sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Parte de um foguetão russo vai cair em direção à Terra, mas ninguém sabe onde !


Os especialistas estimam que objeto reentre na atmosfera nas próximas 24 horas, mas não conseguem prever onde vai cair.

Uma parte de um foguetão russo está a cair em direção à Terra, de forma descontrolada. Os especialistas que estão a monitorizar o objeto preveem que este reentre na atmosfera terrestre nas próximas 24 horas.

O Angara-A5 é um foguetão de carga pesada e foi lançado da estação espacial de Plesetsk, a noroeste da Rússia, a 27 de dezembro. De acordo com a TAS, agência de notícias russa, o lançamento previa testar um novo segmento da estrutura, conhecido como o propulsor Persei.

“O bloco orbital constituído pelo propulsor Persei e a base de carga completa separou-se da terceira fase do foguetão porta-aviões Angara-A5 12 minutos após o lançamento”, afirmou o ministro da Defesa russo.

O bloco orbital será colocado em órbita pelo propulsor Persei, sob o esquema de rotina de nove horas, quando o motor do propulsor for ligado quatro vezes.

O foguetão Angara-A5 foi lançado pelas forças espaciais russas, do porto espacial de Plesetsk, às 22:00 horas, hora de Moscovo.

O propulsor Persei, uma versão moderna de uma unidade originalmente destinada ao foguetão Proton-M, foi desenvolvido pela RSC Energia.

Roscosmos Dmitry Rogozin, chefe da empresa espacial estatal russa, realçou anteriormente que o propulsor Persei seria lançado pela primeira vez no foguetão de carga pesada, Angara-A5, em 2021.

Holger Krag, chefe do gabinete de detritos da Agência Espacial Europeia, referiu, em entrevista à CNN, que “é seguro dizer que nas próximas 24 horas estará em Terra, mas ninguém sabe onde porque, durante várias horas, fará várias voltas ao globo”.

A maior parte dos detritos espaciais acaba por incendiar-se ao reentrar na atmosfera terrestre, mas é possível que partes maiores possam causar danos se caírem em regiões habitadas.

Embora seja pouco provável o Angara-A5 causar danos ou ferir alguém, “o risco é real e não pode ser ignorado”, alertou o chefe de gabinete.

O que resta do foguetão russo está a viajar a uma velocidade de 7,5 quilómetros por segundo, e a sua latitude de reentrada estima-se entre os 63 graus a norte e a sul do equador, indicou ainda Holger Krag.

Em maio de 2021, a NASA teceu duras críticas à China por falhar os “standards de responsabilidade”, após os destroços de um foguetão fora de controlo caírem no Oceano Índico.

Neste caso, acredita-se que o fragmento do foguetão russo é mais pequeno, pesando cerca de quatro toneladas, sem combustível. O foguetão chinês Long March pesava cerca de 20 toneladas.

O propulsor Persei tinha, no total, dez metros. Embora pesasse menos, carregava cerca de 16 toneladas de combustível.

Jonathan McDowell, astrónomo no centro de Astrofísica Harvard & Smithsonian, explica que “a massa total é semelhante ao fragmento chinês, mas a maior parte é provavelmente líquida e arderá na atmosfera, o que significa que o risco e significativamente inferior”.

O astrónomo acrescenta ainda que não estava planeado o foguetão russo entrar na atmosfera desta forma, mas sim ficar em órbita durante milhares de anos.

https://zap.aeiou.pt/parte-foguetao-russo-cair-terra-455507

 

Protestos, invasões e Governo demitido - Cazaquistão a braços com um dos maiores tumultos da sua história !

Polícia de choque no Cazaquistão
A subida do preços dos combustíveis despoletou uma enorme onda de protestos no Cazaquistão. Depois de demitir o Governo, o Presidente do país prometeu “firmeza máxima”.

A maior cidade do Cazaquistão, Alma-Ata, foi palco da terceira noite consecutiva de violentos protestos, que terminou com dezenas de mortos.

Um porta-voz da polícia cazaque revelou a uma televisão local que os seus agentes “eliminaram” membros das “forças extremistas” que se juntaram na maior praça da cidade.

“Dezenas de atacantes foram eliminados, as suas identidades estão a ser estabelecidas”, adiantou Saltanet Azirbek, citado pela Al-Jazeera.

Segundo o Público, milhares de pessoas têm-se manifestado em várias cidades contra as autoridades. Uma televisão estatal avança mesmo que os manifestantes mataram 13 agentes da polícia, incluindo dois decapitados.

Apesar da repressão policial, muitos dos protestos têm terminado em ataques e saques a edifícios públicos, lojas, veículos e caixas multibanco. O aeroporto da maior cidade do país foi invadido por manifestantes.

Kassim-Jomart Tokaiev, Presidente do Cazaquistão, afastou Nursultan Nazarbaiev, o primeiro chefe de Estado do país, do cargo.

O Presidente assumiu a chefia do conselho de segurança estatal para responder a uma ameaça que diz estar a ser liderada por “gangues terroristas”, treinados “no estrangeiro”, que querem tomar conta das infraestruturas “estratégicas” e militares do país.

Na quarta-feira, foi decretado o estado de emergência generalizado, com imposição do recolher obrigatório e proibição de ajuntamentos, mas as medidas são insuficientes.

Face a este problema, Tokaiev fez um pedido formal de ajuda à Organização do Tratado de Segurança Colectiva (OTSC), que confirmou, esta quarta-feira à noite, o envio de uma força de manutenção de paz, que deverá chegar ao território a qualquer momento.

A aliança militar liderada pela Federação Russa e composta pelas antigas repúblicas soviéticas da Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão, revelou que vai intervir “durante um período de tempo limitado, de forma a estabilizar e normalizar a situação”.

“Em resposta ao apelo e considerando a ameaça à segurança nacional e à soberania do Cazaquistão causada, entre outras coisas, por interferência externa, o conselho de segurança coletivo da OTSC decidiu enviar as Forças Coletivas de Manutenção de Paz para a República do Cazaquistão, como previsto no artigo 4.º do Tratado de Segurança Coletiva”, anunciou Nikol Pashinyan, primeiro-ministro da Arménia.

O Cazaquistão é, desde 2 de janeiro, palco de protestos em várias cidades, devido ao aumento do preço do gás liquefeito, o principal combustível automóvel utilizado nesta nação da Ásia Central. O preço aumentou de 60 tengues por litro (0,12 euros) para o dobro, 120 tengues (0,24 euros).

https://zap.aeiou.pt/cazaquistao-um-dos-maiores-tumultos-455547

 

Um ano depois da insurreição no Capitólio, as feridas da América ainda estão por sarar !

Foi há um ano que um grupo de apoiantes de Donald Trump invadiu o Capitólio numa tentativa de reverter o vitória eleitoral de Joe Biden. O legado da insurreição e das conspirações de fraude eleitoral é agora abraçado pelos membros mainstream do Partido Republicano.

Durante a confirmação da vitória de Joe Biden nas presidenciais de 2020 pelo Congresso, um grupo de apoiantes de Donald Trump que tinha estado horas antes num comício do ex-presidente em Washington, dirigiu-se para o Capitólio e começou a forçar a entrada no edifício, numa tentativa de reverter o resultado da eleição.

Foi já há um ano que tudo aconteceu. De acordo com um relatório bipartidário do Senado, houve sete mortes que estiveram de alguma forma ligadas ao evento. Ashli Babbitt, uma veterana da Força Aérea, que foi atingida por um tiro disparado por agente da polícia quando tentava entrar na Câmara dos Representantes, foi uma das primeiras mortes conhecidas.

Kevin D. Greeson, outro apoiante de Trump, morreu após ter um ataque cardíaco no edifício enquanto que Rosanne Boyland perdeu a vida depois de ser aparentemente esmagada no meio da multidão que estava a enfrentar a polícia, mas o médico que examinou afirma que a causa da morte foi uma overdose. Já Benjamin Philips, fundador de um site de apoio da Trump, faleceu depois de sofrer um AVC.

Nas dias e semanas seguintes ao ataque, vários agentes da polícia também morreram, como Brian D. Sicknick, que morreu a 7 de Janeiro depois de ser atacado pela multidão. Segundo o exame médico, Sicknick sofreu vários AVCs, mas “tudo o que se passou afectou a sua condição”.

Jeffrey Smith, agente da Polícia Metropolitana, suicidou-se depois da invasão, assim como Howard S. Lienbengood, agente do Capitólio, que também tirou a própria vida quatro dias depois. O Senado reconheceu em Junho que todas estas mortes estavam ligadas ao evento, mas mais dois polícias que estavam no local – Gunther Hashida e Kyle DeFreytag – também se suicidaram já em Julho.

Os suicídios não são consideradas mortes durante o trabalho, pelo que as famílias não têm direito a nenhum apoio financeiro. Os Representantes e Senadores Democratas da Virgínia estão entretanto a tentar pressionar o autarca de Washington a mudar esta situação.

Cerca de 150 polícias ficaram feridos e muitos ficaram traumatizados e com problemas de saúde mental após o ataque, como relataram no testemunho perante o Congresso.
Mas o legado de 6 de Janeiro de 2021 vai muito além do que se passou no próprio dia e as feridas da democracia norte-americana ainda estão longe de sarar de vez.
Os processos na justiça

Mais de 700 pessoas foram acusadas pelos procuradores federais nos meses que se seguiram ao ataque, revela o NPR, que analisou os dados de todos os casos para traçar um panorama geral da resposta da justiça.

Há suspeitos vindos de 46 estados diferentes, o que mostra que a multidão era oriunda de todos os cantos dos Estados Unidos, e a grande maioria era branca. Os homens dominam, apesar de ainda haver um número significativo de mulheres.

