Uma escola japonesa ficou no centro de uma polémica depois de
ter vindo a público que obrigava os seus alunos a mostrar a roupa
íntima. O diretor já fez um pedido de desculpas.
Os alunos do primeiro ano do ensino secundário da escola Yamato, na
província de Saga, iniciaram as aulas na semana passada – e com direito a
uma prática considerada invasiva.
Os estudantes foram convidados a fazer uma fila para
que a sua roupa interior fosse verificada antes de entrarem na escola. A
ideia é que os alunos levantem a camisa alguns centímetros para que os
professores do mesmo sexo possam confirmar se estes estão a usar uma camisola interior.
Segundo a VICE, a prática é comum em escolas públicas japonesas de todo o país. Porém, os alunos e os pais têm mostrado cada vez mais indignação perante esta e outras regras que os jovens têm de cumprir. Este conjunto de regulamentações são conhecidas como buraku kosoku.
Durante os anos 70 e 80, as regras buraku kosoku
foram introduzidas para conter os casos de violência e bullying
estudantis. As normas podem ditar o comprimento do cabelo dos alunos, a
cor das meias, da roupa íntima e o comprimento do uniforme. As
explicações para estas regras podem variar, desde o respeito à tradição
até às preocupações com a saúde dos alunos – como é o caso da escola de
Yamato.
Na passada sexta-feira, o tema ganhou algum destaque
nas redes sociais e em alguns meios de comunicação, sendo que a medida
acabou por ser duramente criticada por invadir a privacidade dos alunos.
Neste sentido, Kenji Koga, diretor da escola em
questão, acabou por fazer um pedido de desculpas público a todos os
alunos que foram sujeitos a esta prática. “Entendo que os deixamos
muitos desconfortáveis. Foi inapropriado”, referiu em declarações à VICE.
Também o Conselho de Educação da cidade de Saga, onde está localizada
a escola, recebeu algumas queixas após as noticias sobre o tema
ganharem destaque.
“Os tutores, assim como os residentes da cidade, têm telefonado para dizer que a verificação da camisa é um exemplo de poder e assédio sexual.
É um exemplo de violação dos direitos individuais dos alunos, e
aconselhamos a escola a interromper esses métodos imediatamente”,
destacou Katsuo Yonekura, representante do conselho em conversa com a VICE.
Depois do pedido de desculpas público, Koga garantiu que a escola
suspendeu temporariamente a verificação de camisolas interiores, ainda
assim, o responsável explicou que o objetivo desta prática é garantir que quando os alunos suam os seus uniformes não ficam sujos, como tal, é importante usar uma camisola interior para que estes não fiquem “pegajosos”.
O diretor referiu ainda que, por norma, os alunos do segundo e
terceiro ano raramente são sujeitos a verificações, pois presume-se que
já conheçam as regras vigentes. No entanto, os estudantes do primeiro
ano – muitos dos quais nunca usaram uniforme antes – são mais propensos a
violar as regras.
Apesar de ter havido um pedido de desculpas e um reconhecimento público de que esta prática não será a mais adequada, esta ainda não foi totalmente suspensa da escola.
Assim, embora os castigos severos sejam raros, os alunos podem ser repreendidos caso quebrem as regras.
As autoridades alemãs indemnizaram quase 250 pessoas que
foram perseguidas ou investigadas pelas leis adotadas pelo regime nazi
sobre homossexualidade e que se mantiveram em vigor após o final da II
Guerra Mundial.
O Departamento Federal de Justiça disse na segunda-feira que, até ao
final do mês de agosto, 317 pessoas pediram compensações sendo que 249
foram indemnizadas.
Até ao momento, o valor total das indemnizações ronda os 860 mil euros.
Neste momento, 14 processos ainda estão a ser analisados, 18 foram rejeitados e 36 arquivados, disse o organismo.
O limite para a apresentação dos processos referentes a esta questão terminou no passado dia 21 de julho.
Em 2017, os legisladores alemães aprovaram a anulação de milhares de
condenações sob o artigo 175 que se manteve em vigor na República
Federal Alemã até 1969.
A lei foi adotada pelo regime nacional-socialista e manteve-se em vigor após 1945 pelos governos de Bona.
As novas medidas de 2017 abriram caminho para o
pagamento de uma indemnização de três mil euros por condenação e 1.500
euros por cada ano de prisão, no caso das pessoas condenadas.
Em 2019, o governo alargou o âmbito das compensações às pessoas que
foram investigadas ou interrogadas, apesar de não terem sido condenadas.
Nestes casos, a indemnização corresponde a 500 euros por cada investigação,
1.500 euros por cada ano em que o processo se manteve em julgado e
1.500 euros por outros danos que eventualmente tenham atingido a saúde
das pessoas ou danos profissionais.
A lei que criminalizou os homossexuais do sexo masculino foi adotada no século XIX e agravada pelo regime nazi.
A legislação não foi alterada pela República Federal Alemã que condenou 50 mil homens entre 1949 e 1969.
No ano 2000, o Parlamento aprovou uma resolução em que lamentava a manutenção do artigo 175 após o final da II Guerra Mundial.
Dois anos depois, as condenações dos homossexuais durante o nazismo
foram anuladas mas mantiveram-se as condenações do pós-guerra.
As mesmas compensações aplicam-se igualmente aos homens condenados
pelo regime comunista da República Democrática (RDA) que manteve uma
versão do artigo 175 até 1968.
No total, 68.300 pessoas foram condenadas sob as várias formas do
artigo 175 nos dois Estados alemães do pós-guerra, antes da reunificação
(03 de outubro de 1990).
Prisão em flagrante delito do presidente do Tupi,
José Luiz Mauler Júnior. Há várias denúncias ao funcionamento das
camadas jovens do clube.
O clube é da cidade Juiz de Fora e agora o seu presidente terá, pelo menos, um juiz à sua frente. O presidente do Tupi foi detido nesta segunda-feira.
A Polícia Civil confirmou a prisão, em flagrante delito, de José Luiz Mauler Júnior, por posse de arma.
O dirigente tinha armas de fogo em casa, cuja situação não está
regularizada. Foi também apreendido o telemóvel de Mauler Júnior, dois
computadores e diversos documentos.
Esta operação envolveu dois mandados de busca e apreensão:
um na sede do clube e um na casa do presidente, na manhã desta
segunda-feira.
A detenção ocorreu por causa das armas mas há muito material que está a ser investigado pela polícia, lembra o Globoesporte. As denúncias têm aparecido, sobretudo nas redes sociais, e focam-se no funcionamento das camadas jovens do Tupi.
O Grupo Multisport gere os escalões dos mais novos há um
ano e meio e haverá irregularidades nessa gestão, essencialmente nas
chamadas “peneiras” – captações, em Portugal, as selecções de jovens
jogadores para as equipas.
Suspeita-se de falta de transparência, de informações e de
falta de reembolso, há dúvidas em relação aos critérios de selecção dos
futebolistas, a pagamentos em troca de aceitação de jogadores que foram reprovados nos treinos, intimidação de jogadores e venda de profissionalizações, entre outras suspeitas.
Um homem que completou 21 dias de quarentena obrigatória ao
retornar do exterior para a China foi identificado como a provável fonte
de um novo surto, infetando mais de 60 pessoas, incluindo 15 estudantes
do ensino básico.
