domingo, 18 de abril de 2021

Democratas norte-americanos pedem que Biden negue fundos para a Amazónia devido à atitude de Bolsonaro !

A poucos dias de Joe Biden se encontrar com Jair Bolsonaro, o Presidente norte-americano foi instado pelos senadores a condicionar o apoio à redução da desflorestação na Amazónia.


Democratas do Senado norte-americano enviaram esta sexta-feira uma carta ao Presidente, Joe Biden, a criticar o péssimo histórico ambiental do seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, e instando-o a condicionar qualquer apoio à redução da desflorestação na Amazónia.

A carta foi assinada por mais de uma dúzia de senadores, incluindo Patrick Leahy, presidente do Comité de Apropriações, e Bob Menendez, presidente do Comité de Relações Exteriores.

Este movimento acontece a poucos dias de Biden se encontrar com Bolsonaro e outros líderes numa cimeira do clima organizada pelos Estados Unidos da América (EUA), que foi a principal promessa de campanha para combater de forma mais agressiva as alterações climáticas.

A carta parece destinada a restringir uma oferta ambiental incipiente de Jair Bolsonaro, um cético que era um fiel aliado do ex-presidente Donald Trump, e que tenta agora ser um parceiro de Biden nas questões ecológicas, na esperança de garantir milhares de milhões de dólares em ajuda externa para promover o desenvolvimento sustentável na Amazónia.

Numa carta enviada a Biden na quarta-feira, Bolsonaro foi o próprio a condicionar as metas ambientais do seu país ao recebimento de “recursos anuais significativos”.

No documento, de sete páginas, Jair Bolsonaro comprometeu-se em acabar com a desflorestação ilegal no seu país até 2030 e admitiu a possibilidade de o Brasil antecipar para 2050 o objetivo de longo prazo de alcançar a neutralidade climática, 10 anos antes da data anteriormente assumida.

Os senadores alertam que o fracasso em desacelerar a desflorestação também afetará o apoio à candidatura do Brasil para entrar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), objetivo há muito almejado pelo Bolsonaro.

Os 15 senadores, que também incluem os ex-candidatos à Presidência Bernie Sanders e Elizabeth Warren, disseram apoiar a cooperação entre os Governos dos EUA e do Brasil na Amazónia, mas questionaram a credibilidade de Bolsonaro.

“A retórica e as políticas do Presidente Bolsonaro efetivamente deram luz verde aos perigosos criminosos que operam na Amazónica, permitindo-lhes expandir dramaticamente as suas atividades”, escreveram os senadores na carta obtida pela agência Associated Press, citando reportagens recentes sobre abusos cometidos na região.

Uma parceria EUA-Brasil “só pode ser possível se o Governo de Bolsonaro começar a levar a sério os compromissos climáticos do Brasil – e apenas se proteger, apoiar e envolver de forma significativa os muitos brasileiros que podem ajudar o país a cumpri-los”, acrescentaram os legisladores.

Bolsonaro aliou-se a poderosos interesses do agronegócio, lançou ofensas e calúnias contra ativistas ambientais e irritou-se com os líderes europeus que denunciaram a desflorestação na Amazónica enquanto a destruição da maior floresta tropical do mundo atingiu o seu pior nível desde 2008.

Na campanha, Biden propôs que os países forneçam ao Brasil 20 mil milhões de dólares (16,7 mil milhões de euros) para combater a desflorestação e disse que o país deve sofrer repercussões se falhar esse objetivo. Na época, Bolsonaro classificou os comentários de Biden como “lamentáveis” e “desastrosos”.

As negociações bilaterais com o Brasil sobre meio ambiente começaram em 17 de fevereiro, lideradas pelo enviado especial do clima de Biden, John Kerry. Os dois lados têm realizado reuniões técnicas regulares antes da cimeira do clima de 22 e 23 de abril, que ocorrerá virtualmente devido à pandemia covid-19.

https://zap.aeiou.pt/biden-negue-fundos-amazonia-395962

 

Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, recusa-se a testemunhar em tribunal !

Derek Chauvin, o antigo agente da polícia acusado de ter asfixiado o cidadão afro-americano George Floyd, informou o tribunal de que não vai testemunhar no processo.


Derek Chauvin decidiu que não vai testemunhar. “Invoco hoje o meu direito à Quinta Emenda”, disse o ex-agente, referindo-se ao seu direito contra a auto-incriminação, nos termos da Constituição dos Estados Unidos da América, afirmando que não iria testemunhar no processo contra si próprio.

Perante tal declaração, o juiz Peter Cahill questionou o ex-agente policial: “É esta a sua decisão de não testemunhar?”. De acordo com o Jornal de Notícias, Chauvin respondeu: “É, meritíssimo.”

Derek Chauvin, de 45 anos, é acusado da morte do afro-americano George Floyd, caso que desencadeou uma vaga de protestos antirracismo e contra a brutalidade policial em várias cidades norte-americanas e no mundo no ano passado.

No dia 25 de maio de 2020, o antigo agente policial ficou ajoelhado sobre o pescoço de Floyd durante oito minutos e 46 segundos, asfixiando mortalmente o afro-americano.

Chauvin declara-se inocente e a sua defesa assegura que George Floyd, suspeito de efetuar um pagamento com uma nota falsa de 20 dólares, morreu de uma overdose associada a problemas cardíacos no momento em que a polícia tentava neutralizá-lo.

O julgamento entrou agora na terceira semana. As argumentações finais estão previstas decorrer na segunda-feira e, depois de concluídas, o grupo de jurados selecionado irá retirar-se para deliberar.

O veredicto  é aguardado para o final de abril ou início de maio.

https://zap.aeiou.pt/derek-chauvin-recusa-se-a-testemunhar-395954

 

sábado, 17 de abril de 2021

OMS alerta para crescimento “preocupante” de casos de Covid 19 no mundo !

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou esta sexta-feira para o continuo crescimento de casos de covid-19 no mundo, referindo que o número de novos casos confirmados por semana quase duplicou nos últimos dois meses.


Tedros Adhanom Ghebreyesus disse, em conferência de imprensa, que o número de novos casos “está a aproximar-se da maior taxa de infeção que vimos até agora na pandemia”.

O responsável da OMS disse ainda que alguns países que conseguiram evitar surtos generalizados de Covid-19 estão agora a registar aumentos acentuados, citando a Papua-Nova Guiné como exemplo.

“Até o início deste ano, a Papua-Nova Guiné tinha relatado menos de 900 casos e nove mortes”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, adiantando que agora o país já identificou mais de nove mil casos e 83 mortes, metade das quais no mês passado.

“A Papua-Nova Guiné é um exemplo perfeito de como a vacina é tão importante”, disse o diretor-geral da OMS, acrescentando que a nação insular do Pacífico conta com doações de vacinas da Austrália e da COVAX, apoiada pelas Nações Unidas.

Até o momento, a COVAX já enviou cerca de 40 milhões de vacinas para mais de 100 países, o suficiente para proteger cerca de 0,25% da população mundial.

Pandemia já matou 2,98 milhões de pessoas no mundo

A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 2.987.891 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais.