Os atacantes eram também eram relativamente jovens, com pelo menos três quartos dos acusados a terem menos de 55 anos e há ainda 134 pessoas com menos de 30. O perfil socio-económico já é demasiado variado para se generalizar, com muitas profissões à mistura, como pequenos empresários, professores, enfermeiros ou até um director executivo de uma empresa de marketing.

Mais de 187 pessoas, cerca de um quarto dos réus, foram acusadas de crimes violentos, com vários relatos dos polícias presentes que dizem que lutaram fisicamente com muitos dos protestantes, que foram eletrocutados com tasers, agredidos com cassetetes ou atacados com gás-pimenta.

Uma notícia do NPR poucas semanas depois do ataque deu conta de que quase um em cada cinco dos atacantes que tinham sido identificados tinham já integrado o exército ou a polícia — uma proporção três vezes maior à da população em geral.

Com a revelação de mais dados, o valor caiu, mas continua elevado, sendo cerca de 13%. Um relatório de Abril de 2021 do programa sobre extremismo da Universidade George Washington concluiu que a probabilidade dos invasores integrarem grupos violentos de extrema-direita, como os Proud Boys, os Oathkeepers ou os Three Percenters, era quatro vezes maior entre os que tinham um passado militar.

A maioria dos acusados está a aguardar a conclusão do julgamento em casa, mas 76 estão presos, principalmente aqueles que estão acusados de crimes mais graves. Pelo menos 26 foram presos pouco depois do evento, estando há quase um ano na prisão.

Já 74 foram condenados, mas 55% não receberam uma sentença de prisão. A maioria destes casos foi para crimes menores e que não sejam violentos. A pena mais pesada foi de cinco anos de prisão para Robert Scott Palmer, que admitiu ter agredido um polícia com uma placa de madeira e um extintor de incêndio.
O impacto no Partido Republicano

Apesar de ter sido um evento sem precedentes na história dos Estados Unidos, os representantes políticos não se uniram numa mensagem em uníssono contra a violência da extrema-direita e vários Republicanos têm desvalorizado publicamente o que aconteceu a 6 de Janeiro.

Andrew Clyde, um congressista do partido, chegou a comparar a invasão com uma visita turística normal, apesar das imagens o mostrarem a barricar-se na galeria da Câmara dos Representantes no mesmo dia. Para o cientista político Cas Mudde, Clyde é um exemplar da história do Partido Republicano em 2021.

“Clyde simboliza um partido que teve a oportunidade de se afastar do caminho anti-democrático que seguiu com Donald Trump, mas que foi demasiado fraco na ideologia e na liderança para o fazer, sendo assim uma ameaça fundamental à democracia nos EUA em 2022 e no futuro”, escreve no The Guardian.

Mas Clyde está longe de ser um caso único. Vários políticos do partido, como os Senadores Josh Hawley, Ted Cruz e Ron Johnson e o líder da minoria Republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, ajudaram a propagar as acusações de Trump de que a eleição foi fraudulenta.

Outros, como o empresário Bernie Moreno, que inicialmente felicitou Biden pela vitória e encorajou os seus “amigos conservadores” a aceitar o resultado apesar de acreditar que houve algum tipo de fraude, mudaram depois de tom. “O Presidente Trump diz que a eleição foi roubada e ele tem razão“, diz agora Moreno num anúncio da sua campanha para as primárias no Senado estadual do Ohio.

Se já desde a campanha de Donald Trump em 2016 que um grupo de Republicanos se opôs firmemente às suas políticas, conhecidos como Never Trumpers, a verdade é que, com o passar do tempo, o partido rendeu-se à popularidade do ex-Presidente na base, especialmente quando antigos aliados próximos de Trump, como o seu vice-presidente Mike Pence ou o Senador Mitch McConnell, foram alvos de ameaças por não o apoiarem incondicionalmente.

O chumbo da segunda proposta de destituição, já depois de Joe Biden ter assumido a presidência foi talvez o momento que consolidou definitivamente a realidade — o Partido Republicano é agora o partido de Donald Trump.

Pelo menos 163 Republicanos que abraçaram as conspirações sobre a fraude nas presidenciais estão a concorrer para cargos estaduais que lhes dão autoridade sobre a administração de eleições, revela o Washington Post, sendo que pelo menos cinco estavam até presentes no motim de 6 de Janeiro.

O impacto da propagação a nível mainstream das conspirações sobre a fraude eleitoral estão também a levar a que os estados aprovem leis que dificultam mais o processo de voto. De acordo com o Brennan Center for Justice foram introduzidas 440 leis com provisões que restringem o acesso ao voto em 49 dos 50 estados norte-americanos, o número mais alto desde que o centro começou a contagem.

“A conclusão generalizada no estrangeiro é de que um ano depois do ataque no Capitólio, algo permanece partido na democracia da América. O legado de 6 de Janeiro pode ser menor como um evento isolado do que como um ponto de inflexão na narrativa geral de que os Estados Unidos são uma casa dividida, incapaz de chegar a um consenso e com os seus pilares da democracia e do alcance global enfraquecidos irrevogalmente”, remata o Washington Post.
As conspirações que ainda persistem

Várias das conspirações que foram propagadas continuam a persistir, apesar de não haver provas de que sejam verdade.

Uma das mais conhecidas é que o ataque não foi propagado por apoiantes de Trump, mas sim por protestantes do movimento Black Lives Matter ou ANTIFA (um termo que se aplica a vários pequenos grupos anti-fascistas). Na verdade, nenhum dos mais de 729 acusados tem qualquer ligação a um grupo ANTIFA.

Outra teoria era de que teria sido o FBI a organizar o ataque ou de que a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, teria ignorado os pedidos de reforços da polícia do Capitólio, tendo esta última sido propagada por alguns legisladores Republicanos. Nada aponta para que nenhuma destas conspirações sejam verdade.

https://zap.aeiou.pt/ano-insurreicao-capitolio-feridas-por-sarar-455485


 

Universidade inglesa censura poema grego por referências a violência doméstica !


Universidade inglesa editou um poema grego com 2000 anos, para evitar “ofender” alguns dos seus estudantes devido a ligeiras referências à violência doméstica na obra.

Os responsáveis da University of Reading censuraram um poema de 118 linhas grego com 2.000 anos porque “podia” ofender os estudantes mais sensíveis, revela o Ancient Origins.

Devido ao recentemente descoberto ato de censura “ridículo”, Jeremy Black, professor emérito de história na Universidade de Exeter, considerou a instituição inglesa “mais do que ingénua”.

O texto menciona “violência doméstica” contra as mulheres, o que “pode potencialmente desencadear angústia” em alguns estudantes, defendeu a instituição de ensino universitário.

Escrito por Semonides de Amorgos, o poema intitula-se “The 2,000-year-old Types Of Women” e foi, até ao momento, utilizado no ensino da universidade em causa. No entanto, e apesar de não ter existido qualquer queixa, foi tomada a decisão de censurar certos versos.

A obra fala do deus grego Zeus, que cria dez tipos de mulheres representadas por um animal ou um elemento: o porco, a raposa, o cão, a terra, o mar, o burro, o furão, a égua e o macaco representam nove tipos de mulheres com conotações negativas, apenas a abelha é considerada um modelo para uma boa esposa.

De acordo com o Daily Mail, os estudantes foram alertados para o facto de o poema ser “um exemplo de misoginia extrema na Grécia arcaica” e, entretanto, todas as referências à “violência explícita contra as mulheres” foram censuradas pelos responsáveis da University of Reading.

A edição do texto grego para evitar ofender os estudantes “é ridícula e não tem lugar na academia”, disse Black.

Se este nível de censura fosse aplicado às notícias, continuou, “acabaríamos por ter uma visão mais limitada e ignorante do mundo“.

Também Ewen Bowie, bolseiro emérito do Corpus Christi College e Professor Emérito de Línguas e Literaturas Clássicas da Universidade de Oxford, disse que “as obras antigas precisam de ser compreendidas no contexto” e não totalmente apagadas.

Quando se começam a censurar listas de leitura está-se “a colocar o pé na encosta escorregadia em direção a censurar o que está a ser vendido nas livrarias”, acrescentou.

“Não censuramos o material académico”, disse um porta-voz da University of Reading, acrescentando que uma parte particular do poema grego tinha sido retirada porque “parecia desnecessariamente desagradável e (potencialmente) desencadeante”.

https://zap.aeiou.pt/universidade-inglesa-censura-poema-grego-por-referencias-a-violencia-domestica-455215

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

A psicose de formação de massa e um mundo em colapso; 2022 Aviso: "Será o ano do colapso", pois a psicose de formação de massa consome a América !