Segundo avançou a CNN,
os primeiros casos foram detetados na quinta-feira em dois irmãos
durante uma testagem de rotina numa escola primária em Xianyou, na
cidade de Putian. No dia seguinte, outro estudante e três pais testaram
positivo.
O infetado que terá dado origem ao surto é um dos pais, que regressou recentemente de Singapura.
O homem chegou à China no início de agosto e esteve 14 dias de
quarentena obrigatórios num hotel. Passou depois mais sete dias em
quarentena centralizada em Xianyou, antes de regressar a casa para mais
uma semana de vigilância sanitária.
De acordo com segundo o governo municipal de Putian, durante os 21
dias de quarentena, o homem testou negativo nove vezes, voltando a
testar positivo 37 dias após ter dado entrada na China.
Este caso está a causar dúvidas na política de quarentena na China, uma vez que os 21 dias não foram suficientes para prevenir o atual surto em Putian.
A exposição ao sol dos sacos plásticos cria dezenas de
milhares de novos componentes químicos que se podem dissolver na água,
num processo que é bastante rápido.
Os danos dos sacos de plástico para o ambiente já são bem conhecidos,
mas um novo estudo veio mostrar que os microplásticos podem nem ser a
pior consequência do processo de degradação dos sacos.
Um estudo
de investigadores do Instituto Oceanográfico de Woods Hole concluiu que
a luz solar não só decompõe os plásticos, mas pode também converter os
seus polímeros base e aditivos numa mistura de novos químicos, num processo que já começa a mostrar resultados ao fim de menos de 100 horas de exposição solar.
Apesar do progresso dos últimos anos na redução do consumo de
plásticos de uso único e da legislação de combate ao desperdício de
sacos, ainda há muitas formas destes produtos acabarem em aterros e nos
oceanos em vez de serem reciclados.
Um estudo recente prevê o colapso dos ecossistemas oceânicos no prazo de 25 anos devido ao aumento de ácidos nas águas.
Várias investigações ao longo dos anos têm também mostrado que há a possibilidade dos plásticos se transformarem em materiais ainda mais nocivos
quando expostos ao Sol, como novos polímeros ou partículas químicas
ainda mais pequenas que se dissolvem mais facilmente e podem ser
transportadas pelo vento.
No entanto, o que não se sabia até agora era a enorme diversidade de
produtos químicos que um saco de plástico pode criar enquanto “coze” ao
sol. Os investigadores analisaram várias amostras de sacos que foram
colocadas em provetas esterilizadas cheias com uma solução ionizada,
para simular a imersão em água do mar.
Metade das provetas ficaram numa gaveta protegida da luz durante seis
dias, enquanto as restantes foram colocadas numa câmara com a
temperatura controlada durante cinco dias, sendo expostas
consistentemente a radiação a imitar os efeitos da luz solar.
O primeiro grupo libertou uma pequena quantidade de componentes
orgânicos na solução, mas as provetas que foram expostas à radiação
estavam cheias de novos químicos. Todo o processo é
pelo menos dez vezes mais complexo do que os químicos anteriormente
consideravam e inclui materiais que nem sequer eram entendidos como um
problema.
“É incrível pensar que a luz solar pode decompor o plástico, que é
essencialmente um componente que tipicamente tem alguns aditivos
misturados, com dezenas de milhares de componentes que se dissolvem na
água. Temos de pensar não só no impacto dos plásticos iniciais, mas
também na transformação desses materiais“, diz o químico Collin Ward.
O que falta agora é perceber o impacto destes químicos no ambiente –
em pequenas quantidades, podem não ser muito prejudiciais, mas com o
aumento da acumulação de microplásticos no mar, as concentrações podem
aumentar para níveis prejudiciais para a natureza e para o ambiente.
O perigo Global decorrente do Aumento do Nível do Mar está Aumentando Devido às Marés Ativas.
Um estudo publicado na revista científica Nature prevê que um novo dilúvio global ocorrerá nos próximos cem anos.
Segundo
especialistas, se a humanidade não tomar medidas, até 2100, uma parte
significativa dos continentes estará submersa. Em particular as áreas
costeiras serão inundadas em cerca de 50%.
De
acordo com o tempo estimado da catástrofe e os resultados da análise da
situação o risco de inundação ameaça principalmente áreas localizadas a
uma altitude de cerca de 10 metros acima do nível do mar.
Na
pior das hipóteses, cerca de 287 milhões de pessoas, ou 4% da população
mundial total, poderiam ser afetadas por inundações costeiras. Em
termos monetários, o desastre pode causar danos de US $ 14 trilhões, o
equivalente a 20% do PIB total mundial.
Apesar
do fato de que o nível médio do mar aumenta de forma relativamente
lenta os cientistas também viram a ameaça de desastres naturais.
De
acordo com o Sr. Ebru Kirezci, da Universidade de Melbourne (Austrália)
o poder destrutivo das marés, enchentes e outros fatores naturais
aumenta gradualmente com o tempo.
Os
especialistas mapearam áreas na Terra que podem ser submersas até 2100.
Nos Estados Unidos, os estados da Carolina do Norte, Virgínia e
Maryland serão parcialmente inundados, na Ásia. São algumas áreas na
China, Bangladesh, Índia, na Oceania - a região norte da Austrália. Na
Europa, o norte da Alemanha e a França serão significativamente
afetados, sendo o Reino Unido a principal vítima das enchentes globais.
As autoridades locais ficaram perplexas após investigarem vários
relatos de uma forte explosão no condado de Montgomery, estado do
Tennessee.
Moradores de vários locais do condado ouviram o que parecia ser uma explosão por volta das 21h50. CDT no sábado (04/9).
O Departamento de Polícia de Clarksville disse que seu Centro de Despacho 911 recebeu “inúmeras ligações” sobre o incidente “em muitas partes do condado de Montgomery“.
Pessoas em lugares tão distantes quanto Greenwood Avenue, Dunbar
Cave, Hilldale, Rosewood Drive, Cumberland Drive e Madison Street
relataram ter ouvido uma explosão.
Algumas pessoas disseram que sentiram o chão tremer, tamanha foi a força do impacto aparente.
No entanto, apesar de investigar o assunto junto ao Corpo de
Bombeiros de Clarksville, ao Gabinete do Xerife do Condado de Montgomery
e aos serviços médicos de emergência, sua fonte ainda não foi
identificada.
Além disso, não houve relatos de quaisquer danos materiais, nem de quaisquer ferimentos.
Um terremoto também foi considerado improvável.
O terremoto mais recente registrado pelo Serviço Geológico dos
Estados Unidos no estado do Tennessee ou nos arredores foi um terremoto
de magnitude 1,5 que foi detectado a mais de 160 quilômetros de
distância perto de Ridgely, pouco depois da meia-noite de quinta-feira.
Um terremoto dessa magnitude não é forte o suficiente para ser sentido pelas pessoas.
Heather Risacher Rooney, moradora de Peachers Mill, conseguiu capturar o fenômeno em um vídeo.
Sem nenhuma explicação, os moradores estão especulando sobre a origem do ruído.
