sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
Cientistas dizem que a Terra entrou em Novo "CICLO DE EXTINÇÃO" !
Cientistas alertam que a Tempestade Magnética mais forte em 300 anos está a aproximar-se e que nos "MERGULHARÁ NA ESCURIDÃO" !!!
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Filme "Greenland" - Uma visão sombria de como a humanidade responderá ao impacto de um cometa !
O filme de ficção científica será lançado em vídeo on demand em 18 de dezembro.
Se um cometa ameaçador estivesse caindo na Terra sem esperança de deflexão o que aconteceria a seguir?
O filme de Hollywood "Greenland" que estreará em vídeo sob demanda em 18 de dezembro analisa os efeitos do fictício mas convincente Cometa Clarke um grande cometa que se dividiu em pedaços ainda pesados. No filme o cometa pega os cientistas de surpresa porque ele veio de outro sistema solar tornando sua órbita mais difícil de prever - ecoando a ciência emergente de objetos interestelares que avistamos perto da Terra.
Falando cientificamente o filme faz um trabalho decente ao discutir cometas da vida real mesmo sem o benefício de um consultor científico.
Os apresentadores do filme traçam paralelos diretos com o evento de Tunguska que viu uma explosão de um pequeno corpo achatar árvores na Sibéria em 1908. As ondas de choque do impacto de Clarke ecoam relatos de testemunhas oculares de um pequeno asteroide rompido em Chelyabinsk, Rússia em 2012. O filme também mostra bolas de fogo dos fragmentos de Clarke atingindo a atmosfera o que é plausível dados outros relatórios comentários.
Infelizmente, parece haver uma ausência de esforço científico no filme para rastrear o caminho específico do cometa ou para explicar como os cometas e asteroides são monitorados em geral. Embora parte disso possa ser explicado dizendo que era tarde demais para salvar a Terra do cometa Clarke teria sido bom mencionar o Gabinete de Coordenação de Defesa Planetária da NASA que na vida real estuda cenários para desviar asteroides e cometas ou para informar a evacuação das populações afetadas em caso de um impacto próximo. A NASA e seus parceiros rastreiam o céu regularmente em busca de ameaças e felizmente eles ainda não encontraram nada iminentemente preocupante.
Estrelado por Gerard Butler ("300", "How to Train Your Dragon"), Morena Baccarin ("Firefly", "Deadpool") e Roger Dale Floyd ("The Walking Dead"), "Greenland" segue os problemas de uma família que a princípio parece estar entre as mais afortunadas do planeta.
Pouco antes e no meio de uma festa em casa, John Garrity (Butler) recebe mensagens automáticas em seu telefone e televisão avisando-o de que o Departamento de Segurança Interna deseja que ele evacue Atlanta. Ele e sua família foram selecionados para enfrentar o impacto do cometa em um bunker isolado graças ao seu trabalho especializado como engenheiro estrutural. Mas ele precisa dirigir até a Base Aérea de Robins, cerca de duas horas ao sul primeiro para pegar o avião até o bunker.
O problema é que os vizinhos de Garrity não recebem o mesmo alerta e percebem que nas palavras de Garrity, "algo estranho está acontecendo com este cometa" - e eles não foram convidados para o bunker. A notícia ainda está falando animadamente sobre como você pode ver o cometa à luz do dia quando as primeiras ondas de choque atingiram a casa no meio da festa. Em pouco tempo o pânico surge.
Rapidamente fica claro que este cometa não é um mero evento de passagem. Em vez disso, é um assassino de civilizações com um dos fragmentos estimado em nove milhas (15 quilômetros) de diâmetro. Embora seja apenas cerca de um décimo do tamanho do asteroide que matou os dinossauros há 66 milhões de anos esse grande pedaço é o suficiente para destruir cidades ao redor do mundo após colidir com a Terra o que no filme está previsto para ocorrer em algum lugar em Europa.
A dois dias do grande golpe, Garrity, sua ex-esposa Allison (Baccarin) e o filho diabético Nathan (Dale Floyd) correm para uma base da Força Aérea, onde ficam presos em uma confusão burocrática que ecoa o que muitos de nós já experimentamos durante viagens internacionais. A perda de remédios a separação da família e um momento urgente de decolagem dão início aos eventos do filme. Tudo se torna muito triste e difícil de assistir apenas 30 minutos após o início do filme de duas horas.
Embora os telespectadores mais velhos possam se lembrar das atitudes (um pouco) mais alegres e "A América salvará o mundo" retratadas nos filmes "Impacto Profundo" e "Armagedom" dos anos 1990, que também cobriram colisões cósmicas com a Terra, "Greenland" não apresenta a situação de Bruce Willis. . Você rapidamente vê o saque, a violência e o caos geral que toma conta quando a sociedade desmorona.
Alertas presidenciais piscam constantemente em telefones celulares as notícias mostram cenas angustiantes de destruição e os supermercados locais rapidamente se esvaziam de produtos essenciais. Para ser honesto você pode achar "Greenland" um relógio difícil depois de 2020 e os efeitos da pandemia mas novamente filmes de desastre escapistas podem ser apenas o antídoto de que você precisa após um longo ano.
Felizmente, nessa confusão surgem alguns momentos de esperança. Você vê os militares que como os trabalhadores médicos de hoje de boa vontade colocam suas vidas em risco para ajudar. Dale Floyd consegue superar o tropo da criança triste e doente para uma performance memorável enquanto ele tenta costurar sua família novamente. Veja também Scott Glenn (filme "The Right Stuff" de 1983), que faz uma breve aparição no final do filme; seu desempenho é impressionante, mostrando que mesmo aos 81 anos, Glenn consegue prender a atenção de qualquer pessoa.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Como surgiu o Diabo !
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Google é alvo de nova acção judicial nos Estados Unidos !
Vários estados norte-americanos apresentaram uma nova ação judicial contra a multinacional Google por alegadas práticas anticoncorrenciais, anunciou esta quarta-feira o procurador-geral do Texas, Ken Paxton.
“Tenho o orgulho de anunciar que o Texas e outros estados processaram a Google por conduta anticoncorrencial, práticas de exclusão e informações enganosas“, afirmou o responsável, Ken Paxton, num vídeo publicado na rede social Twitter.
Apesar de não ser ainda conhecido o número de estados norte-americanos intervenientes, a ação respeita à tecnologia que a empresa de tecnologias de informação sediada no estado da Califórnia utiliza para ligar compradores e vendedores de espaço publicitário na Internet, com Ken Paxton a alegar que a situação permite “controlar os preços” dos anúncios publicitários.
Em 20 de outubro, já o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e onze estados, incluindo o Texas, apresentaram um processo contra a Google por causa de alegadas práticas de monopólio pelo seu motor de pesquisa.
Nessa ação, os estados acusaram a empresa liderada por Sundar Pichai de ter realizado ações ilegais para ganhar uma posição de domínio do mercado, impedindo o acesso das principais empresas concorrentes – Yahoo, Bing e DuckDuckGo – aos principais canais de distribuição na Internet.
Também a Comissão Federal do Comércio interpôs uma ação judicial contra a empresa Facebook em 9 de novembro, também devido a supostas práticas anticoncorrenciais.