Ficheiro:Flag of the United States.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Conselho de Segurança (SC) hoje nota que o presidente chinês Xi Jinping enviou um telegrama de saudações de Ano Novo ao presidente Putin contendo a mensagem: “Estou profundamente satisfeito com os resultados do desenvolvimento das relações entre a China e Rússia ... Em 2022, nossos países celebrarão o Ano Sino-Russo do Esporte e vamos escrever uma nova página na história da amizade entre os dois países, passada de geração em geração ”, diz em forte contraste com esta mensagem de amizade, acaba de ser relatado que o líder socialista supremo Joe Biden foi “instruído a assustar a Rússia com novas sanções” por seus aliados belicistas, que ordenaram à Casa Branca que “lançasse uma contra-ofensiva diplomática” contra Moscou. Ao mesmo tempo, o líder socialista Biden tenta assustar a Rússia, observa este relatório, ele ordenou ao Pentágono que agilize o processo de envio de tropas da Guarda Nacional a Washington DC para lutar contra cidadãos americanos - vê o plano de Biden de usar força militar contra americanos sendo desencadeado por eventos como dezenas de milhares de cidadãos austríacos se reunindo abertamente em desafio à ordem de bloqueio de Ano Novo de seu governo - na Itália, seus cidadãos realizaram uma exibição épica de fogos de artifício de Ano Novo em desafio à proibição de bloqueio do governo - e em uma horrível primeira vez na Covid pandemia, ontem ele viu um manifestante australiano anti-máscara e antivax queimando-se vivo. Os membros do Conselho de Segurança nesta transcrição observam que a "onda draconiana" que a Austrália usa para lidar com a Covid, que inclui campos de concentração, multas enormes para cidadãos desmascarados e ostracismo daqueles que recusam vacinas experimentais, é o exato oposto das medidas ordenadas pelo presidente Putin, que aliou-se aos recusados ​​da vacina da Covid e advertiu que "a força de ação é sempre igual à força de reação" - uma "força de reação" colocada em plena exibição para todo o mundo ontem, quando este homem australiano, agora perto da morte, gritou contra os mandatos do governo de "força de ação" da Covid, então se encharcou de gasolina e incendiou-se - e foi uma “força de reação” se posicionando contra a tirania da “força de ação” exibida por Mohamed Bouazizi, de 48 anos, que, em 17 de dezembro de 2010, sofreu sua última humilhação nas mãos de déspotas do governo tunisiano socialista, então se encharcou de gasolina e se incendiou - um incêndio que não só tirou a vida de Bouazizi, mas queimou todo o governo da Tunísia - t Então, alastrou-se por todo o Oriente Médio, derrubando governo após governo no que hoje é conhecido como a Primavera Árabe. Com uma "força de reação" de proporções poderosas contra a tirania da "força de ação" socialista atingindo rapidamente um nível insustentável na América, esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando que até mesmo o esquerdista New York Times está agora relatando: "O povo americano está ficando cansado de o papel do governo em suas vidas ... Eles estão fartos de bloqueios e máscaras para Covid ... Eles estão fartos de o governo em todos os níveis interferir em nossas escolas e nos dizer o que nossos filhos aprendem ... E eles estão fartos de programas governamentais que prejudicaram nosso país e aumentou nossa dívida maciça ”. Os membros do Conselho de Segurança nesta transcrição observam ainda o New York Times revelando verdades alarmantes como: "Em nossa era cheia de raiva, quando as pessoas precisam fazer compras ou viajar ou lidar com uma leve decepção, elas estão" se transformando em crianças "... apenas 39 por cento dos entrevistados disseram acreditar que o tom da América era civilizado ... Faltam saídas para a raiva das pessoas ... Aquele garçom, aquele comissário de bordo - eles se tornam um substituto para tudo o que está entre o que experimentamos e o que nós acho que temos direito a ”-“ É um momento estranho e incerto, especialmente com a Omicron rasgando o país… As coisas parecem quebradas… A pandemia parece uma faixa de más notícias de Möbius… As empresas continuam adiando datas de volta ao escritório … Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estão sempre mudando suas regras… A discórdia política se transformou em ódio político ”-“ As pressões da pandemia e a deterioração do comportamento dos governantes eleitos - a gritaria, as ameaças, o ódio - deram a norma todas as pessoas têm licença para atuar ”- e os vê citando Scott M. Broetzmann, da empresa de consultoria Customer Care Measurement and Consulting, que depois de ver seu último estudo sobre a raiva do consumidor declarou:“ Quando fundamos o estudo, nunca pensei que o meio ambiente seria como é hoje… Eu nunca, em meus sonhos mais loucos, teria imaginado que veríamos pessoas lutando em aviões e se espancando ”.

Juntando-se à avaliação sombria do New York Times sobre o humor atual do povo americano, este relatório continua, está uma nova pesquisa revelando que a esmagadora maioria dos republicanos acredita que Biden não foi legitimamente eleito e que cerca de um terço aprova o uso da violência para atingir objetivos políticos - vê a CNN de esquerda alertando que, ao juntar esses dois números, você tem uma receita para o perigo extremo. Ao ver esses resultados alarmantes para melhor entendê-los, detalha este relatório, o esquerdista Washington Post citou Anthea Ward, mãe de dois filhos em Michigan, que declarou: “O mundo em que vivemos agora é assustador ... Eu não quero soar como um teórico da conspiração, mas às vezes parece um filme ... Não é mais uma guerra contra democratas e republicanos ... É uma guerra entre o bem e o mal ”- vê-os citando Don Whittington, um cidadão sênior do Alabama, que declarou:“ O que Eu posso ver em todo o país, vai chegar um ponto em que as pessoas, tanto democratas quanto republicanas, vão parar de tolerar as coisas que estão acontecendo ”- e os vê citando Rob Redding, um jornalista independente de Nova York , que afirmou: “Estamos numa situação em que teremos que nos armar, com certeza ... Sou um homem negro na América ... acredito em me proteger”. Esta transcrição mostra todos os membros do Conselho de Segurança concordando que, em vez da propaganda esquerdista americana cutucando as bordas do que está ocorrendo, eles prestariam um serviço melhor se explicassem honestamente que o que está ocorrendo, não apenas nos Estados Unidos, mas em todo os países do Mundo ocidental, é “Psicose de Formação de Massa”, que é definida como: A psicose é quando as pessoas perdem algum contato com a realidade. Psicose de formação de massa é quando uma grande parte de uma sociedade concentra sua atenção em um (s) líder (es) ou em uma série de eventos e sua atenção se concentra em um pequeno ponto ou questão. Os seguidores podem ser hipnotizados e conduzidos a qualquer lugar, independentemente de dados que provem o contrário. Um aspecto chave do fenômeno é que as pessoas que eles identificam como líderes - aquelas que podem resolver o problema ou questão sozinhas - eles seguirão esse (s) líder (es) independentemente de quaisquer novas informações ou dados. Além disso, quem questiona a narrativa do líder é atacado e desconsiderado. Existem quatro componentes principais necessários para um ambiente experimentar uma psicose de formação em massa: falta de laços sociais ou desacoplamento de conexões sociais, falta de criação de sentido (as coisas não fazem sentido), ansiedade flutuante e psicológica flutuante de descontentamento. A ansiedade flutuante é uma sensação geral de mal-estar que não está ligada a nenhum objeto ou situação específica. Quando os seguidores começam a participar de uma estratégia para lidar com o objeto de ansiedade, novos laços sociais tipicamente surgem e as pessoas mudam de um estado mental negativo altamente aversivo e de isolamento, para o oposto exato do nível extremamente alto de conectividade que existe. Um dos principais pesquisadores mundiais de "Psicose de Formação em Massa", observa este relatório, é o professor de psicologia clínica Mattias Desmet da Universidade de Ghent, na Bélgica, que em um vídeo recém-lançado explica como foi usado pelas forças socialistas para criar a Alemanha nazista e CCCP sem que os cidadãos dessas nações despóticas soubessem o que estava acontecendo e como estavam sendo completamente manipulados. Com o povo americano agora consumido pela "Psicose de Formação em Massa", a seção de conclusão desta transcrição mostra os Membros do Conselho de Segurança concordando que, quando este fato é adicionado às pesquisas, mostrando o quão perto estão de entrar em conflito, a principal barreira coesiva de unidade que impede que sociedades inteiras entrem em colapso no caos se desintegrem - e é por isso que artigos de advertência como "2022: O ano do colapso" começaram a aparecer, documentando metodicamente o que está ocorrendo e concluindo:

Nossa economia e sociedade foram otimizadas para o fracasso. Se olharmos para a fragilidade e instabilidade dos sistemas essenciais, fica claro que 2022 será o ano do colapso. Coletivamente, perdemos a capacidade e a disposição de lidar com crises para as quais não há um final feliz. Queremos apenas ouvir a história otimista, os lampejos de esperança, as curas milagrosas, a solução tecnológica indolor, etc., e se recebermos uma dose de realidade em vez disso, seremos rápidos em descartar o portador de notícias inconvenientes como um alarmista , uma desgraça e escuridão, etc. À deriva em um atordoamento de complacência desconectado da realidade, estamos completamente despreparados para lidar com realidades que não respondem ao pensamento mágico, otimismo, esperança e fantasias tecnológicas.

https://www.whatdoesitmean.com

 

Encruzilhada perigosa: - O mundo à beira da guerra !


Na sexta-feira, 3 de dezembro de 2021, a sétima rodada das negociações mencionadas sobre as negociações em andamento entre o Irã e o grupo 4 + 1 (Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia e China) em Viena terminou após cinco dias de negociações contínuas, incluindo dois dias para “Grupo de trabalho de remoção de sanções” e “grupo de trabalho nuclear”.
Com base em relatórios, o Irã entregou dois documentos ao grupo 4 + 1 contendo as condições de Teerã para preparar o terreno para uma maior cooperação para resolver as preocupações de ambos os lados. Em resposta, representantes do grupo 4 + 1 nações preferiram voltar às suas capitais para mais consultas. História

