segunda-feira, 10 de maio de 2021

Um polícia morto e vários feridos em tiroteio durante operação no Rio de Janeiro !

Um polícia morreu e várias outras pessoas ficaram feridas num tiroteio esta quinta-feira durante uma operação da polícia contra o tráfico de droga na comunidade de Jacarezinho, no Rio de Janeiro, Brasil, noticiou a imprensa.


Segundo informações do jornal Extra, o polícia que morreu chegou a ser levado para o Hospital municipal Salgado Filho, no bairro do Méier, mas não resistiu. Outros dois agentes da polícia também foram atingidos durante o confronto.

A polícia confirmou nas redes sociais a morte do inspetor Andre Leonardo de Mello Frias.

De acordo com a mesma fonte, uma pessoa foi ferida na favela de Jacarezinho, dois passageiros que estavam dentro de uma estação de metro também ficaram feridos ao serem atingidos por vidro de uma das composições que aparentemente foi atingida por projétil vindo da área externa.

Vídeos divulgados por moradores da favela do Jacarezinho registaram o som de rajadas e explosões em diferentes pontos da comunidade, alvo de uma ação policial chamada Operação Exceptis.

Numa nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou que a operação realizada contra traficantes do Comando Vermelho (CV), a maior organização criminosa do Rio de Janeiro, que atuam na comunidade do Jacarezinho, foi uma ação em conjunto com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

“A investigação teve início a partir de notícias recebidas pela DPCA de que traficantes vêm aliciando crianças e adolescentes para integrar a fação que domina o território. Esses criminosos exploram práticas como o tráfico de drogas, roubo de cargas, assaltos a pedestres, homicídios e sequestros de comboios da SuperVia, entre outros crimes praticados na região”, refere a nota da polícia ‘carioca’.

Os investigadores acrescentam que com base em informações preliminares realizaram um trabalho de investigação que identificou 21 membros do alegado grupo criminoso, todos responsáveis por garantir o domínio territorial da região com utilização de armas de fogo.

“Foi possível caracterizar a associação dessas pessoas com a organização criminosa que domina a região, onde foi montada uma estrutura típica de guerra com centenas de ‘soldados’ munidos com fuzis, pistolas, granadas, coletes balísticos, roupas camufladas e todo o tipo de acessórios militares”, explicou a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A região do Jacarezinho é considerada um dos quartéis-generais da fação Comando Vermelho na zona norte do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Civil ‘carioca’, devido à dificuldade de se operar no terreno, devido às barricadas e das táticas de guerrilha realizadas pelos grupos criminosos, o local abriga uma quantidade relevante de armamentos, que seriam utilizados na retomada de controlo de territórios perdidos para fações rivais ou para se reforçar de possíveis investidas das polícias.

https://zap.aeiou.pt/policia-morto-feridos-tiroteio-no-rio-400526

 

“Atitude irresponsável e desestabilizadora” - G7 critica Rússia e pede que China respeite direitos humanos !

As potências do G7 manifestaram-se esta quarta-feira “muito preocupadas” pela “atitude irresponsável e desestabilizadora” da Rússia, em particular na Ucrânia, e apelaram à China para respeitar os direitos humanos e liberdades fundamentais em Xinjiang e Hong Kong.


Num comunicado comum, publicado após a primeira reunião presencial em mais de dois anos, os chefes da diplomacia da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e do Reino Unido também apelaram ao Irão para libertar os cidadãos com dupla nacionalidade detidos de forma “arbitrária”.

Ainda numa referência à Rússia, também manifestaram o interesse em estabelecer relações “estáveis e previsíveis”, mas sublinharam o seu compromisso para “estimular as capacidades coletivas” dos países aliados no G7 para “dissuadir” o atual comportamento do Kremlin, que “ameaça a ordem internacional baseada em regras”.

Sobre a China, os chefes da diplomacia, e ainda a União Europeia (UE), referiam desejar que o país asiático participe “de forma construtiva” na cena internacional “enquanto grande potência e economia, com uma avançada capacidade tecnológica”.

“É do interesse de todos, incluindo da China, a adoção de medidas contra os desafios globais, incluindo as alterações climáticas e a perda de biodiversidade”, assinalam as conclusões do encontro.

O comunicado também destaca a importância da cooperação com Pequim para “promover a recuperação económica face à covid-19, apoiar a luta contra a atual pandemia e prevenir outras futuras”.

Para mais, foi ainda explícito o seu apoio à participação de Taiwan nos fóruns da Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar da oposição da China, sublinhando que este organismo internacional deverá manter um “papel central” nas medidas de segurança sanitárias globais.

Em relação a Moçambique, as potências do G7 mostraram-se preocupadas com o crescente conflito na província moçambicana de Cabo Delgado, tendo apelado a Moçambique para “continuar a trabalhar com a comunidade internacional” para resolver o “impacto humanitário da insurgência”.

“Estamos profundamente preocupados pelo escalar do conflito em Cabo Delgado e com o aumento de ataques terroristas por uma afiliada do ISIS [Estado Islâmico do Iraque e da Síria]. Apelamos a Moçambique para responsabilizar os autores de abusos de direitos humanos e violações em Cabo Delgado”, afirmaram, num comunicado comum, os chefes da diplomacia dos sete Estados.

“Encorajamos Moçambique a continuar a trabalhar com a comunidade internacional para resolver o impacto humanitário da insurgência e atacar a raiz das causas e motivos do conflito e instabilidade e para prevenir um aumento maior da violência“, acrescentaram os ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países, que estiveram reunidos em Londres.

Os responsáveis da diplomacia deste grupo de Estados saudaram também o trabalho do Governo de Moçambique na resposta à situação humanitária de segurança no norte do país africano, assim como pela “consideração atempada do apoio internacional”. “Expressamos a nossa solidariedade para com o Governo de Moçambique e o seu povo em enfrentarem a violência extremista”, concluíram.

Por fim, os países ricos do G7 também se comprometeram a apoiar financeiramente o sistema Covax de partilha de vacinas anti-covid “para permitir uma distribuição rápida e equitativa” das doses, mas sem anunciar uma ajuda suplementar.

Os chefes da diplomacia afirmam que “é necessário reconhecer um suficiente financiamento” para os mecanismos internacionais, após a OMS ter manifestado inquietação pela ausência de fundos disponíveis

https://zap.aeiou.pt/g7-critica-russia-china-direitos-humanos-400370

 

Indónesia - Zaragatoas usadas eram vendidas como novas para testes à covid-19 !

Funcionários de uma empresa farmacêutica na Indonésia foram detidos por terem lavado, empacotado e vendido como se fossem novas zaragatoas usadas em testes à covid-19, num esquema que as autoridades acreditam ter começado em dezembro de 2020, no aeroporto de Kualanamu.


Segundo avançou esta quarta-feira a BBC News, cerca de nove mil passageiros do aeroporto em Medan, capital da Indonésia, terão sido testados com essas zaragatoas. O país obriga os passageiros a apresentar um teste negativo, sendo este oferecido pelo aeroporto no local.

A investigação iniciou após queixas de alguns passageiros, que teriam tido falsos positivos nos testes. De acordo os media locais, foram reunidos mais de duas dezenas de testemunhos e há suspeitas de que os lucros – mais de 100 mil euros – serviriam para a construção de imóveis de luxo por parte de um dos suspeitos.

