sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Estado de Direito na Polónia ameaça tornar cimeira da UE “numa das mais difíceis” !

A situação do Estado de direito na Polónia ameaça perturbar uma cimeira que tem uma agenda oficial já muito carregada.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen

Os líderes da União Europeia (UE) reúnem-se em Bruxelas numa cimeira com uma agenda preenchida, dominada pelos preços da Energia, mas que será também marcada pela situação do Estado de Direito na Polónia.

Depois de o Conselho Europeu de junho passado também já ter sido ensombrado por um tema estranho à agenda – a lei húngara aprovada na altura a proibir direitos das pessoas LGBTQI -, que levou a um aceso e longo debate entre os chefes de Estado e de Governo da UE, desta vez é a situação do Estado de direito na Polónia a ameaçar perturbar uma cimeira que tem uma agenda oficial já muito carregada, consagrada à energia, Covid-19, migrações, comércio e relações externas.

“Também abordaremos os recentes desenvolvimentos relacionados com o Estado de Direito durante a nossa sessão de trabalho”, confirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na carta-convite dirigida na quinta-feira aos líderes dos 27, entre os quais o primeiro-ministro, António Costa.

O Estado de Direito, à luz do recente acórdão do Tribunal Constitucional polaco que determina haver normas nacionais que se sobrepõem à legislação europeia, no que é entendido em Bruxelas como um desafio sem precedentes à primazia do Direito Comunitário, não faz assim parte da agenda oficial, mas será “abordado” informalmente (ou seja, sem conclusões formais) já esta quinta-feira, na primeira sessão de trabalho, por insistência de “alguns Estados-membros”, segundo fontes do Conselho.

As mesmas fontes sublinharam que o lançamento de ações legais contra a Polónia – que é reclamado por muitos, com o Parlamento Europeu à cabeça, mas também alguns Estados-membros -, não é uma competência dos chefes de Estado e de Governo, mas sim da Comissão Europeia, que, de resto, está atualmente a estudar as diferentes possibilidades de ação.

Todavia, o tema revelou-se mesmo incontornável neste encontro de líderes, ainda que abordado de forma informal, e o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, que já se dirigiu na terça-feira ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo, deverá ser o primeiro a tomar a palavra, numa discussão que promete ser acesa e que, segundo fontes diplomáticas, pode tornar esta reunião do Conselho Europeu “uma das mais difíceis” dos últimos tempos, também porque a questão energética não é pacífica.

Alguns líderes eram pouco adeptos deste debate sobre a Polónia na cimeira desta semana, pelos riscos de aumentar a tensão e afetar a restante agenda, como era o caso da chanceler alemã Angela Merkel, que muito provavelmente participará pela última vez num Conselho Europeu, face à formação de um governo de coligação na Alemanha.

Após 16 anos e 107 Conselhos Europeus, Merkel despedir-se-á da cena política europeia — e o mesmo sucede com o primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, ao cabo de sete anos —, o que levou Charles Michel a agendar também para quinta-feira uma foto de família para registar o histórico momento.

Relativamente ao tema oficial da agenda que mais atenções domina, a escalada de preços no setor da energia, o presidente do Conselho Europeu sublinha na carta-convite a urgência de abordar esta questão, que “está a ameaçar a recuperação pós-pandemia e a afetar gravemente os cidadãos e empresas“.

“Com base na recente comunicação da Comissão, analisaremos atentamente o que pode ser feito a nível europeu e nacional, tanto em termos de alívio a curto prazo para os mais afetados, como em termos de medidas a médio e longo prazo”, indica Charles Michel.

Na quarta-feira, no debate parlamentar sobre a reunião do Conselho Europeu, António Costa defendeu a revisão do mecanismo de formação de preços da energia na União Europeia, que disse prejudicar Portugal, e medidas de curto prazo para enfrentar a atual crise, sem colocar em causa metas ambientais.

“É altura de debatermos efetivamente o mecanismo de formação de preços, designadamente a questão de saber se o preço deve manter uma lógica marginalista, o que claramente penaliza países como Portugal, onde a componente de energia renovável já é particularmente significativa“, sustentou, antecipando a posição que defenderá diante dos seus homólogos.

Durante a primeira sessão de trabalhos do Conselho, que tem início esta quinta-feira em Bruxelas às 15h00 locais (14h00 de Lisboa), além do Estado de direito e dos preços da Energia, os 27 abordarão ainda a pandemia da Covid-19, concentrando-se na questão da “solidariedade internacional, para assegurar a entrega rápida de vacinas aos países mais necessitados”.

Do menu do jantar de trabalho constam ainda uma “discussão estratégica” sobre comércio e “os preparativos para as próximas cimeiras importantes”, como a COP26 sobre clima e a COP15 sobre biodiversidade.

No segundo dia do Conselho Europeu, na sexta-feira, os líderes voltarão a abordar o dossiê das migrações, designadamente a sua dimensão externa, e discutirão a transição digital da UE.

https://zap.aeiou.pt/estado-de-direito-na-polonia-cimeira-439408

 

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Bolsonaro acusado de nove crimes pela comissão de inquérito sobre gestão da pandemia !

O relatório apresentado, esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro pede o indiciamento do Presidente por nove crimes durante a pandemia de covid-19.


No texto, com mais de 1200 páginas, pede-se que Jair Bolsonaro seja indiciado pelos crimes de epidemia com resultado em morte, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, prevaricação, uso irregular de verbas públicas, incitação ao crime, falsificação de documento particular, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

Na semana passada, o senador Renan Calheiros, relator da CPI, anunciou que Jair Bolsonaro deveria ser indiciado de 11 crimes, nos quais se incluía ainda o de homicídio qualificado e o de genocídio contra os povos indígenas. No entanto, estas duas acusações acabaram por ser deixadas de lado nesta versão final.

“Ao final de seis meses de intenso trabalho, esta CPI da pandemia reuniu evidências que mostram que o Governo Federal (…) tem agido lentamente no combate à pandemia do coronavírus, colocando deliberadamente a população em risco de uma verdadeira infeção em massa”, frisa-se no documento.

Além de Bolsonaro, a CPI, composta por senadores de várias vertentes políticas, também pediu a acusação de mais 66 pessoas, entre as quais quatro ministros e dois ex-ministros do Governo brasileiro, bem como dos três filhos mais velhos do Presidente.

No mesmo dia, o Presidente brasileiro já veio garantir que tanto ele como o seu Governo não têm culpa de “absolutamente nada” em relação ao agravamento da pandemia no país.

“Sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, disse.

“Como seria bom se aquela CPI fizesse algo produtivo para o nosso Brasil. Roubaram o tempo do nosso ministro da Saúde, de funcionários, de gente humilde e empresários, mas não produziram nada, só ódio e ressentimento”, afirmou ainda.

O documento será votado na próxima semana e ainda poderá sofrer modificações. Depois, será encaminhado às autoridades judiciais responsáveis por dar seguimento ou não aos factos descobertos.

Há também dúvidas sobre se o procurador-geral da República do Brasil, Augusto Aras, um aliado do Presidente brasileiro, poderá vir a bloquear qualquer acusação. Além disso, para Bolsonaro ser julgado, as acusações teriam ainda de ser viabilizadas por dois terços da Câmara dos Deputados, onde o Governo tem maioria.