Em 14 de julho de 2015, após anos de negociações persistentes, a E3 (Alemanha, França, Reino Unido) +3 (EUA, Rússia, China) e o Irã foram capazes de resolver o perigoso conflito sobre o programa nuclear do Irã por meio de negociações com o Acordo Nuclear de Viena (Joint Comprehensive Plan of Action, JCPoA) - aparentemente um momento estelar para a diplomacia (Ministério das Relações Exteriores alemão).
Mas apenas alguns meses depois, em outubro de 2014, os EUA publicaram seu documento de estratégia de longo prazo intitulado:
“TRADOC 525-3-1 Win in a Complex World 2020-2040”
Este importante documento destacou as chamadas ameaças emergentes da RPDC, China, Rússia e Irã: “Embora os Estados Unidos devam avaliar as ameaças novas e emergentes, muitos desafios operacionais atuais existirão no futuro. Os arautos de conflitos futuros incluem potências concorrentes (por exemplo, China e Rússia), potências regionais (por exemplo, Irã e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC)), redes terroristas transnacionais (por exemplo, Al Qaeda, seus afiliados e criminosos transnacionais), e ameaças cibernéticas. Os itens a seguir são apenas exemplos e ilustram um número limitado de ameaças para as quais as futuras forças do Exército devem se preparar. China O objetivo da China ao longo do tempo é expandir sua influência para estabelecer estabilidade ao longo de sua periferia. Embora a China prefira evitar o confronto direto com os EUA, ela usa meios civis para desafiar ações como voos de vigilância dos EUA. Além disso, o comportamento da China criou atrito com os vizinhos regionais, incluindo aliados e parceiros dos EUA Rússia A anexação russa da Península da Crimeia e o uso de forças terrestres convencionais e não convencionais na Ucrânia sugerem que a Rússia está determinada a expandir seu território e afirmar seu poder na massa de terra da Eurásia. A Rússia implantou e integrou uma variedade de meios diplomáticos, de informação, militares e econômicos para conduzir o que alguns analistas descreveram como operações “não lineares”. A Rússia conduziu operações para perseguir seus objetivos de guerra abaixo do limiar que provocaria uma resposta combinada da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Além disso, a Rússia usou recursos do ciberespaço e mídia social para influenciar as percepções no país e no exterior e fornecer cobertura para operações militares em grande escala. Embora os resultados de longo prazo da incursão na Ucrânia ainda não sejam certos, a Rússia demonstrou a centralidade das forças terrestres em seu esforço para afirmar o poder e promover seus interesses nos ex-Estados soviéticos. Sem uma força terrestre viável, capaz de se opor ao exército russo e seus representantes irregulares, esse aventureirismo provavelmente continuará implacável. Irã A gestão do Irã de suas aspirações nucleares moldará seu papel como uma potência em ascensão no Oriente Médio. O Irã, fortalecido pela expansão dos conflitos sectários no Grande Oriente Médio, representa uma ameaça híbrida aos interesses e aliados dos EUA na região. Enquanto continua pressionando a região para erodir e suplantar o poder dos EUA, o Irã usa combinações de aberturas econômicas e diplomáticas com forças irregulares para promover seus interesses. O Irã desenvolve parcerias com populações desprivilegiadas, facções religiosas e elementos criminosos para criar desordem focada em subverter a influência dos EUA e das nações parceiras. O Irã evita confrontos militares diretos enquanto desenvolve capacidades avançadas e busca uma modernização militar abrangente. Os esforços de modernização do Irã incluem o uso de sistemas automatizados em terra, mar e ar; misseis balísticos; e o desenvolvimento da capacidade nuclear. “ Entretanto, os perigos decorrentes do rearmamento e confronto entre o “Ocidente” (EUA, NATO, UE) e Rússia-China tornam-se cada vez mais evidentes. Desenvolvimentos recentes: Nova Guerra Fria esquenta Em 8 de novembro de 2021, pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria, o 56º Comando de Artilharia dos EUA foi reativado - uma importante unidade do Exército dos Estados Unidos com base no distrito de Mainz-Kastel, na cidade de Wiesbaden, reportando-se a um estrela geral. O comandante, major-general Stephen Maranian, declarou em 3 de novembro de 2021: “A reativação do 56º Comando de Artilharia proporcionará às forças dos EUA na Europa e na África capacidades significativas para operações de múltiplos domínios ... Também permitirá a sincronização de incêndios e efeitos combinados e multinacionais, bem como o emprego de futuros terra-a-terra de longa duração fogos de alcance. ” Em 10 de novembro de 2021, sob o título "Dark Eagle pousou", o jornal britânico The Sun relatou sobre uma força nuclear dos EUA reativada com mísseis hipersônicos Dark Eagle de longo alcance na Alemanha pela primeira vez desde a Guerra Fria.
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Os EUA ativam uma unidade nuclear na Alemanha. (Captura de tela do The Sun) De acordo com o Exército dos EUA, as Operações Multi-Domínio (MDO) têm como objetivo garantir que as forças combinadas [Exército, Marinha, Força Aérea, Fuzileiros Navais e Força Espacial] possam “Enfrentar e derrotar um adversário quase igual, capaz de atacar os Estados Unidos em todos os domínios [ar, terra, mar, espaço e ciberespaço], tanto competitivamente quanto em conflito armado.” O conceito também descreve como as forças terrestres dos EUA serão capazes de enfrentar e derrotar adversários no futuro. O conceito segue descrevendo como as forças terrestres dos EUA, como parte da equipe combinada e multinacional, podem deter e derrotar adversários de pares altamente capazes no período de 2025-2050. Para esse fim, as operações de vários domínios têm como objetivo fornecer aos comandantes inúmeras opções “Para conduzir operações simultâneas e sequenciais usando efeitos de surpresa e a integração rápida e contínua de recursos entre domínios para mergulhar o adversário em vários dilemas para obter vantagem física e psicológica, bem como influência e controle sobre o ambiente operacional.” Relatório do The Sun em 4 de agosto de 2021:
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Hoje, estamos testemunhando um retrocesso a um dos períodos mais perigosos da Guerra Fria, quando no início dos anos 1980 a resolução do rearmamento foi apressada e os obsoletos mísseis Pershing I foram substituídos pelos Pershing II. O aumento no alcance de 800 para 1.200 quilômetros não foi dramático para o leigo, mas sim para os especialistas do Kremlin. Porque agora os postos de comando protegidos ao redor de Moscou poderiam ser retirados em apenas alguns minutos. O sonho de Reagan de um ataque de decapitação tornou-se realidade. Em Washington, a visão “A vitória é possível” assombrava os corredores do Capitólio. A reativação do 56º Comando de Artilharia dos EUA é lógica e a ameaça à Rússia representada pela Alemanha é convincente. As consequências de uma Terceira Guerra Mundial para a Alemanha e a Rússia excederão em muito todo o sofrimento e miséria do século XX. É hora de finalmente formar uma comunidade de nações nascidas da vontade de paz. Isso só será possível, Quando as pessoas deixarem de se assustar, quando começarem a questionar a máscara inofensiva da política de “defesa” e se despedirem de uma cultura unilateral da memória, que na realidade é o manto do esquecimento e um viveiro de apaziguamento. (10) Neste ponto, gostaria de lembrar a vocês Joseph Fischer, que justificou a guerra de agressão contra a Sérvia, que era contrária ao direito internacional, com “Nunca mais Auschwitz“. Sem veracidade para com a história, não pode haver paz sustentável. Para uma coexistência pacífica dos estados europeus no Conselho da Europa, os planos imperiais de uma pequena elite plutocrática dos EUA / Reino Unido devem ser interrompidos.
 
Belgrade Forum for the World of Equals

 

Misteriosa doença surge no Canadá !


https://undhorizontenews2.blogspot.com/search?updated-max=2022-01-04T13:25:00-03:00&max-results=25

Nova variante da covid identificada em França com mais de 40 mutações genéticas !


A França identificou uma nova variante de covid-19, que tem mais de 40 mutações genéticas, com uma delas associada a um potencial aumento da transmissão do vírus.

A agência EFE noticiou, esta terça-feira, que, segundo os investigadores do Instituto Hospitalar Universitário (IHU) de Marselha que fizeram a descoberta, a nova estirpe do SARS-CoV-2 tem 46 mutações, com uma associada a um possível aumento de contágios.

A variante, da qual pouco ainda se sabe, foi batizada pelos cientistas com as iniciais do instituto, IHU, e deriva de uma outra, a B.1.640, detetada em finais de setembro de 2021 na República do Congo e atualmente sob vigilância da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em França, os primeiros casos da nova variante, que tem a designação técnica B.1.640.2, foram detetados na localidade de Forcalquier, na região de Provença-Alpes-Costa Azul.

Na mesma região, mas em Marselha, uma dezena de casos surgiram associados a viagens aos Camarões, país que faz fronteira com a República do Congo.

O IHU de Marselha, especialista em doenças infecciosas, é dirigido pelo polémico médico Didier Raoult, que recebeu uma advertência da Ordem dos Médicos francesa por ter violado o código de ética, ao promover o uso do antimalárico hidroxicloroquina como tratamento para a covid-19 sem provas da sua eficácia.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

A variante Ómicron, identificada em novembro, é a mais contagiosa de todas as variantes do coronavírus consideradas de preocupação, apresentando mais de 30 mutações genéticas na proteína da spike, a “chave” que permite ao vírus entrar nas células humanas.

Vários países, incluindo Portugal e França, têm atingindo recordes diários de infeções devido à circulação desta variante.

https://zap.aeiou.pt/nova-variante-da-covid-identificada-455195

 

A estrela da “nova Steve jobs” apagou-se de vez. Condenada, Elizabeth Holmes pode passar décadas presa !


A antiga estrela de Silicon Valley Elizabeth Holmes, que chegou a ser conhecida como a “nova Steve Jobs”, foi condenada por fraude num tribunal norte-americano e enfrenta décadas de prisão.

Após mais de três meses de julgamento e 50 horas de deliberação, o júri do tribunal de San José, na Califórnia, considerou Elizabeth Holmes culpada de três acusações de fraude de escuta telefónica e de uma acusação de conspiração para cometer fraude de escuta telefónica.

O júri não foi capaz de chegar a um consenso sobre três acusações adicionais contra Holmes.

A jovem de 37 anos de idade enfrenta, agora, décadas de prisão como resultado da condenação, mas a sentença terá lugar mais tarde no tribunal federal.

