domingo, 17 de outubro de 2021

Polícias encapuzados e pagos pela UE agridem e expulsam migrantes ilegalmente. Comissão “é cúmplice” !

Um relatório detalha centenas de expulsões ilegais de requentes de asilo pelas forças de autoridade oficiais de estados-membros da UE. Várias ONGs acusam a Comissão Europeia de ser cúmplice por continuar a financiar as operações de patrulha nas fronteiras e por não punir os países em causa.


Uma nova investigação do consórcio de jornalistas Lighthouse Reports veio lançar novas dúvidas sobre a política migratória de estados-membros da União Europeia e de países vizinhos, relatando alegadas devoluções de migrantes para que estes não possam pedir asilo no espaço europeu.

Este tipo de práctica sem se avaliar primeiro as circunstâncias dos migrantes é ilegal segundo a lei internacional e a Carta Europeia dos Direitos Humanos e é também ilegal um país negar pedidos de asilo, que estão a cargo dos tribunais.

Vários países europeus e estados-membros da UE têm efectuado centenas de reenvios ilegais nas fronteiras externas do bloco desde o início de 2020, numa “violenta campanha” para negar o acesso ao asilo, alega o relatório.

A organização jornalística publicou vários vídeos captados pelos próprios migrantes, por câmaras de vigilância e por drones mostra que os reenvios são levados a cabo por forças de segurança encapuzadas e unidades de polícia à paisana que recebem fundos da UE para operações de vigilância nas fronteiras do bloco europeu.

Através dos testemunhos, entrevistas com mais de 12 actuais e antigos agentes da polícia e as imagens, os jornalistas concluíram que pelo menos 189 pessoas tinham sido negadas acesso ao sistema de pedido de asilo da UE ilegalmente, o que acreditam ser apenas uma “pequena amostra das devoluções”.

Vários vídeos publicados pelo grupo filmados na Croácia mostram homens armados e de cara tapada a agredir migrantes com cacetetes e gritando para que voltassem para a Bósnia. Os migrantes dizem que pediram asilo aos polícias croatas, mas que lhes foi negado e mostraram as marcas das agressões no corpo.

Foram também filmadas várias devoluções de migrantes na fronteira da Roménia com a Sérvia e os membros da força de autoridade que vigia a fronteira romena confirmaram que esta é uma práctica recorrente e que são instruídos a seguir.

Na Grécia, a equipa aponta que terão havido pelo menos 635 reenvios desde Março de 2020 e que 15 terão sido levados a cabo por homens de cara tapada, que antigos e actuais membros da Guarda Costeira grega identificaram como parte das equipas que se dedicam a patrulhar as travessias do mar Egeu.

“A nossa investigação mostra que estas forças clandestinas não são populares mascarados, mas sim unidades da polícia que têm de reportar aos governos da União Europeia. As operações são negadas em público mas financiadas e equipadas com orçamentos da UE“, explicam os jornalistas.

As revelações da investigação do Lighthouse Reports, que foi feita em parceria com a revista alemã Der Spiegel e o jornal francês Libération durante oito meses, veio confirmar as críticas que muitas ONGs já tinham feito à política migratória da UE e sobre a falta de acção das autoridades europeias.

Croácia, Grécia, Itália e Chipre são alguns dos países que mais dinheiro recebem da UE para gestão dos fluxos migratórios e todos eles têm acusações de devoluções ilegais de migrantes. As políticas migratórias da Hungria nos últimos anos têm também causado polémica.

Recentemente, a Polónia, outro estado-membro da UE, também tem sido criticada por estar alegadamente a devolver migrantes à Bielorrússia, que está a aceitar vistos de refugiados iraquianos e afegãos e obriga-os depois a atravessar ilegalmente a fronteira com a Polónia como retaliação contra as sanções europeias ao governo de Lukashenko.

Segundo Bruno Oliveira Martins, investigador no Peace Research Institute de Oslo, a culpa não é apenas dos países individuais mas também da União Europeia. “É preciso sublinhar que que estas pessoas encapuçadas, por muito que aparentem atuar à margem da lei, estão na verdade a cumprir políticas oficiais da UE”, revela ao Expresso.

Comissão Europeia é cúmplice, acusa Amnistia

Em resposta à situação a Croácia lançou na quinta-feira uma investigação às alegações e vai criar um organismo específico para investigar estes casos. “A nossa equipa de peritos já está no terreno para determinar o que terá acontecido, onde e quem esteve envolvido, onde aconteceu. Há muitas questões que precisam de uma análise minuciosa”, anunciou o Ministro do Interior da Croácia, Davor Bozinovic.

A Comissão Europeia também já respondeu, com a Comissária para os Assuntos Internos da UE, Ylva Johansson, a descrever o relatório como “chocante” e mostrando-se “extremamente preocupada”. “Isto tem de ser investigado, mas parecem indicar que há alguma orquestração de violência nas nossas fronteiras externas”, diz Johansson, citada pela Euronews.

A Comissária do Conselho Europeu dos Direitos Humanos, Dunja Mijatović, reagiu no Twitter, dizendo que estava “na hora” dos membros “investigarem eficazmente, tomar medidas, responsabilizarem-se e acabarem” com estas violações aos direitos humanos.

O porta-voz da Comissão, Adalbert Jahnz, respondeu à situação. “Os vídeos e relatos de devoluções nas fronteiras externas da UE que foram publicados pelo Lighthouse Reports são muito preocupantes. Actos de violência contra migrantes, requerentes de asilo e refugiados são inaceitáveis e devem ser investigados”, disse em conferência de imprensa.

No entanto, esta não é a primeira vez que a Comissão Europeia sabe da existência destas políticas de devoluções de migrantes. Em Janeiro, a ONU ordenou uma investigação e “inquéritos urgentes às alegadas violações e maus-tratos” a migrantes, mas a Comissão nunca penalizou qualquer estado-membro envolvido nestas políticas.

A Amnistia Internacional também não está convencida com a resposta da Comissão. A investigadora da ONG nos Balcãs Jelena Sesar refere que esta investigação é “a mais recente prova de que as devoluções ilegais e a violência contra os requerentes de asilo e migrantes são comuns nas fronteiras externas da UE”.

Sesar acusa também as autoridades europeias de “fingir que não veem a violação chocante da lei da UE” e de “continuar a financiar a polícia e as operações nas fronteiras de alguns países”.

“O financiamento da Comissão Europeia tem sido usado pelas autoridades croatas para comprar equipamentos para a polícia e até para pagar os salários dos patrulhas na fronteira, o que torna a UE cúmplice nestas violações“, remata.

https://zap.aeiou.pt/relatorio-devolucoes-ilegais-fronteiras-ue-436706

 

“Sem precedentes”. Vídeos mostram tortura desenfreada nas prisões russas !

Uma Organização Não-Governamental (ONG) que acompanha os abusos no sistema prisional russo terá recebido “milhares” de vídeos com fugas de informação, que mostram reclusos a serem espancados e torturados por guardas em várias prisões russas.


“Esta é uma fuga sem precedentes que provocará ondas choque por todo o país. No total, temos mais de 40 gigabytes de ficheiros que mostram tortura generalizada“, disse Vladimir Osechkin, o fundador do grupo de direitos Gulagu.net, ao The Moscow Times.

