quarta-feira, 21 de abril de 2021

Esquemas de Wall Street alimentaram a crise de 2008 - Está a voltar a acontecer o mesmo !

Bancos têm erroneamente relatado dados de rendimento inflacionados que comprometem a integridade dos valores imobiliários resultantes.


Foi há mais de 12 anos que foi anunciada a falência do Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos.

Este foi o marco da crise financeira de 2008, marcada pela desregulação financeira e pela bolha imobiliária, que rapidamente se alastrou à Europa. O elevado endividamento das famílias, empresas e Estados e a fragilidade bancária eram inevitáveis perante uma supervisão ineficaz.

A investigação do portal The Intercept revela que muitas instituições financeiras estão a arriscar-se mais uma vez, da mesma forma que aconteceu há mais de uma década. Tudo isto por causa de empréstimos semelhantes que podem levar a um desastre parecido.

Um analista descobriu esquemas de contabilidade numa escala surpreendente no mercado imobiliário comercial, de forma semelhante aos liar loans’ — “empréstimos mentirosos” — concedidos em meados dos anos 2000 para imóveis residenciais.

Como é que estes empréstimos funcionavam? Muitas vezes, sem informar os próprios mutuários, as empresas de empréstimos alegavam que a pessoa ganhava, por exemplo, 500 mil dólares por ano, permitindo que a pessoa pedisse dinheiro suficiente para comprar uma casa que não poderia pagar.

Assim, os bancos aceitavam os empréstimo, que na realidade nunca poderiam ser pagos com o rendimento real da pessoa. Os títulos eram depois vendidos a investidores como fundos de pensão, permanecendo valiosos enquanto os preços das casas aumentavam. Quando os preços pararam de subir, a bolha imobiliária rebentou.

Um recente estudo apoia a sua conclusão, descobrindo que bancos como Goldman Sachs e Citigroup têm erroneamente relatado dados de rendimento inflacionados que comprometem a integridade dos valores imobiliários resultantes.

O analista identificou ainda esquemas financeiros complexos de uma instituição financeira, que emite empréstimos e administra um fundo imobiliário, que pode ajudar um dos seus principais inquilinos — a cadeia de lojas Dollar General — a florescer e devastar os revendedores mais pequenos.

Desta vez, a questão não é uma bolha no mercado imobiliário, mas uma aparente inflação generalizada do valor dos negócios comerciais, nos quais os empréstimos são baseados.

https://zap.aeiou.pt/esquemas-wall-street-voltar-a-acontecer-396624

 

Júri declara ex-polícia Derek Chauvin culpado da morte de George Floyd !

Os jurados do julgamento do ex-agente da polícia acusado do homicídio do afro-americano George Floyd chegaram a acordo sobre o veredito esta terça-feira. Derek Chauvin foi considerado culpado.

A decisão dos jurados, reunidos desde segunda-feira num tribunal da cidade de Minneapolis para deliberação, foi conhecida na noite desta terça-feira. De acordo com a cadeia televisiva CNN, Derek Chauvin foi considerado culpado da morte de George Floyd.

Os 12 jurados consideraram o ex-polícia, de 45 anos, culpado dos três crimes de que estava acusado: homicídio involuntário em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio por negligência.

Segundo a cadeia norte-americana, o crime de homicídio involuntário em segundo grau pode dar uma pena de prisão até 40 anos. A pena máxima para homicídio em terceiro grau é não superior a 25 anos. E, por fim, a pena máxima para homicídio por negligência é de 10 anos e/ou uma multa de 20 mil dólares (cerca de 16 mil euros).

A CNN adianta ainda que os procuradores propuseram revogar a fiança do ex-polícia, com o juiz Peter Cahill a dar seguimento favorável à proposta. Chauvin saiu do tribunal algemado e o magistrado disse que haverá uma sentença “daqui a oito semanas”.

Depois de ler os veredictos, Cahill agradeceu aos jurados. “Tenho de vos agradecer em nome do povo do estado do Minnesota não só pelo vosso serviço, mas também pelo serviço pesado”, disse o juiz antes de sair da sala de audiências.

Nas ruas de Minneapolis, muitas pessoas festejam a decisão do júri, gritando palavras como “justiça” e “black lives matter”.

Depois de conhecida a decisão do júri, o advogado Ben Crump e a família de Floyd divulgaram um comunicado no qual afirmam que o “veredito de hoje vai muito além desta cidade e tem implicações significativas para o país e até mesmo para o mundo”.

Esta tarde, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já tinha afirmado que as provas no julgamento eram “esmagadoras” e que estava a rezar para que o veredito fosse “justo”.

As autoridades norte-americanas já estavam preparadas para vários dias de manifestações por todo o país, depois de conhecida a sentença do ex-agente, e numa altura em que também têm havido protestos devido à morte de outro afro-americano às mãos da polícia.

Daunte Wright, de 20 anos, foi morto a tiro em Brooklyn Center, também no Minnesota, depois de ter sido intercetado pela polícia porque não tinha alguns documentos em ordem. O chefe da polícia local, que entretanto se demitiu, disse que a agente confundiu a arma de serviço com um taser.

Chauvin, com quase 20 anos de serviço, asfixiou Floyd, de 40 anos, até à morte, colocando um joelho sobre o pescoço do cidadão afro-americano durante quase nove minutos, numa detenção em Minneapolis, em maio de 2020.

O homicídio despoletou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. A frase “não consigo respirar” relembrou também a morte de Eric Garner, em 2014, em Nova Iorque. Este afro-americano repetiu estas mesmas palavras 11 vezes após ser detido e antes de morrer.

https://zap.aeiou.pt/juri-declara-derek-chauvin-culpado-morte-george-floyd-396727

 

Regime sírio acusado de crimes contra a humanidade na Suécia !

Quatro organizações não-governamentais apresentaram uma queixa junto da polícia da Suécia contra altos responsáveis do regime sírio por crimes contra a humanidade pelos ataques com armas químicas na Síria, em 2013 e 2017.


A queixa foi interposta por um grupo de refugiados sírios na Suécia e pelas organizações Civil Rights Defenders, Syrian Center for Media and Freedom of Expression (SCM), Syrian Archive e Open Society Justice Initiative, avançou esta terça-feira agência Lusa.

Além dos testemunhos das vítimas, a denúncia incluiu centenas de elementos de prova documental, incluindo fotografias e filmes, sobre o tipo de armamento utilizado e referenciando os alegados responsáveis pelos ataques com armas químicas contra Al Ghouta (2013 e Khan Sheikhoun (2017), na Síria.

“Nos 10 anos que passaram após os primeiros atos de repressão contra manifestantes democratas da Síria, o governo usou armas químicas de forma estratégica como arma para atingir a população civil em áreas controladas pela oposição e para suprimir qualquer tipo de resistência”, assinalou Aida Samani, advogada da ONG Civil Rights Defenders.

