segunda-feira, 7 de março de 2022

Estilo da invasão à Ucrânia tem precedentes - Rússia puxa do manual usado na Síria e Chechénia !


De acordos de cessar-fogo violados a cercos, a invasão russa da Ucrânia encontra precedentes nas operações militares na Síria e na Chechénia.

O estilo da invasão russa à Ucrânia tem precedentes históricos. Acordos de cessar-fogo não respeitados, bombardeamentos indiscriminados e cercos a cidades também fizeram parte do manual russo na Síria e na Chechénia, escreve o Público.

O conflito mais recente entre os chechenos e o Governo russo ocorreu após a queda da União Soviética, com os separatistas chechenos a declararem a independência em 1991.

No final de 1994, a Primeira Guerra da Chechénia eclodiu e, após dois anos de combates, as forças russas retiraram-se da região. Em 1999, os combates foram retomados e concluídos no ano seguinte com as forças de segurança russas a estabelecerem o controlo sobre a Chechénia.

Já a intervenção russa na Guerra Civil Síria começou no fim de setembro de 2015. Os russos lançaram uma série de ataques aéreos e navais feitos contra o autoproclamado Estado Islâmico.

Os bombardeamentos e missões atingiram outras organizações não-jihadistas que lutavam contra o regime do ditador sírio Bashar al-Assad.

“Ele [Putin] agora vai fazer à Ucrânia o mesmo que fez em Alepo, não vai?”, questiona Ahmad al-Khatib, um sírio refugiado na Turquia, em entrevista à Al-Jazeera.

“Havia bombas e sangue em todo o lado. Dormíamos e acordávamos com o som de caças a voar e de ataques aéreos. As casas abanavam, as crianças choravam e nós estávamos todos à espera da morte”, lembrou al-Khatib os ataques russos à sua cidade natal de Alepo.

Enquanto o exército russo cercava a cidade, foram bombardeados hospitais, depósitos de água, prédios residenciais e até colunas de ajuda humanitária.

Apenas numa semana morreram mais de 300 civis e foram quebrados vários acordos de cessar-fogo, recorda o jornal Público. As semelhanças são óbvias com aquilo que está a acontecer atualmente na Ucrânia.

Kiev está cercada e, ao longo da última semana, cidades como Kharkiv e Mariupol sofreram bombardeamentos em larga escala. Os ucranianos também denunciaram por duas vezes a quebra de cessar-fogo.

“Os cercos já existiam na Síria antes de a Rússia se envolver, mas a Rússia instrumentalizou-os. Ajudaram a apertar os cercos e certificaram-se de que a ajuda e outras coisas importantes não podiam entrar nem sair, só com negociação”, disse Emma Beals, analista no European Institute of Peace, à Foreign Policy.

Um relatório sobre refugiados chechenos dos Médicos Sem Fronteiras, de 1999, revela ataques “contra alvos civis” e contra “grupos de refugiados”, com a ajuda humanitária impossibilitada de atuar. 

https://zap.aeiou.pt/russia-manual-siria-chechenia-465944

 

A Rússia foi acusada de usar bombas de vácuo ! Como funcionam estas armas ?


O uso de armas termobáricas é geralmente condenado por organizações de direitos humanos. Tanto governos ocidentais como a Rússia já foram acusados anteriormente de recorrer a estas bombas.

Na segunda-feira, uma explosão destruiu a refinaria de petróleo em Okhtyrka, na Ucrânia, com as autoridades de Kiev a acusar a Rússia de usar armas termobáricas — também conhecidas como bombas de vácuo.

Este tipo de bombas sugam o oxigénio do ar e geram assim uma forte explosão de alta temperatura e o seu uso é geralmente condenado pelos grupos de direitos humanos. Frank Gardner, correspondente da BBC, refere-se a estas bombas como “as mais poderosas” no arsenal russo, além das armas nucleares.

As bombas de vácuo funcionam em duas etapas — a primeira é a carga explosiva que dispersa o combustível numa nuvem que pode então entrar em edifícios ou objetos ao redor e a segunda é a ascensão da nuvem que causa uma enorme bola de fogo e suga o oxigénio das áreas circundantes, causando uma onda de choque.

Segundo Justin Bronk, investigador do Royal United Services Institute, um explosivo normal tem 30% de combustível e 70% de oxidante em peso, mas as bombas de vácuo são “todas combustível e usam o oxigénio do ar“, sendo mais poderosas.

O calor e a pressão que a explosão emite são tão fortes que uma pessoa que esteja na sua proximidade imediata seria instantaneamente vaporizada e alguém que esteja na área circundante ficaria ferida com gravidade.

As bombas matam principalmente devido à “criação de uma onda de choque extremamente poderosa que rompe órgãos e estoura os pulmões” e que se propaga em “espaços confinados”, sendo “particularmente mortal contra pessoas em locais escavados, como porões ou cavernas” e causando também queimaduras graves. 

Rússia já terá usado estas bombas na Chechénia

A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, acusou a Rússia de usar este tipo de bombas no conflito entre os dois países, após uma reunião com membros do Congresso norte-americano.

“A devastação que a Rússia está a tentar infligir à Ucrânia é grande”, acrescentou Markarova.

As imagens captadas por um repórter da CNN perto da fronteira ucraniana parecem mostrar lançadores de foguetes múltiplos TOS-1 a serem transportados perto da cidade russa de Belgorod.

Outros vídeos cuja veracidade não foi verificada também circulam nas redes sociais que mostram os lançadores a serem transportados noutras partes da Rússia perto da fronteira com a Ucrânia.

Já desde 1960 que os russos e vários exércitos ocidentais usaram estas armas. Os Estados Unidos, por exemplo, já as utilizaram durante a guerra no Afeganistão, para atacar complexos de cavernas onde alegadamente estariam escondidos membros da Al-Qaeda.

A Rússia também terá alegadamente usado bombas de vácuo em 2000, na Chechénia, e mais recentemente Moscovo foi acusada de usar estas armas juntamente com o Governo sírio na luta contra os rebeldes.

https://zap.aeiou.pt/russia-bombas-vacuo-funcionam-465754

 

Russos estarão a preparar-se para bombardear Odessa !


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky alertou que as forças russas estão-se a preparar para bombardear a cidade de Odessa.

“Rockets contra Odessa? Isto será um crime de guerra”, disse o chefe de Estado num discurso televisivo neste domingo.

O exército russo continua o avanço para o sul da Ucrânia a partir da Crimeia. Odessa é o principal porto da Ucrânia situado no Mar Negro, pelo que é uma das cidades mais estratégicas a nível económico do país. A cidade foi também local de uma revolta separatista apoiada pela Rússia em 2014.

No resto do país, os ataques russos continuam. Há relatos de mísseis que atingiram Jitomir, a oeste de Kiev. Registam-se ainda confrontos violentos em Mykolayev, no sul, Chernihiv, a norte, e em Kharkiv, que está cercada por tropas russas.

Ainda na quarta-feira, o presidente da Câmara recebeu um alerta de que um jato russo, provavelmente vindo da Crimeia, tinha disparado sobre uma instalação militar nos arredores da cidade.

Na zona oeste do país, numa tentativa de preservar o património cultural, a cidade de Lviv protege estátuas e monumentos de eventuais ataques russos.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/russos-preparar-bombardear-odessa-465918

 

Rússia já terá governo fantoche preparado para Kiev !


A Rússia pode intensificar os ataques contra alvos civis na Ucrânia, nas próximas horas, com o objectivo de decapitar o Governo de Kiev. Putin já terá preparado um “governo fantoche” e teme-se “campanha de terra queimada”. Enquanto isso, a China está num beco sem saída.

A campanha militar da Rússia na Ucrânia pode ser intensificada nas próximas horas, com a aposta numa estratégia de “terra queimada” para dar o golpe final ao país vizinho.

O antigo Comandante General das Forças Armadas dos EUA na Europa, Mark Hertling, admite que Putin pode visar alvos civis devido às baixas que a Rússia tem sofrido e à evidente dificuldade em tomar a Ucrânia, em particular a capital Kiev.

“O que me preocupa é o que vai acontecer nas próximas 24 a 48 horas porque a Rússia está a tentar atingir alvos de longo alcance” que “os ucranianos não podem alcançar”, salienta o ex-Comandante General em declarações à CNN.

“Infelizmente, conhecemos o modo de guerra russo, vão começar a atacar, extensivamente, alvos civis, pois tiveram zero sucesso quando atacaram os militares ucranianos”, prevê ainda Hertling.

“Portanto, vão fazer uma campanha de terror, uma campanha de terra queimada”, vaticina ainda.

Entretanto, um alto funcionário do Governo dos EUA confirma à ABC News que a Rússia já tem preparado um “governo fantoche” para colocar no poder em Kiev.

“A inteligência dos EUA acredita que as tropas russas acabarão por esmagar Kiev e decapitar o seu Governo“, com os “crescentes bombardeamentos indiscriminados contra alvos civis em toda a Ucrânia”, refere a mesma fonte.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, escapou a três tentativas de assassinato, onde terá tido a ajuda das secretas russas. O líder ucraniano já assumiu que é “o alvo número um” dos russos.

Também foram revelados alegados planos russos para tomar a Ucrânia em 15 dias, ou seja, até este domingo, 6 de Março, com o recurso a execuções públicas para demover os ucranianos de resistirem.

