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As revelações aparecem em Peril, o novo livro de Bob Woodward e Robert Costa sobre os bastidores da Casa Branca. Trump já respondeu.
O General Mark Milley, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, telefonou duas vezes ao seu homólogo chinês para o tranquilizar sobre um possível ataque surpresa dos EUA contra a China.
As revelações fazer parte do novo livro de Bob Woodward sobre a administração Trump chamado Peril, que foi escrito em colaboração com Robert Costa, jornalista do The Washington Post. Este é o terceiro livro de Woodward sobre a Casa Branca, depois de Medo: Trump na Casa Branca e Rage, e vai ser publicado dia 21 de Setembro.
A primeira chamada teve lugar a 30 de Outubro de 2020, quatro dias antes das presidenciais e foi feita depois de Milley ter sido informado pela inteligência americana de que os chineses acreditavam que os Estados Unidos se estavam a preparar para atacar a China. Os autores escrevem que os chineses temiam um ataque devido aos exercícios militares no Mar do Sul da China e na retórica agressiva de Trump.
O General chinês acreditou em Milley, avança o livro. A segunda chamada teve lugar a 8 de Janeiro, dois dias depois da insurreição de apoiantes de Trump no Capitólio, e serviu para acalmar os medos chineses sobre o que se tinha passado. “Estamos 100% estáveis. Está tudo bem, mas a democracia pode ser desleixada às vezes“, garantiu.
Li continuou de pé atrás e o livro detalha que Milley não informou Donald Trump desta conversa. O General acreditava que Trump estava em declínio mental desde a eleição e teve conversas com Nancy Pelosi, Presidente da Câmara dos Representantes, sobre os seus receios de que o chefe de Estado não tivesse condições de ocupar a Casa Branca.
“Ele é maluco. Você sabe que ele é maluco”, disse Pelosi, segundo uma transcrição do telefonema. “Concordo consigo em tudo o que disse”, terá respondido o militar. Pelosi chegou mesmo a questionar se há precauções que evitem que um Presidente instável “ordene um ataque nuclear”. Milley garantiu que “há muitas verificações no sistema”.
No mesmo dia, Mark Miller chamou os comandantes para uma reunião onde lhes lembrou que fazia parte da ordem de comando e que teria de ser consultado mesmo que Trump ordenasse um ataque nuclear. O livro relata mesmo que Miller olhou cada um nos olhos e que considerou as respostas um juramento.
Milley não era o único nos corredores da administração que temia as acções de Donald Trump. A directora da CIA, Gina Haspel, terá chegado a dizer ao chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que os EUA estavam “a caminho de golpe de estado de direita“.
Muitos apoiantes de Trump estão a encarar as acções de Milley como um acto de traição e exigem que Joe Biden o afaste do cargo, incluindo Marco Rubio, Senador Republicano da Flórida, que escreveu uma carta à Casa Branca a pedir a sua demissão. Biden já respondeu, dizendo que tem “grande confiança no General Milley“.
O próprio Donald Trump, em entrevista à estação Newsmax, acusou Milley de traição. “Eu nunca pensei em atacar a China”, disse o ex-Presidente.
O livro aborda também as dúvidas do vice de Trump, Mike Pence, na altura de confirmar Biden como novo Presidente. O vice-presidente dos EUA lidera também o Senado e Trump queria que Pence não certificasse a vitória de Biden na eleição devido às acusações infundadas de fraude eleitoral.
Isto já se sabia, mas a novidade é que, pelos vistos, Pence estava dividido entre a sua lealdade a Trump e o seu dever e pediu conselhos a Dan Quayle, vice de George Bush que teve de certificar a vitória de Bill Clinton, sobre como devia proceder.
“Mike, não tens nenhuma flexibilidade. Nenhuma. Zero. Esquece isso”, respondeu Quayle a Pence quando este o questionou sobre se podia aceder ao pedido de Trump devido aos processos de fraude que ainda estava abertos.
Pence acabou por confirmar a vitória de Biden e disse a Trump que não podia fazer nada, já que o seu papel era só “abrir os envelopes”. “Já não quero ser teu amigo se não fizeres isto. Traíste-nos. Eu criei-te. Tu não eras nada“, terá respondido o então Presidente. Pence acabou por se tornar um dos alvos dos apoiantes de Trump, tendo a multidão que invadiu o Capitólio gritado a apelar o seu enforcamento.
https://zap.aeiou.pt/lider-militar-trump-guerra-china-432060
O Presidente russo, Vladimir Putin, informou que dezenas de pessoas da sua comitiva testaram positivo para o coronavírus, doença que afetou mais de 7 milhões de habitantes no país.
Putin entrou em isolamento no início desta semana, após anunciar um surto entre membros da sua comitiva. “Casos de coronavírus foram detetados no meu círculo íntimo. Não apenas uma ou duas, mas várias dezenas de pessoas”, indicou o Presidente num vídeo, citado esta quinta-feira pelo Guardian.
Putin deveria estar presente na reunião da Organização do Tratado de Cooperação e Segurança (CSTO), em Dushanbe, no Tajiquistão, mas acabou por participar remotamente. Imunizado com a vacina russa Sputnik V, se encontrou esta semana com o Presidente sírio, Bashar al-Assad, e com atletas que regressaram dos Jogos Paraolímpicos de Tóquio.
A Rússia tem o quinto maior número de casos de covid-19 e tem lutado para controlar as infeções, apesar do fácil acesso às vacinas. Segundo dados recentes, o país registou mais de 7 milhões de casos e 195.041 mortes por covid-19 – o mais alta na Europa -, num país cético em relação à vacinação.
O país introduziu a vacinação obrigatória numa série de regiões, incluindo Moscovo, com Putin a apelar repetidamente para que a população se vacine.