Além da Google e do Facebook, outras duas multinacionais das tecnologias de informação, a Apple e a Amazon, estão a ser investigadas pelas autoridades norte-americanas devido a alegadas práticas que lesam a concorrência.
https://zap.aeiou.pt/google-nova-acao-judicial-estados-unidos-366417Presidente Francês Macron infectado com o novo coronavírus !
O Presidente francês, Emmanuel Macron, está infetado com o novo coronavírus, avança esta quinta-feira a agência Reuters, citando o Palácio do Eliseu.
“O Presidente da República foi diagnosticado positivo para a covid-19 hoje (…) Este diagnóstico foi feito após um teste de PCR realizado no início dos primeiros sintomas”, adiantou o gabinete do Presidente francês em comunicado.
De acordo com a mesma fonte, Emmanuel Macron cumprirá isolamento durante sete dias e continuará a “trabalhar e assegurar as suas atividades à distância“.
O primeiro-ministro português, António Costa, esteve reunido com Emmanuel Macron esta quarta-feira, numa reunião em Paris que serviu para preparar a presidência portuguesa da União Europeia, que arranca a um de janeiro.
Fonte do gabinete de António Costa confirmou à SIC Notícias que o primeiro-ministro vai ser testado ainda esta quinta-feira para o novo coronavírus.
O teste já estava previsto, uma vez que o primeiro-ministro tem viagem marcada para São Tomé e Príncipe nesta sexta-feira. António Costa tem na agenda, entre 18 e 20 deste mês, visitas oficiais a São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, tendo como objetivo o reforço da cooperação com estes dois países africanos de expressão portuguesa.
O primeiro-ministro encontra-se em isolamento preventivo em São Bento, à espera de mais orientações, de acordo com o Jornal de Notícias, que dá ainda conta que o líder do Executivo não compareceu numa reunião marcada para as 10:00 desta quinta-feira sobre a vacinação em Portugal, tendo sido substituído pela ministra da Saúde, Marta Temido.
Também o primeiro-ministro espanhol entrou esta quinta-feira em quarentena preventiva até 24 de dezembro, depois de ter estado, há dois dias, com o Presidente francês.
“Depois da informação fornecida pelo [Palácio do] Eliseu de que o Presidente francês, Emmanuel Macron, deu positivo no teste covid-19, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, irá suspender toda a sua atividade programada para os próximos dias, em conformidade com os protocolos de saúde”, pode ler-se comunicado de imprensa do gabinete do chefe do Governo espanhol, citado pela agência Lusa.
Pedro Sánchez informou o rei, Felipe VI, que estará de quarentena até 24 de dezembro, altura em que terão passado dez dias desde a sua reunião com o Emmanuel Macron.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.621.397 mortos resultantes de mais de 72,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da AFP.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se em Itália (65.857 mortos, mais de 1,8 milhões de casos), seguindo-se Reino Unido (64.908 mortos, mais de 1,8 milhões de casos), França (59.079 mortos, mais de 2,3 milhões de casos) e Espanha (48.401 mortos, mais de 1,7 milhões de casos).
https://zap.aeiou.pt/macron-infetado-com-o-novo-coronavirus-366352Arménios de Nagorno-Karabakh temem que as suas igrejas medievais sejam destruídas !
Os arménios deslocados de Nagorno-Karabakh temem que o seu rico património arquitetónico presente nas igrejas medievais seja destruído.
Uma guerra de seis semanas em Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa no sul do Cáucaso, terminou a 9 de novembro, depois de a Rússia ter negociado um acordo de paz entre a Arménia e o Azerbaijão.
Sob o acordo, várias províncias de etnia arménia em Nagorno-Karabakh, que os arménios chamam de Artsakh, foram entregues ao Azerbaijão em novembro e dezembro.
Este é o último capítulo de um conflito que data de pelo menos um século. Em 1921, a União Soviética declarou Nagorno-Karabakh parte do Azerbaijão, apesar da sua maioria étnica arménia. Desde então, o território tem sido palco de manifestações massivas, acordos internacionais fracassados e uma guerra brutal de 1992 a 1994.
A tragédia humana foi devastadora. Só nas batalhas de 2020, mais de 5.000 soldados morreram e mais de 100.000 pessoas foram deslocadas. Embora a guerra tenha acabado, o rico património arquitetónico da região ainda está em risco.
Organizações de património temem que as numerosas históricas igrejas, mosteiros e lápides da região possam enfrentar danos ou destruição agora que estão fora das mãos dos arménios.
Danos a igrejas históricas
A guerra já tinha danificado muitos monumentos arménios. No outono, as ofensivas do Azerbaijão bombardearam a antiga cidade de Tigranakert, fundada no primeiro século a.C. pelo rei arménio Tigranes, o Grande.
Também danificou a histórica Catedral de Cristo o Salvador “Ghazanchetsots” em Shusha, uma das maiores catedrais arménias do mundo. Shusha, chamada de Shushi pelos arménios, é a capital cultural de Karabakh.
Depois de os soldados azeris assumirem o controlo da cidade, imagens online mostraram a sua catedral arménia do século XIX vandalizada com graffiti. Outra igreja próxima do século XIX, conhecida como Kanach Zham e dedicada a São João Batista, também parece ter sido danificada.
Nagorno-Karabakh constitui um capítulo notável na história da arte arménia por causa da sua antiguidade e da sua distinção visual e religiosa.
O Mosteiro de Amaras, no sudeste, foi fundado no século IV, quando a Arménia se tornou o primeiro país a fazer do cristianismo a sua religião nacional. É o local do túmulo de São Grigoris, neto de Gregório, o Iluminador, o padroeiro e evangelizador da Arménia. É também o local da primeira escola a usar a escrita arménia.
Escavações arqueológicas recentes mostram que este túmulo pode ser acessado pelo leste – bastante incomum na arquitetura tradicional de igrejas. Os estudiosos associam isto ao Santo Sepulcro em Jerusalém, o local da crucificação e do túmulo de Jesus.
Muitas outras igrejas em Nagorno-Karabakh são mais recentes, do século XIII ao XVIII, e incorporam pedras em forma de cruz, chamadas khachkars, nas suas paredes. Khachkars geralmente apresentam inscrições escritas em arménio que registam o nome do doador e membros da família.
Passado rico, mas um futuro incerto
Nagorno-Karabakh é o lar de várias tradições arquitetónicas. Existem cavernas e pinturas e gravuras rupestres pré-históricas, bem como túmulos e mesquitas islâmicas medievais e modernas, e pontes, fortalezas e palácios.
Mas as organizações de património, museus, académicos, jornalistas e líderes religiosos estão mais preocupados com o destino do vasto número de monumentos cristãos arménios que representam as populações indígenas arménias – e que podem sofrer exatamente por esse motivo.
Investigadores temem que os monumentos possam enfrentar o mesmo destino que os sítios arménios localizados no enclave azeri de Nakhchivan, onde soldados demoliram milhares de khachkars entre 1997 e 2007.
https://zap.aeiou.pt/nagorno-karabakh-igrejas-destruidas-365942
Falso alarme - Simulador de mísseis russo coloca base militar de Ramstein em alerta !