A CPI não tem competência para instaurar processos judiciais por si só, mas as suas revelações podem ter considerável impacto político, pois as sondagens já mostram Bolsonaro a perder para o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas presidenciais de 2022.

A CPI da pandemia também investigou as responsabilidades do Governo Federal e regional do Amazonas na crise causada pela falta de oxigénio que causou a morte de dezenas de pacientes por asfixia em Manaus, em janeiro passado.

O Governo brasileiro também foi envolvido em casos de suspeitas de corrupção na compra de vacinas.

A Comissão examinou ainda a relação entre pessoas ligada ao Governo acusadas de promover tratamento precoce com hidroxicloroquina e outras substâncias, cuja ineficácia foi comprovada cientificamente.

Uma empresa, a Prevent Senior, que foi elogiada por Bolsonaro durante a pandemia por usar a hidroxicloroquina em pacientes idosos, é suspeita de ter feito experiências com esse tipo de tratamento sem o conhecimento dos seus pacientes e de ter pressionado os seus médicos a prescrevê-los a “cobaias humanas”.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-acusado-nove-crimes-cpi-439375

 

Nova Iorque alvo de aumento recorde de casos de doença rara transmitida por ratos !

Uma doença bacteriana rara, espalhada através da urina de rato, está a assolar a cidade de Nova Iorque. Este ano, pelo menos 15 pessoas terão contraído a doença. Destas, 13 foram hospitalizadas e uma morreu.

Um rato

A Leptospirose, ou, na sua forma mais grave, a doença de Weil, é causada pela bactéria Leptospira, transmitida aos humanos através da urina infetada de vários animais. A maioria das infeções desenvolve-se após o contacto direto com a urina, mas também pode ser o resultado do contacto com água doce ou solo contaminados, explica o IFL Science.

Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) estimam que haja cerca de um milhão de casos em todo o mundo todos os anos, e cerca de 59 mil mortes. Ainda assim, os casos são raros nos Estados Unidos e ainda mais raros em Nova Iorque.

Entre 2006 e 2020, só foram detetados 57 casos de leptospirose na cidade que nunca dorme, o que torna o pico deste ano altamente irregular. Na semana passada, foi confirmado que, pelo menos, 15 habitantes de Nova Iorque estão infetados com a doença, um número muito alto tendo em conta o histórico de infeções na cidade norte-americana.

O Departamento de Saúde de Nova Iorque emitiu, em setembro, um parecer público na sequência do 14.º caso detetado.

A maioria dos casos da doença envolve sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, arrepios, dores musculares e dores de cabeça. Se, por um lado, alguns infetados podem não apresentar qualquer sintoma, outros podem ter vómitos, diarreia ou icterícia. O portal salienta ainda que é raro que se desenvolva uma doença grave.

A grande maioria das pessoas que contraíram a infeção este ano foram hospitalizadas com insuficiência renal e hepática aguda e duas tiveram graves problemas pulmonares. Só uma pessoa foi infetada durante as suas viagens – as restantes foram expostas a ambientes com infestações de ratos.

O Departamento de Saúde aconselha os habitantes a evitar o contacto com os roedores, incluindo áreas onde os animais possam ter urinado. Se não for possível, recomenda-se a limpeza destas áreas.

Os nova-iorquinos estão também a ser aconselhados a comunicar infestações às autoridades de saúde pública.

https://zap.aeiou.pt/nova-iorque-doenca-rara-transmitida-ratos-439199

 

Comissão responsável indica que ex conselhero de Trump, Steve Bannon deve ser investigado por envolvimento no ataque ao Capitólio !

Antigo conselheiro de Donald Trump foi aconselhado pelo antigo presidente e pela respetiva equipa de advogados a não colaborar com a comissão especial designada para investigar os ataque.


A Comissão responsável por investigar o ataque ao Capitólio norte-americano de 6 de janeiro sugeriu que Steve Bannon, antigo concelheiro de Donald Trump e frequentemente associado à extrema-direita, deve ser ouvido no âmbito da investigação criminal ao ataque, depois de este já se ter recusado a testemunhar perante este organismo — que aprovou a determinação de forma anónima.

A recomendação deverá seguir, agora, para a Câmara dos Representantes, câmara baixa do Senado, que é controlado por uma maioria democrata. Espera-se que os representantes democratas aprovem a recomendação e que a comissão possa, assim, prosseguir com o testemunho em sede de tribunal, onde será ouvido por não colaborar com a investigação.

“É essencial que tenhamos o testemunho completo e factual do Sr. Bannon para conseguirmos chegar a uma responsabilização dos atos de violência que ocorreram no dia 6 de Janeiro e as suas causas“, explicou Bennie Thompson, presidente da Comissão. “O Sr. Bannon vai colaborar com a nossa investigação ou vai enfrentar as consequências. Não podemos permitir que alguém se intrometa no trabalho da Comissão designada quando estamos a trabalhar para apurar os factos. Os riscos são demasiado elevados.”

Esta postura, considerada mais agressiva, por parte dos membros da Comissão está a ser encarada como uma espécie de aviso para os oficiais da Administração Trump (e outros contactos), no sentido de que mostrar que desafiar as ordens de testemunho será uma atitude com graves consequências associadas, lembra o The Guardian. Para além de Bannon, também Mark Meadows, chefe do staff da Administração de Trump, Dan Scavino, vice de Meadow, e Kash Patel, funcionária do departamento da Defesa, foram convocados pela Comissão para testemunhar.

Bannon recebeu, no entanto, ordens do antigo presidente republicano e dos seus advogados para ignorar a convocatória na totalidade. Os restantes oficiais ligados a Trump não se recusaram a colaborar, mas estão a negociar o cariz e o grau da participação.

No caso de Bannon, a sua recusa pode despoletar consequências impactantes para o que é tido como um símbolo da extrema-direita no país. Quando a recomendação for aprovada na Câmara dos Representantes (o que tudo indica que vai acontecer), o processo será deverá ser transferido pelo departamento da justiça para o procurador-geral do distrito de Columbia, um requisito obrigatório antes de o processo ser apresentado a um juiz federal.

Caso a tentativa de apresentar Bannon à justiça seja bem-sucedida, esta pode resultar para o também radialista numa sentença de um ano de prisão, uma multa de 100 mil dólares ou nas duas em simultâneo — apesar de os democratas reconhecerem que nem a aplicação destas poderá resultar na colaboração de Bannon e a aplicação de penas, com todos os recursos possíveis, a poder demorar anos.

De qualquer forma, Steve Bannon continua a ser considerada uma “pessoa de interesse” para a comissão de investigação devido à grande proximidade que tinha com Trump e com a sua equipa, o que indiciava um contacto quase constante, nomeadamente nas vésperas do ataque. Por esses dias, Trump, que havia perdido as eleições para Joe Biden, tentava implementar várias estratégias que lhe permitissem permanecer mais tempo na Casa Branco.

