isso afetará a psique das pessoas?” - Kostorny pergunta.
Quanto à data em que a pandemia do coronavírus recua Kostorny também mencionou uma data específica.
“No
dia 20 de março dia do equinócio vernal o problema com o coronavírus
não será tão urgente porque a Terra entrará na quinta dimensão” disse
ele.
É importante notar que em 21 de dezembro os especialistas
realmente esperam dois eventos astronômicos - a convergência de Saturno e
Júpiter bem como a queda estelar da chuva de meteoro Ursis.
O vulcão Kilauea na ilha do Havai entrou em erupção na noite
de domingo, indicaram as autoridades, que alertaram para a possibilidade
de “emissão significativa” de cinzas vulcânicas na atmosfera.
“Uma erupção iniciou-se na caldeira do cume do Kilauea” pouco depois
das 21:30 locais (07:30 de hoje em Lisboa), informou o Instituto de
Geofísica norte-americano (USGS).
“A situação evolui rapidamente”, adiantou o USGS,
que passou a vermelho o seu código para a aviação, recomendando que os
pilotos evitem a zona. O instituto deu conta de um sismo pouco profundo
de magnitude 4,4 perto do vulcão, pouco depois da erupção.
Imagens colocadas na Internet pelo parque nacional dos vulcões
haitianos mostravam na noite de domingo para hoje lava a descer pela
encosta do vulcão e colunas de fumo.
Um dos vulcões mais ativos no mundo, o Kilauea entrou em erupção em 2018,
destruindo mais de 700 casas e expelindo lava suficiente para encher
320.000 piscinas olímpicas. Uma área com mais de metade do tamanho de
Manhattan foi soterrada por até 24 metros de lava, que jorrou ao longo
de quatro meses.
O vulcão Kilauea, um dos maiores do mundo, está localizado no sudeste
da ilha de Havai, que é a maior do arquipélago, na qual vivem cerca de
185 mil pessoas. As erupções têm sido frequentes desde 1983. A erupção
de 2018 foi a maior dos últimos 200 anos.
Usando o telescópio espacial Hubble da NASA, uma equipa de
astrónomos observou um misterioso redemoinho escuro em Neptuno a
afastar-se abruptamente para fugir à provável morte.
A tempestade, que é maior do que o Oceano Atlântico, nasceu no
hemisfério norte do planeta e foi descoberta pelo Hubble em 2018. Um ano
depois, observações mostraram que a tempestade se começou a mover para
sul em direção ao equador, onde essas tempestades devem desaparecer de vista.
Para surpresa dos astrónomos, o Hubble detetou a mudança de direção do redemoinho em agosto de 2020, que se voltou para o norte.
Embora o Hubble tenha rastreado manchas escuras semelhantes nos
últimos 30 anos, este comportamento atmosférico imprevisível é algo
inédito.
Além dos seus movimentos enigmáticos, a tempestade não estava sozinha.
O Hubble avistou outro ponto escuro em janeiro deste ano, que apareceu
temporariamente perto do seu primo maior. Pode ter sido um pedaço do
vórtice gigante que se partiu, afastou-se e desapareceu nas observações
subsequentes.
“Estamos entusiasmados com estas observações porque este fragmento escuro mais pequeno é potencialmente parte do processo de interrupção da mancha escura“, disse Michael H. Wong, da Universidade da Califórnia, em comunicado.
“Este é um processo que nunca foi observado. Vimos alguns outros pontos
escuros a desbotar e desaparecer, mas nunca vimos nada a interromper,
mesmo que seja previsto em simulações de computador.”
A grande tempestade, que tem 7.402 quilómetros de diâmetro, é a
quarta mancha escura que o Hubble observa em Neptuno desde 1993. Duas
outras tempestades foram descobertas pela espaçonave Voyager 2 em 1989
enquanto voava pelo planeta distante, mas tinham desaparecido antes do
Hubble as conseguir observar.
A forma como estas tempestades se formam ainda é um mistério. Este
último redemoinho escuro gigante é o mais bem estudado até agora. A
aparência escura da tempestade pode ser devido a uma camada elevada de nuvens escuras e à estrutura vertical da tempestade.
Outra característica incomum da mancha escura é a ausência de nuvens brilhantes ao
seu redor, que estavam presentes nas imagens do Hubble quando a
tempestade foi descoberta em 2018. Aparentemente, as nuvens
desapareceram quando o vórtice interrompeu a sua jornada para o sul.
O homem identificado como Maurice Jewel Taylor foi preso no dia 4 de
dezembro após ser o principal suspeito de um crime que chocou os
moradores do condado de Lancaster, na Califórnia, Estados Unidos. Ele
foi oficialmente acusado de decapitar dois de seus quatro filhos, forçando o restante a viver por cinco dias ao lado dos cadáveres dos irmãos.
