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Uma forte tempestade de areia “engoliu” a cidade de Dunhuang, no noroeste da China, no passado domingo.
De acordo com o South China Morning Post, a forte tempestade de areia, que provocou nuvens de poeira com pelo menos 100 metros de altura, causou o caos na cidade chinesa de Dunhuang, no noroeste do país.
A tempestade começou por volta das 15h00 do dia 25 de julho de 2021, último domingo, forçando as autoridades locais a emitir um “alerta amarelo”.
A polícia local viu-se obrigada a aplicar limites de trânsito em algumas estradas, a ordenar aos condutores que retirassem os seus veículos das vias rápidas e que entrassem em áreas de serviço para esperar que a tempestade passasse.
Segundo o mesmo jornal chinês, na semana passada, a mesma cidade também já tinha sido atingida por uma outra tempestade de areia.
Dunhuang é conhecida pelas suas Grutas de Mogao, local que é considerado Património Mundial da Unesco, e está localizada no Deserto de Gobi, sendo conhecida pelo seu clima e condições de vida extremos.
No entanto, conta o South China Morning Post, este tipo de fenómenos naturais acontecem normalmente entre março e maio, sendo raros no verão.
Na semana passada, recorde-se, a província de Henan, Zhengzhou, no centro do país, também foi abalada por chuvas torrenciais que provocaram deslizamentos de terra, várias vítimas mortais e milhares de desalojados.
https://zap.aeiou.pt/tempestade-areia-engoliu-cidade-china-420593
O número de casos de covid-19 nos Estados Unidos (EUA) pode ter sido subestimado em até 60%, com as infeções relatadas a representarem “apenas uma fração do número total estimado”.
Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Washington, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, que teve por base pesquisas realizadas em estados norte-americanos e que incluiu número de mortes, exames diários, a proporção de resultados positivos e informação de rastreio por amostra.
“Existe todo o tipo de fontes de dados em que nos podemos nos basear para entender a pandemia covid-19”, disse ao Guardian Adrian Raftery, professor de sociologia e estatística da Universidade de Washington e um dos autores do estudo.
“Cada fonte de dados tem suas próprias falhas que dão uma imagem tendenciosa do que realmente está a acontecer, e o que queremos é desenvolver uma estrutura que corrigisse as falhas das várias fontes de dados e utilizasse seus pontos fortes para nos dar uma ideia da prevalência da covid-19 numa região, estado ou no país como um todo”, referiu.
A equipa concluiu que até 65 milhões de norte-americanos podem ter sido infetados, quando a contagem oficial da Universidade Johns Hopkins era de cerca de 34,5 milhões.
A subcontagem pode “depender da gravidade da pandemia e da quantidade de testes em cada estado”, apontou Nicholas J. Irons, co-autor do estudo.
“Se há um estado de pandemia severa, mas testes limitados, a contagem inferior pode ser muito alta e perdem-se a grande maioria das infeções que estão a ocorrer. Uma situação diferente é a dos testes serem generalizados onde a pandemia não é tão grave, e aí a taxa de subcontagem seria menor”, sublinhou.
https://zap.aeiou.pt/eua-casos-covid-subestimados-420374
Se os invasores alienígenas chegassem para dominar o planeta Terra, os humanos não teriam a menor chance. Na verdade, eles “quebrariam este planeta como uma noz”, de acordo com um famoso especialista em OVNIs.
Nick Pope, que investigou OVNIs para o Ministério da Defesa (MoD) do Reino Unido, diz que os humanos não vão se ferrar se os ETs invadirem, porque sua tecnologia de armas provavelmente estará bilhões de anos à frente da nossa.
Ele diz que filmes de ficção científica em que humanos derrotam hordas de homenzinhos verdes invasores são irrealistas, já que suas armas seriam tão avançadas que pareceriam “mágica” para nós.
O governo dos EUA publicou um relatório bombástico sobre os OVNIs no mês passado. Ele concluiu que 143 avistamentos de fenômenos aéreos não identificados (UAP) por pilotos militares dos EUA desde 2004 permaneceram inexplicados, alimentando ainda mais temores de invasão alienígena.
Apesar disso, o governo do Reino Unido diz que não tem planos de lançar sua própria investigação sobre OVNIs e a ameaça que eles podem representar para os britânicos.
Mas o Sr. Pope criticou a “ideia de que de repente tiraríamos algo do saco e derrotaríamos uma invasão alienígena”.
Ele acrescentou:
“Apenas para colocar isso no contexto, o universo tem quase 14 bilhões de anos, e pode haver civilizações lá fora com um bilhão de anos de vantagem sobre nós.
Agora, se você pensar sobre a diferença de tecnologia, pense em quão longe chegamos nos últimos duzentos anos, basicamente vindo de cavalos, carroças e navios navegando pelo oceano usando o vento, passamos para caças furtivos, sondas espaciais e smartphones nesse curto período de tempo.
Agora imagine essa civilização hipotética, ou melhor, civilizações; olhe, as chances de haver apenas uma outra civilização no universo são tão pequenas quanto as chances de estarmos sozinho. Vai estar muito lotado lá fora.