Mais de 139.008.120 casos de novas infeções foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10h00 TMG (11h00 em Lisboa) desta sexta-feira e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na quinta-feira, 13.646 novas mortes e 809.849 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos relatórios são o Brasil com 3.560 novas mortes, Índia (1.185) e Estados Unidos (974).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 565.289 mortes para 31.495.652 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Em seguida, vêm o Brasil com 365.444 mortes e 13.746.681 casos, o México com 211.213 óbitos (2.295.435 casos), a Índia com 174.308 mortes (14.291.917 casos) e o Reino Unido com 127.191 óbitos (4.380.976 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 264 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (254), Bósnia-Herzegovina (235), Montenegro (225) e Bulgária (214).

A Europa totalizou esta sexta-feira, às 10h00 TMG (11h00 em Lisboa), 1.016.003 mortes em 47.440.536 casos, a América Latina e Caribe 852.118 óbitos (26.812.010 casos), os Estados Unidos e Canadá 588.779 mortes (32.589.214 casos), a Ásia 292.169 óbitos (20.566.289 casos), o Médio Oriente 120.787 mortes (7.161.469 casos), a África 117.015 óbitos (4.397.613 casos) e a Oceania 1.020 mortes (40.992 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em Portugal, morreram 16.933 pessoas dos 829.358 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

https://zap.aeiou.pt/oms-crescimento-preocupante-mundo-395837

 

Oito meses depois da explosão em Beirute, o Líbano ainda é um pesadelo tóxico !

A explosão em Beirute foi apenas mais uma página no longo e sombrio livro da má gestão de resíduos tóxicos no Líbano. Ainda há produtos químicos perigosos no porto de Beirute.


Já lá vão oito meses desde as explosões que devastaram Beirute, a capital do Líbano, matando mais de 200 pessoas e gerando uma onda de destruição. Apesar disso, ainda ninguém foi responsabilizado pelo incidente, apesar de se saber que líderes políticos sabiam dos riscos das toneladas de nitrato de amónio indevidamente armazenado.

“Nunca vi uma situação como esta na minha vida”, disse um funcionário da empresa de engenharia alemã contratada pelo governo libanês para tratar dos resíduos tóxicos. Em fevereiro, foram encontradas milhares de toneladas de produtos químicos mais perigosos no porto de Beirute, que ainda lá estão até hoje.

Este descuido do Líbano não é recente e, segundo a VICE, o país já é um caso reincidente. Durante a guerra civil, a milícia das Forças Libanesas controlou o porto de Beirute e procurou ganhar dinheiro importando lixo tóxico do estrangeiro e colocando-o em aterros e pedreiras libanesas.

“A máfia italiana ganhou mil milhões de dólares a pegar em lixo tóxico de toda a Europa, despejando-o no Mediterrâneo e exportando-o para todo o mundo”, disse Fouad Hamdan, que trabalhou como ativista ambiental para a Greenpeace no Líbano.

“Nos anos 80 – Samir Geagea [um chefe militar cristão libanês] importava o lixo e nunca se desculpou pelo caos que causou. Como todos os outros chefes militares”, acrescentou.

À medida que a reconstrução pós-guerra prosseguia, os líderes libaneses não conseguiram construir ou manter a infraestrutura de tratamento de águas residuais ou implementar qualquer gestão significativa de águas residuais ou resíduos sólidos, escreve ainda a VICE.

Além disso, a maioria do lixo no Líbano não é separado e as leis contra despejo ilegal de lixo raramente são aplicadas. Isto faz com que haja quase mil lixeiras abertos em todo o país, e os aterros são mal administrados e estão bem acima da sua capacidade pretendida. Mais de 90% das águas residuais do Líbano vão sem tratamento para os rios, solo ou mar.

“Basicamente, não há gestão de resíduos perigosos no Líbano — a maioria dos resíduos é misturada com resíduos municipais e acaba em lixeiras e aterros sanitários, e apenas uma pequena quantidade é exportada para ser tratada no estrangeiro”, explica o especialista em gestão de resíduos Samar Khalil.

https://zap.aeiou.pt/libano-ainda-pesadelo-toxico-395113

 

A imponência do Titanic pode ter acelerado o fim da sua história !

Com quase 269 metros de comprimento, o tamanho do Titanic – considerado o maior navio do mundo em 1912 – pode mesmo ter acelerado o fim da sua história.


O Titanic media quase 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e pesava mais de 46 mil toneladas. Em 1912, quando foi dado a conhecer ao mundo, era considerado o maior navio do mundo e simbolizou um empolgante avanço na indústria naval.

Segundo o All That’s Interesting, o negócio do transporte marítimo no início do século XX era dominado por um punhado de empresas, entre as quais a White Star Line. Para superar os rivais, que tinham acabado de lançar o Lusitânia, a White Star começou a construir a sua embarcação mais ambiciosa: o RMS Titanic.

Batizado em homenagem aos gigantescos Deuses da mitologia grega conhecidos como Titãs, o Titanic foi projetado para ser um gigante flutuante. Quando comparado com os navios de cruzeiro atuais, parece pequeno, mas bateu recordes na sua época.

A imponência do navio, que parecia ser um motivo de vitória, não entusiasmou toda a gente. Alguns especialistas em construção naval alertaram que os novos navios podiam ser demasiado grandes para serem atracados e as autoridades chegaram até a sugerir que o Titanic e o seu irmão – o Olympic – teriam que descarregar passageiros e carga no mar.

Independentemente dos avisos, o Titanic ficou pronto no dia 31 de março de 1912 e, alguns dias depois, partiu para a sua viagem inaugural. O tamanho despertou curiosidade e o navio chegou a ser rotulado de “inafundável“.

“Não há perigo de o Titanic afundar”, gabou-se Phillip Frank, vice-presidente da White Star Line. “O barco é inafundável.”

Mas quatro dias depois de zarpar, a 10 de abril de 1912, do porto de Southampton, na Inglaterra, o Titanic embateu contra um icebergue.

Especialistas modernos acreditam que o navio afundou mais rápido do que seria suposto devido, em parte, ao seu tamanho.

Reduzir e redirecionar um navio desta massa exigia muito mais distância e tempo do que a tripulação dispunha quando percebeu que corria o risco de atingir um icebergue. Além disso, apesar de ter sido construído com vários compartimentos abaixo do convés, esses compartimentos não eram à prova de água.

Quando o Titanic embateu, começou a entrar água na parte da frente do navio. A parte de trás, mais pesada, puxou para baixo a embarcação, que quase partiu ao meio.

Depois do naufrágio do Titanic, os fabricantes Harland e Wolff fizeram mudanças drásticas nos seus dois navios irmãos, o HMHS Britannic e o RMS Olympic. As embarcações foram modificadas e atualizadas com anteparas mais altas, um segundo casco interno, materiais à prova de fogo e, o mais importante, mais barcos salva-vidas.

Atualmente, os navios modernos estão também equipados com recursos e protocolos de segurança rígidos para evitar outros desastres marítimos, como o do Titanic.

https://zap.aeiou.pt/imponencia-titanic-acelerado-o-fim-395839

 

Paquistão - Protestos violentos levam governo a ordenar bloqueio das redes sociais !

O Governo do Paquistão ordenou o bloqueio temporário das redes sociais e plataformas de mensagens instantâneas esta sexta-feira, após vários dias de protestos violentos contra a França, avançou a agência AFP.