As autoridades russas foram acusadas de minimizar os efeitos da pandemia e, após um primeiro bloqueio rígido em 2020, se abstiveram de introduzir novas medidas restritivas. Ao invés disso, depositou as esperanças de reduzir a pandemia nas suas quatro vacinas caseiras – Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e a Sputnik Light.
https://zap.aeiou.pt/dezenas-de-pessoas-da-comitiva-de-putin-infetadas-com-covid-19-432111
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou esta madrugada que o líder do grupo terrorista “Estado Islâmico no Grande Saara” (EIGS), Adnan Abu Walid Sahraoui, foi “neutralizado” por forças militares francesas.
“Trata-se de um novo grande sucesso no combate que conduzimos contra os grupos terroristas no Sahel”, escreveu o Presidente francês na rede social Twitter.
Na mensagem, Macron acrescentou que o país “pensa esta noite em todos os seus heróis mortos pela França no Sahel nas operações Serval e Barkhane, nas famílias enlutadas, em todos os seus feridos. O seu sacrifício não é em vão”.
O líder do EIGS “morreu após um ataque da força Barkhane”, escreveu a ministra da Defesa francesa, Florence Parly, no Twitter, saudando “um golpe decisivo” contra o grupo terrorista.
O EIGS, criado em 2015 por Adnan Abu Walid Sahraoui, tinha sido designado como “inimigo prioritário” no Sahel, na cimeira de Pau (sudoeste da França), em janeiro de 2020.
É considerado como estando por detrás da maioria dos ataques na região das “três fronteiras”, uma vasta área que abrange o Mali, Níger e Burkina Faso, entre os países mais pobres do mundo.
Em particular, reivindicou o ataque de Tongo Tongo, em outubro de 2017, no Níger, perto da fronteira maliana, uma emboscada que provocou a morte de quatro soldados norte-americanos e de outros tantos nigerinos.
A região é alvo recorrente de ataques de dois grupos jihadistas armados, o Estado Islâmico no Grande Sahara (EIGS) e o Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM, na sigla em francês), associado à Al-Qaeda.
Pelo menos 5.100 militares franceses estiveram destacados nesta vasta região desértica, na operação Barkhane, a partir de 2014, sucedendo à operação Serval, lançada em 2013 pelo então Presidente francês François Hollande, para impedir que grupos jihadistas no norte do Mali assumissem o controlo do país.
Macron anunciou o fim da operação Barkhane no início de junho, considerando que a presença francesa “não pode substituir” os Estados da região que “decidem não assumir as suas responsabilidades” e não garantem a segurança ou os serviços públicos no seu território.
Meia centena de soldados franceses morreram nesta missão, que custa à França cerca de mil milhões de euros por ano.
Ao anunciar a redução das forças francesas no Sahel, em 10 de junho, Macron disse que a luta contra o terrorismo seria levada a cabo por forças especiais estruturadas em torno das operações Takuba e EUTM Mali, com participação francesa.
A operação Barkhane também contou com sete aviões de combate, 20 helicópteros, cinco a oito aviões de transporte estratégico, 280 veículos de combate pesados, 220 veículos ligeiros e 400 veículos logísticos, segundo o Ministério da Defesa francês.
Para além da luta contra o terrorismo, a estratégia francesa na região visava também assegurar que os países do chamado G5 Sahel (Níger, Mauritânia, Burkina Faso, Mali e Chade) conseguissem garantir a sua própria segurança de forma autónoma.
https://zap.aeiou.pt/lider-estado-islamico-morto-francesas-432016
Quase 1500 golfinhos foram mortos no domingo na caça tradicional das Ilhas Faroé, o que motivou críticas até entre os defensores do ritual. Activistas que defendem o fim da caça afirmam que este foi o maior massacre na história do território autónomo da Dinamarca.
É uma tradição já com centenas de anos nas Ilhas Faroé, um território autónomo que pertence à Dinamarca, mas não deixa de causar revolta anualmente. Segundo avança a BBC, 1400 golfinhos de faces brancas foram capturados e mortos no último domingo, o que está a gerar polémica na região.
O território captura todos os anos 600 baleias em média, segundo os dados do governo, sendo estes valores bem mais baixos no caso dos golfinhos – 35 em 2020 e apenas 10 em 2019. Mas a recente captura de 1400 golfinhos num só dia foi considerada excessiva e deixou um enorme rasto de sangue no mar, a que centenas de pessoas assistiram na praia.
O grupo de quase 15000 golfinhos foi atraído até às aguas rasas na praia de Skálabotnur na ilha de Eysturoy e foi morto durante horas. As carcaças foram depois distribuídas pela população para consumo.
No entanto, um local revelou ao jornal dinamarquês Ekstra Bladet que seria impossível a população comer toda a carne. “A minha suposição é que a maioria dos golfinhos vão ser atirados ao lixo ou a um buraco no chão. Devíamos ter quotas por distrito e não devíamos matar golfinhos”, revelou.
“Foi um grande erro. Quando o grupo foi encontrado, estimavam que fossem apenas 200 golfinhos. Alguém devia ter sabido melhor. A maioria das pessoas está em choque com o que aconteceu”, afirma o presidente da Associação de Baleeiros das Ilhas Faroé, Ólavur Sjúrðarberg, que realça que a caça foi autorizada e que nenhuma lei foi infrigida.
Até pessoas que normalmente defendem a caça como uma parte da sua cultura se mostraram revoltadas com a situação. “Fico com nojo ao ver este tipo de coisas“, afirmou um comentador na página de Facebook de uma estação de televisão local, citado pelo The Guardian.
“Tenho vergonha de ser faroês”, disse outro comentador, que descreveu o massacre como “completamente terrível”. Já o antigo presidente de uma associação que defende a caça, Hans Jacob Hermansen, afirma que o que se passou “destrói todo o trabalho que tem feito” para preservar a tradição nas Ilhas.