No passado sábado, dia 12 de dezembro, a Base Aérea de Ramstein na Alemanha, o grande centro militar na Europa Central dos Estados Unidos, alertou os seus funcionários sobre um possível ataque de mísseis.
Contudo, tudo não passou de um susto, pois o ataque nunca se materializou. Desta forma, o posto de comando divulgou um comunicado a explicar que “o lançamento do míssil fazia parte de um exercício de treino militar” e, como tal, não foi considerado uma ameaça para a base militar.
Os militares dos EUA “receberam um alerta através de um sistema de notificação de lançamento de míssil. O centro de controlo seguiu os procedimentos adequados e agiu em tempo hábil para fornecer notificações rápidas e precisas a todo o pessoal necessário”, diz o comunicado.
O Posto de Comando da Base Aérea de Ramstein garante que a situação está esclarecida e que não houve nenhum risco. “A situação é clara. Gostaríamos de agradecer aos membros do posto de comando pela rápida resposta que serviu para garantir que os funcionários se mantivessem informados”.
De acordo com o CNN, o alerta de míssil pode ter sido disparado quando os satélites da inteligência dos EUA detetaram um lançamento. Os satélites americanos, que são altamente qualificados, detetaram que um submarino russo submerso havia testado quatro mísseis intercontinentais na sua localização subaquática no Mar de Okhotsk, no oeste da Rússia, no sábado.
Apesar do comunicado não reconhecer o lançamento do míssil russo, vários funcionários da defesa norte-americana confirmaram à CNN que isso ocorreu. Uma declaração de militares dos EUA na Europa reconheceu o incidente em Ramstein e nas áreas vizinhas, e referiu que os funcionários receberam notificações computorizadas.
Embora a situação já tenha sido esclarecida, um funcionário da Defesa americana explicou que o incidente é preocupante porque existe sempre a possibilidade de haver um erro de cálculo devido às tensões com a Rússia. Contudo, desta vez não houve indicação de ameaça.
Em 2018, este tipo de erros também lançaram um falso alarme de que um míssil estava a ir em direção ao Hawaii.
https://zap.aeiou.pt/falso-alarme-simulador-misseis-russo-365674
Estudo revela que 1 em cada 10 pessoas que vive em Espanha esteve ou está com covid-19 !
A percentagem da população de Espanha infetada com a covid-19 subiu para 9,9%, quase o dobro daqueles que tinham sido infetados até junho passado (5,2%), segundo os resultados preliminares de um estudo publicado esta terça-feira.
O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Estatísticas espanhóis são algumas das instituições que elaboraram o inquérito que indica que 4,7 milhões de pessoas já foi infetada pelo SARS-CoV-2 no país desde o início da pandemia.
O estudo identificou uma elevada prevalência (número total de casos existentes numa determinada população e num determinado momento temporal) da doença em certos grupos populacionais: 17% entre os trabalhadores da saúde, 16% entre as mulheres que cuidam de pessoas dependentes, 14% entre as empregadas de limpeza e 13% entre as mulheres que trabalham em estabelecimentos de saúde social.
O número de pessoas que tiveram a doença é também mais elevado entre as que nasceram fora de Espanha.
Os estrangeiros têm uma prevalência de 13%, algo que pode ser explicado “pelo trabalho que fazem ou pelas suas condições de vida”, explicou Marina Pollán, a diretora do Centro Nacional de Epidemiologia do Instituto de Saúde Carlos III, outra das instituições que colaborou na elaboração do estudo.
Por outro lado, a percentagem de pessoas assintomáticas (com a doença mas sem sintomas) em relação ao número total de pessoas positivas é estimada em cerca de 30%.
https://zap.aeiou.pt/pessoas-espanha-infetada-covid-366222Barragens chinesas são novo foco de tensão com os EUA !
Um projeto financiado pelos Estados Unidos (EUA), que utiliza satélites para rastrear e divulgar os níveis de água nas barragens chinesas no rio Mekong, foi lançado na segunda-feira, aumentando a rivalidade entre as duas potências.
A hidrovia de 4.350 quilómetros – conhecida como Lancang na China e que flui para o sul através de Myanmar, Laos, Tailândia, Camboja e Vietname – tornou-se um novo foco de fricção entre as duas nações, noticiou no domingo a Reuters.
Pequim rejeitou a pesquisa dos EUA, que afirma que as barragens chinesas retêm água em detrimento das outras nações, nas quais 60 milhões de pessoas dependem do rio para pesca e agricultura.
O Mekong Dam Monitor, parcialmente financiado pelo Departamento de Estado norte-americano, usa dados de satélites para rastrear os níveis de barragens na China e de outros países, quase em tempo real. Um indicador mostra quando as regiões estão mais húmidas ou mais secas que o normal, revelando o efeito das barragens nos fluxos naturais.
“O monitor fornece evidências de que as 11 das principais barragens da China são sofisticadamente orquestradas e operadas de forma a maximizar a produção de energia hidrelétrica para venda nas províncias orientais da China, sem considerar os impactos a jusante”, disse Brian Eyler da Stimson Center, empresa de medidores de água virtuais.
A China já havia criticado pesquisas anteriores, incluindo um estudo da Eyes on Earth – parte do projeto Mekong Dam Monitor – que revelava que, em 2019, o país reteve água enquanto outras nações na bacia do Mekong sofreram fortes secas.
“Os EUA não foram capazes de fornecer boas evidências”, indicou o Instituto de Engenharia de Energia Renovável da China, num relatório divulgada a 04 de dezembro. “Os benefícios positivos da energia hidrelétrica do rio Lancang nos vizinhos do Mekong são claros e óbvios”, apontou o documento, acrescentando que a água armazenada nos reservatórios durante a estação das cheias ajudou a prevenir inundações e secas.
A China concordou no início deste ano em partilhar os dados hídricos com a Comissão do Rio Mekong (MRC) – um órgão consultivo da Tailândia, Laos, Camboja e Vietname.
A China e os EUA estão em conflito no Mar do Sul da China, onde este último desafia a reivindicação de Pequim sobre a maior parte da hidrovia, um importante canal para o comércio, rico em recursos energéticos.
https://zap.aeiou.pt/barragens-chinesas-foco-tensao-eua-366168Charlie Hebdo - Todos os 14 acusados condenados a penas de prisão !
Um tribunal de Paris condenou, esta quarta-feira, todas as 14 pessoas acusadas nos ataques, em janeiro de 2015, que mataram 17 pessoas, a penas de prisão entre quatro e 30 anos.
De acordo com a emissora britânica BBC, onze dos acusados compareceram no tribunal parisiense para saber o veredicto, enquanto os restantes três foram julgados à revelia. As penas variam entre quatro e 30 anos de prisão.
Entre as três pessoas que não estiveram presentes está Hayat Boumeddiene, companheira de um dos terroristas que fugiu para a Síria uma semana antes dos ataques, tendo sido condenada a 30 anos de prisão por financiar terrorismo e pertencer a uma rede terrorista.
Segundo o jornal online Observador, os outros dois acusados, Mehdi e Mohamed Belhoucine, já foram dados como mortos na Síria, embora o segundo tenha sido condenado a prisão perpétua.