Os queixosos consideram que as autoridades suecas podem investigar e perseguir os crimes internacionais cometidos em território estrangeiro apelando ao princípio da jurisdição universal.

Outras queixas semelhantes já foram apresentadas na Alemanha em outubro de 2020 e em França no passado mês de março, recordam as organizações com base na Suécia instando as autoridades de Estocolmo a colaborarem com os homólogos alemães e franceses para que possa ocorrer uma eventual ordem de prisão contra membros do regime de Damasco.

A Alemanha aplicou, pela primeira vez no passado mês de fevereiro, o princípio da Justiça Universal por crimes contra a humanidade ocorridos na Síria e condenou por cumplicidade em atos de tortura um ex-agente dos serviços secretos do presidente Bashar Al Assad.

Eyad Alghareib, de 44 anos, ex-membro dos serviços secretos militares da Síria e que pediu asilo na Alemanha, foi condenado a quatro anos e meio de prisão por um tribunal de Koblenz.

https://zap.aeiou.pt/regime-sirio-crimes-humanidade-suecia-396616

 

Cheias em Luanda fazem 14 mortos e mais de 8 mil desalojados !

As chuvas torrenciais que esta segunda-feira provocaram o caos em Luanda, deixaram 14 mortos e mais de oito mil pessoas desalojadas, segundo dados transmitidos esta noite pelo porta-voz do serviço de protecção civil e bombeiros.


Faustino Miguens, que falava ao canal angolano TV Zimbo após uma reunião de regência da comissão provincial de protecção civil, coordenada pela governadora de Luanda, Joana Lina, indicou que 14 pessoas morreram devido às chuvas e mais de 1600 casas ficaram inundadas.

No município de Luanda, foram registados cinco mortos, enquanto nos municípios do Cazenga três pessoas morreram, no Cacuaco outras duas e igual número em Viana e Kilamba Kiaxi, que morreram em consequência de eletrocussão e desabamento de paredes, enquanto uma criança de um ano e a sua mãe foram arrastada pelas águas. Há também a registar dois feridos e 1.617 casas inundadas, num total de 8.165 pessoas afetadas.

O mesmo responsável acrescentou que 16 residências desabaram, 15 arvores caíram, um posto de iluminação pública tombou sobre uma viatura e houve um incêndio numa cabine elétrica, bem como a destruição de uma ponte um “aumento substancial” do volume de água nas bacias de retenção de águas pluviais que transbordaram para a via publica e casas adjacentes.

Além das vítimas e dos danos materiais ainda por calcular, a chuva dificultou a circulação e impediu os transportes públicos de transitar em algumas zonas.

Faustino Miguéns adiantou que as pessoas afetadas vão receber apoio por parte das administrações municipais, salientando que a prioridade é acudir a essas pessoas.

Até ao dia 21 de abril, os serviços de meteorologia continuam a prever chuva intensa e trovoadas.

Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, adiantou à TSF não ter até ao momento notícia de portugueses afetados pelas cheias.

“Já trouxe consequências bastante graves, sobretudo para as zonas da periferia de Luanda, onde as construções são precárias, as linhas de água normalmente estão cortadas por construções anárquicas e há também muito lixo acumulado que impede a circulação das águas fluviais”, disse Paulo Gomes, jornalista da Rádio Mais, em Luanda, à TSF.

https://zap.aeiou.pt/cheias-em-luanda-fazem-14-mortos-396497

 

Vanuatu em alerta depois de um corpo com covid-19 ter dado à costa !

Vanuatu proibiu viagens de e para a sua principal ilha três dias depois de ter dado à costa um corpo de um pescador filipino, que testou positivo à covid-19.

De acordo com a Radio New Zealand, citada pela cadeia televisiva CNN, o corpo, que pertence a um pescador de nacionalidade filipina, foi descoberto a 11 de abril numa praia, que fica perto do principal cais da capital, Porto Vila, na ilha de Efate.

Nesse dia, um navio com bandeira do Reino Unido tinha percebido que um membro da sua tripulação não estava a bordo quando saiu desse porto. As autoridades portuárias pediram-lhe que voltasse e foi iniciada uma operação de busca e salvamento.

Depois de o corpo ter sido encontrado na praia, as autoridades detiveram o barco. O corpo foi levado para uma morgue e, posteriormente, testou positivo à covid-19, segundo a RNZ.

Tal como recorda a CNN, a maioria das nações insulares remotas no sul do Pacífico relatou poucos casos de infeção pelo novo coronavírus e Vanuatu não é exceção. O país, que tem cerca de 300 mil habitantes, relatou apenas três casos de covid-19 até agora, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Segundo o primeiro-ministro de Vanuatu, Bob Loughman, a proibição de viagens de e para a principal ilha está em vigor enquanto as autoridades fazem o rastreamento de contactos. Além disso, 16 pessoas foram colocadas em quarentena, sendo a maioria polícias que estiveram no local onde o corpo foi encontrado.

https://zap.aeiou.pt/vanuatu-alerta-corpo-covid-19-costa-396408

 

Em plena crise política, o país mais pobre das Américas ainda não recebeu nenhuma vacina !

Numa altura em que a maior parte dos países já têm o processo de vacinação a decorrer, o governo do Haiti ainda não garantiu uma única dose da vacina contra o coronavírus.


O país mais pobre das Américas, o Haiti, é elegível para receber vacinas gratuitas da iniciativa COVAX, um programa apoiado pela Organização Mundial da Saúde para fornecer vacinas para os países mais pobres.

Contudo, o governo demorou demasiado tempo a cumprir algumas das etapas legais e burocráticas que a COVAX exige, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), colocando assim em dúvida em que altura o país irá receber a primeira remessa das 756 mil doses da vacina AstraZeneca, que eram esperadas até ao final de maio.

Ainda assim, a COVAX planeia entregar doses suficientes para vacinar 20% dos 11,3 milhões de haitianos até o final deste ano, referiu Tristan Rousset, porta-voz da OPAS em Porto Príncipe.

O Haiti é um dos 10 países da América Latina que vai receber as vacinas COVAX gratuitamente, mas neste momento está um passo atrás, uma vez que os outros nove já receberam as doses iniciais, de acordo com a OPAS.

Segundo a VICE, para receber as vacinas, os países devem apresentar planos detalhados de vacinação para mostrar que são capazes de as começar a distribuir de forma eficaz, porém a conjuntura política e social do Haiti não tem facilitado este processo.

A pandemia de covid-19 está a atingir o país, ao mesmo tempo em que vão acontecendo vários protestos contra o presidente Jovenel Moïse.

Depois de novas manifestações ao longo da semana, o primeiro-ministro Joseph Jouthe renunciou, sem dar justificações, após apenas um ano em funções. Jouthe é o quinto primeiro-ministro a renunciar durante a administração de Moïse.