As chances de que encontraremos uma civilização e ela estará 20/30 anos à nossa frente em compreensão científica e avanço tecnológico, não será essa a situação. Eles estarão, como eu disse, milhões, talvez alguns bilhões de anos à nossa frente e sua tecnologia será indistinguível da mágica.
Mais uma vez, as pessoas dizem que temos um programa espacial, então também o estamos fazendo, bem, sim e não,
Nossas sondas espaciais mais rápidas que já construímos, se as tivéssemos apontado para a estrela mais próxima além de nosso próprio sol, elas levariam 75.000 anos para chegar lá.
Então, se estivermos sendo visitados, uma civilização que descobriu uma viagem interestelar viável será capaz de quebrar este planeta como uma noz, se quiserem.”
A Baronesa Goldie disse à Câmara dos Lordes no mês passado que, embora o MoD não mantenha informações sobre os OVNIs, ele “monitora constantemente o espaço aéreo do Reino Unido para identificar e responder a qualquer ameaça credível à sua integridade e está confiante nas medidas existentes em vigor para proteger Isto“.
Ela acrescentou:
“O Ministério da Defesa lida com ameaças reais fundamentadas por evidências. O governo continua a levar a sério qualquer ameaça potencial ao Reino Unido.”
Lady Goldie também disse aos Lordes:
“O MoD não tem planos de conduzir seu próprio relatório OVNI porque em mais de 50 anos nenhum relatório indicou a existência de qualquer ameaça militar ao Reino Unido.”
Um colega, o Visconde Ridley, disse:
“Não identificado não significa suspeito. O ministro reconhece que o relatório dos EUA referido diz que não há indicação clara de que haja qualquer explicação não terrestre para os 144 avistamentos?
É muito mais provável que essas imagens desfocadas tenham explicações enfadonhas, infelizmente.”
Lady Goldie disse em resposta:
“A comunidade de defesa aérea do Reino Unido detecta e monitora todos os sistemas aéreos em voo 24 horas por dia para fornecer uma imagem aérea identificada como parte da postura de segurança nacional do Reino Unido e nosso compromisso com a integridade do espaço aéreo da OTAN.”
Uma das mortes mais famosas de todos os tempos tem relação direta com a curiosidade de seres humanos sobre a existência de vida extraterrestre? Documentos abertos recentemente nos EUA dão a entender que sim: dez dias antes de ser assassinado, o então presidente John F. Kennedy pediu à CIA documentação secreta sobre OVNIs.
Os documentos em questão, obtidas por meio do Ato de Liberdade de Informação dos EUA, são duas cartas. A primeira seria encaminhada a um diretor da CIA, enquanto outra iria direto para a Nasa. O assunto nas duas era bem semelhante, uma solicitação da criação de um programa de cooperação espacial com a União Soviética.
“Uma das grandes preocupações de Kennedy é que muitos OVNIs estavam sendo observados na URSS e ele tinha medo que os soviéticos interpretassem isso, em meio à Guerra Fria, como uma agressão norte-americana, uma vez que eles poderiam acreditar que aquilo era tecnologia de ataque vinda dos EUA”, afirma William Lester, autor de uma biografia sobre o ex-presidente e responsável por trazer as cartas à tona.
As cartas se juntam à teoria da conspiração, que afirma que há um suposto memorando da CIA, que teria sido queimado e continha uma resposta às cartas de Kennedy. Segundo Robert Wood, ex-diretor de uma das maiores empresas aeronáuticas a prestar serviço para o governo dos EUA, esse memorando faz parte de uma série de documentos chamados Majestic-12.
Investigadores testemunharam, pela primeira vez, chimpanzés e gorilas a lutar entre si, confrontos esses que provocaram a morte de alguns deles.
De acordo com o site Science Alert, as duas disputas foram observadas no Parque Nacional Loango, no Gabão, em 2019. Em ambas, foram os chimpanzés a instigar os ataques e os que acabaram por sair vencedores (e nas duas vezes um gorila bebé acabou sem vida).
Num novo estudo que documenta estas lutas, publicado esta segunda-feira na revista científica Scientific Reports, uma equipa de cientistas tenta perceber o que pode estar por trás desta situação incomum.
“As nossas observações fornecem a primeira evidência de que a presença de chimpanzés pode ter um impacto letal nos gorilas”, disse Tobias Deschner, primatologista do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva e um dos autores da pesquisa.
O primeiro caso, em fevereiro de 2019, envolveu 18 chimpanzés e cinco gorilas (um líder, três fêmeas adultas e um bebé) e durou 52 minutos. Os chimpanzés encontraram os gorilas pelo caminho quando voltavam de uma ida aos territórios vizinhos.
A segunda interação, em dezembro do mesmo ano, envolveu 27 chimpanzés (alguns dos quais envolvidos no primeiro incidente) e sete gorilas (um líder, três fêmeas adultas, um jovem e dois bebés) e durou 79 minutos. Neste caso, os chimpanzés encontraram os gorilas no início de uma patrulha pela fronteira do território.