Uma das teorias mais populares é que ele veio de Fort Campbell, que
fica na divisa entre Clarksville e Hopkinsville em Kentucky e abriga a
101ª Divisão Aerotransportada.
No entanto, o Departamento de Polícia de Clarksville disse que Fort Campbell estava em um “fim de semana de quatro dias devido ao feriado do Dia do Trabalho” no momento da explosão, e que não parecia estar “conduzindo nenhum tipo de treinamento ou exercício“.
“Atualmente, isso parece ser algum tipo de fenômeno desconhecido até que alguém relate o dano real”, escreveu o departamento de polícia em um post no Facebook.
Algumas pessoas compararam o mistério ao infame incidente com OVNIs em Roswell em 1947, quando Roswell Army Air Field anunciou que tinha encontrado um ‘disco voador’ em uma fazenda na área.
O Exército rapidamente recuou e disse que o objeto era um balão
meteorológico, mas não antes que a perspectiva de contato extraterrestre
tivesse capturado a imaginação do público.
Outros o compararam ao incidente incomum em Clintonville em março de
2012, onde os moradores ouviram uma série de ruídos inexplicáveis por
quatro dias.
O fenômeno foi posteriormente atribuído a um enxame de pequenos terremotos que foram amplificados pelo solo sob a cidade.
A Coreia do Norte efetuou com sucesso um teste com um novo
“míssil de cruzeiro de longo alcance” durante este fim de semana,
anunciou este domingo a agência oficial KCNA.
Os disparos do teste, efetuado no sábado e no
domingo, decorreram na presença de altos responsáveis norte-coreanos,
indicou a agência, que também confirmou o sucesso dos ensaios.
Os mísseis percorreram uma trajetória de 1.500 quilómetros, antes de atingirem o seu alvo, não especificado pela KCNA.
Diversas resoluções do Conselho de Segurança
da ONU proíbem a Coreia do Norte de prosseguir os seis programas de
armamento nuclear e de mísseis balísticos.
Apesar de atingido por múltiplas sanções
internacionais, o país reforçou nos últimos anos as suas capacidades
militares sob a direção de Kim Jong Un.
A Coreia do Norte procedeu a diversos ensaios
nucleares e testou com sucesso mísseis balísticos com capacidade de
atingirem os Estados Unidos.
Os mísseis balísticos norte-coreanos, capazes de transportar ogivas nucleares, têm um alcance de até 10.000 km, podendo atingir a maior parte dos países da Ásia, América do Norte e Europa.
Lisboa está fora do alcance destes mísseis norte-coreanos, mas o Porto e o norte de Portugal estão ainda dentro do raio de acção das armas nucleares norte-coreanas.
(dr) RT
Alcance dos mísseis balísticos da Coreia do Norte
É uma ameaça à comunidade internacional
O Pentágono disse esta segunda-feira que o lançamento pela Coreia do Norte representa “uma ameaça” aos países vizinhos e à comunidade internacional.
“Esta atividade sublinha o desenvolvimento
contínuo do programa nuclear da Coreia do Norte e as ameaças que isso
representa para os vizinhos e para a comunidade internacional”, disse o
Pentágono, em comunicado.
Os Estados Unidos “vão continuar a acompanhar a
situação e a consultar de perto os [seus] aliados e parceiros”,
afirmou, na nota, o Comando Indo-Pacífico norte-americano.
Os EUA reiteraram ainda o compromisso, “resistente a todas as provas”, de defender a Coreia do Sul e o Japão contra Pyongyang.
Cerca de 28.500 soldados norte-americanos estão estacionados no sul da península.
Anne Hidalgo e Marine Le Pen anunciaram as suas respetivas candidaturas à presidência de França nas eleições do próximo ano.
A campanha presidencial em França registou esta segunda-feira uma
aceleração com a candidatura da responsável socialista pelo município de
Paris, Anne Hidalgo, e a decisão da líder de extrema-direita Marine Le Pen de prescindir da direção do partido para se concentrar na eleição.
Marine Le Pen, finalista das presidenciais de 2017, está bem colocada
nas sondagens para voltar a garantir lugar na segunda volta em 2022.
Hidalgo, que se apresenta pela primeira vez, surge muito atrás nas
intenções de voto.
Le Pen arrisca-se a enfrentar a eventual candidatura
do polémico editorialista Eric Zemmour, mas Hidalgo envolve-se numa
paisagem política assinalada por numerosas candidaturas, da
extrema-esquerda aos socialistas e ecologistas.
Le Pen, 53 anos, transmitiu ao seu número dois, Jordan Bardella,
a direção da União Nacional (RN) e detalhou o seu programa num discurso
em Frèjus (sul), enquanto Hidalgo, 62 anos, confirmou a sua candidatura
num discurso em Rouen (oeste).
A sete meses da primeira volta, a primeira revelou a sua palavra de
ordem da campanha, as “liberdades”, para abordar alguns dos seus temas
favoritos.
Desta forma, Le Pen prometeu, entre outras propostas, um referendo sobre a imigração em caso de eleição e maior firmeza no combate à criminalidade,
prometendo colocar “os delinquentes franceses na prisão, os
estrangeiros no avião”, ou ainda restaurar a autoridade nas
“narco-cidades ou nas zonas talibanizadas”.
Hidalgo declarou-se por sua vez “candidata para oferecer um futuro às
crianças, a todas as crianças”. Ao recordar a sua “experiência” de
presidente do município da principal cidade de França e a sua política
de combate à poluição automóvel, insistiu na dimensão ecológica da sua
campanha.
“Devemos concretizar a transição ecológica”,
assinalou, ao prometer um “plano de cinco anos para descarbonizar a
economia”, mais descentralização ou o direito à eutanásia, entre outras.
Nas suas intervenções, as duas mulheres e rivais políticas também atacaram Emmanuel Macron, acusado de arrogância.
O atual Presidente francês, provável candidato a um segundo mandato,
recebeu esta segunda-feira o apoio do seu antigo primeiro-ministro Edouard Philippe, figura popular da direita.
Discrepância entre o tempo de estadia do Papa na Hungria
(sete horas) e na Eslováquia (três dias) está a ser vista como um sinal
que o responsável da igreja Católica quer enviar às autoridades
húngaras.
Numa viagem muito antecipada à Hungria, o Papa Francisco
alertou para o perigo do anti-semitismo que, na opinião do pontífice,
estão à espreita na Europa. Numa reunião com líderes cristãos e judeus,
Francisco destacou que esta ameaça “está à espreita na Europa e em todo o
lado”. “Este é um rastilho que não podemos deixar que queime. A melhor maneira para o desarmar é trabalhar em conjunto, de forma positiva, e promover a fraternidade”, explicou.
As declarações foram feitas na Hungria, a propósito de uma viagem
oficial do Papa a um país que é frequentemente notícia pelas políticas homofóbicas, islamofóbicas e anti-semitas do seu Governo. Tal como relembra o Político, em 2017, o Governo de Viktor Orbán foi alvo de criticismo depois de espalhar pelo país milhares de anúncios com a cara de George Soros,
ele próprio judeu, acompanhados da frase “Não deixem o Soros rir-se no
final”. Na altura, Orbán recusou todas as acusações de anti-semitismo.