Numa notificação enviada à Autoridade de Telecomunicações do Paquistão, o Ministério do Interior solicitou um “bloqueio total” do Twitter, Facebook, WhatsApp, YouTube e Telegram até as 15:00 (11:00 em Lisboa).

As manifestações têm-se mantido no Paquistão desde que o Presidente francês, Emmanuel Macron, apoiou o direito de uma revista satírica de republicar caricaturas que retratam o profeta Maomé. Os protestos são violentamente reprimidos pela polícia.

A embaixada da França no Paquistão já tinha recomendado na quinta-feira que os seus cidadãos e as empresas francesas abandonassem temporariamente o país, devido a “graves ameaças aos interesses franceses no Paquistão”.

O partido extremista Tehreek e Ilabbaik Pakistan (TLP), bloqueou parcialmente no início da semana as cidades de Lahore, Karachi e Islamabad, exigindo a expulsão do embaixador da França.

https://zap.aeiou.pt/paquistao-protestos-governo-bloquear-redes-sociais-395714

 

Há falta de sedativos em hospitais brasileiros - Médicos intubam doentes “conscientes” !

Estão a surgir vários relatos de profissionais de saúde brasileiros forçados a intubar pacientes sem o auxílio de sedativos.


No Brasil, de acordo com a Associated Press, há profissionais de saúde a intubar pacientes sem recurso a sedativos. Numa tentativa de maximizar os que restam, há quem os tenha diluído em água.

O relato foi feito à agência noticiosa por um médico do Hospital Municipal Albert Schweitzer, que preferiu o anonimato. Como o stock existente de sedativos terminou, os médicos viram-se obrigados a começar a usar bloqueadores neuromusculares e a prender os pacientes às camas.

“Relaxamos os músculos e fazemos o procedimento com facilidade, mas não temos sedativos”, contou o médico brasileiro. “Alguns tentam falar, resistir. Eles estão conscientes”, acrescentou.

Nas últimas semanas, surgiram vários avisos que davam conta de que os hospitais e os governos estaduais corriam o risco de ficar sem medicamentos essenciais, numa altura em que o Brasil se vê inundado de pacientes nos cuidados intensivos dos hospitais, na sequência da pandemia de covid-19.

Os “kits de intubação” incluem anestésicos, sedativos e outros medicamentos usados ​​para colocar os pacientes ligados a ventiladores. No hospital Albert Schweitzer, as faltas ocasionais devem-se a dificuldades de abastecimento no mercado global.

A assessoria de imprensa da secretaria de saúde do Rio de Janeiro informou que “as substituições são feitas para que não haja prejuízo no atendimento prestado”, mas não comentou a necessidade de amarrar os pacientes às camas.

Na quinta-feira, o jornal O Globo noticiou uma situação semelhante nos hospitais na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. No entanto, não é claro se o problema verificado nesta zona diz ou não respeito a um caso isolado.

Na quarta-feira, Marcelo Queiroga, ministro da Saúde brasileiro, afirmou que está previsto chegar ao país um carregamento de sedativos “nos próximos dez dias”.

O ministério também tem enfrentado restrições logísticas na entrega de oxigénio a hospitais de todo o país. Queiroga disse que este problema continua a ser “uma preocupação diária”.

https://zap.aeiou.pt/falta-de-sedativos-hospitais-brasileiros-395721

 

Tiroteio em armazém da FedEx nos EUA faz pelo menos oito mortos !

Pelo menos oito pessoas morreram, esta quinta-feira à noite, no tiroteio ocorrido num armazém da empresa de serviços postais FedEx em Indianápolis, no estado norte-americano do Indiana.


Segundo a porta-voz da polícia de Indianápolis, Genae Cook, citada pela cadeia televisiva CNN, além dos oito mortos provocados pelo tiroteio, o agressor também acabou depois por se matar, garantindo que já não existe perigo para a comunidade.

“Temos várias pessoas com ferimentos de bala”, disse Cook aos jornalistas, acrescentando que várias foram transportadas para hospitais e uma está em estado crítico.

O incidente ocorreu pouco depois das 23h00 de quinta-feira (03h00 desta sexta-feira em Lisboa) num armazém da FedEx perto do aeroporto de Indianápolis, onde trabalham 4500 pessoas.

As autoridades ainda não sabem o que motivou este ataque, mas as investigações já começaram e vão prosseguir esta sexta-feira, disse ainda a porta-voz.

Em comunicado, a FedEx disse estar a par do “trágico tiroteio” nas suas instalações em Indianápolis e garantiu que a segurança é a sua “principal prioridade” neste momento.

“Os nossos pensamentos estão com todos aqueles que foram afetados. Estamos a trabalhar para reunir mais informação e a cooperar com a investigação das autoridades”, afirmou o representante da empresa, Jim Masilak, em resposta à CNN.

https://zap.aeiou.pt/tiroteio-armazem-fedex-eua-oito-mortos-395691

 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

FBI diz que grupos radicais dos EUA têm fortes ligações com extrema-direita europeia !

O diretor do FBI revela que os radicais norte-americanos são os que têm os laços internacionais mais vastos e que se têm deslocado para se encontrarem com outros ativistas.


Os norte-americanos de extrema-direita e com motivações racistas contactaram grupos que defendem posições semelhantes no estrangeiro e viajaram para fora do país para se encontrarem com eles, revelou esta quinta-feira o chefe do Departamento Federal de Investigação (FBI), numa audiência do Congresso dos Estados Unidos.

Christopher Wray, diretor do FBI, revelou à comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes que a agência chegou à conclusão de que os militantes de extrema-direita nos Estados Unidos são os radicais a com ligações internacionais mais vastas.

Segundo Wray, alguns indivíduos norte-americanos de extrema-direita viajaram rumo à Europa para se encontrarem e, possivelmente, fazerem formações com outros grupos.

Segundo o Público, as declarações de Wray sobre os radicais norte-americanos de extrema-direita que viajam para a Europa têm por base um relatório confidencial sobre extremistas internos que foi avançado, recentemente, por agências de espionagem dos EUA.

Wray não especificou quem eram os extremistas com motivações raciais, mas o relatório mencionava que os supremacistas brancos americanos são as “figuras com as ligações transnacionais mais persistentes e preocupantes”.

Acrescentou ainda aos deputados que o FBI tem estado a empenhar “esforços contínuos” à procura de novas ameaças ao Capitólio dos EUA.

Os funcionários dos serviços secretos revelaram à comissão que consideram as atuais movimentações militares russas perto da fronteira com a Ucrânia como uma “demonstração de força”.

Os diretores da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) e da Agência Central de Inteligência (CIA) disseram à comissão as agências americanas estão a monitorizar os movimentos russos.

https://zap.aeiou.pt/grupos-radicais-extrema-direita-europeia-395624

 

EUA impõe novas sanções e expulsam dez diplomatas russos ! Moscovo promete resposta “inevitável” !

O Governo dos EUA anunciou hoje novas sanções financeiras contra a Rússia e a expulsão de 10 diplomatas russos, em resposta a recentes ataques cibernéticos e à interferência na eleição presidencial de 2020 atribuída a Moscovo.


O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um decreto que permitirá punir novamente a Rússia, de forma a provocar “consequências estratégicas e económicas”, se Moscovo “continuar a promover uma escalada das suas ações de desestabilização internacional”, informou a Casa Branca num comunicado.