Na última semana, foram detidos cinco funcionários da farmacêutica estatal Kimia Farma, incluindo o gerente em Medam, acusados de violar leis de saúde e direitos do consumidor. A empresa despediu os funcionários envolvidos no caso e arrisca ter de responder perante a justiça.

A Indonésia já registou mais de 46 mil mortes e cerca de 1,7 milhões de infeções pelo coronavírus, desde o início da pandemia.

https://zap.aeiou.pt/indonesia-zaragatoas-usadas-testes-covid-400125

 

“Gargalos” das rotas marítimas mais movimentadas do mundo podem ser autênticas armas geopolíticas !

O Ever Given, o navio encalhado no Canal do Suez, foi um lembrete do quão vulneráveis ​​são os “gargalos” das rotas marítimas mais movimentadas do mundo e das implicações que esta vulnerabilidade pode ter no futuro.

O incidente do Ever Given demonstrou como um único “gargalo” marítimo bloqueado pode ter consequências enormes. Tal como o Canal do Suez, o Estreito de Bab al-Mandeb, o Estreito de Malaca, o Canal do Panamá e o Estreito de Ormuz estão sob pressão crescente.

Os estreitos são vulneráveis ​​e mantê-los abertos é essencial para o comércio mundial. Segundo o El Confidencial, o direito de passagem pelo Canal do Suez para todos os tipos de navios de qualquer nação é garantido pela Convenção de Constantinopla de 1888, que proíbe bloqueios nas vias navegáveis.

No entanto, as crescentes tensões geopolíticas colocaram sérios desafios a esses acordos. Na prática, o perigo aumenta com a evolução de novas redes e interdependências que têm os seus próprios “gargalos” que os Estados podem transformar em armas geopolíticas.

O diário evidencia que, com o aumento das tensões geopolíticas, os Estados estão cada vez mais propensos a usar estes pontos de estrangulamento marítimo como armas para forçar outros a cumprir as suas exigências.

Este tipo de ação tem sérias consequências para todos os atores da rede global. Os Estados Unidos, por exemplo, têm-se mostrado cada vez mais assertivos na exploração da sua posição central no sistema financeiro internacional.

As sanções financeiras do país ao Irão tiveram graves consequências para as empresas europeias, colocando os Estados do Velho Continente na incómoda posição de não poderem proteger as suas empresas.

Mas os EUA não são o único ator capaz de controlar este tipo de redes para atingir os seus próprios objetivos: a rivalidade entre o país norte-americano e a China caminha para as passagens marítimas estratégicas.

A China quer melhorar a sua posição nas redes globais com uma estratégia de “dupla circulação”, isto é, construir cadeias de abastecimento totalmente domésticas e, ao mesmo tempo, conectá-las a empresas estrangeiras, aumentando a dependência das empresas ao mercado chinês.

Além de estar a expandir os seus serviços digitais e financeiros além do seu mercado doméstico, a China está a criar vínculos mais estreitos entre os países vizinhos e as redes chinesas, usando a Belt and Road Initiative (BRI) – a nova rota da seda da China – para exportar os seus padrões.

Acresce a esta estratégia a promoção de plataformas como o WeChat e a criação de uma moeda digital, semelhante à da Rússia.

À medida que os Estados Unidos e a China colidem, a competição entre estas duas grandes potências torna-se o principal motor destes desenvolvimentos.

A Europa é vulnerável a estas ameaças porque tem muito menos influência do que Washington ou Pequim nas redes globais.

Num futuro onde o uso de conexões de rede é uma arma para atingir objetivos políticos, os Estados tentarão forçar mudanças no comportamento de outros em troca de acesso a plataformas ou cadeias de abastecimentos.

https://zap.aeiou.pt/gargalos-rotas-armas-geopoliticas-400090

 

Derek Chauvin pede novo julgamento - Alega má conduta e intimidação de testemunhas !

O ex-polícia de Minneapolis condenado no mês passado pelo assassinato de George Floyd pediu um novo julgamento, alegando má conduta de procuradores e jurados.


De acordo com a BBC, a equipa da defesa de Derek Chauvin entrou com documentos judiciais, alegando má conduta de procuradores e jurados. O advogado do ex-polícia afirma que o seu cliente foi privado de um julgamento justo.

Eric Nelson argumenta que o processo não foi imparcial por causa da publicidade antes do julgamento. Segundo o advogado, foi “tão difundido e tão prejudicial” antes e durante o julgamento, que representou um “defeito estrutural no processo”.

A moção alega ainda que foram cometidos erros pelo juiz e que houve má conduta do Ministério Público e intimidação de testemunhas.

Apoiantes de Chauvin apontam o dedo ao jurado Brandon Mitchell, que foi fotografado em agosto num evento em Washington realizado no 57.º aniversário da histórica marcha do movimento pelos direitos civis em Washington.

O evento incluiu um protesto “Tire o Joelho do Pescoço”, no qual oradores, incluindo o filho de Martin Luther King, exigiram igualdade racial. Mitchell foi fotografado com uma t-shirt com o slogan “Tire o seu joelho dos nossos pescoços” e “BLM”, referindo-se ao movimento Black Lives Matter.

Os jurados foram questionados antes do julgamento se eles ou pessoas que conheciam “participaram em protestos sobre o uso da força ou a brutalidade policial”. Mitchell disse que respondeu “não” a essa pergunta e que compareceu ao evento para comemorar o movimento pelos direitos civis.

“A oportunidade de estar perto de milhares e milhares de negros, só pensei que era uma boa oportunidade de fazer parte de algo”, disse.

Os media norte-americanos informam que o pedido de um novo julgamento era esperado e é uma medida comum após uma condenação. Especialistas citados pelo The New York Times disseram, contudo, que era improvável que a decisão do júri fosse anulada por causa das evidências no caso.

Derek Chauvin, que foi filmado ajoelhado no pescoço de Floyd durante mais de nove minutos, foi considerado culpado de assassinato e homicídio culposo.

O raro veredicto contra um policial foi considerado um marco na história racial dos Estados Unidos e foi amplamente aplaudido pelos norte-americanos. Chauvin arrisca até 40 anos de prisão. O ex-polícia será condenado no próximo mês.

https://zap.aeiou.pt/derek-chauvin-pede-novo-julgamento-alega-ma-co-400065

Facebook já decidiu - Donald Trump vai continuar suspenso da rede social por mais seis meses !

O conselho de supervisão do Facebook confirmou esta quarta-feira a prorrogação da suspensão de Donald Trump da rede social, e também do Instagram, mas negou que a mesma deva ser de natureza permanente, avança a BBC.


Num comunicado, o conselho de supervisão criado pela rede social concorda com a decisão do Facebook, mas diz que a empresa tem de decidir se quer apagar a conta ou mantê-la, não podendo aplicar uma medida “vaga” e “indefinida”.

O organismo ordenou à empresa a revisão do posicionamento face a Trump, banido de Facebook e Instagram por tempo indefinido depois da invasão ao Capitólio, a 6 de janeiro.

Também é exigida à empresa uma “resposta proporcional”, que seja coerente com as regras e que seja aplicada a todos os utilizadores daquela plataforma, sem exceção. Essa resposta terá de ocorrer nos próximos seis meses.

”Dentro de seis meses desta decisão, o Facebook deve reexaminar a pena arbitrária que impôs a 7 de janeiro e decidir a pena apropriada. Essa pena deve ser baseada na gravidade da violação e na perspetiva de danos futuros. Também deve ser consistente com as regras do Facebook para violações graves, que devem, por sua vez, ser claras, necessárias e proporcionais”, diz o Quadro de Supervisão.

