domingo, 19 de setembro de 2021
O destino "Escuro" do Mundo em 2022 através da Profecia de Nostradamus: Queda e tristeza !
Depois de uma Guerra Nuclear a Humanidade enfrentará fome por 15 anos !
Inteligência Artificial está a “alimentar” a violação dos direitos humanos, alerta ONU !
Num novo relatório, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou os países que o uso imprudente de Inteligência Artificial (IA) pode estar a pôr em causa o respeito pelos direitos humanos.
Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, pediu aos países que comecem a ser mais conscientes no uso de IA, uma vez que o uso indiscriminado de alguns sistemas pode representar um risco substancial para os direitos humanos – sobretudo as tecnologias de reconhecimento facial.
O relatório alerta que caso os estados não começam já a desenvolver estratégias de segurança eficazes, o lançamento de aplicações de IA na vida diária pode vir a tornar-se mais prejudicial do que benéfico para a população.
“O poder da IA para servir as pessoas é inegável, mas também o é a capacidade da IA de alimentar violações dos direitos humanos numa escala enorme”, vincou.
A responsável das Nações Unidas reforçou ainda que os países deveriam proibir todas as aplicações que põe os direitos humanos em causa, uma vez que muitos deles acabam por dividir as populações humanas com base na etnia ou no género.
A Inteligência Artificial pode “ter efeitos negativos, até mesmo catastróficos, se for usada sem consideração sobre de que forma afeta os direitos das pessoas”, pode ler-se no relatório.
A posição de Bachelet mostra a preocupação da ONU sobre a forma como muitos países, e também grandes empresas, estão a implementar sistemas de IA que afetam drasticamente a vida e os meios de subsistência dos cidadãos comuns.
Peggy Hicks, responsável pelo Departamento de Direitos Humanos da ONU, sublinha que o relatório não serve para pedir que os estados excluam a Inteligência Artificial, mas sim para que sejam mais conscientes nas suas tomadas de decisão. “Reconhecer que, se a IA for usada, deve ser usada da forma certa”, apelou.
A sensibilização para o assunto foi dirigida a todos os países do mundo, sendo que a ONU não especificou nenhum estado em particular.
No entanto, sabe-se que a China é dos países do mundo que mais usam Inteligência Artificial para identificar membros de etnias diferentes. Esta prática é usual para o controlo da região de Xinjan, onde vive a população pertencente à minoria uigur.
“O uso de sistemas de reconhecimento por autoridades públicas, por exemplo, para selecionar indivíduos para detenções ou para avaliar a veracidade das declarações durante os interrogatórios, corre o risco de minar os direitos humanos, como os direitos à privacidade, à liberdade e a um justo julgamento”, refere o relatório.
A regulamentação do uso de Inteligência Artificial tem sido uma preocupação entre os estados-membros da União Europeia.
Em julho, o uso desta ferramenta foi discutido em Bruxelas, onde os eurodeputados mostraram interesse em regular o seu uso nos espaços urbanos.
https://zap.aeiou.pt/inteligencia-artificial-direitos-humanos-432379
“Erro trágico”: Pentágono admite que ataque com drone em Cabul não matou terroristas, mas civis !
Uma investigação independente concluiu que entre 22 mil e 48 mil civis morreram vítimas de ataques aéreos das forças dos EUA desde o 11 de Setembro. O Pentágono admitiu também que o ataque a um veículo em Cabul não matou qualquer membro do ISIS-K e que as verdadeiras vítimas foram 10 civis.
O 11 de Setembro assinalou o início da guerra contra o terror, mas essa guerra tem causado a morte de milhares de inocentes.
De acordo com os cálculos do site Airwars, composto por jornalistas e investigadores de conflitos internacionais que se dedicam a monitorizar os efeitos da guerra nas populações civis, os ataques aéreos norte-americanos mataram entre 22 e 48 mil civis desde 2001.