No âmbito desse decreto, o Departamento de Tesouro dos Estados Unidos proibiu as instituições financeiras norte-americanas de comprar diretamente dívida emitida pela Rússia após 14 de junho.

O diploma também sanciona seis empresas de tecnologia russas acusadas de apoiar as atividades cibernética dos serviços de informações de Moscovo.

A decisão de Biden constitui uma resposta ao ataque cibernético de 2020, atribuído a Moscovo, que afetou dezenas de organizações nos EUA, através da SolarWinds, uma empresa de ‘software’ norte-americana cujo produto foi pirateado para conseguir vulnerabilidade entre os seus utilizadores, incluindo várias agências federais dos EUA.

O Governo de Joe Biden determinou ainda sanções contra 32 entidades e pessoas acusadas de tentar, em nome do Governo russo, “influenciar as eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos”, segundo a Casa Branca.

Em parceria com a União Europeia, Canadá, Reino Unido e Austrália, o Governo dos Estados Unidos também vai impor sanções a oito pessoas e entidades “associadas à contínua ocupação e repressão na Crimeia”.

Quanto às acusações de recompensas oferecidas pela Rússia aos talibãs para atacarem soldados norte-americanos no Afeganistão, a Casa Branca não se pronunciou, de momento, dizendo que esse é um caso que está a ser gerido “por canais diplomáticos, militares e dos serviços de informações”.

As sanções hoje anunciadas pela Casa Branca acontecem num momento particularmente delicado das relações diplomáticas entre os EUA e a Rússia, agravadas por declarações recentes do Presidente Joe Biden que acusou o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de ser um “assassino”.

”A resposta às sanções será inevitável”

A Rússia já prometeu uma resposta “inevitável” às novas sanções decretadas pelos Estados Unidos contra o país e convocou o embaixador norte-americano em Moscovo para uma “conversação difícil”.

“Os Estados Unidos não estão preparados para aceitar a realidade objetiva de um mundo multipolar, sem hegemonia americana (…). Semelhante comportamento agressivo receberá uma forte réplica. A resposta às sanções será inevitável”, declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

“Washington deve compreender que o preço da degradação das relações bilaterais deverá ser pago. A responsabilidade sobre o que se passa vai caber inteiramente aos Estados Unidos”, acrescentou.

Zakharova também anunciou que o embaixador norte-americano em Moscovo, John Sullivan, foi convocado ao Ministério russo dos Negócios Estrangeiros para “uma conversação que, para a parte americana, será difícil”.

https://zap.aeiou.pt/eua-expulsam-dez-diplomatas-russos-395610

 

EUA abrem “a cada 10 horas” uma nova investigação contra a China !

O Departamento Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos tem mais de duas mil investigações abertas relacionadas com o governo chinês e abre uma nova “a cada 10 horas”, disse o diretor da instituição ao Comité de Inteligência do Senado dos EUA.


No seu testemunho, divulgado pela CNN, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse que nenhum outro país representava uma ameaça maior à segurança económica e aos ideais democráticos dos EUA do que a China, acrescentando que a sua capacidade de influenciar as instituições norte-americanas é “profunda, ampla e persistente”.

Os comentários de Wray surgem no meio de tensões crescentes entre Washington e Pequim em várias frentes, incluindo alegadas violações dos direitos humanos na região ocidental de Xinjiang na China e questões relacionadas com o estatuto de Taiwan e Hong Kong.

O Diretor da National Intelligence dos EUA, Avril Haines, e o diretor da CIA, William Burns, falaram ao lado de Wray na audiência de quarta-feira no Senado, naquele que é o primeiro testemunho público de grupo de líderes da inteligência perante o Congresso dos EUA desde 2019, de acordo com a CNN.

Estas declarações surgem menos de uma semana após os serviços secretos norte-americanos terem divulgado a sua Avaliação Anual da Ameaça, na qual advertia que os governos chinês e russo pretendiam utilizar a pandemia de Covid-19 para aumentar a sua influência global.

O relatório dizia que Pequim tinha estado “a intensificar esforços para moldar o ambiente político” nos Estados Unidos para tentar afirmar a sua influência e abafar as críticas às suas próprias políticas, incluindo a repressão das liberdades civis em Xinjiang e Hong Kong.

Haines disse ao Comité de Informações do Senado que o Governo chinês tinha capacidades cibernéticas “substanciais” que, “se implementadas, poderiam, no mínimo, causar interrupções temporárias localizadas em infraestruturas críticas dentro dos Estados Unidos”.

Em julho de 2020, o Governo dos EUA acusou dois alegados hackers chineses que, segundo as autoridades, se tinham envolvido numa “campanha global de intrusão informática generalizada”, incluindo a tentativa de aceder à investigação sobre o coronavírus dos EUA e visando ativistas de direitos humanos.

Novos testes nucleares da Coreia do Norte

A diretora de inteligência nacional (DNI) norte-americana, Avril Haines, testemunhou quarta-feira no Senado que a Coreia do Norte deverá continuar a realizar testes nucleares e de mísseis balísticos de longo alcance, no curto prazo.

“A Coreia do Norte pode tomar ações agressivas e potencialmente desestabilizadoras para reconfigurar o seu ambiente de segurança e procurará criar divisões entre os Estados Unidos e os seus aliados”, disse Haines em audiência na Comissão dos Serviços de Informações do Senado norte-americano.

“Estes esforços poderão incluir o reinício de testes das armas nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM)”, acrescentou, um dia depois de apresentado o relatório global de ameaças pelo DNI.

Haines agrupou a Coreia do Norte com três outros países – China, Rússia e Irão – que representam as maiores ameaças aos Estados Unidos, juntamente com organizações terroristas globais, salientado que a ameaça chinesa tem “prioridade incomparável” para a comunidade de inteligência norte-americana.

O general David VanHerck, comandante do Comando Norte dos EUA e do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte, destacou também a possibilidade de a Coreia do Norte retomar “num futuro próximo” os lançamentos de mísseis de longo alcance para testar um novo tipo de projétil (ICBM) apresentado em outubro de 2020.

“Consideravelmente maior e presumivelmente mais eficaz do que os sistemas que testaram em 2017”, o novo ICBM “aumenta ainda mais a ameaça que (a Coreia do Norte) representa para o território” norte-americano, disse o oficial.

“O regime norte-coreano também indicou que já não está vinculado à moratória unilateral de testes nucleares e de ICBM anunciada em 2018, sugerindo que Kim Jong-un pode começar a testar um projeto de ICBM melhorado num futuro próximo”, acrescentou.

Segundo a agência sul-coreana Yonhap, a Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance no mês passado, retomando os seus testes deste tipo de mísseis balísticos após um hiato de um ano.

Na semana passada, a Casa Branca disse que poderá admitir a abordagem da “diplomacia” com a Coreia do Norte para ultrapassar o impasse sobre a questão do programa nuclear norte-coreano.

“Estamos prontos para admitir uma forma de diplomacia caso isso nos conduza à desnuclearização”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, salientando que as sanções continuarão a ser aplicadas, em consulta com aliados e os parceiros norte-americanos.