Donald Trump já estava banido de forma permanente do Twitter desde janeiro. No Facebook, a conta tinha ficado apenas suspensa. De acordo com uma publicação de Mark Zuckerberg, presidente executivo e cofundador da rede social, a decisão foi tomada porque “o presidente Donald Trump pretendia usar o seu tempo restante no cargo para minar a transição pacífica e legal do poder para seu sucessor eleito, Joe Biden”.

“Acreditamos que os riscos de permitir que o Presidente continue a utilizar os nossos serviços durante este período são demasiado elevados. Por isso, vamos alargar o período de bloqueio às suas contas de Facebook e Instagram por tempo indeterminado”, referiu ainda o patrão do Facebook.

Depois disso, o caso foi entregue ao conselho de supervisão da empresa, que conta com académicos, advogados e ativistas de direitos.

Na altura, o Twitter também decidiu impedir Donald Trump de publicar, uma vez que o Presidente optou por utilizar a sua conta para desculpar os invasores ou pelo menos colocar-se do lado de algumas das suas reivindicações.

Donald Trump começou por dizer que a atitude dos revoltosos não era assim tão estranha, dado que se sentiam “defraudados”.

Pouco depois ofendeu o seu vice-presidente, Mike Pence, por este se ter recusado a negar a confirmação de Joe Biden como Presidente-eleito, algo que a Constituição nem permite.

Numa terceira publicação, via-se um vídeo de Trump a pedir aos seus apoiantes que fossem para casa, mas não sem antes repetir várias vezes que as eleições presidenciais foram uma fraude.

O ex-Presidente dos Estados Unidos vai regressar às redes sociais dentro de três meses. O regresso será através “da sua própria plataforma“.

“Penso que vamos ver o Presidente Trump de regresso às redes sociais provavelmente daqui a dois ou três meses, com a sua própria plataforma”, disse então à Fox News Jason Miller, um conselheiro do antigo chefe de Estado norte-americano.

Miller não deu mais informações sobre esta plataforma, indicando apenas que estão a decorrer várias reuniões em Mar-a-Lago, a residência do empresário republicano milionário na Flórida.

https://zap.aeiou.pt/trump-continuar-suspenso-facebook-400222

 

Bolsonaro quis alterar bula da cloroquina para incluir covid-19 !

O Presidente brasileiro queria que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterasse a bula da cloroquina para que o medicamento fosse indicado no tratamento da covid-19.


Esta foi uma das revelações feitas pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro, que teve início esta terça-feira e que investiga alegadas omissões do Executivo na gestão da pandemia.

“Eu estive dentro do Palácio do Planalto quando fui informado, após uma reunião, que era para eu subir para o terceiro andar porque tinha lá uma reunião com vários ministros e médicos que iam propor este ‘negócio’ da cloroquina, que eu nunca tinha conhecido”, afirmou o antigo governante, citado pelo portal brasileiro G1.

“Nesse dia, havia sobre a mesa, por exemplo, um papel não timbrado de um decreto presidencial para que fosse sugerido daquela reunião que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa, colocando na bula a indicação da cloroquina para o coronavírus. E foi inclusive o próprio presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que disse que não”, acrescentou.

No seu depoimento, o ex-ministro disse ainda que o chefe de Estado defendia o uso da cloroquina para o tratamento precoce da covid-19, mesmo sem evidências científicas e sabendo que não era recomendado pelo Ministério da Saúde.

“Lembro-me de o Presidente sempre questionar a questão ligada à cloroquina como a válvula de tratamento precoce, embora sem evidência científica. Lembro-me de também ter dito algumas vezes que iria adotar o chamado confinamento vertical, que era também uma coisa que nós não recomendávamos”, afirmou.

Recorde-se que vários estudos científicos têm demonstrado que a cloroquina, fármaco usado para tratar doenças como malária, é ineficaz contra o novo coronavírus.

Mandetta revelou ainda que era “constrangedor” explicar as divergências com o Presidente sobre medidas de isolamento social e considerou que, “provavelmente”, este se aconselhava sobre a gestão da pandemia com fontes de fora do Ministério da Saúde.

O antigo governante disse também que Bolsonaro duvidou da estimativa de mortes apresentada, ainda no início da pandemia, que dava conta de 180 mil mortos até dezembro de 2020 se o Governo não adotasse medidas firmes.

Acho que ficou ali dúvida, porque havia ex-secretários de saúde, parlamentares, que diziam publicamente: ‘Olha, esta doença não vai causar dois mil mortos, esta doença vai durar entre quatro a seis semanas'”, afirmou.

“Havia uma construção também de pessoas que diziam absolutamente o contrário. Acho que, naquele momento, o Presidente entendeu que aquelas outras previsões poderiam ser mais apropriadas para aquele momento”, acrescentou.

O Brasil voltou, esta terça-feira, a aproximar-se das três mil mortes diárias (2966) devido à covid-19, chegando a um total de 411.588 óbitos desde o início da pandemia.

Em relação às infeções, o país somou 77.359 casos nas últimas 24 horas, elevando o total para 14.856.888 diagnósticos, de acordo com o último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-alterar-bula-cloroquina-incluir-covid-19-400075

 

Rede de internet da administração pública da Bélgica foi alvo de ciberataque !

A rede Belnet, que assegura as conexões de universidades, centros de investigação e administração pública da Bélgica, foi hoje alvo de um ciberataque de grande escala, segundo um comunicado da empresa.


“Devido a um ataque DDoS, alguns clientes Belnet estão a experienciar problemas de conexão. As nossas equipas estão a trabalhar arduamente para mitigar os ataques e para restaurar a conexão”, lê-se num comunicado da Belnet.

O ciberataque em questão, que tomou a forma de um ataque DDoS – que tem como objetivo fazer com que os portais internet de um determinado servidor se tornem indisponíveis –, terá ocorrido por volta das 12:00 locais (11:00 de Lisboa) e, segundo uma porta-voz da rede, “afetou todos os clientes de uma maneira ou de outra”.

Segundo o jornal belga La Libre Belgique, cerca de 200 entidades foram visadas e ficaram com um acesso “muito limitado, ou mesmo inexistente” à internet.

Cinco horas depois do início do ciberataque, por volta das 17:00 locais (16:00 de Lisboa), a Belnet informava que este “continuava em curso” e que “ocorria em vagas sucessivas”, estando os serviços informáticos da empresa a “monitorizar a rede para conter quaisquer novas tentativas”.

Devido ao ciberataque, o parlamento da Federação da Valónia-Bruxelas teve de suspender algumas sessões das suas comissões, já que muitos dos seus deputados estavam a participar nos debates por videoconferência e perderam a conexão.

Segundo uma porta-voz da Belnet, citada pela agência de notícias Belga, a origem do ciberataque ainda é desconhecida, estando os serviços informáticos da rede a “trabalhar arduamente” para conseguir desvendá-la.

“Não é evidente porque trata-se de um ciberataque de grande envergadura, que visa o conjunto da rede Belnet. Com um ataque DDoS, uma entidade terceira envia uma quantidade gigantesca de dados aos servidores, até que estes fiquem saturados”, referiu Davina Luyten.

A porta-voz adiantou ainda que ataques DDoS à Belnet costumam “acontecer com regularidade”, mas o que ocorreu hoje é de uma “escala tão grande que ultrapassa completamente” a capacidade da Belnet.

