Estudo dá novas luzes sobre o aumento do nível das águas,
alertando que as próximas décadas podem trazer muito mais catástrofes do
que o que é tido como normal.
Mesmo que o Acordo de Paris fosse cumprido por todos os países que o
assinaram, o que foi proposto – que passa por limitar o aumento da
temperatura média global a níveis abaixo dos 2º acima dos níveis
pré-industriais – pode não ser a solução para as ameaças que o Planeta enfrenta.
Um novo estudo, publicado no jornal Nature Climate Change,
estima que em 2100, muitas regiões costeiras podem enfrentar ameaças ao
nível do mar com uma frequência muito maior do que as que ocorrem
atualmente. Por exemplo, uma grande tempestade – como marés altas e
tsunamis – que ocorre uma vez a cada século, pode tornar-se normal pelo menos uma vez por ano.
Estes dados representam um aumento de 100 vezes nas inundações costeiras, de acordo com novos modelos globais, escreve o Live Science.
A pesquisa indica que projeções recentes, elaboradas em mais de 7.000
locais costeiros em todo o mundo, sugerem que, bastam mais 1,5º de
aumento da temperatura global, para que pelo menos metade das regiões
analisadas sejam afetadas anualmente por eventos extremos ao nível do
mar. Caso a temperatura suba 2º o cenário será ainda mais catastrófico.
Alguns locais, pode ainda ler-se no estudo, irão sentir esses efeitos ainda mais cedo.
No cenário de um aumento de 1,5º, por exemplo, alguns locais costeiros
poderiam passar por um aumento de eventos extremos já em 2070.
Os autores referem que esta situação é ainda mais preocupante em
algumas zonas dos Globo como é o caso do Hawai e das Caraíbas, bem como a
metade sul da costa do Pacífico da América do Norte, onde todos os
países são particularmente vulneráveis à elevação do mar. “Os trópicos parecem mais sensíveis do que as altas latitudes ao norte”, escrevem os autores.
Por outro lado, as regiões costeiras do norte, como o Alasca e o
norte da Europa, são as que parecem estar mais protegidas dos desastres
futuros.
Os resultados do novo estudo alinham-se com as mais recentes projeções sobre o aumento do nível do mar, o que sugere que a população tem subestimado a ascensão dos oceanos nas regiões mais baixas.
Este ano, um estudo descobriu que o aumento do nível do mar está a afetar as áreas costeiras quatro vezes mais rápido
do que pensávamos. Esta situação está diretamente relacionada com erros
de cálculo, já que há muitas variáveis a serem incluídas.
“As nossas descobertas têm implicações políticas e práticas
importantes, pois destacam que mesmo que as metas do Acordo de Paris
fossem alcançadas, eventos extremos serão vividos com uma frequência sem
precedentes”, alertam os autores.
Depois de já ter sido condenado em casos semelhantes no
passado, Le Pen está novamente a ser acusado de discurso de ódio depois
de ter feito uma referência ao Holocausto numa crítica a um cantor
judeu.
Começou ontem o julgamento de Jean-Marie Le Pen, fundador da Frente
Nacional e pai de Marine Le Pen, com mais acusações de incitar o ódio
racial, desta vez com comentários sobre um cantor judeu, escreve a France Press.
O caso remonta a um vídeo de 2014 no site do partido
Reagrupamento Nacional – que na altura se chamava Frente Nacional –
onde Le Pen se queixava de artistas que criticaram as suas posições
extremistas, incluindo Madonna e Yannick Noah, jogador de ténis que
passou a dedicar-se à música.
O actor e cantor Patrick Bruel também não foi poupado, com o político
de 93 anos a fazer uma referência sobre o Holocausto, sendo que Bruel é
judeu. “Não estou supreendido. Oiçam, da próxima vez faremos uma fornada completa“, afirmou Le Pen.
Jean-Marie defendeu-se das críticas dizendo que os comentários não eram anti-semitas
e que só os seus “inimigos políticos ou imbecis” é que podiam
interpretá-los dessa forma. Le Pen também não apareceu no julgamento em
Paris, com o seu advogado, Frederic Joachim, a argumentar que o case se
baseia numa parte de frase “fora de contexto”.
O julgamento foi adiado durante anos devido à imunidade de Le Pen
enquanto deputado, cargo que ocupou entre 1984 e 2019. No entanto, os
outros legisladores retiraram-lhe a imunidade em 2016.
Os comentários causaram problemas até dentro do seu próprio partido,
tendo a filha defendido o pai, dizendo que se tratou de “um erro
político”. No entanto, Marine Le Pen afastou o pai da liderança
da Frente Nacional em 2015 devido às outras condenações em casos de
discurso de ódio, numa tentativa de limpar a imagem do partido.
O escândalo não impediu que Jean-Marie Le Pen continuasse a fazer
comentários polémicos e racistas sobre judeus, imigrantes ou muçulmanos,
a ser umapresença mediática regular e uma figura importante na direita francesa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta
quinta-feira que 42 dos 54 países africanos poderão não conseguir
vacinar contra a covid-19 os 10% da população mais vulnerável até ao fim
de setembro.
“Com menos de um mês pela frente, este objetivo que se aproxima deve
concentrar as mentes em África e a nível global. O açambarcamento de
vacinas atrasou África e precisamos urgentemente de mais vacinas,
mas à medida que mais doses chegam, os países africanos têm de fazer
planos precisos para vacinar rapidamente os milhões de pessoas que ainda
enfrentam a grave ameaça da covid-19”, disse a diretora-regional da OMS
para África, Matshidiso Moeti, citada num comunicado.
O continente africano recebeu 21 milhões de doses em agosto através
do mecanismo Covax, que apoia países em desenvolvimento, um número
semelhante ao recebido no total dos quatro meses anteriores.
Com este aumento, a OMS refere que podem ser entregues doses suficientes para satisfazer o objetivo de 10%, mas alerta, no entanto, que 26 países “usaram menos de metade das suas vacinas contra a covid-19”.
“Mais de 143 milhões de doses foram entregues a África, no total, e
39 milhões de pessoas – cerca de 3% da população africana – estão
completamente vacinadas. Em comparação, 52% das pessoas estão vacinadas
nos Estados Unidos da América e 57% na União Europeia”, acrescenta a
agência das Nações Unidas.