Desde o início da pandemia, o personal trainer Maurice Jewel Taylor
vinha dando aulas virtuais via Zoom, a fim de respeitar o decreto de
isolamento social. Considerado uma pessoa “tranquila” por quem o
conhecia, o homem acabou interrompendo os treinos aparentemente sem
motivo, algo que imediatamente chamou a atenção de alguns de seus
clientes.
Foi então que o advogado Howard Kern, interessado em entender o que
aconteceu com seu professor após o repentino desaparecimento, decidiu
entrar em contato com o corpo de bombeiros local para emitir um alerta
sobre um suposto vazamento de gás na casa de Maurice. “Eu disse: estamos
preocupados com um possível vazamento de gás. São quatro crianças e
dois adultos – e estamos preocupados com a segurança deles”, explicou
Kern.
Os corpos sem vida das crianças foram descobertos no dia 4 de
dezembro, em pleno feriado de Ação de Graças. Segundo noticiado pela
imprensa californiana, Maurice Jr. (12) e Maliaka (13) foram totalmente
decapitados e encostados em diferentes quartos no residencial Century
Circle, enquanto os outros dois filhos sobreviventes, de oito e nove
anos, foram forçados a viver por cinco dias trancados e sem comida ao
lado dos cadáveres.
Os perturbadores atos de Maurice
A polícia nunca havia sido chamada para a residência do homem. Ele
não possuía histórico de violência, levava uma vida estável com uma
grande família e não apresentava sinais contraditórios de comportamento.
O incidente surgiu como uma grande dor de cabeça para as autoridades,
que ainda tentam entender a motivação dos hediondos assassinatos ao
mesmo tempo que têm a certeza de quem cometeu o crime.
A mulher do acusado também foi encontrada no local, sendo inocentada
após declarações dos filhos que saíram com vida. Existe a possibilidade
da esposa de Maurice ter sido trancada em um quarto enquanto as
atrocidades eram realizadas.
A década de 1960 ficou marcada pelo aumento exponencial na produção e no uso de pesticidas,
que incluem herbicidas, inseticidas e fungicidas, tanto para combater
os problemas com pragas que as pessoas enfrentavam nas cidades grandes
quanto para contribuir para maiores rendimentos e qualidade dos produtos
nas lavouras.
Nas últimas cinco décadas, esses produtos químicos, que controlam
ervas daninhas, insetos e patógenos de plantas, também ajudaram a
reduzir a quantidade de trabalho braçal, maquinário e combustível usado
para controle mecânico de invasores.
Por outro lado, os pesticidas em sua maioria possuem propriedades tóxicas
que trazem preocupação acerca da saúde da população e de seus impactos
ambientais. Um dos componentes usados na síntese da fabricação de
inseticidas é o isocianato de metila (MIC) que, no corpo humano consegue
dissolver algumas enzimas do organismo, afetar a contração muscular,
causar convulsões, torpor, confusão mental e coma.
Quando inalado em forma de gás, o MIC causa uma morte lenta pelo
fechamento das vias aéreas e, quando misturado com água, causa cegueira,
falência dos pulmões, câncer de boca e nariz. Dessa forma, o isocianato
de metila pode se transformar em uma arma de destruição.
Condenada desde o começo
Em 1970, o governo indiano desenvolveu projetos que incentivavam as
empresas estrangeiras a investirem na indústria do país, e foi assim que
a Union Carbide Corporation (UCC) foi convidada a construir uma fábrica
de Sevin (carbaril), um pesticida bastante usado na Ásia, nascendo a
subsidiária Union Carbide India Limited (UCIL).
A empresa então decidiu construir uma indústria em Bhopal, a capital
do estado de Madhya Pradesh (Índia), por sua região central ser muito
valorizada e de fácil acesso para transportes, com infraestrutura de
carregamentos. A área de instalação dentro da cidade foi cercada e
definida como “área industrial não perigosa”, visto que o objetivo era a
produção de pesticidas em quantidades pequenas. Contudo, a pressão da
concorrência fez o diretor da UCIL passar a fabricar na própria
instalação as matérias-primas e outros produtos intermediários para
formulação do produto final, um processo mais perigoso e que exigia uma
estrutura que eles não tinham.
Para gerar o Sevin (carbaril), usava-se metilamina em reação com
fosgênio para formar o MIC, produto intermediário na produção do
pesticida, reagindo com naftol.
Não demorou muito para que os problemas aparecessem. Em 1976,
sindicatos locais acusaram a fábrica de poluição e, em 1981, em um
período em que o mercado de pesticidas desabou com o pouco capital dos
agricultores para investir, um trabalhador morreu durante a manutenção
de uma das tubulações da fábrica devido a um vazamento. Dois anos
depois, a exposição ao fosgênio causou sequelas em 24 trabalhadores que
não foram orientados a usarem equipamentos de proteção.