O principal réu no tribunal, Ali Riza Polat, para quem o Ministério Público francês tinha pedido pena de prisão perpétua, foi considerado culpado de cumplicidade e também foi condenado a 30 anos.
Todos os 14 acusados foram considerados culpados de vários crimes, entre os quais pertencer a uma rede criminosa e cumplicidade direta nos ataques. As acusações de terrorismo foram retiradas para seis dos onze réus presentes no tribunal, que foram considerados culpados de crimes menores.
A 7 de janeiro de 2015, os jihadistas Saïd e Chérif Kouachi conseguiram entrar na antiga redação do Charlie Hebdo, matando 12 pessoas. No dia seguinte, o extremista Amedy Coulibaly matou um polícia nos arredores da capital e tirou a vida a quatro pessoas num supermercado judeu.
O processo começou no passado dia 1 de setembro, sendo que todas as pessoas a julgar não participaram diretamente nos atentados, sendo apenas cúmplices, uma vez que os autores foram abatidos nos locais dos atentados.
Segundo a emissora britânica, todos os acusados em tribunal defenderam a sua inocência.
Este julgamento, que foi várias vezes adiado devido à pandemia da covid-19, acontece numa altura em que França enfrenta, mais uma vez, uma série de ataques islâmicos.
No final de setembro, várias pessoas ficaram feridas junto ao edifício da antiga redação do jornal satírico. O principal suspeito do ataque terá explicado que a sua motivação foi a republicação das caricaturas de Maomé.
Em meados de outubro, um professor foi decapitado depois de ter mostrado caricaturas de Maomé numa aula num liceu de uma localidade perto de Paris. Dias depois, três pessoas morreram dentro de uma igreja em Nice.
https://zap.aeiou.pt/charlie-hebdo-acusados-condenados-prisao-366264
China terá espiado norte-americanos através da rede móvel das Caraíbas !
A China terá usado redes telefónicas das Caraíbas para vigiar assinantes da rede móvel dos Estados Unidos como parte da sua campanha de espionagem contra norte-americanos.
A informação é revelado por um especialista em segurança de rede móvel que analisou dados de sinais sensíveis, de acordo com o jornal britânico The Guardian.
As descobertas pintam um quadro alarmante da forma como a China terá explorada vulnerabilidades de décadas na rede global de telecomunicações para direcionar ataques de vigilância “ativa” através de operadoras de telecomunicações.
Os alegados ataques parecer ter permitido que a China vigiasse, rastreasse e intercetasse comunicações telefónicas de assinantes da rede móvel dos Estados Unidos, de acordo com Gary Miller, ex-executivo de segurança de rede móvel.
Miller, que passou anos a analisar relatórios de inteligência de ameaças móveis e observações de tráfego de sinalização entre operadoras móveis estrangeiras e americanas, disse que, em alguns casos, a China parece ter usado redes nas Caraíbas para conduzir a sua vigilância.
No cerne das acusações estão as alegações de que a China, usando uma operadora de rede móvel controlada pelo Estado, está a enviar mensagens de sinalização a assinantes dos Estados Unidos, geralmente enquanto estão a viajar para o exterior.
Mensagens de sinalização são comandos enviados por operadoras de telecomunicações através da rede global, sem o conhecimento do utilizador. As mensagens permitem que as operadoras localizem telemóveis, liguem utilizadores uns aos outros e avaliem as tarifas de roaming.
Algumas mensagens de sinalização podem ser usadas para fins ilegítimos, como rastreamento, monitorização ou interceptação de comunicações.
As operadoras de rede móvel dos Estados Unidos podem bloquear muitas dessas tentativas, mas Miller acredita que os Estados Unidos não foram suficientemente longe para proteger os utilizadores que não estarão cientes de como as suas comunicações são inseguras.
Em 2018, Miller descobriu que a China tinha conduzido o maior número de ataques de vigilância aparentes contra assinantes de redes móveis dos Estados Unidos em redes 3G e 4G. A grande maioria foi encaminhada através da operadora de telecomunicações estatal China Unicom, o que, segundo Miller, aponta para uma campanha de espionagem patrocinada pelo Estado.
Dezenas de milhares de utilizadores de telemóveis nos Estados Unidos terão sido afetados pelos alegados ataques vindos da China entre 2018 e 2020.
Miller deixou recentemente um emprego na Mobileum, uma empresa de segurança móvel que rastreia e relata ameaças a operadoras móveis, para iniciar a Exigent Media, uma empresa de investigação de ameaças cibernéticas.
O especialista disse que estava a partilhar as suas descobertas com o The Guardian para ajudar a expor “a gravidade dessa atividade” e para encorajar a implementação de contramedidas e políticas de segurança mais eficazes.
https://zap.aeiou.pt/china-espiado-americanos-caraibas-366076
Queniano acusado de preparar ataque semelhante aos atentados do 11 de setembro de 2001 !
Um cidadão queniano, com alegadas ligações ao grupo jihadista Al Shabaab, foi esta terça-feira acusado pela procuradoria federal dos EUA de planear o sequestro de um avião e efetuar um ataque semelhante aos atentados do 11 de setembro.
O indiciado, identificado como Cholo Abdi Abdullah, “obteve treino como piloto e investigou como sequestrar um avião para lançar um ataque ao estilo do 11 de setembro sob a direção do Al Shabaab“, um grupo vinculado à Al-Qaida e que planeou os ataques de 2001 em território dos Estados Unidos com um balanço de quase 3 mil mortos.
De acordo com um comunicado da procuradoria, o acusado, que poderá ser condenado a prisão perpétua caso seja considerado culpado, foi detido nas Filipinas em julho de 2019 e deportado na terça-feira para os Estados Unidos, onde comparecerá perante a juíza Analisa Torres num tribunal federal de Nova Iorque para escutar as atas de acusação.
“Como se alega, Cholo Abdi Abdullah obteve treino como piloto nas Filipinas como parte de uma conspiração terrorista dirigido por altos líderes do Al Shabaab, como preparação para tentar sequestrar um avião comercial e dirigi-lo contra um edifício nos Estados Unidos”, disse o procurador geral do distrito de Manhattan, Audrey Strauss.
A procuradoria considera que a preparação desta operação se insere numa campanha terrorista do Al Shabaab em resposta à decisão dos Estados Unidos em reconhecer Jerusalém como capital de Israel e denominada “Operação Jerusalém nunca será judaizada”.
https://zap.aeiou.pt/acusado-ataque-semelhante-11-setembro-366355
Disney World adicionava máscaras digitais às fotos de visitantes que não as estavam a usar !
A ideia é no mínimo caricata, mas não agradou a todos os utilizadores do parque temático. A denúncia da situação acabou por ser feita por um visitante, mas entretanto a Disney já veio dizer que interrompeu esta prática.
Desde que a pandemia de covid-19 eclodiu no mundo, são muitas as formas que se têm arranjado para fazer com que a população cumpra o distanciamento social, e também as regras de higiene recomendadas. Contudo, alguns destes métodos podem não corresponder ao que é aconselhado pelas autoridades de saúde. Terá sido esse o caso da Disney Word.