A OMS aponta ainda que apenas nove países africanos – como África do
Sul, Marrocos e Tunísia – cumpriram, até agora, a meta de vacinação dos
10% mais vulneráveis.
“A desigualdade é perturbadora. Apenas 2% das cinco
mil milhões de doses dadas globalmente foram administradas em África,
mas o recente aumento do envio de vacinas e os compromissos mostram que
uma distribuição mais justa e mais global das vacinas é possível”,
sublinhou Moeti.
De acordo com os dados mais recentes do Centro de Controlo e
Prevenção de Doenças da União Africana, o continente conta mais de 7,81
milhões de casos desde o início da pandemia, incluindo mais de 197 mil
mortes.
Na semana passada, a OMS defendeu que o facto de os países mais
pobres estarem atrasados na vacinação favorece “o aparecimento de novas
variantes que podem ser mais potentes do que a Delta”.
“É tecnicamente errado e errado do ponto de vista moral“,
afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na
videoconferência de imprensa regular da organização sobre a evolução da
pandemia de covid-19.
O estado de Nova Iorque declarou esta quinta-feira o estado
de emergência após a região nordeste dos Estados Unidos ter registado
fortes ventos e chuvas ainda associadas ao furacão Ida que causaram
inundações significativas.
Na cidade de Nova Iorque, praticamente todas as linhas do metropolitano foram suspensas.
“Estamos a viver um evento climático histórico com
chuvas recorde em toda a cidade, inundações brutais e condições de
estrada perigosas”, afirmou o autarca de Nova Iorque, Bill de Blasio, em
declarações aos media.
Tanto de Blasio como a governadora do Estado de Nova Iorque, Kathy Hochul, observaram que as fortes chuvas deixaram a região numa “situação terrível”.
“Tomámos todas as precauções necessárias e
mobilizámos os nossos recursos para que fossem preparados no terreno,
mas a mãe natureza faz o que quiser, e esta noite ela ficou muito
zangada”, disse Hochul à CNN.
De Blasio chegou ao ponto de proibir o tráfego rodoviário em Nova
Iorque até às 5 horas, após o Serviço de Meteorologia Nacional em Nova
Iorque ter indicado ter recebido “muitas informações de salvamentos e motoristas presos pela água“.
Os aeroportos LaGuardia e JFK de Nova Iorque tiveram de cancelar vários voos
e o Aeroporto Internacional Newark Liberty de Nova Jersey suspendeu
todas as atividades, mas espera-se que os serviços mínimos retomem
rapidamente.
Por sua vez, o Serviço Meteorológico Nacional referiu que quarta-feira foi a primeira vez que se emitiu uma “emergência de inundação repentina”
para a cidade. Este termo, diferente de um aviso de cheias, é usado em
situações extremamente raras e que representam uma grave ameaça à vida
humana.
De acordo com o CNBC, há pelo menos um morto a registar em Nova Iorque.
O governador do estado vizinho de Nova Jersey, Phil Murphy,
também declarou o estado de emergência, enquanto o Aeroporto
Internacional de Newark cancelou todos os voos e o serviço ferroviário
da região suspendeu quase todos os serviços.
O Lesoto tem a sexta maior taxa de homicídios do mundo, contabilizando 41,25 mortes por cada 100.000 habitantes, revelou um recente relatório da World Population Review.
De acordo com o relatório, citado pelo Guardian,
a média global de homicídios é de sete por 100.000 pessoas. No
‘ranking’ mundial, Lesoto – com uma população de pouco mais de 2 milhões
de habitantes – está apenas atrás de El Salvador (82,84 por 100.000 pessoas), Honduras (56,52), Venezuela (56,33), Ilhas Virgens (49,26) e Jamaica (47,01).
O Lesoto contabiliza mais homicídios do que países em conflito, como a
República Democrática do Congo (RDC) e Moçambique. A RDC tem uma taxa
de homicídio de 13,55 e Moçambique de 3,4. A África do Sul tem 33,97
assassinatos por 100.000 pessoas.
Em três meses, seis policiais foram mortos no Lesoto, três desses nas
últimas três semanas. Os assassinatos não resolvidos de mulheres e
crianças nos últimos anos ajudaram a colocar o país na sexta posição do
‘ranking’.
Analistas referem que as verbas deficitárias para o sistema judicial
do país, associadas à inépcia das autoridades, permitiram a libertação de criminosos. Apontam ainda que criminosos conhecidos raramente são levados aos tribunais, havendo poucas condenações.
Entre os efeitos colaterais dessas falhas está uma sensação de
impunidade que resultou num grande número de casos de violência
doméstica. “A falta de consequências para essas mortes arbitrárias é
onde reside o problema”, disse Mahao Mahao, professor da Universidade
Nacional do Lesoto.
A coligação liderada pelos sauditas e os houthis terão
cometido crimes de guerra no Iémen, usando a fome como método de
conflito, revelou um novo relatório.
Segundo o Independent,
o Programa Mundial de Alimentos tem alertado repetidamente que a “maior
fome que o mundo já viu na história moderna” se aproxima do Iémen, onde
mais da metade da população de 29 milhões não tem acesso a alimentos.
No relatório,
o grupo de direitos Mwatana e a organização Global Rights Compliance
(GRC) referiram que ataques à água e a alimentos está a contribuir para a
crise. O documento inclui relatos de ataques aéreos liderados pela
coligação contra instalações de água, pesca e agricultura durante
confrontos com os houthis, apoiados pelo Irão.
A obstrução da ajuda humanitária pelos houthis impediu os
agricultores de acederem aos campos e contribuiu ainda para a
insegurança alimentar crónica.
O relatório concluiu que essas ações terão constituído crimes de
guerra e instou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas
(ONU) a encaminhar a situação ao Tribunal Penal Internacional, para que fosse investigada.
“Concluímos que os membros da coligação liderada pela Arábia
Saudita/Emirados Árabes Unidos e o Ansar Allah [os houthis] usaram a
fome como método de guerra”, apontou o relatório, frisando que esta
conduta impediu “o acesso dos civis a comida e água” no Iémen, “onde
pessoas, incluindo crianças, estão a morrer à fome”.
O Iémen enfrenta uma guerra civil desde 2015, quando os houthis
assumiram o controle de partes do país, forçando o governo do Presidente
Abed Rabbo Mansour Hadi ao exílio. No ano seguinte, a Arábia Saudita e
outros estados do Golfo formaram uma coligação e lançaram uma campanha
de bombardeio para que Hadi voltasse ao poder.