Amizade entre Xi e Putin “não tem mesmo limites”?

No meio de todos estes receios quanto à escalada da violência e do terror, perante a aparente política de “vale tudo” de Putin, é preciso olhar para a posição da China como pivot que pode ser fundamental neste conflito.

Xi chegou a dizer que a amizade com a Rússia, e com Putin, “não tem limites”. Mas, agora, receia as consequências que essa amizade pode trazer para a China, sobretudo numa altura em que o mundo está a isolar a Rússia.

“O custo é muito real para a China e está a expor os limites da política de Xi”, analisa a especialista Jude Blanchette, do Centro para os Estudos Internacionais Estratégicos dos EUA, em declarações ao The Wall Street Journal (WSJ).

A própria China pode ter sido apanhada de surpresa pela invasão da Ucrânia e vê-se, agora, numa espécie de beco sem saída. Por um lado, pode acabar muito prejudicada por esta guerra, tanto a nível económico como geoestratégico.

Mas, por outro lado, precisa de manter a sua “parceria com Putin” porque vê poucas “possibilidades de melhoria dos seus laços com os EUA”, analisa o WSJ. Portanto, tem de “manter a Rússia por perto como a sua mais importante colaboradora estratégica”, constata ainda o jornal.

“É inegável que, nesta altura, a China ocupa um nexo estranho onde está a tentar sustentar o seu relacionamento profundo e fundamental com a Rússia”, refere Kurt Campbell, o coordenador sénior do presidente dos EUA, Joe Biden, para a Política Indo-Pacífico no Conselho de Segurança Nacional, em declarações divulgadas pelo WSJ.

Kurt Campbell revela que os EUA esperam que a China acabe por ter “um papel decisivo encorajando Putin a reconsiderar” esta guerra contra a Ucrânia. “Acreditamos que [os chineses] optaram por não pesar [as consequências] antecipadamente”, acrescenta o coordenador.
O peso do óleo de girassol

Os fortes laços económicos com a Rússia estarão, assim, a manter os chineses ao lado dos russos. Mas Xi Jinping anseia que esta guerra termine o quanto antes, para minimizar as perdas.

“A Ucrânia vendeu à China o casco do que se tornou no seu primeiro porta-aviões e fornece 70% do óleo de girassol importado pelo país”, nota o WSJ, realçando que no mercado chinês, já se nota a falta deste ingrediente tão fundamental como o arroz. A consequência imediata será o aumento dos preços para os consumidores.

Mas a Ucrânia também exporta milho para a China, bem como minério de ferro e motores de aeronaves que são “essenciais para a defesa chinesa”, aponta o mesmo jornal económico.

Por outro lado, as exportações de bens tecnológicos da China para a Ucrânia estão a ser fortemente afectadas pela guerra.

Além disso, a China teme vir a ser apanhada por sanções directas do mundo ocidental, caso se mantenha firme ao lado da Rússia, numa altura em que as sanções contra o país de Putin vão, sucessivamente, endurecendo.
O problema Taiwan

Com todas estas variáveis económicas e geopolíticas em cima da mesa, há ainda a questão de Taiwan.

A CBC News canadiana avança que os serviços secretos de vários países temiam que a China pudesse aproveitar a invasão da Ucrânia para fazer o mesmo a Taiwan.

Este cenário foi assumido pelo chefe do ramo de inteligência militar do Canadá, o major-general Mike Wright, conforme refere aquela estação televisiva, notando que a reacção do mundo ocidental em peso, condenando e impondo sanções sem precedentes à Rússia, terá levado a China a pensar duas vezes antes de entrar em Taiwan.

“Espero que com a reacção da comunidade internacional, e especificamente da NATO e do Ocidente, a China faça uma pausa em qualquer um dos seus planos autoritários no futuro”, nota ainda o major-general citado pela CBS New.

A China também se opõe à expansão da NATO, tal como a Rússia que se precipitou para esta guerra para impedir a entrada da Ucrânia nesta organização.

A Ucrânia tem apelado à imposição de uma zona de “não voo” sobre os céus do país, mas este é um tema controverso, pois pode fazer descambar o conflito, levando as forças da NATO a intervir. Um cenário que é preciso evitar a todo o custo, como defendem vários líderes internacionais, nomeadamente o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

https://zap.aeiou.pt/russia-governo-fantoche-kiev-china-465850

 

Overdose de cafeína - Britânico morre depois de ingerir o equivalente a 200 chávenas de café !


Um britânico morreu, recentemente, depois de ter ingerido uma enorme quantidade de cafeína em pó, o equivalente a cerca de 200 chávenas de café.

Tom Mansfield, um personal trainer de 29 anos, tomava cafeína em pó para intensificar o seu desempenho corporal. Apesar de supostamente aumentar a queima de gordura, a cafeína deve ser tomada com alguma cautela e nas doses recomendadas.

O britânico cometeu um erro trágico ao utilizar uma balança que media em gramas, e não miligramas, tendo falecido na sequência de uma overdose.

Segundo a BBC, que cita o relatório médico, depois de ter calculado mal a quantidade de cafeína em pó, Mansfield sentiu-se indisposto.

Com o ritmo cardíaco bastante rápido e intensas dores no peito, o britânico começou a espumar da boca, tendo sido levado para o Hospital Glan Clwyd, no País de Gales, onde os paramédicos tentaram reanimá-lo durante 45 minutos antes de declararem o óbito.

O pó específico de cafeína utilizado por Mansfield foi produzido pela Blackburn Distributions: tem uma dose recomendada de 200mg e uma dose máxima diária de 400mg. O inquérito apurou que a balança tinha uma faixa de pesagem de 2 a 5.000 gramas e que o personal trainer tentava pesar uma dose recomendada de 60-300mg.

A autópsia mostrou que Mansfield tinha níveis de cafeína de 392mg por litro de sangue, enquanto os níveis normais variam de 2 a 4 miligramas por litro depois de uma pessoa beber um café.

Em comunicado, Ben Blackburn, diretor da empresa, disse que o pó deveria ser pesado com duas casas decimais em miligramas. Depois do trágico acidente, o responsável disse que a empresa vai passar a incluir colheres medidoras na embalagem do suplemento.

https://zap.aeiou.pt/overdose-de-cafeina-britanico-morre-465465

 

Corredores humanitários suspensos - Rússia anunciou cessar-fogo, mas ataques continuaram !


A Rússia anunciou hoje um cessar-fogo temporário a partir das 10:00 em Moscovo. No entanto, os ataques terão continuado e os corredores humanitários foram suspensos.

“Hoje, 5 de março, é anunciado um cessar-fogo a partir das 10:00, hora de Moscovo, e a abertura de corredores humanitários para a saída de civis de Mariupol e Volnovaja”, no leste da Ucrânia, disse o Ministério da Defesa russo.

Antes, o autarca de Mariupol tinha afirmado que o porto estratégico de Mariupol se encontrava “sob bloqueio” e era alvo de “ataques impiedosos” do exército russo.

Mariupol, cidade com cerca de 450 mil habitantes junto ao mar de Azov, está “sob bloqueio” e é, há cinco dias, alvo de “ataques impiedosos”, escreveu Vadim Boitchenko na plataforma Telegram.

“A nossa prioridade é conseguir um cessar-fogo para que possamos restabelecer as infraestruturas vitais e criar um corredor humanitário para fazer chegar alimentos e medicamentos à cidade”, acrescentou.

O controlo de Mariupol é estratégico para a Rússia, uma vez que permitiria garantir uma continuidade territorial entre as forças vindas da Crimeia e as que chegam dos territórios separatistas pró-russos da região de Donbass.

“A retirada da população civil vai começar às 11:00 (09:00 em Lisboa)”, disse a câmara municipal de Mariupol. Segundo a NEXTA, é esperada a evacuação de mais de 200 mil pessoas da cidade.

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
Cessar-fogo não estará a ser respeitado

A Ucrânia argumenta que o cessar-fogo não está a ser respeitado em todo o corredor humanitário.

“A partir das 10h55, o cessar-fogo foi confirmado apenas no território da região de Donetsk. Mais adiante, na região de Zaporozhye, há batalhas. Estamos a negociar com o lado russo para confirmar o regime de cessar-fogo ao longo de toda a rota de evacuação da população civil de Mariupol”, disse Pavel Kirilenko, líder da Administração Estatal Regional de Donetsk, através do Telegram.

O Batalhão de Azov informou que a decisão de evacuar os moradores de Mariupol ainda não foi tomada, porque o regime de “cessar-fogo” não foi introduzido.

Entretanto, o autarca de Mariupol anunciou que a evacuação da cidade foi suspensa após a violação do cessar-fogo pela Rússia.

https://zap.aeiou.pt/russia-anuncia-cessar-fogo-temporario-465820

 

Europa não trata todos os refugiados “da mesma forma” !


Análise crítica de uma revista, no dia anterior a palavras duras de António Vitorino: “Isto é inaceitável”.

Há relatos credíveis e confirmados de discriminação, violência e xenofobia, no tratamento a pessoas que tentam fugir da guerra na Ucrânia.

O “alarme” foi dado por António Vitorino, director-geral da Organização Internacional para as Migrações, numa mensagem publicada nesta quinta-feira, na qual é claro: “Discriminação é inaceitável“.