Os investigadores apontam que a maioria dos meios de comunicação se focam apenas nas mortes dos soldados norte-americanos nas guerras depois dos atentados e ou ignoram as mortes de civis ou referem-nas “quase exclusivamente em generalidades, falando de dezenas, centenas ou milhares”.
O projecto Custos da Guerra da Universidade de Brown estima que 387 mil civis morreram durante a guerra contra o terror, mas o Airwars focou-se especificamente nos ataques aéreos. O site concluiu que o número varia entre pelo menos 22 679 e 48 308 mortos e explica que a grande variação “reflecte os muitos factores desconhecidos quando se trata do sofrimento dos civis em guerra”.
“Os beligerantes raramente acompanham os efeitos das próprias acções – mesmo quando o fazem, é pobremente. Fica a cargo das comunidades locais, da sociedade civil e das agências internacionais contar os custos”, escrevem os investigadores.
Nos últimos 20 anos, o Pentágono declarou um mínimo de 91 340 bombardeamentos aéreos nos sete países que os Estados Unidos invadiram ou se envolveram na guerra – Afeganistão, Líbia, Iraque, Somália, Paquistão, Síria e Iémen.
Em Junho, a Senadora Elizabeth Warren e o Congressista Ro Khanna apelaram ao Departamento de Defesa que revisse “discrepâncias significativas na contagem de mortes de civis“, o que levantou dúvidas sobre os dados oficiais.
No seu relatório anual, o Pentágono apontou que “aproximadamente 23 civis tinham morrido e 10 civis tinham ficado feridos” nas acções militares norte-americanas em 2020. Os números ficam muito aquém das estimativas de investigações independentes do Airwars, que calculou que o número de mortes fosse 102, ou do Custos da Guerra.
“As fontes dizem que o número real de mortes é quase cinco vezes maior. Proteger os civis deve ser uma prioridade. O representante Khanna e eu queremos que o Secretário Austin investiguem”, escreveu Elizabeth Warren no Twitter, apelando à averiguação de Lloyd Austin, Secretário da Defesa.
Dadas as dúvidas lançadas sobre os dados oficiais, a Airwars fez as contas usando “todas as avaliações confiáveis de danos causados a civis pelas acções dos EUA”, o que inclui informações do Bureau of Investigative Journalism, a publicação The Nation, a missão de assistência ao Afeganistão das Nações Unidas e a organização Iraq Body Count.
A análise aponta que 2003 foi o ano mais mortífero, com a morte mínima de 5529 civis. Seguiu-se 2017, com o mínimo 4931. No entanto, 2017 pode ter sido o pior ano, se forem incluídas as estimativas máximas, que chegam aos 19 623 mortos. O Airwars estima que 97% das mortes de civis tenham ocorrido no Iraque, no Afeganistão e na Síria.
Já há vários anos que a política de drones dos EUA é criticada. Uma investigação do The Intercept em 2015 apelidada Drone Papers revelou o procedimento para a aprovação de um bombardeamento e mostrou que durante a Operação Haymaker, que decorreu entre Janeiro de 2021 e Fevereiro de 2013, as forças americanas mataram mais de 200 pessoas e que apenas 35 eram o alvo desejado.
Durante um período de cinco meses da operação, quase 90% das vítimas mortais dos bombardeamentos eram civis. O secretismo e dúvidas em volta do programa de drones obrigou Obama a assinar uma ordem executiva em 2016 que obrigava a inteligência americana a publicar o número de civis mortos fora de zonas de guerra.
No entanto, os verdadeiros números ficaram ainda mais difíceis de calcular quando o sucessor de Barack Obama reverteu esta ordem executiva em 2019 e deixou de reportar as mortes de civis.
Trump aumentou de forma exponencial os ataques de drones em relação a Obama, que já expandido muito o programa em relação a Bush, e ordenou 2234 bombardeamentos nos primeiros dois anos do mandato, em comparação com os 1878 de Obama nos seus oito anos na Casa Branca, segundo o Bureau of Investigative Journalism.