No conflito já morreram mais de 130.000 pessoas. Em fevereiro, a ONU alertou que cinco milhões de pessoas estavam “a apenas um passo da fome”.
O grupo Mwatana disse ter documentado cerca de 579 ataques aéreos da
coligação liderada pelos sauditas até agosto de 2021, que vitimaram
milhares de civis e destruíram propriedades em 19 das 22 províncias do
Iémen. Desses ataques, 90 atingiram herdades, terras agrícolas,
equipamentos, lojas de alimentos e veículos.
O relatório acusou os houthis de “prender e intimidar voluntários,
de bloquear comboios de ajuda e de confiscar ilegalmente propriedades
de organizações humanitárias”. Devido a essas ações, a agência de
alimentos da ONU suspendeu em 2019 e 2020 as suas operações nas áreas
controladas pelo grupo, afetando cerca de 850.000 pessoas.
Nos últimos dez dias, morreram pelo menos 45 crianças na
Índia. As autoridades de saúde suspeitam de dengue (e já se sabe que a
covid-19 não é a causa).
Uma febre misteriosa, cujos primeiros relatos foram registados a 18
de agosto, está a provocar cada vez mais óbitos no estado de Uttar
Pradesh, no norte da Índia, e atinge especialmente as crianças — dos 53 mortos, 45 eram crianças.
Além da febre, os pacientes queixam-se de dores nas articulações, de
cabeça, desidratação, náuseas e, com menor incidência, erupções cutâneas
nas pernas e nos braços.
De acordo com o Observador, o vírus da covid-19 já foi posto de lado, visto que nenhuma das vítimas mortais estava infetada, e os médicos apontam agora à dengue, uma vez que alguns dos doentes eram portadores deste vírus.
Neste momento, os casos estão espalhados por Agra, Mathura, Mainpuri,
Etah e Kasganj, sendo a cidade de Firozabad a mais atingida — onde
estão internadas 135 crianças.
O governo do estado indiano de Uttar Pradesh, liderado pelo monge hindu Yogi Adityanath, ordenou a abertura de um inquérito
e as amostras serão enviadas para a King George’s Medical University,
em Lucknow, e para o Instituto Nacional de Virologia, em Pune., escreve o
The Times of India.
O surto de febre misterioso surge numa altura em que o estado mais
populoso da Índia se preparava para reabrir escolas depois do
encerramento motivado pela pandemia de covid-19.
Um dos principais temas que animaram os escatólogos da virada do milênio foi o chamado “Terceiro Segredo de Fátima”
- a parte final das revelações apocalípticas recebidas em 1917 por três
crianças portuguesas das quais a mais famosa foi Lucia Santos.
Esta
última profecia foi estritamente classificada pelo Vaticano e passou de
mão em mão apenas em listas compiladas com base em evidências
secundárias. Como muitos pensavam na década de 1990 a profecia diz
respeito ao período 1999-2000 pelo qual o mundo passou com segurança e
se esqueceu de Fátima.
Porém com o início da Pandemia do Coronavírus
o interesse dos pesquisadores pela profecia foi retomado de forma
inesperada pois se sabe com segurança que segundo a história de Lúcia
Santos o Apocalipse começará com algum tipo de praga e essa praga vai
surgir de acordo com novos recálculos recentes em 2020 ou seja apenas no
ano oficial do início da pandemia.
Como
é conhecido este ano e em que se basearam os cálculos? A fonte de tudo
isso é a famosa entrevista concedida à Radio Art Bell por Martin Malachi
um padre católico irlandês, professor de paleografia no Pontifício
Instituto Bíblico do Vaticano e secretário do cardeal Augustin Bea.
Em
1960 esse homem foi apresentado ao texto da profecia secreta e jurou
não divulgá-la. Mas em 1993 e pouco antes de sua morte em 1998, Martin
Malachi deu várias grandes entrevistas com Art Bell dedicadas ao
Terceiro Segredo de Fátima e lá a seguinte versão da profecia foi
revelada:
"Uma
grande praga cairá sobre a humanidade. Não haverá ordem em nenhum lugar
do Mundo. Satanás governará os lugares mais elevados determinando a
imagem das coisas. Ele será capaz de seduzir os grandes cientistas que
inventam armas com as quais será possível destruir grande parte da
humanidade em poucos minutos. Satanás receberá sua autoridade. Os
poderosos que comandam o povo os motivarão a produzir grandes
quantidades de armas. Deus castigará o homem mais profundamente do que o
dilúvio, pois naqueles dias tudo acabará
Os
grandes e poderosos perecerão junto com os pequenos e fracos. Mesmo
para a igreja, este será um momento de grande provação. Os cardeais se
oporão aos cardeais. Os bispos se oporão aos bispos. Satanás andará
entre eles e haverá mudanças revolucionárias em Roma. A igreja ficará
escura e o mundo estremecerá de horror
A
Grande Guerra estourará. Fogo e fumaça cairão do céu. As águas dos
oceanos se transformarão em vapor, e o vapor subirá e inundará tudo ao
redor. As águas do oceano se transformarão em névoa. Milhões e milhões
de pessoas morrerão hora após hora. Quem permanecer vivo terá ciúme dos
mortos. Para onde quer que você olhe, haverá sofrimento e dor, ruínas em
todos os países
O
tempo está se aproximando. O abismo se expande desesperadamente. O bom
perecerá com o mau. Ótimo com pequeno. Príncipes da Igreja com os fiéis.
Governantes com seu povo. Em todos os lugares haverá morte devido a
erros cometidos por incrédulos e seguidores malucos de Satanás, que
então tomarão conta do mundo. No final, aqueles que sobreviverem irão,
em cada oportunidade, proclamar Deus e Sua glória e servi-Lo, como
quando o mundo não era tão pervertido"
O
apresentador da Art Bell não tinha o texto real da profecia e portanto
leu uma das listas para o professor jesuíta - ou seja, um texto
compilado com base nas palavras de testemunhas secundárias cada uma das
quais em algum lugar ouviu algo. do caminho. Depois disso perguntou-se
ao professor pelo menos parte disso é verdade?