Nos dois casos, os chimpanzés conseguiram separar os bebés das mães e matá-los, sendo que, no segundo incidente, o bebé foi comido pelos chimpanzés. Os outros gorilas escaparam, enquanto alguns chimpanzés ficaram feridos no primeiro confronto.
Segundo o mesmo site, os investigadores acham que os chimpanzés podem ter visto os gorilas bebés como presas, ou que estavam a competir por comida, ou ainda que as lutas seriam por uma questão de território.
Com isso em mente, é possível que estas lutas possam ser mais comuns do que mostram os registos, mas é importante destacar que os casos que acabaram com vítimas mortais aconteceram durante alturas do ano em que os alimentos eram mais mais escassos.
“Estamos apenas no início no que toca a entender os efeitos da competição nas interações entre as duas espécies em Loango”, disse a bióloga cognitiva Simone Pika, da Universidade de Osnabrück, que também assina o estudo.
https://zap.aeiou.pt/pela-primeira-vez-chimpanzes-a-matar-gorilas-419400
Todos os cidadãos da União Europeia (UE), Espaço Econômico Europeu (EEE) e Suíça
Todos os cidadãos do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (UK)
Todos os cidadãos dos Estados Unidos da América (EUA) Para: Agência Europeia de Medicamentos (EMA) A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) A partir de: Médicos pela Covid Ethics (D4CE) 20 de julho de 2021 Prezados Senhores / Mesdames,
https://undhorizontenews2.blogspot.com/
Condições climatéricas adversas e severas, como altas temperaturas e ventos fortes, estiveram na origem dos incêndios florestais que se registaram em vários países do sul do continente europeu, como Itália, Espanha, França ou Grécia.
A ilha da Sardenha, Itália, está desde sábado a ser atingida por incêndios florestais de de grande dimensão, que já consumiram 20 mil hectares de território e obrigaram à deslocação de 1500 moradores. A comunicação social local apelidou os fogos de “apocalípticos“, com prejuízos equivalentes ou potencialmente superiores aos causados pelos incêndios de 1983 e 1994.
A província de Oristano foi atingida pelos fogos no sábado, que destruíram propriedades e produções agrícolas. A vila de Scano di Montiferro foi evacuada, e cerca de 400 pessoas foram forçadas a procurar refúgio na periferia, escreve o Público. O mesmo terá acontecido com habitantes de outras vilas e aldeias, tais como Santu Lussurgiu, Cuglieri, Sennariolo, Tresnuraghes, Magomadas, Flussio e Tinnura.
Christian Solinas, presidente da região de Sardenha, descreveu os fogos como “um desastre sem precedentes“. De acordo com a EuroNews, “pelo menos dez mil hectares de vegetação foram destruídos, lojas e casas foram queimadas e o gado morreu”.
Na origem dos fogos, e a dificultar o trabalho dos bombeiros na frente de combate (cerca de sete mil operacionais), podem ter estado os ventos quentes e fortes. Perante a severidade das chamas, as autoridades regionais já pediram auxílio ao Governo central para dar resposta aos pedidos de auxílio das populações mais afetadas. “Precisamos de um plano de apoio imediato“, alertou Solinas.
https://twitter.com/JanezLenarcic/status/1419363236932112386
O próprio Governo central já requereu ajuda para o combate aos fogos junto das autoridades europeias, no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, o qual vai permitir o envio de aeronaves de combate a incêndios — apesar do medo dos moradores de que estes recursos não cheguem em tempo útil.
Para além das ilhas italianas, as condições climatéricas (altas temperaturas e ventos fortes) propícias a grandes e violentos fogos fez-se sentir em vários países do sul da Europa, com incêndios a ocorrerem na Catalunha, no sul de França e na Grécia.
https://zap.aeiou.pt/incendios-devastam-sardenha-420351
A Colômbia pediu esta segunda-feira aos EUA que declarem a Venezuela como país promotor do terrorismo por alegadamente “proteger” guerrilheiros colombianos do Exército de Libertação Nacional (ELN) e do Grupo Armado Residual (Gaor 33, composto por dissidentes das FARC).
O pedido foi feito pelo Presidente da Colômbia Iván Duque, durante o III Seminário Internacional de Análise e Prevenção do Terrorismo Urbano, que decorre em Bogotá, com a participação do embaixador norte-americano Philip Goldberg.
“É evidente que a anuência do regime ditatorial da Venezuela justifica uma declaração de parte dos Estados Unidos, também como um país que promove o terrorismo. E o objetivo dessa declaração não é apenas revelar esta relação conivente e perniciosa, mas também para que possam tomar um caminho: ou continuar a patrocinar o terrorismo ou entregar o terrorismo às autoridades dos países que os estão buscando”, disse Iván Duque.
O pedido foi feito depois de o Presidente da Colômbia afirmar que “há países que albergam, no seu território” os responsáveis pelo atentado recente contra o helicóptero em que viajou e contra uma base militar colombiana.