O Presidente dos EUA Joe Biden permaneceu até ao momento praticamente silencioso sobre as intenções face a Pyongyang, ao assinalar que a situação está a ser revista para impor uma nova estratégia após a tentativa de diplomacia direta do seu antecessor Donald Trump com o dirigente norte-coreano Kim Jong Un, que não permitiu qualquer avanço sobre a desnuclearização do país isolado.

No entanto, o chefe de Estado norte-americano preveniu que os Estados Unidos vão ripostar “em consequência” em caso de “escalada” norte-coreana, após os disparos de mísseis de Pyongyang no final de março.

https://zap.aeiou.pt/eua-10-horas-nova-investigacao-china-395296

Myanmar - Junta militar retém familiares de soldados para impedir fugas !

Um capitão, que desertou do exército birmanês para se juntar ao movimento de oposição ao golpe militar de fevereiro, acusou a junta militar de reter familiares de soldados para impedir deserções.


Lin Htet Aung, que desertou em março, disse que a junta militar, no poder na sequência do golpe de Estado de 01 de fevereiro, mantém “sequestrados” famílias dos soldados que vivem em quartéis para evitar quaisquer fugas, publicou o portal de notícias Myanmar Now, citado pela agência Lusa na quarta-feira.

O rebelde afirmou que 75% dos soldados estariam dispostos a desertar, caso as famílias não estivessem “retidas”. “Aqueles que vivem em complexos militares foram basicamente raptados. Utilizam as famílias dos soldados para os controlar, para que não possam agir livremente. Se um soldado quiser fugir, tem de levar a família com ele”, acusou.

De acordo com o mesmo testemunho, muitos soldados são contra os crimes ordenados pela junta militar durante a brutal repressão dos protestos pró-democracia, que já causaram pelo menos 714 mortos, segundo a Associação de Assistência aos Presos Políticos (AAPP).

A AAPP denunciou também detenções arbitrárias, de mais de três mil pessoas, e torturas a que muitos dos detidos foram submetidos.

Os soldados “sabem que não é justo, mas têm de tomar conta das suas famílias. Estão conscientes da injustiça e estou certo de que se sentem desconfortáveis com ela. E, no entanto, têm que fechar os olhos”, acrescentou.

Uma pessoa faz a saudação dos três dedos enquanto segura um ovo, decorado com uma mensagem em apoio aos manifestantes que se manifestaram contra o golpe militar em Myanmar

Apesar da intimidação e da repressão violenta, as manifestações continuam a decorrer em todo o país. Na quarta-feira, centenas de estudantes marcharam em Mandalay, a segunda cidade mais populosa de Myanmar (antiga Birmânia), e atiraram tinta vermelha sobre o asfalto para denunciar o assassínio de manifestantes pacíficos pela junta militar.

O exército justificou o golpe de Estado com uma alegada fraude nas eleições de novembro, em que o partido da ex-líder civil Aung San Suu Kyi, de 75 anos, venceu, e que foram consideradas legítimas pelos observadores internacionais. Prémio Nobel da Paz em 1991, foi afastada do poder e está em prisão domiciliária em Naypyidaw desde o golpe militar.

Protesto de profissionais da saúde termina com tiros

Segundo o portal Mizzima News, citado esta quinta-feira pela Lusa, dezenas de trabalhadores da saúde reuniram-se em Mandalay para protestar contra a junta militar, mas as forças de segurança dispersaram, abrindo fogo e ferindo várias pessoas. Também o portal Khit Thit Media indicou que 20 dos manifestantes foram detidos.

Desconhece-se ainda o número de possíveis mortos ou números exatos sobre feridos, num contexto de opacidade de informação, devido aos cortes diários do sinal da Internet e às dificuldades dos poucos meios digitais independentes que ainda estão ativos.

Myanmar celebra o Ano Novo Budista desde terça-feira, mas as celebrações tradicionais foram suspensas em muitos lugares e os protestos em diferentes partes do país estão a encher as ruas.

A brutalidade das forças de segurança provocou severas críticas e sanções por parte da União Europeia e de países como os Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá, embora a comunidade internacional não tenha conseguido chegar a acordo sobre ações comuns, tais como um embargo de armas.

https://zap.aeiou.pt/myanmar-junta-militar-familia-soldados-fugas-395345

 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Portugal - ESTRANHO RAIO faz 68 cabras explodirem por dentro !

Um acontecimento muito estranho ocorreu numa zona rural de Portugal. De acordo com testemunhas um misterioso raio atingiu o local causando a morte de um grupo de cabras explodindo por dentro. 

Um misterioso relâmpago em Arcos de Valdevez, Portugal matou 68 cabras. Um pastor próximo estava falando em seu telefone celular quando de repente ouviu dois trovões extremamente altos, embora não houvesse nuvens ou chuva. Após o trovão inesperado o fazendeiro olhou para suas 300 cabras pastando a apenas 100 metros de distância. Ele observou que alguns de seus animais andavam de forma anormal e decidiu verificar se tudo estava em ordem.

Um raio estranho mata 68 cabras em Portugal 

Foi então que ele ficou horrorizado ao encontrar 68 cabras mortas alinhadas. O pastor Darío Lima nunca tinha visto nada parecido em seus 40 anos de experiência. Ele diz que seus animais "explodiram por dentro". Ele também disse que um incêndio eclodiu na vegetação a 500 metros deste local. Os meteorologistas também confirmaram o fato de que não houve tempestades na área. Que fenômeno matou tantos animais permanece um mistério .

Outros fenômenos Eventos semelhantes acontecem de vez em quando. Está chovendo pessoas ou animais estão escondidos embaixo de uma árvore um raio atinge a árvore e ocorre um acidente grave ou fatal. Mas não há árvores aqui! Ou seja, os animais foram parados em uma área aberta sem mastros que pudessem atrair uma carga. E mesmo que o raio tenha acabado de atingir o solo a área afetada é incomumente ampla. Fenômenos semelhantes foram relatados em muitas partes do mundo como relâmpagos disparados do céu que causam incêndios ou tempestades misteriosas que são geradas sem explicação. O que ou quem está causando isso? Este último incidente foi uma tentativa ou erro dos supostos desenvolvimentos feitos? 
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

 

Irão vai aumentar produção de urânio enriquecido em resposta ao “terrorismo nuclear” de Israel !

O Irão justificou esta quarta-feira a decisão de enriquecer urânio a 60% como resposta ao “terrorismo nuclear” e à “maldade” israelita, referindo-se ao alegado ataque contra a central de Natanz, no domingo.


“A decisão de enriquecer a 60% é a resposta à maldade”, declarou o Presidente iraniano, Hassan Rohani, no Conselho de Ministros.

“O que vocês fizeram é terrorismo nuclear, o que nós fazemos está dentro da legalidade”, afirmou referindo-se a Israel.

“Vocês não podem conspirar contra o Irão (…) nós vamos cortar-vos as mãos por cada crime, para que compreendam que não podem impedir-nos (de aceder) à tecnologia nuclear”, disse ainda Rohani.

Teerão anunciou na terça-feira que vai aumentar o limite máximo para as atividades de enriquecimento de urânio (isótopo 235) de 20% para 60%, aproximando-se dos 90% necessários para ser utilizado para fins militares.

Hassan Rohani reafirmou hoje que as ambições nucleares do Irão são “pacíficas e apenas pacíficas”.