Acorrentado
a um juramento de não divulgar o segredo Martin Malachi disse que na
verdade a verdadeira profecia é muito mais terrível do que a que acabou
de ser lida e a própria publicação do texto terá consequências
terríveis. O próprio professor como muitos no Vaticano acredita que as
pessoas ainda devem saber mas não cabe a ele decidir essas coisas, cabe
às pessoas que estão envolvidas na macro gestão.
No
entanto o texto lido para ele segundo o professor, foi compilado por
pessoas que, embora não vissem o texto original com os olhos escreveram
tudo a partir de palavras de pessoas que definitivamente conheciam a
profecia.
Então
o apresentador do programa de rádio de Art Bell leu para o professor um
fragmento de outra versão da lista compilada a partir das palavras de
um dos padres jesuítas. Foi o padre que disse que o último Papa estaria
sob o controle de Satanás. O Papa João que tinha ouvido este texto ao
tomar posse desmaiou imediatamente então o padre que contou tudo isso
correu para salvar o Papa e ele não teve permissão para ler o próximo
documento.
Para Esta Passagem Martin Malachi Disse:
Sim.
Realmente parece que os próprios autores do texto leram o texto do
Terceiro Mistério ou foram informados neste momento por uma pessoa que
está bem familiarizada com a questão.
Assim
hoje se sabe com segurança que o Terceiro Mistério é um texto
semelhante ao Apocalipse de João mas apenas escrito em uma linguagem
mais moderna a linguagem de 1917. No decorrer dos eventos descritos no
aviso uma guerra mundial ocorrerá com o uso de alguns tipos de armas
novas e desconhecidas no início do século passado.
O
caos reinará no mundo neste momento quando todos irão tecer
conspirações contra todos. E no auge de todas essas guerras haverá algum
tipo de incidente geológico ou cósmico por causa do qual até os oceanos
ferverão.
O começo o ponto de partida de tudo isso será uma espécie de praga que atingirá o mundo inteiro.
O
professor não especificou que tipo de praga seria, mas como Martin
Malachi observou em sua última entrevista não se deve temer a virada do
milênio uma vez que todos os eventos descritos no Terceiro Segredo
começarão não antes de 20 anos depois.
Já
que a segunda e última entrevista do professor foi concedida em 1998
então segundo cálculos do autor do canal do YouTube Mikael a praga
deveria ter atingido o Mundo em algum lugar em 2020. O vídeo com a
análise foi postado online em outubro 2019 e em que grau o autor estava
certo - julgue por si mesmos.
O Paquistão disse esta terça-feira que os talibãs vão formar
um Governo de “consenso” nos próximos dias e apelou à comunidade
internacional a não abandonar o Afeganistão, após a completa retirada
das tropas norte-americanas do país.
“Estamos à espera que se forme um Governo de consenso
nos próximos dias”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do
Paquistão, Shah Mehmood Qureshi, em conferência de imprensa realizada em
Islamabad em conjunto com o seu homólogo alemão, Heiko Maas.
O chefe da diplomacia do Paquistão pediu à comunidade internacional para continuar envolvida no Afeganistão.
“A ajuda humanitária tem de chegar. Não vamos permitir o colapso económico do Afeganistão”, sublinhou Qureshi.
O Paquistão manteve relações com os talibãs durante a guerra e
presença de militares norte-americanos e da NATO, nos últimos 20 anos,
contactos que levaram os Estados Unidos, em mais de uma ocasião, a
criticar Islamabad por ajudar os então insurgentes.
As declarações de Qureshi foram feitas poucas horas depois de os líderes talibãs terem declarado “a independência completa” do Afeganistão, esta terça-feira de manhã, no aeroporto de Cabul, após a retirada total dos Estados Unidos antes da meia-noite, hora local.
No meio das comemorações, os talibãs também referiram a intenção de formar um Governo islâmico “inclusivo”.
“É importante para todos nós que todos os afegãos, mesmo aqueles que
não apoiam os talibãs, se sintam representados, mas resta saber se os
talibãs vão ter isso em consideração” e cumprir as suas promessas,
afirmou Maas, que chegou na segunda-feira a Islamabad para uma visita de
dois dias.
O chefe da diplomacia alemã lembrou que os talibãs prometeram permitir que mais afegãos deixem o país, mesmo depois de as operações oficiais de retirada forem concluídas e agora que o aeroporto já está nas mãos dos insurgentes.
“Os talibãs prometeram, mas só nos próximos dias e semanas veremos se podemos contar com isso“, referiu Maas.
O Paquistão tornou-se um parceiro estratégico para entrar e sair do
Afeganistão, com o início da chegada da ajuda humanitária e da retirada
de estrangeiros e colaboradores afegãos, situação que o ministro alemão
fez questão de sublinhar.
“Gostava de agradecer ao Paquistão pela retirada de cidadãos alemães
do país”, disse, acrescentando que o seu país irá apoiar os vizinhos do
Afeganistão a enfrentar os novos desafios, tendo a Alemanha
disponibilizado já 100 milhões de euros em ajuda humanitária e prometido
outros 500 milhões.
Os últimos militares norte-americanos presentes no Afeganistão saíram
do país esta madrugada, levando os talibãs a proclamar uma vitória
plena e a marcar o final da guerra com os Estados Unidos com um desfile
dos líderes do grupo fundamentalista através do aeroporto.
A conquista total de Cabul pelos talibãs aconteceu no dia 15 de
agosto, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a
retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.
As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da
ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista
(1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama
bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de
setembro de 2001.
Os Estados Unidos não excluíram esta terça-feira a hipótese
de conceder ajuda aos talibãs a longo prazo, que recuperaram o poder no
Afeganistão, embora por agora continuem a prestar assistência
humanitária através de instituições internacionais e organizações
não-governamentais (ONG).
A declaração é do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, numa entrevista à ABC News, em que condicionou a ajuda a longo prazo ao comportamento dos talibãs.
“Depende de honrarem ou não os seus compromissos:
os compromissos para uma saída segura dos norte-americanos e aliados
afegãos, para não permitir que o Afeganistão se torne numa base a partir
da qual os terroristas possam atacar os EUA ou qualquer outro país, de
honrar as suas obrigações internacionais”, vincou.
Sullivan
salientou que os EUA vão esperar para ver as ações talibãs antes de
decidirem como responder “em termos de assistência económica e
desenvolvimento”.