O parque temático optou por fazer com que os seus visitantes usassem máscara de uma forma bastante diferente do habitual. O facto dos parques da Disney World serem inflexíveis no que diz respeito ao uso da máscara dentro dos seus recintos, fez com que se munissem de alguma criatividade tecnológica e colocassem máscaras digitais na cara de visitantes que as retiravam durante o uso dos divertimentos.
Toda a gente conhece as famosas fotos tiradas durante o passeio num divertimento de um parque temático, porém, na era covid, a Disney teve que as adaptar. A aplicação de mascaras digitais surgiu devido à regra de que se alguém não estivesse a usar uma máscara durante o passeio, nem essa pessoa nem qualquer outro visitante presente na foto conseguiria fazer o download da mesma na aplicação da Disney (nem imprimi-la).
O facto é que bastava uma pessoa não estar a usar máscara, que todas as outras também ficavam condicionadas no acesso às fotos. A solução da Disney foi então começar a colocar máscaras digitalmente.
No entanto, esta ideia não agradou a todos os visitantes.
Tony Townsend, que esteve presente no parque, denunciou a situação através do Facebook, onde publicou uma imagem na qual foi feita uma alteração digital, e onde o parque de diversões adicionou máscaras a pessoas que não as tinham colocadas.
A imagem mostra uma mulher no banco de trás com uma máscara facial digitalizada de grandes dimensões.
Perante o controverso acontecimento, a Disney referiu ao WDW News Today, através de um comunicado, que neste momento a prática já foi interrompida e que tudo se tratou apenas de “um teste”.
“Em resposta às solicitações dos visitantes, testamos a modificação de algumas fotos no momento em que estavam a utilizar um dos divertimentos. Não estamos mais a realizar esta prática, mas continuamos a pedir aos nossos clientes que usem máscaras, exceto quando estão a comer ou quando estão a beber”, disse o comunicado.
O que ainda não está claro é se a Disney vai continuar com a sua rígida política de fotos, onde não permite que ninguém presente na foto tenha acesso a esta, caso algum dos visitantes não esteja a usar máscara.
https://zap.aeiou.pt/disney-world-mascaras-digitais-fotos-365934
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Grandes eleitores do Arizona votaram a partir de um local secreto devido a ameaças de violência !
Todos os 11 grandes eleitores do estado norte-americano do Arizona votaram esta segunda-feira a partir de um lugar cuja localização foi mantida em segredo devido a ameaças de violência contra os membros do Colégio Eleitoral.
A revelação foi feita esta terça-feira pela secretária de Estado do Arizona, Katie Hobbs, numa entrevista concedida à emissora norte-americana CNN.
“Vimos, ao longo da passada, uma retórica e ameaças cada vez mais crescentes e, por isso, decidimos alterar [o local de voto dos grandes eleitores do Arizona] para a segurança de todos os envolvidos”, explicou a governante.
O Colégio Eleitoral é o grupo de Grandes Eleitores requerido pela Constituição norte-americana para eleger o Presidente e o vice-Presidente, após as eleições que decorrem a cada quatro anos, em função da votação em cada estado, explica a agência Lusa.
Nas eleições de 3 de novembro, o democrata Joe Biden conseguiu os votos suficientes para garantir 306 Grandes Eleitores – bem acima dos 270 necessários para a maioria dos 538 votos no Colégio Eleitoral – contra 232 de Trump.
Contudo, cada Grande Eleitor tem a liberdade de escolher o candidato em que votará na reunião, podendo desrespeitar as indicações manifestadas pelo voto popular.
O Arizona foi um estado importante para a eleição de Joe Biden, tendo o democrata vencido o republicano Donald Trump neste território por mais de 10.000 votos, segundo escreve o jornal norte-americano The Washington Post.
Katie Hobbs falou ainda sobre as alegações de fraude de que esta eleição presidencial tem sido alvo durante a reunião do Colégio Eleitoral do Arizona nesta segunda-feira, que foi transmitida em tempo real através da rede social Facebook.
“Tivemos uma eleição extremamente bem dirigida e observamos uma participação eleitoral historicamente alta (…) Embora exista quem esteja chateado com o facto de o candidato não ter vencido, é é patentemente anti-americano e inaceitável que o evento de hoje seja algo menos do que uma tradição honrada, realizada com orgulho e celebração”.
De acordo com a democrata, as alegações sobre fraude geraram “ameaças de violência” contra a própria, bem como ao seu gabinete, acrescentou, dando conta que teve conhecimento de relatos semelhantes de ameaças e intimidação noutros estados.
“É tempo de virar a página”. Biden apela a Trump que desista, William Barr demite-se
Vietname - Escritor condenado a 12 anos de prisão por escrever críticas ao governo !
Um escritor e ativista vietnamita foi condenado esta terça-feira a 12 anos de prisão por ter escrito artigos criticando o governo, que publicou na sua página no Facebook, uma década depois de ter sido foi libertado por um crime semelhante.
Em 2009, o escritor e poeta Tran Duc Thach, de 69 anos – condenado agora sob a acusação de tentativa de derrubar o governo – esteve preso durante três anos por criar “propaganda contra o Estado”, tendo entrado na lista de 10 mil reclusos que receberam amnistia em 2011.
Nos últimos meses, o Governo vietnamita intensificou os esforços para silenciar os críticos e dissidentes. Thach foi detido em abril e o julgamento desta terça-feira durou cerca de cinco horas, noticiou a agência AFP.
“No tribunal, Thach admitiu o seu crime”, relatou a media estatal. O ativista foi acusado de escrever e publicar vários artigos “distorcendo eventos económicos, socio-políticos, enegrecendo e humilhando líderes do partido e do Estado” na sua página do Facebook, entre maio de 2019 a março de 2020, informou.
A poesia de Thach se concentra na vida sem liberdade e justiça e os seus romances cobrem abusos dos Direitos Humanos e o sistema jurídico do país. No seu livro de memórias, “A Haunting Collective Grave”, conta a história do assassinato em massa de civis por soldados do exército em Dong Nai, em abril de 1975, que o próprio testemunhou.
O vice-diretor da Human Rights Watch na Ásia, Phil Robertson, criticou a detenção. “Quando o Vietname vai perceber que cidadãos como Tran Duc Thach devem ser homenageados pelo seu compromisso com a reforma e os direitos, e não perseguidos por apontar as deficiências do governo e da sociedade?”, disse em comunicado. A organização informou que o escritor terá sido detido pelo menos 10 vezes desde 1978.
No início deste mês, a Amnistia Internacional acusou o Facebook de ajudar a censurar a dissidência pacífica e a expressão política no país. A rede social admitiu que estava a bloquear conteúdo considerado ilegal pelas autoridades, enquanto o seu último relatório sobre transparência revelou um aumento de quase 1000% no conteúdo censurado por ordem do governo, em comparação com os seis meses anteriores.
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Relações entre pessoas do mesmo sexo continuam a ser crime em 69 países !
Apesar do progresso nos direitos da comunidade LGBT, dezenas de países ainda criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo. Em seis desses, a homossexualidade é punível com a morte, segundo um relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA).