De acordo com o representante permanente do Irão junto da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Kazem Gharibabadi, os preparativos para dar início à decisão estão em curso e a produção pode começar “na próxima semana”, no Irão.

No domingo, uma explosão atingiu a fábrica de enriquecimento de urânio no complexo nuclear de Natanz. Teerão acusou Israel de sabotagem.

De acordo com o jornal New York Times, os israelitas estão implicados na operação que introduziu “clandestinamente” um engenho explosivo no interior da fábrica e que foi acionado de forma remota.

A explosão em Natanz veio abalar as tentativas negociais de Viena no sentido de salvar o acordo internacional sobre a energia nuclear do Irão, firmado em 2015 e criticado desde o primeiro dia pelo primeiro-ministro de Israel.

Para Benjamin Netanyahu, o Irão representa uma ameaça “à existência” do Estado de Israel, acusando Teerão de querer construir secretamente a bomba atómica.

A França já condenou as ações do Irão, chamando-lhe um “desenvolvimento sério”.

https://zap.aeiou.pt/irao-aumentar-producao-uranio-395224

 

Biden e Merkel pedem a retirada de militares russos mas já há navios dos EUA a caminho !

Um dia depois de a Rússia anunciar que estava a realizar “exercícios militares” perto da fronteira ucraniana, a Ucrânia indicou também estar a proceder a manobras militares. Joe Biden e Angela Merkel apelaram esta quarta-feira à Rússia para que reduza a sua presença militar na fronteira com a Ucrânia.


De acordo com o Diário de Notícias, um dia depois de a Rússia anunciar que estava a realizar “exercícios militares” perto da fronteira ucraniana, em resposta às ações consideradas ameaçadoras da NATO, a Ucrânia indicou também estar a proceder a manobras militares junto à fronteira com a Crimeia.

Por outro lado, Moscovo denunciou terem chegado pelo menos cinco aviões norte-americanos de transporte militar à zona e dois navios de guerra da Marinha dos EUA terão pedido autorização à Turquia para cruzar o Bósforo e entrar no mar Negro, onde devem ficar pelo menos até 4 de maio, escreve ainda o diário.

“Declaram que não estão interessados em reativar o conflito, mas na realidade enviam recursos para armar o Exército ucraniano, aumentam a presença de navios de guerra no mar Negro, planeiam manobras conjuntas, fornecem armas letais, preparam os militares ucranianos”, afirmou o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev.

Biden e Merkel pedem a retirada de militares russos

O presidente norte-americano, Joe Biden, e a chanceler alemã, Angela Merkel, apelaram esta quarta-feira à Rússia para que reduza a sua presença militar na fronteira com a Ucrânia.

Segundo comunicado do gabinete de Angela Merkel, a chefe de Governo alemã manteve uma conversa telefónica com Biden, durante a qual ambos concordaram em apelar à Rússia para “que reduza os seus recentes reforços de tropas” na fronteira oriental da Ucrânia, a fim de permitir “uma desescalada” da situação.

Antes, a ministra da Defesa alemã, Annegret Kramp-Karrenbauer, acusou a Rússia de “provocação” e saudou a Ucrânia pela sua “contenção”, indicando que o reforço de tropas na fronteira é seguido “com preocupação”. Segundo o gabinete do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cerca de 80.000 soldados russos estão estacionados na fronteira com a Ucrânia e na Crimeia.

Os Estados Unidos estimam que a Rússia deslocou nos últimos dias entre 15.000 e 25.000 soldados para a Crimeia ou para próximo da fronteira com a Ucrânia.

A representante norte-americana na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Courtney Austrian, afirmou que a concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia é a maior desde 2014.

“As atividades militares unilaterais da Rússia servem apenas para desestabilizar ainda mais uma situação já volátil e ameaçam desfazer o frágil cessar-fogo no leste da Ucrânia”, disse a representante dos Estados Unidos na OSCE.

A reunião do Conselho Permanente da OSCE, convocada a pedido da Ucrânia, abordou esta quarta-feira o movimento de tropas russas, no quadro de um mecanismo da organização multilateral para fomentar a transparência e a confiança mútua.

A delegação russa, que participou no encontro desta quarta-feira depois de ter estado ausente de uma reunião semelhante no sábado passado, referiu que a Ucrânia é que está a realizar “atividades militares inusuais” na região de Donbass, onde desde 2014 o Exército ucraniano e os separatistas pró-russos se defrontam.

A União Europeia (UE), Estados Unidos e Canadá destacaram, porém, o “facto positivo” de a Rússia estar presente no fórum da OSCE para analisar a situação, lamentando, contudo, a atitude “pouco construtiva” de Moscovo, “que não avançou qualquer informação nova ou relevante”.

A UE referiu que as explicações russas “dificilmente podem considerar-se satisfatórias”, uma vez que não dão qualquer informação relevante para justificar um movimento de tropas tão inusitado.

Nesse sentido, pediu à Rússia que participe “de boa-fé” na reunião e que mostre “uma transparência total” sobre as suas atividades militares, algo a que está comprometida no mecanismo da OSCE, conhecido como “Documento de Viena”.

A Rússia, contudo, enfatizou que pode movimentar as suas tropas dentro do seu território com total liberdade e que o Ministério da Defesa russo enquadrou a movimentação de tropas para a fronteira com a Ucrânia na avaliação anual da capacidade de suas Forças Armadas após o inverno.

Já esta quarta-feira, a Rússia afirmou que pelo menos cinco aviões de transporte militar dos EUA chegaram à Ucrânia nos últimos dias.

“Só nos últimos dias chegaram a território da Ucrânia cinco aviões de transporte militar procedentes de bases aéreas norte-americanas”, declarou Nikolai Patrushev, o secretário do Conselho de Segurança russo, numa reunião realizada na Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

Segundo o gabinete do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cerca de 80.000 soldados russos estão estacionados na fronteira com a Ucrânia e na Crimeia.

https://zap.aeiou.pt/biden-merkel-retirada-russos-navios-395276

 

“É como fogo” - Dezenas de pessoas morreram na República Dominicana após ingestão de álcool ilegal !

Depois de dezenas de pessoas morreram por intoxicação nas últimas semanas, as autoridades da República Dominicana acabaram por fechar várias lojas de bebidas alcoólicas.

As lojas de bebidas clandestinas situavam-se sobretudo na capital, Santo Domingo, mas as autoridades também encontraram estabelecimentos deste tipo noutras regiões do país.

Pelo menos 30 pessoas morreram na última semana devido ao consumo de álcool contaminado, e outras foram hospitalizadas, de acordo com as autoridades locais.

O álcool ilícito que se acredita estar a matar várias pessoas inclui clairin, uma bebida produzida a partir de milho ou da cana-de-açúcar, frutas fermentadas ou diluente. A bebida também pode incluir fezes de pássaros, cabeças e intestinos de frango.

O clairin, que é uma bebida semelhante ao rum, geralmente é consumido por pessoas de classe baixa pois é muito mais barato do que as outras bebidas destiladas.

Também conhecido como triculí ou pitrinchi, o clairin pode causar perda de visão, fortes dores de cabeça e dificuldades respiratórias. É produzido em destilarias rudimentares e clandestinas em bairros pobres e é vendido em garrafas reutilizadas.