Entretanto, o governo norte-americano vai continuar a enviar ajuda humanitária
aos afegãos através de instituições internacionais como a Organização
Mundial da Saúde ou o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas e de
organizações não-governamentais (ONG) que ainda operam no país: “não
será através do governo” dos talibãs, garantiu Sullivan.
O conselheiro
de Segurança Nacional recordou que, após completar a retirada militar na
segunda-feira, a missão militar dos EUA no Afeganistão terminou, mas
não a missão diplomática, cujo principal objetivo é retirar os 100 norte-americanos que permanecem no país e os aliados afegãos.
Nesse sentido,
assegurou que Washington tem “influência” sobre os talibãs para
assegurar que todos os norte-americanos que permanecem em solo afegão
possam partir.
Sullivan disse que entre 5.500 e 6.000 norte-americanos foram retirados
do Afeganistão nas últimas semanas. Os cerca de 100 restantes foram
repetidamente contactados pelas autoridades para se deslocarem para o
aeroporto de Cabul ou para um ponto de encontro.
O Presidente
norte-americano, Joe Biden, tem agendado um discurso ainda hoje para
justificar a sua decisão de não prolongar a presença das tropas no
Afeganistão para além de 31 de agosto.
Biden tem sido duramente criticado por alguns legisladores por ter abandonado cidadãos norte-americanos e colaboradores afegãos.
Sullivan foi
questionado sobre o assunto e respondeu: “aqueles que criticam não são
os que estão sentados na Sala de Crise [da Casa Branca] e não recebem as
duras chamadas sobre ameaças que enfrentamos e os objetivos que estamos
a tentar alcançar”.
O furacão Ida já provocou, pelo menos, dois mortos no
Luisiana, nos EUA, mas o número de vítimas mortais confirmadas “vai
continuar a subir”, disse esta segunda-feira uma porta-voz do Governador
do Estado.
Um condutor que morreu afogado em Nova Orleães, depois de a sua
viatura ser ‘engolida’ pelas águas, e uma pessoa atingida pela queda de
uma árvore, em Baton Rouge, são as vítimas confirmadas, mas com as
estradas intransitáveis e as comunicações afetadas ainda não é possível
ter uma noção exata do rasto de destruição.
Segundo o gabinete do governador John Bel Edwards, os danos provocados pelo furacão Ida na rede elétrica são “catastróficos” e podem demorar várias semanas a serem reparados.
Assim, milhares de pessoas ficaram sem sistemas de refrigeração
ou ar condicionado, numa altura em que os serviços de meteorologia
preveem temperaturas máximas acima dos 30 graus, a meio da semana,
naquela região.
Equipas de resgate procuram, em centenas de barcos e helicópteros, alcançar pessoas que ficaram cercadas pelas cheias
e se refugiaram nos sótãos ou telhados. Muitas conseguiram, apesar das
falhas no fornecimento de energia e comunicações, partilhar nas redes
sociais a sua localização exata para que as equipas de resgate pudessem
encontrá-las.
Mais de um milhão de casas no Luisiana e no Mississípi, incluindo toda a cidade de Nova Orleães, ficaram sem energia elétrica
quando o Ida, um dos furacões mais fortes que já atingiram o continente
americano, avançou sobre os Estados no domingo e hoje, antes de perder
força, transformando-se numa tempestade tropical.
Cerca de 255 mil casas ficaram, também, sem abastecimento de água indicou o Departamento de Saúde do Luisiana. Quatro hospitais foram danificados e 39 postos médicos estão a funcionar com recurso a geradores, disse a Agência Federal de Gestão de Emergências.
Os ventos de cerca de 230 quilómetros por hora fizeram do Ida o
quinto furacão mais forte de sempre a atingir o território dos EUA, mas
baixaram para cerca de 64 quilómetros por hora a meio do dia de hoje.
Na sexta-feira, o Ida deverá atingir a costa de Nova Inglaterra, após provocar, possivelmente, mais inundações e deslizamentos de terras à sua passagem.
O furacão Ida atingiu a costa do Luisiana precisamente 16 anos após o
Katrina, tempestade que destruiu os diques de Nova Orleães e provocou a
morte de cerca de 1.800 pessoas.
Um incêndio de grandes dimensões deflagrou, durante a tarde
de domingo, num prédio de 20 andares na cidade italiana de Milão. As
chamas começaram no interior de um apartamento do 15.º piso.
O fogo começou por volta das 17:45 locais (menos uma hora em Portugal), e ainda esteve em resolução durante a madrugada.
De acordo com o Corriere della Sera,
uma criança, ao aperceber-se do fumo e do cheiro a queimado na casa ao
lado, desceu as escadas e, batendo porta a porta, foi alertando os
vizinhos que começaram a ligar para o número de emergência.
Depois do alerta, os moradores só tiveram tempo de sair, antes de o prédio ter sido completamente consumido pelas chamas.
Aproximadamente 70 famílias habitavam na Torre dei Morto, um edifício
residencial construído há dez anos e que está agora em risco de
colapsar.
“Todos os residentes do edifício foram contactados e a boa notícia é
que todos responderam. Pelo que percebemos, tendo contactado toda a
gente, acredito que podemos descartar a existência de vítimas mortais.
Contudo, quero esperar para entrar em cada apartamento”, afirmou Giuseppe Salal, em declarações citadas pela agência Ansa.
As famílias desalojadas passaram a noite em hotéis da cidade ou procuraram abrigo em casa dos seus familiares.
Em menos de quinze minutos, as chamas destruíram totalmente o
arranha-céus, provocando uma enorme nuvem de fumo. “Tudo derreteu como
manteiga”, relataram alguns moradores.
Os bombeiros conseguiram entrar em todos os apartamentos na tentativa de salvar quem pudesse ter ficado no interior.
As autoridades milanesas confirmaram que não há qualquer vítima ou ferido a registar. Contudo, 20 pessoas precisaram de receber assistência médica por terem inalado demasiado fumo.
Já foi aberto um inquérito para apurar as causas do incêndio, que pode ter sido provocado por um curto-circuito no interior de um dos apartamentos.
Alguns especialistas apontam que o revestimento “não era adequado”,
defendendo que “a lei deve obrigar a ter revestimentos à prova de fogo”.
Agência caracterizou as movimentações como “profundamente preocupantes” e uma “violação” das resoluções das Nações Unidas.
