O ator francês, um dos mais consagrados do cinema, morreu esta segunda-feira, aos 88 anos, em Paris, disse o seu advogado à agência France-Presse.
“Ele estava cansado há algum tempo. Morreu tranquilamente”, precisou o advogado de Jean-Paul Belmondo, em declarações à AFP.
O ator francês foi um dos símbolos da chamada “Nouvelle Vague”, tendo sido um dos grandes nomes do cinema europeu nas décadas de 60 e 70.
O ator, a quem chamavam ‘Bébel’, participou em cerca de 80 filmes e interpretou papéis inesquecíveis em filmes como “O Acossado”, de Jean-Luc Godard, no início da carreira, e “O Irresistível Aventureiro”, de Georges Lautner, na década de 80.
Jean-Paul Belmondo nasceu no dia 9 de abril de 1933, em Neuilly-sur-Seine, um subúrbio rico de Paris. A mãe era dançarina e o pai era um famoso escultor. Artistas e escritores conhecidos, como Albert Camus, eram presença habitual na sua casa, conta a alemã Deutsche Welle.
Em 2010, Belmondo foi homenageado pela Los Angeles Film Critics Association pela sua carreira profissional. Um ano depois, recebeu a Palma de Ouro honorária, em Cannes. Em 2016, o festival de Veneza também fez o seu tributo, entregando-lhe o prémio Leone d’oro, e em 2017 foi agraciado com um prémio César, em Paris. Em 2019, foi reconhecido com a Ordem Nacional da Legião de Honra, a maior ordem de mérito francesa.
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