De acordo com a VICE, o aumento do desemprego decorrente da pandemia de covid-19 pode ser uma das causas do surto na capital, pois acredita-se que a população esteja, cada vez mais, a recorrer ao álcool para amenizar os problemas.

Mesmo antes da pandemia, o desemprego em Santo Domingo situava-se nos 7%, o que já estaria acima da média nacional.

As autoridades revelaram que grande parte do álcool mortal falsificado é vendido em copos coloridos descartáveis ​​como se se tratasse de uma bebida de frutas.

Uma das pessoas que ingeriu a bebida disse aos media locais que esta é “como fogo que entra no corpo”. Apesar de ter sobrevivido, revelou que um amigo não teve a mesma sorte pois acabou por morrer depois de beber clairin.

Há um ano, cerca de 200 pessoas morreram na República Dominicana por ingerirem esta bebida e outros produtos alcoólicos adulterados.

https://zap.aeiou.pt/pessoas-morreram-ingestao-alcool-395264

 

EUA acusam Rússia de destacar 25.000 militares adicionais para a Ucrânia !

Os Estados Unidos acusaram hoje a Rússia de ter destacado nos últimos dias cerca de 25.000 soldados adicionais para posições junto à fronteira com a Ucrânia, “atividades militares inusuais” que consideram “desestabilizadoras”.


“A Rússia tem agora mais tropas estacionadas na fronteira com a Ucrânia do que em qualquer outro momento desde 2014. A Rússia destacou entre 15.000 e 25.000 soldados para a Crimeia ou para próximo da fronteira com a Ucrânia”, disse a representante norte-americano na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Courtney Austrian, numa reunião da instituição em Viena.

A reunião do Conselho Permanente da OSCE, convocada a pedido da Ucrânia, abordou hoje o movimento de tropas russas, no quadro de um mecanismo da organização multilateral para fomentar a transparência e a confiança mútua.

“As atividades militares da Rússia servem apenas para desestabilizar ainda mais uma situação já volátil e ameaçam desfazer o frágil cessar-fogo no leste da Ucrânia”, disse a representante dos Estados Unidos na OSCE.

A Ucrânia tem razão em preocupar-se com essas atividades. Tanto em 2008 como em 2014, a Rússia reuniu forças antes de lançar operações militares contra a Geórgia e a Ucrânia”, lembrou o diplomata norte-americano.

A delegação russa, que participou no encontro de hoje depois de ter estado ausente de uma reunião semelhante no sábado passado, referiu que a Ucrânia é que está a realizar “atividades militares inusuais” na região de Donbass, onde desde 2014 o Exército ucraniano e os separatistas pró-russos se defrontam desde 2014.

A União Europeia (UE), Estados Unidos e Canadá destacaram hoje, porém, o “facto positivo” de a Rússia estar presente no fórum da OSCE para analisar a situação, lamentando, contudo, a atitude “pouco construtiva” de Moscovo, “que não avançou qualquer informação nova ou relevante”.

A UE referiu que as explicações russas “dificilmente podem considerar-se satisfatórias”, uma vez que não dão qualquer informação relevante para justificar um movimento de tropas tão inusitado.

Nesse sentido, pediu à Rússia que participe “de boa-fé” na reunião e que mostre “uma transparência total” sobre as suas atividades militares, algo a que está comprometida no mecanismo da OSCE, conhecido como “Documento de Viena”.

A Rússia, contudo, enfatizou que pode movimentar as suas tropas dentro do seu território com total liberdade e que o Ministério da Defesa russo enquadrou a movimentação de tropas para a fronteira com a Ucrânia na avaliação anual da capacidade de suas Forças Armadas após o inverno.

O Kremlin acusou o país vizinho de ter causado a atual escalada no Donbass, região histórica no extremo leste da Ucrânia, conhecida como uma região mineradora e industrial, marcada pelo curso do rio Donets, cuja bacia hidrográfica lhe dá nome.

Já hoje, a Rússia afirmou que pelo menos cinco aviões de transporte militar dos EUA chegaram à Ucrânia nos últimos dias.

“Só nos últimos duas chegaram a território da Ucrânia cinco aviões de transporte militar procedentes de bases aéreas norte-americanas”, declarou Nikolai Patrushev, o secretário do Conselho de Segurança russo, numa reunião realizada na Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

Segundo a agência noticiosa russa Interfax, nos últimos dias aterrarem em Kiev três aviões de transporte militar C-130J Hercules e um C-17 Globemaster dos Estados Unidos, enquanto um outro C-17 chegou à cidade ucraniana de Lviv.

Segundo o gabinete do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cerca de 80.000 soldados russos estão estacionados na fronteira com a Ucrânia e na Crimeia, um número que o chefe de estado-maior ucraniano, Ruslan Khomchak, reduziu para 50.000.

https://zap.aeiou.pt/eua-acusam-russia-ucrania-395162

 

Polícia do Capitólio foi avisada do ataque mas ordenada a não agir agressivamente !

A Polícia do Capitólio dos Estados Unidos foi avisada antecipadamente sobre a violência dos atacantes do dia 6 de janeiro, mas os seus comandantes ordenaram aos oficiais que não usassem as suas táticas “mais agressivas” contra os manifestantes.


Estas são as conclusões de um novo relatório de 104 páginas sobre o ataque ao Capitólio, preparado pelo inspetor-geral, Michael A. Bolton, que foi tornado público, esta quarta-feira, pelo jornal The New York Times.

Bolton descobriu que os oficiais de segurança da instituição não se prepararam adequadamente, apesar dos avisos explícitos de que os extremistas pró-Trump representavam uma ameaça para a aplicação da lei e para os civis e que a polícia utilizava equipamento de proteção defeituoso.

Descobriu também que os responsáveis ordenaram à sua Unidade de Perturbação Civil que se abstivesse de usar as suas armas de controlo de multidões mais poderosas, tais como granadas paralisantes, para reprimir o ataque.

Três dias antes do cerco, um relatório dos serviços secretos da Polícia do Capitólio alertou para a violência dos apoiantes do Presidente Donald J. Trump que acreditavam nas suas falsas alegações de que a eleição tinha sido roubada.

“Ao contrário de anteriores protestos pós-eleitorais, os alvos dos apoiantes de Trump não eram contra-protestantes como tinham sido anteriormente, mas o próprio Congresso era o alvo claro”, lê-se no relatório sobre as ameaças detetadas, de acordo com o inspetor-geral.

Os protestos liderados pelo movimento “Stop the Steal” poderiam atrair supremacistas brancos, membros das milícias e outros que promovem ativamente a violência e poderiam conduzir a uma situação significativamente perigosa para a aplicação da lei e o público em geral, acrescenta Bolton.

O ataque sem precedentes ao Capitólio em Washington causou a morte de um agente da polícia da instituição e de quatro outros civis.

https://zap.aeiou.pt/policia-capitolio-avisada-ataque-394995

 

quarta-feira, 14 de abril de 2021

“Indecente e imoral” - Paquistão em guerra aberta com o TikTok, a rede social mais popular do país !

O TikTok é a rede social mais popular no Paquistão, mas a aplicação mostra um lado do país que não se alinha com a sua imagem conservadora.