Três dos vídeos — que mostram reclusos a serem torturados num hospital prisional na cidade de Saratov, no Volga — foram publicados esta terça-feira e Vladimir Putin já disse ter conhecimento das filmagens.

“Se isto for confirmado, levará a uma investigação muito séria”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, na terça-feira, explicando que o Serviço Prisional Federal (FSIN) já está a investigar.

Esta quarta-feira, o Gulagu.net publicou novas filmagens que mostram prisioneiros a serem espancados e torturados, não só no hospital prisional em Saratov, mas também em prisões nas regiões de Belgorod e Kamchatka.

Outro vídeo, ao qual o Moscow Times teve acesso, mostra várias pessoas a usarem um grande objeto para violar um homem nu que está amarrado a uma cama.

Entretanto, o chefe do serviço prisional de Saratov foi despedido, juntamente com três funcionários regionais e o médico chefe da prisão, anunciou o FSIN.

Segundo Osechnkin, a organização começou a receber as filmagens em março, através de um ex-presidiário de Saratov.

O ex-recluso será um especialista bielorrusso em informática e terá conseguido aceder a imagens armazenadas nos computadores da prisão, filmadas em estabelecimentos prisionais nas regiões de Irkutsk, Vladimir e Saratov entre 2018 e 2020.

O denunciante deixou a Rússia no início desta semana, recusando-se a revelar a sua localização para garantir a sua segurança.

“Estamos a planear publicar partes dos vídeos passo a passo nas próximas semanas, agora que a fonte está fora do alcance das autoridades russas“, disse Osechkin.

Os vídeos foram enviados ao Comité Europeu para a Prevenção da Tortura e Tratamento ou Punição Desumana ou Degradante (CPT).

Osechkin fundou a organização de direitos humanos Gulagu.net em 2011 para monitorizar as violações dos direitos dos reclusos na Rússia — em 2015, deixou o país e reside atualmente em França.

https://zap.aeiou.pt/sem-precedentes-tortura-prisoes-russas-436474

 

Identidade do Assassino do Zodíaco pode finalmente ter sido revelada !

Uma equipa de especialistas que investiga casos arquivados alega ter identificado o Zodiac Killer (Assassino do Zodíaco), um dos mais prolíficos assassinos em série dos EUA ligado a uma série de assassinatos brutais e enigmas insolúveis.


No final dos anos 1960, um serial killer conhecido pelo pseudónimo “Zodíaco” assassinou pelo menos cinco pessoas na Califórnia. Enquanto isso, o assassino enviou várias mensagens à imprensa, escritas em código onde as letras são substituídas por uma série de símbolos.

A sua identidade permanece uma incógnita até hoje, já que as autoridades norte-americanas nunca conseguiram apanhar o responsável pelos homicídios.

Agora, o grupo de especialistas — conhecido por The Case Breakers — garante ter descoberto a verdadeira identidade do Assassino do Zodíaco: Gary Francis Poste. O suspeito em causa morreu em 2018 e, de acordo com a equipa de voluntários, há várias pistas que apontam para si.


Gary Francis Poste

A equipa reúne mais de 40 ex-policias, investigadores particulares, agentes federais e especialistas forenses, escreve o jornal britânico The Independent.

As pistas em causa incluem várias fotografias encontradas na sua câmara escura, um padrão de rugas na sua testa que correspondem a um esboço do Zodíaco feito pela polícia e evidências forenses, incluindo ADN.

Um antigo agente de contra-espionagem do Exército e membro da equipa revelou que o nome completo de Gary era a chave para decifrar os enigmas.

“Você precisa de saber o nome completo de Gary para decifrar estes anagramas”, disse Jen Bucholtz. “Acho que não há outra maneira de alguém descobrir de outra forma”.

Os especialistas também acreditam que o Assassino do Zodíaco é o responsável pela morte de Cheri Jo Bates, na Califórnia, a 31 de outubro de 1966 — dois anos antes do alegado primeiro homicídio atribuído ao Zodíaco.

Poste era um veterano da Força Aérea quando recebeu exames médicos devido a um incidente com uma arma num hospital localizado a 15 minutos da cena do crime de Bates.

Além disso, um relógio com restos de tinta foi encontrado na cena do crime e acredita-se que tenha sido usado pelo assassino. Coincidência ou não, Poste pintou casas durante mais de quatro décadas.

Os detetives encontraram ainda uma pegada de uma bota de estilo militar, que combinava com o mesmo estilo e tamanho das encontradas em outras cenas de crime do Zodíaco e de Poste.

O grupo está agora a pressionar a polícia local para comparar uma amostra de ADN de Poste com as recolhidas na cena do crime de 1966.

Os Case Breakers citam também um memorando do FBI, de 1975, que dizia que Cheri Jo Bates era a sexta vítima do Zodíaco.

Um mês depois do homicídio, a polícia recebeu uma carta com uma confissão, com frases semelhantes às usadas pelo Zodíaco. No entanto, as autoridades desconsideraram esta carta, sugerindo que foi uma “piada de mau gosto”.

Em declarações à FOX News, o departamento de homicídios da Polícia de Riverside, na Califórnia, “determinou que o assassinato de Cheri Jo Bates em 1966 não está relacionado ao Assassino do Zodíaco”.

“O autor admitiu que não era o Assassino do Zodíaco ou de Cheri Jo Bates e que estava apenas a procurar atenção”, disse o departamento de polícia.

O caso inspirou dois filmes: “Zodiac” (2007), com Jake Gyllenhaal, Robert Downey Jr. e Mark Ruffalo, e “Dirty Harry” (1971), com Clint Eastwood.

As primeiras cartas do Zodíaco foram enviadas para três jornais da cidade da Califórnia, sendo que cada uma continha uma parte diferente da mensagem codificada. Os jornais publicaram os códigos enquanto o assassino continuava a ameaçar matar se as suas instruções não fossem seguidas.

A mensagem foi descodificada uma semana depois, manualmente, a 8 de agosto de 1969, por Donald Gene e Bettye June Harden. No entanto, outras mensagens demoraram vários anos até serem decifradas.

Entretanto, vários entusiastas têm vindo a tentar descodificar as mensagens deste homicida. Em junho deste ano, Fayçal Ziraoui disse ter descodificado as duas últimas mensagens em apenas duas semanas, com o uso da chave de criptografia descoberta em dezembro.

De acordo com a equipa que descodificou a mensagem em dezembro de 2020, o assassino gaba-se do que fez, desafia as autoridades e apresenta sinais de delírio sem esclarecer quaisquer motivos para as atrocidades ou evidências de quem é.

Um estudo recente revelou o número exato de assassinos em série que nunca foram apanhados durante o século XX nos Estados Unidos.

https://zap.aeiou.pt/identidade-assassino-zodiaco-revelada-436424

 

Casernas de Auschwitz vandalizadas com graffiti antissemitas !

Nove casernas do campo de concentração de Auschwitz II-Birkenau, na Polónia, foram esta terça-feira vandalizadas com graffiti antissemitas.