Outro dos temas que motiva contestação à governação do Orbán,
considerado de forma consensual um populista, são as políticas que visam
impedir a entrada de imigrantes e refugiados no país,
questão sobre a qual a igreja e o próprio Papa Francisco têm posições
muito marcadas. “O sentimento religioso tem sido a força vital desta
nação, está invariavelmente ligado às suas origens. A cruz, colocada no
chão, não só nos convida a termos raízes sólidas, mas também estende os braços em direção a toda a gente.” Uma declaração vista como um incentivo às autoridades húngaras para o acolhimento de refugiados.
Sobre a reunião de Francisco com Viktor Orbán, o Vaticano adiantou que esta decorreu numa “atmosfera cordial“.
“Entre os vários assuntos tratados esteve o papel da igreja no país, o
comprometimento com a proteção do ambiente, a proteção e a promoção da
família.” Já o gabinete de Victor Orbán, por sua vez, revelou que o
chefe do Governo húngaro pedir ao pontífice para “não deixar a Hungria cristã desaparecer“.
Francisco passou um total de sete horas na Hungria
antes de partir para a Eslováquia, onde deverá permanecer três dias. A
discrepância entre o tempo de estadia entre os dois países está a ser
vista como um sinal que o responsável da igreja
Católica quer enviar às autoridades governamentais do país.
Aparentemente, este foi recebido. Numa das televisões pró-regime do país
foi possível ouvir, segundo relata a BBC, um analista a especular sobre as intenções de Francisco. “O Papa quer humilhar a Hungria ao permanecer apenas algumas horas”, disse.
Agora que o talibãs supostamente assumiram o controlo total
do Afeganistão e começaram a formar um governo, um desafio iminente
aguarda-os: como é que manterão o seu país e economia à tona?
Nos últimos 20 anos, o governo dos EUA e outros países financiaram a
grande maioria do orçamento não militar do governo afegão — e cada
centavo da força de combate que se transformou nos talibãs em agosto de
2021.
Agora, com a provável ajuda americana fora de questão e mil milhões de euros em reservas estrangeiras do banco central congeladas, os talibãs terão que encontrar outros meios.
Compreender como é que os talibãs vão pagar pelo seu governo começa
com a última vez em que estiveram no poder, há mais de 20 anos.
Afeganistão mudou muito
Na década de 1990, o Afeganistão era um país muito diferente.
A população era inferior a 20 milhões e dependia de grupos de ajuda
internacional para os poucos serviços que podiam fornecer. Em 1997, por
exemplo, o governo talibã tinha um orçamento de apenas 100 mil dólares,
que mal dava para os salários dos funcionários do governo, muito menos
para as necessidades administrativas e de desenvolvimento de todo o
país.
Hoje, o Afeganistão mudou significativamente. A
população cresceu e os seus cidadãos passaram a esperar cada vez mais
serviços como saúde e educação. Em 2020, por exemplo, o Afeganistão
tinha um orçamento não-militar de 5,6 mil milhões de dólares.
Como resultado, Cabul transformou-se, de uma cidade devastada pela
guerra, numa capital moderna, com um número crescente de prédios altos, cyber cafés, restaurantes e universidades.
A maior parte dos gastos com desenvolvimento e infraestrutura que
ocorreram desde 2001 veio de outros países. Os EUA e outros doadores
internacionais cobriram cerca de 75% dos gastos não-militares do governo
durante esses anos. Além disso, os EUA gastaram 5,8 mil milhões desde
2001 em desenvolvimento económico e de infraestrutura.
Ainda assim, a receita do governo estava a começar a cobrir uma
parcela crescente dos gastos domésticos nos últimos anos. As fontes
incluíram direitos alfandegários, impostos, receitas de taxas sobre
serviços como passaportes, telecomunicações e estradas, bem como
receitas da sua vasta, mas principalmente inexplorada, riqueza mineral.
A receita teria sido muito maior se não fosse a corrupção endémica do governo,
que alguns especialistas citam como uma das principais razões para a
sua queda. Um relatório de maio de 2021 sugeria que 8 milhões de dólares
estavam a ser desviados do país todos os dias, o equivalente a cerca de
3 mil milhões por ano.
Onde os talibãs vão buscar o dinheiro
Enquanto isso, os talibãs tinham os seus próprios fluxos de receita
significativos para financiar a sua insurgência à medida que ganhavam o
controlo do país.
Apenas no ano fiscal de 2019-2020, os talibãs arrecadaram 1,6 mil milhões de dólares de uma ampla variedade de fontes.
Mais notavelmente, ganharam 416 milhões naquele ano com a venda de
ópio, mais de 400 milhões com a mineração de minerais como ferro,
mármore e ouro, e 240 milhões com doações.
Agências de inteligência dos EUA e outras acreditam que vários países, incluindo Rússia, Irão, Paquistão e China, ajudaram a financiar os talibãs.
Com esses recursos, os talibãs foram capazes de comprar muitas armas e
aumentar as suas fileiras militares enquanto aproveitavam a retirada
dos EUA e conquistavam o Afeganistão numa questão de semanas.
Os desafios do Afeganistão
Mas vencer a guerra pode ser mais fácil do que gerir o condado, que enfrenta muitos problemas.
O Afeganistão enfrenta atualmente uma seca severa que ameaça mais de 12 milhões de pessoas — um terço da população — com níveis de “crise” ou “emergência” de insegurança alimentar.
Os preços dos alimentos e outros bens essenciais dispararam, enquanto a
maioria dos bancos começou a reabrir com disponibilidade limitada de
dinheiro.
E, como muitos países, a sua economia foi prejudicada pela covid-19
— e alguns temem um ressurgimento de casos conforme as taxas de
vacinação estagnam. Muitas instalações de saúde pública enfrentam uma
grave escassez de financiamento.
Os talibãs também enfrentam desafios financeiros assustadores. Aproximadamente 9,4 mil milhões de dólares em reservas internacionais do Afeganistão foram congelados
imediatamente depois de os talibãs conquistarem Cabul. O Fundo
Monetário Internacional suspendeu mais de 400 milhões em reservas de
emergência e a União Europeia suspendeu os planos de dispersar 1,4 mil
milhões em ajuda ao Afeganistão até 2025.
Fontes potenciais de financiamento para o novo governo
Alfândegaetributação.
Agora que os talibãs têm controlo total sobre as passagens de fronteira
e escritórios do governo do Afeganistão, podem começar a recolher todos
os impostos de importação e outros.
Drogas. Os talibãs disseram que não vão permitir
que agricultores afegãos cultivem papoilas do ópio enquanto procuram
reconhecimento internacional para o seu governo. Mas podem mudar de
ideias se esse reconhecimento não ocorrer e, nesse caso, podem continuar
a gerar uma fonte significativa de receita com o contrabando de drogas.
Diz-se que o Afeganistão é responsável por cerca de 80% do fornecimento
mundial de ópio e heroína.
Mineração. Estima-se que o Afeganistão tenha 1
bilião de dólares em minerais na suas montanhas e em outras partes do
país. A China, em particular, está ansiosa por extrair esses metais, que
incluem aqueles que são essenciais para a cadeia de fornecimento
moderna, como lítio, ferro, cobre e cobalto. No entanto, isto pode não
ser possível a curto prazo.