O deputado dinarmarquês das Ilhas Faroé, Sjurdur Skaale, visitou a praia na segunda-feira para falar com os habitantes e considera que o ritual é “legal, mas não é popular” e que as pessoas “ficaram furiosas e em choque” com a escala do massacre. No entanto, o político acredita que a caça pode continuar a ser feita.
“Do ponto de vista do bem-estar animal, é uma boa maneira de providenciar carne – e muito melhor do que manter vacas e porcos presos”, defendeu Sjurdur Skaale.
Já a Sea Shepherd, um grupo que defende o fim da caça, afirma que as mortes de domingo foram “o maior massacre de golfinhos ou baleias-piloto na história das Ilhas“.
Alex Conelissen, capitão e chefe global da Sea Shepherd, considera “absolutamente horrível” ver um ataque à natureza desta escala durante uma pandemia.
Um biólogo marinho das Ilhas Faroé, Bjarni Mikkelsen, comparou a escala da caça deste domingo à da de outros anos. O recorde anterior tinha sido em 1940, com 1200 animais mortos, seguindo-se 1879, com 900 e 1873, quando foram capturados 856 mamíferos.
https://zap.aeiou.pt/morte-1400-golfinhos-num-dia-ilhas-faroe-revolta-431814
Um novo relatório da Fundação Bill e Melinda Gates referiu que as nações não estão a fazer o suficiente para se prepararem para a próxima pandemia, desafiando os países a investir a longo prazo em sistemas de saúde.
No documento, citado pelo Independent, a fundação apelou à redução do preço das vacinas e das desigualdades de recursos entre nações de alta e baixa receita.
“Parece óbvio que num mundo globalizado, onde pessoas e bens se movem constantemente através das fronteiras, é insuficiente os países ricos serem os únicos com equipamento e recursos para sequenciar vírus”, apontou o relatório.
As ferramentas para acabar com a pandemia, continuou, são semelhantes às utilizadas no combate a outras doenças infeciosas, como a malária e a poliomielite: “o uso de testes generalizados e, quando possível, tratamento rápido e eficaz e imunização”.
A fundação classificou a desigualdade de vacinação entre as nações um “ultraje moral profundo”. Menos de 1% das doses da vacina foram administradas em países de baixa receita, em comparação com 80% em países de alta e média alta receita.
Na Califórnia, nos Estados Unidos, foram administradas 42 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, em comparação com 48 milhões de doses em todo continente africano. A população de África é 30 vezes maior que a da Califórnia.
https://zap.aeiou.pt/bill-gates-prontos-proxima-pandemia-431735
Cientistas descobriram que duas aves migratórias estão a voar muito mais alto do que o esperado. A narceja-real pode atingir os 8.700 metros de altitude.
Todos os outonos, mil milhões de pássaros deixam as suas áreas de reprodução quando a temperatura cai e a comida escasseia para passar o inverno em climas mais favoráveis, retornando na primavera seguinte, quando o clima quente traz comida em abundância.
Estas jornadas épicas podem cobrir milhares de quilómetros, muitas vezes cruzando oceanos e desertos onde os pássaros não podem parar para descansar e comer.
Até agora, pensava-se que as aves migratórias geralmente voam a altitudes abaixo de 2.000 metros, e apenas em casos extremos voavam acima de 4.000 metros. Mas agora, cientistas observaram duas aves migratórias diferentes — uma ave canora e uma pernalta — a voar regularmente a altitudes de 4.000m-6.000m quando prolongam os seus voos noturnos até de dia.
Isto significa que, entre o dia e a noite, estas aves migratórias mudam a altitude de voo de maneira mais comum e dramática do que se pensava, voando muito alto durante a noite e extremamente alto durante o dia.
O rastreamento de rouxinol-grande-dos-caniços é parte de um projeto de longo prazo de 40 anos sobre a espécie no lago Kvismaren, no centro-sul da Suécia, liderado por Dennis Hasselquist.
O rouxinol-grande-dos-caniços é um pássaro canoros que pesa cerca de 30g. Como a maioria dos outros pássaros canoros, o rouxinol-grande-dos-caniços normalmente só voa durante a noite e passa os dias a descansar ou a alimentar-se no chão, durante a sua migração de um mês do norte da Europa para a África Subsariana.
Durante as travessias do Mar Mediterrâneo e do Deserto do Saara, o rouxinol-grande-dos-caniços às vezes prolonga o seu voo noturno por algumas horas no dia seguinte ou durante o dia inteiro e a noite seguinte, durando até 35 horas.
Por sua vez, a narceja-real é uma pernalta que pesa cerca de 200g se e reproduz-se nas montanhas do norte da Suécia. Uma equipa internacional de investigadores liderada por Åke Lindström tem rastreado estas aves na última década.
Estudos revelaram que a narceja-real desenvolve uma estratégia migratória em que a maior parte da jornada de 6.000 km até às suas áreas de inverno na África Subsariana é realizada num longo voo sem escalas, com duração de 60-90 horas.
Durante as longas viagens, que incluem voos noturnos e diurnos, os cientistas descobriram que os rouxinóis e as narcejas voavam a cerca de 2.000 metros durante a noite, antes de escalar abruptamente, muitas vezes, mais de 3.000 metros ao amanhecer. Ambas as espécies voavam regularmente a altitudes acima de 5.000m-6.000m, o que é muito acima do que o esperado com base no que se sabia antes sobre altitudes de voo.
Uma das narcejas-reais ficou acima de 8.000m por mais de cinco horas num dia, chegando a uma altitude máxima de cerca de 8.700m. Esta é a maior altitude alguma vez registada por uma ave migratória.
Quando os pássaros sobem entre 3.000m-4.000m, a temperatura ambiente cai cerca de 20°C. Este pode ser o motivo do seu comportamento. Os investigadores acham que as aves podem estar a procurar temperaturas muito baixas para neutralizar o calor causado pela luz solar.