No dia anterior ao ataque, Bannon afirmou, no seu programa de rádio, algo como “todo o inferno vai soltar-se amanhã“, o que os representantes consideram que poderá ser um sinal de que o conselheiro de Trump pode ter estado efetivamente envolvido no ataque e na sua preparação.

https://zap.aeiou.pt/steve-bannon-investigado-envolvimento-ataque-capitolio-comissao-439194

 

 

Senado defende que Bolsonaro seja acusado de genocídio devido à sua gestão da pandemia !

Um relatório do Senado brasileiro defende que o Presidente Jair Bolsonaro deve ser acusado de homicídio pela sua gestão da pandemia de covid-19 no país.


O documento ainda pode ser alterado pelos senadores, pois só vai ser votado na próxima semana, mas uma primeira versão com mais de mil páginas foi publicada esta terça-feira de tarde por vários órgãos de comunicação social.

Os senadores argumentam que a decisão “deliberada e consciente” de Bolsonaro de atrasar a compra de vacinas contra o vírus levou à morte evitável de cerca de 300 mil cidadãos.

“A matemática da situação era clara: quanto mais infeções, mais mortes. Sem vacinas a mortalidade seria estratosférica, tal como se veio a verificar”, sublinham os autores do documento.

“Muitas das mortes eram evitáveis”, destaca Renan Calheiros, senador e principal autor do relatório, numa entrevista concedida segunda-feira. “Estou pessoalmente convencido de que ele [Bolsonaro] é responsável por amplificar o massacre”, acrescentou, citado pelo Expresso.

A estratégia de omissão da pandemia por parte do Governo era denunciada há muito pela generalidade da comunidade científica e pela oposição ao Governo, mas na CPI foi exposto um mecanismo na sua totalidade que serviu apenas os interesses de curto prazo do Executivo brasileiro.

Um dos pontos mais relevantes foi a demonstração do funcionamento do chamado “gabinete paralelo”, um grupo de médicos sem cargos governamentais que prestavam assessoria a Bolsonaro – frequentemente em contradição com as recomendações da OMS e até do próprio Ministério da Saúde.

A CPI também deixou clara a tendência para outros órgãos públicos seguirem as orientações do Palácio do Planalto apenas por fidelidade política.

É o caso do Conselho Federal de Medicina (CFM), um organismo federal que zela pela defesa da ética médica, que, ao abrigo da defesa da “autonomia dos médicos”, tem fornecido uma preciosa autoridade científica à estratégia de Bolsonaro ao posicionar-se de forma favorável à distribuição da cloroquina.

O documento mostra ainda que Bolsonaro publicitou o medicamento Hidroxicloroquina muito tempo depois de estar provado cientificamente que este não era eficaz para tratar a covid-19. Além disso, o Governo ignorou mais de 100 emails da Pfizer, atrasando por um mês a distribuição de vacinas no Brasil.

Bolsonaro é ainda acusado de “crimes contra a humanidade” e genocídio da população indígena na Amazónia, onde milhares de pessoas morreram durante meses depois dos hospitais ficaram sem reservas de oxigénio.

Além de Bolsonaro, é ainda recomendado que outras 69 pessoas sejam acusadas de crimes – incluindo três filhos do atual Presidente e vários ex-funcionários do governo federal.

O jornal norte-americano The New York Times, tentou contactar o gabinete do Presidente Bolsonaro, mas este não respondeu aos pedidos de esclarecimento, limitando-se a criticar o relatório, acusando-o de ter motivações políticas.

O relatório foi escrito por um número diminuto de senadores após uma investigação que durou seis meses e incluiu diversas audições no Senado.

Mais de 600 mil mortes

O testemunho dos familiares das vítimas da covid-19 foi um dos pontos mais emotivos dos quase seis meses de depoimentos, levando até uma das intérpretes de língua gestual a pedir para ser substituída.

Segundo o Público, das mais de 600 mil mortes ocorridas no Brasil por causa da pandemia, perto de 200 mil aconteceram entre a primeira e a última sessão da comissão que se propôs a investigar potenciais abusos e crimes cometidos pelo Governo.

Ao longo de várias horas de depoimentos, foram ouvidos alguns dos protagonistas do descontrolo permanente da pandemia no Brasil.

Atualmente, o país encontra-se arrasado tanto a nível humano como económico, já que milhões de pessoas voltaram a cair na pobreza extrema, o sistema hospitalar colapsou diversas vezes e milhões de crianças se viram privadas de educação durante meses a fio.

https://zap.aeiou.pt/senado-bolsonaro-acusado-genocidio-439175

 

EUA mudam para o Golfo Pérsico uma nova força-tarefa robótica marinha-aérea operada pela Inteligência Artificial !


A primeira de seu tipo, a Força-Tarefa 59 dos EUA tem como objetivo aumentar a dissuasão contra o Irã pelo uso na região de sistemas integrados não tripulados e inteligência artificial. A força inovadora dos drones Loyal Wingman furtivos foi estabelecida para atender à necessidade crescente de impedir o Irã de assediar os navios americanos e aliados, incluindo navios israelenses.

Embora a natureza das atividades da Força-Tarefa 59 (e da maioria das plataformas) permaneça secreta, os drones Loyal Wingman e outras tecnologias de controle remoto são conhecidos por serem extremamente versáteis, armados para fornecer suporte para aeronaves tripuladas em espaço aéreo disputado, como o F-35 stealth caças, bem como equipados para guerra cibernética, inteligência, vigilância e reconhecimento. Esses drones futuristas são até mesmo capazes de realizar operações tão diversas do começo ao fim sozinhos, enquanto operam sob, no e acima do radar.

A Força-Tarefa 59 começou a ser implantada em áreas sensíveis e pontos de estrangulamento regionais, como o Estreito de Ormuz, o Golfo de Omã, o Mar da Arábia, o Estreito de Bab al-Mandeb, o norte do Oceano Índico, o Mar Vermelho e o Canal de Suez . 

Teerã foi rápido em reagir à nova força furtiva dos EUA por controle remoto, relatam fontes militares do DEBKAfile, adicionando seis unidades aos seus esquadrões de lanchas armadas e UAVs operacionais com a capacidade de lançar ataques cibernéticos para interromper os sistemas da Força 59. Essas tentativas são prejudicadas, no entanto, por uma incapacidade de rastrear drones furtivos autônomos e autônomos de baixa altitude, como os Wingmans.

Ainda assim, o Irã, ao mesmo tempo que aumenta seus mísseis e outras capacidades militares, também está avançando no desenvolvimento da guerra de drones. Também para os EUA é importante aumentar a vigilância das atividades iranianas na região, especialmente os movimentos de “civis” nas áreas costeiras.

Em 11 de setembro, o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, alertou que o Irã está treinando milícias no Iraque, Iêmen, Líbano e Síria para usar drones avançados na base militar de Kashan. O Irã acredita que a Força-Tarefa 59 é o núcleo potencial de uma frente EUA-Golfo-Israel. Com o aumento do perigo dos drones, muitos países estão em busca de sofisticadas armas anti-drones. A Força-Tarefa 59 pode ser vista como uma tentativa inicial de testar esses braços.

https://www.debka.com

 

Lei de David - Reino Unido pondera acabar com anonimato online depois de esfaqueamento de deputado !

A morte de David Amess está a suscitar um debate no Reino Unido sobre a segurança dos deputados e os insultos de que as figuras políticas são alvo nas redes sociais.
 