No novo relatório, divulgado esta terça-feira, a ILGA encontrou um “progresso considerável” ao nível da proteção legal para pessoas LGBTI. Mesmo durante a pandemia “ocorreram desenvolvimentos positivos”, disse a organização, citada esta terça-feira pela agência AFP.
No entanto, 69 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) continuam a criminalizar as relações sexuais entre pessoas do mesmo género. A ILGA verificou que 34 desses países aplicaram ativamente essa lei nos últimos cinco anos. O relatório alertou, contudo, que o número real de países onde isso acontece pode ser “muito maior”.
“Onde quer que existam tais disposições legais, as pessoas podem ser denunciadas e presas a qualquer momento”, disse o coordenador da pesquisa e um o autor principal do relatório, Lucas Ramon Mendos. Os indivíduos “condenados à prisão, açoitamento público ou até a morte”, sublinhou.
Em seis estados membros da ONU – Brunei, Irão, Mauritânia, Arábia Saudita, Iémen e 12 estados do norte da Nigéria -, a pena de morte é a punição estabelecida para as relações homossexuais. Segundo o relatório, esta medida pode ainda ser aplicada no Afeganistão, no Paquistão, no Qatar, na Somália e nos Emirados Árabes Unidos.
O mesmo relatório mostrou que outros 42 países ergueram barreiras legais quanto à liberdade de expressão, às questões de orientação sexual e à identidade de género, enquanto 51 têm leis específicas para a criação de Organizações Não-Governamentais (ONG’s) que trabalham com questões LGBTI.
Para a diretora de Programas da ILGA, Julia Ehrt, alguns governos aproveitaram a crise do coronavírus para intensificar os esforços para “oprimir, perseguir e discriminar violentamente” a comunidade, apontando a proliferação das “zonas livres de LGBT” em países como a Polónia e a Indonésia, assim como apoio para “terapias de conversão”.
Em julho, o Sudão revogou a pena de morte para atos sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo. A Alemanha passou a integrar o grupo de quatro Estados-membros da ONU que proíbem as terapias de conversão a nível nacional. Já a Costa Rica se juntou ao número crescente de países que introduziram a igualdade no casamento.
O relatório mostrou ainda que, a partir deste mês, atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo passam a ser legais em 124 países – 64% dos Estados-membros da ONU. Enquanto isso, 81 países têm leis que protegem contra a discriminação no local de trabalho com base na orientação sexual, informou a ILGA.
https://zap.aeiou.pt/relacoes-mesmo-sexo-crime-69-paises-365946
Uma conferência em Boston com 100 participantes levou a centenas de milhares de casos em vários países !
Uma conferência da Biogen, em Boston, nos Estados Unidos, pode ter despoletado centenas de milhares de casos de coronavírus em vários países.
De acordo com o jornal britânico The Independent, a conferência da Biogen, em Boston foi realizada no final de fevereiro num hotel e acabou por gerar 333 mil casos. Os investigadores acreditam que a conferência é um dos primeiros surtos de covid-19 na cidade norte-americana.
Cientistas que analisaram o surto e a sua disseminação subsequente ligaram o evento de Boston a dezenas de milhares de infecções na Flórida.
O Boston Globe relatou que a conferência contou com a presença de só 175 pessoas e, no final do surto, mais de 100 tinham testado positivo para o coronavírus.
O estudo estima que a conferência da Biogen, em Boston, é responsável por aproximadamente 1,6% de todos os casos de covid-19 nos Estados Unidos desde o seu início.
Segundo o Mercury News, o surto resultou na disseminação do vírus para a Flórida, Carolina do Norte, Indiana, nos Estados Unidos – mas também para outros países como a Austrália, a Suécia e a Eslováquia.
No entanto, nem todas as reuniões em massa fechadas se transformam em eventos massivos de disseminação nacional. O relatório também analisou um caso de uma casa de repouso em Wilmington, Massachusetts, onde um surto em toda a instalação foi detetado após uma triagem casual.
O vírus infetou 82 dos 97 residentes e 36 funcionários. Duas dúzias de residentes morreram em duas semanas após receberem os testes, mas o surto permaneceu em grande parte na enfermaria.
Os investigadores determinaram que ambos os eventos eram perigosos – no caso da casa de repouso porque os residentes estavam em faixas etárias de alto risco e no caso da conferência porque os indivíduos provavelmente viajariam e espalhariam o vírus.
“As implicações podem ser maiores, quando medidas como um custo para a sociedade, para eventos de superespalhamento que envolvem populações mais jovens, mais saudáveis e mais móveis devido ao aumento do risco de transmissão subsequente”, revela o estudo.
Este novo estudo foi publicado este mês na revista Science.
https://zap.aeiou.pt/boston-eua-conferencia-surto-365826
Condenado à morte assassino japonês que atraía as vítimas pelo Twitter !
Um japonês de 30 anos foi esta terça-feira condenado por um tribunal de Tóquio à pena de morte por ter assassinado, em 2017, nove pessoas que atraiu a sua casa depois de as ter contactado na rede social Twitter.
O autor confesso das mortes, Takahiro Shiraishi, foi declarado culpado de roubar, assassinar, desmembrar e armazenar os corpos das vítimas em casa, na localidade de Zama, na região de Kanagawa, noticiou a agência Lusa.
O juiz Naokuni Yano afirmou que nenhuma das vítimas, apesar de ter manifestado pensamentos suicidas no Twitter, consentiu em ser morta. O consentimento das vítimas foi o principal ponto de debate entre a acusação e a defesa durante o julgamento.
As vítimas, oito mulheres e um homem, com idades entre os 15 e os 26 anos, foram assassinadas entre agosto e outubro de 2017.
Shiraishi entrou em contacto com as vítimas femininas através do Twitter e atraiu-as a casa com propostas para as ajudar a morrer. A única vítima masculina era o companheiro de uma das mulheres mortas e que entrou em contacto com Shiraishi depois do desaparecimento da companheira.
Durante o julgamento, o réu declarou que não ia recorrer da sentença, mesmo se fosse condenado à pena de morte. Esta é a segunda condenação à pena capital que a justiça japonesa determina em menos de uma semana.
No sábado, um tribunal do sudoeste do arquipélago condenou à morte por enforcamento um homem de 41 anos pelo homicídio em 2018 de cinco pessoas, incluindo a avó e o pai.
https://zap.aeiou.pt/condenado-morte-assassino-japones-twitter-365891
Um dos exoplanetas mais negros da nossa galáxia está a caminho de uma morte impetuosa !
A 1.410 anos-luz da Terra, o ultranegro WASP-12b está numa órbita cada vez mais perigosa. Novas pesquisas sugerem que a decadência visível é mais rápida do que a apontada por estimativas anteriores.
O WASP-12b é um dos exoplanetas mais interessantes que os cientistas conhecem: orbita uma estrela anã amarela um pouco maior do que o Sol, a 1.410 anos-luz de distância, e é conhecido como “Júpiter quente” – um exoplaneta gigante gasoso com massa e tamanho semelhantes a Júpiter, mas muito próximo da estrela.
De acordo com o Science Alert, este planeta ultranegro nunca esteve numa posição segura. O seu período orbital é de pouco mais de 24 horas, e, como se encontra tão perto da sua estrela, perde constantemente matéria da sua atmosfera.