“Deploro esses actos e peço aos Estados que investiguem esta questão e que a resolvam imediatamente”, pediu o português, que tem recebido relatos que originam ainda maior risco e maior sofrimento para os refugiados.

No dia anterior, um artigo na revista Fast Company considerou que a guerra na Ucrânia tem mostrado que a Europa, no geral, não trata todos os refugiados “da mesma forma”.

“A cor da pele tem definido a experiência de algumas pessoas que têm tentado fugir da Ucrânia”, escreve Adele Peters, centrando-se nos estudantes africanos e asiáticos que estudavam na Ucrânia, que se têm queixado de discriminação – sendo até empurrados para o fim da fila para os ucranianos poderem passar primeiro.

De acordo com o relato de uma estudante nascida no Gana, os responsáveis ucranianos pela fronteira gritam constantemente para os africanos voltarem para onde estavam, para não deixaram a Ucrânia. A própria estudante esteve quase dois dias à espera para sair do país, sem comer.

Há também imagens que mostram militares ucranianos a colocar africanos fora de autocarros e de comboios que levaram refugiados para outros países. “Nenhum negro aqui dentro”, terá dito um ucraniano.

No início desta semana o Governo da Nigéria já apelou ao tratamento “com dignidade e sem favores” a todos os refugiados.

Polónia e Hungria apresentam igualmente relatos de alegada discriminação, com refugiados que não são ucranianos a ficarem retidos, na sua tentativa de mudança de país. O Governo polaco não quer imigrantes do Médio-Oriente na Polónia.

https://zap.aeiou.pt/europa-refugiados-discriminacao-465779

 

Tropas russas capturam a maior central nuclear da Europa !


Autoridades ucranianas confirmam tomada russa da central de Zaporizhzhia. Regulador diz que, apesar dos ataques e de um incêndio, não foram registadas fugas ou alterações nos níveis de radiação da infraestrutura.

Militares e civis ucranianos montaram um cerco em redor da central nuclear de Zaporizhzhia, perto da cidade de Energodar, nas margens do rio Dniepre, e resistiram como puderam, segundo noticia o Público.

Mas, ao fim de vários dias de combates e já depois de um ataque do invasor ter causado um incêndio na infraestrutura, a maior central nuclear da Europa caiu nesta sexta feira de manhã para as mãos das tropas russas.

A confirmação foi dada pelas autoridades regionais ucranianas, através de uma mensagem publicada no Facebook, citada pela Reuters: “[A central] foi capturada por forças militares da Federação Russa. O pessoal operacional está a monitorizar o estado dos reatores nucleares“.

A central nuclear de Zaporizhzhia é responsável por cerca de um quarto da produção energética da Ucrânia.

Apesar dos bombardeamentos russos e do enorme incêndio que deflagrou nas últimas horas num dos edifícios da central, o SINR, autoridade reguladora da energia nuclear da Ucrânia, informou que, por enquanto, não foram identificadas fugas ou alterações nos níveis de radiação em Zaporizhzhia.

O incêndio deflagrou na central nuclear de Zaporizhzhia, durante a madrugada de sexta feira, e depois da aproximação de tropas russas.

O fogo fez temer um desastre, mas a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o órgão de vigilância das Nações Unidas, disse que o regulador ucraniano não reportou qualquer alteração nos níveis de radioatividade na central.

O fogo “não afetou equipamentos essenciais” e o pessoal da central está a tomar medidas de mitigação, divulgou a AIEA, no Twitter, às 2h25, depois de receber informações do regulador ucraniano.

A informação foi confirmada por ​Andriy Tuz, porta-voz da central que dizia que não havia perigo de fugas de radiação.

“Exigimos que parem os disparos com armas pesadas. Há uma ameaça real de perigo nuclear na maior central da Europa“, apelou, notando que os bombeiros estavam a ter dificuldades em chegar ao incêndio, por causa dos combates.

Horas antes, o diretor da AIEA, Rafael Grossi, tinha pedido às tropas russas junto da central um cessar-fogo e para se absterem de violência.

Mas a situação parece ter-se deteriorado e por volta da meia-noite chegou um alerta do presidente da câmara de Enerhodar, a cidade vizinha da central nuclear, dando conta de que havia um incêndio na central, numa publicação no serviço de mensagens encriptadas Telegram.

“Como resultado do contínuo bombardeamento de edifícios e unidades da maior central nuclear da Europa, a central nuclear de Zaporizhzhia está a arder”, escreveu Orlov no seu canal Telegram descrevendo a situação como uma “ameaça à segurança global”.

O Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia informou, mais tarde, que o fogo atingiu um edifício de formação e um laboratório, “fora da central nuclear”.

Numa mensagem colocada na plataforma Telegram, o serviço acrescentou que o sistema de energia da uma das unidades da central foi desligado como prevenção.

“Alertamos todo o mundo para o facto de que nenhum outro país além da Rússia alguma vez disparou contra centrais nucleares. Esta é a primeira vez na nossa história, a primeira vez na história da Humanidade. Este Estado terrorista recorreu agora ao terror nuclear”, afirmou Volodimir Zelensky, num vídeo difundido pela presidência ucraniana.

Zelensky falou também com o Presidente norte-americano, Joe Biden, que apelou também a que a Rússia pare toda a atividade militar na área, para que os serviços de emergência possam aceder ao local.

“Os sistemas e os elementos, importantes para a segurança da central de energia nuclear, estão a funcionar em condições. Até ao momento, não foram registadas mudanças no estado de radiação”, informou o SINR, citado pela Sky News.

Durante o ataque e antes da captura russa, Volodimir Zelensky, Presidente da Ucrânia, tinha apelado aos países europeus para ajudarem o Exército ucraniano na defesa da central de Zaporizhzhia e acusado a Rússia de recorrer ao “terror nuclear” e de “querer repetir” a catástrofe de Chernobyl.

Ucranianos estavam a fabricar bomba atómica

De acordo com a LUSA, o chefe do Serviço de Informações Externas da Rússia afirmou que o Ocidente quer impor um bloqueio económico, informativo e humanitário à Rússia, com o objetivo de destruir o país.

O chefe do Serviço de Informações Externas (FSB, que sucedeu ao KGB) da Rússia, Sergey Naryshkin, denunciou esta quinta-feira que a Ucrânia estava a trabalhar no fabrico de uma bomba atómica.

“De acordo com os dados do Ministério da Defesa da Rússia, a Ucrânia conservou (desde a União Soviética) o potencial técnico para criar armas nucleares e é mais capaz de o fazer do que o Irão ou a Coreia do Norte. Além disso, de acordo com os dados do FSB, a Ucrânia estava a trabalhar nessa direção”, afirmou em comunicado.

Segundo Naryshkin, não era só a Rússia que estava ciente disso, mas também os Estados Unidos.

“Contudo, não só não colocaram quaisquer obstáculos a estes planos, como estavam prontos a dar um impulso aos ucranianos, esperando que os mísseis ucranianos com ogivas nucleares fossem apontados não para o Ocidente, mas para o Oriente”, denunciou ainda Naryshkin.

“A máscara foi removida. O Ocidente está só a cercar a Rússia com uma nova ‘cortina de ferro’. Trata-se de tentar destruir o nosso Estado, um ‘cancelamento’ [do Estado], como estão agora habituados a dizer os meios de comunicação liberais-fascistas tolerantes”, acrescentou.

Naryshkin apontou que “uma vez que nem os Estados Unidos, nem os seus aliados têm a coragem de tentar fazê-lo abertamente e num confronto político-militar honesto, estão a tentar impor de forma vil um bloqueio económico, informativo e humanitário”.

“O mais repulsivo é que tudo isto está a ser feito sob ‘slogans’ enganadores sobre a necessidade de proteger a soberania da Ucrânia e a segurança europeia”, alerta.

Algo que os políticos e especialistas ocidentais definem como “uma nova Guerra Fria”, mas que, na opinião da Rússia, “já é uma guerra bastante quente“, concluiu Sergey Naryshkin.

https://zap.aeiou.pt/tropas-russas-capturam-a-maior-central-nuclear-da-europa-465596

 

Forças militares bielorrussas receberam ordens para entrar na Ucrânia !


Forças militares da Bielorrússia receberam ordens para cruzar a fronteira rumo à Ucrânia e vão receber indicação para atacar o país vizinho, que enfrenta uma invasão russa, revelou o Comando Geral das Forças Armadas ucranianas.

Perto da região de Volhynia, no oeste da Ucrânia e na fronteira com a Bielorrússia ao norte e com a Polónia a oeste, “38 brigadas de assalto aerotransportadas estão numa área arborizada”, referiu a fonte das Forças Armadas da Ucrânia através da rede social Facebook.

“De acordo com as informações disponíveis, o comando da unidade militar foi ordenado a cruzar a fronteira com a Ucrânia“, salientou.

De acordo com o Comando Geral das Forças Armadas da Ucrânia, “a ordem de combate será dada depois de cruzarem a fronteira”.

A mesma fonte referiu que o estado moral e psicológico das forças bielorrussas é “muito baixo” e que “os oficiais e militares não querem desempenhar o papel de mercenários russos“.  

“Um número significativo manifestou-se a favor da rescisão dos contratos, que expiram principalmente em maio”, acrescentou.