“O Gabor 33, por dar um exemplo, está protegido em território venezuelano, Iván Márquez (dissidente das FARC) está na Venezuela, Romaña (Edision, dissidente das FARC), está na Venezuela. E estão lá também António Garcia (ELN) e Pablito (Carlos Emílio Marín, do ELN), por apenas mencionar alguns”, disse Iván Duque.
Segundo o Presidente da Colômbia “o terrorismo é uma ameaça global, que se tem feito sentir em distintos momentos da história da humanidade” e destacou que depois dos atentados de 11 de setembro de 2021 nos EUA, “o mundo consolidou a reação dos organismos de segurança internacional para entender que este fenómeno tem que ser desmantelado e combatido com todas as capacidades”.
Por outro lado, Duque falou da importância de combater o narcotráfico, a extração ilegal de minerais, e denunciou a existência de um mercado negro de maquinarias usadas pelos grupos irregulares.
Em 22 de julho último a Colômbia acusou a Venezuela de envolvimento nos ataques contra a Brigada Militar 30 (no Norte de Santander) e contra o helicóptero em que viajava o Presidente Iván Duque, ocorridos em 15 e 26 de junho, respetivamente.
A acusação foi feita pelo ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, em Bogotá, durante uma conferência de imprensa conjunta com o procurador-geral colombiano, Francisco Barbosa, e o diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia, para divulgar os detalhes da investigação sobre os atentados.
“Está claro que este atentado foi planeado a partir da Venezuela e, portanto, a comunidade internacional deve refletir sobre o facto de o regime de Maduro, continuar a abrigar terroristas desde onde se atenta contra a Colômbia”, disse, precisando que foram detidas 10 pessoas. Segundo o ministro colombiano, tratou-se de ações terroristas realizadas pelo Gaor 33.
O diretor-geral da polícia colombiana, Jorge Vargas, explicou que as ordens para realizar os atentados foram dadas a partir de acampamentos na Venezuela. “Existem provas periciais recolhidas, avalizadas por um juiz, e há uma ligação entre o ataque à Brigada 30 e pessoas que vieram de Catatumbo para atacar o Presidente Iván Duque”, disse.
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, refutou as acusações, que atribui a uma tentativa de ocultar a tragédia na Colômbia.
“Utilizam outra vez utilizam a Venezuela para tentar ocultar a tragédia no seu país: cheio de violência e de grupos armados, cuja economia e classe política se baseiam no narcotráfico, uma polícia repressora, massacres e assassínios diários de líderes sociais, exportadores de mercenários assassinos”, escreveu Jorge Arreaza na rede social Twitter.
https://zap.aeiou.pt/colombia-venezuela-promotor-terrorismo-420358
Há mais de duas décadas, Jair Bolsonaro ameaçou que faria um golpe militar se fosse Presidente. Agora, os brasileiros temem que ele cumpra com a sua “promessa”.
Numa entrevista televisiva de 1999, o então deputado Jair Bolsonaro afirmou que se ele fosse Presidente, fecharia o Congresso brasileiro e encenaria um golpe militar.
“Não há a menor dúvida. Daria golpe no mesmo dia. Não funciona e tenho a certeza que pelo menos 90% da população ia fazer festa e bater palmas. O congresso hoje em dia não vale para nada”, disse o agora Presidente brasileiro.
Nessa mesma entrevista, o então deputado federal atacou ainda o economista Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central, que se recusou naquele ano a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bancos na condição de testemunha. Jair Bolsonaro chega mesmo a defender o recurso à tortura.
“Dá porrada no Chico Lopes. Eu até sou favorável que a CPI, no caso do Chico Lopes, tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona! Eu sou favorável à tortura, tu sabes disso. E o povo é favorável a isso também”, disse Bolsonaro numa entrevista ao programa Câmera Aberta, da TV Bandeirantes.
Agora, os brasileiros temem que Bolsonaro cumpra a sua “promessa” e avance com um golpe militar no país.
Estão marcados protestos contra o Presidente brasileiro para este sábado, dia 24 de julho, que devem subir de tom face à ameaça de um golpe militar.
Os organizadores creem que os próximos atos serão uma oportunidade de dar uma resposta imediata às intenções de rompimento democrático manifestadas por setores das Forças Armadas. Estes afirmam que só haverá eleição em 2022 se o Congresso aprovar o voto impresso, escreve o jornal CartaCapital.
O próprio Presidente reitera: “As eleições do próximo ano têm de ser limpas. Ou teremos eleições limpas ou não teremos eleições”.
No ano passado, Bolsonaro já tinha negado a intenção de fazer uma intervenção militar no Brasil, apesar da sua participação em manifestações antidemocráticas.
“Como é que darei um golpe se sou Presidente da República e Chefe Supremo das Forças Armadas?”, perguntou Bolsonaro, em junho de 2020, citado pelo Estadão.
No entanto, algumas das vozes políticas mais poderosas do país expressam preocupação de que Bolsonaro possa tentar usar a ameaça infundada de fraude eleitoral para evitar perder as eleições.