Um novo artigo, aceite para publicação no The Astronomical Journal e disponível no arXiv, refere que a sua órbita está a deteriorar-se mais rápido do que os cientistas calcularam inicialmente: estimava-se que o exoplaneta seria destruído em 3,25 milhões de anos, mas as estimativas ajustadas apontam que o seu fim chegará em 2,9 milhões de anos.
Os júpiteres quentes tecnicamente não deveriam existir, principalmente se se tiver em conta os modelos atuais de formação estelar. Um gigante gasoso não se pode formar tão perto de uma estrela porque a gravidade, a radiação e os ventos estelares intensos deveriam impedir o gás de se aglutinar. No entanto, já foram identificadas várias centenas destes planetas.
WASP-12b é um dos júpiteres quentes mais próximos da sua estela, e tem sido um bom exemplo para analisar as interações de marés.
Mas este exoplaneta tem outras características curiosas: o WASP-12b é oticamente muito escuro, sendo que absorve 94% de toda a luz que incide sobre ele, o que o torna mais negro do que o asfalto. Os astrónomos acreditam que é por esse motivo que o planeta é muito quente – no seu lado diurno, as temperaturas chegam a 2.600 graus Celsius.
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Pacifico - O maior oceano do mundo está em perigo e nós também !!!
O Oceano Pacífico é o maior e mais profundo da Terra, cobrindo um terço do planeta. Um oceano tão vasto pode parecer invencível, mas apesar do seu tamanho, o seu delicado equilíbrio ecológico está em perigo.
À medida que expelimos dióxido de carbono na atmosfera, o Pacífico, tal como o resto dos oceanos, está a aumentar os seus níveis de acidez, e isso pode ser muito prejudicial tanto para os ecossistemas que nele habitam como para os seres humanos.
Os oceanos produzem a maior parte do oxigénio que respiramos, pois regulam o clima, fornecem-nos alimentos, são locais de diversão e recreação, mas também de bem-estar. Contudo, se não cuidarmos dele o resultado pode ser catastrófico, e o Pacífico já está a dar sinais.
O problema do plástico do oceano
Há evidências científicas do problema da presença do plástico no Oceano Pacífico desde a década de 1960. Apenas 20 rios são responsáveis pelo transporte de dois terços do plástico dos oceanos do mundo e, desses 20, 10 desaguam no Pacífico Norte.
Os resíduos de plástico dos oceanos representam um perigo para a vida marinha, pois os animais podem ficar presos em detritos, como redes de pesca descartadas, causando ferimentos ou até mesmo afogamento.
Estes plásticos podem entupir a boca dos animais ou acumular-se nos seus estômagos. Quando isso acontece, os animais normalmente morrem de forma lenta e dolorosa.
Ainda assim, e em outros casos, o lixo de plástico pode acabar em diferentes locais do oceano. Uma parte afunda, outra acaba nas praias, e uma outra flutua na superfície carregada por correntes, ventos e ondas.
Cerca de 1% do lixo plástico acumula-se em cinco “ilhas de lixo” localizadas em mar aberto nas regiões subtropicais. Estes locais foram formados como consequência da circulação oceânica.
Existem duas ilhas de lixo subtropicais no Pacífico: uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul. O acúmulo de lixo no Pacífico Norte é dividido numa grande ilha oriental localizada entre a Califórnia e o Havaí, e uma ilha ocidental localizada a leste do Japão.
A ilha oriental foi descoberta no início do ano 2000 e é conhecida como A Grande Ilha do Lixo do Pacífico por representar a maior concentração de plásticos ambos por extensão (cerca de 1,6 milhão de quilómetros quadrados) conforme a quantidade de resíduos. A ilha de lixo do Pacífico Sul está localizada na costa de Valparaíso (Chile) e estende-se a oeste.
Com o tempo, os plásticos maiores tornam-se em microplásticos. Em altas concentrações, estes plásticos fazem com que a água adquira uma cor “turva”.
Parar melhorar esta situação, implicaria desenvolver planos de recolha e reciclagem de plásticos, ou até mesmo ceder a uma interrupção da produção.
Atividade piscatória à beira do colapso
Por ser o maior e mais profundo oceano do planeta, o Pacífico possui uma das maiores atividades piscatórias do mundo. Durante milhares de anos, a população usou esta região como zona de pesca para satisfazer as suas necessidades de alimentação e sustento.
Contudo, em todo o mundo, e não apenas no Pacífico, a pesca está a reduzir as populações de peixes a um ritmo mais acelerado do que demoram para se recuperar. Esta sobre exploração da pesca é considerada uma das maiores ameaças que os oceanos do mundo enfrentam.
Os humanos extraem cerca de 80 milhões de toneladas de vida selvagem dos oceanos a cada ano. Mas a redução das populações de peixes não é um problema apenas para os humanos, uma vez que os peixes desempenham um papel central nos ecossistemas marinhos e são um elo fundamental nas cadeias alimentares dos oceanos.
A sobre exploração da pesca ocorre quando os humanos extraem recursos acima do nível máximo, conhecido como “rendimento máximo sustentável”. A pesca acima desse nível causa o declínio afeta as cadeias alimentares, degrada os habitats e leva à escassez de alimentos para os humanos.
Existem muitas razões pelas quais ocorre a sobre exploração e pela qual esta permanece descontrolada. Os dados objetivos apontam que a pobreza dos pescadores nos países em desenvolvimento, a má gestão da pesca e comunidades piscatórias, a baixa conformidade com as restrições de pesca devido a autoridades locais fracas, são algumas das grandes razões.
Para evitar a sobre exploração, os governos devem combater o problema da pobreza e o acesso à educação nas comunidades piscatórias pobres, diz o The Conversation.
A luta contra a sobre exploração no Pacífico também deverá exigir a cooperação entre os países para controlar a atividade piscatória e garantir o cumprimento das restrições.
O colapso de áreas de pesca em todo o mundo apenas demonstra até que ponto a vida marinha é vulnerável. Milhões de pessoas dependem da produção de peixes para obter o seu sustento, mas se as coisas continuarem assim, não haverão apenas danos apenas nos aos oceanos, mas também a nós próprios.
Uma reação química
O aumento da acidez do oceano significa um diminuição do pH da água do mar e isto é causado pela absorção de dióxido de carbono da atmosfera. Este é mais um problema para os oceanos.
Os oceanos absorvem até 30% do CO₂ da atmosfera, o que desencadeia uma reação química que faz com que as concentrações de iões de carbono caiam e os iões de hidrogénio aumentem. Essa mudança faz com que a acidez das águas do oceano aumente.
Os iões de carbono são os blocos de construção das estruturas dos corais e dos organismos criadores de conchas. Perante esta situação, moluscos demonstraram ter mais dificuldades em criar e restaurar as suas conchas.
O aumento da acidez do oceano também é um problema para os peixes, uma vez que são muitos os estudos que indica que níveis elevados de dióxido de carbono podem alterar o seu olfato, visão e audição.
Dos sete oceanos do mundo, os oceanos Pacífico e Índico apresentam o maior aumento nos níveis de acidez desde 1991, o que significa a sua vida marinha é provavelmente também a mais vulnerável.