Holmes prometeu revolucionar os testes de sangue com a sua start-up Theranos que fundou em 2003 com apenas 19 anos, prometendo ferramentas de diagnóstico mais rápidas e mais baratas do que os laboratórios tradicionais.  

Com a ajuda de uma história cuidadosamente elaborada, ela conseguiu, em poucos anos, ganhar a confiança de figuras de destaque e angariar fundos de investidores prestigiados, atraídos pelo perfil desta jovem.

Chegou a convencer figuras como Henry Kissinger e George P. Shultz, ambos antigos governantes dos EUA, a apoiarem a sua empresa.

Em 2015, o actual presidente dos EUA, Joe Biden, foi visita ilustre de uma falsa “fábrica” da start-up e falou de Holmes como uma pessoa “inspiradora”.

No seu auge, a empresa chegou a estar avaliada em quase 10 mil milhões de dólares.

https://zap.aeiou.pt/condenada-elizabeth-holmes-455300

 

Bento XVI encobriu abusos sexuais contra menores quando era cardeal !


Joseph Ratzinger ajudou alegadamente a encobrir um capelão condenado por abusos sexuais na década de 1980, quando era cardeal e arcebispo de Munique.

Segundo um documento a que vários meios de comunicação social alemães tiveram acesso, o capelão Peter H. foi transferido em 1980 da diocese de Essen para a de Munique-Freising, depois de ter abusado de vários menores.

De acordo com o Expresso, ao terem conhecimento das acusações, os seus superiores não as esclareceram, mas obrigaram-no a fazer terapia psicológica.

O então cardeal Joseph Ratzinger, na qualidade de arcebispo de Munique-Freising, sabia que o capelão tinha cometido abusos, mas ainda assim aprovou a sua transferência e não denunciou o caso ao Vaticano.

Essa era a sua obrigação, de acordo com um decreto extrajudicial do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Munique e Freising de 2016.

Após a transferência aprovada por Ratzinger, o sacerdote continuou com os abusos, pelos quais foi condenado em 1986, a 18 de prisão, facto que levou as autoridades eclesiásticas a transferi-lo novamente, desta vez para Garching, no sul da Alemanha.

Joseph Ratzinger “esteve disposto a admitir ao sacerdote H. que tinha conhecimento da situação”, afirma o documento, citado pela emissora de televisão pública ZDF e pelo semanário “Die Ziet”.

Por isso, o documento acusa o Papa emérito Bento XVI e outras autoridades eclesiásticas de não terem cumprido a sua “responsabilidade” para com as “crianças e adolescentes confiados ao seu cuidado pastoral”, segundo a investigação dos dois órgãos de comunicação social.

Segundo o documento, Ratzinger e outras autoridades vinculadas ao caso nunca denunciaram ao Vaticano, o que “não permite tirar nenhuma outra consequência” do que “renunciaram deliberadamente à punição do crime”.

Através do seu secretário pessoal, o Papa emérito Bento XVI negou ter conhecimento dos registos do sacerdote H., “portanto, não violou a sua obrigação de informar Roma”, segundo declarações citadas pela ZDF.

Peter H. não foi destituído do sacerdócio até 2010, facto pelo qual o documento também crítica o atual arcebispo de Munique, o cardeal Reinhard Marx, que em 2008 pediu um relatório psiquiátrico sobre o estado mental do capelão, tendo o transferido novamente, abdicando abrir uma investigação interna.

Em junho de 2021, o Papa Francisco rejeitou a resignação do cardeal Mark, após ter renunciado ao cargo como um gesto contra os abusos sexuais de menores por membros da Igreja Católica na Alemanha.

https://zap.aeiou.pt/bento-xvi-encobriu-abusos-sexuais-455197

 

100 mulheres muçulmanas estavam à venda num leilão falso online - O site já foi encerrado !


O site disponibilizava fotos de cerca de 100 mulheres muçulmanas, várias delas ativistas e jornalistas, e colocava-as à venda num leilão falso.

Segundo o Observador, o governo indiano está a investigar um site que alegava estar a vender mulheres muçulmanas através de um leilão online falso.

O website foi criado, de acordo com a CNN, através da plataforma GitHub, propriedade da Microsoft, e tinha como nome “Bulli Bai” – expressão que combina a palavra “pénis” e o termo utilizado no norte do país para designar “empregada”.

A plataforma, segundo Mohammed Zubair, cofundador da plataforma de verificação de factos Alt News, disponibilizava fotos de cerca de 100 mulheres muçulmanas, sendo várias delas ativistas e jornalistas.

O site, de acordo com um porta-voz do GitHub, já foi encerrado, e não há evidências de que tenha sido usado para a prática de tráfico humano, tendo como objetivo o assédio das mulheres muçulmanas.

“A GitHub defende políticas contra qualquer conteúdo ou conduta que envolvam o assédio, a discriminação e a incitação à violência”, afirmou o mesmo porta-voz.

Os partidos da oposição na Índia apelaram este fim de semana ao partido em liderança, o Bharatiya Janata, que tomasse medidas mais sólidas em relação ao assédio da população feminina muçulmana da Índia.

De entre as mulheres que estavam a ser supostamente leiloadas no Bulli Bai, encontram-se a ativista e prémio Nobel da Paz Malala Yousafzai e a atriz indiana Shabana Azmi.

“Vender alguém online é um cibercrime, e eu peço à polícia que tome ações imediatas”, expressou Shashi Tharoor, líder do congresso indiano. “Os perpetradores do crime merecem um castigo condigno e exemplar.”

No domingo, o ministro da Tecnologia da Índia afirmou nas redes sociais que o governo “estava a trabalhar com as forças policias de Dehli e Mumbai neste caso”.

Ismat Ara, jornalista de investigação do The Wire, realçou que “o website parece ter sido criado com o propósito de humilhar e insultar as mulheres muçulmanas”, segundo o AlJazeera.

A jornalista apresentou uma queixa-crime na polícia de Dehli, depois de ter encontrado uma foto sua no leilão falso.

“As mulheres que foram alvo desta humilhação são figuras de destaque no alerta para os problemas das mulheres muçulmanas nas redes sociais. É uma clara conspiração para silenciar estas mulheres muçulmanas porque nós desafiamos a ala de direita Hindu online, contra os seus crimes de ódio”, desabafou a jornalista.

De acordo com a BBC, esta é a segunda tentativa em poucos meses de silenciar e humilhar as mulheres muçulmanas.

Em julho, um outro site chamado “Sulli Deals” criou perfis falsos de mais de 80 mulheres, que foram igualmente dispostas num leilão falso.

Para já, ainda não foi realizada nenhuma detenção em nenhum dos casos de assédio e humilhação online.

https://zap.aeiou.pt/100-muculmanas-a-venda-leilao-falso-454922

 

Governo francês acusado de “silêncio escandaloso” face a três feminicídios em 2022 !


Vários grupos de feministas apelam a uma ação exigente para combater a violência contra as mulheres em França.

No sábado, primeiro dia do ano, foi encontrado o corpo de uma mulher perto de Saumur, no oeste de França. Era uma recruta militar, de 28 anos, que tinha sido esfaqueada até à morte.

O autor do crime, um soldado de 21 anos, foi detido. Segundo a procuradora local, Alexandra Verron, está em causa um possível feminicídio – o assassinato de uma mulher pelo seu parceiro ou ex-parceiro.

No leste de França, a polícia descobriu o corpo de uma mulher de 56 anos com uma faca no peito, depois de os vizinhos terem relatado uma discussão violenta com o marido. O suspeito foi interrogado pela polícia.

Já no domingo, foi encontrada uma mulher, de 45 anos, no porta-bagagens de um automóvel, estrangulada pelo ex-companheiro. O homem de 60 anos apresentou-se na esquadra de polícia de Nice para confessar o crime.

Estes três casos de mulheres assassinadas pelos seus atuais ou ex-parceiros, nos primeiros dias de 2022, são a prova de que França enfrenta uma preocupante vaga de violência doméstica.

Segundo o The Guardian, são vários os grupos de feministas que apelam a uma ação mais exigente para combater a violência. Exemplo disso é o grupo #NousToutes (“Todos Nós”), que acusou recentemente o Governo do país de permanecer “escandalosamente” em silêncio.

Lena Ben Ahmed, membro do grupo, disse à rádio France Info que estes feminicídios “não são casos isolados”.”São violência sistemática. Todo o sistema conspira nestes homicídios porque banaliza e minimiza a violência sexista e sexual. É por isso que estamos escandalizados com o silêncio do Governo.”

No ano passado, houve em França pelo menos 113 feminicídios, um aumento em relação aos 102 oficialmente registados em 2020. Já em 2019, foram mortas 146 mulheres.

O grupo Féminicides Par Compagnons ou Ex, que divulgou os dados referentes a 2021, alertou que se tratava de um número aproximado.

“Não, não são ‘dramas familiares’, ‘dramas de separação‘ ou ‘crimes de paixão’. São assassinatos conjugais executados por homens frustrados que pensam ter o direito de matar. Que, devido à educação patriarcal, pensam possuir as suas mulheres e filhos e poderem fazer o que quiserem com as suas vidas”, referiu a associação.

https://zap.aeiou.pt/governo-frances-acusado-de-silencio-escandaloso-face-a-tres-feminicidios-em-2022-454895

 

Rogério Gaspar: “Vamos ter mais variantes e mais pandemias” !


Professor e membro da Organização Mundial da Saúde lamenta os “egoísmos nacionais” à volta da vacinação contra a COVID-19.

A comunidade científica tem respondido muito bem ao novo desafio chamado COVID-19 mas a situação global poderia estar melhor, caso as decisões de Governos de vários países fossem outras. A análise é de Rogério Gaspar.