Perante a agitação política, as eleições prometidas podem atrasar a implementação de um plano de vacinação ainda em 2021. Além disso, há ainda o problema do Haiti ser particularmente vulnerável à temporada de furacões, que começa no dia 1 de junho, e que também pode prejudicar a distribuição da vacina.

Quase 80% da população do país vive com menos de 5,50 dólares por dia, de acordo com o Banco Mundial. A representante das Nações Unidas no Haiti, Helen Meagher La Lime, alertou em fevereiro que cerca de 4,4 milhões de pessoas irão precisar de ajuda humanitária ainda este ano, à medida que a insegurança alimentar aumenta.

Relativamente à pandemia, o Haiti registou cerca de 12.855 casos de covid-19 e apenas 251 mortes, de acordo com dados do Centro de Pesquisa Coronavírus da Universidade Johns Hopkins. No entanto, é de frisar que, com o fraco sistema de saúde do país, é difícil avaliar até que ponto estes números correspondem à realidade.

Grande parte da população também se carateriza por ser cética em relação à doença, e rejeitam que o novo coronavírus seja tão perigoso quanto as autoridades afirmam ser, informou a AP.

Após um ano de pandemia, o governo está a fazer muito pouco para interromper as atividades que poderiam aclamar a transmissão do vírus.

Um exemplo disso é o facto de, em fevereiro, o Haiti ter dado início a uma celebração de carnaval com a duração de três dias na cidade costeira de Port-de-Paix.

https://zap.aeiou.pt/pais-mais-pobre-nenhuma-vacina-395880

 

Crise climática “implacável” intensificou-se em 2020, diz relatório da ONU !

Houve uma intensificação “implacável” da crise climática em 2020, com a queda temporária nas emissões de carbono devido ao confinamento a ter um impacto pouco significativo nas concentrações de gases de efeito de estufa, revelou a Organização Meteorológica Mundial da Organização das Nações Unidas (OMM).


Segundo o relatório da OMM, citado esta segunda-feira pelo Guardian, apesar dessa queda temporária nas emissões, a pandemia de coronavírus acelerou os impactos negativos do aquecimento global para milhões de pessoas.

O ano de 2020 empatou com 2016 e 2019 ao nível de temperaturas mais altas alguma vez registadas, apesar do efeito de resfriamento causado pelo fenómeno natural cíclico designado por “La Niña”. Sem isso, 2020 provavelmente teria sido o ano mais quente até à data, tendo a década de 2011-20 sido a mais quente que se tem registo.

“Todas as informações importantes sobre clima e impactos neste relatório destacam as mudanças climáticas implacáveis e contínuas, uma ocorrência e intensificação cada vez maior de eventos extremos e perdas e danos graves que afetam pessoas, sociedades e economias”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.

“Este é o ano de ação”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, sublinhando: “O clima está a mudar e os impactos já custam caro para as pessoas e para o planeta. Os países precisam apresentar, bem antes da [Cúpula da ONU sobre o Clima] Cop26, planos ambiciosos para reduzir as emissões globais em 45% até 2030”.

O relatório mostrou igualmente que, em 2020, 80% dos oceanos – que absorvem 90% do calor resultante das atividades humanas – experimentaram pelo menos uma onda de calor marinha. Além disso, o gelo no Ártico atingiu o segundo mínimo mais baixo, enquanto toneladas foram perdidas na Groenlândia e na Antártica, elevando o nível do mar.

Cheias atingiram a África e a Ásia, ajudando a desencadear uma praga de gafanhotos no Chifre da África e a seca extrema afetou a América do Sul, com perdas agrícolas no Brasil, na Argentina, no Uruguai e no Paraguai, ao mesmo passo que os Estados Unidos EUA registavam os maiores incêndios florestais no país.

O relatório indicou ainda que a Austrália atingiu recordes na temperatura, com a capital Sidney a atingir os 48,9° C. O documento referiu ainda o ciclone Amphan, que atingiu a Índia e Bangladesh e foi o mais caro já registado para o norte do Oceano Índico, e o tufão Goni – um dos mais intensos a atingir a terra -, que cruzou as Filipinas.

https://zap.aeiou.pt/crise-climatica-implacavel-intensificou-2020-onu-396416

 

Governo do Cambodja acusado de usar covid-19 para estabelecer uma “ditadura totalitária” !

Uma nova lei estabelecida no Cambodja define que quem violar as regras para controle da pandemia de covid-19 pode apanhar até 20 anos de prisão, medida que coloca o país “em direção a uma ditadura totalitária”, referem grupos de direitos humanos.


Segundo avançou esta segunda-feira o Guardian, o primeiro-ministro Hun Sen alertou que o Cambodja está “à beira da morte”, impondo na quinta-feira um confinamento de duas semanas em Phnom Penh para tentar controlar a disseminação do vírus.

A nova lei estabelece multas até 5.000 dólares (cerca de 4.200 euros) e penas de prisão, permitindo ao governo proibir ou restringir reuniões ou manifestações indefinidamente.

“Para o povo cambodjano, a pandemia de covid-19 não foi apenas uma tragédia económica e de saúde pública, mas também um desastre [a nível dos] direitos humanos, devido a um governo determinado a mover o país, passo por passo, em direção à ditadura totalitária”, disse Phil Robertson, diretor da divisão da Ásia da Human Rights Watch.

A diretora-executiva do Cambodian Center for Human Rights, Sopheap Chak, disse que a nova lei, apresentada em março, necessita de transparência, usa “terminologia vaga e ampla” e não tem supervisão.

“Os crimes mal definidos na lei abrem a porta para a interpretação subjetiva e a aplicação arbitrária, e as sanções criminais desproporcionais que acarretam representam uma ameaça para as vozes críticas e dissidentes no Cambodja, contra os quais a estrutura legislativa repressiva tem sido frequentemente usada nos últimos anos”, lamentou.

Um surto no final de fevereiro levou o país a contar com 5.480 em dois meses e 38 mortes, com as autoridades a barricar áreas em Phnom Penh para evitar que as pessoas circulassem e a criar postos de controle entre as zonas bloqueadas.

Um grupo de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) escreveu ao primeiro-ministro solicitando uma revisão da legislação, expressando “séria preocupação” com as medidas, que na sua opinião comprometem os direitos humanos fundamentais, incluindo a liberdade de movimento, reunião pacífica e o direito ao trabalho.

Pelo menos quatro pessoas foram detidas desde que a lei entrou em vigor e várias outras foram enviadas para quarentena, disseram os especialistas. Phil Robertson indicou que dezenas de pessoas foram presas e mantidas em prisão preventiva por criticar a resposta do governo à covid-19.

Em comunicado, o senado afirmou que a lei visa proteger a saúde pública e mitigar o impacto socioeconómico da pandemia. “A lei demonstra a vontade do Governo em assumir maior responsabilidade pela proteção das vidas das pessoas, segurança e ordem pública, visto que o país enfrenta a ameaça da covid-19 e de outras doenças contagiosas”, referiu.