Depois do deputado conservador David Amess ter morrido na sequência de um esfaqueamento durante um encontro com eleitores numa igreja em Leigh-on-Sea, no leste de Inglaterra, Boris Johnson está agora a ser pressionado a aprovar uma lei que acabe com o anonimato online.

Dezenas de deputados homenagearam Amess no parlamento britânico na segunda-feira e apelaram a que se faça alguma coisa para se controlar os abusos que as figuras políticas sofrem na internet.

A morte já foi considerada um ataque terrorista e a polícia está a investigar se o suspeito – Ali Harbi Ali, um homem de 25 anos que já tinha sido referido no programa de combate ao terrorismo Prevent – tinha ligações ao radicalismo islâmico.

Apesar de não terem sido encontradas quaisquer ligações entre o esfaqueamento e abusos na internet, deputados próximos de Amess dizem que o conservador já se tinha mostrado preocupado com as ameaças e insultos de que os políticos são alvo nas redes sociais.

O deputado conservador Mark Francois, que considerava Amess um mentor e amigo próximo, prometeu que se vai dedicar a rever as leis que dizem respeito às redes sociais e garantiu na Câmara dos Comuns que estava disposto a arrastar os directores do Facebook e do Twitter, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey, até ao parlamento e “gritar para que nos olhem nos olhos e se responsabilizem pelas suas acções, ou pela falta delas, que os tornam ainda mais ricos do que já são”.

“Nos últimos anos, o David tinha ficado cada vez mais preocupado com aquilo que ele chamava o ambiente tóxico no qual os deputados, particularmente as deputadas, tinham de trabalhar”, acrescentou, apelando ao aperto às leis para que impeçam que utilizadores se possam esconder atrás do anonimato para insultar políticos para que garantam que o colega “não tenha morrido em vão”.

A essência da lei, explica Francois, é que apesar de “pessoas na vida pública se manterem abertas a críticas legítimas”, não podem “ser difamadas ou ver as suas famílias ser sujeitas a abusos horríveis, especialmente de pessoas que se escondem atrás de uma capa de anonimato com a conivência das empresas das redes sociais que lucram com isso”.

O político conservador Bernard Jenkin afirmou também que os deputados devem olhar para si mesmos quando o assunto é o debate civil, lembrando o ambiente tenso durante os debates sobre o Brexit. “Qual de nós é que nunca cedeu a sentimentos de desprezo ou de falta de respeito perante aqueles que nos opõem? Qual de nós pode honestamente dizer que não pode fazer melhor?”, questionou.

O governo quer aprovar uma lei de segurança online que vai obrigar as gigantes das redes sociais a regular mais conteúdos violentos, apesar dos critérios específicos da lei serem polémicos.

Em resposta à morte de Amess, Boris Johnson afirma que era “um dos indivíduos mais simpáticos, queridos e gentis que alguma vez se sentou nestes bancos” e que o facto de ter passado quase 40 anos no parlamento e nunca ter sido ministro “diz tudo sobre onde estavam as suas prioridades” e que “queria apenas servir as pessoas de Essex”.

A Secretária do Interior, Priti Patel, também não fecha a porta à criação de uma lei que acabe com o anonimato na internet. “Quero que olhemos para tudo e já há trabalhos nesse sentido. Passo muito tempo com comunidades que têm sido atacadas, já tivemos todo o tipo de publicações online e é uma luta para as conseguirmos remover. Queremos fazer grandes mudanças nisso”, afirmou, em entrevista à Sky News.

Preocupações com segurança de denunciantes

Apesar proposta de lei estar a ganhar tracção, há também preocupações sobre os riscos que denunciantes e activistas possam sofrer com o fim da privacidade na internet.

A jornalista da plataforma independente de esquerda Novara Media, Ash Sarkar, lembra que “mesmo que o anonimato seja terminado, isso não muda o facto de que o modelo económico das redes sociais depende de antagonizar os utilizadores para os viciar nas plataformas” e recorda as denúncias de Frances Haugen, ex-trabalhadora do Facebook, sobre como a empresa sabe dos problemas de discurso de ódio e fake news na rede social.

“O conteúdo nas redes sociais existe numa relação complexa com o que se passa nos media tradicionais, dirigidos por falhas no jornalismo e cobertura mediática desproporcional e inflamatória”, aponta também Sarkar, acrescentando que culpar os trolls e queixas sobre a falta de civismo na política é “uma maneira fácil de se evitar os problemas mais complicados da segurança, radicalização, as falhas do Prevent e o potencial papel do isolamento social e de problemas de saúde mental” em casos como o de Amess.

O líder dos Trabalhistas, Keir Starmer, sublinha que “o civismo na política importa”, mas que não pode ser esquecido que a morte de David Amess foi “um alegado ataque terrorista nas ruas do nosso país” e que não há indícios de que o ódio nas redes sociais esteja associado.

Starmer falou também com os pais de Jo Cox, a deputada trabalhista que foi assassinada por um terrorista de extrema-direita em 2016. “Eu sei que estariam a reviver aquele dia terrível. Disseram-me que estavam a pensar na família de David e em como as suas vidas mudaram para sempre”, revelou.

O viúvo da deputada, Brendan Cox, acredita também que este é um momento para reflectir sobre a “brutalidade diária em que o nosso debate político é conduzido, desde cada vez mais regulares ameaças de morte a insultos online”.

https://zap.aeiou.pt/lei-david-reino-unido-acabar-anonimato-online-438996

 

Com as ruas inundadas, casal indiano usa panela de cozinha para se deslocar para o próprio casamento !

Um casal indiano foi transportado para o seu casamento por um meio de transporte incomum: uma panela de cozinha. Com as ruas do estado de Kerala inundadas, após chuvas torrenciais, esta foi a única forma que arranjaram para não falhar a data.

As imagens do momento foram partilhadas nas redes sociais e mostram os recém-casados dentro de uma “embarcação” improvisada, enquanto dois homens e um fotógrafo os acompanhavam.

Segundo noticia o jornal britânico The Guardian, Akash e Aishwarya terão pedido o “meio de transporte” emprestado a um templo local, uma vez que essa era a “única opção” disponível a curto prazo.

Desta forma, os noivos conseguiram chegar secos a um pequeno templo, parcialmente inundado, onde trocaram coroas de flores, como parte de uma tradição hindu.

“Transformou-se num casamento que nunca imaginámos“, referiu a noiva ao canal de notícias Asianet.

De acordo com relatos dos meios de comunicação locais, Akash e Aishwarya são ambos profissionais de saúde num hospital em Chengannur.

As cheias na zona sul da Índia já fizeram pelo menos 27 mortos, dos quais cinco crianças, e um número indeterminado de pessoas estão desaparecidas.

Sheeba George, a autoridade sénior no distrito de Idukki, afirmou a media local que dezenas de famílias foram evacuadas das suas casas antes das aberturas da barragem.

As fortes chuvas provocaram graves inundações e deslizamentos de terras em todo o estado durante os últimos quatro dias. Os rios transbordaram e em alguns casos, cidades e aldeias inteiras foram destruídas.

https://zap.aeiou.pt/casal-indiano-casamento-panela-439099

 

China nega lançamento de míssil hipersónico, mas Estados Unidos estão “muito preocupados” !