O líder do Departamento de Regulação e Pré-Qualificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) concedeu uma entrevista ao jornal i, na qual fez o balanço de 2021, o seu ano de estreia na OMS. A nível científico as coisas correram bem, a nível político nem por isso.

“Como positivo, claramente a capacidade da resposta da comunidade científica, dos produtores de vacinas e dos sistemas de saúde. É preciso lembrar que estamos a falar de um agente patogénico que, há dois anos, não conhecíamos. Em menos de um ano tivemos vacinas e, dois anos depois, temos mais de oito mil milhões de doses de vacinas administradas. Isso mudou completamente o contexto da pandemia e a capacidade de resposta dos países”, analisou, destacando também a importância das parcerias entre os sectores público e privado.

“O aspecto negativo foram os egoísmos nacionais, que levaram à situação que temos hoje: países com uma taxa de cobertura vacinal elevadíssima e outros com uma taxa de cobertura muito baixa. Esse balanço já foi feito neste fecho de ano pela OMS: atingimos o final do ano com 94 dos 192 países com uma taxa de cobertura vacinal inferior a 40%, que era a meta para todos e cada um”, lembrou o antigo professor na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa .

Gaspar reforça a ideia de que a meta da OMS era atingir, no mínimo, a vacinação em 40% das pessoas em cada país. Assim, e longe desses números, a consequência é “não conseguir parar a evolução do vírus”. E vêm aí mais variantes, avisou: “Estamos sujeitos ao aparecimento de variantes – a mais recente foi a Ómicron mas provavelmente não será a última“.

“Este processo não irá parar enquanto não percebermos que precisamos de vacinar toda a gente. Como o director-geral da OMS tem dito repetidamente: não estamos protegidos enquanto não estivermos todos protegidos”, continuou – a OMS acredita que haverá uma adesão diferente durante o primeiro semestre deste ano, para chegar ao mínimo de 70% de pessoas vacinadas em cada país.

Novas variantes deverão aparecer e novas pandemias vão certamente aparecer, comentou o especialista: “Uma coisa é certa: vamos ter mais pandemias. É importante começar a rever as lições desta crise e dotar a OMS de instrumentos que lhe permitam exercer uma maior capacidade de coordenação operacional da resposta à escala global, que é um mandato que hoje tem fortes limitações”.

O coronavírus já provocou quase cinco milhões e meio de mortes, entre mais de 290 milhões de casos confirmados.

https://zap.aeiou.pt/rogerio-gaspar-vamos-ter-mais-variantes-454680

 

Coronavírus: testes rápidos podem criar “sensação enganosa de segurança” !

Teste rápido de antigénio

É importante testar mas já surgiu um aviso oficial: a variante Ómicron consegue “escapar” mais facilmente aos testes rápidos.

A conceituada FDA, a entidade que regula os medicamentos nos Estados Unidos da América, deixou o aviso há poucos dias: a variante Ómicron não é detectada em muitos testes rápidos antigénio à COVID-19. A variante mais recente do coronavírus consegue “escapar” mais frequentemente nesses testes, comparando com as variantes anteriores.

Então os tão famosos – e tão procurados – testes rápidos deixaram de ser úteis? Já não vale a pena realizar os testes antigénio? São questões que mereceram a atenção de Alexander Freund, na versão brasileira da Deutsche Welle.

Continua a ser importante testar e utilizar esses testes. As próprias entidades oficiais, sobretudo na Europa, asseguram que se deve confiar no resultado de cada teste
rápido. Embora o caminho passe por “obrigar” toda a gente a realizar testes certificados por laboratório.

No entanto, um teste rápido continua a ser uma ferramenta útil para controlar o número de casos confirmados de COVID-19 e para evitar uma maior propagação inconsciente do vírus.

O outro lado da questão é: um resultado negativo num teste rápido é garantia a 100 por cento que a pessoa em causa não está infectada? Não. Como vem descrito nas instruções dos próprios testes, não. Assim, a pessoa pode realmente estar infectada mas, ao ver o resultado negativo no teste rápido, volta à sua vida “normal” e pode infectar outras pessoas. Recorde-se: dois dias antes dos primeiros sintomas, já pode haver contágio.

Por isso, não se deve fugir dos testes de antigénio mas essa testagem, não sendo completamente fiável, pode criar uma “sensação enganosa de segurança”, avisa Freund.

As dúvidas à volta dos testes rápidos foram noticiadas na Alemanha, onde foi feito um estudo que revelou que, em 122 testes antigénio analisados, 26 “enganaram” o paciente – não apresentaram resultado positivo, mesmo quando a pessoa apresentava uma carga viral evidente. Traduzindo em percentagem: mais de 21 por cento dos testes rápidos não eram confiáveis.

https://zap.aeiou.pt/testes-rapidos-sensacao-enganosa-454885

 

Parlamento da África do Sul consumido pelas chamas - Incêndio já foi controlado e um suspeito detido !

Incêndio no Parlamento da África do Sul
O Parlamento da África do Sul foi parcialmente destruído pelas chamas num incêndio que deflagrou na manhã de domingo. O incêndio, controlado esta segunda-feira, não causou vítimas.

Os bombeiros conseguiram controlar o incêndio no edifício do Parlamento da África do Sul, na Cidade do Cabo, esta segunda-feira, As chamas deflagraram no início da manhã de domingo e reduziran o edifício da Assembleia Nacional a escombros.

“O incêndio foi controlado durante a noite e o número de pessoas no local foi gradualmente reduzido”, disse, esta manhã, o porta-voz dos bombeiros da cidade, Jermaine Carelse.

O fogo ainda ardia nas partes mais antigas do edifício, que contém cerca de 4.000 obras de arte e património, algumas datadas do século XVII. A biblioteca do Parlamento, com a sua coleção única de livros, parece ter sido poupada.

A extensão dos danos ainda não foi determinada, mas o edifício da Assembleia Nacional foi completamente destruído. “A maior parte dos danos está provavelmente neste edifício, que não será utilizado durante meses”, disse Carelse. 
O vasto edifício é constituído por três partes: um edifício que alberga a atual Assembleia Nacional, outro que alberga a Câmara Alta do Parlamento, chamado Conselho Nacional das Províncias, e a parte histórica mais antiga onde os parlamentares costumavam reunir-se.

Os presidentes das duas câmaras e os membros do Governo deverão reunir-se ainda hoje para uma avaliação inicial da situação.

O incêndio começou por volta das 05:00 (03:00 em Lisboa) de domingo na ala mais antiga, concluída em 1884, com salas cobertas de madeira preciosa.

De acordo com os primeiros elementos da investigação, o incêndio começou em duas áreas distintas. O sistema automático de extinção de incêndios foi impedido de funcionar corretamente por um abastecimento de água fechado.

De acordo com a Lusa, deverá ser apresentado um relatório dentro de 24 horas ao Presidente do país, Cyril Ramaphosa, que visitou o local no domingo.

Um homem de 49 anos de idade foi detido e acusado de “roubo, fogo posto” e será processado por ameaça de propriedade estatal, disse a unidade de polícia de elite da África do Sul. Deverá comparecer em tribunal na terça-feira.

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, descreveu o incêndio como “um acontecimento terrível e devastador”. Já a ministra das Obras Públicas e das Infraestruturas, Patricia de Lille, disse que este “é um dia triste para a democracia na África do Sul”.

“O Parlamento é a casa da nossa democracia, e é um sítio estratégico”, salientou, citada pelo Público.

Esta é a segunda vez em menos de um ano que o Parlamento é danificado, quando um incêndio rapidamente contido deflagrou em março.

O incêndio deste domingo aconteceu apenas um dia depois das cerimónias fúnebres do arcebispo emérito Desmond Tutu, que decorreram na catedral anglicana de São Jorge, perto do Parlamento.

https://zap.aeiou.pt/parlamento-africa-do-sul-chamas-454523

 

Saudade, amor, tristeza e devoção a Hitler - As cartas dos soldados nazis da II Guerra !


Desde cartas enviadas no Natal a confissões de devoção a Hitler. As cartas dos soldados nazis durante a II Guerra Mundial revelam o lado mais humano dos combatentes.

Apesar de alguns soldados nazis da II Guerra Mundial terem assassinado dezenas de judeus a sangue frio ou executado prisioneiros de guerra, eram muito mais do que apenas um uniforme com uma suástica.

Estes seres humanos também sofriam cada vez que se lembravam que estavam longe da sua família e amigos.

O ABC reuniu um conjunto de cartas destes combatentes, sendo que uma das mais chocantes foi enviada por um soldado da 16.ª Divisão de Infantaria, chamado Hugo D., à sua filha depois do Natal.

“Como foi em Frankfurt, longe de mim? Divertiste-te? Só posso dizer que foi maravilhoso. […] No entanto, ainda estamos separados. Minha amada, chegará o dia em que nos voltaremos a ver, em que vos tomarei pela mão, vos direi que estou de volta e prometo que nunca mais estarei longe de vós, que a paz chegou e que podemos finalmente ser felizes”, lê-se na missiva emotiva.

Nesta altura, Adolf Hitler tinha lançado uma das maiores guerras da História, usando como arma o ódio que nutria pelos judeus. O ditador, que era um excelente orador, conseguiu suscitar admiração entre os cidadãos e os seus soldados.

Hugo não foi exceção e dedicou uma das suas últimas frases a Hitler e à sua causa: “Meu amor, concordarás comigo que só teremos o direito de falar de paz quando tivermos vencido. […] E é por isso que devemos concentrar todos os nossos esforços na vitória. Quanto mais firme for a nossa vontade de vencer, tanto mais a nossa vontade de vencer será a vitória.”

Perto de Hans, em França, Kurt M., um soldado de 26 anos que servia na 68.ª Divisão de Infantaria como enfermeiro, também escreveu uma carta.