Porém, para Rhona Smith, relatora da ONU para o Cambodja, a lei “é desnecessariamente punitiva” e “a maioria das pessoas não será capaz de pagar as multas”. As prisões no país “estão sobrelotadas. O Governo está ciente, mas se começarem a prender pessoas por violações às [regras] da covid-19, isso aumentará a sobrelotação e as preocupações sobre uma potencial disseminação” do vírus nesses locais, acrescentou.

Os especialistas da ONU temem ainda que o uso dos dados pessoais impeça as pessoas de fazer o teste ou de vacinar. Desde 03 de abril, a administração da cidade de Phnom Penh publicou detalhes privados de 976 pessoas com teste positivo para o vírus, incluindo nome, idade, local de trabalho e endereço. O mesmo tem acontecido noutras regiões do país.

“A divulgação pública de dados pessoais, incluindo nomes de pessoas que contraíram o vírus, é uma violação deplorável do direito à privacidade e pode levar à discriminação e ao estigma”, disseram os especialistas.

Já Phil Robertson frisou: “A lei está de acordo com a abordagem contínua de Hun Sen em usar a crise da covid-19 para aumentar a autoridade e controle sob o Cambodja”.

https://zap.aeiou.pt/cambodja-covid-criar-ditadura-totalitaria-396368

 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

A Lua de Sangue de 26 de Maio de 2021, seria mais um Sinal que o Fim dos Tempos aproxima-se ?

Fonte da Imagem: wallpapercave.com 

Ao longo da história cada vez que nosso satélite é coberto pela sombra da Terra a humanidade não olhou para ele com espanto, mas sim como um sinal de morte iminente. Culturas e religiões antigas em todo o mundo tentaram explicar a existência de eclipses solares e lunares. Muitas dessas histórias apresentavam Deuses, Demônios e até criaturas míticas que ameaçavam devorar o Sol ou a Lua. As pessoas oraram, faziam ofertas e sacrifícios para afastar possíveis destruidores da humanidade.
Por exemplo os incas acreditavam que a cor vermelha profunda vista durante uma lua de sangue era causada por um jaguar que atacou e comeu a lua. Eles acreditavam que o jaguar poderia então voltar sua atenção para a Terra de modo que as pessoas gritariam, agitariam suas lanças e faziam seus cães latir e uivar na esperança de fazer barulho suficiente para afastar o jaguar. 

Dada sua capacidade de prever eventos celestiais o povo da antiga Mesopotâmia via as coisas de maneira diferente. Eles assistiram aos eclipses lunares como um ataque direto ao Rei. Eles iriam até mesmo contratar um doppelgänger geralmente um membro da sociedade considerado dispensável para substituir o rei durante um eclipse. Assim que o eclipse passasse, o verdadeiro rei voltaria e o duplo nunca mais ser visto. Porém há quem assegure que algumas luas de sangue são sinais proféticos como a que acontecerá no dia 26 de maio.

Um sinal profético?

26 de maio marcará o início da maior Lua de sangue do ano e o raro espetáculo de um eclipse lunar total encontrando uma "super lua de sangue " será vista no céu . De acordo com lendas antigas a lua de sangue é a precursora da chegada do Deus de sangue. O Deus do sangue, o universo, o Deus mais poderoso em qualquer espaço é o porta-voz da destruição. Segundo a lenda, a chegada do Deus do sangue representa o fim de uma civilização. Até a própria Bíblia diz que a lua vermelha marcará o fim do Mundo.

“Eu vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo e houve um grande terremoto e o sol se tornou negro como um saco feito de cerdas e a lua inteira tornou-se como sangue e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como o figo árvore deixa cair seus figos verdes quando sacudida por um vento forte. E o céu desapareceu como um pergaminho que se enrola e todas as montanhas e ilhas foram removidas do seu lugar ”, Apocalipse 6: 12-14.
No entanto o que é realmente preocupante é que escritórios meteorológicos ao redor do mundo e astrônomos importantes disseram que 26 de maio marcará o início da maior Lua de sangue do ano e o raro espetáculo de um eclipse lunar total que encontra uma "super lua de sangue" pode ser visto em nossos céus.

O que é uma lua de sangue

Quando o sol a terra e a lua formam uma linha reta durante um eclipse lunar total a lua de sangue aparece. Isso significa que a lua inteira entra na sombra da terra sem luz solar direta porque a atmosfera absorve toda a luz roxa, azul, verde e amarela, deixando apenas a luz vermelha para penetrar e refratar a superfície da lua para formá-la. A lua vermelha escura formará o "eclipse lunar total" .

E em 26 de maio, um eclipse lunar total coincide com o perigeu lunar a maior lua cheia deste ano a lua cheia aparecerá maior e mais brilhante. Nesse momento, a cor da lua será vermelha-sangue razão pela qual é chamada de "Super lua de sangue".

Um Eclipse Lunar Total e uma Super Lua de Sangue

O eclipse lunar total pode ser visto na Oceania, América do Norte, América do Sul e Leste Asiático. A Nova Zelândia verá todo o eclipse lunar. Desde os tempos antigos nas religiões e no folclore de todo o Mundo, a "lua de sangue" é considerada um mau presságio simbolizando o mal e o desastre. Nas profecias do apocalipse a lua de sangue anuncia o dia do juízo final e também prevê eventos importantes.

Na Europa antiga as pessoas pensavam que o aparecimento da lua de sangue coincidia com a presença de vampiros e lobisomens e anunciava o despertar da magia negra demônios acessavam nossa realidade e o mundo cairia em um grande desastre. Os maias também acreditavam que quando o mal descia sobre o Mundo primeiro engolia a lua e a lua ficaria vermelha naquele momento. Então eles começaram a realizar rituais especiais para afastar o mal . Também há registros de luas de sangue em outras partes do Mundo.
Quatro luas de sangue em uma fileira

Tendo explicado os mitos e lendas da Lua de Sangue o que é mais alarmante é a “série de quatro luas de sangue”  o que significa que uma lua de sangue aparecerá em 4 meses dentro de um período de dois anos. É um fenômeno astronômico no qual 4 eclipses lunares totais ocorrem regularmente a cada 6 meses. As "quatro luas de sangue" são bastante raras na história tendo aparecido apenas quatro vezes nos últimos 500 anos. Cada vez que ocorrem grandes eventos que acontecem no Mundo ou a frequência dos desastres aumenta dramaticamente.

De acordo com a NASA as próximas "quatro luas de sangue consecutivas" aparecerão em 2032 e 2033 . Estamos testemunhando tempos estranhos em que uma pandemia está devastando nossas vidas e desastres naturais se tornaram comuns quase todos os dias. Até agora ninguém nos ofereceu uma explicação lógica e racional para tantos eventos catastróficos, então talvez tudo tenha a ver com sinais proféticos.
 