O esforço de bater as asas durante o voo produz muito calor, e quando o calor de um sol escaldante é juntado à receita, os pássaros devem encontrar uma maneira de se refrescar. Eles mantêm-se nestas altitudes extremamente altas e frias até pousar durante o dia ou descer abruptamente ao anoitecer para voar a altitudes de 2.000 m.
Os autores do estudo descobriram que a narceja-real repetia este ciclo de 24 horas, trocando de altitude ao longo de vários dias de longos voos.
Os pássaros também podem voar mais alto para evitar predadores encontrados nessas altitudes ou para fins de orientação. No entanto, o padrão era muito consistente. Os pássaros estudados subiam muito alto sempre que continuavam a voar durante o dia, por isso está claro que o comportamento é importante.
A temperatura estimada quando a narceja-real atingiu a sua altitude máxima era de -21°C. Com o efeito arrepiante da velocidade do ar, o nível de oxigénio e pressão do ar muito baixos e a forte radiação ultravioleta, este é um ambiente mais inóspito do que a maioria dos humanos jamais sentirá — 8.700 m é semelhante em altura ao cume do Monte Evereste.
No entanto, durante todo o tempo gasto nestas condições extremas, os pássaros trabalharam intensamente batendo as asas. O coração, os pulmões e os músculos das aves são mais eficientes para a captação de oxigénio e esforço intensivo em comparação com os humanos, o que permite que funcionem com eficiência nessas altitudes muito elevadas.
Este estudo deixa claro que pequenas aves são plenamente capazes, sem aquecimento ou aclimatação, de realizar viagens excecionais com duração de várias noites e dias, cruzando continentes e oceanos em altitudes extremas.
Ao compreender a causa deste comportamento, podemos aprender sobre as limitações para voar e os desafios que as aves migratórias enfrentam, à medida que os efeitos das alterações climáticas começam a afetar o seu meio ambiente.
https://zap.aeiou.pt/aves-migratorias-estao-a-voar-muito-mais-alto-do-que-o-esperado-e-podem-atingir-os-21oc-431182
A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos não identificados no Mar do Japão, informou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).
A Coreia do Norte disparou esta quarta-feira dois mísseis balísticos não identificados no Mar do Japão (que as duas Coreias designam por Mar Oriental), informou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).
“A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos não identificados para o Mar Oriental a partir da região central do país, depois do meio-dia de 15 de setembro”, disse o JCS, em comunicado, citado pela agência EFE.
A última vez que o regime de Pyongyang disparou um míssil balístico foi no final de março, quando testou o que parecia ser uma versão do seu projétil KN-23, capaz de realizar trajetórias muito difíceis de intercetar.
O lançamento de hoje também foi detetado pela Guarda Costeira japonesa, que indicou que os mísseis aterraram fora da zona económica exclusiva do Japão (ZEE). A Guarda Costeira japonesa notificou o lançamento por volta das 13:38 (05:38 em Lisboa), informou o Ministério da Defesa, de acordo com a emissora pública japonesa NHK.
Segundo a mesma fonte, nenhum navio ou avião comunicou danos devido aos lançamentos norte-coreanos.
De acordo com a Associated Press, o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse que os mísseis aterraram fora da ZEE japonesa, nas águas entre o noroeste do Japão e a Península Coreana.
“Os disparos ameaçam a paz e a segurança do Japão e da região e são absolutamente escandalosos”, disse Suga. “O Governo do Japão está determinado em intensificar a vigilância para estar preparado para qualquer contingência”, acrescentou.
O lançamento surge depois de o regime da Coreia do Norte ter afirmado que testou um novo tipo de míssil de cruzeiro de longo alcance, durante o fim de semana.
A escalada no armamento ocorre numa altura em que o diálogo sobre a desnuclearização continua bloqueado, após o fracasso da cimeira de Hanói, em 2019, durante a qual os EUA consideraram que a proposta de desarmamento da Coreia do Norte era insuficiente e se recusaram a levantar as sanções ao país.
O Governo norte-americano insistiu nos últimos meses em encontrar-se com dirigentes da Coreia do Norte, sem condições prévias, para tentar reavivar as conversações, mas até agora não obteve resposta de Pyongyang.
Várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem a Coreia do Norte de prosseguir os seis programas de armamento nuclear e de mísseis balísticos.
Apesar de atingido por múltiplas sanções internacionais, o país reforçou nos últimos anos as capacidades militares, sob a liderança de Kim Jong-un. A Coreia do Norte procedeu a diversos ensaios nucleares e testou com sucesso mísseis balísticos, capazes de atingirem os Estados Unidos.
https://zap.aeiou.pt/coreia-norte-disparou-dois-misseis-431613
Uma investigação revelou que dois antepassados de Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, foram proprietários de três escravos.
Dois antepassados do lado paterno do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, eram proprietários de três escravos. Segundo o Russia Today, a revelação foi feita pelo genealogista Alexander Bannerman e surge no livro The Bidens: Inside the First Family’s Fifty-Year Rise to Power de Ben Schreckinger.
Depois de estudar vários anos de censos e registos que continham informações sobre escravos, Bannerman descobriu que, no censo de 1800, o trisavô de Biden, Jesse Robinett, possuía duas pessoas escravizadas no condado de Allegany.
Os registos também mostraram que o seu tetravô Thomas Randle escravizou um rapaz de 14 anos em 1850, no condado de Baltimore.
De acordo com o genealogista, é comum que os norte-americanos com raízes da era colonial no continente tenham antepassados que escravizaram pessoas. Ainda assim, para uma pessoa com ascendência colonial, os laços de Biden com a escravatura eram relativamente modestos.
“Não há muitos antepassados, não há muitos escravos”, disse Bannerman, que também descobriu uma ligação distante entre Biden e Varina Anne Banks Howell, esposa do Presidente da Confederação Jefferson Davis.