As estruturas de madeira localizadas no museu do campo de concentração foram marcadas com referências ao Velho Testamento e com slogans que negam o Holocausto. Assim que forem recolhidas as provas do crime, os graffiti serão removidos.

Num comunicado divulgado nas redes sociais, o Auschwitz Memorial escreveu que este “é um golpe extremamente duro à memória de todas as vítimas do campo de concentração nazi de Auschwitz-Birkenau”.

Citado pelo Observador, o museu espera que a “pessoa ou pessoas que tenham cometido este crime hediondo sejam encontradas e castigadas”. É ainda pedido a quem tenha assistido ao crime que comunique as informações ao museu.

“O sistema de segurança do memorial do Auschwitz está constantemente a ser expandido. É financiado pelo orçamento do museu, que infelizmente sofreu durante a pandemia de covid-19”, revelou ainda o museu.

O museu está agora a analisar as imagens de videovigilância, lembrando que o campo tem cerca de 170 hectares, pelo que ainda não foi possível observar todas as gravações.

Morreram 1,1 milhões de pessoas — a maioria delas judeus — ao longo de cinco anos em Auschwitz-Birkenau, depois de o campo ter sido inaugurado em 1940.

Em 2010 um sueco foi condenado a oito anos e dois meses de prisão por ter tentado roubar o famoso sinal do campo de concentração em que se lê “O Trabalho Liberta”.

https://zap.aeiou.pt/casernas-de-auschwitz-vandalizadas-com-graffiti-antissemitas-436419

 

sábado, 16 de outubro de 2021

Tiroteio em escola nos EUA deixou vários feridos - Polícia procura suspeito de 18 anos

Um tiroteio numa escola secundária em Arlington, no Texas, Estados Unidos, fez pelo menos quatro feridos esta quarta-feira, informaram as autoridades locais.


“Estamos no local de um tiroteio na Timberview High School”, escreveu a polícia local em Arlington no Twitter. A estação local NBC disse que houve “múltiplas” baixas no tiroteio.

A polícia está “ativamente à procura do suspeito”, disse à NBC o presidente da câmara, Jim Ross. Três vítimas foram hospitalizadas devido à gravidade dos ferimentos, enquanto uma quarta vítima, com ferimentos leves, não precisou de ser internada.

As autoridades escolares distritais disseram, em comunicado, que a polícia estava a responder a uma “situação de atiradores ativos” na escola que foi encerrada.

Uma porta-voz do Departamento de Polícia de Arlington disse que os agentes responderam a um tiroteio na escola, mas que não podia confirmar se havia feridos.

Entretanto, a polícia divulgou uma fotografia do suspeito dos disparos. As autoridades acreditam tratar-se de Timothy George Simpkins, de 18 anos.

O Departamento de Polícia disse no Twitter que os agentes estavam a fazer uma “busca metódica” e que estavam a trabalhar em estreita colaboração com outras forças de segurança.

A autoridade escolar local disse que os estudantes e o pessoal da escola estavam trancados nas salas de aula ou nos gabinetes, segundo a agência de notícias Associated Press.

https://zap.aeiou.pt/tiroteio-escola-deixa-varios-feridos-436404

 

GRAVE CRISE ENERGÉTICA É TAMBÉM POLÍTICA !


 https://youtu.be/KbTMKP_OoIQ

Entre 2.900 e 3.200 pedófilos na Igreja Católica francesa desde 1950 !

Jean-Marc Sauvé disse que as investigações tinham revelado entre 2.900 e 3.200 padres pedófilos ou outros membros da igreja, acrescentando que se tratava de “uma estimativa mínima”.


O presidente da comissão nacional de investigação da criminalidade pedófila na Igreja em França,  disse, este domingo, ter havido “entre 2.900 e 3.200 criminosos pedófilos”, homens – padres ou religiosos – na Igreja Católica no país desde 1950.

É uma estimativa mínima”, baseada no censo e na análise dos arquivos (Igreja, justiça, polícia judiciária e imprensa) e nos testemunhos recebidos por este organismo, afirmou Jean-Marc Sauvé à France-Presse (AFP).

Ao longo deste período de 70 anos a população geral de padres ou de religiosos no país cifra-se nos 115.000.

Após dois anos e meio de trabalho, a Comissão Independente sobre o Abuso Sexual na Igreja (ICAS) publicará as suas conclusões na terça-feira num relatório que acabará por chegar às “2.500 páginas”, disse.

O relatório dará uma visão quantitativa do fenómeno, incluindo o número de vítimas. Irá comparar a prevalência da violência sexual na Igreja com a identificada noutras instituições (associações desportivas, escolas) e no círculo familiar e avaliar os “mecanismos, particularmente institucionais e culturais”.

Vão ser apresentadas 45 propostas.

A comissão, composta por 22 profissionais do direito, médicos, historiadores, sociólogos e teólogos, foi criada em 2018 após o Papa Francisco ter aprovado uma medida histórica que obrigava as pessoas que tinham conhecimento de abusos na igreja a denunciá-los aos seus superiores hierárquicos.

Citados pelo The Guardian, o sociólogo Philippe Portier prometeu que o relatório “não seria fácil para ninguém” e Olivier Savignac, da associação de vítimas Parler et Revivre, disse que “teria o efeito de uma bomba“.

https://zap.aeiou.pt/2-900-e-3-200-pedofilos-igreja-francesa-435990

 

O papel dos mercenários no desastre afegão

A verdadeira história é muito mais do que uma aventura estrelada por um herói canadense.

Uma história da CBC sobre um ex-soldado canadense que ajudou dezenas de fugir do Afeganistão deveria ter considerado o papel da indústria de segurança privada na desastrosa guerra de 20 anos naquele país da Ásia Central. O grande número de empresas de segurança privada (PSC) no Afeganistão quase não recebeu atenção da mídia, deixando os canadenses ignorantes de um elemento polêmico da ocupação estrangeira. 