A situação é em muito semelhante àquilo que aconteceu nos Estados Unidos, com Donald Trump, diz o The Washington Post.
“A situação é extremamente preocupante no Brasil”, disse Marcos Nobre, cientista político da Universidade Estadual de Campinas. “É muito, muito grave o que está acontecendo aqui”.
https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-golpe-militar-brasileiros-temem-419789Médicos britânicos alertaram para o aumento do número de crianças e jovens infetados com covid-19 a dar entrada nos hospitais, apelando à vacinação para não “sofrerem desnecessariamente” com a evolução da doença.
“Os doentes estão a ficar cada vez mais novos. Estamos a ter cada vez mais pacientes que estão nos seus 30 anos, ou mesmo nos 20 anos, a precisar de cuidados intensivos e que anteriormente não tinham problemas de saúde”, indicou ao Guardian Samantha Batt-Rawden, médica sénior de terapia intensiva em hospitais.
E acrescentou: “A grande maioria dos doentes que precisam de cuidados intensivos não estão vacinados, sabemos à partida que alguns vão morrer. Como médica de cuidados intensivos há muitos anos, peço aos jovens: por favor, tomem a vacina, não deixem que isto seja o grande erro das vossas vidas”.
A Indonésia tem registado nas últimas semanas centenas de mortes por covid-19 de crianças abaixo dos cinco anos. Em julho o país tem reportado a morte de mais de 100 crianças por semana, coincidindo com o surgimento da variante Delta. Os pediatras locais indicam que as crianças já representam mais de 12,5% do total de casos confirmados.
O país ultrapassou o Brasil e a Índia em número diário de casos, e tornou-se num novo epicentro da pandemia, registando cerca de 50 mil contágios por dia.
https://zap.aeiou.pt/mortes-criancas-covid-indonesia-420067
O revólver que matou um dos homens procurados mais famosos do Velho Oeste, há mais de um século, vai a leilão no próximo mês.
William “Billy the Kid” Bonney, pseudónimo de William Henry McCarty, foi um pistoleiro e ladrão de gado norte-americano que se tornou um dos homens mais procurados do Velho Oeste. No dia 14 de julho de 1881, e depois de andar fugido três meses, diz-se que o xerife Pat Garrett apanhou-o em Fort Sumner, no Novo México, e matou-o com um tiro.
O revólver que Garrett usou, tirado a um membro do gangue de “Billy the Kid” depois de ter sido detido, vai agora a leilão através da Bonhams, que estima que o objeto pode ir de dois a três milhões de euros, conta a NPR.
“Esteve várias vezes nas mãos do homem da lei e do fora-da-lei”, declarou ao mesmo órgão de comunicação Catherine Williamson, especialista sénior da casa de leilões londrina.
Com apenas 21 anos, tornou-se um dos homens mais famosos daquela época, tendo a sua vida sido retratada depois na cultura popular norte-americana através de incontáveis canções, filmes e livros.
Williamson considera que a sua história é “uma das maiores histórias do bem contra o mal do Velho Oeste”.
“É uma espécie de personagem carismática e engraçada que as pessoas acabam por gostar – um vigarista que consegue passar por cima da lei. Este tipo de personagem é realmente atraente para as pessoas”, declarou ainda a especialista.
No dia 27 de agosto, Bonhams vai leiloar a arma em Los Angeles, nos Estados Unidos, sendo parte da coleção de armas do casal texano Jim e Theresa Earle. Williamson prevê que o revólver seja vendido a um ávido colecionador por mais de três milhões de euros.
https://zap.aeiou.pt/arma-matou-billy-the-kid-leilao-419737
O Fisco indiano descobriu que centenas de vendedores de rua são milionários em segredo. Estes comerciantes foram apanhados a fugir aos impostos.
Quando pensamos em milionários, provavelmente imaginamos uma pessoa com uma grande mansão, carros desportivos e joias brilhantes. A realidade é que algumas centenas de vendedores de rua na Índia estão a desafiar esse estereótipo, escondendo a sua riqueza à vista de todos.
O Fisco indiano já identificou mais de 250 vendedores ambulantes de comida e sucata que são, na verdade, milionários na cidade de Kanpur, no norte da Índia. Entre eles estavam vendedores de fruta e vegetais, donos de pequenas farmácias e mercearias, e trabalhadores de saneamento que conseguiram fugir aos impostos durante anos.
Segundo a VICE, juntos, estes milionários secretos economizaram e gastaram mais de 37,5 milhões de rupias indianas — cerca de 425 mil euros — para comprar propriedades. O Fisco encontrou vários casos de vendedores de sucata que tinham, pelo menos, três carros.
O inspetores fiscais levaram a cabo uma investigação e descobriram que centenas desses milionários não pagaram praticamente nenhum imposto. Além disso, pelo menos 65 donos de mercearias e farmacêuticos nem registaram os seus negócios.