Pentágono reconhece que ataque em Cabul matou civis
Estas revelações do Airwars surgiram pouco antes da polémica causada pelo ataque de drone levado a cabo em Cabul pelos Estados Unidos, na altura em que o aeroporto estava a sofrer atentados terroristas dos ISIS-K.
O alvo era um veículo carregado com explosivos e conduzido por “múltiplos bombistas suicidas”, segundo o exército americano, e o ataque não teria matado inocentes. No entanto, a imprensa afegã noticiou que o ataque matou nove civis, incluindo crianças.
“Estamos cientes de relatos de mortes de civis a seguir ao nosso ataque no veículo em Cabul hoje. Ainda estamos a avaliar os resultados deste ataque. Ficaríamos profundamente tristes com a potencial perda de vidas inocentes”, afirmou na altura Bill Urban, porta-voz do Comando Central.
As dúvidas sobre a versão dos eventos do exército norte-americano foram também levantadas por uma investigação do The New York Times, que analisou imagens e fez entrevistas que puseram em causa a ideia de que havia explosivos no veículo, a suposta ligação do condutor ao grupo terrorista Daesh e se houve uma segunda explosão depois do míssil ter atingido o carro.
O assessor de imprensa do Pentágono, John F. Kirby, inicialmente afirmou que o Comando Central estava a investigar o ocorrido. “Não me vou antecipar ao que o Comando Central está a fazer com a sua avaliação desse ataque. Não tenho ideia de qualquer opção que coloque os investigadores no solo de Cabul para completar a investigação”, declarou.
Os responsáveis militares afirmaram que não sabiam a identidade do condutor do veículo quando o drone disparou, mas que o consideraram suspeito devido às suas actividades naquele dia pois teria supostamente visitado um abrigo do Estado Islâmico e carregado o carro com o que pensavam que era explosivos.
A investigação do NYT identificou o homem em questão como Zemari Ahmadi, um trabalhador de longa data de um grupo de ajuda humanitária dos Estados Unidos. O jornal escreveu também que as suas viagens nesse dia consistiram em levar colegas ao trabalho e que aquilo que foi carregado no veículo podem ter sido vasilhas de água.
O ataque deve ter causado a morte a 10 civis, incluindo sete crianças, segundo o Times, contrariamente aos três apontados pelas autoridades americanas.
O Pentágono acabou por recuar na sua defesa inicial do ataque e admitiu que uma revisão interna mostrou que apenas civis morreram no ataque e que nenhuma das vítimas era um terrorista do ISIS.
“O ataque foi um erro trágico. Estou agora convencido que até 10 civis, incluindo até sete crianças, tenham morrido tragicamente no bombardeamento. Além disso, concluímos agora que é improvável que o veículo e aqueles que morreram estava associados ao ISIS-K ou a uma ameaça directa às forças dos EUA”, confessou o General Frank McKenzie.
https://zap.aeiou.pt/ataques-aereos-eua-mataram-ate-48-mil-civis-pentagono-admite-cabul-431587
EUA - Advogado planeou o próprio assassinato para o filho receber seguro ! Foi detido por fraude !
Um influente advogado norte-americano, cuja esposa e um dos filhos foram assassinados, foi acusado de fraude contra uma empresa de seguros e falso testemunho por organizar o seu próprio assassinato.
Segundo avançou a agência France-Presse, o intuito de Alex Murdaugh, de 53 anos, era que o filho mais novo recolhesse um prémio de 10 milhões de dólares de um seguro de vida. O homem entregou-se à polícia da Carolina do Sul na quinta-feira, sendo depois colocado em liberdade condicional após pagar uma fiança de 20 mil dólares.
Apesar de ter negado responsabilidade na morte da esposa, Maggie, de 52 anos, e do filho Paul, de 22, admitiu ter pedido a um ex-cliente que atirasse nele para que o seu filho mais novo pudesse obter o prémio. O atirador feriu-o na cabeça em 4 de setembro, mas o advogado sobreviveu.