Em “Como um cara conhecido como‘ Canadian Dave ’ajudou a tirar 100 pessoas do Afeganistão nos últimos dias da aquisição do Taleban”, Judy Trinh escreve sobre David Lavery ajudando a levar alguns dos que se reuniam perto do aeroporto de Cabul para voos. Membro fundador da unidade de elite das forças especiais JTF2, Lavery coordenou com veteranos deste país a retirada de mais de 100 indivíduos com documentos canadenses.
Alguns sugeriram que o rápido colapso dos militares afegãos foi em parte devido à retirada do apoio do PSC. “Foi a partida deles [PSCs] que levou à erosão da capacidade dos elementos da Força Aérea Afegã, que eram críticos”, disse um ex-comandante dos EUA no Afeganistão à Foreign Policy. “Mas como eles poderiam ter sido deixados para trás quando nossas forças que forneciam a segurança definitiva para eles foram retiradas?”
A história amplamente divulgada mencionou que Lavery operava uma PSC, a Raven Rae Consultancy, com cerca de 50 funcionários afegãos. Mas um olhar mais amplo sobre Raven Rae e PSCs foi omitido do artigo e da maioria dos relatos da mídia sobre o Afeganistão. De acordo com seu site, Raven Rae entrou no Afeganistão em 2010. Foi um dos milhares de PSCs que entraram no Afeganistão durante a ocupação dos EUA e da OTAN. De acordo com a pesquisadora da indústria de segurança privada Anna Powles, o Afeganistão “tem sido um trem da alegria para a indústria de segurança privada global nas últimas duas décadas”. Os EUA, Canadá e outros países da OTAN distribuíram bilhões de dólares para PSCs.
Como no caso de Lavery, muitos ex-soldados canadenses eram proprietários ou trabalhavam para PSCs no Afeganistão. “Fundado em meados dos anos 2000 por veteranos militares canadenses”, o Tundra Group protegia as bases operacionais avançadas no Afeganistão. A empresa Globe Risk Holdings de Toronto tinha escritórios em Cabul e Kandahar. Contratou ex-soldados canadenses, assim como a Canpro Global de Vancouver, que também tinha um escritório no Afeganistão.
No auge da missão militar canadense de 13 anos no Afeganistão, Saladin, a DynCorp e outras PSCs tinham um número maior de homens armados do que a maioria dos países da OTAN que ocupam o Afeganistão. Em 2008, o Brigadeiro General canadense Denis Thompson explicou: “Sem empresas de segurança privada, seria impossível alcançar o que estamos alcançando aqui. Existem muitos aspectos da missão aqui no Afeganistão, muitos aspectos de segurança que são realizados por empresas de segurança privada que, se fossem entregues aos militares, tornariam nossa tarefa impossível. Simplesmente não temos os números para fazer tudo. ”
O governo federal gastou dezenas, talvez centenas, de milhões de dólares em PSCs. Eles pagaram US $ 10 milhões por segurança privada para proteger o projeto de ajuda de US $ 50 milhões da "assinatura" do Canadá para consertar a barragem de Dahla na província de Kandahar. O governo federal contratou Saladino para proteger sua embaixada em Cabul. Saladino também ajudou a proteger o primeiro-ministro Stephen Harper durante uma visita lá em 2007 e protegeu as bases operacionais avançadas na província de Kandahar. Saladin tem uma história preocupante. Seu predecessor, KMS, treinou e possivelmente equipou insurgentes islâmicos que lutavam contra as forças russas no Afeganistão na década de 1980 e enviou mercenários à Nicarágua como parte do Caso Irã Contra.
As empresas de segurança privada no Afeganistão eram mal regulamentadas. Muitos afegãos acreditavam que as PSCs participavam do crime e o grande número de homens armados de diferentes grupos os deixava inseguros. Afegãos disseram aos pesquisadores da Fundação Suíça para a Paz que os PSCs se comportavam de maneira "caubói". Depois que um oficial canadense foi morto por um funcionário do PSC em agosto de 2008, o major canadense Corey Frederickson efetivamente concordou, explicando que o "exercício de contato normal [para PSCs] é que assim que eles forem atingidos por algo, então será 360 [graus], aberto em qualquer coisa que se mova. ”
As invasões do Afeganistão e do Iraque ajudaram a impulsionar o GardaWorld, com sede em Montreal, a ser o maior PSC privado do mundo. Nas últimas semanas, centenas de funcionários da empresa de Montreal foram evacuados do Afeganistão.

Com mais de 100.000 funcionários em todo o mundo, Garda anuncia regularmente na Esprit du Corps, convocando os leitores das Forças Canadenses da revista para "traduzir suas habilidades militares em uma carreira no Gardaworld". Vários ex-oficiais canadenses estavam nos escalões superiores de Garda. O chefe das operações de Garda no Afeganistão, Daniel Ménard, comandou anteriormente as operações das Forças Canadenses no Afeganistão. Ménard foi levado à corte marcial por ter relações sexuais com um subordinado no Afeganistão e por ter disparado de forma imprudente sua arma. Enquanto trabalhava para Garda, Ménard também foi envolvido em polêmica no Afeganistão. Em 2014, ele foi preso por suposto contrabando de armas. Dois anos antes, dois outros funcionários da Garda no Afeganistão foram pegos com dezenas de fuzis AK-47 não licenciados e encarcerados por três meses.

Garda também esteve envolvido em vários incidentes violentos no Afeganistão. Em 2019, três crianças estavam entre uma dúzia de mortos quando um microônibus cheio de explosivos colidiu com um SUV Garda que transportava cidadãos estrangeiros em Cabul. No mesmo ano, o Taleban atacou o complexo onde os escritórios de Garda estavam localizados em um incidente que deixou 30 mortos. O Kathmandu Post relatou que Garda enganou ilegalmente a família de um funcionário nepalês morto no ataque.
Existem poucos regulamentos que restringem as operações internacionais das unidades de atendimento canadenses. Ao contrário dos EUA e da África do Sul, observa “Beyond the Law? O regulamento das empresas privadas militares e de segurança canadenses que operam no exterior ”,“ Os canadenses não têm legislação destinada a regulamentar os serviços prestados por PMSCs canadenses [empresas privadas de segurança militar] operando fora do Canadá ou a conduta de cidadãos canadenses que trabalham para PMSCs estrangeiros ”. Além disso, Ottawa não assinou a Convenção Internacional contra o Recrutamento, Uso, Financiamento e Treinamento de Mercenários e tem estado pouco envolvida com o Grupo de Trabalho do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o uso de mercenários.
A retirada militar estrangeira e a captura do Taleban de Cabul dizimou a grande indústria de PSC no país. No entanto, a maioria dos afegãos provavelmente está feliz em ver o fim das forças mercenárias privadas e dos pistoleiros contratados dominando seu país. Este desenvolvimento não foi amplamente divulgado pela mídia canadense.
O CBC deve aos canadenses uma discussão sobre o papel que as forças de segurança privadas desempenharam no Afeganistão.

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“A voz por detrás da violência” - Narrador dos vídeos de propaganda do ISIS sob custódia do FBI !

Um cidadão canadiano, suspeito de narrar os vídeos de propaganda do Estado Islâmico em inglês, encontra-se agora sob custódia do FBI e pode enfrentar prisão perpétua.


Mohammed Khalifa, atualmente com 38 anos, foi capturado pelas forças curdas na Síria em 2019 e, recentemente, transferido para custódia do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) e será julgado na Virgínia.

“Mohammed Khalifa, um cidadão canadiano nascido na Arábia Saudita que era uma figura de liderança no Estado Islâmico do Iraque e na Secção de Imprensa Inglesa da al-Sham’s (ISIS) e que serviu como combatente da ISIS, foi acusado de conspirar para fornecer apoio material à ISIS, uma organização terrorista estrangeira, resultando em morte“, explica o Departamento de Justiça norte-americano, em comunicado.

De acordo com o Washington Post, Khalifa começou como combatente da organização terrorista, mas acabou por liderar a comunicação em língua inglesa do grupo terrorista, evolvendo-se na tradução e divulgação de propaganda, incluindo vídeos, áudio e uma revista online — antes de se juntar ao Estado Islâmico, o canadiano era especialista em tecnologia da informação, em Toronto.

Khalifa, nascido na Arábia Saudita, terá narrado mais de uma dúzia de vídeos de recrutamento do ISIS, incluindo dois dos mais influentes: “Flames of War: Fighting Has Just Begun”, em 2014, e “Flames of War II: Até à Última Hora”, em 2017.