Joe Biden terá encomendado uma árvore genealógica completa a James Petty em 2004, mas nunca foi publicada. Após a morte de Petty, no ano passado, a família recusou-se a revelar qualquer informação, citando a confidencialidade do cliente.
https://zap.aeiou.pt/antepassados-joe-biden-escravos-431663
A bactéria está mais presente na água do mar em zonas quentes e já matou 125 pessoas no estado norte-americano desde 2008.
Pelo menos oito pessoas já morreram este ano na Flórida devido a uma infecção causada pela espécie de bactéria Vibrio vulnificus, de acordo com os números oficiais. Este é o maior número de mortes registadas no estado norte-americano desde 2018, quando nove pessoas morreram com a mesma infecção, avança o IFL Science.
Os dados do Departamento de Saúde da Flórida do início de Setembro mostram que já houve 20 casos da infecção e desde 2008 que a bactéria já matou 125 pessoas. A última morte foi confirmada na sexta-feira.
A espécie de bactéria à base de água causa fasceíte necrosante, uma infecção que “come carne” e que se espalha rapidamente, causando a morte dos tecidos. A fasceíte necrosante pode causar sépsis – uma resposta do sistema imunitário que pode ser fatal. Felizmente, a infecção é rara.
A Vibrio vulnificus é parente da cólera, já que ambas são infecções gastrointestinais associadas a frutos do mar mal cozinhados, conhecidas como Vibrio genus.
V. vulnificus é normalmente encontrada em águas marinas quentes, como é o caso da Flórida, e podem também causar infecções perigosas quando entram em contacto com feridas abertas.
Este contacto com os ferimentos é fatal em uma em cada cinco pessoas e quando entra no sangue, a taxa de mortalidade da infecção salta para metade. Os sintomas incluem febre, calafrios, pressão sanguínea baixa, lesões na pele, vermelhidão, inchaço e dor.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças recomenda evitar a água salgada ou salobra quando se tem uma ferida ou uma cirurgia ou tatuagem recentes. A cobertura de feridas também é aconselhada quando se está a mexer em frutos do mar crus ou mal cozinhados e deve-se lavar as feridas com água e sabão caso haja contacto.
https://zap.aeiou.pt/bacteria-come-carne-florida-431535
Uma escola japonesa ficou no centro de uma polémica depois de ter vindo a público que obrigava os seus alunos a mostrar a roupa íntima. O diretor já fez um pedido de desculpas.
Os alunos do primeiro ano do ensino secundário da escola Yamato, na província de Saga, iniciaram as aulas na semana passada – e com direito a uma prática considerada invasiva.
Os estudantes foram convidados a fazer uma fila para que a sua roupa interior fosse verificada antes de entrarem na escola. A ideia é que os alunos levantem a camisa alguns centímetros para que os professores do mesmo sexo possam confirmar se estes estão a usar uma camisola interior.
Segundo a VICE, a prática é comum em escolas públicas japonesas de todo o país. Porém, os alunos e os pais têm mostrado cada vez mais indignação perante esta e outras regras que os jovens têm de cumprir. Este conjunto de regulamentações são conhecidas como buraku kosoku.
Durante os anos 70 e 80, as regras buraku kosoku foram introduzidas para conter os casos de violência e bullying estudantis. As normas podem ditar o comprimento do cabelo dos alunos, a cor das meias, da roupa íntima e o comprimento do uniforme. As explicações para estas regras podem variar, desde o respeito à tradição até às preocupações com a saúde dos alunos – como é o caso da escola de Yamato.
Na passada sexta-feira, o tema ganhou algum destaque nas redes sociais e em alguns meios de comunicação, sendo que a medida acabou por ser duramente criticada por invadir a privacidade dos alunos.
Neste sentido, Kenji Koga, diretor da escola em questão, acabou por fazer um pedido de desculpas público a todos os alunos que foram sujeitos a esta prática. “Entendo que os deixamos muitos desconfortáveis. Foi inapropriado”, referiu em declarações à VICE.
Também o Conselho de Educação da cidade de Saga, onde está localizada a escola, recebeu algumas queixas após as noticias sobre o tema ganharem destaque.
“Os tutores, assim como os residentes da cidade, têm telefonado para dizer que a verificação da camisa é um exemplo de poder e assédio sexual. É um exemplo de violação dos direitos individuais dos alunos, e aconselhamos a escola a interromper esses métodos imediatamente”, destacou Katsuo Yonekura, representante do conselho em conversa com a VICE.
Depois do pedido de desculpas público, Koga garantiu que a escola suspendeu temporariamente a verificação de camisolas interiores, ainda assim, o responsável explicou que o objetivo desta prática é garantir que quando os alunos suam os seus uniformes não ficam sujos, como tal, é importante usar uma camisola interior para que estes não fiquem “pegajosos”.
O diretor referiu ainda que, por norma, os alunos do segundo e terceiro ano raramente são sujeitos a verificações, pois presume-se que já conheçam as regras vigentes. No entanto, os estudantes do primeiro ano – muitos dos quais nunca usaram uniforme antes – são mais propensos a violar as regras.
Apesar de ter havido um pedido de desculpas e um reconhecimento público de que esta prática não será a mais adequada, esta ainda não foi totalmente suspensa da escola.
Assim, embora os castigos severos sejam raros, os alunos podem ser repreendidos caso quebrem as regras.
https://zap.aeiou.pt/escola-japonesa-verifica-roupa-interior-431354
As autoridades alemãs indemnizaram quase 250 pessoas que foram perseguidas ou investigadas pelas leis adotadas pelo regime nazi sobre homossexualidade e que se mantiveram em vigor após o final da II Guerra Mundial.
O Departamento Federal de Justiça disse na segunda-feira que, até ao final do mês de agosto, 317 pessoas pediram compensações sendo que 249 foram indemnizadas.
Até ao momento, o valor total das indemnizações ronda os 860 mil euros.