A Agência Internacional para a Energia Atómica
(AIEA), organismo pertencente à Organização das Nações Unidas, incluiu
no seu relatório anual a possibilidade de a Coreia do Norte ter
reativado o seu reator nuclear, o qual, acredita-se, estará a ser usado para produzir plutónio para armas nucleares.
Segundo escreve o The Guardain, os inspetores da agência não têm acesso às instalações desde que estes foram expulsos do país pelo regime em 2009.
Desde então, a Coreia do Norte retomou o seu programa de armamento
nuclear e rapidamente voltou a testá-lo — o que originou várias sanções económicas impostas pelos Estados Unidos e pela ONU.
Como tal, as mais recentes constatações feitas pela AIEA surgem de um acompanhamento feito à distância,
através de imagens de satélite, “Não existiam indícios de operações no
reator entre dezembro de 2018 e o início de julho de 2021”, escreveu o
organismo sobre o reator de 5 megawatts localizado em Yongbyon.
“No entanto, desde o início de julho de 2021, tem havido indicações, nomeadamente a descarga de água de refrigeração,
o que é algo consistente com a atividade do reator”, pode ler-se no
relatório, datado de sexta-feira, que é publicado online anualmente
antes da reunião das nações que integram a agência. Em junho, a AIEA já
tenha sugerido que existiam suspeitas de que em Yongbyon estava a
decorrer um processo que consistia na separação do plutónio do combustível usado nos reatores para produção de armas nucleares.
No relatório divulgado na sexta-feira é ainda possível ler que a aparente duração dos trabalhos — cinco meses
— sugere que em causa estaria o uso de um lote completo de combustível
usado, quando para operações de tratamento ou limpeza dos resíduos seria
necessário muito menos tempo.
A agência caracterizou as movimentações como “profundamente preocupantes”
e uma violação das resoluções das Nações Unidas. A notícia já foi
abordada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, com
um alto representante a afirmar que o Washington teve conhecimento do relatório e está a coordenar a sua ação com países terceiros, avança a AFP.
“Este relatório ressalta a necessidade urgente de diálogo e
diplomacia, para que possamos alcançar a desnuclearização completa da
Península Coreana. Continuamos a procurar o diálogo com a Coreia, para que possamos questionar esta atividade relatada e todas as questões relacionadas com a desnuclearização.”
Em 2019, a propósito da cimeira de Hanói, a possibilidade de desmantelamento
do reator nuclear foi discutida entre Kim-Jong-un, líder norte-coreano,
e o então presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump. As
condições do acordo seriam que em troca do efetivo desmantelamento as
sanções económicas decretadas à Coreia do Norte seriam aliviadas, algo
que Trump acabou por rejeitar por entender que a destruição de Yongbyon não justificava a suavização das sanções, lembra o Público.
O jornal cita Jenny Town, analista do site 38 North, que à Reuters disse que esta é uma altura pouco comum para as atividades serem retomadas em Yongbyon, devido às habituais cheias na região.
Segundo outra perspetiva, a diplomática, na qual Joe Biden optou por
redesenhar a estratégia a seguir para a Coreia do norte, mostrando-se
aberto ao diálogo com o país de Kim-Jong-un, mas retirando-lhe o protagonismo dado por Trump.
A
beleza do lago Bacalar, de acordo com Claudio Del Valle, vai além dos
sete tons brilhantes de azul, que variam do turquesa vivo ao cobalto
profundo.
Na verdade, diz o guia
turístico local, a lagoa mexicana tem até 100 metros de profundidade —
no fundo abriga a prova de vida mais antiga do planeta.
Del Valle, que passou anos a
levar grupos àquele local para tours de stand-up paddle, explica que o
mais importante ao visitar o longo e estreito lago próximo à fronteira
com Belize é não deixar rastos.
“Graças ao stand-up paddle, tive a oportunidade de explorar a maior
parte da lagoa… era tão única, tão majestosa, tão bonita”, disse.
“A claridade da água dá-lhe esta coloração única do azul ao verde.
Era delicioso apreciar”, continuou. No entanto, o “Lago das Sete Cores”
está sob grave ameaça e pode não só mudar permanentemente de cor, como
também levar à destruição de uma antiga população de estromatólitos, um
fóssil vivo que antecede os humanos, dinossauros e até mesmo as plantas.
Del Valle mudou-se para
Bacalar em 2017, após o terremoto de magnitude 7,1 em Puebla, que o
deixou com stresse pós-traumático, em busca de um ambiente mais
tranquilo.
E ficou maravilhado com o que encontrou. “Era o paraíso”, disse.
“Cada nascer e pôr do sol era
inacreditável, cada um era único. Mas agora vejo o que está a acontecer e
isso parte o meu coração”, acrescentou Valle.
O Lago Bacalar está a caminho
de um desastre ecológico, segundo Luisa Falcón, ecologista microbiana da
Universidade Nacional Autónoma do México, em Mérida.
Em novembro de 2015, a agência federal de proteção ambiental do México emitiu um alerta de poluição para o lago.
O problema atingiu o seu ápice
em junho de 2020, quando a tonalidade do Lago Bacalar se tornou
castanha escura. Mas, se nada for feito, o dano pode ir muito além da
tonalidade da água, alerta Falcón.
Bacalar abriga o maior recife de microbialita de água doce
do mundo — estruturas semelhantes a rochas formadas por milhares de
micróbios que fazem a precipitação de minerais carbonáticos.
“Os microbialitos de Bacalar têm uma idade que varia entre décadas e mais de 9 mil anos”, disse.
Mas a contraparte fóssil viva
do microbialito, os estromatólitos, que data de “aproximadamente 3,5
bilhões de anos”, torna a população de Bacalar a mais antiga evidência
de vida na Terra.
Os estromatólitos
assemelham-se a uma couve-flor — grandes estruturas bege “acolchoadas”
que crescem no fundo de calcário da lagoa. Parecem uma rocha, mas na
verdade estão vivos.
O sedimento deposita-se
milímetro a milímetro, com o auxílio de organismos fotossintetizantes
chamados cianobactérias, até que as estruturas se transformam num monte
rochoso subaquático que pode ser visto na superfície de águas rasas.
Os estromatólitos parecidos
com couve-flor ainda existem apenas em alguns lugares do mundo — e a
população de Bacalar revela uma história que parou no tempo, como a
temperatura ou a composição geoquímica da água há milhões de anos.