Países não ocidentais. Vários governos têm ajudado
financeiramente os talibãs, incluindo Rússia, Qatar, Irão e Paquistão, e
esses países podem continuar a fazê-lo. Depois de o anterior governo
afegão cair em agosto, o Qatar terá injetado milhões de dólares para
apoiar a economia afegã. A China,
em particular, destaca-se pelos seus laços potenciais com o novo
governo, já que os talibãs declararam recentemente o país como o seu
“principal parceiro”. A 8 de setembro de 2021, a China deu ao governo 31
milhões de dólares em ajuda de emergência. Além da mineração, a China
também está interessada em alargar a sua Nova Rota da Seda — um projeto
de desenvolvimento de infraestrutura global — ao Afeganistão.
Ajuda ocidental. Mesmo com estas outras fontes de
rendimento, os talibãs ainda estarão ansiosos para restaurar a ajuda dos
EUA e de outros países ocidentais e livrar-se das sanções das Nações
Unidas que estão em vigor desde 1999. Os talibãs disseram que pretendem
comportar-se de forma diferente do que na década de 1990, inclusive
respeitando os direitos das mulheres e não permitindo que terroristas
operassem a partir do Afeganistão. E a UE, os EUA e outros governos
podem querer usar a ajuda e as reservas congeladas como alavanca para
que os talibãs mantenham estas promessas.
Piratas informáticos não identificados violaram os sistemas
de computação da Organização das Nações Unidas (ONU) em abril deste ano,
revelou um porta-voz da instituição. Medidas de seguranças adicionais
tiveram de ser impostas nos meses seguintes.
A revelação surge depois de vários especialistas em cibersegurança
privada alertarem que alguns fóruns criminosos tinham vendido, ao longo
dos últimos meses, senhas de acesso a um software que a ONU usa para
monitorizar projetos internos.
De acordo com a CNN, este software pode ser uma mais valia para invasores que têm o objetivo de roubar dados da ONU.
“Podemos confirmar que hackers desconhecidos violaram partes da
infraestrutura das Nações Unidas em abril de 2021”, referiu o porta-voz
da ONU Stéphane Dujarric em comunicado.
O responsável referiu ainda que “que outros ataques foram detetados e estão a ser alvo de uma resposta rápida por estarem ligados à invasão anterior”.
A Resecurity, uma empresa de segurança cibernética com sede na Califórnia, referiu à CNN
que entrou em contacto com funcionários da instituição no início deste
ano, após perceber que as senhas de acesso ao software estavam a ser
vendidas no mercado negro online.
Já em janeiro de 2020, a ONU confirmou que hackers não identificados
tinham invadido o seu sistema de computação nos escritórios de Genebra e
Viena.
Este tipo de ataques representam um grande perigo para as instituições internacionais, que tentam a todo o custo manter as suas comunicações confidenciais.
Para que seja possível atingir os objetivos climáticos
propostos pelo Acordo de Paris, a grande maioria dos combustíveis
fósseis devem permanecer no solo e parar de ser extraídos o mais rápido
possível, refere um novo estudo.
Numa altura em que vários países do mundo ainda vêm as suas economias
muito dependentes da extração e exportação de combustíveis fósseis,
esta pode ser uma má notícia. A diminuição drástica da utilização deste
tipo de combustível é necessária para salvar o planeta, mas pode levar
muitos países à ruína.
Para países como a Indonésia e Austrália – os maiores exportadores mundiais de carvão – esta medida irá exigir o abandono de 95% dos seus depósitos naturais até 2050, calcularam os investigadores da University College London.
Nesse mesmo período, as nações do Médio Oriente terão que abandonar
todas as suas reservas de carvão no solo e os Estados Unidos, por sua
vez, terão que deixar 97% do seu stock intocável.
Estes são alguns exemplos de alguns países ou regiões que podem ter
uma tarefa mais árdua no que diz respeito à exclusão de combustíveis
fósseis, mas – tal como escreve o Science Alert – este é um trabalho de equipa e que deve ser realizado por todos os estados do mundo.
O novo estudo, publicado na revista Nature, alerta que quase 90% de todas as reservas
de carvão devem permanecer no solo nas próximas três décadas. Qualquer
remoção superior a estes valores pode empurrar o aquecimento global para
além da meta de 1,5 graus, alertam os cientistas.
Contudo, não é apenas com o carvão que o mundo se precisa de se preocupar: os países também devem interromper 60% das suas extrações de petróleo e gás metano, incluindo os projetos que já começaram.
Mesmo que o mundo cumpra com estes objetivos, os investigadores estimam que o planeta tem apenas 50% de possibilidades de manter as temperaturas globais abaixo do limite de 1,5 graus.
“O quadro desanimador para a indústria global de combustíveis fósseis é muito provavelmente uma subestimação do que é necessário e, como resultado, a produção precisaria ser reduzida ainda mais rapidamente”, escrevem os autores no estudo.
Por outro lado, os autores consideram que depois de 2050 as únicas áreas onde ainda se podem usar combustíveis fósseis é na aviação e na indústria petroquímica.
Alertam ainda que se uma transição energética mundial não for alcançada até 2050, não só iremos enfrentar uma crise climática pior, como várias nações podem sofrer enormes perdas de receitas.
Atualmente, os países do Oriente Médio, assim como a Rússia e outros
ex-estados soviéticos, são os maiores detentores de reservas de
combustíveis fósseis, o que significa que são os que mais têm a perder.
No Iraque, Bahrein, Arábia Saudita e Kuwait,
por exemplo, os combustíveis fósseis representam atualmente entre 65 e
85% da receita total do Governo. Se a bolha dos combustíveis fósseis
rebentar antes destas nações alcançarem a transição para formas de
energia mais limpas, muitas delas irão enfrentar uma grave crise
económica.
Há exactamente 20 anos, um dos acontecimentos mais marcantes
da história contemporânea abalou os EUA e o mundo. O ZAP recorda o 11 de
Setembro e como o legado dos atentados ainda se faz sentir nos dias de
hoje.
Foi um dia que mudou o mundo e as imagens ainda estão gravadas na
nossa memória colectiva. Há precisamente 20 anos, o mundo ocidental foi
abalado com um ataque terrorista em nos Estados Unidos da América que
matou quase 3000 pessoas e cujo legado ainda se sente em 2021.
A 11 de Setembro de 2001, terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais e pilotaram dois contra as torres gémeas.
Cerca de uma hora depois do impacto do primeiro avião contra torre
Norte, esta ruiu. 18 minutos após a primeira colisão, um segundo avião
foi contra a torre Sul, que colapsou 56 minutos depois.
Um terceiro avião colidiu com o Pentágono, a sede do Departamento de
Defesa do governo americano e um quarto caiu num campo perto do estado
da Pensilvânia, depois de os tripulantes terem conseguido desviar o
avião do destino planeado pelos terroristas, que era o Capitólio, em
Washington. Todos os passageiros e tripulantes dos aviões morreram.
Quando o segundo avião embateu contra a torre Sul, as dúvidas sobre
se o que passara tinha sido um acidente dissiparam-se. George Bush tinha
um evento marcado para o dia, que imediatamente cancelou, e o FBI abriu
na hora uma investigação a um possível sequestro de um avião.