Interrogada pela agência de notícias belga relativamente a quando é que se pode esperar que os serviços voltem a operar normalmente, a porta-voz afirmou que é “difícil prever”.

“Muitas vezes, quando tomamos medidas do nosso lado, os que estão por detrás do ataque também adaptam as suas estratégias”, apontou.

https://zap.aeiou.pt/rede-belgica-alvo-ciberataque-399967

 

Auschwitz quer médico nazi identificado no seu túmulo - Mas Áustria diz que “merece paz” após a morte !

O pequeno cemitério de guerra em Lend, perto de Salzburgo, é como muitos outros na Áustria: fileiras de túmulos marcados por cruzes militares, rodeados por relva cuidadosamente tratada.


Contudo, um desses túmulos é diferente: contém os restos mortais do médico mais experiente de Auschwitz, que supervisionou alguns dos crimes mais vis da II Guerra Mundial e que se suicidou enquanto estava nas mãos dos Aliados.

A sepultura está marcada com um nome e nada mais: Franz von Bodmann.

Agora, de acordo com o jornal britânico The Times, o Comité Internacional de Auschwitz (IAC) pediu ao governo austríaco que informe os visitantes do local sobre o que estão a ver, marcando o túmulo com um aviso a detalhar as suas muitas atrocidades.

“Os crimes de Bodmann estão ocultos”, disse Christoph Heubner, vice-presidente do IAC. “Um perpetrador da SS é apresentado às gerações futuras como um membro honrado da sociedade civil.”

Bodmann também ocupou uma posição sénior em quatro outros campos. Em Neuengamme, na Alemanha, terá matado prisioneiros de guerra soviéticos com Zyklon B.

O túmulo atraiu pouca atenção até ao ano passado, quando o partido de esquerda alemão Die Linke pediu a Berlim que cessasse o financiamento público da manutenção de túmulos para “comandantes de campos de concentração e outros criminosos nazis”.

Historiadores locais propuseram adicionar um painel de informações ao túmulo de Bodmann, listando os seus crimes.

No entanto, Michaela Höfelsauer, autarca de Lend, disse temer que isso pudesse tornar o túmulo um local de peregrinação para a extrema direita.

Além disso, foi informada pelo Ministério do Interior austríaco que não tinha autoridade para fazer alterações no túmulo. Segundo o ministério, todos têm direito à paz após a morte.

O IAC reclamou em março que Eduard Wirths, chefe do tempo de guerra do médico Josef Mengele de Auschwitz, ainda era homenageado num memorial de guerra na sua cidade natal de Geroldshausen, Baviera, onde o seu nome aparece entre muitos outros sob a inscrição “Em memória dos nossos mortos e irmãos desaparecidos”.

Wirths cometeu suicídio em setembro de 1945 num campo de internamento britânico, sabendo que seria entregue à Polónia como um criminoso de guerra, e o memorial era “uma mentira histórica que horroriza e irrita” sobreviventes de Auschwitz.

“É também um triste testemunho do facto de que as pessoas em certos lugares da Alemanha ainda estão a ter dificuldade em lidar com o passado assassino das suas comunidades.”

https://zap.aeiou.pt/auschwitz-quer-medico-nazi-identificado-399873

 

”Números preocupantes” - Alemanha regista recorde de crimes imputados à extrema-direita !

A Alemanha registou no ano passado um número recorde de crimes imputados a movimentos de extrema-direita, que continua a ser “a maior ameaça à segurança do país”, anunciou hoje o ministro do Interior, Horst Seehofer.


Os crimes vão desde assassínios, como os de nove jovens de origem estrangeira em Hanau (centro), em fevereiro de 2020, até à incitação ao ódio racial ou saudações ao antigo líder nazi Adolf Hitler.

As estatísticas oficiais referem mais de 23 mil casos, em 2020, um aumento de 5,7% relativamente a 2019, segundo o ministro, que explicou que essas ofensas representam mais de metade dos crimes de motivação política (44.692) perpetrados na Alemanha, atingindo níveis recorde desde 2001, quando começou a ser feita a contabilidade.

O anúncio acontece no dia em que a polícia de Berlim deteve um cidadão de 53 anos, acusado de ter enviado dezenas de cartas ameaçadoras e políticos, advogados e jornalistas, assinadas com a siga de um grupo neonazi.

A polícia apreendeu um disco rígido criptografado com dados que podem ajudar à investigação, que aponta no sentido de mais um caso de criminalidade política, neste caso ligado a um grupo que foi responsável por uma série de ofensas violentas entre 1998 e 2011, incluindo mortes por motivos raciais.

“Há claramente tendências de aumento de violência no nosso país”, lamentou Horst Seehofer, denunciando também o aumento dos crimes cometidos pela extrema-esquerda e por islamitas.

“Estes números são muito preocupantes. A tendência observada nos últimos anos é de consolidação”, explicou o ministro, referindo a existência de um “aumento da polarização” da sociedade.

As autoridades alemãs, mas também as organizações da sociedade civil, continuam a fazer soar o alarme sobre os perigos apresentados pelo ressurgimento de movimentos de extrema-direita num país assombrado pelo seu passado nazi.

Durante vários anos, este género de ameaça foi subestimado pelos serviços de informações, que se concentraram principalmente na luta contra o islamismo e com os riscos de movimentos ‘jihadistas’.

Após o assassínio, em 2019, de um oficial conservador – um defensor da política de imigração da chanceler Angela Merkel – a Alemanha ficou chocada com um ataque fracassado a uma sinagoga em Halle (leste).

O agressor era um simpatizante de extrema-direita que, frustrado por não poder entrar na sinagoga, matou duas pessoas.

Em fevereiro de 2020, nove jovens, todos de origem estrangeira, foram mortos em Hanau, perto de Frankfurt, num ataque racista realizado por um homem envolvido em movimentos de conspiração.

Também 12 membros de um grupo neonazi estão a ser julgados desde meados de abril, em Estugarda, acusados de terem planeado ataques contra mesquitas e líderes políticos.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-recorde-crimes-extrema-direita-399964

 

Jovem de 18 anos mata pelo menos cinco pessoas num infantário no Brasil !

Um homem matou pelo menos cinco pessoas, duas professoras e três crianças, depois de invadir um infantário no município de Saudades, no estado brasileiro de Santa Catarina, na manhã desta terça-feira. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas.


De acordo com informações avançadas pela Polícia Militar, que já ouviu testemunhas, o jovem, identificado pelas autoridades como Fabiano Kipper Mai, entrou armado com uma faca na escola, interrompeu uma aula e esfaqueou professores e alunos, com idades entre os 6 meses e os dois anos.

Como avança o portal G1, de seguida cortou o próprio pescoço e feriu-se no abdómen e no tórax.

Uma professora e dois alunos acabaram por morrer no local, enquanto outra docente e mais crianças ficaram feridas com gravidade, sendo rapidamente transportadas para o hospital. Contudo, a professora, de 30 anos de idade, e uma das crianças faleceram.

O G1 escreve que uma professora da escola, que não estava na unidade no momento do ataque, disse que, segundo relatos, funcionárias esconderam os bebés quando se aperceberam do ataque.

O suspeito foi detido pela população mesmo antes da chegada da polícia e foi levado para o hospital em estado grave.

Segundo a polícia federal, o jovem tem 18 anos, não tem antecedentes criminais e não foi aluno da escola onde o ataque ocorreu. O agressor afirmou ter sofrido bullying, avançou ainda a polícia militar.

As polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Instituto Geral de Perícias continuavam a investigação no local ao início desta tarde.

https://zap.aeiou.pt/jovem-mata-cinco-pessoas-infantario-399969

 

Viaduto do metro colapsa no México - Há pelo menos 20 mortos e quase 70 feridos !


Pelo menos 20 pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas, na segunda-feira, na Cidade do México, quando uma ponte do metropolitano de superfície ruiu à passagem de uma composição, disseram as autoridades.

O acidente ocorreu à noite, quando uma ponte da linha 12 do metropolitano de superfície, perto da estação Olivos, no sul da capital, se desmoronou, no momento em que passava uma composição de várias carruagens.

Imagens das televisões locais mostraram dezenas de bombeiros e socorristas a tenta retirar passageiros dos escombros, entre cabos e metal retorcidos.

Um vídeo divulgado por um jornalista mexicano no Twitter mostra o momento em que o viaduto colapsou.

Até ao momento, 20 pessoas morreram e 70 ficaram feridas, sendo que “49 estão a ser levadas para diferentes hospitais”, indicou, numa mensagem na rede social Twitter, a Secretaria de Gestão Integral de Riscos e Proteção Civil da capital mexicana.

Na origem da queda do viaduto terá estado um acidente de viação, uma vez que uma viatura pesada terá derrubado um dos pilares que o sustinha.

https://zap.aeiou.pt/viaduto-metro-colapsa-mexico-399694

 

Polícia alemã desmantela uma das maiores redes de pornografia infantil do mundo !

A polícia alemã anunciou o desmantelamento de uma das maiores plataformas de pornografia infantil do mundo, uma rede com mais de 400 mil membros. A plataforma, chamada “Boystown”, estava ativa desde 2019.


O desmantelamento da plataforma, que existia desde 2019, ocorreu em meados de abril, segundo o comunicado da polícia.

As autoridades confirmaram agora que detiveram quatro homens alemães, com idades entre 40 e 64, três na Alemanha e um quarto no Paraguai, depois de meses de investigação. São suspeitos de serem administradores da plataforma, acessível através da darknet, e um deles o utilizador mais ativo, com mais de 3500 contribuições.

Segundo uma declaração da política alemã, nesta plataforma eram partilhadas gravações de abusos de menores, incluindo “dos mais graves abusos contra crianças”.

A plataforma estava estruturada com várias áreas onde era possível guardar imagens e vídeos de abusos sexuais sobre menores como também pesquisar esses conteúdos.

Tinha ainda um espaço para “chat” onde os membros podiam comunicar entre si e partilhar documentos.

Para além de facilitarem o sistema, os responsáveis pelo mesmo davam indicações aos utilizadores sobre como deviam agir para não serem detetados, escreve a RTP.

A investigação foi levada a cabo por uma força dedicada coordenada pela Alemanha em coordenação com a Europol e ainda autoridades dos Países Baixos, Suécia, Austrália, EUA e Canadá.

Segundo a Deutsche Welle, os acusados foram detidos depois de buscas nas suas casas. Um dos homens, de 40 anos, foi detido em Paderborn, outro, de 49 anos, em Munique, e o terceiro administrador no Paraguai. O homem que é suspeito de ser o utilizador mais ativo tem 64 anos e foi detido em Hamburgo.

A plataforma agora descoberta contava com mais de 400 mil membros, e era substancialmente maior do que uma outra que foi desmantelada em 2017 – Elysium – que tinha 110 mil utilizadores.

https://zap.aeiou.pt/policia-desmantela-rede-pornografia-399651

 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Os EUA "ALERTAM" que estamos à beira de uma Guerra Nuclear iminente e inevitável !!!

Preocupações sobre a Terceira Guerra Mundial foram geradas em todo o mundo após a morte do Major General iraniano Qassem Soleimani em um ataque aéreo americano em janeiro de 2020. Agora que uma pandemia mortal está se espalhando pelo mundo e motins fazem parte do nosso dia a dia, muitos estão convencidos que todos esses eventos nos levarão a uma guerra sem precedentes na história moderna.

E em meio a tensões crescentes a geração do milênio está mais preocupada do que nunca por estarmos à beira da Terceira Guerra Mundial. A geração do milênio considera a guerra e o conflito uma das cinco principais questões que afetam as pessoas em todo o mundo atualmente. Quarenta e sete por cento acreditam que a Terceira Guerra Mundial ocorrerá em sua vida e dois em cada cinco millennials de países sem conflito acreditam que é muito provável que sejam afetados por uma guerra ou conflito armado no futuro. E talvez eles não estejam totalmente errados já que o Comando Estratégico dos Estados Unidos advertiu que o mundo deve se preparar para a guerra nuclear pois os conflitos atuais podem aumentar muito rapidamente.

Guerra Nuclear Iminente

O Comando Estratégico dos Estados Unidos, um dos nove comandos unificados do Departamento de Defesa dos Estados Unidos é responsável por emitir uma declaração de posição a cada ano na qual informa ao Congresso sobre a situação do Comando Estratégico e atualiza o orçamento do próximo ano. Ele também fornece informações sobre possíveis conflitos futuros e sua prontidão para combate. Mas na segunda-feira ele revelou que planeja informar o Congresso sobre a atual ameaça de guerra nuclear. 

“O espectro do conflito hoje não é linear ou previsível”  tuitou  na prévia de sua declaração de posição. "Devemos levar em conta a possibilidade de que um conflito leve a condições que podem levar muito rapidamente um adversário a considerar o uso nuclear como a opção menos ruim."

Na terça-feira de manhã, o comandante Charles Richard começou seu testemunho perante o Comitê de Serviços Armados da Câmara e o Comitê de Serviços Armados do Senado.

“Pela primeira vez na história a nação enfrenta dois adversários de pares estratégicos e com capacidade nuclear ao mesmo tempo que devem ser dissuadidos de outra forma” continua o Comando Estratégico.

O almirante Richard continuará seu testemunho nesta quarta-feira à tarde. Antes de sua reunião com os comitês, o almirante quatro estrelas disse ao jornal The Hill  que os Estados Unidos estão se preparando para uma guerra que não travou antes.

“O Comando Espacial dos Estados Unidos enfrenta um dilema único em que não podemos planejar conflitos futuros com base em como lutamos os conflitos do passado mesmo se estivéssemos dispostos a fazê-lo ” acrescentou Richard. Em vez disso estamos nos preparando para a guerra que ainda não foi travada. Por que temos que nos preparar para tal conflito quando o espaço tem sido tradicionalmente um domínio pacífico aberto a todos para exploração e cujos benefícios aumentam a vida de praticamente todos os seres humanos na Terra? Como em breve testemunharei perante o Congresso a resposta é porque concorrentes altamente capazes percebem as vantagens militares e econômicas extraordinárias que as capacidades baseadas no espaço trazem para os Estados Unidos e nossos aliados. ”
O Comando Estratégico dos Estados Unidos (STRATCOM) é um "comando de guerra global" que opera para deter ataques estratégicos e empregar forças para garantir a segurança de nossa nação e de nossos aliados. Mas também controla o lançamento de qualquer arma nuclear. No mês passado o comando alertou que os Estados Unidos agora devem estar preparados para uma guerra nuclear em grande escala com a China ou a Rússia.
Richard diz que a possibilidade de um conflito apocalíptico com superpotências rivais agora é uma "possibilidade real" . Sua terrível advertência sobre a Terceira Guerra Mundial ocorrida em meio a crescentes tensões globais veio em uma grande revisão do atual equilíbrio de poder para a tecnologia nuclear.