Estes milionários secretos escondiam o seu dinheiro comprando propriedades no nome de outros familiares. Noutros casos, recorriam a bancos cooperativos ou pequenos esquemas financeiros para esconder o dinheiro.
Eles acabaram por ser apanhados após alguém usar detalhes do seu cartão PAN, um número de identificação atribuído a todos os contribuintes na Índia.
Esta não é a primeira vez que são encontrados “milionários de rua” no país. Em 2016, uma dúzia de vendedores de comida de rua em Kanpur foram apanhados com um rendimento não declarado de 600 milhões de rupias indianas (6,8 milhões de euros).
Com mais de 600 mil pessoas no ramo, os vendedores ambulantes são uma parte essencial do sistema de distribuição e comércio urbano da Índia. Eles têm uma faturação paralela aproximada de 800 milhões de rupias indianas (cerca de 9 milhões de euros) por dia.
https://zap.aeiou.pt/vendedores-rua-india-milionarios-segredo-419523
Muitos de nós, que passamos algum tempo fora em noites claras de verão, tiveram a sorte de ver meteoros brilhando no céu noturno. À medida que esses fragmentos cósmicos derivam em direção ao nosso planeta, eles podem ser puxados para a atmosfera da Terra e produzir faixas brilhantes de luz no céu escuro.
Embora as aparições de meteoros sejam uma ocorrência comum, com a entrada de meteoros grandes o suficiente para produzir um rastro de luz literalmente ocorrendo inúmeras vezes a cada dia ao redor do mundo, o que é menos frequentemente relatado em conjunto com observações de bolas de fogo brilhantes são ruídos anômalos associados a suas aparência
Ao longo dos anos, vários relatos de meteoros acompanhados por silvos peculiares, estalos altos, estrondos, sons de chiado e outros tipos de ruídos anômalos foram registrados. Pode parecer um pouco exagerado chamar esses sons de ‘anomalias’, especialmente dada a quantidade de energia produzida à medida que o atrito aumenta contra as rochas espaciais enquanto mergulhaj na atmosfera da Terra. O problema com isso é que, de acordo com as leis bem estabelecidas da física, o som e a luz se propagam em velocidades muito diferentes. Assim, uma bola de fogo riscando o céu vários quilômetros cima da terra pode ser facilmente vista, embora ouvir qualquer som associado a ela seria uma história diferente, ocorrendo vários segundos após o aparecimento do meteoro em questão (se algum som chegar a ser ouvido).
No entanto, relatos envolvendo o aparecimento simultâneo de meteoros e sons associados a eles ocorreram com frequência suficiente para justificar a curiosidade de cientistas e até de agências governamentais.
Caso em questão, durante o verão de 1963, um relatório sobre este assunto foi produzido pela RAND Corporation para a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada, de sigla em inglês, ARPA, que havia sido a antecessora da DARPA de hoje. Intitulado “Sons Anômalos e Efeitos Eletromagnéticos Associados à Entrada de Bolas de Fogo”, o relatório examinou esses casos estranhos e se uma fonte eletromagnética por trás dos ‘sons’ aparentemente anômalos que coincidem com bolas de fogo pode ser determinada.
O relatório afirmou:
“O problema da natureza e origem de certos sons sibilantes e efeitos eletromagnéticos associados à passagem de meteoros ou bolas de fogo muito brilhantes há muito tempo é do interesse dos astrônomos de meteoros. Este memorando descreve esses efeitos e discute sua possível origem do ponto de vista da eletricidade atmosférica e da física de reentrada. Este estudo foi motivado pela possibilidade de que uma melhor compreensão desses fenômenos levará a novas técnicas para determinar o tamanho, a natureza e a trajetória de qualquer grande corpo que entra na atmosfera da Terra.”
De acordo com o relatório, várias ocorrências documentadas que envolveram observadores a uma distância de até 300 quilômetros do rastro aparente de certas bolas de fogo, antes de 1963, relataram ter ouvido ruídos estranhos enquanto observavam os objetos.
O relatório diz:
“Esses sons são anômalos porque a geometria do caminho da bola de fogo e as localizações dos observadores requerem que o efeito que produz a sensação sonora seja propagado à velocidade da luz.”
Apesar dos problemas que esta observação apresenta, os autores do relatório argumentaram que descrições suficientes de sons que acompanham meteoros, “que apareceram na literatura publicada por vários séculos”, eram quase impossíveis de ignorar ou passar por equívocos ou coincidências.
O relatório determinou que bolas de fogo que eram aparentemente capazes de produzir som geralmente compartilhavam algumas características. Entre elas estavam o de que queimavam em altitudes mais baixas, pareciam ser mais brilhantes do que o meteoro médio e também produziam quantidades significativas de energia em suas altitudes. Além de relatos de sons estranhos associados às bolas de fogo, alguns observadores ao longo dos anos também descreveram odores incomuns associados às suas aparências, que pareciam sugestivos de ozônio que, de acordo com os pesquisadores da RAND, “sugerem que o som está associado com Descargas elétricas”.