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, reiterou em várias ocasiões, nos últimos dias, que não tem planos para atacar a Ucrânia.

https://zap.aeiou.pt/forcas-bielorrussas-ordens-entrar-ucrania-465610

 

Temor de Terceira Guerra Mundial - NATO teme que Rússia avance para outros países e diz que protegerá “cada centímetro” da Aliança !


O secretário-geral da NATO disse hoje temer que “os dias vindouros sejam piores” na Ucrânia, devido à guerra causada pela invasão russa, e que a Rússia avance para outros países da Aliança, como a Geórgia ou a Bósnia-Herzegovina.

“É provável que os dias vindouros sejam piores, com mais mortes, mais sofrimento e mais destruição, à medida que as Forças Armadas russas trazem armamento mais pesado e continuam os seus ataques por todo o país”, disse Jens Stoltenberg.

O responsável falava em conferência de imprensa na sede da NATO, em Bruxelas, após uma reunião extraordinária do Conselho do Atlântico Norte, o principal organismo de decisão política da organização e no qual cada país membro tem assento ao nível dos chefes de diplomacia.

“Esta é a pior agressão militar da Europa em décadas, com cerco a cidades e a escolas, hospitais e edifícios residenciais e ações imprudentes de bombardeamento em torno de uma central nuclear ontem [quinta-feira] à noite e muitos civis mortos ou feridos”, assinalou.

“A ambição do Kremlin é recriar uma esfera de influência e negar a outros países o direito de escolherem o seu próprio caminho e, por isso, os ministros [da NATO] discutiram a necessidade de apoiar os parceiros que possam estar em risco, incluindo a Geórgia e a Bósnia-Herzegovina”, referiu Jens Stoltenberg.

De acordo com o secretário-geral da Aliança Atlântica, “a agressão da Rússia criou um novo normal para a segurança”.
NATO protegerá “cada centímetro” da Aliança

A NATO sublinhou esta sexta-feira que é uma organização defensiva, que não procura o conflito armado com a Rússia, mesmo à luz da agressão à Ucrânia, mas advertiu que, se o conflito chegar à Aliança, protegerá “cada centímetro” do seu território.

“Somos uma aliança defensiva, não procuramos conflitos, mas se o conflito chegar a nós, estamos prontos e vamos defender cada centímetro do território da NATO”, advertiu o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à chegada ao quartel-general da Aliança, em Bruxelas, para uma reunião do Conselho do Atlântico Norte ao nível de chefes de diplomacia.

A seu lado, Jens Stoltenberg realçou igualmente que “a NATO não faz parte do conflito, a NATO é uma aliança de defesa”, que “não procura o conflito bélico com a Rússia”, mas advertiu também para a intransigência da organização na defesa de todos os seus membros.

“Ao mesmo tempo, temos que assegurar que não há quaisquer mal-entendidos sobre o nosso compromisso em defender e proteger todo os aliados, e daí termos aumentado a presença de forças da NATO na zona leste da Aliança”, declarou.

Também Blinken disse que os Aliados estão igualmente a preparar “o futuro da NATO”, comentando que “os acontecimentos das últimas semanas forjarão ainda mais esse futuro”, a ser desenhado com o novo conceito estratégico da organização e a próxima cimeira da NATO, “dentro de alguns meses”, em junho, em Madrid.

O chefe da diplomacia norte-americana saudou a forma como, “face à agressão premeditada da Rússia contra a Ucrânia, a Aliança juntou-se com velocidade, unidade e determinação“, apontando que, “cada aliado, de uma forma ou outra, está a assistir a Ucrânia e o reforço da NATO”.

Relativamente aos mais recentes acontecimentos no terreno, o secretário-geral da organização apontou que o ataque russo à central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa, “demonstra bem a imprudência desta guerra, a importância de lhe por fim, e a importância de a Rússia retirar todas as tropas e comprometer-se de boa fé com os esforços diplomáticos”.

https://zap.aeiou.pt/nato-teme-russia-avance-outros-paises-465718

 

Há 36 grandes cidades em risco de ficar submersas - Lisboa é uma delas !

Há poucas dúvidas de que o nível do mar está a subir, e há cidades que correm o risco de ficar submersas. Lisboa está em 17º lugar na lista das primeiras cidades submersas nas próximas décadas.

Já não se trata de uma questão de se, mas de quando. No entanto, ninguém pode prever exatamente a altura em que vai acontecer.

Mas de acordo com o The Swiftest, com base em simples mapas de elevação do Coastal Risk Screening Tool, podemos prever quais as principais cidades do mundo com maior probabilidade de ficarem debaixo de água primeiro.

Os mapas interativos da Coastal Risk Screening Tool, criados pela Climate Central, comunidade de cientistas e jornalistas independentes, permitem aos utilizadores visualizar mapas de diversas partes do mundo, filtrados por área de risco.

Algumas previsões colocam o nível do mar a taxas muito mais elevadas à medida que nos aproximamos do ano 2100, mesmo até 2,5 metros, se nada for feito para abrandar as emissões de gases com efeito de estufa.

1,5 metros é uma estimativa realista que muito provavelmente ocorrerá dentro dos próximos 80 anos. Este cenário é possível dadas as atuais projeções, o aumento da temperatura global, e a inação dos principais líderes políticos e industriais mundiais.

O Euromonitor permitiu dentificar as 36 maiores das cidades mais visitadas do mundo, que serão afetadas pela subida do nível do mar. Estas serão as primeiras cidades submersas nos próximos 80 anos.

Utilizando os mapas gerados para estas cidades, é possível observar as principais atrações turísticas em risco, por estarem total ou parcialmente submersas dentro das zonas identificadas que serão afetadas pela subida do nível do mar.

O The Swiftest classificou estas 36 cidades por população, para destacar os destinos de maior risco, que terão a maior deslocação de vida tal como a conhecemos.

Tóquio, a capital do Japão e a cidade mais populosa do mundo, encabeça a lista. A sua população aumenta em 2,4 milhões ao longo do dia, devido aos estudantes e trabalhadores de distritos vizinhos, que se mudam para Tóquio.

Mumbai, na Índia, com mais de 20 milhões de habitantes, e Nova Iorque, nos Estados Unidos, com uma população semelhante, completam o Top 3 das cidades.

Em 7º encontra-se a cidade de Banguecoque, na Tailândia, com cerca de 10 milhões e 700 mil habitantes.

O governo tailandês não conseguiu implementar qualquer ação no sentido de evitar a situação precária da gestão costeira e está a receber críticas de cientistas climáticos. Algumas previsões colocam Banguecoque debaixo de água até 2050.

Em 8º lugar na lista está Jacarta. A cidade da indonésia, que já se está a afundar, vai ser brevemente transferida para o Bornéu, onde os indonésios estão a construir a sua nova capital, Nusantara.

Com uma população de 10 milhões de habitantes, Jacarta é considerada por alguns como “a cidade que mais rapidamente se vai afundar no mundo”, estimando-se que estará “inteiramente submersa até 2050“.

Em dezembro de 2021, Jarcarta foi novamente submersa, tendo partes da capital ficado 2,7m debaixo de água.

Lisboa entre as grandes cidades submersas

Lisboa é a 17ª cidade na lista. A capital portuguesa, que já foi atingida por um megatsunami em 1755 e está “em cima de um barril de pólvora”, pode afinal ficar submersa apenas pela subida do nível das águas do mar.

Lisboa é uma das 36 cidades em risco de ficar submersas

                        Lisboa é uma das 36 cidades em risco de ficar submersas

Em 22º na lista está Nova Orleães. A cidade norte americana, que em 2005 foi já devastada pelo furacão Katrina, corre o risco de enfrentar novamente a água do mar.

Amesterdão, situado nos Países Baixos, um país já de si conquistado ao mar pela sua população através de diques e barragens, é a 25ª na lista. Será também uma das primeiras cidades submersas.

Veneza, que há anos sofre com o problema da sua baixa altitude — está apenas a 1 metro acima do nível das águas do mar — sofre prejuízos todos os anos com as cheias, e encontra-se em 27º na lista.

Pela primeira em 1.200 anos, em outubro do ano passado, a cidade italiana foi capaz de travar a subida do nível da água, recorrendo a barreiras móveis recentemente instaladas no mar.

O sistema de defesa MOSE, nome italiano para para Moisés, derivado do Modulo Sperimentale Elettromeccanico (Módulo Eletromecânico Experimental), visa reter a subida das águas e a consequente inundação das cidades.

Macau, cidade chinesa, encontra-se em 28º na lista. Com 661 mil habitantes, pode ver submersos o seu aeroporto e a AJ Hackett Macau Tower.

Destinos turísticos em risco

Algumas destas cidades submersas nos próximos anos são também destinos turísticos populares, que já estão a lutar contra o aumento do nível das águas e os danos causados pelas inundações frequentes.

Veneza é um exemplo fácil de um destino turístico que sofre uma tensão significativa e crescente devido a inundações frequentes.

A Basílica de St. Mark em Veneza já sofreu graves inundações e danos causados pela água.

Apesar dos esforços para introduzir um sistema de barreira de inundação, a Praça de St. Mark foi danificada em 2020 quando a barreira de inundação não foi utilizada, demonstrando que mesmo quando existem infraestruturas para prevenir os efeitos da crise climática, estas só resolverão alguns dos problemas.