A missiva era dirigida à sua mãe, que vivia numa casa perto do Mar do Norte. Nela, e à semelhança de Hugo D., deixou claro o respeito que sentia pelo seu líder.

“Sim, Adolf sabia o que estava a fazer! É único. Para nós, é realmente uma sorte que nenhum outro país tenha outro como ele. O que achou do discurso? Nós ficámos sem palavras. […] Nos próximos dias tudo começará de novo. A única coisa de que tenho pena é da população inocente, mas desta vez não haverá clemência”, escreveu.


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Outros soldados, como o Heinz R., do 93.º Regimento de Infantaria, evitaram falar de Hitler e limitaram-se a recontar os acontecimentos do seu dia-a-dia e a demonstrar o amor que sentiam pelas suas companheiras.

“Minha querida Úrsula. Acabei de resolver os assuntos do meu serviço (mais mal do que bem) e corro para te dar notícias. […] Vou precisar de muito tempo para esquecer a vida militar […] Lamento sinceramente que não possas vir ver-me. Nas atuais circunstâncias, é praticamente impossível”, começa o soldado.

“Suponho que terás feito algum curso de costura e, acima de tudo, que estejas a praticar piano a fundo. Deves encontrar algum tempo livre para ti fora das tarefas domésticas. […] Como tenho ansiado estes últimos dias para que a guerra termine! Cuida bem de ti, minha amada, com todo o meu amor.”

Nem todas as cartas eram positivas. O exemplo de uma desoladora é a de Gottfried F., enviada em 1945 à sua irmã, depois de ter recebido a triste notícia de que ambos os seus pais tinham morrido.

“Ao escrever-te esta carta, querida irmã, quero muito perguntar-te como está o meu filho ou o que está a fazer a mãe. Tudo o que ela conheceu na sua vida foi trabalho e preocupação e em troca disso teve de morrer algures, provavelmente em circunstâncias terríveis. Ou quero falar-te do pai, que nunca sequer imaginou que a guerra assumisse esta forma”, lê-se na missiva.

“Espero que quando, quando aquele veículo blindado russo o atropelou, a sua morte não tenha sido demasiado dolorosa“, rematou o soldado.

https://zap.aeiou.pt/cartas-dos-soldados-nazis-da-ii-guerra-453198

 

domingo, 2 de janeiro de 2022

Astrobiólogo Cockell - A colonização de Marte Pode se transformar em canibalismo !

Se depois de colonizar Marte o rendimento nele for baixo as pessoas se voltarão para o canibalismo. Esta opinião foi expressa pelo astro biólogo da Universidade de Edimburgo Charles Cockell.
Segundo Charles Cockell, em breve as pessoas deixarão a Terra por conta da crise climática. A única opção neste caso seria o reassentamento da humanidade no espaço.

O primeiro da fila será Marte, e depois - Titã e Calisto. O resto dos objetos do sistema solar não são adequados para esta finalidade.
No entanto, a colonização do espaço pode ter consequências terríveis. Como exemplo, o especialista citou a expedição de Franklin, que em meados do século 19 tentou dominar o Ártico.

Os participantes levaram consigo uma grande quantidade de comida enlatada. Naquela época, era a tecnologia mais avançada para garantir o abastecimento de alimentos. Durante a jornada, as pessoas se perderam. Essa situação levou ao canibalismo.

Segundo o cientista, situação semelhante pode ocorrer em Marte. Se a safra do planeta acabar sendo baixa, tudo acabará com o fato de as pessoas começarem a se comer, pois não haverá mais outra forma de sobreviver.

 http://ufosonline.blogspot.com/

Putin disse que novas sanções podem causar o rompimento total dos laços Rússia-EUA - assessor do Kremlin !

O presidente russo estava respondendo ao aviso de Biden de que os países ocidentais introduzirão sanções econômicas e militares maciças se ocorrer uma nova escalada na fronteira com a Ucrânia, disse Yury Ushakov.

© Alexei Nikolsky / Escritório de Informação e Imprensa Presidencial Russa / TASS MOSCOU, 31 de dezembro. / TASS /.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse durante uma ligação com seu homólogo americano Joe Biden que as relações entre os dois países poderiam ser cortadas completamente caso as ameaças de "sanções sem precedentes" se tornassem realidade, disse o assessor do Kremlin Yury Ushakov a repórteres na sexta-feira. Putin estava respondendo ao alerta de Biden de que os países ocidentais introduzirão sanções econômicas e militares maciças se ocorrer uma nova escalada na fronteira com a Ucrânia, disse Ushakov. "Nosso presidente respondeu imediatamente a isso, dizendo que se o Ocidente avançar para introduzir as sanções sem precedentes acima mencionadas, então tudo o que poderia causar um rompimento total das relações entre os nossos países e os mais graves danos serão causados ​​às relações da Rússia com o Ocidente em geral, "disse o diplomata. Putin avisou que as gerações futuras considerarão esses movimentos como erros, disse o assessor. "Houve muitos desses erros nos últimos 30 anos e é preferível que eles não sejam mais cometidos", disse Ushakov.

https://tass.com/politics/1383157

 

Tensão Leste-Oeste - Biden e Putin realizam chamada urgente na quinta-feira sobre crise na Ucrânia !


Os presidentes Joe Biden e Vladimir Putin devem realizar uma ligação urgente na quinta-feira, prevista para a noite no horário da Rússia, que marca a segunda ligação em menos de um mês em meio às crescentes tensões na Ucrânia, com o Kremlin acusado de reunir cerca de 100.000 soldados perto da fronteira .

Durante a ligação telefônica anterior, no início de dezembro, Biden alertou Putin sobre "graves consequências" para qualquer incursão no leste da Ucrânia. Mas agora as coisas podem ter esfriado um pouco, visto que os EUA e a Rússia devem realizar uma reunião em 10 de janeiro para discutir as propostas de segurança da Rússia para interromper a expansão da Otan para o leste.

Biden está em sua casa em Delaware um pouco antes do feriado de Ano Novo. Ele é esperado na ligação de quinta-feira para envolver Putin em "uma variedade de tópicos, incluindo os próximos compromissos diplomáticos com a Rússia", de acordo com um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
"O governo Biden continua a se envolver em ampla diplomacia com nossos aliados e parceiros europeus, consultando e coordenando uma abordagem comum em resposta ao aumento militar da Rússia na fronteira com a Ucrânia", acrescentou o comunicado da quarta-feira.

O lado russo também confirmou a ligação planejada, com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, dizendo: "Na verdade, a ligação de Putin com o presidente dos EUA está marcada para amanhã à noite."

Enquanto isso, em comentários de terça-feira, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, disse que Moscou não vai desistir de sua posição inabalável:
"Nossa liderança disse repetidamente que não podemos mais tolerar a situação que está se desenvolvendo nas vizinhanças imediatas de nossas fronteiras. Não podemos tolerar a expansão da Otan. Não vamos apenas evitá-la. Vamos acabar com isso", disse Ryabkov.
Ele disse à agência de notícias Interfax que o país russo entrará nas negociações de janeiro de 10 com "uma agenda clara e rejeitará qualquer tentativa dos diplomatas americanos de diluir o acordo proposto entre as duas partes", segundo a mídia estatal.
Ele enfatizou que a Rússia não fará concessões em suas linhas vermelhas, conforme explicitado nos projetos de documentos apresentados em dias anteriores a Bruxelas e Washington: "Não devemos apresentar algum tipo de agenda adimensional quando é de nosso interesse incluir tópicos que tenham há muito tempo resolvidos por outros canais. Temos que nos concentrar exclusivamente nos dois projetos de documentos que apresentamos. "

A última ligação Biden-Putin foi realizada em 7 de dezembro - onde Biden supostamente concordou em prosseguir com as negociações de nível inferior sobre as "garantias legais" solicitadas por Putin sobre a expansão da OTAN. Em particular, o Kremlin também deseja ver as "promessas" anteriores de Bruxelas de que a Ucrânia e a Geórgia seriam colocadas em um caminho para a rescisão da adesão à OTAN.

https://www.zerohedge.com

 

EUA ameaçam intervir na Somália enquanto presidente e premiê do país se desentendem !


http://acconfidential.blogspot.com/

Europa ultrapassou os 100 milhões de casos com quase 5 milhões em 7 dias !


Atual epicentro da pandemia de covid-19, a Europa ultrapassou a marca de 100 milhões de casos identificados desde a descoberta do novo coronavírus em dezembro de 2019, segundo uma contagem da France-Presse (AFP) feita hoje às 18:45 em Lisboa.

O valor representa mais de um terço dos contágios pelo coronavírus SARS-CoV-2 contabilizados em todo o mundo.

Os 100.074.753 casos identificadas na região europeia (52 países e territórios que vão da costa do Atlântico ao Azerbaijão e Rússia) representam mais de um terço dos 288.279.803 casos detetados em todo o mundo desde o início da pandemia.

Com mais de 4,9 milhões de contágios registados nos últimos sete dias (59% a mais que na semana anterior), a região enfrenta atualmente níveis de contaminação sem precedentes.

Excluindo os países de menor dimensão, os dez países com maior incidência no mundo são todos europeus, começando pela Dinamarca, com incidência de 2.045 novos casos nos últimos sete dias por cada 100 mil habitantes, Chipre (1.969) e Irlanda (1.964). Em Portugal, a incidência é neste momento de 1.182.

Em França, mais de um milhão de casos (1.103.555) foram detetados nos últimos sete dias, ou seja, quase 10% do número total de contágios registados no país desde o início da pandemia.

Entre os 52 países e territórios que compõem a Europa, 17 bateram o recorde de casos detetados em uma semana nos últimos dias.

Os valores apresentados pela AFP têm como base os relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país.