Ainda esta semana, foram identificadas mais duas vítimas mortais,
algo que já não acontecia há dois anos. Uma delas chama-se Dorothy
Morgan, que era residente em Hempstead. Já identidade da segunda pessoa,
um homem, não foi revelada a pedido da família. Assim, foram já
identificadas 1647 vítimas mortais do total de 2753 mortos.
A identificação foi feita através de análises de ADN. “Há 20 anos,
fizemos uma promessa às famílias das vítimas do World Trade Center de
fazer o que fosse necessário para identificar os entes queridos. Não importa quanto tempo passe,
vamos usar as ferramentas à nossa disposição para garantir que todos
aqueles que foram perdidos se possam reunir com as suas famílias”,
explicou Barbara A. Sampson, médica de Nova Iorque.
Visto que cerca de 40% das vítimas ainda não foram identificadas, as
autoridades norte-americanas estão agora a usar um método forense mais
avançado, que já está a ser usado para identificar vestígios da Segunda
Guerra Mundial.
Para além do vídeo do embate avião a embater contra as torres, muitas
outras imagens marcaram o evento, como os bombeiros desesperados a
evacuar as vítimas e apagar os incêndios ou a conhecida fotografia de The Falling Man,
que retrata um homem a atirar-se do edifício para fugir às chamas.
Foram também inaugurados memoriais para lembrar as vítimas, tanto onde
era o World Trade Center como no Pentágono.
O
11 de Setembro foi também o momento catapultou a Al-Qaeda, na altura
uma organização relativamente obscura, para a notoriedade mundial, e o
fundador e cérebro da operação dos ataques – Osama Bin Laden – tornou-se o inimigo número um dos EUA.
Fundada em 1988, a Al-Qaeda atraiu recrutas revoltados com o
imperialismo e interferência americanos no Médio Oriente e contra o
apoio incondicional do país a Israel, tendo crescido e criado campos de
treino sob a alçada do governo talibã no Afeganistão, entre 1996 e 2001.
Bin Laden acabou por ser capturado e morto pelas forças
norte-americanas em 2011, na cidade de Abbottabad, no Paquistão, e o
exército recolheu também documentos e comunicações internas da
organização terrorista que têm sido revelados nos últimos anos.
Segundo escreve a Foreign Affairs, os Abbottabad Papers
incluem notas escritas à mão por Bin Laden em 2002 a detalhar como
surgiu a ideia para o 11 de Setembro. A intenção de atacar o solo
americano nasceu em Outubro de 2000, semanas depois do ataque USS Cole
no Iémen – em que um bombista suicida da Al Qaeda explodiu um destruidor
de mísseis da marinha dos EUA.
“O mundo muçulmano está todo submetido ao reinado de regimes
blasfemos e à hegemonia americana”, escreveu Bin Laden, que acreditava
que o 11 de Setembro ia “quebrar o medo deste falso deus e destruir o mito da invencibilidade americana“.
Apesar de esperar que os atentados mostrassem o impacto da política
externa dos EUA no Médio Oriente e virassem a população contra o
governo, o 11 de Setembro acabou por ter o efeito oposto e unir a sociedade americana de uma nunca forma antes vista.
Na história das sondagens Gallup,
nunca nenhum chefe de Estado americano teve uma maior taxa de aprovação
do que George W. Bush teve nas semanas a seguir aos ataques, que chegou
aos 90%. Quase 9 em 10 Democratas apoiavam o Presidente Republicano.
O discurso de Bush no dia dos ataques continua a ser um dos momentos
mais marcantes da sua presidência. “Hoje os nossos cidadãos, a nossa
forma de vida, a nossa própria liberdade foi atacada por actos
terroristas deliberados. Estes actos queriam assustar a nossa nação até à
desistência, mas falharam. Os ataques terroristas podem abanar as bases
dos edifícios, mas não podem abanar a fundação da América“, afirmou Bush.
20 anos depois, a Al-Qaeda persiste, mesmo depois da morte do seu líder e de vários Presidentes americanos já terem declarado a derrota do grupo terrorista.
Depois de ter começado mais concentrado no Afeganistão e no
Paquistão, o grupo descentralizou-se e já tem ligações a organizações na
Somália, no Iémen e nos países do norte de África que ficaram mais
instáveis durante a Primavera Árabe, escreve o Washington Post.
Apesar de ter ganhado fama mundial com o 11 de Setembro, a Al-Qaeda
dedica-se agora mais a batalhas internas do que à guerra contra os
Estados Unidos.
Nas últimas semanas, com o regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão, regressaram também os receios de que a Al-Qaeda volte a ganhar relevância
no plano internacional – apesar de todas as potências exigirem ao novo
governo afegão o fim do apoio a grupos terroristas em troca do
reconhecimento internacional. Recorde-se que a recusa dos talibãs de
entregar Bin Laden foi o que motivou a invasão norte-americana em 2001.
O Ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, acredita que a saída das
tropas ocidentais do Afeganistão “deixa um grande, grande problema”.
“Foi por isso que disse que este não é o tempo nem a altura certa,
porque provavelmente a Al-Qaeda vai voltar. Os estados falhados são um
terreno fértil para este tipo de pessoas”, afirmou.
Joe Biden ordenou a 3 de Setembro o cumprimento de uma exigência
antiga das famílias das vítimas – que o Departamento de Justiça e outros
órgãos federais acabassem com a confidencialidade de documentos da investigação do FBI
aos ataques, o que pode finalmente confirmar ou negar as suspeitas do
envolvimento do governo da Arábia Saudita, um longo aliado dos EUA.
Dos 19 terroristas envolvidos no 11 de Setembro, 15 eram sauditas – incluindo Bin Laden – dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era libanês e outro tinha nacionalidade egípcia. O relatório final
sobre os atentados não encontrou provas do envolvimento do governo
saudita ou que este tivesse financiado a Al-Qaeda, mas as acusações
persistem.
“Estamos felizes por ver o Presidente a forçar a divulgação de mais
provas sobre as ligações sauditas aos ataques de 11 de Setembro. Estamos
a lutar contra o FBI e a comunidade de inteligência há demasiado tempo,
mas isto parece um verdadeiro ponto de viragem”, afirma Terry Starda,
cujo marido morreu no ataque ao World Trade Center.
Já há anos que as famílias das vítimas tentam processar o governo da Arábia Saudita
pela responsabilidade dos ataques. A embaixada do país nos EUA já
reagiu ao anúncio de Biden. “A Arábia Saudita sabe muito bem do mal que a
ideologia e as acções da Al-Qaeda representam. Ao lado dos EUA, o reino
tem lutado contra os homens e todas as formas da mentalidade
terrorista”, respondeu, em comunicado.
A embaixada acrescenta que espera que a divulgação dos documentos
acabe “com as alegações sem base contra o reino, de uma vez por todas”.
“Eu devia ter morrido naquele dia”
As décadas passam, mas as marcas físicas e psicológicas
de quem viveu os ataques ou perdeu familiares e amigos persistem. Joe
Dittmar estava numa reunião no 105º andar da Torre Sul quando teve de
evacuar o edifício.
O trabalhador de uma seguradora estava a descer as escadas no 72º
andar quando o segundo avião colidiu com o prédio, poucos andares acima.