O destino turístico popular Waikiki Beach no Havai já está a lutar com a subida do nível do mar e requer maior proteção contra a crescente erosão costeira.

Já desapareceram 13 milhas da praia havaiana no século passado. As suas atuais tentativas de reabastecer as praias com areia importada são medidas dispendiosas e temporárias.

O estado da Florida está a investir 4 mil milhões de dólares na prevenção de mais danos, em particular em Miami Beach, um destino turístico popular com quase 1.200 casas atualmente em risco de inundação. Na verdade, as inundações estão a tornar-se uma ocorrência anual nesta região.

Segundo a UNESCO, a famosa Ilha de Páscoa e as suas icónicas estátuas estão gravemente em risco devido à subida do nível do mar e às chuvas. A ilha está já a sofrer uma erosão significativa e as ondas aproximam-se todos os anos do local.

Ilha de Páscoa, um dos primeiros destinos a desaparecer com as cidades submersas

                     A famosa Ilha de Páscoa está em risco

Mais de 90 ilhas nas Maldivas sofrem inundações todos os anos e prevê-se que percam 80% ou mais das suas ilhas nas próximas três décadas.

Já estão a ser feitos planos pelo governo local para adquirir terras noutros países como um seguro para deslocalizar a população das Maldivas, se necessário.

O Wadden Sea faz parte do património europeu da UNESCO e é visitado por milhões de pessoas todos os anos.

A miríade de espécies vegetais e animais está em risco devido à subida do nível do mar e à erosão, o que causará danos significativos. Estão a ser feitos esforços para evitar que isto aconteça.

Embora a região de Eifel não se encontre na costa, os rios estão também sujeitos a grandes catástrofes de alterações climáticas.

Como exemplo, Eifel, localizada no epicentro das adegas e festivais de vinho na Alemanha, foi atingida por inundações maciças em 2021 que nivelaram edifícios e arruinaram empresas. Mais de 220 pessoas morreram na Alemanha e na Bélgica durante estas inundações.

Key West, na Flórida, já investiu em infraestruturas e projetos de relocalização antes de se verificarem danos incalculáveis.

Os peritos estimam que partes da Key West estarão submersas em 2040, e o dinheiro que custaria para se preparar para isso está nos milhares de milhões.

A cidade de Nova Iorque está a experimentar uma frequência e gravidade crescentes das cheias, recebendo a primeira emergência de inundação instantânea da cidade na história registada em novembro de 2021.

Este é um problema para o qual Nova Iorque não está estruturalmente preparada.

Entre as suas atrações turísticas mais emblemáticas, a Estátua da Liberdade foi danificada durante o furacão Sandy e corre o risco de sofrer danos imediatos devido à subida do nível do mar.

Porque é que a subida do nível do mar é importante?

De acordo com as Nações Unidas, aproximadamente 10% da população mundial (ou 790 milhões de pessoas) vive na linha costeira. Muitas das maiores cidades do mundo têm evoluído ao longo das costas do mundo.

Historicamente, estas cidades costeiras têm prosperado devido à facilidade do comércio e das trocas comerciais.

Estes polos económicos são também algumas das cidades mais povoadas, o que coloca milhões de habitantes em risco. Estima-se que dois terços das cidades com mais de 5 milhões de habitantes se situam em regiões costeiras ameaçadas.

A erosão costeira é uma grande ameaça sem sequer ter em conta o aumento do impacto de catástrofes naturais, como furacões ou tsunamis.

Isto significa que as cidades irão enfrentar grandes cataclismos, antes de ficarem completamente submersas de forma permanente.

Vários destinos turísticos populares estão em risco

 2/3 das cidades com mais de 5 milhões de habitantes estão em regiões costeiras

A perda de terreno não é a única preocupação

A subida do nível do mar é um tema de grande preocupação, mas a isto acresce o aumento das catástrofes naturais que acompanha o aumento da temperatura. Prevê-se que secas, incêndios, furacões e tempestades tropicais aumentem.

Os animais estão também a ser afetados pelo aumento das temperaturas globais, à medida que os locais naturais de vida são perturbados ou já não são habitáveis, o que tem um impacto enorme na biodiversidade e na capacidade de sobrevivência nos seus habitats naturais.

A extinção de espécies animais está na realidade a prejudicar ainda mais o desembolso de sementes de plantas, o que por sua vez prejudica a adaptação ao clima natural.

O impacto da subida do nível do mar varia, em grande medida, em função da capacidade dos governos locais de reconhecer o problema suficientemente cedo e de dispor dos recursos necessários para mitigar os danos graves.

Por exemplo, Jacarta está em vias de construir um muro marítimo de 40 mil milhões de dólares para travar a maré. Além disso, o governo aprovou uma lei que permite que a capital seja transferida de Jacarta para uma zona de selva não desenvolvida na ilha vizinha de Bornéu.

O United States Geological Survey está atualmente a trabalhar num estudo de avaliação de risco da paisagem costeira da região nordeste dos Estados Unidos para (eventualmente) fazer recomendações sobre como enfrentar a crise climática.

Tal como a nação insular de Kiribati, algumas nações literalmente não têm para onde ir e já estão a preparar o seu povo para a migração em massa.

Não há dinheiro ou terras suficientes para opções alternativas, e o governo está a comprar propriedades noutros países para deslocar o seu povo quando o inevitável acontecer. Tuvalu deve desaparecer dentro das próximas duas décadas.

Não é demasiado tarde

Mas mesmo os países mais pro-ativos não podem evitar completamente os efeitos da subida do nível do mar sobre as suas populações.

Medidas preventivas não evitarão unilateralmente os efeitos devastadores de um aumento global da temperatura do mar, especialmente quando alguns políticos ainda hesitam em chamar às mudanças climáticas extremas “mudanças climáticas”.

De facto, já foram gastos biliões de dólares em resposta a eventos de catástrofes naturais e isto só irá aumentar à medida que as calamidades crescerem em frequência e gravidade.

Mesmo quando se discute a erosão das linhas costeiras, a destruição das cidades, a perda de vidas, e a incalculável pressão financeira da crise climática, ainda pode ser muito difícil para muitos conceptualizar exatamente a gravidade do problema.

De acordo com a NASA, a NOAA, e outros grupos de defesa da ciência, não é demasiado tarde para abrandar ou prevenir muitos dos efeitos devastadores das alterações climáticas.

Entretanto, podemos aprender muito com a forma como os holandeses têm vindo a lidar com este problema há décadas.

A Dutch Delta Works é uma das sete maravilhas do mundo moderno e tem mantido a Holanda acima do nível do mar com a sua rede de barragens, diques, e outros sistemas de prevenção de cheias, desde os anos 50.

https://zap.aeiou.pt/36-cidades-risco-submersas-lisboa-uma-delas-465304

 

 

PÂNICO GERAL - Ameaça nuclear de Putin faz com que europeus “paranoicos” procurem iodo !!!!


Bruxelas está nervosa. Há um medo real de que a Europa possa estar a caminhar em espiral para a sua pior crise de segurança, em décadas.

Mas a angústia dos belgas não está totalmente centrada no atual conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

A preocupação dominante no Ocidente — Washington, NATO, Reino Unido e UE — está mais relacionada com Moscovo procurar dividir e desestabilizar a Europa, abalando o equilíbrio do poder continental a favor do Kremlin.

O primeiro-ministro polaco Mateusz Morawiecki, no final do ano passado, sublinhou que o Ocidente precisava de “acordar do seu sono geopolítico” em relação às intenções da Rússia, de acordo com a BBC News.

As consequências da invasão da Ucrânia pelo Presidente russo Vladimir Putin e o anúncio de que colocou o sistema de dissuasão nuclear russo em “alerta máximo” continuam a ecoar em toda a Europa Central.

Segundo a Raw Story, as pessoas que vivem nos antigos Estados da era soviética têm ido a correr para as farmácias para comprar iodo, na crença de que este as protegerá de envenenamento por radiação.

Para além de levantarem dinheiro dos bancos e encherem os seus depósitos de gás, dezenas de pessoas tentam armazenar iodo para o caso de Putin se virar para o ataque nuclear.

Hugo, um português que mora na Bélgica, explicou ao ZAP que, “por causa das centrais nucleares, é habitual haver pessoas a procurar essas pastilhas”.

“Mas, agora, claro que com as notícias de possível guerra nuclear”, acrescenta,
as pessoas andam “paranoicas”.

“Nos últimos seis dias, as farmácias belgas venderam tanto [iodo] como durante um ano”, disse Nikolay Kostov, presidente do Sindicato das Farmácias, à Reuters.

“Algumas farmácias já nem têm em stock. Encomendámos mais quantidades, mas receio que não durem muito tempo”, acrescenta.

Segundo relata o La Voix du Nord, os mísseis russos com alcance de até 2500 km, que podem ser carregados com ogivas convencionais ou nucleares, preocuparam imediatamente o público.

As farmácias belgas foram tomadas de surpresa, segundo Le Soir. Cerca de 1.500 caixas de 10 comprimidos de iodeto de potássio foram entregues na quinta feira passada, e quase 4.000 por dia na sexta feira e no sábado. Na segunda feira, o número aproximava-se das 30.000 caixas.