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Os milionários estão a fugir de Nova Iorque !

A cidade de Nova Iorque está a preparar-se para enfrentar para um êxodo dos seus residentes mais ricos após as autoridades terem aprovado um orçamento que fará com que paguem a maior taxa de impostos dos Estados Unidos.


A nova taxa, que deverá ser carimbada em breve pelo governador de Nova Iorque Andrew Cuomo, os residentes mais ricos da cidade poderiam pagar até 14,8% de imposto – um imposto federal, estadual e municipal combinado que poderia chegar a 52%.

De acordo com o The Telegraph, a mudança faz com que o estado ultrapasse a Califórnia, que atualmente tem a maior taxa de imposto combinada para os residentes ricos dos Estados Unidos e de grande parte da Europa.

Os líderes empresariais e CEOs alertaram esta semana que o aumento provavelmente sairá pela culatra, uma vez que afasta as pessoas e empresas das quais a cidade depende para a sua receita.

Francis Suarez, governador de Miami, na Flórida, que não tributa a imposto pessoal e tem uma das taxas corporativas mais baixas do país, disse esta semana que algumas das maiores empresas de Nova Iorque entraram em contacto com a sua cidade.

“Não posso dar nomes, mas se quer saber se estamos a falar com o maior de Nova Iorque, estamos”, disse Suarez. “Claramente, o clima tóxico em Nova York fez com que as empresas olhassem para Miami como um lugar atraente para expansão e relocação de longo prazo.”

Um estudo recente mostrou que pelo menos 20% dos bancos e empresas de serviços financeiros pensaram em realocar trabalhadores para outros locais fora de Nova Iorque. Dezenas já o fizeram.

Grande parte de Wall Street tornou-se uma cidade fantasma, numa altura em que restaurantes e lojas sofisticadas em Midtown Manhattan ainda estão fechados e provavelmente não voltarão a abrir.

Os “5% mais ricos” de Nova Iorque atualmente contribuem com 60% da receita da cidade e “menos de 2.000 dos mais ricos respondem por mais de um sexto das receitas fiscais”, relata o The Times.

No entanto, muitos deles fugiram no início da pandemia. Segundo a CNBC, muitos dos “executivos que fugiram da cidade para a Flórida temporariamente devido ao confinamento da pandemia de coronavírus estão a considerar a realocação permanente”.

Nova Iorque foi o estado que mais perdeu população nos Estados Unidos no ano passado, de acordo com dados do Census Bureau. Mais de 300 mil famílias da cidade preencheram formulários de mudança de morada, resultando no maior declínio nas receitas de impostos sobre a propriedade em quase 25 anos. Alguns voltaram, mas muitos não.

Senadores republicanos locais protestaram contra o orçamento, dizendo que o nível “insustentável” de tributação também poderia afastar os jovens nova-iorquinos e as oportunidades do estado.

Enquanto isso, norte-americanos ricos em todo o país estão a enfentar a ameaça de aumento da taxa de impostos corporativos federais sob a administração do Presidente Joe Biden.

Biden declarou que quer aumentar a taxa do imposto corporativo para 28%, bem como aumentar os impostos sobre aqueles que ganham mais de 400 mil dólares para pagar o seu plano de infraestrutura de três biliões de dólares, dizendo que é hora de empresas como a Amazon para pagar a sua “parte justa”.

https://zap.aeiou.pt/os-milionarios-estao-a-fugir-de-nova-iorque-395178

 

Químicos encontrados na comida e no ar ameaçam a fertilidade dos homens !

Em apenas algumas gerações, a contagem de espermatozoides humanos pode diminuir para níveis abaixo daqueles considerados adequados para a fertilidade.


Esta é a afirmação alarmante feita no novo livro da epidemiologista Shanna Swan, “Countdown”, que reúne uma série de evidências para mostrar que a contagem de esperma dos homens ocidentais caiu mais de 50% em menos de 40 anos.

Isto significa que os homens que leem este artigo terão, em média, metade da contagem de espermatozoides dos seus avós. E, se os dados forem extrapolados para a sua conclusão lógica, os homens poderão ter pouca ou nenhuma capacidade reprodutiva de 2060 em diante.

Estas são afirmações chocantes, mas são apoiadas por um crescente corpo de evidências que está a encontrar anormalidades reprodutivas e declínio da fertilidade em humanos e animais selvagens em todo o mundo.

É difícil dizer se estas tendências vão continuar — ou se, se continuarem, podem levar à nossa extinção. Mas é claro que uma das principais causas desses problemas — os produtos químicos com que estamos cercados na nossa vida quotidiana — requer uma melhor regulamentação a fim de proteger as nossas capacidades reprodutivas e as das criaturas com as quais compartilhamos o nosso ambiente.

Contagem de espermatozoides em declínio

Estudos que revelam contagens de espermatozoides em declínio em humanos não são novos. Essas questões receberam atenção global pela primeira vez na década de 1990, embora os críticos apontassem para discrepâncias na forma como as contagens de espermatozoides eram registadas para minimizar os resultados.

Então, em 2017, um estudo mais robusto que contabilizou essas discrepâncias revelou que a contagem de espermatozoides dos homens ocidentais diminuiu em 50%-60% entre 1973 e 2011, caindo em média 1%-2% por ano.

Quanto mais baixa a contagem de espermatozoides de um homem, menor a probabilidade de conceber um filho através de relações sexuais. O estudo de 2017 adverte que os nossos netos podem possuir contagens de espermatozoides abaixo do nível considerado adequado para uma conceção bem-sucedida — provavelmente forçará “a maioria dos casais” a usar métodos de reprodução assistida até 2045, de acordo com Swan.

Igualmente alarmante é um aumento na taxa de abortos espontâneos e anormalidades de desenvolvimento em humanos, como desenvolvimento de pénis pequeno, intersexualidade e testículos não descendentes — associados ao declínio da contagem de espermatozoides.

Muitos fatores podem explicar estas tendências. Afinal, os estilos de vida mudaram drasticamente desde 1973, incluindo mudanças na dieta, exercício, níveis de obesidade e ingestão de álcool.

Mas, nos últimos anos, os investigadores identificaram o estágio fetal do desenvolvimento humano, antes que quaisquer fatores do estilo de vida entrem em jogo, como um momento decisivo para a saúde reprodutiva dos homens.

Durante a “janela de programação” para a masculinização fetal — quando o feto desenvolve características masculinas — foi demonstrado que as interrupções na sinalização hormonal têm um impacto duradouro nas capacidades reprodutivas masculinas até à idade adulta.

Esta interferência hormonal é causada por químicos nos nossos produtos de uso diário, que têm a capacidade de agir como as nossas hormonas ou de impedir que funcionem adequadamente em estágios-chave do nosso desenvolvimento.