Entre 1982 e 1984 aconteceram cerca de 5 vazamentos de nível grave,
sendo um deles de MIC líquido, o que causou queimaduras em 30% do corpo
de um engenheiro químico. De repente, a fábrica se tornou uma bomba
prestes a explodir no meio de milhares de habitantes.
A explosão mortal
Em julho de 1984, com a redução de lucros e problemas de brechas de
segurança, o gerente da UCIL orientou que a fábrica fosse fechada e
colocada à venda. Sem nenhum comprador, os planos mudaram para um
desmonte das principais estações de produção da planta para que fossem
enviadas para outro país.
O resultado foi uma fábrica operando com equipamentos sucateados e
fora dos protocolos de segurança. O governo de Bhopal sempre soube dos
riscos, mas preferiu simplesmente se abster da discussão, pois endurecer
as normas de segurança industrial poderia resultar na perda dos efeitos
econômicos.
Boa parte dos 1 milhão de habitantes de Bhopal dormia às 23h de 2 de
dezembro de 1984, quando um operador da fábrica percebeu um pequeno
vazamento de gás no tanque de armazenamento de MIC. Três semanas antes, o
sistema de purificação da ventilação do gás, que servia para
neutralizar a descarga tóxica do produto, tinha sido desligado.
As válvulas corroídas de um tanque usado para limpar os tubos
internos falharam e liberaram litros de água para o maior tanque de MIC,
com capacidade para 40 toneladas. O contato da água com o químico
causou uma reação exotérmica no tanque, que explodiu através de seu
sarcófago de concreto e lançou para o ar uma nuvem mortal de MIC,
cianeto de hidrogênio, mono metilamina e outros produtos químicos.
A morte invisível
O vento carregou os produtos tóxicos até os pulmões de milhares de
animais de Bhopal, cujas carcaças amanheceram tombadas em pastos e pelas
ruas da cidade. Aproximadamente 3.800 pessoas morreram imediatamente e
da pior maneira possível: elas vomitaram sem parar, entraram em
convulsão e caíram mortas; algumas ainda agonizaram, só para piorar o
destino final.
Em mais algumas horas, cerca de 15 mil habitantes morreram e os
hospitais ficaram sobrecarregados com os feridos, que somaram 558 mil.
As pessoas enterravam em valas comuns os cadáveres de familiares ou
amigos que eles transportavam em carrinhos e em carrocerias de
caminhões.
Desde o desastre, estima-se que mais 8 mil pessoas morreram por causa
dos efeitos do gás. Em 2008, o governo de Madhya Pradesh indenizou as
famílias dos mortos e todos os milhares de feridos.
Como em todos os outros desastres industriais da história, a UCC
tentou se eximir da responsabilidade do vazamento de gás e culpar a UCIL
pela planta desenvolvida e construída fora dos padrões. A empresa
também apresentou a hipótese de que grupos extremistas ou ainda
funcionários do sindicato que foram demitidos teriam sabotado as
instalações, no entanto nenhuma das alegações se sustentou.
O juiz do Supremo Tribunal da Índia declarou a UCC como culpada e
obrigou-a a indenizar em US$ 470 milhões o governo indiano para que a
quantia fosse distribuída às vítimas.
Com a saída de muitos habitantes de Bhopal, o governo não conseguiu
mais medir a extensão que a catástrofe causou no organismo dos
sobreviventes a longo prazo. Para os que ficaram, porém, esses 36 anos
têm sido uma epidemia de distúrbios menstruais, bebês nascendo com
deformidades e cânceres.
O local onde ficava a indústria responsável pela pior catástrofe
química da história nunca foi adequadamente limpo e continua muito
contaminado, revelando a extrema apatia para com as milhares de vítimas
que morreram afogadas em uma poça do próprio vômito e aqueles que sequer
tiveram a oportunidade de enterrá-los dignamente.
As histórias de vigaristas habilidosos são sempre curiosas. Com mentiras persuasivas e esquemas fraudulentos, essas pessoas podem trilhar um longo caminho até que sejam descobertas.
Confira três das melhores e mais chocantes histórias de vigaristas:
1. Victor Lustig, o homem que “vendeu” a Torre Eiffel
De aparência gentil, Victor Lustig conseguiu enganar grandes figurões
de sua época. Nascido em 1890, ele deu um dos seus golpes mais famosos
quando foi para Paris, em 1925.
Fingindo se passar por um oficial do governo francês, o vigarista
enviou cartas para vários chefes da indústria da sucata. Ele, então,
inventou que a França estava procurando licitações para a compra da
torre Eiffel e que a venderiam pelo lance mais alto.
A “carreira” de Lustig acabou quando ele foi preso nos EUA, em 1935.
Ele ficou vinte anos encarcerado em Alcatraz, onde morreu em 1947 devido
a uma pneumonia.