De acordo com o Courrier International, na Bélgica, os comprimidos de iodo são distribuídos gratuitamente nas farmácias, há quatro anos, devido ao mau estado das instalações nucleares do país.

As pessoas que viviam num raio de 20 quilómetros à volta das centrais nucleares em atividade no país em 2018 – Tihange, no leste, e Doel, no norte – receberam, na altura, cápsulas.

Em setembro do mesmo ano, também as autoridades alemãs tinham distribuído pastilhas de iodo aos habitantes da cidade de Aachem, a 70 km da central nuclear belga. As autoridades alegaram que a central estava tão próxima que, em caso de emergência, não haveria tempo para distribuir os comprimidos.

Miroslava Stenkova, representante das farmácias Dr. Max na República Checa, onde algumas lojas tinham ficado sem iodo depois de a procura ter disparado, admitiu que “tem sido uma loucura“.

O iodo — tomado em comprimidos ou xarope — é considerado uma forma de proteger o corpo contra condições como o cancro da tiroide em caso de exposição radioativa. As autoridades japonesas recomendaram em 2011 que as pessoas em redor da central nuclear de Fukushima tomassem iodo.

Mas alguns funcionários da região advertiram que o iodo não iria ajudar em caso de guerra nuclear. Dana Drabova, chefe do escritório estatal checo de Segurança Nuclear, escreveu no Twitter: “Pergunta-se muito sobre as pastilhas de iodo como proteção contra a radiação, mas quando (Deus nos livre) as armas nucleares são utilizadas, são basicamente inúteis“.

No entanto, na Polónia, o número de farmácias que vendem iodo mais do que duplicou, segundo o Gdzie po lek, um site polaco que ajuda os doentes a encontrar a farmácia mais próxima com o medicamento que procuram.

“Dados internos no nosso site mostram que o interesse pelo iodo aumentou cerca de 50 vezes desde quinta-feira passada”, disse Bartlomiej Owczarek, co-fundador da plataforma.

A Agência Federal Belga de Controlo Nuclear escreveu no Twitter, na segunda-feira, que “a situação atual na Ucrânia não requer pastilhas de iodo. Ainda estão livremente disponíveis nas farmácias, mas não são necessárias neste caso específico. Tomar apenas iodo por recomendação das autoridades”.

https://zap.aeiou.pt/ameaca-nuclear-de-putin-faz-com-que-europeus-paranoicos-procurem-iodo-465416

 

Revelados planos russos para tomar Ucrânia em 15 dias e instalar o terror com execuções públicas !

O presidente russo, Vladimir Putin ouve o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Valery Gerasimov.
A Rússia planeia tomar a Ucrânia em 15 dias, ou seja, até ao próximo domingo, 6 de Março, de acordo com alegados documentos secretos revelados pelas Forças Armadas da Ucrânia. Putin planeia controlar as principais cidades ucranianas e demover a resistência com execuções públicas.

Numa altura em que a Rússia ganha terreno a sul da Ucrânia, são divulgados os alegados planos russos para a ofensiva que preveem a conquista do país em 15 dias, ou seja, de 20 de Fevereiro a 6 de Março.

Estes documentos são publicados no Facebook pelo Comando de Operações das Forças Armadas Conjuntas da Ucrânia (COFACU) que garante que os planos foram aprovados a 18 de Janeiro passado.

“Graças às acções bem-sucedidas de uma das unidades das Forças Armadas da Ucrânia, os ocupantes russos perdem não apenas equipamento e força viva”, mas, “em pânico, também deixam documentos secretos”, aponta o COFACU na publicação na rede social.

O COFACU publica o que serão os “documentos de planeamento de uma das unidades do grupo táctico do batalhão 810.a”, da “brigada marinha da Frota do Mar Negro da Federação Russa”, incluindo “um mapa de trabalho, tarefas de combate, mesa de chamadas, mesas de sinais de controlo, mesas de gestão ocultas, lista de armazém de pessoal”, entre outros elementos.

Derrotar os ucranianos com execuções públicas

Entretanto, a jornalista da Bloomberg News Kitty Donaldson assegura que os serviços secretos da Rússia também têm planos para realizar “execuções públicas” logo que o exército russo passe a controlar as principais cidades ucranianas.

Uma estratégia para “desencorajar os ucranianos de lutarem” contra a ocupação, como refere.

A jornalista cita uma fonte da Inteligência Europeia e nota que os planos passam ainda pelo “controle violento das multidões” e por “detenções repressivas de organizadores de protestos” de forma a “quebrar a moral ucraniana”.

A Rússia continua a ganhar terreno às forças ucranianas e já controla a cidade estratégica de Kherson, no sul da Ucrânia, junto ao Mar Morto.

Contudo, os soldados de Putin têm enfrentado algumas dificuldades, sobretudo devido à resistência ucraniana, cujas forças armadas têm sido reforçadas por muitos civis voluntários.

Mas há também algum espanto pelo facto de a Rússia não ter conseguido afirmar a sua superioridade aérea.

Pelo meio, começa a ser evidente alguma desmoralização das tropas russas e há rumores de que alguns soldados acreditavam que iam, apenas, fazer exercícios militares.

Mas no sul da Ucrânia, os russos estão a fazer valer a sua superioridade naval no Mar Negro. Ao mesmo tempo, mantêm a pressão sobre a capital Kiev e sobre a segunda maior cidade ucraniana, Kharkiv.

Nesta altura, Putin está a isolar a Ucrânia nas suas fronteiras a sul, a oeste e a norte, na confluência com os territórios russo e bielorrusso.

O país tem apenas a parte ocidental livre de tropas russas, nas fronteiras com Moldávia, Roménia, Hungria, Eslováquia e Polónia. Mas o plano russo também pode passar por entrar na Moldávia.

https://zap.aeiou.pt/planos-russos-ucrania-execucoes-465489

 

quinta-feira, 3 de março de 2022

Vladimir Putin coloca toda a Força Nuclear da Rússia no "NÍVEL 1 do DEFCON" !

Preocupação séria com a decisão muito séria e irresponsável do presidente russo, Vladimir Putin, de colocar toda a sua força nuclear em alerta máximo. Você está pronto para lançar uma bomba atômica na Ucrânia por sua feroz resistência?
No jargão norte-americano o termo DEFCON ( DEFense CONdition, Condição de Defesa ) é o termo utilizado para medir o nível de prontidão e defesa das Forças Armadas.


Jargão DEFCON

Estas condições de defesa descrevem estados progressivos de Alerta e prontidão que são ativados pelo Estado-  Maior Conjunto  e pelos comandantes das forças armadas. Os níveis de DEFCON são ajustados com base na gravidade da situação militar. Em tempos de paz o DEFCON 5 é ativado que diminui à medida que a situação se torna mais crítica. 
DEFCON 1 representa a previsão de um ataque iminente e Nunca foi Alcançado.
Durante o estado de emergência, podem ser ativados sete níveis de alerta chamados  LERTCON . Os sete LERTCONs correspondem a cinco condições de defesa , denominadas DEFCONs  e duas outras situações de emergência, denominadas  EMERGCONs . Neste domingo, Vladimir Puton ativou o alerta equivalente ao DEFCON nível 1 .

- DEFCON 5 . Considere a situação normal em tempos de paz. 
 
- DEFCON 4 . Refere-se a uma situação em que a atividade dos serviços de inteligência é ligeiramente aumentada e as medidas de Segurança Nacional são reforçadas. Este nível foi mantido durante a maior parte da Guerra Fria e durante a  Crise da Crimeia .
 
- DEFCON 3. Implica um aumento da disponibilidade de forças acima do normal. Os militares dos EUA atingiram este nível de alerta em 1962 durante a  crise dos mísseis cubanos .

Todo o exército dos Estados Unidos foi para o DEFCON 3 pela segunda vez durante a Guerra do Yom Kippur em 1973.

Este nível foi alcançado pela terceira vez durante os  ataques de 11 de setembro de 2001  ao World Trade Center em Nova York.

- DEFCON 2. É atribuído quando se atinge o nível imediatamente abaixo do máximo. Só foi declarado duas vezes quando a  Crise dos Mísseis de Cuba foi tributada e na fase inicial da Operação Tempestade no Deserto durante a  Guerra do Golfo . Este seria o passo anterior para uma Guerra Nuclear.

- DEFCON 1 . É o nível de Alerta mais Alto. Nunca foi usado pelos Estados Unidos.

Rússia Ativa Sua Força Nuclear

Surpreendentemente o presidente russo Vladimir Putin ordenou que as forças de dissuasão de seu país que incluem armas nucleares fossem colocadas em alerta máximo.

"Os altos funcionários dos principais países da OTAN se entregaram a comentários agressivos sobre nosso país portanto ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior que coloquem a Força de Dissuasão do Exército Russo em Alerta de combate."

Ele anunciou isso em uma reunião televisionada com o ministro da Defesa Sergei Shoigu e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, Valery Gerasimov .

"Sim, senhor", respondeu Shoigu . Notícias da RIA Novosti  citando o Ministério da Defesa , as forças estratégicas “são projetadas para deter a agressão contra a Rússia e seus aliados, bem como para derrotar o agressor, mesmo em uma guerra com o uso de armas Nucleares.
A ordem de Vladimir Putin  de colocar as forças de dissuasão de seu país incluindo armas nucleares em alerta máximo é parte de "retórica perigosa", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg , a Dana Bash , da CNN .