Em agosto, a China terá lançado um míssil com capacidade nuclear. Os Estados Unidos mostram-se muito preocupados com este tipo de atividade.


Segundo noticia o Financial Times, o míssil terá sido lançado pelos militares chineses num foguete Longa Marcha. O jornal refere ainda que o míssil falhou o seu alvo por cerca de 38 quilómetros.

A China ainda não divulgou nenhum comunicado oficial sobre o lançamento, mas fontes anónimas revelaram ter conhecimento desta atividade em agosto, de acordo um relatório do Financial Times.

O teste, refere o FT, foi eficaz o suficiente para demonstrar “uma capacidade espacial avançada que apanhou a inteligência dos EUA de surpresa“, refere o relatório. Por outro lado, mostrou de que forma a tecnologia de armas hipersónicas da China progrediu.

Agora, os Estados Unidos mostram-se “muito preocupados” com a atividade da China no sector dos mísseis hipersónicos, referiu em Genebra o representante permanente de Washington para questões de desarmamento, Robert Wood.

“Pura e simplesmente não sabemos como nos podemos defender contra esse tipo de tecnologia. Nem a China ou a Rússia”, acrescentou.

Esta segunda-feira, a China negou ter testado um míssil hipersónico com capacidade nuclear, garantindo estarem em causa “testes de rotina” para verificar tecnologias de reutilização aeroespacial.

“Neste caso, o equipamento de suporte da nave separa-se, entra em combustão e desintegra-se durante a sua queda na atmosfera e em alto mar”, referiu o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian.

Drew Thompson, ex-diretor para a China, Taiwan e Mongólia no Gabinete do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, disse que o Departamento de Defesa e os serviços de informação têm seguido e rastreado vários programas de mísseis da China desde “há anos”.

À semelhança da China, os EUA, a Rússia e pelo menos cinco outros países estarão a trabalhar na área da tecnologia hipersónica.

Os mísseis hipersónicos – como os balísticos – podem lançar uma ogiva nuclear, com o detalhe de voarem em trajetória baixas na atmosfera, o que permite atingir um alvo mais rapidamente.

São mais difíceis de rastrear e, ainda que países como os EUA tenham desenvolvido sistemas de defesa contra mísseis balísticos e de cruzeiro, a sua capacidade para detetar e derrubar um míssil hipersónico permanece uma incógnita.

https://zap.aeiou.pt/china-nega-lancamento-missil-hipersonico-438912

 

Trump luta para manter sob sigilo documentos sobre ataque ao Capitólio e avança para tribunal !

Donald Trump processou a comissão do Congresso responsável pela investigação do ataque ao Capitólio, alegando que fez um pedido ilegal dos seus registos da Casa Branca.

O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump entrou com uma ação em tribunal para bloquear a divulgação de documentos da Casa Branca relacionados com o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio – que este foi acusado de estimular.

No processo apresentado no Tribunal Distrital de Columbia, adianta o Público, Donald Trump afirma que os materiais procurados pela comissão de inquérito da Câmara dos Representantes estão abrangidos por uma doutrina jurídica.

O antigo Presidente invocou o “direito executivo” de manter certas informações sob sigilo, para evitar que ex-assessores forneçam provas ao Congresso, numa escalada dos esforços do magnata republicano para bloquear o trabalho dos investigadores.

A impugnação deve resultar numa luta prolongada nos tribunais, que testará a autoridade constitucional do Congresso para investigar o Executivo.

Milhares de apoiantes de Trump invadiram o Capitólio há nove meses, numa tentativa de reverter a vitória eleitoral de Joe Biden. O ato teve lugar após um discurso inflamado de Trump com alegações de fraude eleitoral.

Os investigadores do Congresso procuram depoimentos de funcionários que possam explicar o que Trump sabia sobre o ataque e o que fez enquanto o mesmo acontecia. Desde o fim de agosto que o Arquivo Nacional envia a Biden e Trump documentos volumosos exigidos pelos investigadores, dando aos mesmos 30 dias para rever o material.

O Supremo Tribunal determinou que o Presidente do país pode manter alguns documentos e conversas confidenciais, a fim de permitir diálogos mais francos com os seus assessores. No entanto, nenhum tribunal se pronunciou sobre uma extensão desse privilégio a ex-presidentes.

Por enquanto, o atual Presidente, Joe Biden, tem a palavra final sobre o assunto, e já permitiu a divulgação de um primeiro lote de documentos, apesar das objeções do seu antecessor.

Embora pareça provável que Trump perca o processo, a tentativa pode atrasar a divulgação dos arquivos por meses ou anos, ameaçando adiar o relatório sobre o ataque para datas que tenham maior impacto eleitoral.

https://zap.aeiou.pt/trump-manter-sigilo-documentos-capitolio-438930

 

Football Leaks - Autoridades francesas suspeitam que Rui Pinto também pirateou Paris Saint-Germain !

As autoridades francesas suspeitam que Rui Pinto pode ter estado na origem do ataque informático ao clube de futebol Paris Saint-Germain (PSG), que resultou na divulgação de alguns documentos internos.


Segundo noticia o Público, a investigação em curso em França teve origem em três queixas apresentadas pelo PSG após o clube ter constatado o uso de documentos internos em notícias publicadas pelo Mediapart, um jornal digital francês que integra o consórcio internacional de jornais responsável pela divulgação do Football Leaks, em 2016.

Estas apareciam associadas a uma figura misteriosa, que mais tarde veio a ser identificada como Rui Pinto.

Com o hacker como suspeito, o Ministério Público francês recorreu a um mecanismo de cooperação internacional que dá pelo nome de Decisão Europeia de Investigação em Matéria Penal para obter, da parte das autoridades portuguesas, algumas informações sobre o andamento dos processos judiciais em Portugal que visam o pirata informático.

Em fevereiro, no âmbito desta investigação, a polícia francesa pediu às autoridades portuguesas várias informações sobre o hacker português, nessa altura detido em Lisboa.

Além disso, foi ainda requerida a lista de dados, servidores e materiais apreendidos em Budapeste, na Hungria, onde Pinto residiu, com o objetivo de perceber se os emails dos responsáveis do clube fazem parte do processo que decorre em Portugal.

De acordo com o Público, o objetivo é comprovar a ligação do pirata informático português ao ataque aos servidores do PSG, que a polícia francesa acredita ter sido feito através da conta de email de um dos funcionários do clube.

Os gauleses estão agora focados em dois documentos internos dos responsáveis do PSG, divulgados pelo Football Leaks. O primeiro é relativo ao orçamento da época 2017-18. O outro trata-se de um plano estratégico para o futuro do clube.

Os dois ficheiros tinham sido partilhados apenas entre um pequeno número de funcionários, com as autoridades a assumirem que o ataque informático teria ocorrido através de, pelo menos, uma destas contas de e-mail.

O PSG foi um dos clubes visados pelo Football Leaks, que atingiram outros grandes nomes do mundo do futebol, como o espanhol Real de Madrid.

Uma das suspeitas a envolver os parisienses prende-se com o cumprimento do fair-play financeiro, um mecanismo que tem como objetivo o equilíbrio entre receitas e despesas, escreve o Público.