Nos vídeos, segundo os registos do tribunal, o canadiano encoraja os apoiantes a juntarem-se ao Estado islâmico no estrangeiro e a “conduzirem ataques terroristas contra não-muçulmanos”, escreve a CNN.

Alguns vídeos mostram até execuções brutais, incluindo de prisioneiros sírios forçados a cavar as suas próprias sepulturas e de um piloto jordano a ser queimado vivo.

“Como alegado, Mohammed Khalifa não só lutou pelo ISIS no campo de batalha na Síria, como também foi a voz por detrás da violência“, disse Raj Parekh, Procurador Interino dos Estados Unidos, citado no comunicado do Departamento de Justiça.

“Através do seu alegado papel de liderança na tradução, narração e avanço da propaganda online do ISIS, Khalifa promoveu o grupo terrorista, promoveu os seus esforços de recrutamento a nível mundial, e expandiu o alcance dos vídeos que glorificavam os assassínios horríveis e a crueldade indiscriminada“, continuou.

Na altura em que os vídeos “Flames of War” foram divulgados, as autoridades americanas não sabiam a quem pertencia a voz que os narrava, mas o público ajudou a identificá-la e, depois de ser capturado, Khalifa identificou-se a vários meios de comunicação social como o misterioso propagandista.

“Eu tinha uma vida normal no Canadá, estava a sair-me muito bem, e decidi desistir sabendo o que estava a sacrificar. Foi uma decisão que tomei e mantive-me fiel a ela”, disse, em declarações à CBC.

Amarnath Amarasingam, um investigador de extremismo na Queen’s University, no Canadá, foi o primeiro a identificar Khalifa como a voz dos vídeos violentos do ISIS.

As pessoas disseram que era louco, recordou Amarasingam, quando disse que o homem que se intitulava Abu Ridwan al-Kanadi soava “distintamente como as pessoas com quem cresci em Toronto”.

“Ele é uma pessoa significativa, na medida em que ele era a voz que ouvíamos” nos meios de comunicação do Estado Islâmico.

Se for considerado culpado, Mohammed Khalifa poderá passar o resto dos seus dias na prisão.

https://zap.aeiou.pt/voz-da-violencia-narrador-isis-435986

 

Reino Unido - Depois de Sarah Everard, mais um caso de violência contra mulheres abala a confiança na polícia !

Uma nova acusação de violação contra um agente da Polícia Metropolitana voltou a reacender as críticas à força policial e questões sobre a cultura sexista e de encobrimento, depois dos protestos motivados pela morte de Sarah Everard.


Depois do caso de Sarah Everard, que suscitou uma onda de protestos e críticas à Polícia Metropolitana no Reino Unido, a força de autoridade está agora novamente a ser alvo de escrutínio depois de mais um caso de um agente que está a ser acusado de violação ter sido divulgado no domingo.

A acusação a David Carrick, de 46 anos, foi feita apenas no domingo, mas o agente vai ser presente a juiz numa videoconferência já esta segunda-feira. A violação terá alegadamente acontecido na noite de 4 de Setembro de 2020 em St Albans, quando o polícia estava de folga.

O polícia pertencia ao Comando de Protecção Parlamentar e Diplomático da Política Metropolitana britânica, que oferce protecção a edifícios governamentais, como embaixadas e o Palácio de Westminster (onde se encontra o parlamento), e foi suspenso a 2 de Outubro.

A Comissária da Polícia Metropolitana Cressida Dick mostrou-se “profundamente preocupada” ao ouvir as notícias de uma detenção por “uma ofensa séria“. “Eu reconheço completamente que o público também vai estar muito preocupado. Os procedimentos criminais vão agora seguir o seu curso”, afirmou, citada pela Sky News.

O procurador-chefe dos serviços da Coroa, Malcom McHaffie, acrescenta que o Serviço de Procuração da Coroa lembra a todos os envolvidos que “os procedimentos criminais contra o réu estão activos e que ele tem direito a um julgamento justo”. “É muito importante que não haja notícias, comentários ou partilhas de informação online que possam de alguma forma influenciar estes procedimentos“, alertou, citado pelo The Guardian.

Polícia sob escrutínio público

Apesar do alerta de Malcom McHaffie, este é um momento crítico para o policiamento no Reino Unido, com grande parte do público a perder confiança nas forças de autoridade.

O caso de Sarah Everard, uma mulher de 33 anos que tinha ido visitar alguns amigos e foi raptada, violada e assassinada pelo agente Wayne Couzens quando regressava a casa, levantou protestos a exigir mudanças nas estruturas da polícia no Reino Unido.

A autópsia revelou que Sarah morreu de compressão no pescoço e Couzens, que pertencia à mesma força de David Carrick, confessou o crime. O agente terá usado a sua autoridade para fingir que ia deter a mulher e atraí-la para fora da rua, tendo-a depois sufocado com um cinto e queimado o seu corpo. Couzens ficou em prisão preventiva e já foi condenado a prisão perpétua.

A morte de Sarah Everard chocou o Reino Unido, não só pela violência, como também por ter sido levado a cabo por um polícia que tem a função de proteger a população e que abusou dessa confiança e autoridade.

Seguiu-se uma onda de protestos e vigílias de homenagem a Sarah Everard, com a polícia a ser novamente criticada pelo uso excessivo de violência contra os manifestantes.

O caso levantou uma onda de desconfiança na sociedade britânica em relação à polícia, que se questiona agora se há mais casos que nunca chegam à justiça e se há uma cultura de encobrimento dentro das forças, especialmente depois de se saber que Wayne Couzens já tinha sido acusado de atentado ao pudor em 2015 e em Fevereiro de 2021, apenas dias antes de ter matado Sarah Everard, sem ter sofrido quaisquer consequências disciplinares.

O agente terá alegadamente chegado a conduzir nu da cintura para baixo num McDonald’s. Uma mulher também já tinha acusado Couzens de conduta inapropriada quando este ainda era agente na força civil nuclear no Kent, que nunca reportou nenhum problema.

Na altura, foi feita uma queixa à polícia do Kent, que está agora ser investigada por poder ter ignorado o caso. “Vamos lançar uma investigação às alegadas falhas da polícia do Kent de investigar um incidente de importunação sexual ligada ao PC Couzens em 2015”, afirma o Independent Office for Police Conduct (IOPC).

“Há outras investigações separadas sobre as falhas da Polícia Metropolitana de investigar duas alegações de importunação sexual ligadas a Couzens em Londres em Fevereiro de 2021”, concluiu o IOPC.

A Scotland Yard afirmou que o seu sistema de triagem não falhou, mas admite que não apanhou o incidente no McDonald’s e continua a investigar a conduta de outro agente que poderá ter protegido Couzens.

A escolha dos agentes está também a ser posta em causa, especialmente devido a casos anteriores, e questiona-se se o sistema elimina devidamente candidatos que sejam propensos a violência ou se há uma cultura sexista prevalente na polícia que os permite continuar sem sofrer consequências.

Cressida Dick reconheceu que “uma ligação preciosa de confiança foi prejudicada” e que ia garantir que “todas as lições” seriam retiradas deste caso, num comunicado depois de ser anunciada a sentença perpétua de Couzens e em resposta a vários apelos à sua demissão.