Chamamos a isso de “produtos químicos desreguladores endócrinos” (EDCs, em inglês) e estamos expostos a eles através do que comemos e bebemos, do ar que respiramos e dos produtos que colocamos na pele.

Exposição aos EDCs

Os EDCs são passados ao feto pela mãe, cuja exposição aos produtos químicos durante a gravidez determinará o grau em que o feto sofre interferência hormonal. Isto significa que os dados atuais de contagem de espermatozoides não importam ao ambiente químico de hoje, mas ao ambiente de quando aqueles homens ainda estavam no útero. Esse ambiente está, sem dúvida, a tornar-se mais poluído.

Não é apenas um produto químico específico a causar a desregulação. Diferentes tipos de produtos químicos do dia-a-dia — encontrados em tudo, desde líquido da loiça a pesticidas, aditivos e plásticos — podem atrapalhar o funcionamento normal das nossas hormonas.

Alguns, como os da pílula contracetiva, foram projetados especificamente para afetar as hormonas, mas agora são encontrados em todo o meio ambiente.

https://zap.aeiou.pt/quimicos-ameacam-fertilidade-homens-395173

 

França cria delito de “ecocídio” para punir poluição ambiental !

A lei resulta de uma recomendação da Convenção de Cidadãos pelo Clima e visa penalizar casos de poluição ambiental com crime específico.


A câmara baixa francesa aprovou, este sábado, a criação do delito de “ecocídio” para casos de poluição ambiental praticados forma intencional, no âmbito de uma lei sobre o clima que será votada a 4 de maio.

A ministra francesa da Transição Ecológica, Bárbara Pompili, saudou esta “lei que vai tocar o quotidiano de todos os cidadãos”, na sequência de uma proposta dos membros da Convenção dos Cidadãos pelo Clima (CCC) que estão na origem do projeto.

A esquerda considera a figura de delito insuficiente, já que pretendia que ficasse consagrado a definição de “crime de ecocídio”, enquanto a direita levanta dúvidas sobre “incerteza jurídica” desta medida, noticiou a agência AFP.

A lei resulta de uma recomendação da Convenção de Cidadãos pelo Clima, grupo de cerca de uma centena de personalidades criado pelo Governo para debater as questões ligadas ao meio ambiente e propor medidas concretas.

Os membros deste órgão, criado pelo Presidente Emmanuel Macron como forma de incentivar a participação dos cidadãos nas políticas das alterações climáticas, apresentaram suas propostas em junho de 2020.

Na sequência destas propostas, o Governo francês avançou com uma série de projetos de lei, de decretos e outras iniciativas de caráter europeu.

O principal objetivo é reduzir até 2030 as emissões de gases que provocam o aquecimento do clima em, pelo menos, 40% em relação a 1990, através de medidas e regras de justiça social.

https://zap.aeiou.pt/franca-cria-delito-de-ecocidio-396070

 

 

domingo, 18 de abril de 2021

Impacto de asteroide pode desencadear “crise de refugiados” !

Impacto de asteroide pode desencadear "crise de refugiados"

Uma “enorme crise de refugiados” desencadeada por um impacto de asteroide iminente pode levar europeus e americanos a lutar para se mudarem para a Ásia, Oriente Médio e Pacífico.

Especialistas espaciais se reunirão este mês para elaborar um plano para determinar se um asteroide algum dia colidir com a Terra, com especialistas alertando que não é apenas o impacto inicial que precisamos nos preparar, mas uma série de crises de direitos humanos que podem ocorrer.

A próxima Conferência de Defesa Planetária (Planetary Defense Conference), que será realizada em Viena de 26 a 30 de abril, verá especialistas espaciais lutando para decidir o que fazer caso um corpo estranho chegue perto o suficiente para representar um perigo para a Terra.

O Cenário de Impacto Hipotético de Asteroide 2021 PDC é um exercício que constituirá uma parte fundamental da conferência.

No início, a probabilidade do Asteroide 2021 PDC realmente colidir com nosso planeta é de apenas 1 em 2500 nesta situação hipotética. No entanto, a simulação diz que depois de uma semana os cientistas têm que pausar suas observações por causa do brilho do céu na Lua cheia. Quando eles voltam a olhar através de seus telescópios, a situação fica muito mais séria à medida que fica claro que o asteroide, cujo tamanho estimado varia entre 35 metros e 700 metros, está vindo direto para nós.

É explicado no cenário:

“Se o asteroide estiver em uma trajetória de impacto, a probabilidade continuará a aumentar, chegando a 30% no final da semana, 70% na próxima semana e 90% na semana seguinte.”

Com o passar do tempo, os cientistas serão capazes de localizar onde o asteroide provavelmente irá impactar a Terra.

O resumo afirma:

“As regiões do globo em risco se estreitarão consideravelmente, primeiro para um corredor cada vez mais estreito envolvendo grande parte da Terra, e então para uma localização específica de ‘pegada na Terra’.

O perigo predominante é uma explosão de ar causando sobrepressões de explosão, possivelmente atingindo níveis insustentáveis. O tamanho da área potencial de dano da explosão pode variar…”

Um dos grupos envolvidos na conferência é a Planetary Society, uma organização que trabalha com a comunidade científica e tomadores de decisão com um objetivo em mente: “Diminuir o risco da Terra ser atingida por um asteroide ou cometa”.

O grupo enfatiza a devastação que tal impacto poderia causar se não estivéssemos preparados – e não apenas os danos imediatos do asteroide, mas os efeitos de longo prazo das várias crises que ele poderia causar.

Eles afirmam:

“Um impacto acima ou sobre uma cidade densamente povoada pode causar milhões de mortes, e um impacto sobre a água pode causar inundações massivas no litoral.

Qualquer grande impacto levaria a danos generalizados, ferimentos e morte, e criaria crises humanitárias e de refugiados sem paralelo em todo o mundo.”

A simulação prevê que o Asteróide 2021 PDC atingirá a Europa, América do Norte e partes da África

Na simulação da conferência, o Asteroid 2021 PDC está previsto para atingir a Europa, América do Norte e partes da África, enquanto grande parte da Ásia, Indonésia e região do Pacífico estão fora da zona de explosão.

Bilhões de pessoas vivem nesta área-alvo e também é o lar de grande parte do “primeiro mundo” – um termo um tanto desatualizado que se refere às nações capitalizadas industrializadas da Europa Ocidental, América do Norte, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

A notícia de um asteroide iminente destinado a eliminar esta parte do mundo e torná-la inabitável no futuro previsível sem dúvida provocaria pânico em massa e tentativas de realocação para a parte “segura” do planeta.

O Dr. Bruce Betts, cientista-chefe da Sociedade Planetária e chefe do programa de defesa planetária, disse ao Daily Star:

“À medida que mais observações ocorrerem, a localização do impacto ficará mais específica do que ‘metade do mundo’, que é o ponto de partida no cenário PDC. Portanto, menos refugiados; mas se o impacto não pudesse ser evitado, ainda assim seria uma enorme crise de refugiados.”