“Há uma possibilidade real de que uma crise regional com a Rússia ou a China possa rapidamente se transformar em um conflito envolvendo armas nucleares se eles perceberem que uma perda convencional ameaçaria o regime ou o estado”, enfatizou Richard.

Ele afirmou que ambos os países começaram a desafiar agressivamente as normas internacionais de "maneiras não vistas desde o auge da Guerra Fria" . O senhor da guerra citou um aumento nos ataques cibernéticos e ameaças no espaço bem como seu investimento em armas avançadas incluindo armas nucleares hipersônicas.

E caso alguém ainda tenha dúvidas se estamos à beira de uma guerra nuclear esta semana as autoridades americanas alertaram que estão dispostas a proteger o Japão até com armas nucleares após certos incidentes relacionados à China. Vamos torcer para que as terríveis profecias apocalípticas que sinalizam o início da Terceira Guerra Mundial em 2021 não se cumpram para o bem de todos.

Estamos à beira da Terceira Guerra Mundial?

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Lago “assassino” matou cerca de 1.800 pessoas em apenas alguns minutos e a história pode repetir-se !

A noite de 21 de agosto de 1986 parecia ser igual a outra qualquer. Até que, por volta das 21h30, ouviu-se um barulho muito estranho no Lago Nyos, no noroeste dos Camarões. E em minutos, quase 1.800 pessoas morreram.


Nessa noite, o Nyos expeliu um jato de água com mais de 90 metros de altura que libertou o dióxido de carbono acumulado no lago. Segundo o Mental Floss, uma nuvem de gás subiu aos céus, antes de descer sobre o topo das colinas e atingir os aldeões.

Ao passar pelas cabanas, a nuvem quente de dióxido de carbono sufocou quase todas as pessoas com quem entrou em contacto, até finalmente se dissipar. O oxigénio que estava presente poucos instantes antes da tragédia foi eliminado temporariamente do ar, dando lugar a substâncias mais pesadas e nocivas.

O Lago Nyos era conhecido pelos habitantes locais como o lago “bom” devido à sua água potável, mas, naquela noite de 1986, foi responsável por um dos desastres naturais mais mortais da história de África. Nios, a aldeia mais próxima do lago, foi a mais afetada.

O evento de origem vulcânica, conhecido como erupção límnica, devastou seres humanos e animais em apenas alguns minutos, e até hoje, é relembrado como um pesadelo pelos habitantes da região. Segundo a contagem de corpos realizada por especialistas, cerca de 1.800 pessoas e 3.000 cabeças de gado foram encontradas sem vida.

Atualmente, e de modo a evitar que a tragédia se repita, o Lago Nyos conta com aparelhos dispersores de gás carbónico na sua superfície e um sistema de canalização.

Quase 30 anos após o desastre, a população pôde voltar a ocupar as margens do lago, mas a preocupação com a geografia do território ainda persiste à medida que os gases vibram silenciosamente por baixo das águas.

Os cientistas ainda desconhecem o que desencadeou a erupção límbica do Lago Nyos: pode ter sido algo tão pequeno quanto uma pedra a cair na água ou uma forte rajada de vento.

Quando começaram a investigar, não demoraram muito tempo até encontrarem ocorrências de erupções semelhantes. Dois anos antes, no Lago Monoun, a cerca de 95 quilómetros do Lago Nyos, os moradores ouviram um grande estrondo. Nas horas seguintes, 37 pessoas morreram misteriosamente.

À luz do que aconteceu, esta era a prova de que o problema era maior do que o que os investigadores pensavam.

Atualmente, os cientistas acreditam que só três lagos no mundo acumulam tais níveis mortais de dióxido de carbono nas suas profundezas – Nyos, Monoun e o Lago Kivu, na fronteira do Congo e Ruanda.

O Lago Nyos e o Lago Monoun já foram declarados seguros, mas o mesmo não aconteceu com o Lago Kivu. Cerca de 2 milhões de pessoas vivem nos vales à volta do lago, que é 1.700 vezes maior do que o Nyos e duas vezes mais profundo.

Ruanda já começou a usar o metano do Kivu como fonte de energia, mas ainda precisam de ser feitos esforços em grande escala para eliminar completamente o gás do lago. Até que tal aconteça, a história ameaça repetir-se à medida que o perigo borbulha silenciosamente sob a superfície.

https://zap.aeiou.pt/lago-assassino-matou-1-800-pessoas-396360

 

Esquemas de Wall Street alimentaram a crise de 2008 - Está a voltar a acontecer o mesmo !

Bancos têm erroneamente relatado dados de rendimento inflacionados que comprometem a integridade dos valores imobiliários resultantes.


Foi há mais de 12 anos que foi anunciada a falência do Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos.

Este foi o marco da crise financeira de 2008, marcada pela desregulação financeira e pela bolha imobiliária, que rapidamente se alastrou à Europa. O elevado endividamento das famílias, empresas e Estados e a fragilidade bancária eram inevitáveis perante uma supervisão ineficaz.

A investigação do portal The Intercept revela que muitas instituições financeiras estão a arriscar-se mais uma vez, da mesma forma que aconteceu há mais de uma década. Tudo isto por causa de empréstimos semelhantes que podem levar a um desastre parecido.

Um analista descobriu esquemas de contabilidade numa escala surpreendente no mercado imobiliário comercial, de forma semelhante aos liar loans’ — “empréstimos mentirosos” — concedidos em meados dos anos 2000 para imóveis residenciais.

Como é que estes empréstimos funcionavam? Muitas vezes, sem informar os próprios mutuários, as empresas de empréstimos alegavam que a pessoa ganhava, por exemplo, 500 mil dólares por ano, permitindo que a pessoa pedisse dinheiro suficiente para comprar uma casa que não poderia pagar.

Assim, os bancos aceitavam os empréstimo, que na realidade nunca poderiam ser pagos com o rendimento real da pessoa. Os títulos eram depois vendidos a investidores como fundos de pensão, permanecendo valiosos enquanto os preços das casas aumentavam. Quando os preços pararam de subir, a bolha imobiliária rebentou.

Um recente estudo apoia a sua conclusão, descobrindo que bancos como Goldman Sachs e Citigroup têm erroneamente relatado dados de rendimento inflacionados que comprometem a integridade dos valores imobiliários resultantes.

O analista identificou ainda esquemas financeiros complexos de uma instituição financeira, que emite empréstimos e administra um fundo imobiliário, que pode ajudar um dos seus principais inquilinos — a cadeia de lojas Dollar General — a florescer e devastar os revendedores mais pequenos.

Desta vez, a questão não é uma bolha no mercado imobiliário, mas uma aparente inflação generalizada do valor dos negócios comerciais, nos quais os empréstimos são baseados.

https://zap.aeiou.pt/esquemas-wall-street-voltar-a-acontecer-396624

 

Júri declara ex-polícia Derek Chauvin culpado da morte de George Floyd !

Os jurados do julgamento do ex-agente da polícia acusado do homicídio do afro-americano George Floyd chegaram a acordo sobre o veredito esta terça-feira. Derek Chauvin foi considerado culpado.

A decisão dos jurados, reunidos desde segunda-feira num tribunal da cidade de Minneapolis para deliberação, foi conhecida na noite desta terça-feira. De acordo com a cadeia televisiva CNN, Derek Chauvin foi considerado culpado da morte de George Floyd.