A líder da Polícia Metropolitana disse também que estava “absolutamente doente” com o caso que “envergonhou” a força, “abalou” a organização e é uma “nojenta traição a tudo aquilo que a polícia representa”.

A Comissária garante que vai continuar a trabalhar para “melhorar a segurança das mulheres e reduzir o medo de violência”. “Não há palavras que podem expressar completamente a fúria e tristeza esmagadora que todos sentimos sobre o que aconteceu à Sarah. Peço imensa desculpa“, concluiu.

As repercussões políticas

Apesar da desconfiança agora criada em volta da Polícia Metropolitana e apelos à demissão de Cressida Dick, a Secretária de Estado para Assuntos Internos tem segurado a Comissária e renovou o seu contrato recentemente, mesmo com as “questões sérias” a que a força tem agora de responder.

Um desses apelos partiu da deputada trabalhista Harriet Harman, que disse que a Comissária tinha de ser afastada do cargo depois da confiança das mulheres na força “ter sido estilhaçada”. O anterior superintendente chefe da Polícia Metropolitana Parm Sandhu também exigiu a demissão.

O líder dos Trabalhistas também já repetiu os seus apelos para uma lei das vítimas que garanta direitos como o desafio a decisões de investigações criminais. Keir Starmer também pediu uma revisão ao que aconteceu para que Couzens continuasse a ser agente mesmo depois das acusações anteriores.

“Temos de chegar ao fundo da questão. Parece que houve alguns sinais, havia provas, havia problemas que deviam ter sido investigados devidamente, e não foram. É agora vital que essa revisão seja feita”, afirma Starmer.

Após o choque inicial com o caso de Everard, Boris Johnson prometeu que ia alocar fundos adicionais para melhorar a iluminação das ruas de Londres e prometeu um reforço de patrulhas de polícia.

Já depois da condenação de Couzens, o primeiro-ministro apelou a que os britânicos confiassem na polícia e disse que contratar mais agentes mulheres “poderia trazer mudanças fundamentais”.

“Acho que haverá centenas de milhares de agentes de polícia, e eu também, em todo o país que ficaram completamente horrorizados com o homicídio de Sarah Everard por parte de um agente da polícia”, referiu Boris Johnson à ITV, admitindo que há um problema na forma como o Reino Unido lida com casos de violação e na ineficácia da justiça.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-violencia-mulheres-policia-435964

 

 

A foto que está a chocar o Brasil e os relatos da pobreza que a pandemia veio pôr a nu !

À medida que a crise económica provocada pela pandemia se perpetua, há cada vez mais pessoas em situação de pobreza e sem dinheiro para comer.


A fotografia escolhida para ilustrar a capa do jornal Extra, editado no Rio de Janeiro, de dia 29 de setembro, última quarta-feira, chocou o país, colocando-o frente-a-frente com a sua realidade de pobreza e caos social. Na imagem, indivíduos vasculham as traseiras de um camião repleto de carcaças de animais que as transportava para uma fábrica de produção de comida para animais.

Em declarações ao jornal, José Divino Santos, condutor do camião, referiu que, perante aquele cenário, a sua vontade em alguns dias é “apenas chorar“. “Antes as pessoas vinham aqui e podem alguns ossos para os seus cães. Agora, elas imploram por ossos para cozinhas refeições para elas próprias e para as famílias.”

Denise de Silva, com 51 anos, é uma das pessoas nesta situação. Com cinco filhos e 12 netos para alimentar — o seu companheiro recentemente —, o desespero e a necessidade são inegáveis. “Há muito tempo que não vejo um bocado de carne, talvez desde o início da pandemia… Estou tão grata por isto”, disse ao jornalista que assina a peça. De facto, a relação entre a situação social a que o país chegou e a pandemia estão à vista de todos — assim como a má, ou inexistente, gestão que o governo de Bolsonaro implementou, tanto do ponto de vista económico como humano.

De acordo com o Inquérito Nacional sobre a Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, revelou que 19 milhões de brasileiros experienciaram fome desde o início da pandemia, a qual matou mais de 600 mil pessoas no país desde março de 2020, lembra o The Guardian.

Perante estes números, a população já começou a demonstrar o seu descontentamento, com milhares a saírem à rua no sábado para acusar diretamente Jair Bolsonaro e as suas políticas pelo atual estado do país.

“É desumano“, afirmou Alex Frechette, um artista de 43 anos, também ao jornal Extra. Já José Manuel Barbosa, um decorador de profissão com 63 anos e participante na manifestação, é vocal nas críticas ao presidente do país, atribuindo-lhe as culpas da situação de fome que ali se vive.

“As coisas estão muito difíceis. Algumas pessoas estão a comer ossos. Outros não têm nada para comer de todo”, explicou. Já Rosa Silva, de 53 anos, escolhe a palavra “desgraça” para classificar o Brasil de hoje. A vendedora de rua recebe uma ajuda governo de 150 reais, cerca de 24 euros, para alimentar os seus oito netos.

Apesar de já documentar, através das suas lentes, a realidade brasileira há décadas, as fotografias tiradas na última semana não deixaram de impressionar Domingos Peixoto, que afirmou não ter conseguido dormir nos dois dias que se seguiram aos registos por “estar a processar” o que viu.

Paralelamente, o fotojornalista também diz ter dificuldade em lembrar-se de uma altura em que fosse possível ver tantos sem-abrigo nas ruas do Rio de Janeiro.

“As pessoas estão a cozinhar com madeira — e não são só os sem-abrigo — e nós temos temos de arranjar uma maneira de contar estas histórias para tentarmos ajudar estas pessoas de alguma forma”, explicou.

Para além do que ficou registado fotograficamente, há uma outra imagem que Peixoto decidiu não fazer: a do sorriso de um homem que, ao ver a chegada do camião percebeu que teria “alimento” para os dias que se seguiam. “É daquelas fotos que se tiram com os olhos e ficam guardadas no coração“, explicou.

https://zap.aeiou.pt/foto-chocar-brasil-relatos-pobreza-pandemia-435981

 

Inteligência Artificial pode prever qual o próximo vírus a passar de animais para humanos !

A maioria das doenças infeciosas emergentes em humanos, como é o caso da covid-19, são zoonóticas, ou seja, são causadas por vírus originários de outras espécies animais.


Assim, a identificação precoce do vírus de alto risco pode melhorar as prioridades de pesquisa e vigilância, informa o Phys.

Um novo estudo, publicado na PLOS Biology a 28 de setembro, sugere que a aprendizagem da máquina – que usa um tipo de inteligência artificial -, através do uso de genes virais, pode prever a probabilidade de qualquer vírus de animais infetar humanos, dada a exposição biologicamente relevante.

Contudo, identificar doenças zoonóticas antes da emergência é um grande desafio pois apenas uma pequena minoria dos estimados 1,67 milhões de vírus animais são capazes de infetar humanos.

Para desenvolver modelos de aprendizagem de máquina através de sequências do genoma viral, primeiramente os investigadores compilaram um conjunto de dados de 861 espécies de vírus de 36 famílias.