2. Elizabeth Holmes, a empresária que falsificou uma descoberta revolucionária
Este caso atual chocou o Vale do Silício. Elizabeth Holmes, a CEO da
companhia Theranos, teve uma ascensão meteórica ao convencer
investidores de que conseguia produzir testes portáteis capazes de fazer
mais de 200 exames médicos com poucas gotas de sangue.
Mas ex-funcionários denunciaram que a empresa fazia a maior parte dos
exames com equipamentos convencionais e que a quantidade de sangue
necessária era maior que ela afirmava.
A Theranos foi fechada em 2018, enquanto Holmes lida até hoje com batalhas judiciais. Sua história virou o documentário The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley, da HBO.
3. Bernie Madoff, um dos maiores fraudadores da História
O financista e ex-investidor Bernie Madoff tinha anos de reputação
impecável, o que tornou mais fácil que as pessoas confiassem seu
dinheiro a ele.
Mas o escândalo surgiu quando foi descoberto que ele tirava dinheiro
dos novos investidores para pagar retornos altos aos seus antigos, o que
é chamado de esquema Ponzi.
A fraude causou enormes danos aos seus clientes, muitos dos quais
perderam todas as suas economias no golpe. Preso em 2008, Madoff se
tornou tão odiado que vestiu um colete à prova de balas em seu
julgamento.
Em 2020, ele alegou estar sofrendo de uma doença terminal e pediu que fosse libertado, mas seu pedido foi negado.
Em entrevista à CNN no último dia 13, o cofundador da MicrosoftBill Gates fez novas previsões sobre a pandemia do novo coronavírus. Ele comentou, por exemplo, que o mundo terá dificuldades em relação à covid-19 até 2022, mesmo com a vacinação em massa.
Na conversa, o bilionário
também disse que dos próximos 4 a 6 meses podem ser os piores da crise,
entre outras coisas. O curioso é que Gates conhece o tema, pois previu a
doença em 2015. Além dele, outras personalidades vinham alertando sobre
uma grande ameaça à saúde global há tempos.
Quer saber quem são elas? Listamos, a seguir, 10 pessoas que aparentemente previram a pandemia do novo coronavírus.
1. Bill Gates
Foi durante uma conferência em 2015 que aconteceu a previsão de Bill Gates.
O filantropo disse que o mundo não estava preparado para a próxima
epidemia e ressaltou: “Se algo matar 10 milhões de pessoas nas próximas
décadas serão micróbios, não mísseis”.
2. Michael Osterholm
O ano era 2005, e o especialista em doenças infecciosas Michael
Osterholm já pedia uma ação mais rigorosa das autoridades para evitar a
próxima catástrofe global de saúde. Em 2017, ele trouxe mais alertas e
novamente criticou a falta de preparo dos americanos.
3. Vaclav Smill
Em seu livro Catástrofes Globais e Tendências, de 2008, o cientista Vaclav Smil disse ter certeza de que aconteceria uma grande pandemia de influenza nos próximos 50 anos.
4. Robert G. Webster
Há dois anos, o virologista Robert G. Webster afirmou que era “apenas
uma questão de tempo” para surgir um vírus causando problemas
equivalentes aos da Gripe Espanhola de 1918. “Precisamos estar
preparados”, avisou.
5. Jeremy Konyndyk
“Um vírus semelhante ao que matou milhões de pessoas em 1918 está
para surgir”. Foi o que disse o ex-diretor do Escritório de Assistência a
Desastres Estrangeiros dos EUA Jeremy Konyndyk, em 2017.
6. Luciana Borio
A infectologista brasileira Luciana Borio, convidada para trabalhar na equipe do atual presidente eleito dos EUA, Joe Biden, alertou sobre os perigos de um vírus devastador em 2018.
7. Dean Koontz
Em Os Olhos da Escuridão, lançado em 1981, o escritor Dean
Koontz citou um vírus chamado Wuhan-400, nome que se remete à cidade
chinesa onde o novo coronavírus se originou. A diferença é que o
patógeno fictício foi criado por um cientista e era 100% letal.
8. Sylvia Browne
A paranormal Sylvia Browne previu, há 12 anos, que em 2020 surgiria
uma doença grave, parecida com a pneumonia e capaz de se espalhar por
todo o planeta, além de afirmar que ela desapareceria tão rápido quanto
surgiu.
9. Nostradamus
Entre as profecias de Nostradamus, também pode haver uma referente ao
coronavírus. A previsão estaria em um trecho da sua famosa obra lançada
em 1555, conforme interpretações recentes.
10. Steven Soderbergh
Lançado em 2011, o filme Contágio traz
cenas parecidas com as presenciadas em 2020, tratando de uma doença
fictícia espalhada a partir de um morcego. Teria o cineasta Steven
Soderbergh, diretor da obra, previsto o futuro?