Os 12 jurados consideraram o ex-polícia, de 45 anos, culpado dos três crimes de que estava acusado: homicídio involuntário em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio por negligência.

Segundo a cadeia norte-americana, o crime de homicídio involuntário em segundo grau pode dar uma pena de prisão até 40 anos. A pena máxima para homicídio em terceiro grau é não superior a 25 anos. E, por fim, a pena máxima para homicídio por negligência é de 10 anos e/ou uma multa de 20 mil dólares (cerca de 16 mil euros).

A CNN adianta ainda que os procuradores propuseram revogar a fiança do ex-polícia, com o juiz Peter Cahill a dar seguimento favorável à proposta. Chauvin saiu do tribunal algemado e o magistrado disse que haverá uma sentença “daqui a oito semanas”.

Depois de ler os veredictos, Cahill agradeceu aos jurados. “Tenho de vos agradecer em nome do povo do estado do Minnesota não só pelo vosso serviço, mas também pelo serviço pesado”, disse o juiz antes de sair da sala de audiências.

Nas ruas de Minneapolis, muitas pessoas festejam a decisão do júri, gritando palavras como “justiça” e “black lives matter”.

Depois de conhecida a decisão do júri, o advogado Ben Crump e a família de Floyd divulgaram um comunicado no qual afirmam que o “veredito de hoje vai muito além desta cidade e tem implicações significativas para o país e até mesmo para o mundo”.

Esta tarde, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já tinha afirmado que as provas no julgamento eram “esmagadoras” e que estava a rezar para que o veredito fosse “justo”.

As autoridades norte-americanas já estavam preparadas para vários dias de manifestações por todo o país, depois de conhecida a sentença do ex-agente, e numa altura em que também têm havido protestos devido à morte de outro afro-americano às mãos da polícia.

Daunte Wright, de 20 anos, foi morto a tiro em Brooklyn Center, também no Minnesota, depois de ter sido intercetado pela polícia porque não tinha alguns documentos em ordem. O chefe da polícia local, que entretanto se demitiu, disse que a agente confundiu a arma de serviço com um taser.

Chauvin, com quase 20 anos de serviço, asfixiou Floyd, de 40 anos, até à morte, colocando um joelho sobre o pescoço do cidadão afro-americano durante quase nove minutos, numa detenção em Minneapolis, em maio de 2020.

O homicídio despoletou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. A frase “não consigo respirar” relembrou também a morte de Eric Garner, em 2014, em Nova Iorque. Este afro-americano repetiu estas mesmas palavras 11 vezes após ser detido e antes de morrer.

https://zap.aeiou.pt/juri-declara-derek-chauvin-culpado-morte-george-floyd-396727

 

Regime sírio acusado de crimes contra a humanidade na Suécia !

Quatro organizações não-governamentais apresentaram uma queixa junto da polícia da Suécia contra altos responsáveis do regime sírio por crimes contra a humanidade pelos ataques com armas químicas na Síria, em 2013 e 2017.


A queixa foi interposta por um grupo de refugiados sírios na Suécia e pelas organizações Civil Rights Defenders, Syrian Center for Media and Freedom of Expression (SCM), Syrian Archive e Open Society Justice Initiative, avançou esta terça-feira agência Lusa.

Além dos testemunhos das vítimas, a denúncia incluiu centenas de elementos de prova documental, incluindo fotografias e filmes, sobre o tipo de armamento utilizado e referenciando os alegados responsáveis pelos ataques com armas químicas contra Al Ghouta (2013 e Khan Sheikhoun (2017), na Síria.

“Nos 10 anos que passaram após os primeiros atos de repressão contra manifestantes democratas da Síria, o governo usou armas químicas de forma estratégica como arma para atingir a população civil em áreas controladas pela oposição e para suprimir qualquer tipo de resistência”, assinalou Aida Samani, advogada da ONG Civil Rights Defenders.

Os queixosos consideram que as autoridades suecas podem investigar e perseguir os crimes internacionais cometidos em território estrangeiro apelando ao princípio da jurisdição universal.

Outras queixas semelhantes já foram apresentadas na Alemanha em outubro de 2020 e em França no passado mês de março, recordam as organizações com base na Suécia instando as autoridades de Estocolmo a colaborarem com os homólogos alemães e franceses para que possa ocorrer uma eventual ordem de prisão contra membros do regime de Damasco.

A Alemanha aplicou, pela primeira vez no passado mês de fevereiro, o princípio da Justiça Universal por crimes contra a humanidade ocorridos na Síria e condenou por cumplicidade em atos de tortura um ex-agente dos serviços secretos do presidente Bashar Al Assad.

Eyad Alghareib, de 44 anos, ex-membro dos serviços secretos militares da Síria e que pediu asilo na Alemanha, foi condenado a quatro anos e meio de prisão por um tribunal de Koblenz.

https://zap.aeiou.pt/regime-sirio-crimes-humanidade-suecia-396616

 

Cheias em Luanda fazem 14 mortos e mais de 8 mil desalojados !

As chuvas torrenciais que esta segunda-feira provocaram o caos em Luanda, deixaram 14 mortos e mais de oito mil pessoas desalojadas, segundo dados transmitidos esta noite pelo porta-voz do serviço de protecção civil e bombeiros.


Faustino Miguens, que falava ao canal angolano TV Zimbo após uma reunião de regência da comissão provincial de protecção civil, coordenada pela governadora de Luanda, Joana Lina, indicou que 14 pessoas morreram devido às chuvas e mais de 1600 casas ficaram inundadas.

No município de Luanda, foram registados cinco mortos, enquanto nos municípios do Cazenga três pessoas morreram, no Cacuaco outras duas e igual número em Viana e Kilamba Kiaxi, que morreram em consequência de eletrocussão e desabamento de paredes, enquanto uma criança de um ano e a sua mãe foram arrastada pelas águas. Há também a registar dois feridos e 1.617 casas inundadas, num total de 8.165 pessoas afetadas.

O mesmo responsável acrescentou que 16 residências desabaram, 15 arvores caíram, um posto de iluminação pública tombou sobre uma viatura e houve um incêndio numa cabine elétrica, bem como a destruição de uma ponte um “aumento substancial” do volume de água nas bacias de retenção de águas pluviais que transbordaram para a via publica e casas adjacentes.

Além das vítimas e dos danos materiais ainda por calcular, a chuva dificultou a circulação e impediu os transportes públicos de transitar em algumas zonas.

Faustino Miguéns adiantou que as pessoas afetadas vão receber apoio por parte das administrações municipais, salientando que a prioridade é acudir a essas pessoas.

Até ao dia 21 de abril, os serviços de meteorologia continuam a prever chuva intensa e trovoadas.

Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, adiantou à TSF não ter até ao momento notícia de portugueses afetados pelas cheias.

“Já trouxe consequências bastante graves, sobretudo para as zonas da periferia de Luanda, onde as construções são precárias, as linhas de água normalmente estão cortadas por construções anárquicas e há também muito lixo acumulado que impede a circulação das águas fluviais”, disse Paulo Gomes, jornalista da Rádio Mais, em Luanda, à TSF.

https://zap.aeiou.pt/cheias-em-luanda-fazem-14-mortos-396497

 

Vanuatu em alerta depois de um corpo com covid-19 ter dado à costa !

Vanuatu proibiu viagens de e para a sua principal ilha três dias depois de ter dado à costa um corpo de um pescador filipino, que testou positivo à covid-19.