Em 2019, o TikTok tornou-se a segunda aplicação mais popular no Paquistão com cerca de 16,3 milhões de downloads entre janeiro e novembro. Muitos paquistaneses alcançaram a fama partilhando partes das suas vidas em áreas rurais.

Contudo, depois de se tornar a rede social mais popular do país, o TikTok foi banido. 

O governo do Paquistão proibiu a aplicação pela primeira vez em outubro de 2020, citando “conteúdo indecente” como motivo, de acordo com Vice. A proibição foi suspensa menos de duas semanas depois, mas outra voltou a ser implementada em março, com a Autoridade de Telecomunicações do Paquistão (PTA) citando “conteúdo antiético e imoral”.

Esta segunda proibição foi suspensa mais uma vez no início de abril.

“Onde quer que vá, as pessoas pedem-me selfies. Onde quer que passe, as pessoas dizem ‘Oh, é aquele rapaz!’ Essa é a reação que recebo, esse é o tipo de mudança [que o TikTok] trouxe à minha vida”, contou Zeeshan Akram, um agricultor e celebridade de TikTok de 21 anos.

https://www.tiktok.com/@alexbhatti._/video/6921233275323206913

Akram faz vídeos de si mesmo a semear arroz e a ordenhar vacas e agora tem cerca de 193 mil seguidores no TikTok. “Queria mostrar a todos que as pessoas no campo podem ser de todos os tipos. Alguns são instruídos e outros não”, disse.

O TikTok também deu a estes paquistaneses uma nova fonte de rendimento. “Todo o dinheiro que ganhei de empresas e marcas, todas as empresas com as quais colaborei e nas quais me tornei embaixador, e todas as promoções que fiz recebi por causa de TikTok”, disse Hareem Shah, um influencer de 27 anos com mais de 5,8 milhões de seguidores.

A rede social deu também uma voz a pessoas que eram excluídas nos grandes media. Por exemplo, Usman Nasim, um homem de meia-idade, partilha conteúdo religioso, e Tauqeer Abbas, um trabalhador partilha partes da vida na aldeia.

Contudo, as mesmas qualidades que tornam o TikTok tão atraente para a juventude paquistanesa também o tornam polémico.

A vida conservadora no Paquistão

O Paquistão é uma sociedade amplamente conservadora e patriarcal e o TikTok tornou-se uma plataforma que apresentava diferentes aspetos do Paquistão, aspetos esses que não coincidiam com o país muçulmano conservador.

Em agosto, o advogado Nadeem Sarwar entrou com uma petição no Tribunal Superior de Lahore para proibir o TikTok. Em entrevista ao jornal paquistanês Dawn, Sarwar disse que havia “pouca diferença entre alguns destes vídeos e a pornografia”, referindo-se a um vídeo em que uma mulher amamentava um bebé.

Isso foi seguido por relatos de incidentes perigosos relacionados com o TikTok, como o caso de uma jovem que foi supostamente violada por uma gangue depois de se encontrar com um amigo que conheceu na plataforma.

Quando o governo bloqueou oficialmente o TikTok em outubro, o PTA disse, em comunicado, que a decisão veio “[em] vista do número de queixas de diferentes segmentos da sociedade contra conteúdo imoral e indecente” na aplicação.

Há muitas pessoas céticas quanto aos motivos do Paquistão para proibir o TikTok.

“Se o TikTok é um meio para indecência, outras aplicações de redes sociais tabém o são. Temos dramas da televisão do Paquistão em rede nacional que promovem a vulgaridade. Se o Paquistão tiver problemas com a segurança nacional, apoiaremos o Paquistão. Mas essa desculpa de ‘vulgaridade’ não faz sentido , disse Shah.

Enquanto o governo cita a “indecência” como o seu principal motivador, outros acreditam que pode haver outros fatores em jogo. Quando a covid-19 chegou ao país, impactou o sustento da classe média baixa e da classe trabalhadora e aumentou o número de utilizadores ativos mensais no TikTok.

Antes da proibição, começaram a surgir os vídeos a criticar o governo. Alguns analistas e jornalistas acreditam que a proibição foi menos sobre conteúdo imoral e mais sobre como conter as críticas à resposta à pandemia do primeiro-ministro Imran Khan.

Esta não foi a primeira vez que TikTok foi banido de um país. A Índia baniu oficialmente o TikTok e uma série de outras aplicações chineses em julho de 2020, após um conflito entre tropas chinesas e indianas, com o governo a dizer que as plataformas estavam “envolvidos em atividades prejudiciais à soberania e integridade da Índia“.

O então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também entou banir o TikTok por razões de segurança nacional, embora isso não tenha funcionado.

https://zap.aeiou.pt/indecente-e-imoral-paquistao-em-guerra-aberta-com-a-393599

 

Bruxelas aconselha países a manterem limitação a chegadas não essenciais do Brasil !

A Comissão Europeia aconselhou hoje “fortemente” os Estados-membros da União Europeia (UE) a manterem as limitações às viagens não essenciais do Brasil devido à propagação de novas variantes do SARS-CoV-2, pedindo “rastreios mais rigorosos” para eventuais viajantes.


“No que toca à gestão das fronteiras externas, no contexto da emergência das variantes, gostaria de recordar que a Comissão tem levado esta questão muito a sério, desde o início do ano e, tendo em conta o aconselhamento científico, […] propusemos medidas mais restritivas para viagens não essenciais para a UE”, disse o porta-voz da Comissão Europeia para os Assuntos Interiores, Adalbert Jahnz.

Falando na conferência de imprensa diária da instituição, em Bruxelas, o responsável lembrou que, em fevereiro passado, o Conselho da UE (onde estão representados os Estados-membros) adotou “uma abordagem europeia mais forte em termos de viajantes provenientes destas regiões especialmente afetadas pelas variantes”, após proposta da Comissão Europeia.

“A ideia é que as viagens só sejam permitidas por razões essenciais […] e, ainda assim, os viajantes devem ser submetidos a rastreios mais rigorosos quando regressam destas regiões, como quarentena obrigatória e testagem”, assinalou Adalbert Jahnz.

E vincou: “Encorajamos fortemente os Estados-membros a aplicar estas medidas mais restritivas”.

A posição de Bruxelas surge numa altura em que a variante brasileira se continua a propagar rapidamente pelo mundo, nomeadamente no continente americano e na UE, e dias depois de uma outra possível estirpe do vírus ter sido descoberta na cidade brasileira de Belo Horizonte por cientistas locais, que detetaram a combinação de 18 mutações nunca anteriormente descritas.

Em 20 de março, o Governo português alargou até 15 de abril a suspensão dos voos com o Reino Unido e Brasil e o isolamento profilático de 14 dias aplica-se também à fronteira terrestre para países de alto risco.

Segundo uma nota do executivo, apenas estão permitidos para Portugal os voos de repatriamento e os cidadãos que cheguem a Portugal provenientes do Brasil e Reino Unido, nos voos de repatriamento ou através de escalas, bem como da África do Sul ou de países com taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes (como França ou Itália), têm não só de apresentar o comprovativo de teste negativo como cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias.

Na semana passada, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil apelou ao Governo para acabar com a proibição de voos da TAP para o Brasil, que diz estar a criar uma “situação de clara injustiça concorrencial” relativamente às outras companhias europeias.

https://zap.aeiou.pt/bruxelas-aconselha-paises-394767

 

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