Isso porque preservam as condições físico-químicas da água no seu processo de sedimentação incrivelmente lento.
Essencialmente, os
estromatólitos também ajudam a reciclar elementos. Os micróbios que
compõem um estromatólito retiram carbono do CO2 do ar e depositam-no no
carbonato do fundo do lago para o armazenar.
Como as árvores, os estromatólitos melhoram ativamente nosso meio ambiente. Mas o problema é duplo, disse Falcón.
É que lago é alimentado por um
rio subterrâneo de 450 km que faz parte da maior caverna e sistema de
túneis aquáticos do mundo ao longo da península de Yucatán.
O que é bom para os
estromatólitos — acredita-se que a rocha carbonática dos túneis os faça
crescer mais do que o normal, se proliferando na superfície da lagoa.
Mas os ambientes cársticos, em
que a água subterrânea flui por meio de fraturas e sistemas de cavernas
interconectados a corpos de água, também deixam os estromatólitos mais
vulneráveis a mudanças rio acima.
E o desmatamento da floresta
tropical rio acima da lagoa aumentou “exponencialmente” na última década
devido a práticas agrícolas insustentáveis, explicou Falcón.
Isso levou a um aumento nos sedimentos, pesticidas e fertilizantes que chegam à água durante a estação de chuva.
A composição da água está a
mudar — e algas e moluscos estão a multiplicar-se a um ritmo acelerado.
Até agora, nenhuma pesquisa mostrou que as comunidades microbialitas
podem se recuperar dos danos ambientais no curto prazo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a monitorizar uma
nova variante do SARS-CoV-2, a Mu, identificada pela primeira vez em
janeiro na Colômbia. A estirpe, denominada B.1.621, continua a ser uma
“variante de interesse”.
De acordo com a agência France-Presse, que cita um relatório da OMS, a variante tem mutações que podem indicar resistência às vacinas,
mas são necessários mais estudos. “A variante Mu tem uma constelação de
mutações”, que indicam propriedades potenciais para “escapar à
imunidade”, continua.
O surgimento em 2020 de variantes com risco agravado levou a OMS a
caracterizá-las como “de interesse” ou “preocupantes”, adotando as
letras do alfabeto grego para nomeá-las e facilitar a sua identificação
para o público em geral.
Quatro foram classificadas pela OMS como “preocupantes”, incluindo a
Alfa (presente em 193 países) e a Delta (170 países – em Portugal tem
uma prevalência de 100%), e outras cinco como “de interesse”, caso da
Mu.
Essa última foi detetada pela primeira vez na Colômbia em janeiro e,
desde então, noutros países sul-americanos e europeus. “Embora a prevalência global
da variante Mu entre os casos sequenciados tenha diminuído e atualmente
seja inferior a 0,1%, a sua prevalência na Colômbia (39%) e no Equador
(13%) aumentou constantemente”, disse a OMS.
A “epidemiologia da variante Mu na América do Sul,” nomeadamente em
circulação ao mesmo tempo que a variante Delta, “será monitorizada” para
que seja possível detetar eventuais alterações, frisou.
O cantor norte-americano está a ser processado num tribunal
de Nova Iorque, acusado de agredir sexualmente uma menor há quase 60
anos.
A ação apresentada na sexta-feira pela queixosa, identificada apenas pelas iniciais J.C., alega que Bob Dylan
a agrediu sexualmente quando tinha 12 anos, durante um período de seis
semanas, entre abril e maio de 1965, de acordo com a agência France-Presse.
Segundo a queixa, o cantor “abusou do seu estatuto de músico para
fornecer álcool e drogas a J.C. e para a agredir sexualmente em várias
ocasiões”. Dylan, que na altura estava na casa dos 20 anos, é ainda
acusado de ameaçar fisicamente a menor.
Algumas das alegadas agressões terão tido lugar no apartamento do
artista em Nova Iorque, no famoso Chelsea Hotel, de acordo com a ação,
citada pela AFP. A queixosa afirma ainda que Dylan lhe causou “graves danos psicológicos e traumas emocionais”.
O montante dos danos reclamados não é especificado.
Um agente de Dylan não respondeu às questões da AFP. Porém, numa declaração ao jornal USA Today, o porta-voz do cantor afirmou que “a acusação, com 56 anos, é falsa e será vigorosamente combatida“.
A ação foi apresentada um dia antes do fim da data-limite, ao abrigo
de uma lei do estado de Nova Iorque que permite às vítimas de abuso
sexual processar os seus alegados agressores, independentemente de
quando o ato tenha sido praticado.
Na semana passada, uma das alegadas vítimas de Jeffrey Epstein, o
falecido empresário acusado de abuso sexual nos Estados Unidos, utilizou esta lei para processar o príncipe André de Inglaterra, filho da rainha Isabel II, por alegada agressão sexual quando tinha 17 anos.
Vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 2016, por
“criar novas expressões poéticas na grande tradição da canção
americana”, Bob Dylan é considerado o maior cantor-compositor de todos
os tempos.
As suas canções mais famosas incluem “Blowin’ in the Wind”, “The Times They Are a-Changin’” e “Like A Rolling Stone”.
O artista, com 80 anos, vendeu mais de 125 milhões de álbuns em todo o mundo.
Dois indivíduos tentaram roubar uma pintura premiada de
Claude Monet de um museu nos Países Baixos, mas o roubo não correu como
planeado. Os ladrões foram-se embora de mãos vazias.
Dois homens tentaram roubar uma pintura de Claude Monet – De Voorzaan en de Westerhem
– do Museu Zaans em Zaandam, no norte dos Países Baixos. Apesar de
terem sido disparados alguns tiros, os ladrões não conseguiram
concretizar o roubo.
A tentativa aconteceu por volta das 10h30 de domingo e terão sido as
equipas do museu e alguns visitantes a impedir os ladrões de levar a
pintura a óleo, cujo valor comercial está estimado em 1,2 milhões de euros.
“Estamos aliviados por ninguém ter sido ferido e por os dois homens
não terem conseguido roubar seja o que for”, disse Marieke Verweij,
diretora do Museu Zaans, à CNN, acrescentando que a equipa ficou “muito chocada” com o incidente.
O museu foi temporariamente encerrado na segunda-feira e reaberto no dia seguinte, mas a obra de Monet foi retirada
da exposição “Monet em Zanndam”. “Estamos a investigar se a pintura foi
danificada durante o incidente, pelo que não podemos exibi-la no
momento”, disse Verweij.