De acordo com a Radio New Zealand, citada pela cadeia televisiva CNN, o corpo, que pertence a um pescador de nacionalidade filipina, foi descoberto a 11 de abril numa praia, que fica perto do principal cais da capital, Porto Vila, na ilha de Efate.

Nesse dia, um navio com bandeira do Reino Unido tinha percebido que um membro da sua tripulação não estava a bordo quando saiu desse porto. As autoridades portuárias pediram-lhe que voltasse e foi iniciada uma operação de busca e salvamento.

Depois de o corpo ter sido encontrado na praia, as autoridades detiveram o barco. O corpo foi levado para uma morgue e, posteriormente, testou positivo à covid-19, segundo a RNZ.

Tal como recorda a CNN, a maioria das nações insulares remotas no sul do Pacífico relatou poucos casos de infeção pelo novo coronavírus e Vanuatu não é exceção. O país, que tem cerca de 300 mil habitantes, relatou apenas três casos de covid-19 até agora, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Segundo o primeiro-ministro de Vanuatu, Bob Loughman, a proibição de viagens de e para a principal ilha está em vigor enquanto as autoridades fazem o rastreamento de contactos. Além disso, 16 pessoas foram colocadas em quarentena, sendo a maioria polícias que estiveram no local onde o corpo foi encontrado.

https://zap.aeiou.pt/vanuatu-alerta-corpo-covid-19-costa-396408

 

Em plena crise política, o país mais pobre das Américas ainda não recebeu nenhuma vacina !

Numa altura em que a maior parte dos países já têm o processo de vacinação a decorrer, o governo do Haiti ainda não garantiu uma única dose da vacina contra o coronavírus.


O país mais pobre das Américas, o Haiti, é elegível para receber vacinas gratuitas da iniciativa COVAX, um programa apoiado pela Organização Mundial da Saúde para fornecer vacinas para os países mais pobres.

Contudo, o governo demorou demasiado tempo a cumprir algumas das etapas legais e burocráticas que a COVAX exige, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), colocando assim em dúvida em que altura o país irá receber a primeira remessa das 756 mil doses da vacina AstraZeneca, que eram esperadas até ao final de maio.

Ainda assim, a COVAX planeia entregar doses suficientes para vacinar 20% dos 11,3 milhões de haitianos até o final deste ano, referiu Tristan Rousset, porta-voz da OPAS em Porto Príncipe.

O Haiti é um dos 10 países da América Latina que vai receber as vacinas COVAX gratuitamente, mas neste momento está um passo atrás, uma vez que os outros nove já receberam as doses iniciais, de acordo com a OPAS.

Segundo a VICE, para receber as vacinas, os países devem apresentar planos detalhados de vacinação para mostrar que são capazes de as começar a distribuir de forma eficaz, porém a conjuntura política e social do Haiti não tem facilitado este processo.

A pandemia de covid-19 está a atingir o país, ao mesmo tempo em que vão acontecendo vários protestos contra o presidente Jovenel Moïse.

Depois de novas manifestações ao longo da semana, o primeiro-ministro Joseph Jouthe renunciou, sem dar justificações, após apenas um ano em funções. Jouthe é o quinto primeiro-ministro a renunciar durante a administração de Moïse.

Perante a agitação política, as eleições prometidas podem atrasar a implementação de um plano de vacinação ainda em 2021. Além disso, há ainda o problema do Haiti ser particularmente vulnerável à temporada de furacões, que começa no dia 1 de junho, e que também pode prejudicar a distribuição da vacina.

Quase 80% da população do país vive com menos de 5,50 dólares por dia, de acordo com o Banco Mundial. A representante das Nações Unidas no Haiti, Helen Meagher La Lime, alertou em fevereiro que cerca de 4,4 milhões de pessoas irão precisar de ajuda humanitária ainda este ano, à medida que a insegurança alimentar aumenta.

Relativamente à pandemia, o Haiti registou cerca de 12.855 casos de covid-19 e apenas 251 mortes, de acordo com dados do Centro de Pesquisa Coronavírus da Universidade Johns Hopkins. No entanto, é de frisar que, com o fraco sistema de saúde do país, é difícil avaliar até que ponto estes números correspondem à realidade.

Grande parte da população também se carateriza por ser cética em relação à doença, e rejeitam que o novo coronavírus seja tão perigoso quanto as autoridades afirmam ser, informou a AP.

Após um ano de pandemia, o governo está a fazer muito pouco para interromper as atividades que poderiam aclamar a transmissão do vírus.

Um exemplo disso é o facto de, em fevereiro, o Haiti ter dado início a uma celebração de carnaval com a duração de três dias na cidade costeira de Port-de-Paix.

https://zap.aeiou.pt/pais-mais-pobre-nenhuma-vacina-395880

 

Crise climática “implacável” intensificou-se em 2020, diz relatório da ONU !

Houve uma intensificação “implacável” da crise climática em 2020, com a queda temporária nas emissões de carbono devido ao confinamento a ter um impacto pouco significativo nas concentrações de gases de efeito de estufa, revelou a Organização Meteorológica Mundial da Organização das Nações Unidas (OMM).


Segundo o relatório da OMM, citado esta segunda-feira pelo Guardian, apesar dessa queda temporária nas emissões, a pandemia de coronavírus acelerou os impactos negativos do aquecimento global para milhões de pessoas.

O ano de 2020 empatou com 2016 e 2019 ao nível de temperaturas mais altas alguma vez registadas, apesar do efeito de resfriamento causado pelo fenómeno natural cíclico designado por “La Niña”. Sem isso, 2020 provavelmente teria sido o ano mais quente até à data, tendo a década de 2011-20 sido a mais quente que se tem registo.

“Todas as informações importantes sobre clima e impactos neste relatório destacam as mudanças climáticas implacáveis e contínuas, uma ocorrência e intensificação cada vez maior de eventos extremos e perdas e danos graves que afetam pessoas, sociedades e economias”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.

“Este é o ano de ação”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, sublinhando: “O clima está a mudar e os impactos já custam caro para as pessoas e para o planeta. Os países precisam apresentar, bem antes da [Cúpula da ONU sobre o Clima] Cop26, planos ambiciosos para reduzir as emissões globais em 45% até 2030”.

O relatório mostrou igualmente que, em 2020, 80% dos oceanos – que absorvem 90% do calor resultante das atividades humanas – experimentaram pelo menos uma onda de calor marinha. Além disso, o gelo no Ártico atingiu o segundo mínimo mais baixo, enquanto toneladas foram perdidas na Groenlândia e na Antártica, elevando o nível do mar.

Cheias atingiram a África e a Ásia, ajudando a desencadear uma praga de gafanhotos no Chifre da África e a seca extrema afetou a América do Sul, com perdas agrícolas no Brasil, na Argentina, no Uruguai e no Paraguai, ao mesmo passo que os Estados Unidos EUA registavam os maiores incêndios florestais no país.

O relatório indicou ainda que a Austrália atingiu recordes na temperatura, com a capital Sidney a atingir os 48,9° C. O documento referiu ainda o ciclone Amphan, que atingiu a Índia e Bangladesh e foi o mais caro já registado para o norte do Oceano Índico, e o tufão Goni – um dos mais intensos a atingir a terra -, que cruzou as Filipinas.

https://zap.aeiou.pt/crise-climatica-implacavel-intensificou-2020-onu-396416

 

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