Uma parte importante dos casos menos graves ou assintomáticos continua a não ser detetada, apesar da intensificação do rastreamento em muitos países desde o início da pandemia, após a descoberta do vírus no final de 2019. Além disso, as políticas de rastreamento e de testagem variam de país para país.

A aceleração dos contágios não é, no entanto, acompanhada de um aumento proporcional do número de mortes no continente europeu.

Uma média de 3.413 mortes diárias foram registadas na Europa nos últimos sete dias, uma queda de 7% em relação à semana anterior.

No máximo, esse número havia atingido em média 5.735 mortes por dia, em janeiro de 2021.

A população europeia está ligeiramente mais vacinada do que a média mundial.

Cerca de 65% dos europeus estão pelo menos parcialmente vacinados, dos quais 61% têm o esquema vacinal completo, contra 58% e 49% da população mundial, respetivamente, segundo dados compilados pelo portal “Our World in Data”.

https://zap.aeiou.pt/europa-ultrapassou-os-100-milhoes-de-casos-com-quase-5-milhoes-em-7-dias-454419

 

Antes da comunicação social vieram os panfletos de propaganda política - E deram origem a uma guerra !


Os panfletos sobre a pobreza na era da Reforma foram considerados os primeiros esboços de direitos humanos da Europa, com milhões impressos no início do século XVI.

Segundo o InsideHook, a Reforma Protestante foi um período de revolta religiosa e política gerado pela corrupção na igreja católica romana.

Com a dissolução do feudalismo medieval no início do século XVI, os novos trabalhadores e camponeses do proletariado sofriam de grandes desigualdades.

Nas regiões de língua alemã da Europa Central, antigos servos afluíram às cidades em expansão, enquanto os agricultores pobres enfrentavam a tributação e a criminalização para aumentar as receitas das classes dirigentes.

À medida que o Papa Leão X e a aristocracia apertaram o seu controlo financeiro sobre as classes mais baixas da Alemanha, uma revolta revolucionária dos camponeses deu um golpe significativo,alimentada pelos primeiros meios de comunicação social da era moderna.  

Há cerca de 600 anos, a Guerra dos Camponeses alemães atravessou o que é hoje a Alemanha Oriental e a Áustria.

Embora a Guerra dos Camponeses não tenha sido bem sucedida, é considerada a maior revolta deste género, antes da Revolução Francesa. E, aparentemente, um precursor dos atuais meios de comunicação esteve na origem do conflito.

Um artigo de Billy Anania, publicado em dezembro na Hyperallergic, explica de que forma a guerra foi encorajada por aquilo a que Anania chama “os primeiros meios de comunicação da era moderna”.

Enquanto que os tumultos mais pequenos ocorreram em décadas anteriores, um movimento organizado em torno dos panfletos de propaganda seculares surgiu na década de 1520.

Rebeldes armados com ferramentas agrícolas invadiram castelos e queimaram igrejas, ameaçando não só o clero, mas também príncipes e proprietários de terras.

Em resposta, os aristocratas responderam também com violência, executando milhares de desordeiros em plena luz do dia.

A invenção dos panfletos impressos quebrou o monopólio da igreja sobre educação e a cultura, permitindo aos artesãos imprimir panfletos baratos e broadsheets, que combinavam imagem e texto.

As leituras públicas destas obras e os debates que daí resultavam entre cristãos e protestantes substituíram as declamações da Escritura.

As broadsheets, precursoras dos jornais, foram impressas verticalmente e utilizadas para divulgação e para decoração.

Como o autor Keith Moxey relata na sua obra “Camponeses, Guerreiros e Esposas”, de 2004, a sua utilidade “dependia da fragilidade do papel, do efeito da luz solar na tinta, e da rapidez com que o seu significado principal perdia o interesse”.

O padre Martin Luther, reconhecido com o uma figura importante na Reforma Protestante, usou os panfletos para proveito próprio, nomeadamente com as suas 95 teses, que se opunham às indulgências.

Luther defendeu a reforma secular, apelando às classes oprimidas. Em obras de arte, os primeiros luteranos como Hans Holbein e Lucas Cranach nomearam-no salvador dos abusos de poder da igreja.

As primeiras publicações também retratavam o padre a fazer frente aos cristãos, como no “Dispute Between Luther and a Theologian”, de Hans Sebald Beham.

O surgimento de panfletos e das broadsheets permitiu à população criticar a corrupção e as indulgências, tanto da alta sociedade como da Igreja.

Em conjunto com os textos do pregador Thomas Müntzer, isto acabou por conduzir ao conflito entre o povo trabalhador e a nobreza.

Segundo Lyndal Roper, professor em Oxford, “apesar do seu significado, ficaria surpreendido se alguma vez tivesse ouvido falar deste conflito”.

Mas não é difícil ver as semelhanças entre a Guerra dos Camponeses e os dias de hoje, nem é difícil imaginar que isto se torne em material de investigação histórica nos próximos anos.

https://zap.aeiou.pt/antes-da-comunicacao-social-vieram-os-panfletos-de-propaganda-politica-e-deram-origem-a-uma-guerra-453791

 

Um surto de gripe das aves matou mais de 5.200 grous em Israel !


Um surto de gripe das aves do subtipo H5N1 matou mais de 5.200 grous migratórios, uma espécie de aves da família Gruidae, e outros pássaros, em Israel.

Segundo o The Washington Post, para além da luta contra a covid-19, Israel debate-se agora com um surto de gripe das aves, que se está a espalhar pelo norte do país. Já foram abatidas centenas de galinhas, na tentativa de combater a doença.

A gripe das aves afeta principalmente as aves, e é raro passar para os humanos. Mas quando o faz pode ser letal.

Desde 2003, a Organização Mundial de Saúde confirmou 863 casos de H5N1 em pessoas em todo o mundo, 456 das quais morreram.

Israel não registou nenhuma infeção em humanos este ano e aqueles que podem ter sido expostos ao vírus estão a receber tratamentos antivirais preventivos.


Outros países como a Grã-Bretanha, a China, a Noruega e a Coreia do Sul também relataram surtos de H5N1 mais elevados do que o habitual nos últimos meses.

Em novembro, a Grã-Bretanha identificou uma zona de prevenção da gripe das aves, e exigiu que todos os agricultores seguissem protocolos de segurança mais rigorosos, após vários surtos.

Israel é uma paragem central nas rotas de muitas espécies de aves, que migram da Europa e da Ásia para África, o que aumenta o risco de propagação da H5N1 de aves selvagens para populações de aves de capoeira no país.

Todos os anos, cerca de 500.000 grous migratórios passam por Israel, dos quais cerca de 30.000 ficaram lá este ano, para o Inverno.

A escala anual, parte de viagens que duram milhares de quilómetros, chama a atenção dos entusiastas das aves, que viajam para observar as aves grandes, de patas longas e de pescoço comprido.

Tamar Zandberg, ministro da Proteção Ambiental, partilhou uma mensagem no Twitter, onde afirmava que o surto de H5N1 tinha provocado “os danos mais graves à vida selvagem, na história do país”.

O ministro publicou uma fotografia de grous mortos, num lago da Reserva Natural Hula de Israel, um local comum das aves migratórias. “A extensão dos danos ainda não é clara”, escreveu Zandberg.

Israel comunicou os seus primeiros casos de gripe das aves em 2006, e tem registado surtos quase todos os anos desde então, segundo o Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do país.

A extensão das cadeias de transmissão deste ano ainda não é clara, mas os regulamentos exigem que as aves de capoeira e as aves selvagens sejam mantidas separadas, para limitar a possibilidade de transferência.

A notícia do último surto de Israel começou a espalhar-se a 19 de dezembro, quando o Ministério da Agricultura informou que o H5N1 tinha sido detetado numa comunidade agrícola, Margaliot, perto da fronteira norte de Israel com o Líbano. O ministério encerrou a área e interrompeu a produção de ovos.

Os galinheiros lotados e não regulamentados são uma “bomba relógio” para o desenvolvimento de doenças, realçou Oded Feror, o ministro da Agricultura, numa declaração na altura.

Ainda a 19 de dezembro, os meios de comunicação israelitas relataram que cerca de 100 grous tinham morrido num surto de H5N1, no lago Hula, numa reserva natural no norte de Israel. As autoridades encerraram a área ao público e, dias depois, encerraram temporariamente toda a reserva natural.

A Autoridade da Natureza e dos Parques de Israel partilhou fotografias de trabalhadores em fatos de proteção, a recolher corpos de grous mortos da água.

Nos dias seguintes, foram detetados surtos em pelo menos três outras zonas agrícolas no norte, após o Ministério da Agricultura submeter testes em massa.

As autoridades disseram que não só cerca de 1 em cada 5 grous em Israel estavam provavelmente infetados com o vírus, como também houve relatos de mortes por causa do vírus, entre outras espécies de aves.

O Ministério da Agricultura de Israel avisou a população para comprar apenas ovos com o selo regulamentar exigido, para os comerem completamente cozinhados, de forma a evitar a propagação, e para manterem a distância das aves selvagens.

Esta terça feira, o ministério disse aos criadores de frangos em Margaliot que monitorizassem os gatos que passam tempo em redor dos galinheiros, pois os felinos também podem ficar infetados com o vírus.

Os meios de comunicação israelitas relataram que o abate em massa de galinhas criou uma escassez de entre 15 milhões e 20 milhões de ovos por mês. São consumidos mensalmente cerca de 200 milhões de ovos em Israel.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária anunciou no início de dezembro que tinha sido detetado um caso de gripe das aves em Portugal, na zona de Palmela, mas foram tomadas as medidas de controlo necessárias.

https://zap.aeiou.pt/um-surto-de-gripe-das-aves-matou-mais-de-5-200-grous-em-israel-453901

 

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