Na audiência de quinta-feira, o seu advogado, Dick Harpootlian, disse que o cliente sofreu durante 20 anos de uma dependência em opiáceos. Enquanto espera o julgamento, será submetido a um tratamento de desintoxicação.
Em junho, foi reaberta uma investigação sobre a morte de Stephen Smith, de 19 anos, encontrado em 2015 perto da casa de Murdaugh, com sinais de atropelamento. A polícia explicou ter tomado esta decisão após receber informações.
O filho, Paul, sofreu um acidente de navegação em 2019, durante o qual uma jovem morreu. Este foi acusado de “conduzir um barco em estado de embriaguez com resultado de morte”, mas o seu julgamento nunca foi agendado. A sua morte pôs fim ao processo.
https://zap.aeiou.pt/eua-advogado-assassinato-seguro-fraude-432246
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Bill Gates diz que não estamos prontos para a próxima pandemia !
Um novo relatório da Fundação Bill e Melinda Gates referiu que as nações não estão a fazer o suficiente para se prepararem para a próxima pandemia, desafiando os países a investir a longo prazo em sistemas de saúde.
No documento, citado pelo Independent, a fundação apelou à redução do preço das vacinas e das desigualdades de recursos entre nações de alta e baixa receita.
“Parece óbvio que num mundo globalizado, onde pessoas e bens se movem constantemente através das fronteiras, é insuficiente os países ricos serem os únicos com equipamento e recursos para sequenciar vírus”, apontou o relatório.
As ferramentas para acabar com a pandemia, continuou, são semelhantes às utilizadas no combate a outras doenças infeciosas, como a malária e a poliomielite: “o uso de testes generalizados e, quando possível, tratamento rápido e eficaz e imunização”.
A fundação classificou a desigualdade de vacinação entre as nações um “ultraje moral profundo”. Menos de 1% das doses da vacina foram administradas em países de baixa receita, em comparação com 80% em países de alta e média alta receita.
Na Califórnia, nos Estados Unidos, foram administradas 42 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, em comparação com 48 milhões de doses em todo continente africano. A população de África é 30 vezes maior que a da Califórnia.
https://zap.aeiou.pt/bill-gates-prontos-proxima-pandemia-431735
Buraco na camada de ozono ultrapassa o tamanho da Antártida !
A dimensão do buraco na camada de ozono no hemisfério sul ultrapassou o tamanho da Antártida, continente com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados, anunciou hoje o serviço europeu Copernicus, de monitorização da atmosfera.
“O buraco da camada de ozono cresceu consideravelmente na última semana e agora é maior do que 75% dos buracos de ozono nesta época do ano, desde 1979”, anunciaram os cientistas do programa Copernicus, o programa de observação da Terra da União Europeia, que têm estado a acompanhar de perto o desenvolvimento do buraco da camada de ozono sobre o Polo Sul.
No dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono, que hoje se assinala, a equipa divulgou novos dados sobre a camada atmosférica que protege a Terra de radiação ultravioleta nociva.
“Este ano, o buraco da camada de ozono desenvolveu-se da forma esperada no início da estação. Parece muito semelhante aos anos anteriores, que não foram excecionais em setembro, mas depois tornou-se um dos maiores nos nossos registos para o final da época”, revelou o diretor do Copernicus, Vincent-Henri Peuch.
De acordo com as estimativas dos cientistas, o buraco evoluirá este ano de forma diferente da habitual.
“O vórtice é bastante estável e as temperaturas estratosféricas são ainda mais baixas do que no ano passado. Estamos diante de um buraco de ozono bastante grande e potencialmente profundo”, acrescentou o investigador.
O sistema de observação assenta em modelação por computador, combinada com imagens de satélite, de forma semelhante às previsões do tempo, para obter uma imagem tridimensional abrangente do buraco do ozono.
https://zap.aeiou.pt/buraco-camada-ozono-antartida-432001
Centro de controle e prevenção de doenças dos EUA: "O Apocalipse Zumbi é relevante novamente" !