"Se você combinar essa retórica com o que eles estão fazendo na Ucrânia, travando uma guerra contra uma nação soberana independente, realizando uma invasão completa da Ucrânia isso aumenta a gravidade da situação", acrescentou.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki  afirmou que isso faz parte de um padrão maior de escalada não provocada e "ameaças fabricadas" pelo Kremlin . "Este é realmente um padrão que vimos do presidente Putin ao longo deste conflito que ele está fabricando ameaças que não existem para justificar mais agressão e a comunidade global e o povo americano devem dar uma olhada nisso através disso. prisma", disse Psaki a George Stephanopoulos , da ABC , em This Week .
 
"Isso tudo é um padrão do presidente Putin e temos a capacidade de nos defender, mas também devemos denunciar o que estamos vendo aqui do presidente Putin.

Questionado sobre mais ajuda militar ou sanções, Psaki disse que o Os Estados Unidos estão preparados para enviar mais suprimentos militares humanitários, econômicos e defensivos observando os mais recentes anúncios de ajuda do governo desde o início do conflito de um sistema bancário com a comunidade global", disse Psaki . 

Psaki acrescentou que os Estados UnidosEle permanece em contato próximo com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o elogiou por sua liderança ao longo dos primeiros dias da atual guerra. "Ele se opõe corajosamente à invasão do presidente Putin e da liderança russa", disse Psaki . "Permaneceremos em contato próximo com ele", disse.
 
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Ameaça geológica - Deslizamento de terra no fundo do Mar Vermelho pode desencadear um Tsunami !


O Mar Vermelho esconde poderosas forças geológicas que poderiam colocar em risco as comunidades na costa do Egito e da Arábia Saudita.

Um deslizamento de terra aquático, que aconteceu há cerca de 500 anos no Mar Vermelho, produziu ondas de até 10 metros que atingiram a costa egípcia.

Agora, escreve o Science Alert, um estudo levado a cabo pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos, prevê que a instabilidade geológica da região possa produzir eventos ainda mais intensos no futuro e até mesmo tsunamis.

O investigador Sam Purkis olhou pela janela de um submarino a 900 metros de profundidade no Estreito de Tiran e, à luz da lanterna do veículo, observou um fosso de três metros de largura e oito metros de altura.

“Percebi imediatamente que o que estávamos a ver era o resultado de alguma força geológica, que tinha partido o fundo do mar“, contou Purkis, um geocientista marinho da Universidade de Miami.

Investigações posteriores acabaram por revelar que a formação íngreme era o resultado de um deslizamento de 30 metros de terra no fundo do mar, que terá desencadeado ondas de 10 metros de altura que atingiram a costa do Egito há 500 anos – tudo isto em apenas alguns minutos.

A porção de terra que “sobrou” no fundo do mar pode desabar, provocando um tsunami duas vezes maior do que o de há meio século. Este evento ameaça a costa povoada do Egito e da Arábia Saudita.

Segundo o portal, se a porção de terra no fundo do mar deslizar 50 metros, a cidade egípcia de Sharm El Sheikh seria atingida por ondas com até 21 metros de altura em apenas um minuto e meio. Com um deslizamento de 100 metros, as ondas alcançariam os 45 metros de altura.

O artigo científico com as mais recentes descobertas foi recentemente publicado na Geophysical Research Letters.

https://zap.aeiou.pt/deslizamento-de-terra-tsunami-465024

 

Lukashenko pode ter revelado acidentalmente um mapa dos planos de invasão russa na Ucrânia !


Alexander Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, pode ter partilhado, acidentalmente e em direto na televisão, os planos de invasão russa na Ucrânia.

O jornalista bielorrusso Tadeusz Giczan partilhou, no Twitter, um pequeno vídeo no qual é possível ver Alexander Lukashenko a apontar para um mapa da Ucrânia segmentado em quatro partes, noticia o Business Insider.

“Parece ser um verdadeiro mapa de invasão“, escreveu Giczan. O Presidente da Bielorrússia apresentou o mapa durante uma reunião do conselho de segurança do país.

Segundo alguns meios de comunicação social, os alvos militares e a ordem pela qual as cidades ucranianas estão a ser atacadas parecem coincidir com o mapa, que mostra as instalações militares ucranianas destruídas por mísseis lançados a partir da Bielorrússia, assim como o sentido e a direção dos ataques russos.

O mapa reflete também a incursão da Rússia no norte da Ucrânia em direção a Kiev e desde a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, à cidade de Kherson, que terá sido capturada pela Rússia esta quarta-feira.

O que se mantém incerto, e ao mesmo tempo perturbador, é se a informação contida no mapa que ainda não se materializou é real ou não.

O vídeo de Lukashenko revela um ataque na cidade portuária ucraniana de Odessa em direção à Moldávia, um antigo país soviético no radar do Kremlin. Lá existe um pequeno enclave, a Transnístria, apoiado pelo Kremlin e onde a Rússia tem destacado tropas permanentemente.

Se for verdade, as revelações do mapa sugerem que Moscovo planeia enviar militares para este pequeno país de três milhões de pessoas nos próximos dias.

O Parlamento ucraniano anunciou, na terça-feira, que as tropas bielorrussas tinham entrado na região de Chernihiv, no norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia. A informação foi confirmada por Vitaliy Kyrylov, porta-voz das Forças de Defesa do Território Norte da Ucrânia.

Lukashenko, conhecido como “o último ditador da Europa”, está no poder desde 1994.

A Bielorrússia desempenha um papel importante nesta guerra, uma vez que foi a partir do seu território que o Ministério da Defesa da Rússia lançou parte das suas tropas para invadir a Ucrânia.

https://zap.aeiou.pt/lukashenko-mapa-planos-invasao-russa-465391

 

Kherson foi tomada pelas tropas russas - Mais de um milhão de pessoas já saíram da Ucrânia !


Autoridades ucranianas confirmaram hoje a tomada da cidade portuária de Kherson, no sul do país, por parte de tropas russas, uma captura que a Rússia tinha anunciado na manhã de quarta-feira.

Kherson, com cerca de 290 mil habitantes, é o maior centro urbano capturado pelas forças russas desde que a invasão começou, a 24 de fevereiro, segundo a LUSA.

O chefe da administração regional de Kherson, Gennadi Lakhouta, pediu aos moradores, através da plataforma Telegram, que fiquem em casa, indicando que “os ocupantes estão em todas as partes da cidade e são muito perigosos“.

O presidente da câmara municipal da cidade, Igor Kolykhaiev, anunciou que se havia reunido com tropas russas num prédio da administração de Kherson.

“Não tínhamos armas e não fomos agressivos. Mostramos que estamos a trabalhar para proteger a cidade e a tentar lidar com as consequências da invasão”, disse, numa publicação na rede social Facebook.

“Estamos a ter enormes dificuldades com recolha de corpos e enterros, entrega de alimentos e remédios, recolha de lixo, gestão de acidentes, etc.”, acrescentou Kolykhaiev.

O responsável assegurou que “não fez promessas” aos russos e “simplesmente pediu para não disparar.
Mais de um milhão de pessoas já saíram da Ucrânia

De acordo com as Nações Unidas, mais de um milhão de pessoas já terão saído da Ucrânia desde o início do conflito armado com a Rússia.

Filippo Grandi, responsável pela pasta dos refugiados na ONU, disse, no Twitter, nesta quinta-feira, que para milhões de pessoas, na Ucrânia, “é hora de as armas se silenciarem, para que a assistência humanitária, que salva vidas, possa ser fornecida”.
Três escolas e catedral Kharkiv atingidas

Os ataques aéreos russos atingiram várias infra-estruturas na cidade ucraniana de Kharkiv, incluindo três escolas e a catedral, noticiou esta quinta-feira a cadeia de televisão CNN.

Pelo menos três escolas na segunda maior cidade da Ucrânia foram atingidas por ataques aéreos russos nos últimos dias, de acordo com vídeos e fotografias publicadas nas redes sociais, verificadas pela cadeia de televisão norte-americana.

Na quarta-feira, as autoridades ucranianas informaram que o bombardeamento russo tinha resultado na morte de pelo menos 21 pessoas, destruindo diversos prédios.

“Kharkiv é hoje a Estalinegrado do século XXI“, disse Oleksiy Arestovich, conselheiro da Presidência ucraniana, fazendo a comparação com um episódio histórico, quando, durante cinco meses, o Exército soviético defendeu a cidade russa das forças nazis, durante a Segunda Guerra Mundial.

Os ataques russos, muitos com mísseis, fizeram explodir o telhado do prédio da sede da polícia regional em Kharkiv e também atingiram a sede dos serviços de informações e um prédio da universidade, além de edifícios residenciais, detalharam.

https://zap.aeiou.pt/kherson-foi-tomada-pelas-tropas-russas-465373

 

Quatro caças russos violam espaço aéreo da Suécia !

Aeronave Su-27 da Força Aérea Russa.
Quatro caças russos violaram hoje o espaço aéreo sueco a leste da ilha de Gotland, no mar Báltico, adiantou o Exército, numa altura em que crescem as tensões entre a Rússia e o Ocidente devido à invasão da Ucrânia.