Cidadãos ricos provavelmente teriam poucos problemas para se locomover pelo mundo. A Nova Zelândia já é um buraco popular para bilionários como Peter Thiel, que concedeu a cidadania a muitas controvérsias e supostamente montou um “bunker do juízo final” na nação insular, caso tal desastre um dia acontecesse.

No entanto, a maioria das pessoas não teria os meios para se mudar em particular por conta própria, o que significa que algum tipo de programa de asilo de emergência precisaria ser estabelecido para permitir que as pessoas escapassem.

Isso provavelmente causaria uma enorme pressão sobre os recursos dos países e continentes “seguros”, e não há como dizer que tipo de requisitos eles podem impor aos que precisam entrar.

Seria uma reviravolta irônica na crise de refugiados da última década, na qual as pessoas estão fugindo do conflito e da perseguição no Oriente Médio e em partes da África e tentando se mudar para a Europa.

Danica Remy do B612, outra fundação dedicada a proteger o planeta dos impactos de asteroides, ecoou o ponto da Sociedade Planetária de que o impacto de um asteroide provavelmente seria limitado ao invés de destruir a Terra.

Ela disse:

“É 100% certo que seremos atingidos, mas não temos 100% de certeza quando, então precisamos acelerar a taxa de descoberta de asteroides.

Lembre-se de que a Terra é amplamente coberta por água e não é povoada, portanto, a probabilidade de ser atingido em sua área é baixa.

Mas o fato é que nós, como seres humanos, temos a capacidade de encontrá-los [os asteroides] – a questão é se temos ou não vontade de financiar o trabalho de descoberta.”

Embora seja uma coisa boa o Asteroid 2021 PDC não obliterar simplesmente o planeta inteiro, seu impacto desigual resultaria em mais tensão e desigualdade entre os cidadãos da Terra – mesmo aqueles que não estão em seu caminho de guerra.

https://www.ovnihoje.com/2021/04/18/impacto-de-asteroide-pode-desencadear-crise-de-refugiados/

 

Irão já está a enriquecer urânio a 60% !

O Irão avisou e já está a cumprir. Menos de uma semana depois de ter acusado Israel de um ataque contra a sua principal central nuclear, o país diz estar a enriquecer urânio com uma pureza de 60%, a maior já registada.


De acordo com o Público, o anúncio foi feito por Mohammad Bagher Qalibaf, presidente do Parlamento iraniano, no Twitter. “Tenho orgulho em anunciar que, às 00h40, jovens e piedosos cientistas iranianos conseguiram obter urânio enriquecido a 60%”, escreveu.

A decisão de enriquecer urânio a 60% surge como resposta ao “terrorismo nuclear” de Israel, apesar de o Governo israelita não ter confirmado oficialmente nenhuma operação contra o complexo de Natanz, a sul de Teerão.

Ainda assim, responsáveis dos serviços secretos israelitas e norte-americanos ouvidos sob anonimato pela televisão estatal de Israel e pelo The New York Times apontavam para o envolvimento da Mossad.

Cerca de 48 horas após a explosão, Teerão anunciou que Natanz já estava a funcionar graças a um sistema alternativo. As centrifugadoras afetadas eram todas de tipo “IR-1”, ou seja, menos eficientes, e seriam substituídas pelas novas.

No sábado, pouco antes da quebra de energia, o Presidente Hassan Rohani tinha inaugurado uma nova fábrica de montagem de centrifugadoras capazes de enriquecer urânio mais rapidamente e em maiores quantidades.

“Estamos a produzir cerca de nove gramas de urânio enriquecido a 60% por hora”, disse o chefe da Organização de Energia Atómica do Irão, Ali Akbar Salehi.

No passado domingo, uma explosão atingiu a fábrica de enriquecimento de urânio no complexo nuclear de Natanz. Teerão acusou Israel de sabotagem.

A explosão em Natanz veio abalar as tentativas negociais de Viena no sentido de salvar o acordo internacional sobre a energia nuclear do Irão, firmado em 2015 e criticado desde o primeiro dia pelo primeiro-ministro de Israel.

Para Benjamin Netanyahu, o Irão representa uma ameaça “à existência” do Estado de Israel, acusando Teerão de querer construir secretamente a bomba atómica.

Televisão iraniana identifica alegado responsável

O Público avança, este sábado, que a televisão estatal iraniana identifico o homem que terá estado por trás da explosão que afetou a rede elétrica da principal central de Natanz.

Segundo o diário, o suspeito, Reza Karimi, da cidade de Kashan, já estava no estrangeiro antes do incidente e “estão em marcha os passos necessários para a sua detenção e regresso ao país através dos canais legais”.

Além do nome e de duas imagens do suspeito, de 43 anos, não foram adiantados mais pormenores, nomeadamente sobre como terá tido acesso a uma das instalações mais seguras do país.

A televisão iraniana mostra ainda filas do que diz serem centrifugadoras que já substituíram as danificadas, assegurando que “um grande número” de centrifugadoras cujas atividades de enriquecimento tinham sido interrompidas já voltaram ao funcionamento normal.

https://zap.aeiou.pt/irao-ja-esta-a-enriquecer-uranio-a-60-396020

 

Democratas norte-americanos pedem que Biden negue fundos para a Amazónia devido à atitude de Bolsonaro !

A poucos dias de Joe Biden se encontrar com Jair Bolsonaro, o Presidente norte-americano foi instado pelos senadores a condicionar o apoio à redução da desflorestação na Amazónia.


Democratas do Senado norte-americano enviaram esta sexta-feira uma carta ao Presidente, Joe Biden, a criticar o péssimo histórico ambiental do seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, e instando-o a condicionar qualquer apoio à redução da desflorestação na Amazónia.

A carta foi assinada por mais de uma dúzia de senadores, incluindo Patrick Leahy, presidente do Comité de Apropriações, e Bob Menendez, presidente do Comité de Relações Exteriores.

Este movimento acontece a poucos dias de Biden se encontrar com Bolsonaro e outros líderes numa cimeira do clima organizada pelos Estados Unidos da América (EUA), que foi a principal promessa de campanha para combater de forma mais agressiva as alterações climáticas.

A carta parece destinada a restringir uma oferta ambiental incipiente de Jair Bolsonaro, um cético que era um fiel aliado do ex-presidente Donald Trump, e que tenta agora ser um parceiro de Biden nas questões ecológicas, na esperança de garantir milhares de milhões de dólares em ajuda externa para promover o desenvolvimento sustentável na Amazónia.

Numa carta enviada a Biden na quarta-feira, Bolsonaro foi o próprio a condicionar as metas ambientais do seu país ao recebimento de “recursos anuais significativos”.