Sinal Apocalíptico ? Lago perto do Mar Morto fica "Vermelho como Sangue" por causa desconhecida !
Uma equipe de especialistas foi enviada ao local para colher amostras e determinar o que causou a mudança da cor da água.
Usuários de redes sociais compartilharam várias fotos de um lago isolado perto do Mar Morto, na região bíblica de Moab (Jordânia), que foi recentemente tingido de vermelho por uma causa que ainda é desconhecida.
Ao saber da notícia, o Ministério de Água e Irrigação da Jordânia enviou uma equipe de especialistas no último sábado para colher amostras e determinar as causas da mudança, informa o The Jerusalem Post. Os resultados das análises devem ser divulgados nos próximos dias.
A cor do lago pode ser associada a algumas histórias da Bíblia, em particular, à conversão da água em sangue, uma das chamadas 10 pragas do Egito.
http://ufosonline.blogspot.com/
ALERTA AMARELO: Vulcão capaz de causar Tsunami no Brasil pode entrar em Erupção !!!
http://ufosonline.blogspot.com/
Líder militar dos EUA temeu que Trump iniciasse guerra nuclear com a China – E chegou a ligar aos chineses !
As revelações aparecem em Peril, o novo livro de Bob Woodward e Robert Costa sobre os bastidores da Casa Branca. Trump já respondeu.
O General Mark Milley, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, telefonou duas vezes ao seu homólogo chinês para o tranquilizar sobre um possível ataque surpresa dos EUA contra a China.
As revelações fazer parte do novo livro de Bob Woodward sobre a administração Trump chamado Peril, que foi escrito em colaboração com Robert Costa, jornalista do The Washington Post. Este é o terceiro livro de Woodward sobre a Casa Branca, depois de Medo: Trump na Casa Branca e Rage, e vai ser publicado dia 21 de Setembro.
A primeira chamada teve lugar a 30 de Outubro de 2020, quatro dias antes das presidenciais e foi feita depois de Milley ter sido informado pela inteligência americana de que os chineses acreditavam que os Estados Unidos se estavam a preparar para atacar a China. Os autores escrevem que os chineses temiam um ataque devido aos exercícios militares no Mar do Sul da China e na retórica agressiva de Trump.
O General chinês acreditou em Milley, avança o livro. A segunda chamada teve lugar a 8 de Janeiro, dois dias depois da insurreição de apoiantes de Trump no Capitólio, e serviu para acalmar os medos chineses sobre o que se tinha passado. “Estamos 100% estáveis. Está tudo bem, mas a democracia pode ser desleixada às vezes“, garantiu.
Li continuou de pé atrás e o livro detalha que Milley não informou Donald Trump desta conversa. O General acreditava que Trump estava em declínio mental desde a eleição e teve conversas com Nancy Pelosi, Presidente da Câmara dos Representantes, sobre os seus receios de que o chefe de Estado não tivesse condições de ocupar a Casa Branca.
“Ele é maluco. Você sabe que ele é maluco”, disse Pelosi, segundo uma transcrição do telefonema. “Concordo consigo em tudo o que disse”, terá respondido o militar. Pelosi chegou mesmo a questionar se há precauções que evitem que um Presidente instável “ordene um ataque nuclear”. Milley garantiu que “há muitas verificações no sistema”.
No mesmo dia, Mark Miller chamou os comandantes para uma reunião onde lhes lembrou que fazia parte da ordem de comando e que teria de ser consultado mesmo que Trump ordenasse um ataque nuclear. O livro relata mesmo que Miller olhou cada um nos olhos e que considerou as respostas um juramento.
Milley não era o único nos corredores da administração que temia as acções de Donald Trump. A directora da CIA, Gina Haspel, terá chegado a dizer ao chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que os EUA estavam “a caminho de golpe de estado de direita“.