Dittmar estava numa sala de conferências quando um homem alertou para a explosão na Torre Norte.
“Todos os 54 de nós dissemos a mesma coisa, que estamos em Nova
Iorque, há sempre coisas a acontecer aqui, deixem-nos ter a nossa
reunião. Ele era bombeiro e avisou-nos que não podia sair do edifício
até toda a gente sair e eu sei que ele tirou toda a gente daquela sala
porque eu fui o último a sair”, explica ao City News.
A decisão de ir pelas escadas pode ter salvo a vida
de Joe. Depois de ter saído do edifício, os sobreviventes conseguiram
ouvir pela primeira vez a rádio a dizer que se tratava de um ataque
terrorista.
“Os nossos queixos caíram. Isto não acontece aqui, mas depois ouvimos
o cimento a cair, o ferro a dobrar-se e gritos de milhares de pessoas
em Nova Iorque” quando a torre caiu.
Lauren Manning tinha acabado de entrar na Torre Norte do World Trade
Center quando o avião atingiu o edifício, tendo sido atingida por uma
enorme chama que desceu do poço do elevador até ao hall de entrada.
“De acordo com qualquer critério médico, eu devia ter morrido.
Houve este assobio incrivelmente alto e penetrante e instantes depois,
estava envolvida em chamas. Estava a arder viva, não há outras
palavras”, revela à Sky News. Lauren ficou com 80% do corpo queimado, sendo cerca de 20% de quarto ou quinto grau, o que obrigou a amputações.
Lauren foi levada para o hospital e colocada num coma durante três
meses. O marido Greg lia-lhe poemas de Robert Burns e tocava-lhe músicas
do tempo em dois começaram a namorar. Alguns dias depois de acordar do
coma, o filho Tyler, na altura com um ano, visitou-a pela primeira vez
desde o ataque.
“Tinha tanto medo que ele não me reconhecesse. Ele
não me reconheceu ao início, mas depois reconheceu os meus olhos e voz.
Era tudo o que eu precisava”, confessa. Enquanto estava deitada a ver
pessoas a saltar das torres, Lauren sabia que os seus colegas de
trabalho estavam presos nos andares nas altos. Todos os 658
trabalhadores no escritório nesse dia acabaram por morrer.
O legado que ainda se sente hoje
Uma das principais consequências dos atentados foi o início da guerra contra o “eixo do mal” do terror, com os Estados Unidos a invadir o Afeganistão em 2001, uma guerra que acabou recentemente, e o Iraque em 2003, onde o exército norte-americano ainda está.
O projecto Custos da Guerra,
da Universidade de Brown, calculou os custos humanos e monetários dos
conflitos. “As mortes que calculamos estão provavelmente muito abaixo do
verdadeiro impacto que estas guerras tiveram. É crítico que tenhamos
propriamente em conta as vastas e variadas consequências das guerras e
operações contra-terrorismo dos EUA desde o 11 de Setembro”, apela Neta
Crawford, co-fundadora do projecto.
Mais de 929 mil pessoas morreram vítimas de
violência directa das guerras e 387 mil civis perderam a vida, segundo
os cálculos. Os conflitos causaram 38 milhões de refugiados e deslocados
e custaram mais de 8 biliões de dólares ao estado americano, que está
actualmente a levar a cabo actividades contra-terrorismo em 85 países.
O impacto do 11 de Setembro também ainda se nota na segurança nos voos
– depois dos terroristas que sequestraram os aviões terem embarcado
facilmente nos aeroportos em Portland, Maine, Boston, Newark e
Washington.
Antes dos atentados, era comum chegar-se aos aeroportos meros minutos antes de se embarcar e practicamente não eram exigidos documentos de identificação ou bilhetes até à porta do avião, escreve o NPR. Não era necessário remover casacos e calçado e apenas se passava num detector de metais.
Nos dias de hoje, é preciso ir para o aeroporto com horas de
antecedência e esperar em longas filas. Os passageiros têm de retirar
calçado e casacos e esvaziar os bolsos, as malas são sujeitas a um raio-X e temos de passar por um exame a todo o corpo.
A segurança era feita por empresas privadas contratadas pelas
companhias aéreas e tinha de obedecer a critérios federais. Os contratos
eram geralmente atribuídos à empresa que ficasse mais barata.
“Era tão fácil, muitos de nós ficamos surpreendidos que não tinha
acontecido antes”, afirma Jeff Price, que era assistente da direcção de
segurança no aeroporto de Denver no 11 de Setembro, sobre o aperto à
segurança. “Antes do 11 de Setembro, a segurança era quase invisível e
foi criada para ser assim. Era algo no fundo que não era muito
perceptível e que não interferia com as operações do aeroporto“, acrescenta.
Mas não foram só os americanos que sentiram a vida mudar de um dia
para o outro depois dos atentados – os muçulmanos também, especialmente
os que viviam nos EUA na altura. Imediatamente após o 11 de Setembro, os
crimes de ódio contra muçulmanos subiram de 28 incidentes em 2000 para 481 em 2001, segundo dados do FBI.
“Depois do 11 de Setembro, o ódio e a discriminação foram
amplificados. De repente, o dia-a-dia dos muçulmanos americanos
tornou-se objecto de consumo público, a sua fé foi tornada uma questão
racial e as comunidades foram muito escrutinadas pela sociedade”, explica Sumayyah Waheed, consultor político, à Al-Jazeera.
A aprovação no imediato do Patriot Act, uma
lei que deu mais poderes de espionagem às forças de segurança sobre
cidadãos suspeitos de terrorismo também ainda tem impacto hoje em dia na
população americana, especialmente nos muçulmanos, que foram
desproporcionalmente atingidos. Vários grupos de direitos civis afirmam
que a lei, cujos alguns elementos importantes expiraram em 2020, é
inconstitucional.
Um
usuário com o apelido @aesthetictimewarper anunciou que três datas dos
eventos mais importantes estão chegando para a humanidade. E ele sabe
disso, já que supostamente chegou do ano de 2714.
Assim no dia "11 de setembro alienígenas visitarão a Terra"
para levar cerca de 4 mil pessoas ao planeta Proxima B. No entanto esse
número incluirá apenas funcionários qualificados e também parcialmente
crianças.
E já no dia 14 de setembro o Maior furacão da história da humanidade atingirá o "Litoral da Carolina do Sul"
Quase
duas semanas mais tarde, a 26 de Setembro, os chimpanzés comunicarão
"informações secretas" à humanidade falando na língua dos humanos.
Cena do filme 'Planeta dos Macacos – O Confronto' - Divulgação/VEJA
No
entanto, nenhuma das previsões por ele citadas foi confirmada. No
entanto, isso não afeta de forma alguma o seu público que só se exagera a
cada dia.
Até
o momento, 860,4 mil usuários já se inscreveram. De acordo com sua
promessa quando o número de assinantes chegar a um milhão ou mais ele
vai mostrar a cara.
O vídeo com previsões para setembro recebeu quase dois milhões de visualizações e três mil comentários.
“Não
vou tirar conclusões ainda vou esperar um furacão nos Estados Unidos
sou apenas da Carolina do Sul”, escreveu um dos usuários.
“Eu também sou um viajante do tempo e sei que suas previsões estão erradas.”