Contactado pelo jornal, Francisco Teixeira da Mota, advogado de Rui Pinto, escusou-se a prestar declarações sobre o pedido de cooperação das autoridades francesas – que terão estado recentemente em Portugal.

https://zap.aeiou.pt/rui-pinto-pirateou-paris-saint-germain-438902

 

Sismo de grande dimensão atinge costa da Grécia !

Um sismo atingiu a costa do Mediterrâneo esta manhã. Acredita-se que o epicentro esteja próximo da ilha grega de Rodes.

Ilha grega de Karpathos

Segundo o Expresso, o terramoto atingiu a ilha grega de Karpathos esta terça-feira, mas os tremores foram sentidos por todo o Mediterrâneo oriental, em países como a Turquia, o Egito, a Síria e Israel.

O sismo, estimado entre 5,9 e 6,4 na escala Richter, ocorreu perto da ilha grega de Rodes cerca de quatro semanas depois de outro sismo ter vitimado mortalmente um homem e danificado centenas de edifícios na ilha de Creta.

Acredita-se que o epicentro se localize nas imediações da ilha de Rodes.

O sismo foi sentido na costa mediterrânea da Turquia. O Departamento de Gestão de Desastres e Emergências da Turquia especificou que o terramoto submarino com magnitude preliminar de 6,0 na escala de Richter ocorreu 189 quilómetros ao largo da cidade de Kas, na província de Antalya.

Para já, não há qualquer relato de dados ou ferimentos em kas e arredores, disse o governador do distrito, Saban Arda Yazici.

https://zap.aeiou.pt/sismo-grande-dimensao-costa-da-grecia-438922

 

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

China testa novo míssil hipersónico com capacidade nuclear que circula o globo inteiro em baixa órbita - Oficiais militares dos EUA atordoados !


A China lançou um novo míssil hipersônico com capacidade nuclear que circundou o globo inteiro em órbita baixa em agosto, informou o Financial Times. Oficiais da Inteligência e do Exército dos EUA ficaram perplexos.

“Não temos ideia de como eles fizeram isso”, disse uma fonte ao Financial Times.
De acordo com o relatório, o míssil errou seu alvo por cerca de 38 quilômetros e pegou a inteligência dos EUA de surpresa. 

No início deste ano, uma imagem de satélite mostrou que a China havia expandido seu campo de silos de mísseis nucleares.

“Identificada por meio de imagens de satélite, a nova base de mísseis na região de Xinjiang na China pode eventualmente incluir 110 silos, disse o relatório divulgado segunda-feira pela Federação de Cientistas Americanos (FAS). É o segundo campo de silo aparente descoberto este mês por pesquisadores, adicionando a 120 silos que parecem estar em construção na província vizinha de Gansu, conforme detalhado pelo Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação. ” A CNN noticiou em julho, pouco antes do lançamento do míssil hipersônico com capacidade nuclear.

Enquanto isso, o despertar do Exército dos EUA está ocupado eliminando membros do serviço não vacinados e se concentrando na "raiva branca".

https://www.thegatewaypundit.com

 

Rússia corta laços com a OTAN como "escassez de tudo" - A criação do "inverno sombrio" lança o mundo num pandemônio !

Um novo relatório do Conselho de Segurança (SC) de hoje nota que a Rússia suspendeu esta manhã todos os laços diplomáticos com a OTAN e ordenou a missão do bloco militar liderado pelos EUA em Moscou fechasse, diz em explicação para este movimento de guerra com o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, declarando: “Em resposta às ações da OTAN, estamos suspendendo a atividade da missão de ligação militar da OTAN em Moscou e vamos revogar o credenciamento de seu pessoal a partir de 1 de novembro deste ano ... Se um OTAN tiver algum assunto urgente, pode entrar em contato com nosso embaixador na Bélgica sobre essas questões ”- uma declaração junto com o alerta emitido pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que afirmou:“ A adesão da Ucrânia à OTAN será o pior cenário ... Este é um cenário que vai além das linhas vermelhas da Rússia ... Este é um cenário que poderia forçar a Rússia a tomar medidas ativas radicais para garantir sua própria segurança ”- um alerta rapidamente seguido pelo Ministério da Defesa (MoD), emitindo um boletim de guerra sobre suas ações na fronteira da Crimeia com a Ucrânia que diz:“ Os caças Su-30SM e os bombardeiros Su-24M e Su-34 conduziram surtidas para uma área do alvo em altitudes baixas e ultrabaixas operando para a zona de visibilidade para radares e de superfície -sistemas de mísseis de navios de guerra do inimigo imaginário ... Os caças Su-30SM realizaram lançamentos de mísseis anti-navio Kh -31A de uma distância máxima enquanto os bombardeiros lançavam com bombas de fragmentação de alto explosivo de uma altitude de até 600 metros ”
 
Os membros do Conselho de Segurança nesta transcrição observam que esses movimentos de guerra estão ocorrendo ao mesmo tempo que o especialista em geossegurança da Malásia, Dr. Mathew Maavak, publicou seu white paper econômico “Pandemônio se aproxima para o mundo todo enquanto a 'escassez de tudo 'encontra-se com um' sombrio de inverno 'graças ao colapso global das Cadeias de abastecimento ”, onde adverte:“ Os próximos meses e anos serão marcados por extrema turbulência e truculência socioeconômica… O mundo está enfrentando uma “escassez de tudo”, onde os bens essenciais estão ficando mais difíceis, mais distantes e demorados de encontrar… Estes a escassez afeta toda a gama da estrutura da pirâmide social ... O ciclo típico de produção até entrega é repetidamente martelado por uma macabra cadeira musical de desgraças em sintonia com a Lei de Murphy: 'Tudo o que pode dar errado, errado dar-se-á '”.
 
Além disso, os membros do Conselho de Segurança nesta transcrição apontam o Dr. Maavak revelando: “Tudo agora é convenientemente atribuído à Covid-19, com causas e fomentadores de medo alcançando proporções absurdas ... Se o problema não for um bloqueio, então é uma escassez de matérias-primas ... Se os portos estão prontos para descarregar matérias-primas e produtos acabados, então os caminhoneiros não estão disponíveis para buscá-los ... Se os caminhoneiros estão disponíveis, os portos não podem processar fretes. .. Restrições ao Coronavírus no mundo todo também levaram a uma escassez de mão de obra essencial, variando de coletores de lixo a pilotos ... Sob a hierarquia piramidal do Novo Normal, apenas uma pedra angular que representa o 0,1% superior é destacada e próspera ”- uma revelação importante de se notar por causa do histórico enorme acúmulo de contêineres de carga se acumulando nos portos da Califórnia - é uma crise histórica da cadeia de suprimentos que o povo americano não está sabendo é pelo fato causado de os socialistas democratas na Califórnia terem ultrapassado sua Lei anti-camionagem AB5 que impede as empresas de transporte rodoviário de seu estado de investir em novos caminhões - e em 30 de setembro, viu os socialistas no porto de Los Angeles atacando os caminhoneiros com novas regras radicais de origem que impedem os caminhões mais velhos de entrarem em seu porto para levar embora a carga.
Enquanto o pandemônio dessa crise autoinfligida atinge os Estados Unidos, este relatório continua, o esquerdista New York Times publicou hoje seu artigo "Última chance de salvar a democracia americana" apoiando o plano dos democratas socialistas nesta semana de federalizar todas as eleições, em que adverte: “Este é um momento que ocorre uma vez a cada geração, fundamental para a própria sobrevivência do país como o conhecemos” - é um plano socialista lindo , que privará os Estados de seu poder nas eleições e manterá os democratas no poder para sempre, que o New York Times se juntou com seu artigo "Para fazer o capitalismo funcionar, dar aos trabalhadores a propriedade", defendendo que os coletivos de trabalhadores socialistas tenham o controle de todas as empresas americanas - na semana passada, os socialistas democratas retiraram do poder dois membros do banco central da Reserva Federal dos Estados Unidos, em seguida, eles defendendo seus substitutos por serem marxistas radicais que favorecem os coletivos de trabalhadores socialistas - e hoje vê o líder socialista supremo Joe Biden tentando colocar o poder sobre todos os bancos da América, uma comunista marxista radical chamada Saule Omarova, que nasceu e foi criada na ex-União Soviética e agora se recusa a entregar ao Senado dos Estados Unidos sua tese da Universidade Estadual de Moscou, intitulada “Análise econômica de Karl Marx e a Teoria da Revolução no Capital ”.

Esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança expressando sua repulsa sobre como todo o establishment da mídia de propaganda esquerdista está deliberadamente ocultando do povo americano a tomada comunista marxista de seu governo - uma repulsa que eles mais evidenciam contra o líder socialista Biden, que depois de colocar máscaras desnecessárias nos seus cidadãos foram vistos ontem entrando em um restaurante sem máscaras, junto com sua esposa - hipocrisia socialista de elite agora acompanhada pelo ex-secretário de Estado general Colin Powell, que ficou famoso por ter tomado uma vacina experimental Covid para mostrar a seus concidadãos negros como eles estão seguros, mas há poucas horas morreu de complicações de Covid - uma morte trágica agora acompanhada pelo Arcebispo da Igreja Católica Carlos Maria Viganò declarando “As vítimas da vacina são sacrificadas no altar de Moloch”, com ele ainda mais gravemente declarando:

Agora me parece claro que estamos enfrentando um cerco tanto na frente social quanto na religiosa.

A chamada pandemia de emergência tem sido utilizada como falso pretexto para impor a vacinação e o passe Verde em muitas nações do mundo de forma simultânea e coordenada.
Eles os apóiam nesse plano perverso e chegam a condenar aqueles que não aceitam ser submetidos à inoculação com um soro gênico experimental, com efeitos colaterais desconhecidos, que não confere imunidade ao vírus, para não falar da moral implicações relacionadas à presença de material genético derivado de fetos abortados, o que para um católico é um motivo mais do que suficiente para recusar a vacina.
Somos uma guerra, uma guerra que não é declarada abertamente, que não é travada com armas convencionais, mas uma guerra do mesmo jeito.
A aliança não é entre estado e igreja. Mas é entre o estado profundo e a igreja profunda.

Certamente conhecendo a verdade do Arcebispo Viganò gravemente observando “Estamos em guerra”, este relatório conclui, são os destemidos dissidentes políticos americanos como Bari Weiss, que em sua carta aberta recentemente publicada “Chegamos aqui por causa da covardia, nós saímos com Courage ”afirma:“ Todos os dias ouço falar de pessoas que vivem com medo na sociedade mais livre que a humanidade já conheceu ... Dissidentes em uma democracia, praticando a linguagem dupla ... Isso é o que está acontecendo agora ... O que acontece cinco, 10, 20 anos depois agora, se não falarmos e defendermos as ideias que tornaram nossas vidas possíveis? ”- como John Scott Lewinski, que em sua carta aberta recém-publicada“ Ainda há fogo na barriga do público, e estamos vendo mais E mais disso à medida que a fadiga de Covid cresce ”afirma:“ Verdade seja dita, não há nada tão doce quanto o desconforto e a frustração de um soberano indigno ”- e como Al Stankard, que em sua carta aberta recém-publicada“ Por que não podemos nós, americanos Faça o que os afegãos fizeram e retome o controle. do Nosso país? ” diz a seu colega sob socialista apreender cidadãos:

Desde o sucesso inesperado do Taleban em recuperar seu país, a única coisa pela qual estou perdendo o sono é, bem, por que não podemos ter o que eles têm?

Será que nós, americanos, somos realmente tão iluminados a gás e desmoralizados pelos auto-ungidos “adultos na sala” que não ousamos desafiar sua presença?

As coisas já estão ruins e piorando para muitos de nós. Os bloqueios contínuos e indevidamente motivados da Covid e os mandatos de vacinas estão colocando muitos de nós em cantos contra os quais não temos escolha a não ser lutar.
O mal encarnado por nossa ordem social atual não é menos mal, nem mais viável, simplesmente pelo fato de que liberta e domestica o oportunismo, em vez de tomar medidas para impedi-lo.
O clichê de que as predileções do homem por oportunismo egoísta e vaidade tornam natimortos todos os esforços de ação coletiva em busca da justiça - é uma mentira.
O jogo final da ordem mundial americana é insuportável para a maioria de nós, e lenta mas seguramente estamos construindo o vocabulário cultural com o qual podemos dizer isso.
 
Um mundo melhor é possível.

https://www.whatdoesitmean.com

 

Sondagens falsas e notícias favoráveis - O lado negro de Sebastian Kurz foi desmascarado !

Chanceler austríaco Sebastian Kurz

Sebastian Kurz e pessoas que lhe são próximas foram acusados de tentar garantir a sua ascensão à liderança do partido e do país com a ajuda de sondagens manipuladas e notícias favoráveis na imprensa, financiadas com dinheiro público. O chanceler acabou por se demitir.

Em maio de 2017, as sondagens inverteram-se e enalteceram o partido conservador da Áustria, dando aos conservadores a credibilidade de que necessitavam para convencer os eleitores de que seriam capazes de vencer. E conseguiram, cinco meses depois.

Com apenas 31 anos, Sebastian Kurz tornou-se o chanceler mais jovem de sempre na Áustria e formou Governo com a extrema-direita. Agora, a esperança de que Kurz seria o rosto da nova geração de uma direita em ascensão, que salvou o conservadorismo, caiu por terra.

Kurz e pessoas que lhe são próximas foram acusados de tentar garantir a sua ascensão à liderança do partido e do país com a ajuda de sondagens manipuladas e notícias favoráveis na imprensa, financiadas com dinheiro público.

Os procuradores afirmam que o chanceler austríaco comprou o terceiro maior tabloide austríaco com mais de um milhão de euros em subornos, disfarçados de publicidade.

“O que os eleitores viram não era real”, disse Helmut Brandstätter, um antigo editor, citado pelo The New York Times. Brandstätter tornou-se legislador e diz ter sido intimidado por Kurz e pressionado a deixar o seu emprego. “Era um esquema para influenciar as eleições e minar a democracia.”

Kurz, que se demitiu do cargo de chanceler a 9 de outubro, negou qualquer ato ilícito e não foi acusado de qualquer crime, mas permanece sob investigação por suborno e desvio de fundos.