Neste momento, 14 processos ainda estão a ser analisados, 18 foram rejeitados e 36 arquivados, disse o organismo.
O limite para a apresentação dos processos referentes a esta questão terminou no passado dia 21 de julho.
Em 2017, os legisladores alemães aprovaram a anulação de milhares de condenações sob o artigo 175 que se manteve em vigor na República Federal Alemã até 1969.
A lei foi adotada pelo regime nacional-socialista e manteve-se em vigor após 1945 pelos governos de Bona.
As novas medidas de 2017 abriram caminho para o pagamento de uma indemnização de três mil euros por condenação e 1.500 euros por cada ano de prisão, no caso das pessoas condenadas.
Em 2019, o governo alargou o âmbito das compensações às pessoas que foram investigadas ou interrogadas, apesar de não terem sido condenadas.
Nestes casos, a indemnização corresponde a 500 euros por cada investigação,
1.500 euros por cada ano em que o processo se manteve em julgado e
1.500 euros por outros danos que eventualmente tenham atingido a saúde
das pessoas ou danos profissionais.
A lei que criminalizou os homossexuais do sexo masculino foi adotada no século XIX e agravada pelo regime nazi.
A legislação não foi alterada pela República Federal Alemã que condenou 50 mil homens entre 1949 e 1969.
No ano 2000, o Parlamento aprovou uma resolução em que lamentava a manutenção do artigo 175 após o final da II Guerra Mundial.
Dois anos depois, as condenações dos homossexuais durante o nazismo foram anuladas mas mantiveram-se as condenações do pós-guerra.
As mesmas compensações aplicam-se igualmente aos homens condenados pelo regime comunista da República Democrática (RDA) que manteve uma versão do artigo 175 até 1968.
No total, 68.300 pessoas foram condenadas sob as várias formas do artigo 175 nos dois Estados alemães do pós-guerra, antes da reunificação (03 de outubro de 1990).
https://zap.aeiou.pt/alemanha-indemniza-homossexuais-perseguidos-ou-condenados-ate-1969-431337
Prisão em flagrante delito do presidente do Tupi, José Luiz Mauler Júnior. Há várias denúncias ao funcionamento das camadas jovens do clube.
O clube é da cidade Juiz de Fora e agora o seu presidente terá, pelo menos, um juiz à sua frente. O presidente do Tupi foi detido nesta segunda-feira.
A Polícia Civil confirmou a prisão, em flagrante delito, de José Luiz Mauler Júnior, por posse de arma. O dirigente tinha armas de fogo em casa, cuja situação não está regularizada. Foi também apreendido o telemóvel de Mauler Júnior, dois computadores e diversos documentos.
Esta operação envolveu dois mandados de busca e apreensão: um na sede do clube e um na casa do presidente, na manhã desta segunda-feira.
A detenção ocorreu por causa das armas mas há muito material que está a ser investigado pela polícia, lembra o Globoesporte. As denúncias têm aparecido, sobretudo nas redes sociais, e focam-se no funcionamento das camadas jovens do Tupi.
O Grupo Multisport gere os escalões dos mais novos há um ano e meio e haverá irregularidades nessa gestão, essencialmente nas chamadas “peneiras” – captações, em Portugal, as selecções de jovens jogadores para as equipas.
Suspeita-se de falta de transparência, de informações e de falta de reembolso, há dúvidas em relação aos critérios de selecção dos futebolistas, a pagamentos em troca de aceitação de jogadores que foram reprovados nos treinos, intimidação de jogadores e venda de profissionalizações, entre outras suspeitas.
https://zap.aeiou.pt/presidente-clube-detido-posse-arma-431316
Um homem que completou 21 dias de quarentena obrigatória ao retornar do exterior para a China foi identificado como a provável fonte de um novo surto, infetando mais de 60 pessoas, incluindo 15 estudantes do ensino básico.
Segundo avançou a CNN, os primeiros casos foram detetados na quinta-feira em dois irmãos durante uma testagem de rotina numa escola primária em Xianyou, na cidade de Putian. No dia seguinte, outro estudante e três pais testaram positivo.
O infetado que terá dado origem ao surto é um dos pais, que regressou recentemente de Singapura. O homem chegou à China no início de agosto e esteve 14 dias de quarentena obrigatórios num hotel. Passou depois mais sete dias em quarentena centralizada em Xianyou, antes de regressar a casa para mais uma semana de vigilância sanitária.
Este caso está a causar dúvidas na política de quarentena na China, uma vez que os 21 dias não foram suficientes para prevenir o atual surto em Putian.
https://zap.aeiou.pt/novo-surto-duvidas-quarentena-china-431038
A exposição ao sol dos sacos plásticos cria dezenas de milhares de novos componentes químicos que se podem dissolver na água, num processo que é bastante rápido.
Os danos dos sacos de plástico para o ambiente já são bem conhecidos, mas um novo estudo veio mostrar que os microplásticos podem nem ser a pior consequência do processo de degradação dos sacos.
Um estudo de investigadores do Instituto Oceanográfico de Woods Hole concluiu que a luz solar não só decompõe os plásticos, mas pode também converter os seus polímeros base e aditivos numa mistura de novos químicos, num processo que já começa a mostrar resultados ao fim de menos de 100 horas de exposição solar.
Apesar do progresso dos últimos anos na redução do consumo de plásticos de uso único e da legislação de combate ao desperdício de sacos, ainda há muitas formas destes produtos acabarem em aterros e nos oceanos em vez de serem reciclados.
Várias investigações ao longo dos anos têm também mostrado que há a possibilidade dos plásticos se transformarem em materiais ainda mais nocivos quando expostos ao Sol, como novos polímeros ou partículas químicas ainda mais pequenas que se dissolvem mais facilmente e podem ser transportadas pelo vento.