No documento, de sete páginas, Jair Bolsonaro comprometeu-se em acabar com a desflorestação ilegal no seu país até 2030 e admitiu a possibilidade de o Brasil antecipar para 2050 o objetivo de longo prazo de alcançar a neutralidade climática, 10 anos antes da data anteriormente assumida.

Os senadores alertam que o fracasso em desacelerar a desflorestação também afetará o apoio à candidatura do Brasil para entrar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), objetivo há muito almejado pelo Bolsonaro.

Os 15 senadores, que também incluem os ex-candidatos à Presidência Bernie Sanders e Elizabeth Warren, disseram apoiar a cooperação entre os Governos dos EUA e do Brasil na Amazónia, mas questionaram a credibilidade de Bolsonaro.

“A retórica e as políticas do Presidente Bolsonaro efetivamente deram luz verde aos perigosos criminosos que operam na Amazónica, permitindo-lhes expandir dramaticamente as suas atividades”, escreveram os senadores na carta obtida pela agência Associated Press, citando reportagens recentes sobre abusos cometidos na região.

Uma parceria EUA-Brasil “só pode ser possível se o Governo de Bolsonaro começar a levar a sério os compromissos climáticos do Brasil – e apenas se proteger, apoiar e envolver de forma significativa os muitos brasileiros que podem ajudar o país a cumpri-los”, acrescentaram os legisladores.

Bolsonaro aliou-se a poderosos interesses do agronegócio, lançou ofensas e calúnias contra ativistas ambientais e irritou-se com os líderes europeus que denunciaram a desflorestação na Amazónica enquanto a destruição da maior floresta tropical do mundo atingiu o seu pior nível desde 2008.

Na campanha, Biden propôs que os países forneçam ao Brasil 20 mil milhões de dólares (16,7 mil milhões de euros) para combater a desflorestação e disse que o país deve sofrer repercussões se falhar esse objetivo. Na época, Bolsonaro classificou os comentários de Biden como “lamentáveis” e “desastrosos”.

As negociações bilaterais com o Brasil sobre meio ambiente começaram em 17 de fevereiro, lideradas pelo enviado especial do clima de Biden, John Kerry. Os dois lados têm realizado reuniões técnicas regulares antes da cimeira do clima de 22 e 23 de abril, que ocorrerá virtualmente devido à pandemia covid-19.

https://zap.aeiou.pt/biden-negue-fundos-amazonia-395962

 

Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, recusa-se a testemunhar em tribunal !

Derek Chauvin, o antigo agente da polícia acusado de ter asfixiado o cidadão afro-americano George Floyd, informou o tribunal de que não vai testemunhar no processo.


Derek Chauvin decidiu que não vai testemunhar. “Invoco hoje o meu direito à Quinta Emenda”, disse o ex-agente, referindo-se ao seu direito contra a auto-incriminação, nos termos da Constituição dos Estados Unidos da América, afirmando que não iria testemunhar no processo contra si próprio.

Perante tal declaração, o juiz Peter Cahill questionou o ex-agente policial: “É esta a sua decisão de não testemunhar?”. De acordo com o Jornal de Notícias, Chauvin respondeu: “É, meritíssimo.”

Derek Chauvin, de 45 anos, é acusado da morte do afro-americano George Floyd, caso que desencadeou uma vaga de protestos antirracismo e contra a brutalidade policial em várias cidades norte-americanas e no mundo no ano passado.

No dia 25 de maio de 2020, o antigo agente policial ficou ajoelhado sobre o pescoço de Floyd durante oito minutos e 46 segundos, asfixiando mortalmente o afro-americano.

Chauvin declara-se inocente e a sua defesa assegura que George Floyd, suspeito de efetuar um pagamento com uma nota falsa de 20 dólares, morreu de uma overdose associada a problemas cardíacos no momento em que a polícia tentava neutralizá-lo.

O julgamento entrou agora na terceira semana. As argumentações finais estão previstas decorrer na segunda-feira e, depois de concluídas, o grupo de jurados selecionado irá retirar-se para deliberar.

O veredicto  é aguardado para o final de abril ou início de maio.

https://zap.aeiou.pt/derek-chauvin-recusa-se-a-testemunhar-395954

 

sábado, 17 de abril de 2021

OMS alerta para crescimento “preocupante” de casos de Covid 19 no mundo !

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou esta sexta-feira para o continuo crescimento de casos de covid-19 no mundo, referindo que o número de novos casos confirmados por semana quase duplicou nos últimos dois meses.


Tedros Adhanom Ghebreyesus disse, em conferência de imprensa, que o número de novos casos “está a aproximar-se da maior taxa de infeção que vimos até agora na pandemia”.

O responsável da OMS disse ainda que alguns países que conseguiram evitar surtos generalizados de Covid-19 estão agora a registar aumentos acentuados, citando a Papua-Nova Guiné como exemplo.

“Até o início deste ano, a Papua-Nova Guiné tinha relatado menos de 900 casos e nove mortes”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, adiantando que agora o país já identificou mais de nove mil casos e 83 mortes, metade das quais no mês passado.

“A Papua-Nova Guiné é um exemplo perfeito de como a vacina é tão importante”, disse o diretor-geral da OMS, acrescentando que a nação insular do Pacífico conta com doações de vacinas da Austrália e da COVAX, apoiada pelas Nações Unidas.

Até o momento, a COVAX já enviou cerca de 40 milhões de vacinas para mais de 100 países, o suficiente para proteger cerca de 0,25% da população mundial.

Pandemia já matou 2,98 milhões de pessoas no mundo

A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 2.987.891 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais.

Mais de 139.008.120 casos de novas infeções foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10h00 TMG (11h00 em Lisboa) desta sexta-feira e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na quinta-feira, 13.646 novas mortes e 809.849 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos relatórios são o Brasil com 3.560 novas mortes, Índia (1.185) e Estados Unidos (974).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 565.289 mortes para 31.495.652 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Em seguida, vêm o Brasil com 365.444 mortes e 13.746.681 casos, o México com 211.213 óbitos (2.295.435 casos), a Índia com 174.308 mortes (14.291.917 casos) e o Reino Unido com 127.191 óbitos (4.380.976 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 264 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (254), Bósnia-Herzegovina (235), Montenegro (225) e Bulgária (214).

A Europa totalizou esta sexta-feira, às 10h00 TMG (11h00 em Lisboa), 1.016.003 mortes em 47.440.536 casos, a América Latina e Caribe 852.118 óbitos (26.812.010 casos), os Estados Unidos e Canadá 588.779 mortes (32.589.214 casos), a Ásia 292.169 óbitos (20.566.289 casos), o Médio Oriente 120.787 mortes (7.161.469 casos), a África 117.015 óbitos (4.397.613 casos) e a Oceania 1.020 mortes (40.992 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em Portugal, morreram 16.933 pessoas dos 829.358 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

https://zap.aeiou.pt/oms-crescimento-preocupante-mundo-395837

 

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