Cientistas da NASA notaram que viajar no tempo é impossível.
“Embora
o tempo viaje a uma velocidade diferente em aviões e satélites do que
na Terra, não podemos usar uma máquina do tempo para viajar centenas ou
milhares de anos”, disse a agência.
Esta quinta-feira, o asteroide RJ53 passou pela Terra — e
esteve ainda mais próximo do que a Lua. Ainda este mês, dois asteroides
irão passar pelo nosso planeta.
Esta quinta-feira, o asteroide 2010 RJ53, passou pela Terra a uma distância de apenas 366.000 quilómetros — o que significa que, por breves momentos, esteve mais próximo do que a Lua, que fica a cerca de 384.400 quilómetros.
O 2010 RJ53 tem 774 metros de diâmetro, o que equivale a mais do dobro da altura da Torre Eiffel, em Paris.
O asteroide 2010 RJ53 não é, no entanto, o único corpo celeste a passar perto da Terra neste mês de setembro.
O maior — a seguir ao 2010 RJ53 — é o asteroide 2021 PT,
com 137 metros de diâmetro, que voará perto da Terra, no dia 11 se
setembro, a uma distância de cerca de 4,9 milhões de quilómetros, escreve o News18.
Uns dias mais tarde, a 22 de setembro, o terceiro corpo celeste irá cruzar-se com a trajetória da Terra. Chama-se 2021 NY, também foi classificado pela NASA como potencialmente perigoso e deverá passar a uma distância de 1,5 milhões de quilómetros.
Os asteroides são corpos celestes relativamente pequenos do Sistema
Solar que orbitam em torno da estrela hospedeira. Ao contrário dos
planetas, têm forma irregular e são desprovidos de atmosfera. Mas podem
ter satélites.
Segundo a Sputnik,
uma grande quantidade de asteroides passa, frequentemente, perto da
Terra. Mas a agência espacial norte-americana apenas classifica como
potencialmente perigosos aqueles com mais de 150 metros de diâmetro e que voam a uma distância inferior a 7,5 milhões de quilómetros do nosso planeta.
Conforme relatado pelo site brobible.com,
em 22 de setembro de 2021, o asteroide 2021 NY1, cujo diâmetro é
estimado em 130 a 300 metros, se aproximará da Terra a uma distância
mínima. Ele viajará a 1.498.113 km da Terra a uma velocidade de 34.000
quilômetros por hora.
Embora o diâmetro do asteroide seja impressionante, a distância de
sua passagem será de três a quatro distâncias até a Lua, então a
probabilidade de sua queda é mínima, assim como a probabilidade de dois
de seus satélites caírem.
No entanto, esta mensagem da NASA,
que de repente começou a falar sobre o efeito Yarkovsky e seus dois
asteroides companheiros que estão voando nas proximidades, e as
propriedades cometárias de 2021 NY1, nos lembram das mensagens do Israeli News Live que Steve (no vídeo abaixo) recebe periodicamente de pessoas internas e de vez em quando em seu canal.
Segundo ele, um grande cometa já voa para a Terra há muito tempo,
que, segundo as primeiras estimativas, deveria ter caído em algum lugar
do Atlântico no final de 2020. Mas, pelos esforços conjuntos da NASA e
dos ‘irmãos’, o cometa foi desviado do curso, enquanto se separava dele
três pedaços pesados. E um deles deve cair no final de 2021 ou no início
do próximo ano.
O local do acidente é o Oceano Pacífico. O fragmento é relativamente
pequeno, não é um ‘assassino de planetas’, no entanto, o local de sua
queda é calculado com mais ou menos precisão – ele atingirá exatamente
ao longo da linha da zona de subducção, cujas consequências afetam muito
a Pesquisa Geológica dos EUA (de sigla em inglês, USGS):
Não podemos dizer que as revelações de Steve são a verdade definitiva
para nós, no entanto, sua mensagem é indiretamente apoiada por alguns
fatos.
Então, em agosto, parecia haver um estranho interesse da US Geological Survey
no Oceano Pacífico Norte – por alguma razão, eles espalharam por todo o
Alasca sensores sísmicos temporários. Como pensamos, a USGS está
esperando um terremoto épico, mas à luz do que Steve disse, pode-se
pensar que um meteoro épico é esperado lá.
O segundo ponto é o momento do início da pandemia e a luta contra
ela. Estranhamente, coincide com a primeira mensagem de Steve, que, no
verão de 2019, falou sobre um cometa e que o governo mundial iria agora
iniciar os preparativos para o impacto.
O terceiro são estranhas explosões de raios gama, que começaram a
chegar a uma taxa de cinco por dia. As explosões de fluxo de raios gama
podem ser causadas por operações de perfuração espacial.
Finalmente, o quarto fato indireto é o fluxo de mensagens dos
videntes sobre os três dias iminentes de escuridão, quedas de meteoros e
a invasão de alienígenas.
Cada uma individualmente, todas essas coisas não dizem nada de
especial e nada avisam, mas quando colocadas juntas, já pintam um quadro
diretamente dramático, olhando para o qual é bem possível dizer que
testemunharemos acontecimentos indescritíveis.
Se algum dia encontrássemos um mundo alienígena cheio de vida
extraterrestre, provavelmente veríamos muito mais do que apenas
alienígenas de tamanho humano. Qualquer ambiente capaz de sustentar vida
o faria dependendo de inúmeros micróbios extraterrestres e, como alerta
o astrobiólogo e cosmologista da Universidade do Estado do Arizona, Paul Davies, também de vírus extraterrestres.
“Na verdade, os vírus fazem parte
da teia da vida. Eu esperaria que, se você tem vida microbiana em outro
planeta, é provável que você tenha – se for sustentável e sustentado –
toda a complexidade e robustez inerentes à capacidade de trocar
informações genéticas.”
Davies argumenta que os vírus – que muitos biólogos argumentam que
não atendem aos requisitos mínimos para serem considerados vivos – ainda
são uma parte valiosa de um ecossistema devido à sua capacidade de
transferir material genético de um organismo para outro, potencialmente
impulsionando a evolução.
Os vírus do espaço parecem um ótimo conceito para um filme de terror, mas Davies lembrou ao The Guardian que
um vírus alienígena prejudicial provavelmente seria mais perigoso para
os habitantes de seu planeta natal do que para qualquer visitante humano
– principalmente porque não teria evoluído para Infectar e se espalhar
entre humanos.
Davies disse ao The Guardian:
“Os vírus perigosos são aqueles
que estão intimamente adaptados a seus hospedeiros. Se houver um vírus
verdadeiramente alienígena, é provável que não seja nem remotamente
perigoso.”
Isso é puramente hipotético, é claro. Os melhores cientistas
(humanos) lá fora ainda não conseguiram encontrar qualquer indicação de
que existe outro mundo lá fora com um ecossistema complexo como o da
Terra, nem pensar em vida alguma.
Mas, mesmo além dos possíveis riscos de patógenos alienígenas, o
aviso de Davies é um lembrete fascinante de que quaisquer
extraterrestres que possam estar lá não existiriam no vácuo –
provavelmente haveria todos os tipos de vida ao seu redor, assim como os
ricos ecossistemas que temos aqui.