No entanto, o que não se sabia até agora era a enorme diversidade de produtos químicos que um saco de plástico pode criar enquanto “coze” ao sol. Os investigadores analisaram várias amostras de sacos que foram colocadas em provetas esterilizadas cheias com uma solução ionizada, para simular a imersão em água do mar.
Metade das provetas ficaram numa gaveta protegida da luz durante seis dias, enquanto as restantes foram colocadas numa câmara com a temperatura controlada durante cinco dias, sendo expostas consistentemente a radiação a imitar os efeitos da luz solar.
O primeiro grupo libertou uma pequena quantidade de componentes orgânicos na solução, mas as provetas que foram expostas à radiação estavam cheias de novos químicos. Todo o processo é pelo menos dez vezes mais complexo do que os químicos anteriormente consideravam e inclui materiais que nem sequer eram entendidos como um problema.
“É incrível pensar que a luz solar pode decompor o plástico, que é essencialmente um componente que tipicamente tem alguns aditivos misturados, com dezenas de milhares de componentes que se dissolvem na água. Temos de pensar não só no impacto dos plásticos iniciais, mas também na transformação desses materiais“, diz o químico Collin Ward.
O que falta agora é perceber o impacto destes químicos no ambiente – em pequenas quantidades, podem não ser muito prejudiciais, mas com o aumento da acumulação de microplásticos no mar, as concentrações podem aumentar para níveis prejudiciais para a natureza e para o ambiente.
https://zap.aeiou.pt/a-luz-solar-pode-tornar-os-sacos-431259
As autoridades locais ficaram perplexas após investigarem vários relatos de uma forte explosão no condado de Montgomery, estado do Tennessee.
Moradores de vários locais do condado ouviram o que parecia ser uma explosão por volta das 21h50. CDT no sábado (04/9).
O Departamento de Polícia de Clarksville disse que seu Centro de Despacho 911 recebeu “inúmeras ligações” sobre o incidente “em muitas partes do condado de Montgomery“.
Pessoas em lugares tão distantes quanto Greenwood Avenue, Dunbar Cave, Hilldale, Rosewood Drive, Cumberland Drive e Madison Street relataram ter ouvido uma explosão.
Algumas pessoas disseram que sentiram o chão tremer, tamanha foi a força do impacto aparente.
No entanto, apesar de investigar o assunto junto ao Corpo de Bombeiros de Clarksville, ao Gabinete do Xerife do Condado de Montgomery e aos serviços médicos de emergência, sua fonte ainda não foi identificada.
Além disso, não houve relatos de quaisquer danos materiais, nem de quaisquer ferimentos.
Um terremoto também foi considerado improvável.
O terremoto mais recente registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos no estado do Tennessee ou nos arredores foi um terremoto de magnitude 1,5 que foi detectado a mais de 160 quilômetros de distância perto de Ridgely, pouco depois da meia-noite de quinta-feira.
Um terremoto dessa magnitude não é forte o suficiente para ser sentido pelas pessoas.
Heather Risacher Rooney, moradora de Peachers Mill, conseguiu capturar o fenômeno em um vídeo.
Sem nenhuma explicação, os moradores estão especulando sobre a origem do ruído.
Uma das teorias mais populares é que ele veio de Fort Campbell, que fica na divisa entre Clarksville e Hopkinsville em Kentucky e abriga a 101ª Divisão Aerotransportada.
No entanto, o Departamento de Polícia de Clarksville disse que Fort Campbell estava em um “fim de semana de quatro dias devido ao feriado do Dia do Trabalho” no momento da explosão, e que não parecia estar “conduzindo nenhum tipo de treinamento ou exercício“.
“Atualmente, isso parece ser algum tipo de fenômeno desconhecido até que alguém relate o dano real”, escreveu o departamento de polícia em um post no Facebook.
Algumas pessoas compararam o mistério ao infame incidente com OVNIs em Roswell em 1947, quando Roswell Army Air Field anunciou que tinha encontrado um ‘disco voador’ em uma fazenda na área.
O Exército rapidamente recuou e disse que o objeto era um balão meteorológico, mas não antes que a perspectiva de contato extraterrestre tivesse capturado a imaginação do público.
Outros o compararam ao incidente incomum em Clintonville em março de 2012, onde os moradores ouviram uma série de ruídos inexplicáveis por quatro dias.
O fenômeno foi posteriormente atribuído a um enxame de pequenos terremotos que foram amplificados pelo solo sob a cidade.
https://www.ovnihoje.com/2021/09/13/misterioso-fenomeno-desconhecido-causa-grande-explosao-nos-eua/
A Coreia do Norte efetuou com sucesso um teste com um novo “míssil de cruzeiro de longo alcance” durante este fim de semana, anunciou este domingo a agência oficial KCNA.
Os disparos do teste, efetuado no sábado e no domingo, decorreram na presença de altos responsáveis norte-coreanos, indicou a agência, que também confirmou o sucesso dos ensaios.
Os mísseis percorreram uma trajetória de 1.500 quilómetros, antes de atingirem o seu alvo, não especificado pela KCNA.
Diversas resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem a Coreia do Norte de prosseguir os seis programas de armamento nuclear e de mísseis balísticos.
Apesar de atingido por múltiplas sanções internacionais, o país reforçou nos últimos anos as suas capacidades militares sob a direção de Kim Jong Un.
A Coreia do Norte procedeu a diversos ensaios nucleares e testou com sucesso mísseis balísticos com capacidade de atingirem os Estados Unidos.
Os mísseis balísticos norte-coreanos, capazes de transportar ogivas nucleares, têm um alcance de até 10.000 km, podendo atingir a maior parte dos países da Ásia, América do Norte e Europa.
Lisboa está fora do alcance destes mísseis norte-coreanos, mas o Porto e o norte de Portugal estão ainda dentro do raio de acção das armas nucleares norte-coreanas.
O Pentágono disse esta segunda-feira que o lançamento pela Coreia do Norte representa “uma ameaça” aos países vizinhos e à comunidade internacional.