Assim, criaram modelos de aprendizagem de máquina que atribuíram uma probabilidade de infeção humana com base na taxonomia do vírus e / ou relação com vírus conhecidos que infetam humanos.

Posteriormente, os autores aplicaram o modelo de melhor desempenho para analisar padrões no potencial zoonótico previsto de genomas de vírus adicionais analisados numa variedade de espécies.

Os investigadores descobriram que os genes virais podem ter características generalizáveis ​​que são independentes das relações taxonómicas do vírus e podem pré-adaptar os vírus para infetar humanos.

Esta técnica tem limitações, pois os modelos de computador são apenas uma etapa preliminar da identificação de vírus zoonóticos com potencial para infetar humanos.

Além disso, embora estes modelos prevejam se os vírus podem infetar humanos, a capacidade de infetar é apenas uma parte do risco zoonótico mais amplo, que também é influenciado pela virulência do vírus em humanos, capacidade de transmissão e as condições ecológicas no momento da exposição humana.

Os vírus sinalizados pelos modelos irão passar por testes laboratoriais de confirmação antes de realizar grandes investimentos adicionais em pesquisas.

https://zap.aeiou.pt/inteligencia-artificial-virus-para-humanos-435191

 

Avanços na nave espacial, 5G e inteligência artificial (IA) - Caminhos para uma ditadura digital !

A conquista tecnológica concebida uma vez como histórias de ficção científica nas décadas de 1950 e 60 está agora se tornando uma realidade da vida cotidiana no início de 2020.

Os foguetes SpaceX instalando os satélites Starlink já lançaram 1.800 em órbita. E a empresa planeja lançar mais 12.000. A Amazon e a OneWeb também planejam enviar milhares de satélites, todos planejados para fazer parte de uma rede que fornece serviço de Internet de alta velocidade para comunidades remotas e rurais. [2]
Em julho passado, o investidor multimilionário, magnata e escritor Richard Branson voou com sua tripulação para a borda do espaço a bordo de um vôo espacial comercial que sinalizava um salto gigante para a exploração espacial civil. Os bilionários Elon Musk e Jeff Bezos estão seguindo os passos de Branson nesta nova fronteira selvagem. [3]
Diz-se que a missão 5G, parte da nova geração de tecnologia da Internet, lança conectividade a tal ponto que torna possíveis os carros autônomos e autônomos, a cirurgia remota e as ‘cidades inteligentes’. E a nova marca de Inteligência Artificial está avançando a tal ponto que tutores virtuais usando tecnologia de reconhecimento facial podem discernir o estado emocional de um aluno, determinar quem está lutando na classe e orientar os instrutores humanos sobre a melhor forma de atender às suas necessidades individuais.
Essas e outras descobertas da ciência podem nos elevar ao tipo de futuro otimista imaginado pelos escritores de Jornada nas Estrelas ou Os Jetsons. Ou poderia nos hiper-retransmitir pela rampa para amanhãs mais como Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley ou 1984 de George Orwell.
Os horrores da mudança climática quase certamente estavam distantes das mentes das pessoas que abraçaram a indústria de combustíveis fósseis nos primeiros dias. Essa inovação de alta tecnologia beneficiará principalmente as massas ou uma pequena fração das elites tecnofílicas? Esta questão estará na vanguarda da investigação desta semana do Global Research News Hour.
Nosso primeiro convidado, Bruce Gagnon, concentra sua atenção na militarização do espaço e em como a bilionária corrida do ouro no espaço e as implantações 5G realmente auxiliam nessa empreitada. Ele também falará brevemente sobre os eventos da Semana Keep Space for Peace que acontecerão no próximo sábado, 2 de outubro. (Veja os detalhes aqui.)
Bruce Gagnon tem uma longa história de 3 décadas de envolvimento no movimento pela paz e resistência ativa à militarização e uso de armas nucleares no espaço sideral. Membro do grupo Veterans for Peace, ele co-fundou a Rede Global contra Armas e Energia Nuclear no Espaço em 1992, na qual atua como secretário / coordenador. Ele contribuiu para uma série de publicações, incluindo CounterPunch, Z Magazine, Space News, National Catholic Reporter, Global Research, Asia Times, Le Monde Diplomatique e Canadian Dimension. Ele também tem um blog e produziu vídeos educacionais, todos os quais aparecem no site de seu grupo space4peace.org.
Nosso próximo convidado, Patrick Wood, expande a conversa em torno do 5G. Ele também falará sobre crédito social, IA e a frota de indivíduos conhecidos como tecnocratas que podem alcançar o poder absoluto quando seu objetivo for alcançado.
Patrick Wood é um especialista importante e crítico em Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde, Agenda 21, Agenda 2030 e Tecnocracia histórica. Ele é o autor de Technocracy Rising: The Trojan Horse of Global Transformation (2015) e co-autor de Trilaterals Over Washington, Volumes I e II (1978-1980) com o falecido Antony C. Sutton. Ele também é um dos principais especialistas da elitista Comissão Trilateral. Ele é um palestrante frequente e convidado em programas de rádio nos EUA.

https://www.globalresearch.ca

 

Pandora Papers - Maior fuga de informação expõe riqueza oculta de líderes !

Este domingo, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) expôs um esquema de ocultação de dinheiro e património que envolve algumas das pessoas mais poderosas, influentes e ricas do mundo.

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) obteve 11,9 milhões de documentos que expõem a riqueza oculta de várias figuras que continuaram a fazer negócios pessoais através de paraísos fiscais e offshore. Os Pandora Papers expõem os segredos financeiros de 35 atuais e antigos Presidentes e primeiro-ministros, além de mais de 330 funcionários públicos em mais de 90 países.

Segundo o semanário Expresso, há três políticos portugueses: Nuno Morais Sarmento, Vitalino Canas e Manuel Pinho.

O advogado e atual vice-presidente do PSD, Nuno Morais Sarmento, foi o beneficiário de uma companhia offshore registada nas Ilhas Virgens Britânicas que serviu para comprar uma escola de mergulho e um hotel em Moçambique. Já o advogado Vitalino Canas consta nos ficheiros por lhe ter sido passada uma procuração para atuar em nome de uma companhia registada também nas Ilhas Virgens Britânicas.

Por último, o professor de economia Manuel Pinho, que era o beneficiário de três companhias offshore que já são do conhecimento público, por estarem envolvidas num inquérito-crime ainda em curso sobre a EDP.

Entre os nomes agora revelados pelo consórcio está também o atual primeiro-ministro da República Checa, Andrej Babis, que comprou um castelo de 19 milhões através de uma offshore, e o rei da Jordânia, Abdullah II, que é dono de três propriedades em Malibu, na Califórnia, avaliadas em 59 milhões de euros.

Alguns dos negócios, nomeadamente a compra do monarca da Jordânia, aconteceram quando os países de origem desses líderes mundiais atravessavam crises profundas.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e a sua mulher, que compraram um imóvel avaliado em 7,6 milhões a uma companhia offshore que pertence à família do ministro do Bahrain, Zayed bin Rashid al-Zayani, também surgem nos documentos revelados este domingo.