A pintura, adquirida pelo museu em 2015 por 1,16 milhões de euros,
mostra barcos a navegar no rio Zaan, que Monet podia ver a partir da
janela do hotel onde se alojou durante quatro meses, em 1872, com a sua
mulher e o seu filho.
Numa carta enviada à sua colega pintora impressionista Camille
Pissarro, Monet disse que havia em Zaandam material “suficiente para
pintar o resto da vida”. A cidade, a norte de Amesterdão, revelou-se uma fonte de inspiração para o artista, que ali realizou 25 pinturas e nove desenhos.
À
medida que eventos catastróficos se desenrolam ao redor do Mundo a
visão apocalíptica do conto de ficção científica do escritor americano
Fritz Leiber "A Pail of Air (1951)" é uma possibilidade bastante
próxima.
Mais
e mais cientistas acreditam que seremos destruídos por uma catástrofe
auto-induzida, como uma guerra nuclear ou uma pandemia de
bioengenharia.. No entanto uma série de outros perigos naturais extremos
incluindo ameaças do espaço e convulsões geológicas da Terra ainda
podem acabar com a vida como a conhecemos exterminando bilhões de
pessoas ou mesmo potencialmente exterminando nossa espécie. Mas agora os
pesquisadores alertaram para algo muito pior: O apocalipse da internet desencadeado pelos efeitos das tempestades solares.
O fim da internet
Cientistas
da Universidade da Califórnia alertam que uma poderosa explosão solar
tem o potencial de paralisar a internet por dias, com repercussão
mundial. Os investigadores. Os pesquisadores vêm alertando há décadas
que uma tempestade solar extrema, ou um evento semelhante conhecido como
ejeção de massa coronal pode danificar as redes de energia e causar
blecautes prolongados.
No
entanto após um novo estudo sobre os efeitos das tempestades em
tecnologias relativamente novas como a Internet as consequências de uma
tempestade agora podem ser muito mais sérias. Sangeetha Abdu Jyothi, um
professor da Universidade da Califórnia, sugeriu durante uma conferência
no SIGCOMM 2021 que uma tempestade solar poderia danificar
significativamente a internet global devido à rápida nuvem de partículas
solares magnetizadas.
Os
efeitos de uma interrupção prolongada da conectividade global nessa
escala afetariam quase todas as indústrias e pessoas na Terra. Em
entrevista à revista digital Wired ele afirmou que longos cabos
submarinos conectando continentes significam que os riscos são muito
maiores pois cortariam o fornecimento aos países da fonte. Basicamente
seria como cortar o fornecimento de água para um prédio de apartamentos
devido a um cano quebrado.
"O
que realmente me fez pensar sobre isso é que com a pandemia vimos como o
mundo estava mal preparado " disse Jyothi. “Não havia um protocolo para
lidar com isso de forma eficaz e o mesmo se aplica à resiliência da
Internet. Nossa infraestrutura não está preparada para um evento solar
em grande escala. Temos um conhecimento muito limitado de qual seria a
extensão do dano. "
Os
dados são limitados porque tempestades solares extremas ocorrem com
pouca frequência tendo sido registradas apenas três vezes na história. O
último foi em 1921 e agora outros pesquisadores apontam que a
probabilidade de outro evento semelhante está aumentando . Embora não
ocorram com frequência, as ejeções de massa coronal são uma ameaça real à
resistência da Internet, concluiu Abdu Jyothi.
Por
exemplo os Estados Unidos e o Canadá estabeleceram procedimentos para o
caso de uma tempestade solar. Thomas Overbye, diretor do Smart Grid
Center da Texas A&M University diz que as operadoras de telefonia
fizeram algum progresso na mitigação de riscos nos últimos 10 anos. Mas
ele enfatizou que, como os fenômenos solares são tão raros e
relativamente mal estudados outras ameaças como mudanças climáticas ou
ataques cibernéticos, têm prioridade muito maior.
"Parte
do problema é que simplesmente não temos muita experiência com
tempestades solares" explica Overbye. “Há quem pense que uma perturbação
geomagnética seria um cenário catastrófico e há quem pense que seria um
evento menos importante. Eu estou no meio. Acho que é algo para o qual
certamente queremos estar preparados como indústria e tenho trabalhado
para desenvolver ferramentas que avaliem o risco. Mesmo assim, há muitas
outras coisas que estão acontecendo no setor que também são
importantes."
Chama solar iminente
A
verdade é que temos precedentes para foguetes potencialmente
destrutivos. Embora em 2012 muitas pessoas e a mídia tenham zombado do
apocalipse maia, muito poucas pessoas sabem que a Terra quase retornou à
Idade da Pedra em 23 de julho do mesmo ano. Quase 9 anos atrás, nossa
estrela mais próxima o Sol lançou uma das maiores erupções solares e
ejeções de massa coronal já registradas. E quase atingiu a Terra. A
tempestade solar de julho de 2012 consistiu em uma explosão solar
massiva seguida por uma ejeção de massa coronal colossal (CME).
E
antes de 2012, a maior tempestade solar registrada foi o Evento
Carrington de 1859. Uma poderosa explosão solar atingiu nosso frágil
planeta, destruindo grande parte da rede telegráfica na Europa e na
América do Norte .
Ilustração artística mostra Londres durante um evento solar do mesmo nível do Evento de Carrington.
Créditos: William Henry
De
acordo com especialistas a tempestade de julho de 2012 foi em todos os
aspectos pelo menos tão forte quanto o evento de Carrington em 1859. E
seja por acaso destino ou graças aos milhões de crentes que oraram este
ano fomos salvos por pouco. De um verdadeiro apocalipse.
Mas,
como a pandemia mostrou os governos ignoram os avisos dos cientistas,
pois o pior cenário pode se concretizar muito em breve. O sol iniciou um
novo ciclo de 11 anos no ano passado, e ao atingir seu pico em 2025
cresce o espectro de um clima espacial poderoso que pode ser um perigo
real para a humanidade, causando o caos em um mundo que se tornou cada
vez mais dependente na tecnologia. O que está claro é que mais cedo ou
mais tarde uma dessas tempestades solares atingirá a Terra e então será
interessante ver como o ser humano vive sem a internet.