Essa possível conexão teria sido intrigante o suficiente, embora não tenha sido a única associação possível que os pesquisadores descobriram que sugere que descargas elétricas podem estar envolvidas de alguma forma. Relatórios semelhantes envolvendo agulhas de bússola aparentemente reagindo às bolas de fogo, interferência de rádio e indução em cabos longos que foram comparados a efeitos eletromagnéticos testemunhados durante tempestades com raios e exibições aurorais também foram registrados.
Então, o que tudo isso poderia significar?
O relatório tenta explicar:
“A explicação mais plausível para os sons anômalos é que eles são causados por descargas elétricas perto do observador. Essas descargas podem ser o resultado da perturbação do gradiente geopotencial pela bola de fogo. Também é possível que os sons anômalos sejam devidos a fortes radiações eletromagnéticas da bola de fogo que são transduzidas por objetos naturais, talvez até o ouvido humano.”
O relatório da RAND de 1963 não foi a palavra final sobre sons anômalos associados aos meteoros. Na verdade, em 2017, o mistério foi revisitado pelo pesquisador do Sandia National Laboratories, Richard Spalding, que tinha uma visão um pouco diferente sobre o assunto: os ruídos anômalos eram na verdade produzidos pela luz.
De acordo com Spalding, as bolas de fogo podem atingir o brilho máximo que pode exceder a luz produzida pela Lua cheia, que pode até ser capaz de aquecer superfícies de objetos a grandes distâncias. De acordo com a pesquisa de Spalding, as mudanças de temperatura associadas a esses aumentos repentinos de calor podem ser responsáveis pelos sons que alguns observadores ouviram.
Como Spalding e seus colegas escrevera, “cada pulso de luz pode aquecer as superfícies dos transdutores dielétricos naturais”, que assim podem aquecer rapidamente as superfícies e “conduzir o calor para o ar próximo, gerando ondas de pressão“.
Spalding e seus colegas escreveram:
“Uma sucessão de ondas de pressão produzidas por pulso de luz pode então se manifestar como som para um observador próximo.”
Alguma dessas conclusões realmente explica os fatores que podem permitir que a observação de uma bola de fogo brilhante riscando o céu – talvez a vários quilômetros de distância – seja ‘ouvida’ quase instantaneamente ao passar por cima? Embora a gama de teorias tenha feito avanços significativos para resolver essas ocorrências, nenhuma das soluções propostas parece oferecer uma solução conclusiva. Assim, os sons anômalos que ocasionalmente são relatados em conjunto com avistamentos de bolas de fogo brilhantes podem de fato permanecer entre os muitos mistérios da física e astronomia modernas.
https://www.ovnihoje.com/2021/07/25/sons-estranhos-vindos-do-ceu-ruidos-anomalos-e-bolas-de-fogo/
Cientistas que estudam glaciares encontraram vírus com quase 15 mil anos em duas amostras de gelo retiradas do Planalto do Tibete, na China. Muitos deles, que sobreviveram porque se mantiveram congelados, são diferentes de todos os vírus catalogados até agora.
“Estes glaciares formaram-se gradualmente e, juntamente com poeira e gases, muitos vírus também acabaram por ficar depositados naquele gelo“, disse, em comunicado, Zhi-Ping Zhong, principal autor do estudo e investigador da Universidade Estadual de Ohio.
A equipa analisou amostras de gelo retiradas, em 2015, da calota polar de Guliya, no oeste da China, que se encontra a grandes altitudes (o cume de Guliya está a 6,7 quilómetros acima do nível do mar).
Ao usarem uma combinação de técnicas novas e tradicionais, os investigadores conseguiram determinar que este gelo tinha quase 15 mil anos. Depois, durante a sua análise, encontraram códigos genéticos para 33 vírus.
Quatro desses vírus já tinham sido identificados pela comunidade científica, mas pelo menos 28 deles são totalmente novos, lê-se na mesma nota da universidade norte-americana. E cerca de metade parece ter sobrevivido no momento em que foram congelados precisamente por causa do gelo.
A análise da equipa mostrou também que estes vírus provavelmente se originaram a partir do solo ou das plantas, não de animais ou humanos.
“Estes são vírus que teriam prosperado em ambientes extremos“, acrescentou Matthew Sullivan, co-autor do estudo publicado, esta terça-feira, na revista científica Microbiome, e professor de Microbiologia na universidade norte-americana.
“Estes vírus têm assinaturas de genes que os ajudam a infetar células em ambientes frios. Não são assinaturas fáceis de extrair e o método que Zhi-Ping desenvolveu poderá ajudar-nos a pesquisar essas sequências genéticas noutros ambientes gelados extremos – Marte, por exemplo, na Lua, ou ainda mais perto de casa, no deserto do Atacama”, sugeriu.
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Desde que foi identificada em Dezembro de 2020, já foram encontrados casos da variante Lambda em 28 países, incluindo dois em Portugal, segundo os dados da GISAID.