O diário norte-americano teve acesso às 104 páginas da acusação e caracteriza-as como um thriller político: nelas, os procuradores documentam meticulosamente um plano secreto para manipular a opinião pública com o objetivo de conquistar o poder e, posteriormente, de o cimentar.

Kurz é acusado de se ter apropriado de fundos do Ministério das Finanças, usando-os para financiar sondagens manipuladas que beneficiassem a sua imagem. O meio usado para a publicação dessas mesmas sondagens foi o jornal austríaco The Oesterreich, fazendo-o em troca de publicidade pública.

O chanceler demissionário terá lesado o Estado e os seus contribuintes em, pelo menos, 300 mil euros. Segundo o NYT, Thomas Schmid, conselheiro e amigo próximo de Sebastian Kurz, servia de ponte entre o chanceler e os oficiais do Ministério das Finanças.

Sempre que alguma notícia não era favorável à governação do chanceler, Schmid explicava que isso acontecia porque “ainda não lhes tinham oferecido nenhum dinheiro”. O conselheiro encontrava depois um elo de ligação no respetivo meio de comunicação para controlar a linha editorial e subornava-o.

Os procuradores tiveram acesso a mensagens de telemóvel, mas Kurz já veio a público dizer que “todas as mensagens eram trocadas no calor do momento” e que “não deveriam ser retiradas do contexto”.

Sebastian Kurz, que chegou ao poder com apenas 31 anos, era conhecido como o “menino prodígio” e encarado por alguns como um futuro líder do conservadorismo europeu. A sua saída inglória e o escândalo austríaco deitou por terra as expectativas.

https://zap.aeiou.pt/o-lado-negro-de-sebastian-kurz-438697

 

Tem uma carreira de sonho na Nike, mas cometeu um homicídio há 65 anos !

O presidente da Jordan Brand, Larry Miller, revelou que, há 56 anos, matou um adolescente nas ruas de Filadélfia, nos Estados Unidos.


O presidente da Jordan Brand — marca do ex-jogador de basquetebol Michael Jordan — sempre pareceu usufruir de uma vida de conforto e privilégios, com grandes conquistas e amizades de celebridades. Mas, afinal, não é bem assim.

Miller recebeu as luvas vermelhas de Muhammad Ali, uma bola de basquetebol comemorativa de Obama e até notas assinadas do próprio Michael Jordan. Mas manteve um segredo obscuro bem guardado.

Numa entrevista à revista Sports Illustrated, Larry Miller falou sobre o tempo que passou na prisão, depois de ter assassinado um adolescente, em 1965, quando tinha apenas 16 anos.

Miller pertencia ao gangue Cedar Avenue desde os 13 anos e na altura em que matou o outro adolescente tinha 16.

Depois de um amigo de Miller ter sido morto por um membro de um gangue rival, o adolescente ficou bêbado com os amigos e foi em busca de vingança — disparou uma arma de calibre .38 em direção ao peito de Edward White, de 18 anos, que acabou por ter morte imediata no local.

“Isso é o que torna as coisas ainda mais difíceis para mim, não foi por nenhuma razão”, disse, citado pela BBC.

“Quer dizer, não havia nenhuma razão válida para isto acontecer (…) Penso nisto todos os dias”, continuou.

Larry Miller cumpriu pena de prisão pelo assassinato e, apesar de não ter mentido sobre o assunto em nenhuma entrevista de emprego, admite que o manteve em segredo por muito tempo.

No próximo ano, o empresário, agora com 72 anos, vai lançar um livro de memórias onde fala sobre o acontecimento trágico.

“Isto estava a consumir-me”, disse, explicando que revelar o seu passado irá libertá-lo e fazer com que possa discutir as suas experiências com jovens em risco e pessoas que se encontram na prisão, mostrando que continuam a poder desempenhar um papel na sociedade.

O diretor da Jordan Brand queria que os factos se tornassem públicos nos seus termos e na sua linha temporal, revelando-os agora, antes que qualquer detalhe pudesse ser conhecido antes da publicação do livro.

“Esta foi uma decisão realmente difícil para mim”, disse.

Nos últimos meses, Miller tem informado as pessoas do seu círculo interno — incluindo Jordan, Knight, o comissário da NBA Adam Silver e vários executivos da Nike — para garantir que descobriam a partir de si próprio.

“Fiquei impressionado com o quão positiva tem sido a resposta”, disse Miller, chamando ao processo “um verdadeiro exercício de libertação”.

“Trata-se realmente de garantir que as pessoas compreendam que ex-presos podem dar um contributo [à sociedade].”, continuou.

Miller está na Nike desde 1997 e gere as operações da área ligada ao basquetebol, como as marcas de Michael Jordan e a Converse.

Em comunicado, a Nike disse à BBC News que a vida de Miller foi “uma incrível história de segundas oportunidades”.

“Estamos orgulhosos de Larry Miller e da esperança e inspiração que a sua história pode oferecer”, disse a empresa, acrescentando que apoia políticas que ajudam ex-prisioneiros a “abrir novas portas de oportunidade e a seguir em frente com as suas vidas”.

Miller espera que a sua história possa ajudar a afastar jovens em situação de risco de uma vida de violência e inspirar pessoas que estão presas a saber que “ainda podem contribuir para a sociedade.”

“O erro de uma pessoa, ou o pior erro que cometeu na sua vida, não deve controlar o que acontece com o resto da sua vida”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/carreira-sonho-nike-homicidio-ha-65-anos-438769

 

Morreu com covid-19 o ex-secretário de Estado dos EUA Colin Powell !

O ex-secretário de Estado do ex-Presidente George W. Bush morreu, aos 84 anos, devido a “complicações de covid-19”, anunciou a família, esta segunda-feira.

O ex-secretário de Estado norte-americano Colin Powell

“O general Colin L. Powell, ex-secretário de Estado dos EUA e presidente da Junta de Chefes de Estado-Maior, faleceu esta manhã devido a complicações da covid-19. Tinha a vacinação completa. (…) Perdemos um marido, pai, avô notável e amoroso e um grande americano”, comunicou a família, em comunicado.

Powell foi o primeiro afro-americano a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, antes de se tornar o chefe da diplomacia norte-americana sob a presidência republicana de George W. Bush.

O general foi uma peça chave no Governo de George W. Bush na luta contra o terrorismo, após os ataques de 11 de setembro de 2001, tirando proveito do conhecimento adquirido em particular pela sua passagem como chefe do Estado-Maior Conjunto, onde chegou em 1990.

Em 1989, Powell foi o estratego da invasão militar norte-americana do Panamá, que visou derrubar o ditador Manuel Noriega, cujo sucesso lhe valeu a atribuição da responsabilidade da operação Tempestade no Deserto, durante a Guerra do Golfo (1990-91).

Powell retirou-se da carreira militar em 1993, mantendo a sua atividade nessa área limitada a dar conferências e a escrever livros, tendo sido por várias vezes apontado como um possível candidato do Partido Republicano, apesar da sua condição de independente.

Em 2008, contudo, Powell manifestou publicamente o seu apoio à candidatura presidencial do democrata Barack Obama, no seu primeiro mandato.

https://zap.aeiou.pt/morreu-covid-19-colin-powell-438771

 

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