No entanto, o aumento da acidez dos oceanos não afeta todas as espécies marinhas de igual forma. Além disso, esses efeitos não são os mesmos ao longo da vida de cada organismo.
Ainda não é tão tarde
O aumento da acidez dos oceanos não é apenas uma ameaça para os corais. Devido às mudanças climáticas, a taxa de aquecimento dos oceanos duplicou desde a década de 1990. A Grande Barreira de Corais, por exemplo, viu um aumento de temperatura de 0,8 graus desde a Revolução Industrial.
Neste sentido, a redução das emissões de gases de efeito estufa deve tornar-se numa preocupação global. Se o mundo atingir as metas do Acordo de Paris e impedir que as temperaturas globais aumentem acima de um grau e meio, o Pacífico pode conseguir sofrer quedas menos drásticas no pH oceânico.
No entanto, é necessário reduzir as emissões para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus.
As decisões que tomamos hoje irão afetar a vida dos oceanos amanhã.
https://zap.aeiou.pt/acontecer-pacifico-maior-oceano-perigo-365320Possibilidade de não haver natal - Europa volta a confinar, Governos têm medo das consequências das festividades !
Depois da Holanda, da Alemanha e do Reino Unido, também a Itália, a República Checa e a Espanha se preparam para apertar as medidas com medo da multiplicação de casos no Natal.
Com medo de uma possível terceira vaga após as festividades natalícios, vários países na Europa têm vindo a apertar as medidas para travar a pandemia durante esta época do ano, depois de ações anteriores não terem conseguido fazer baixar os casos de infeção pelo novo coronavírus e após um aumento de casos que poderão estar ligados a celebrações ou compras de Natal.
Estes países vão desde Itália, o primeiro país a sofrer com a pandemia na Europa, ao Reino Unido, onde se detetou uma nova variante do coronavírus que se propaga mais rapidamente do que outras.
Em Itália, as autoridades têm estado assustadas não só com os números mas também com a dimensão de ajuntamentos nas ruas de várias cidades para as compras de Natal. O país passou a ser detentor do maior número de mortes por covid-19 na Europa, ultrapassando já o total de mais de 65 mil mortos.
República Checa retoma recolher obrigatório
Mais radical está já a República Checa: recolhimento obrigatório noturno entre as 23h e as 7h é retomado na sexta-feira. O governo checo decidiu também encerrar bares e restaurantes e limitar as movimentações, depois de um aumento significativo dos contágios em consequência do relaxamento nas medidas.
As lojas e serviços vão continuar abertos, embora devam obedecer a estritas medidas de higiene, as visitas em lares de idosos mantêm-se, embora os visitantes tenham que ser submetidos a testes rápidos antes de o fazerem.
Espanha celebra Natal e Ano Novo de forma desigual
Em Espanha, as celebrações serão feitas de forma desigual, com cada região a decidir que medidas aplicar além das previstas no plano acordado entre o governo central e as comunidades autónomas para travar os contágios durante o Natal.
O plano prevê a proibição de viajar entre regiões, com exceção das deslocações para reuniões familiares. As refeições não podem ter mais do que 10 pessoas e o início do atual recolher obrigatório diário é atrasado para a 1h30 da madrugada no dia de Natal e no de Ano Novo.
Estas medidas mínimas são de aplicação obrigatória, podendo as 17 comunidades autónomas acrescentar outras mais rígidas. É o caso de Valência que está a estudar a possibilidade de apertar ainda mais as medidas, após ser a região com mais incidência de internamentos em Espanha na última semana.
Estes três países juntam-se à Holanda, Reino Unido e Alemanha que ontem apertaram as restrições.
Londres em nível máximo de alerta
O primeiro a fazer um anúncio de medidas mais restritivas foi o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, que referiu que Londres e algumas localidades de Essex e Hertfordshire vão passar para o nível 3 de restrições, o mais alto. A medida foi anunciada após o mayor de Londres ter dito que a situação na capital era “profundamente preocupante”.
Restaurantes e pubs vão estar encerrados, funcionando apenas com entregas para fora, e serão permitidos encontros entre pessoas que não sejam do mesmo agregado a familiar ou “bolha de apoio” (que prestem cuidados a dependentes, por exemplo) apenas ao ar livre e em locais públicos.
São ainda desaconselhadas viagens de zonas fora deste escalão para as zonas de nível 3, esclareceu Hancock. As medidas entram em vigor já na quarta-feira.
Já o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou na segunda-feira novo confinamento de cinco semanas até 19 de janeiro. As creches e as escolas da Holanda, bem como todas as atividades consideradas não essenciais, vão encerrar para se tentarem conter as infeções pelo novo coronavírus.
À exceção de supermercados, mercearias e farmácias, todos os estabelecimentos vão encerrar a partir de terça-feira, incluindo museus, cinemas, salas de espetáculos e jardins zoológicos.
Os encontros, mesmo em casa, não podem incluir mais de duas pessoas fora do agregado. Apenas há uma exceção no Natal, em que cada casa pode receber três adultos.
Apesar das medidas mais restritas, há quem acredite que os facilitismos de Natal podem trazer graves problemas de saúde pública ao Reino Unido. As revistas científicas BMJ e Health Service Journal alertam que permitir que as famílias se encontrem no Natal vai fazer aumentar os casos e que sistema nacional de saúde britânico não vai aguentar.
Em vez de aliviarem as medidas e permitirem que até três agregados familiares se juntem no Natal, como tem sido discutido, os dois editores das revistas sugerem que se adote medidas mais parecidas com o que está a ser feito na Alemanha, Itália ou Holanda. E explicam porquê: apesar das medidas restritivas que estão atualmente em vigor, o número de pessoas internadas está a subir.
Alemanha prepara Natal mais “duro”
Também a Alemanha vai endurecer as medidas de combate à pandemia da Covid-19 durante o período do Natal, uma vez que o número de novos casos de infeção por dia continua a aumentar, anunciou a chanceler alemã, Angela Merkel. A partir de quarta-feira, 16 de dezembro, a esmagadora maioria das lojas vai fechar — e assim será até ao dia 10 de janeiro.
Bares e restaurantes vão manter-se fechados até à mesma data, mas as escolas, que deveriam manter o seu calendário de funcionamento normal, vão encerrar mais cedo e ficar fechadas entre 16 de dezembro e 10 de janeiro.
Eslováquia e o “não milagre” dos testes rápidos
Há pouco mais de um mês, a Eslováquia espantava o mundo quando, em apenas dois dias, testou dois terços da sua população de cerca de 5,5 milhões. A pandemia parecia controlada, a curva baixou, mas os números dos últimos dias estão, de novo, a bater máximos.
Apesar de inicialmente o plano de fazer testes rápidos ter ajudado a diminuir o número de contágios, em dezembro, o vento da pandemia mudou de direção e a curva ameaçou uma subida. A 12 de dezembro, um dia depois de serem anunciadas as primeiras medidas restritivas, a Eslováquia chegava ao seu pico: 3.707 contágios registados em 24 horas, o maior número jamais contado desde o início da pandemia.
Ainda hoje os eslovacos vão conhecer as regras para o Natal. Tudo indica que serão apertadas.
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