Outro dos casos expostos é o do presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, cuja família e associados estarão envolvidos na compra de propriedades ao Reino Unido, em segredo, em negócios que ultrapassam os 500 milhões de euros, tendo chegado a fazer lucro com a venda de propriedades à Coroa.

Da lista consta o nome de Shakira ou da ex-modelo Claudia Schiffer. A investigação também revelou que o empresário e produtor de televisão russo, Konstantin Ernst, foi beneficiado pelo Estado num negócio de privatização de dezenas de cinemas em Moscovo.

O semanário avança que, ao todo, os Pandora Papers permitiram identificar os donos de 29 mil companhias offshore, havendo beneficiários de mais de 200 países – a Rússia, o Reino Unido, a China e o Brasil são os que possuem mais.

Cinco anos e meio depois dos Panama Papers, e quase quatro anos depois dos Paradise Papers, o consórcio volta a publicar uma longa lista de revelações que provam que as fugas de informações anteriores pouco mudaram o panorama mundial da riqueza oculta.

A firma Mossack Fonseca esteve no centro do escândalo Panama Papers e pode ter fechado dois anos depois da revelação. No entanto, há outras empresas que continuam a prestar serviços especializados a clientes com muito dinheiro e que querem criar e gerir veículos offshore .

Uma sociedade offshore, que é legal desde que seja declarada às autoridades fiscais no país em que se reside, tem a vantagem da baixa tributação, do anonimato e da ausência de registos de contas ou de beneficiários reais das jurisdições onde estão registadas. O problema é que, aos olhos das autoridades, se oculta com elas.

Os Pandora Papers são os maiores dos três “leaks” do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação. A investigação durou dois anos e envolveu mais de 600 jornalistas em 117 países.

https://zap.aeiou.pt/pandora-papers-435917

 

Explosão junto a mesquita em Cabul faz várias mortos !

Vários civis morreram este domingo, em Cabul, na sequência de uma explosão junto da mesquita de Id Gah, a segunda maior da cidade, indicou um alto responsável talibã no Twitter.


Uma explosão à entrada da mesquita Eid Gah, em Cabul, causou a morte de vários civis, anunciou um porta-voz dos talibãs.

“Uma explosão atingiu esta tarde uma reunião civil, perto da entrada da mesquita de Id Gah em Cabul, matando várias pessoas”, disse o porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, sem dar mais detalhes.

A bomba explodiu quando se realizava uma missa em memória da mãe do porta-voz, afirma a agência Associated Press. Segundo o Aljazeera, a área ao redor da mesquita Eid Gah foi isolada pelos talibãs, que mantêm no local um elevado perímetro de segurança

Até agora ainda não foi reivindicada a autoria do ataque.

Desde a posse dos talibãs no Afeganistão, em meados de agosto, têm aumentado os ataques do grupo terrorista Estado Islâmico, que mantém forte presença na província oriental de Nangarhar e considera os talibãs como inimigos.

https://zap.aeiou.pt/explosao-junto-a-mesquita-cabul-435904

 

domingo, 3 de outubro de 2021

Astrónomos alertam que mais de um milhão de Asteroides estão dirigir-se para a Terra !

Você já se perguntou o que acontecerá se um grande asteroide atingir nosso planeta? Os astrônomos nos dizem que tais eventos são extremamente raros. Eles ocorrem apenas a cada 50 milhões de anos ou mais, mas a má notícia é que já ultrapassamos o prazo. E quando esse impacto ocorrer será devastador.
Nas primeiras horas após o impacto a Terra se transformaria em um inferno. Todas as cinzas dos incêndios e fragmentos de rocha do impacto permanecerão na atmosfera por muito tempo e teremos o que é chamado de inverno de impacto. Isso bloqueará a luz do sol e todas as cinzas que caírem no oceano acidificarão as camadas superiores matando todos os seres aquáticos e congelando nosso planeta. Nem tudo vai morrer. Se pensarmos nas pessoas a maneira de sobreviver seria no escuro. Talvez você pudesse morar em um bunker com suprimentos suficientes para passar aquele período de inverno quando nenhum alimento comestível pode ser cultivado. A chuva ácida estará em toda parte, então a acidificação do solo terá que ser tratada. E isso seria apenas o começo. E se você acha que este cenário é quase impossível,

Asteroides Perigosos
 
De acordo com um novo estudo de astrônomos chineses, pode haver até um milhão de pequenos asteroides indo em direção ao nosso planeta no próximo século. Mas eles nos dizem que o risco de impacto é baixo e a maioria dos asteroides tem menos de 100 metros de largura. No entanto, se eles atingissem nosso planeta, eles teriam mais energia cinética do que há em uma bomba atômica.
O número atual de  asteroides  conhecidos é 1.113.527, alguns medindo até centenas de metros de diâmetro enquanto os menores têm menos de 10 metros de largura. A maioria dos asteroides conhecidos são encontrados no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Na verdade estima-se que existam entre 1,1 e 1,9 milhões de asteroides localizados ali com mais de 1 quilômetro de diâmetro, com milhões de objetos espaciais menores.
estima-se que existam entre 1,1 e 1,9 milhões de asteroides localizados ali, com mais de 1 quilômetro de diâmetro, com milhões de objetos espaciais menores.

O professor Gan Qingbo e colegas do Centro de Observação e Aplicação de Dados de Detritos Espaciais da Administração Espacial Nacional da China afirmaram que os asteroides perigosos de curto prazo (SHAs) são muito difíceis de rastrear no espaço.

"A identificação precisa de alvos de ameaça de impacto e recursos de alerta precoce requerem algoritmos mais precisos para determinação de órbita e avaliação de risco de impacto", explica o professor Qingbo ao South China Morning Post .

Os pesquisadores examinaram um banco de dados global de asteroides e focaram nas órbitas de asteroides menores e descobriram que mais de 700 deles poderiam impactar nosso planeta no próximo século. Cinco dos asteroides tinham uma chance em mil de impactar nosso planeta, embora suas órbitas em constante mudança pudessem afetar essas chances. Eles então realizaram modelos físicos sobre a formação de asteroides e estimaram que poderia haver entre 100.000 e um milhão de asteroides perigosos a curto prazo, perigosos para o nosso planeta.
Como muitos astrônomos focam sua atenção em objetos espaciais muito maiores, eles podem estar ignorando asteroides menores, que também podem ser potencialmente perigosos. Por exemplo, um pequeno asteroide medindo apenas 19 metros explodiu sobre Chelyabinsk, Rússia, em 2013 mas ainda causou uma explosão extremamente poderosa que foi cerca de 30 vezes mais forte do que a bomba de Hiroshima. Além disso, as ondas de choque causaram danos a mais de 7.200 edifícios, mas felizmente ninguém morreu.

Este é um exemplo perfeito de um pequeno asteroide causando danos significativos . No entanto não há razão para nos escondermos como o Professor Chen Ping, que é geólogo da Academia Chinesa de Ciências, explicou que os SHAs são um tópico interessante para pesquisa acadêmica e discussões públicas, mas isso deveria ser tanto quanto possível e que por serem tão pequenos, provavelmente queimariam em nossa atmosfera. Espero que ele esteja certo.

Estamos em perigo? Eles descobrirão um método para detectar a tempo a aproximação de asteroides perigosos?
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

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