Trump responde a Milley
Muitos apoiantes de Trump estão a encarar as acções de Milley como um acto de traição e exigem que Joe Biden o afaste do cargo, incluindo Marco Rubio, Senador Republicano da Flórida, que escreveu uma carta à Casa Branca a pedir a sua demissão. Biden já respondeu, dizendo que tem “grande confiança no General Milley“.
O próprio Donald Trump, em entrevista à estação Newsmax, acusou Milley de traição. “Eu nunca pensei em atacar a China”, disse o ex-Presidente.
O livro aborda também as dúvidas do vice de Trump, Mike Pence, na altura de confirmar Biden como novo Presidente. O vice-presidente dos EUA lidera também o Senado e Trump queria que Pence não certificasse a vitória de Biden na eleição devido às acusações infundadas de fraude eleitoral.
Isto já se sabia, mas a novidade é que, pelos vistos, Pence estava dividido entre a sua lealdade a Trump e o seu dever e pediu conselhos a Dan Quayle, vice de George Bush que teve de certificar a vitória de Bill Clinton, sobre como devia proceder.
“Mike, não tens nenhuma flexibilidade. Nenhuma. Zero. Esquece isso”, respondeu Quayle a Pence quando este o questionou sobre se podia aceder ao pedido de Trump devido aos processos de fraude que ainda estava abertos.
Pence acabou por confirmar a vitória de Biden e disse a Trump que não podia fazer nada, já que o seu papel era só “abrir os envelopes”. “Já não quero ser teu amigo se não fizeres isto. Traíste-nos. Eu criei-te. Tu não eras nada“, terá respondido o então Presidente. Pence acabou por se tornar um dos alvos dos apoiantes de Trump, tendo a multidão que invadiu o Capitólio gritado a apelar o seu enforcamento.
https://zap.aeiou.pt/lider-militar-trump-guerra-china-432060
Dezenas de pessoas” da comitiva de Putin infetadas com covid-19 !
O Presidente russo, Vladimir Putin, informou que dezenas de pessoas da sua comitiva testaram positivo para o coronavírus, doença que afetou mais de 7 milhões de habitantes no país.
Putin entrou em isolamento no início desta semana, após anunciar um surto entre membros da sua comitiva. “Casos de coronavírus foram detetados no meu círculo íntimo. Não apenas uma ou duas, mas várias dezenas de pessoas”, indicou o Presidente num vídeo, citado esta quinta-feira pelo Guardian.
Putin deveria estar presente na reunião da Organização do Tratado de Cooperação e Segurança (CSTO), em Dushanbe, no Tajiquistão, mas acabou por participar remotamente. Imunizado com a vacina russa Sputnik V, se encontrou esta semana com o Presidente sírio, Bashar al-Assad, e com atletas que regressaram dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio.
A Rússia tem o quinto maior número de casos de covid-19 e tem lutado para controlar as infeções, apesar do fácil acesso às vacinas. Segundo dados recentes, o país registou mais de 7 milhões de casos e 195.041 mortes por covid-19 – o mais alta na Europa -, num país cético em relação à vacinação.
O país introduziu a vacinação obrigatória numa série de regiões, incluindo Moscovo, com Putin a apelar repetidamente para que a população se vacine.
As autoridades russas foram acusadas de minimizar os efeitos da pandemia e, após um primeiro bloqueio rígido em 2020, se abstiveram de introduzir novas medidas restritivas. Ao invés disso, depositou as esperanças de reduzir a pandemia nas suas quatro vacinas caseiras – Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e a Sputnik Light.
https://zap.aeiou.pt/dezenas-de-pessoas-da-comitiva-de-putin-infetadas-com-covid-19-432111
Líder do Estado Islâmico no Grande Saara morto por forças francesas !
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou esta madrugada que o líder do grupo terrorista “Estado Islâmico no Grande Saara” (EIGS), Adnan Abu Walid Sahraoui, foi “neutralizado” por forças militares francesas.
“Trata-se de um novo grande sucesso no combate que conduzimos contra os grupos terroristas no Sahel”, escreveu o Presidente francês na rede social Twitter.