“Esta atividade sublinha o desenvolvimento contínuo do programa nuclear da Coreia do Norte e as ameaças que isso representa para os vizinhos e para a comunidade internacional”, disse o Pentágono, em comunicado.
Os Estados Unidos “vão continuar a acompanhar a situação e a consultar de perto os [seus] aliados e parceiros”, afirmou, na nota, o Comando Indo-Pacífico norte-americano.
Os EUA reiteraram ainda o compromisso, “resistente a todas as provas”, de defender a Coreia do Sul e o Japão contra Pyongyang.
Cerca de 28.500 soldados norte-americanos estão estacionados no sul da península.
https://zap.aeiou.pt/coreia-do-norte-efetua-teste-novo-missil-431032
Anne Hidalgo e Marine Le Pen anunciaram as suas respetivas candidaturas à presidência de França nas eleições do próximo ano.
A campanha presidencial em França registou esta segunda-feira uma aceleração com a candidatura da responsável socialista pelo município de Paris, Anne Hidalgo, e a decisão da líder de extrema-direita Marine Le Pen de prescindir da direção do partido para se concentrar na eleição.
Marine Le Pen, finalista das presidenciais de 2017, está bem colocada nas sondagens para voltar a garantir lugar na segunda volta em 2022. Hidalgo, que se apresenta pela primeira vez, surge muito atrás nas intenções de voto.
Le Pen arrisca-se a enfrentar a eventual candidatura do polémico editorialista Eric Zemmour, mas Hidalgo envolve-se numa paisagem política assinalada por numerosas candidaturas, da extrema-esquerda aos socialistas e ecologistas.
A sete meses da primeira volta, a primeira revelou a sua palavra de ordem da campanha, as “liberdades”, para abordar alguns dos seus temas favoritos.
Desta forma, Le Pen prometeu, entre outras propostas, um referendo sobre a imigração em caso de eleição e maior firmeza no combate à criminalidade, prometendo colocar “os delinquentes franceses na prisão, os estrangeiros no avião”, ou ainda restaurar a autoridade nas “narco-cidades ou nas zonas talibanizadas”.
Hidalgo declarou-se por sua vez “candidata para oferecer um futuro às crianças, a todas as crianças”. Ao recordar a sua “experiência” de presidente do município da principal cidade de França e a sua política de combate à poluição automóvel, insistiu na dimensão ecológica da sua campanha.
“Devemos concretizar a transição ecológica”, assinalou, ao prometer um “plano de cinco anos para descarbonizar a economia”, mais descentralização ou o direito à eutanásia, entre outras.
Nas suas intervenções, as duas mulheres e rivais políticas também atacaram Emmanuel Macron, acusado de arrogância.
O atual Presidente francês, provável candidato a um segundo mandato, recebeu esta segunda-feira o apoio do seu antigo primeiro-ministro Edouard Philippe, figura popular da direita.
https://zap.aeiou.pt/marine-le-pen-anne-hidalgo-presidenciais-431026
Discrepância entre o tempo de estadia do Papa na Hungria (sete horas) e na Eslováquia (três dias) está a ser vista como um sinal que o responsável da igreja Católica quer enviar às autoridades húngaras.
Numa viagem muito antecipada à Hungria, o Papa Francisco alertou para o perigo do anti-semitismo que, na opinião do pontífice, estão à espreita na Europa. Numa reunião com líderes cristãos e judeus, Francisco destacou que esta ameaça “está à espreita na Europa e em todo o lado”. “Este é um rastilho que não podemos deixar que queime. A melhor maneira para o desarmar é trabalhar em conjunto, de forma positiva, e promover a fraternidade”, explicou.
As declarações foram feitas na Hungria, a propósito de uma viagem oficial do Papa a um país que é frequentemente notícia pelas políticas homofóbicas, islamofóbicas e anti-semitas do seu Governo. Tal como relembra o Político, em 2017, o Governo de Viktor Orbán foi alvo de criticismo depois de espalhar pelo país milhares de anúncios com a cara de George Soros, ele próprio judeu, acompanhados da frase “Não deixem o Soros rir-se no final”. Na altura, Orbán recusou todas as acusações de anti-semitismo.
Outro dos temas que motiva contestação à governação do Orbán, considerado de forma consensual um populista, são as políticas que visam impedir a entrada de imigrantes e refugiados no país, questão sobre a qual a igreja e o próprio Papa Francisco têm posições muito marcadas. “O sentimento religioso tem sido a força vital desta nação, está invariavelmente ligado às suas origens. A cruz, colocada no chão, não só nos convida a termos raízes sólidas, mas também estende os braços em direção a toda a gente.” Uma declaração vista como um incentivo às autoridades húngaras para o acolhimento de refugiados.
Sobre a reunião de Francisco com Viktor Orbán, o Vaticano adiantou que esta decorreu numa “atmosfera cordial“. “Entre os vários assuntos tratados esteve o papel da igreja no país, o comprometimento com a proteção do ambiente, a proteção e a promoção da família.” Já o gabinete de Victor Orbán, por sua vez, revelou que o chefe do Governo húngaro pedir ao pontífice para “não deixar a Hungria cristã desaparecer“.
Francisco passou um total de sete horas na Hungria antes de partir para a Eslováquia, onde deverá permanecer três dias. A discrepância entre o tempo de estadia entre os dois países está a ser vista como um sinal que o responsável da igreja Católica quer enviar às autoridades governamentais do país. Aparentemente, este foi recebido. Numa das televisões pró-regime do país foi possível ouvir, segundo relata a BBC, um analista a especular sobre as intenções de Francisco. “O Papa quer humilhar a Hungria ao permanecer apenas algumas horas”, disse.
https://zap.aeiou.pt/na-hungria-papa-francisco-alerta-para-o-anti-semitismo-a-espreita-na-europa-431057