De momento, a América do Sul é a zona do mundo mais afectada. Um relatório da OMS de 15 de Junho explica que esta variante tem sido responsável por níveis altos de transmissibilidade no Chile, no Peru, na Argentina e no Equador. As autoridades peruanas reportaram que desde Abril que 81% dos casos detectados são da variante lambda.
A Lambda tem o mesmo tipo de mutações observadas noutras variantes que podem aumentar a transmissão e infectar mais facilmente as células dos pulmões. A OMS alertou também para uma possível maior resistência aos anticorpos.
Apesar de ainda não haver certezas, estudos preliminares mostram que a vacinação parece ser eficaz para prevenir a variante lambda. Um estudo recente elaborado por microbiólogos da Universidade de Nova Iorque, que ainda não foi revisto por pares, concluiu que duas das três vacinas aprovadas a nível federal nos EUA – a Pfizer e a Moderna – são eficazes contra a lambda. Já a vacina da Janssen não apresentou o mesmo nível de eficácia.
Um outro estudo da Universidade do Chile, que também ainda não revisto por pares, concluiu que a variante lambda é menos susceptível aos anticorpos criados por quem toma a vacina chinesa CoronaVac, que é muito administrada no país.
Em declarações ao NPR, Stuart Ray, médico e professor de Medicina no hospital Johns Hopkins, afirma que a lambda é “uma prima da variante Alpha”. “A Delta está claramente a dominar agora. Acho que o nosso foco tem de se manter na Delta como a marca de uma variante altamente infecciosa e há alguns indícios de que pode causar infecções mais graves, apesar de isso ainda ser uma suspeita em desenvolvimento”, explica.
Há cerca de duas semanas, um relatório do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge revelou que foram detectados dois casos da variante Lambda em Portugal.
Para o biofísico Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular, a variante Lambda é comparável à Delta no nível de contágio e na composição, mas acredita que não vai chegar às mesmas proporções em Portugal. “Não é muito provável que venhamos a ter uma variante que consiga ser mais transmissível e cause uma doença mais severa do que a variante Delta”, revelou ao JN.
Sobre os resultados dos estudos já feitos, Miguel Castanho refere que são “ensaios prospectivos”. “A variante lambda está muito circunscrita à escala regional. À escala global, ainda não há muita gente infetada. É natural que os estudos não sejam totalmente coincidentes, porque não seguem a mesma metodologia”, afirmou.
Em entrevista à TSF, o virologista Pedro Simas refere que “o vírus está a competir com ele próprio”. “O que pode acontecer é que tenha uma vantagem competitiva em relação à Delta, por se disseminar melhor. Felizmente até agora não houve nenhuma variante que fosse mais virulenta ou que causasse doença mais severa ou que quebrasse a imunidade conferida pelas vacinas”, explica.
Apesar de haver apenas ainda estudos preliminares sobre a Lambda, o consenso dos especialistas parece ser de que a melhor forma de combater o contágio desta e de todas as outras mutações da covid-19 é a aposta na vacinação.
https://zap.aeiou.pt/variante-lambda-o-que-saber-sobre-a-nova-mutacao-que-preocupa-as-autoridades-419564
Reclusos e cúmplices no exterior estão a usar drones para contrabandear droga para a prisão mais antiga do Chile.
As autoridades chilenas descobriram que o esquema de contrabando tinha como objetivo transportar drogas para a Ex Penitenciaría, uma prisão em Santiago, uma das mais movimentadas do país, construída há 178 anos e que continua em funcionamento até hoje.
Segundo a Vice, uma investigação revelou que pelo menos três reclusos foram implicados no esquema de contrabando por drones, descoberto em meados de maio, e na gestão de uma rede de distribuição atrás das grades. Os prisioneiros já tinham sido sancionados por possuírem telemóveis e drogas.
Fonte familiarizada com a investigação revelou que, em maio, as autoridades descobriram drogas e dois dispositivos ativados por hélice no topo de um dos edifícios da prisão.
Apesar da descoberta recente deste esquema, a verdade é que os reclusos chilenos estão longe de ser o primeiro grupo a utilizar drones para alimentar um próspero comércio de droga atrás das paredes de uma prisão.
A tendência foi observada pela primeira vez em 2013, nos Estados Unidos, numa prisão da Geórgia, e tornou-se um foco constante dos esforços de aplicação da lei para combater o contrabando que entra nas prisões norte-americanas.
No Reino Unido, entre 2016 e 2017, as autoridades prenderam um grupo responsável por 55 entregas de drones nas prisões de todo o país.
Também no início deste mês, as autoridades espanholas apreenderam o que se acredita ser o maior drone de droga de sempre na Europa. Encontrado num armazém, o drone tinha sido utilizado por um grupo francês para contrabandear droga de Marrocos para Espanha.
No México, os cartéis de droga também fizeram experiências com a utilização de drones, mas para atacar inimigos e autoridades. Um grupo de crime organizado no estado ocidental de Michoacan utilizou estes dispositivos para largar explosivos numa sede da polícia local em abril, ferindo dois polícias.
https://zap.aeiou.pt/narco-drones-prisao-chilena-419821