Na mensagem, Macron acrescentou que o país “pensa esta noite em todos os seus heróis mortos pela França no Sahel nas operações Serval e Barkhane, nas famílias enlutadas, em todos os seus feridos. O seu sacrifício não é em vão”.
O líder do EIGS “morreu após um ataque da força Barkhane”, escreveu a ministra da Defesa francesa, Florence Parly, no Twitter, saudando “um golpe decisivo” contra o grupo terrorista.
O EIGS, criado em 2015 por Adnan Abu Walid Sahraoui, tinha sido designado como “inimigo prioritário” no Sahel, na cimeira de Pau (sudoeste da França), em janeiro de 2020.
É considerado como estando por detrás da maioria dos ataques na região das “três fronteiras”, uma vasta área que abrange o Mali, Níger e Burkina Faso, entre os países mais pobres do mundo.
Em particular, reivindicou o ataque de Tongo Tongo, em outubro de 2017, no Níger, perto da fronteira maliana, uma emboscada que provocou a morte de quatro soldados norte-americanos e de outros tantos nigerinos.
A região é alvo recorrente de ataques de dois grupos jihadistas armados, o Estado Islâmico no Grande Sahara (EIGS) e o Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM, na sigla em francês), associado à Al-Qaeda.
Pelo menos 5.100 militares franceses estiveram destacados nesta vasta região desértica, na operação Barkhane, a partir de 2014, sucedendo à operação Serval, lançada em 2013 pelo então Presidente francês François Hollande, para impedir que grupos jihadistas no norte do Mali assumissem o controlo do país.
Macron anunciou o fim da operação Barkhane no início de junho, considerando que a presença francesa “não pode substituir” os Estados da região que “decidem não assumir as suas responsabilidades” e não garantem a segurança ou os serviços públicos no seu território.
Meia centena de soldados franceses morreram nesta missão, que custa à França cerca de mil milhões de euros por ano.
Ao anunciar a redução das forças francesas no Sahel, em 10 de junho, Macron disse que a luta contra o terrorismo seria levada a cabo por forças especiais estruturadas em torno das operações Takuba e EUTM Mali, com participação francesa.
A operação Barkhane também contou com sete aviões de combate, 20 helicópteros, cinco a oito aviões de transporte estratégico, 280 veículos de combate pesados, 220 veículos ligeiros e 400 veículos logísticos, segundo o Ministério da Defesa francês.
Para além da luta contra o terrorismo, a estratégia francesa na região visava também assegurar que os países do chamado G5 Sahel (Níger, Mauritânia, Burkina Faso, Mali e Chade) conseguissem garantir a sua própria segurança de forma autónoma.
https://zap.aeiou.pt/lider-estado-islamico-morto-francesas-432016
“Foi um grande erro”: Morte de 1400 golfinhos num dia nas Ilhas Faroé criticada até por adeptos da caça !
Quase 1500 golfinhos foram mortos no domingo na caça tradicional das Ilhas Faroé, o que motivou críticas até entre os defensores do ritual. Activistas que defendem o fim da caça afirmam que este foi o maior massacre na história do território autónomo da Dinamarca.
É uma tradição já com centenas de anos nas Ilhas Faroé, um território autónomo que pertence à Dinamarca, mas não deixa de causar revolta anualmente. Segundo avança a BBC, 1400 golfinhos de faces brancas foram capturados e mortos no último domingo, o que está a gerar polémica na região.
O território captura todos os anos 600 baleias em média, segundo os dados do governo, sendo estes valores bem mais baixos no caso dos golfinhos – 35 em 2020 e apenas 10 em 2019. Mas a recente captura de 1400 golfinhos num só dia foi considerada excessiva e deixou um enorme rasto de sangue no mar, a que centenas de pessoas assistiram na praia.
O grupo de quase 15000 golfinhos foi atraído até às aguas rasas na praia de Skálabotnur na ilha de Eysturoy e foi morto durante horas. As carcaças foram depois distribuídas pela população para consumo.