“Dois Sukhoi Su-27 e dois Sukhoi Su-24 violaram o espaço aéreo sueco”, disse o Exército da Suécia em comunicado.

A invasão russa da Ucrânia reacendeu o debate sobre a adesão da Suécia à NATO.

Em janeiro, a Suécia enviou tanques e dezenas de militares armados para as ruas de Visby, uma cidade portuária na ilha de Gotland, no mar Báltico, numa ação incomum tomada em resposta ao aumento da “atividade russa” na região.

“As Forças Armadas estão a tomar as medidas necessárias para proteger a integridade da Suécia e demonstrar a nossa capacidade de proteger a Suécia e os interesses dos suecos”, adiantou à agência de notícias AFP o ministro da Defesa, Peter Hultqvist, através de ‘e-mail’, na ocasião.

A medida surgiu depois de três navios russos terem navegado no mar Báltico, cruzando o estreito do Grande Cinturão na Dinamarca.

Em comunicado, os militares disseram que as tropas seriam enviadas para “reforçar as operações em muitos locais”, devido ao “aumento da atividade russa no mar Báltico”.

Hutqvist disse também à agência de notícias TT que as patrulhas na ilha de Gotland mostravam que a Suécia estava a levar a situação a sério e que não seria “apanhada de surpresa”.

As Forças Armadas da Suécia disseram ter detetado uma crescente atividade russa no mar Báltico, ao indicarem a existência de “elementos que se desviam no quadro normal” e decidiram reforçar a preparação militar no país escandinavo.

A Defesa sueca considerava, no entanto, que o risco de ataque ao país escandinavo era “baixo”.

A tensão entre a Suécia e a Rússia acentuou-se nos últimos anos, coincidindo com o início do conflito russo-ucraniano, com denúncias mútuas de violações do espaço aéreo, em particular pela parte sueca.

https://zap.aeiou.pt/cacas-russos-violam-espaco-aereo-suecia-465356

 

Rússia admite morte de 498 soldados russos na invasão. Kiev fala em quase 6 mil !


O Ministério da Defesa russo admitiu hoje a morte de 498 soldados russos na guerra que iniciou há sete dias contra a Ucrânia, além de 1.597 militares feridos.

A informação, a primeira que a Rússia divulga desde que a guerra começou, a 24 de fevereiro, foi fornecida pelo porta-voz da Defesa russo, Igor Konashenkov, num comunicado.

“Lamentavelmente, entre os nossos camaradas que participam na operação militar especial, há perdas: 498 militares russos morreram no cumprimento do seu dever. Oferecemos toda a ajuda possível às famílias dos mortos”, declarou.

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malyar, disse hoje que, segundo dados preliminares de Kiev, são 5.840 os soldados russos mortos até agora na guerra.

O major-general russo sublinhou que na ofensiva não participam nem recrutas do serviço militar geral, nem cadetes dos centros de estudos militares da Rússia.  

“As informações difundidas por muitos meios de comunicação ocidentais e alguns russos sobre as supostas ‘incontáveis’ baixas russas são desinformação deliberada”, afirmou.

De acordo com Konashenkov, as baixas entre as forças ucranianas são consideravelmente maiores e ascendem a 2.870 mortos e cerca de 3.700 feridos.

“Segundo dados confirmados, o número de militares ucranianos prisioneiros é de 572 pessoas”, acrescentou.

Por sua vez, a ONU disse na terça-feira que já morreram, pelo menos, 136 pessoas — um número que poderá ser muito superior, alertou a organização.

O militar russo afirmou que, no âmbito da ofensiva, as Forças Armadas russas destruíram 47 aviões ucranianos em terra e 13 no ar, 484 tanques e blindados, 63 lançadores múltiplos, 217 peças de artilharia, 336 equipamentos especiais de combate e 47 ‘drones’ (aparelhos aéreos não-tripulados).

No total, indicou, a Rússia destruiu 1.533 alvos militares, entre os quais 54 centros de controlo e comunicações, 39 sistemas de mísseis antiaéreos e 52 radares.

“Os militares russos, o Exército russo, estão a cumprir dignamente a sua missão, estão a erradicar a ameaça real à Rússia proveniente do território ucraniano – um território no qual, contra a vontade do povo ucraniano, iriam futuramente surgir bases da NATO e armas nucleares”, concluiu.

Desde que começou a invasão à Ucrânia, a Rússia já terá feito “mais de 450 lançamentos de mísseis, contabilizou um oficial da Defesa dos Estados Unidos.

As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

https://zap.aeiou.pt/russia-admite-morte-498-russos-465349

 

“A 3.ª guerra mundial seria uma guerra nuclear devastadora”, avisa chefe da diplomacia russa !


O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, disse hoje que o Presidente norte-americano, Joe Biden, sabe que a única alternativa às sanções contra Moscovo é uma terceira guerra mundial, que seria “uma guerra nuclear devastadora”.

Biden “tem experiência e sabe que não há alternativa às sanções, senão a guerra mundial”, disse Lavrov à televisão do Qatar Al Jazeera, citado pela agência espanhola EFE.

“A terceira guerra mundial seria uma guerra nuclear devastadora”, disse o diplomata veterano, de 71 anos.

Na sequência da invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, a Rússia enfrenta sanções da União Europeia (UE) e de diversas entidades e países, incluindo a tradicionalmente neutra Suíça, que estão a atingir setores como a banca, aviação, energia ou o desporto.

Lavrov disse que a Rússia estava pronta para enfrentar as sanções, mas admitiu que não esperava que visassem atletas, intelectuais, artistas e jornalistas.

Mas “a Rússia tem muitos amigos e não pode ser isolada”, disse, de acordo com a Al Jazeera.

Lavrov reiterou a disponibilidade de Moscovo para realizar uma segunda ronda de negociações com o Governo ucraniano, que acusou de estar a atrasar estas conversações “sob ordens norte-americanas”.

Sobre as razões do atual conflito com a Ucrânia, Lavrov disse que os países ocidentais se recusaram a atender às exigências da Rússia para a formulação de uma nova arquitetura de segurança europeia.

A operação militar russa, que vai no sétimo dia, visa desarmar a Ucrânia e impedi-la de adquirir uma arma nuclear, disse Lavrov, citado pela Al Jazeera.

“Não podemos permitir a presença de armas ofensivas na Ucrânia que ameacem a nossa segurança”, acrescentou.

https://zap.aeiou.pt/terceira-guerra-mundial-nuclear-465266

 

Navalny apela a manifestações contra a guerra e descreve Putin como “czar louco” !


O opositor russo Alexei Navalny, atualmente preso na Rússia, convocou hoje os seus compatriotas a saírem às ruas contra a invasão da Ucrânia ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, a quem descreveu como um “czar louco”.

“A Rússia quer ser uma nação de paz. Infelizmente, poucas pessoas nos chamariam assim agora. Mas, pelo menos, não nos tornemos num país de pessoas assustadas e silenciosas, de cobardes que fingem não notar a guerra contra a Ucrânia desencadeada pelo nosso, obviamente, czar louco”, escreveu Navalny na rede social Twitter.

“Putin não é a Rússia. E se há algo agora na Rússia do qual nos podemos orgulhar são essas 6.824 pessoas que foram detidas porque – espontaneamente – saíram às ruas com cartazes a dizer: ‘Não à guerra'”, declarou o opositor.

Navalny estava a referir-se aos milhares de pessoas que foram detidas nos últimos dias em várias cidades russas por se manifestarem contra a guerra.

“Não posso, não quero e não vou ficar em silêncio a ver absurdos pseudo-históricos sobre eventos de há 100 anos tornarem-se uma desculpa para os russos matarem os ucranianos e os ucranianos matarem os russos para se defenderem”, afirmou Alexei Navalny, o principal opositor do regime de Putin.

“É a terceira década do século 21 e estamos a ver notícias sobre pessoas a serem queimadas e casas a serem bombardeadas. Estamos a ver ameaças reais do início de uma guerra nuclear em nossas televisões”, acrescentou.

O opositor lembrou que está preso e não pode comparecer aos protestos, mas reiterou o seu apelo aos cidadãos para que se manifestem diariamente contra a invasão da Ucrânia.

“Não podemos esperar mais. Onde quer que esteja, na Rússia, Bielorrússia e mesmo do outro lado do planeta, vá à praça principal da sua cidade todos os dias”, declarou.

“Devemos cerrar os dentes e vencer o medo, sair e exigir o fim da guerra. Cada detido [nas manifestações] deve ser substituído por dois recém-chegados” aos protestos, declarou.

Navalny foi envenenado em agosto de 2020 com um agente químico de fabricação russa (Novichok) e acusa os serviços secretos russos de tentativa de assassínio.

Depois de retornar à Rússia em janeiro de 2021, após ter passado vários meses a convalescer na Alemanha, Navalny foi detido e condenado a dois anos e meio de prisão. Desde então, o Ocidente exige insistentemente pela sua libertação.

O opositor russo está a ser julgado novamente por novas acusações de corrupção, que o Ocidente e algumas organizações não-governamentais (ONG) consideram meramente políticas.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de milhares de deslocados e refugiados ucranianos na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

https://zap.aeiou.pt/navalny-apela-manifestacoes-guerra-465237

 

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