No entanto, um local revelou ao jornal dinamarquês Ekstra Bladet que seria impossível a população comer toda a carne. “A minha suposição é que a maioria dos golfinhos vão ser atirados ao lixo ou a um buraco no chão. Devíamos ter quotas por distrito e não devíamos matar golfinhos”, revelou.
“Foi um grande erro. Quando o grupo foi encontrado, estimavam que fossem apenas 200 golfinhos. Alguém devia ter sabido melhor. A maioria das pessoas está em choque com o que aconteceu”, afirma o presidente da Associação de Baleeiros das Ilhas Faroé, Ólavur Sjúrðarberg, que realça que a caça foi autorizada e que nenhuma lei foi infrigida.
Até pessoas que normalmente defendem a caça como uma parte da sua cultura se mostraram revoltadas com a situação. “Fico com nojo ao ver este tipo de coisas“, afirmou um comentador na página de Facebook de uma estação de televisão local, citado pelo The Guardian.
“Tenho vergonha de ser faroês”, disse outro comentador, que descreveu o massacre como “completamente terrível”. Já o antigo presidente de uma associação que defende a caça, Hans Jacob Hermansen, afirma que o que se passou “destrói todo o trabalho que tem feito” para preservar a tradição nas Ilhas.
O deputado dinarmarquês das Ilhas Faroé, Sjurdur Skaale, visitou a praia na segunda-feira para falar com os habitantes e considera que o ritual é “legal, mas não é popular” e que as pessoas “ficaram furiosas e em choque” com a escala do massacre. No entanto, o político acredita que a caça pode continuar a ser feita.
“Do ponto de vista do bem-estar animal, é uma boa maneira de providenciar carne – e muito melhor do que manter vacas e porcos presos”, defendeu Sjurdur Skaale.
Já a Sea Shepherd, um grupo que defende o fim da caça, afirma que as mortes de domingo foram “o maior massacre de golfinhos ou baleias-piloto na história das Ilhas“.
Alex Conelissen, capitão e chefe global da Sea Shepherd, considera “absolutamente horrível” ver um ataque à natureza desta escala durante uma pandemia.
Um biólogo marinho das Ilhas Faroé, Bjarni Mikkelsen, comparou a escala da caça deste domingo à da de outros anos. O recorde anterior tinha sido em 1940, com 1200 animais mortos, seguindo-se 1879, com 900 e 1873, quando foram capturados 856 mamíferos.
https://zap.aeiou.pt/morte-1400-golfinhos-num-dia-ilhas-faroe-revolta-431814
Bill Gates diz que não estamos prontos para a próxima pandemia !
Um novo relatório da Fundação Bill e Melinda Gates referiu que as nações não estão a fazer o suficiente para se prepararem para a próxima pandemia, desafiando os países a investir a longo prazo em sistemas de saúde.
No documento, citado pelo Independent, a fundação apelou à redução do preço das vacinas e das desigualdades de recursos entre nações de alta e baixa receita.
“Parece óbvio que num mundo globalizado, onde pessoas e bens se movem constantemente através das fronteiras, é insuficiente os países ricos serem os únicos com equipamento e recursos para sequenciar vírus”, apontou o relatório.
As ferramentas para acabar com a pandemia, continuou, são semelhantes às utilizadas no combate a outras doenças infeciosas, como a malária e a poliomielite: “o uso de testes generalizados e, quando possível, tratamento rápido e eficaz e imunização”.
A fundação classificou a desigualdade de vacinação entre as nações um “ultraje moral profundo”. Menos de 1% das doses da vacina foram administradas em países de baixa receita, em comparação com 80% em países de alta e média alta receita.
Na Califórnia, nos Estados Unidos, foram administradas 42 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, em comparação com 48 milhões de doses em todo continente africano. A população de África é 30 vezes maior que a da Califórnia.
https://zap.aeiou.pt/bill-gates-prontos-proxima-pandemia-431735

















